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Técnicas de Escalada
e Deslocamento
em Torres de L.T.´s
com Equipamento
Anti-Queda
Índice
1. Histórico
2. Objetivo
4. Fator de queda
5. Força de impacto
6. Características do equipamento
9. Trabalhos Específicos
10. Bibliografia
1. Histórico
Este tipo de equipamento, devido a sua constituição não permitia que fossem adotados novos
procedimentos quanto a escalada, movimentação e resgate dos eletricistas.
Preocupada com esta situação, e considerando que já estavam aparecendo novos tipos de
equipamentos no mercado, foi criado um grupo de trabalho coordenado pelo Departamento de
Segurança do Trabalho com o intuito de definir um novo padrão de cinto, escalada e
movimentação em torres de L.T.´s.
Este processo teve continuidade após a cisão da empresa, onde a Bandeirante Energia S/A
fez um grande avanço quando implantou um novo modelo de cinturão, tipo pára-quedista, sendo
pioneira na época, onde além de alterar o equipamento de proteção foram modificados os
procedimentos a serem adotados na escalada, movimentação e resgate dos eletricistas.
A filosofia implantada era que a partir deste novo cinturão seria de que em momento algum,
tanto na escalada quanto na movimentação, o homem poderia ficar desamarrado na
estrutura.
Por ser uma nova técnica foram observadas ao longo do tempo quais os problemas que
estavam sendo constatados. Desta forma foram identificados os seguintes:
Com base nestas informações, e considerando o avanço dos materiais, que possibilitaram a
implantação de novos procedimentos, novamente a empresa buscou no mercado, equipamentos
de última tecnologia que permitisse a aplicação de novos métodos visando não só a segurança
como também o aumento da flexibilidade do trabalho.
Foto 1 Piores posições de trabalho; à esquerda cinto antigo e à direita cinto pára-quedista
2. Objetivo
F= m.a
Unid. F = dyn
F= m.a
1 N é a força que, aplicada a um corpo de
Unid. F = unid. m x unid. a massa igual a 1 kg, produz nele uma
aceleração de 1 m/s².
Unid. F = kg x m / S² Quando a força de 1 N atua em uma massa de
1 kg, produz uma aceleração de 1 m/s².
Unid. F = kg x m / S² = Newton
Obs.: A medida de força do sistema MKS é definida como quilograma – força (kgf).
1 kgf = 1 kg x 9,8 m / s²
4. Fator de Queda
O fator de queda é a relação entre queda e comprimento de corda, e pode ser expressa pela
fórmula
F.Q. = 2H / L
Onde:
Para se ter uma idéia o que significam estes valores, o organismo humano suporta um
impacto de no máximo 12 kN.
5. Força de Impacto
A força de impacto depende de três fatores principais: tipo de corda ou sistema de segurança,
fator de queda e peso da pessoa.
Para amenizar a força de impacto deve-se utilizar o talabarte duplo “Y” com absorvedor de
energia.
6. Características do Equipamento
leveza do material, esse modelo com seus acessórios pesa 2,5 kg contra 4,3 kg do modelo
anterior. Antigos incômodos como aperto nas costelas foram sanados usando o ponto central.
É essencial que o usuário ajuste perfeitamente o cinto ao seu corpo, para garantir a correta
distribuição da força de impacto e para minimizar os efeitos da suspensão inerte.
Dispositivo Posicionado por fitas de nylon e fivelas, ao corpo do trabalhador, usado para
sustentá-lo ou evitar sua queda, através de corda ou talabartes presos com mosquetões e malhas
rápidas as argolas a ele fixadas.
6.1.2. Características
6.1.3. Cuidados
Os cintos são fabricados de poliamida que, mesmo sem uso, envelhecem naturalmente.
Os efeitos dos raios ultravioletas são muito nocivos e variam de acordo com a cor das fitas
e a qualidade do tratamento anti-UV aplicado.
Para limitar estes problemas, o cinto deve ser lavado com certa regularidade e
armazenado em local sombreado, fresco e sem contato direto com cimento, que possui
substâncias que danificam o nylon.
Desta forma deve ser adotado, como prática, o acondicionamento do cinto em bolsa para
transporte de EPI.
É um equipamento projetado para interromper a queda do usuário, com modelos para uso
em corda e para cabo de aço.
Este modelo permite livre movimento numa corda vertical, tanto na subida como na
descida. Porém, no caso de queda do usuário, ele trava, interrompendo-a. É o indicado para a
proteção de usuários em movimentação vertical.
6.2.2. Características
Trava quedas com mosquetão para corda, com distanciador em corda de 30 cm;
composição aço inox, com movimento automático na subida e descida, dupla trava de segurança
e sistema de freio acionado manualmente.
6.2.3. Cuidados
6.3. Talabarte
Acessório de segurança que serve de elo entre o cinto de segurança e a estrutura onde o
usuário quer fixar-se, seja limitar a movimentação, seja para impedir ou interromper uma queda.
6.3.2. Características
A corda utilizada tem φ 11 mm com comprimento de 3 metros, instalado na corda há uma capa
preta elástica para proteção, que deve ser colocada em contato com as peças (estrutura, cabo,
isolador), está capa permite deslizamento da corda no seu interior facilitando o posicionamento de
trabalho.
6.3.3. Cuidados
São fitas tubulares de alta resistência, que são usadas como elos em um sistema que
podem sofrer impactos.
Com as fitas pode-se criar pontos para a fixação da corda, passando-as em volta das
treliças escolhidas para instalar o sistema de segurança. Podem ser instaladas também em
lugares com abrasão a fim de poupar a corda deste desgaste.
Como as fitas são confeccionadas com fibras de nylon, os cuidados a serem observados
são os mesmos adotados para as cordas.
6.4.2. Características
6.4.3. Cuidados
- Mantê-lo limpo.
- Não permitir o contato com produtos químicos.
- Inspecionar visualmente antes de utilizar.
- Em caso de queda ou deterioração, inutilizá-lo.
6.5. Mosquetão
Foto 4 Mosquetão
São equipamentos de segurança de alta resistência, com capacidades para tolerar forças
de 22 kN à 50 kN. Tem a função de prover elos, e também funcionam como uma polia com atrito.
Podem ser compostos em aço, dura-alumínio e zicral.
Para poder contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso
e a manutenção.
Os mosquetões têm diversos formatos (oval, D assimétrico, pêra, gatilhos curvos, etc.), os
mosquetões utilizados em nossos métodos são:
- Malhas rápidas: são uma espécie de mosquetão, se distinguindo por não possuírem
gatilho, a conexão é feita por uma porca, tem a função de prover elos fixos que não devem
ser abertos durante a execução das tarefas. São fabricados em aço inox.
6.5.2. Características
6.5.3. Cuidados
- Mantê-lo limpo.
- Quando em serviço, fazer o fechamento da rosca de aço inox.
- Os mosquetões compostos de dura – alumínio não podem sofrer quedas ou batidas em
nenhuma hipótese, pois pode haver micro – fissuras que danificam o material.
- Os gatilhos devem ser lubrificados com WD-40 e similares, com certa regularidade e não
devem ser lavados ou polidos com produtos abrasivos.
Cordas dinâmicas:
São cordas kernmantle de alto estiramento (elongação), usadas para fins esportivos em
escalada em rocha ou gelo. Elas são fabricadas para ter elasticidade de 6 % a 10% com uma
carga de 80Kg e de 40% com carga de ruptura. Esta característica lhe permite absorver o impacto
em caso de queda do escalador sem transferir a força do impacto, evitando assim lesões. É
importante usar uma corda de boa construção para situações em que o fator de queda seja
elevado.
Porém, uma corda que alonga pode ser uma desvantagem quando utilizada para resgate,
ou quando se precisa descer uma carga do alto de um prédio ou uma maca suspensa por corda
em operação de resgate. Por outro lado, as cordas dinâmicas são menos resistentes à abrasão e
desgaste.
Cordas estáticas:
É uma corda que possui uma alma de nylon de baixo estiramento (elongação), sendo seus
cordões internos os que aportam a maior resistência ao esforço. Para que a resistência da corda
seja consistente, estes cordões devem ser contínuos, sem emendas ao longo de toda a corda. Ao
mesmo tempo, para garantir uma elasticidade mínima, estes cordões devem ser paralelos entre si,
ao contrário das cordas dinâmicas em que são torcidos. Ou seja, a alma (kern) é quem suporta a
carga, sendo a capa (mantle) a responsável pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste.
As aplicações mais comuns das cordas estáticas KM III são: serviços em fachadas de
prédios, operações de resgate, linhas de vida, operações de resgate em espaços confinados.
Resistência da corda:
A corda deverá ter sempre uma carga de ruptura várias vezes maior que a carga que irá
suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. Se a
resistência da corda é de 2.500 lb (1.134Kg) e a carga de 500 lb (226Kg), então o fator de
segurança será 5:1.
Para se ter uma idéia, esse fator de 5:1 é considerado adequado para transportar
equipamentos, mas insuficiente quando vidas humanas dependem da resistência da corda. Por
exemplo, nos EUA se recomenda um fator de segurança bem mais conservador, de 15:1. Ou seja,
que para a mesma carga de 500 lb (226Kg) a corda deverá ter uma resistência de no mínimo
7.500 lb (3.402Kg). A corda de resgate de ½ polegada (12,5mm) tem uma resistência mínima de
ruptura de 9.700 lb (4.403Kg).
Outro fato a ser considerado, é que embora materiais usados na fabricação das cordas
sintéticas sejam maus condutores, as cordas não podem ser usadas em contato com pontos
energizados, por dois motivos importantes:
1. A umidade e a poluição que eventualmente penetram entre os fios das cordas reduzem
bastante suas características isolantes, podendo, levar a altas correntes de fuga, que
causam a deteriorisação que pode ser detectada numa inspeção visual.
2. Pesquisas internacionais concluíram que até mesmo correntes de fuga pequenas, da
ordem de 100 µA, em pouco tempo reduzem a resistência mecânica das cordas
sintéticas, podendo mesmo levá-las a ruptura.
Vida útil:
A vida útil de uma corda não pode ser preestabelecida. A sua duração depende de uma
grande quantidade de variáveis, incluindo o cuidado individual, a freqüência de uso, o tipo de
equipamentos utilizados, a velocidade de descida em descensão, a exposição a abrasão, o clima
e o tipo de carga que é submetida.
Qualquer corda é vulnerável às forças destrutivas. Qualquer uma pode apresentar falha
após ter sido descuidada ou submetida a condições extremas como cargas de impacto ou bordas
afiadas. Você deve aposentar a corda quando ela apresentar cortes, quando a abrasão tenha
causado um desgaste significativo na capa, após uma queda forte, quando existir suspeita de
contaminação por agentes químicos ou em qualquer outra situação em que existam dúvidas à
respeito.
Inspeção da corda: antes de cada uso deve-se inspecionar a corda palpando-a em todo
seu comprimento. Prestar atenção a qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou
inconsistência. Em especial deve-se estar atento ao efeito “ampulheta”, o emagrecimento da alma
que indica que a corda se encontra perigosamente debilitada.
Inspeção visual: verificar se a capa está desgastada até o ponto em que mais do que a
metade dos fios externos pareçam partidos, se a capa encontra-se acumulada em qualquer um
dos extremos ou se a alma sair da capa (foto 5). Qualquer um destes indicadores significa que a
corda deve ser aposentada. Além de palpar a corda e inspeciona-la visualmente, é bom formar um
semicírculo com a corda em toda sua extensão; se em algum local a corda não formar uma curva
uniforme, isso significa que a mesma encontra-se deteriorada, devendo ser cortada naquele local.
1 2
Foto 5 n.º 1 capa deteriorada com a alma exposta; n.º 2 capa deteriorada
6.6.2. Características
Construção em kernmantle: capa trançada com 48 fios que aumenta sua resistência a
abrasão, alma de fibras de nylon 6.6 torcidas juntas à esquerda e à direita em forma de cordões.
Diâmetro 11 mm, peso 89,3 (gr x metro), carga de ruptura 3632 kg, carga de trabalho
242,13 (15:1), elongação 2% a 3%.
6.6.3. Cuidados
- Mantê-la limpa.
- Não permitir o contato com produtos químicos.
- Inspecionar visualmente antes de utilizar.
- Em caso de queda ou deterioração, inutilizá-la.
6.7. Grigri
Foto 6 Grigri
6.7.2. Características
6.7.3. Cuidados
6.8. Estribo
Foto 7 Estribo
São fitas costuradas com degraus, em sua parte superior há um elo para o uso de
mosquetões, são sempre utilizados em par. São utilizados em métodos de ascensão e onde se
faz necessário o apoio dos pés.
6.8.2. Características
6.8.3. Cuidados
- Mantê-lo limpo.
- Higienização com água, sabão para roupas delicadas e secagem na sombra.
6.9. Ascensor
Foto 8 Ascensor
Peça metálica de alumínio que tem a função de travar quando solicitado um esforço para
baixo e correr livre em movimentos para cima. Possui uma empunhadura emborrachada para as
mãos, e são projetados para a mão esquerda e mão direita. Vulgarmente é conhecido como
Jumar.
6.9.2. Características
6.9.3. Cuidados
- Mantê-lo limpo.
- Evitar batidas ao máximo.
- Verificar a correta colocação do ascensor na corda.
- Colocar um mosquetão abraçando a corda no orifício superior.
- Utilizar a peça de acordo com a mão a ser utilizada, em virtude do gatilho.
- Qualquer modificação de componentes neste EPI é estritamente proibido
- Em caso de queda, deterioração e qualquer reparação, enviar o equipamento ao fabricante
ou ao seu representante.
- Inspecionar visualmente antes da utilização.
6.10.2. Características
6.10.3. Cuidados
- Mantê-la limpa.
- Evitar batidas.
6.11. Capacete
Os capacetes para trabalhos em altura não devem possuir sobre viseira para o usuário ter
total visão ao executar um determinado trabalho, outro fato importante é que o capacete antigo em
posições de cabeça para baixo regularmente saía da cabeça do usuário. O novo capacete permite
uma melhor regulagem e acomodação na cabeça (foto 10).
6.11.2. Características
6.11.3. Cuidados
- Se necessário desinfetar, utilizar produtos que não agridam a poliamida, poliester, PVC,
policarbonato.
- Acondicioná-lo em local protegido de locais com temperatura elevada e produtos químicos.
6.12.2. Características
- Fita
- Absorvedor
Quando o usuário sofre uma queda que gere uma carga de choque superior à 360kgf,
algumas das costuras do absorvedor de impacto se rompem progressivamente dissipando a
energia, que de outra forma seria transferida ao seu corpo causando lesões significativas.
6.12.3. Cuidados
- Quando este dispositivo de absorção de impactos for acionado mesmo que parcialmente, o
talabarte deve ser imediatamente descartado (não há possibilidade de reparos).
- Mantê-lo limpo.
- Não permitir o contato com produtos químicos.
- Inspecionar visualmente antes de utilizar.
- Evitar batidas bruscas com as peças.
Os suportes de linhas aéreas são formados na sua grande maioria por estruturas metálicas
treliçadas com distância relativamente grande entre as travessas.
Para a escalada da estrutura o primeiro homem sobe utilizando o talabarte duplo “Y” com
absorvedor de energia alternando o uso dos ganchos MGO, caso sofra uma queda, a mesma é
interrompida e dissipando a força de impacto que seria transmitida ao corpo do colaborador pela
fita absorvedora de energia. Quando o primeiro homem atinge o topo da estrutura o mesmo fixa a
corda, que servirá de linha de vida a ser utilizada com trava-quedas.
Durante o deslocamento após desconexão da linha de vida, o talabarte duplo “Y” com
absorvedor de energia alternando o uso dos ganchos MGO.
Antes de qualquer escalada, por motivo de segurança, o eletricista deverá considerar todos os
condutores energizados. A escalada deverá ser iniciada pela pedarola, até atingir a distância
mínima de segurança, neste momento, o eletricista deverá passar a subir pelo centro do suporte,
respeitando sempre as distâncias de segurança.
• Quando da subida, toda sua atenção deve estar voltada para esta operação, com olhar
dirigido para cima, orientado o posicionamento das mãos.
• Para a subida na torre, deve ser usada a parte onde estão instaladas as pedarolas ou
pedais. Nas estruturas em que não hajam pedarolas, a subida deve ser efetuada pelo da
linha a ser trabalhada.
• Pise a pedarola com a região metatarsiana, evitando dessa maneira escorregamento do
solado.
• Caso a subida seja interrompida, o eletricista deverá amarrar-se a estrutura,
imediatamente.
• No caso da subida usando a linha de mão esta deve estar presa a carretilha, segura ao
cinto e permanecer esticada pelo ajudante, evitando que a mesma enganche na torre.
• Quando a estrutura não tem pedarola ou na falta de algum pedal os pés devem estar bem
apoiados nas treliças, pois estas nem sempre estão em condições ideais para apoio,
devido a sua posição inclinada.
• Durante a operação, você só deverá retirar um pé do apoio com o outro bem apoiado e as
mãos bem seguras. Quando do deslocamento de uma das mãos a outra deve estar bem
firme, além dos pés bem apoiados.
• Da mesma forma, como na subida por pedarolas, se houver paradas, você deverá prender
imediatamente o talabarte à estrutura.
• Todo o cuidado deve ser tomado, quando da passagem do deslocamento vertical para
horizontal, pois as condições de equilíbrio se modificarão. Durante os deslocamentos, não
poderão ser feitos simultaneamente outros serviços.
• Quando do deslocamento nas vigas ou braços, o máximo cuidado deve ser observado
quanto as distâncias de segurança das linhas. A mesma providência deve ser adotada,
ainda que esteja, apenas parado aguardando o material ou instruções.
• Na descida da torre, os procedimentos adotados para a subida, devem ser igualmente
observados. Você deve descer até a primeira pedarola ou a parte mais baixa da estrutura,
até colocar o pé no chão, não devendo em hipótese alguma pular.
8.2.1. Subida
1º Homem
Foto 12 Escalada com o talabarte duplo “Y” com absorvedor de energia alternando o uso dos
ganchos MGO
1.º Homem
• Sobe alternando a conexão dos ganchos do talabarte duplo “Y” com absorvedor de
energia;
• Observar a correta instalação dos ganchos deixando-os preferencialmente na posição
vertical em treliças horizontais retas, não colocar em peças onde possa ocorrer
deslizamento do gancho ou esforço de torção no mesmo;
• Ao alcançar o topo da estrutura, amarrar-se com o talabarte de posicionamento e fixar a
corda de linha de vida através de duas fitas anelares e dois mosquetões, em seguida
instalar a carretilha de serviço;
• A equipe de solo fixará a linha de vida no grigri esticando-a levemente para que o trava-
quedas corra de maneira correta.
Demais homens
8.2.2. Descida
Demais homens
Último homem
• Quando concluir sua tarefa, retorne a linha de vida instale o trava quedas corretamente, e
solte o talabarte duplo “Y” com absorvedor de energia.
9. Trabalhos específicos
Trabalhos específicos são aqueles realizados com pouca freqüência, mas de extrema
importância, e que apresentam certa dificuldade pelo difícil acesso e posicionamento, sendo
necessário o uso de técnicas mais específicas (ascensão e descensão), os mesmos são citados
abaixo:
9.1. Descensão
Foto 15 Descensão
• Inicie a descida com cautela e sem ganhar velocidade, pois a mesma danifica a corda;
• Retire o grigri logo que chegar ao chão, pois o calor gerado pelo atrito pode danificar a
corda.
9.2. Ascensão
Nota importante
Para os dois métodos ascensão e descensão, cada corda deve ser fixada com nó oito
duplo em fitas duplas. Confira atentamente a instalação da corda.
TF = To √ [1 + Q / P . 3 + (Q / P)²]
Onde:
Após o cálculo confronte o resultado obtido com a carga de ruptura do condutor estabelecendo
uma margem de segurança, observando que o valor da carga móvel só será máximo quando o
mesmo atingir a parte mais baixa da catenária.
Antes de iniciar a subida, por motivo de segurança, deverá ser realizado o planejamento do
serviço juntamente com profissional da área de estações, o aterramento, a sinalização,
inspeção visual nos equipamentos, e observar a distância de segurança de possíveis pontos
energizados.
Estabelecer técnicas de escalada e deslocamento com um sistema de proteção anti-queda
onde o colaborador estará protegido contra eventuais quedas partindo do chão até o topo da
estrutura protegido.
• Iniciar a escalada pela estrutura metálica com o tabarte duplo “Y” com absorvedor de
energia.
• Subir alternando a conexão dos ganchos do talabarte duplo “Y” com absorvedor de
energia;
• Observar a correta instalação dos ganchos deixando-os preferencialmente na posição
vertical em treliças horizontais retas, não colocar em peças onde possa ocorrer
deslizamento do gancho ou esforço de torção no mesmo;
• Ao alcançar o topo da estrutura, amarrar-se com o talabarte de posicionamento e fixar a
corda de linha de vida através de duas fitas anelares e dois mosquetões, em seguida
instalar a carretilha de serviço;
• A equipe de solo fixará a linha de vida no grigri esticando-a levemente para que o trava-
quedas corra de maneira correta;
• Para o deslocamento horizontal conectar o talabarte duplo “Y” com absorvedor de energia
e desconectar-se da linha de vida;
• Deslocar-se alternando a conexão dos ganchos do talabarte duplo “Y” com absorvedor de
energia;
• Observar a correta instalação dos ganchos deixando-os preferencialmente na posição
vertical em treliças horizontais retas, não colocar em peças onde possa ocorrer
deslizamento do gancho ou esforço de torção no mesmo;
10. Bibliografia
Elaboração
Apoio