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NOTÍCIAS (/NOTICIAS.HTML) / TIROLESA? COMO CONSTRUIR UMA DE FORMA SEGURA.
O processo de montar uma tirolesa pode ser mais complicado que você imagina, vamos tentar explicar
de forma simples sem muito termos técnicos como é esse processo, uma linguagem que você possa
intender e se conscientizar dos riscos que envolve essa atividade.
A tirolesa em algumas das vezes chamada de cabo aero, são sistema suspensos entre dois pontos
realizados com cordas ou cabos de aço, nos quais são utilizados para transportar equipamentos ou
pessoas entre os dois pontos distantes, As tirolesas podem ser horizontais, quando os dois pontos
distantes se encontra na mesma altura , ou podem ser inclinada, quando um ponto está elevado em
relação ao outro.
Essa forma de transporte e transposição de obstáculos tem crescido a cada dia como meio de diversão
em parques de aventuras em todo mundo, pois por se tratar de uma atividade onde o usuário só
necessita sentar e saltar não dependendo de nenhum esforço físico somente a ação da gravidade,
pode ser praticada por crianças, jovens e idosos, basta ter uma boa condição cardíaca, e usar
equipamentos adequados, hoje no Brasil já existem normas que orientam como montar e operar esse
tipo de atividade.
Para montar uma tirolesa comercial como vemos hoje em hotéis, reshort, parques temáticos,
balneários e em eventos, não é só esticar um cabo, existe uma série de cálculos a serem realizados
antes sair soltando as pessoas por ai.
O primeiro passo é buscar uma empresa ou um profissional qualificado para realizar um projeto,
respeitando as normas estruturais, de operações e de materiais utilizados, essa empresa ou
profissional leva em consideração vários fatores para a desenvolver um projeto como:
Levantamento de solo: define que tipo de solo será montada as bases ( onde são tensionado os
cabos) terreno rochoso, terreno arenoso, entre outros, isso define a profundidade, tamanho, forma
mais adequada de ancoragem.
Levantamento Topográfico: onde define distância exata, inclinação, ângulo em relação as bases, pois
essa etapa define qual a necessidade de construir uma estrutura como torre, plataforma de
lançamento e as alturas necessárias.
Escolha do cabo a ser utilizado: depois das etapas anteriores é possível realizar o calculo do cabo a
ser utilizado, pois com a distancia definida, leva em consideração o peso do cabo, tensão a ser
aplicada devido a sua inclinação e distância para a escolha correta da bitola do cabo a ser utilizado.
Entender e limitar a tensão de uma tirolesa e extremamente necessário para estrar dentro do “Fator
de Segurança do Sistema Estático” ou em Inglês conhecido pela sigla SSSF, quanto mais alto é o
angulo na parte superior da tirolesa, maior é a multiplicação de força em um dos pontos de
ancoragem.
A 175° graus a carga nos pontos de ancoragem é proximadamente 6X maior que o peso pendurado
no centro da tirolesa. Tomando como exemplo uma pessoa de 100 kgf, pendurada em uma tirolesa
quando chega no meio suas ancoragens estão com um peso de aproximadamente de 600 kgf.
Para calcular e intender melhor necessitamos levar em consideração outros fatores extremamente
importantes:
Carga de ruptura:
Carga de tração:
Carga de trabalho:
Carga de ruptura: depois de definir as bases, distância, angulo de inclinação e todo levantamento
técnico, defini a bitola do cabo, esse deve ser adquiridos novos de fornecedores confiáveis, dever ser
enviados com laudos e testes que compravam suas resistências devidamente assinado por um
engenheiro, tomamos como exemplo uma tirolesa que foi usado um cabo de ½ polegada, onde sua
carga de ruptura é de aproximadamente 10 toneladas, essa carga significa que o cabo se rompera
com 10 toneladas ou conforme apresentado pelos laudos do fabricante.
Carga de tração: Diferente da carga de ruptura essa é a carga que é utilizada para esticar a tirolesa,
essa carga é aplicada para que os cabos fiquem o mais próximo de um angulo de 180°, esse calculo
varia dependendo da altura, distancia da tirolesa, vamos tomar como exemplo uma tirolesa foi usado
uma força para tencionar seus cabos de 3.000 kgf.
Carga de Trabalho: Essa carga é a soma da carga de tração com o peso da pessoa em seu angulo
de força ao máximo, vamos tomar como exemplo uma pessoa de 100 kgf.
Com uma tirolesa com carga de tração ( C.T) de 3.000 kgf mais peso de uma pessoa de 80 kilos em
sua força máxima, sua Carga de Trabalho (CTR) seria de aproximadamente 3.320 kgf.
Sua Carga de Trabalho (CTR) de 3.500 kgf, e sua Carga de Ruptura (C.R) de 10.000 kgf, temos uma
margem de segurança de 6.500 kgf que seria 35% do uso da capacidade do cabo, algumas empresas
e normas europeias recomenda que essa margem tenha no máximo 50%, é dizer que todo esse
calculo de cargas, CTR+ CT, pode chegar no máximo a 5.000 kgf.
Isso define também o Fator de Segurança (FS), nesse exemplo seria aproximadamente 3.1, caso você
queira aumentar esse fator é só buscar um cabo com a CR maior, exemplo:
Um cabo com a CR de 12.500 kgf, com CTR de 2.500 kgf seu Fator de Segurança (FS) é de 5.1
Mesmo que o sistema esteja dentro das forças calculadas, é imprescindível ser instalado
corretamente, pois mesmo que o cabo seja super dimensionado pode haver perca na instalação
incorreta de clips não adequado, essas percas muitas das vezes pode comprometer todo o sistema,
pois devemos observar as normas para que a instalação não tenha percas, como posicionamento,
quantidade, material e distância entre eles.
Uma vez instalados os cabos com seus devidos cálculos, devemos atentar para o sistema de freios,
pois a velocidade vai depender da tensão do cabo e angulo da tirolesa, raio da polia a ser utilizada
entre outros fatores, o sistema de freio pode ser realizado:
Sistema acionado por monitor: um monitor pode controlar exatamente o momento do freio,
independente do peso de cada pessoa;
Sistemas de molas de compensação: sistema instalado ao final do percurso sendo ele acionado no
ponto de frenagem, o mesmo aciona algumas molas que compensa a aceleração levando ao freio.
Sistema de perca por gravidade: consiste em regular o cabo com pouca tensão, fazendo que o usuário
para pela própria gravidade.
Sistema ZIP Stop, sistema pouco utilizado no Brasil, pelo seu custo elevado, mas consiste em um
acionamento mecânico onde gera um campo magnético fazendo com que esse campo provoque a
frenagem.
Independente do sistema aplicado dever ser de forma suave e segura, lembramos que todo os
sistemas de freio deverá ter sempre um Backup pois caso o freio principal falhe sempre vai ter uma
segunda opção.
O uso de materiais normatizados e adequados para esse tipo de atividade deve ser levado a risca, pois
materiais não adequando podem causar desgastes relevantes podendo levar a um acidente.
E por ultimo que ter uma equipe capacitada e treinada constantemente para operar todo o sistema,
pois um erro humano compromete todo o sistema, tanto na sua operação quanto na sua manutenção.
Vimos que não é simplesmente esticar um cabo e colocar pessoas para saltar, mais sim um conjunto
de fatores e cálculos que define o sucesso e a segurança de uma atividade. O que muitos não intende
é a responsabilidade e o processo de instalação de uma tirolesa, pois muitas das vezes usam trator,
maquinas pesadas, para esticar o cabo e na grande maioria das vezes sem nenhum equipamento de
medição, sendo assim impossível dizer como está as cargas envolvidas, colocando em risco a vida de
pessoas.
Recomendamos sempre buscar profissionais qualificados no assunto para orientar em seu projeto, e
ter em seu negocio uma tirolesa segura.
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forma-segura..html%2F&pubid=ra-5123cd285119d692&ct=1)
Nome
Curso de Técnicas Verticais Nivel 1 - Guia Maior tirolesa do mundo - Guia Vertical
Vertical Notícias Notícias
1 COMENTÁRIO • há 3 anos 2 COMENTÁRIOS • há 3 anos
Fabiane — Em qual cidade será o curso? Wanderley Faustino — O video da reportagem
agora está disponivel no canal do youtube.
http://www.youtube.com/watc...
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