Projeto de Linha de Vida Predio 501

MEMÓRIA DE CÁLCULO Nº: *********** REV: 0
CLIENTE: PETROBRAS (COMPARTILHADO/IGPO/OBRAS/EO-II)
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA
LINHA DE VIDA DO PREDIO 501 /502 imboassica
CONTRATO Nº: 4600667911 RESP. TÉCNICO: Rafael Leopoldo Libardi
ENGENHEIRO CIVIL
DATA: 22/08/2023 CREA Nº: CREA 5061708733/D SP
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO ELABORADO VERIFICADO APROVADO
0 22/08//2023 REVISÃO INICIAL Andrew Cordeiro
As informações deste documento são propriedade da TD Construtora, sendo proibida a utilização fora da sua finalidade. Quando
impresso, será controlado quando identificado com carimbo e código de CÓPIA CONTROLADA.
Sumário
1 OBJETIVO, APLICAÇÃO E HISTÓRICO.......................................................................
1.1 Objetivo...............................................................................................................4
1.2 Aplicação............................................................................................................. 4
1.3 Histórico.............................................................................................................. 4
2 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS.........................................................................
2.1 Cabos de Aço - Cabo de aço Ø 7/16” - 6x19 – AF - classe EIPS............................4
2.2 Fixações e Dispositivos De Travamento...............................................................4
3 CÁLCULO DE LINHA DE VIDA...................................................................................
3.1 Dinamica de Queda.............................................................................................5
3.2 Deformação do Cabo...........................................................................................6
3.3 Flexa Mínima.......................................................................................................7
3.4 Tração no Cabo....................................................................................................8
3.5 Zona de Queda Livre............................................................................................8
4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 10
4.1 Pontos de Ancoragem.......................................................................................10
4.1.1 CLIPAGEM DE CABO DE AÇO.................................................................................................................
5 RECOMENDAÇÕES DURANTE MONTAGEM / EXECUÇÃO.......................................11
6 CROQUI DA LINHA DE VIDA..................................................................................12
7 ESQUEMA DE FIXAÇÃO.........................................................................................12
7.1 A Fixação das linhas de vida deve proceder da seguinte forma:.......................14
7.2 Cisalhamento Máximo.......................................................................................15
7.3 Fator De Segurança – Cisalhamento..................................................................15

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................16
9 REGISTROS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...................................................17
10 ANEXOS............................................................................................................... 17
10.1 Anexo I - Ábaco A-1........................................................................................18
10.2 Anexo II - Ábaco A-2.......................................................................................19
10.3 Anexo III - Ábaco A-3......................................................................................20
10.4 Anexo IV - Ábaco A-4......................................................................................21
10.5 Anexo V - Ábaco A-5.......................................................................................22
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA *********
LINHA DE VIDA DO PREDIO 501 /502 Data Revisão Página:
imboassica 22/08/23 0 4 de 23
1 OBJETIVO, APLICAÇÃO E HISTÓRICO
1.1 Objetivo
O presente documento tem por objetivo apresentar o memorial de cálculo de um sistema de linha de
vida horizontal que será montada no telhado do prédio 501 base de imboassica, para a realização de
trabalho em altura, bem como definir recomendações e instruções para a instalação do sistema.
1.2 Aplicação
Este padrão foi desenvolvido para atender as exigências do programa de Serviços de Elaboração de
Projetos e Documentos Técnicos COMPARTILHADO/IGPO/OBRAS/EO-II e se aplica para a execução
dos serviços no sistema de linha de vida horizontal no telhado do prédio 501/502, localizado na área
da Base Operacional imboassica , Macaé-RJ, em atendimento a SS 25/2023 ao Contrato N°
4600667911 firmado entra a PETROBRAS e a TD CONSTRUTORA.
1.3 Histórico
Em atendimento a solicitação do setor de SMS fiscalizador da referida atividade, foi realizado projeto
de memória de cálculo de linha de vida horizontal a ser utilizada no telhado dos prédios 501/502,
afim de atestar sua capacidade de carga máxima, para permitir o uso pelos colaboradores da
contratada para a realização de serviços sobre o telhado.
2 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS
2.1 Cabos de Aço - Cabo de aço Ø 7/16” - 6x19 – AF - classe EIPS
 Resistência a tração = 220 kgf/mm²
 Diâmetro = 7/16”=11,50
 Carga de ruptura mínima = 9,30 tf = 9300 kgf
 Módulo de Elasticidade = 10000 kgf/mm²
 Pela Tabela EIPS para Cabos de Aço, a carga de ruptura para 7/16” é 9.300 kgf
2.2 Fixações e Dispositivos De Travamento
 Grampos pesados para cabos de aço de Ø 7/16” (02 peças por laço), galvanizado
 Sapatilha Ø 7/16” linha pesada
 Esticador 3/4- linha pesada
 Absorvedor de energia Potencia - ABS 1500kg

 Dispositivo omnidirecional industrial (olhal de ancoragem 1500kg) inox 316
 Poste de andaime
 Limite de Resistência (σl) = 420 MPa
 Medida externo (D) = 76,20 mm
 Espessura de parede (e) = 6,55 mm
3 CÁLCULO DE LINHA DE VIDA
3.1 Dinamica de Queda
Para o cálculo da força de impacto exercida em caso de queda, foi considerada a queda simultânea
de 02 (dois) colaboradores (pior caso).
O pesquisador Sulowski apresenta uma solução matemática para esta questão apresentando uma
fórmula aproximada para o cálculo da força máxima de impacto, combinando trabalhos de pesquisa
teóricos e dados experimentais conforme abaixo:
1
axbxs
F=9 , 8 x m+ 4 , 5(k x f x m) 2 x
c
Onde:
𝐹 = Força de Impacto [N];
m = massa dos trabalhadores e roupas + massa das ferramentas + massa dos EPIs [kg] (Considerando
100 kg por trabalhador e dois trabalhadores);
k = Módulo da corda do talabarte [N]; f = fator de queda;
a = Fator de redução da trava quedas;
b = Fator de redução do Cinto de Segurança;
s = Fator de redução do absorvedor de queda;
c = Fator de Conversão corpo rígido/manequim;
Para fins de cálculo, considerou-se que o fator de queda (f) será 1, logo, a altura da queda é
igual ao comprimento talabarte com absorvedor de impacto.
Os fabricantes brasileiros não fornecem o Modulo de Corda, então para solução devemos
utilizar dados obtidos de testes práticos feitos por Sulowski, conforme descrito abaixo:
Adotou-se o maior módulo de corda (k = 40.000 N) de acordo com o fator de queda 1 com o
intuito de aumentar a segurança dos trabalhadores.
O fator de redução do cinto de segurança (b) é definido pela norma ABNT NBR 15836 – Equipamento
de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança tipo paraquedista.
O tipo de cinto de segurança utilizado neste sistema será o paraquedista, logo, o fator de redução (b)
será de 0,8.
Para fins de cálculo, foi adotado o fator de redução do absorvedor de energia (s) como 0,7, seguindo
as recomendações do item Pontos de Ancoragem da NR-18.
Outro item da Equação é o fator relativo ao peso rígido em relação ao manequim articulado (c) é
definido como 1, pois a altura de queda excede 2 metros devido ao comprimento do talabarte com
absorvedor de energia.
Então aplicando valores à fórmula, temos:

1
2 axbxs
F=9 , 8 x m+ 4 , 5(k x f x m) x
c
1
m 1 x 0 ,8 x 0 ,7
F=9 , 8 2
x 200 kg+ 4 ,5(40.000 N x 1 x 200 kg) 2 x
s 1
F=9087 , 64 N =926 , 36 kgf
3.2 Deformação do Cabo
F xL
L=
E x Am
Onde:
𝛥𝐿 = Deformação elástica [mm]
𝐹 = Força de impacto [kgf]
𝐿 = Comprimento do Cabo [mm]
𝐸 = Módulo de Elasticidade (10000 kgf/mm² - Catálogo CIMAF) [kgf/mm²]
𝐴𝑚 = Área da seção metálica [mm²]
𝐴𝑚 = 𝑓 𝑥 𝑑²
Onde:
𝑓 = Fator de multiplicação do cabo de aço, corresponde a N/mm² = (0,396 – Catálogo CIMAF);
𝑑 = diâmetro nominal do cabo [mm]; = 11,5mm
𝐴𝑚 = 0,396 𝑥 (11,5 𝑚𝑚) ²
Am = 52,371mm²
Substituindo na equação de deformação:
926 , 36 kgf x 20000 mm

L=
10000 kgf /mm ² x 52,371 mm ²
L=35 , 38 mm
3.3 Flexa Mínima
Para calcular a flecha máxima em caso de queda dos colaboradores, primeiro devemos considerar o
tamanho real do cabo a montagem com a flecha mínima de 8,3 %, conforme esquema a seguir:
Fmin
Tg=
L Onde:
2
Fmin = Flecha mínima [mm];
L = Comprimento entre os pontos de ancoragem [mm];
20000 mm x 0,083
Tg=
20000 mm
2
¿ 16 , 60
Logo, o tamanho real do cabo na montagem será:
Fmin x 2
Lc=
Sen
Onde:
Lc = Comprimento do cabo na montagem [mm];
Fmin = Flecha mínima [mm];
20000 mm x 0,084 x 2
Lc=
Sen 16 ,60
Lc=20.733,259 mm
Quando o cabo de aço é solicitado conforme os parâmetros utilizados para os cálculos, seu
comprimento se altera, de forma que:
𝐿𝑓 = 𝐿𝑐 + 𝛥𝐿
Onde:
Lf = Comprimento do cabo de aço em caso de queda de 2 colaboradores [mm];
Lc = Comprimento do cabo de aço na montagem [mm];
𝛥𝐿 = Deformação elástica [mm];
𝐿𝑓 = 20.733,259 𝑚𝑚 + 35,38 𝑚𝑚
𝐿𝑓 = 20.768,639 mm
Sendo assim, podemos calcular a flecha máxima conforme esquema a seguir:
Fmax= [ (Lf/2)2 – (L/2)2 ]1/2
Onde:
Lf = Comprimento do cabo de aço em caso de queda de 2 colaboradores [mm];
L = Comprimento entre os pontos de ancoragem [mm];
Fmax = Flecha máxima em caso de queda de 2 colaboradores [mm];
Fmax= [(20.768,639 /2)2 – (20000/2)2]1/2
F max = 1,04 m
3.4 Tração no Cabo
Para calcular a tração no cabo de aço, utiliza-se a equação a seguir:
F x Lf
R=
4 x Fmax
Onde:
R = Tração do cabo de aço [kgf];
F = Força de impacto na queda de dois colaboradores [kgf];
Lf = Comprimento do cabo de aço em caso de queda de 2 colaboradores [m];
926 ,36 kgf x 20 , 00 m

R=
4 x 1 , 04 m
R=4 , 45 kgf
3.5 Zona de Queda Livre
A Zona de Queda Livre (ZQL) pode ser definida como região compreendida entre o ponto de
ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de
queda, considerando a distensão ou deformações previstas na linha de vida, como uso de
absorvedores de energia de queda até o nível do chão ou obstáculo mais próximo.
Neste caso, a ZQL será definida conforme a seguir: ZQL = H1 + H2 + H3 + H4
Onde:
H1 ou Fmax = Flecha máxima em caso de queda de 2 colaboradores [m];
H2 = Comprimento máximo do talabarte com absorvedor de energia aberto [m];
H3 = Distância entre o anel D do cinto de segurança e o pé do colaborador [m];
H4 = Distância de segurança [m];
Logo:
H1 ou Fmax = 1,04 m (Conforme calculado anteriormente);
H2 = 2,0 m
H3 = 1,2 m (Valor normalmente adotado por algumas normas);
H4 = 0,5 m;
O valor total da Zona livre de queda será o somatório das alturas apresentadas anteriormente, logo:
𝑍𝑄𝐿 = 4,74 𝑚
Cálculo da Zona de queda existente:
ZQE = Dlv + Ht
Onde:
Dlv = Distância Livre Variável;
Ht = Altura total.
ZQE = 1,60 + 4,74
ZQE = 6,34 m
ZQE > ZQL  OK
4 CONCLUSÃO
Os cabos de aço atendem as recomendações da NR 18, item 18.16.2.1 e resistirão a 5 (cinco) vezes a
carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e tem resistência à tração de seus fios maior do
que 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).
De acordo com os resultados obtidos, podemos calcular o fator de segurança do cabo de aço (Fs):
Tra çã o no cabo de a ç o (R)

Fs=
Carga de ruptura mínima do cabo de aço
4453 ,00 kgf

Fs=
9300 ,00 kgf
Fs=0,478
De acordo com os resultados obtidos e com as especificações do cabo de aço apresentado, o fator de
segurança atende a NR 18. Quanto a resistência a tração dos fios, o cabo de aço apresenta o valor de
220 kgf/mm², também sendo maior do que o aconselhado pela NR 18 (160 kgf/mm²).
4.1 Pontos de Ancoragem
Os pontos de ancoragem atendem as recomendações da NR 18 item 18.15.56.2 e suportarão uma

carga pontual superior a 1500 kgf (mil e quinhentos quilogramas-força).
O olhal de suspensão que será utilizado na montagem da linha de vida apresenta uma carga de
trabalho de 3600 kgf (superior a 1500 kgf) e um coeficiente de segurança igual a 6 conforme. Sendo
assim, o mesmo atende as recomendações da NR 18 e suporta as cargas exercidas em caso de queda.
O esticador de cabo de aço seguirá as mesmas premissas apresentadas na NR 18 e apresenta uma

carga de trabalho de 3270 kgf (superior a 1500 kgf) e um coeficiente de segurança igual a 5. Sendo
assim, este também atende as recomendações da NR 18.
4.1.1 CLIPAGEM DE CABO DE AÇO
A clipagem dos cabos de aço deverá ser realizada com a base do grampo posicionado no trecho
mais comprido do cabo e com no mínimo 3 grampos instalados conforme figura a seguir:
Figura I. Exemplo de grampo para climpagem da linha de vida
5 RECOMENDAÇÕES DURANTE MONTAGEM / EXECUÇÃO
Neste projeto foi levado em consideração 02 colaboradores trabalhando simultaneamente na linha

de vida, ou seja, torna-se proibido o trabalho com mais de 02 colaboradores conectados à linha de
vida simultaneamente.
É importante não montar o cabo de aço com flecha menor que 8,3% (1,83 m) pois a tração no cabo
em caso de queda é aumentada, sendo capaz de comprometer a segurança dos colaboradores. Cabos
de aço não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua
segurança. Não é permitido que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo
de um nó. Feito um nó a resistência do cabo é muito reduzida.
Caso ocorra queda de colaboradores durante a execução das atividades na linha de vida, será
necessária a troca dos cabos de aço que foram solicitados. Essa troca visa principalmente a segurança
de todos os colaboradores envolvidos na atividade.
Os requisitos legais devem ser atendidos durante o acesso ao local de instalação da linha de vida, em
especial a NR 35.
5.1 Por se tratar de telhado o acesso ao mesmo deverá ser feito de forma segura pela parte
interna do prédio e a fixação da linha de vida na estrutura se dará com apoio externo de
PEMT(PLATAFORMA MOVEL DE TRABALHO), E proibido o acesso ao telhado sem a utilização
do cinto de segurança do tipo paraquedista com duplo talabarte, tanto na montagem quanto
no processo de desmontagem da linha de vida.
O acesso ao local da atividade e a linha de vida, só será autorizado mediante documentação

previamente autorizada. Pela fiscalização responsável.
6 CROQUI DA LINHA DE VIDA
Figura II. Croqui da ancoragem e clipagem da linha de vida
Ponto A
PONTO B
Figura III. Foto vista de cima do prédio
Figura IV. PONTO DE ANCORAGEM A
Figura V. PONTO DE ANCORAGEM B
A linha de vida terá comprimento total de 45 metros linear devendo ser instalada com cabo
único e sem emendas, e sua fixação se dará por meio de estrutura de andaime fixada a
alvenaria do prédio.
OBSERVAÇÕES:
I – PARA EFEITO DE CÁLCULO FOI CONSIDERADO O CENÁRIO COM FIXAÇÃO NAS LATERAIS, NO SENTIDO DE
COMPRIMENTO TOTAL DO PREDIO 501/502.
II – PARA EFEITO DE CALCULO FOI CONSIDERADO A ALTURA TOTAL DO PREDIO, IMAGINANDO TRABALHO NA
BORDO DA COBERTURA.
III – O ACESSO AO LOCAL DE TRABALHO SE DARA POR MEIO DE ESCADA DO TIPO MARINHEIRO NO INTERIOR
DO PREDIO, POSSIBILITANDO O ACESSO SEGURO DOS COLABORADORES.
7 ESQUEMA DE FIXAÇÃO
Para realizar os cálculos dos pilares de fixação foi considerado que a tração no cabo de aço (R = 0,40
𝒌𝒈𝒇 = 4,00N) é transmitida para os pilares de fixação.
Cada pilar de fixação terá uma altura de 1 m.
As imagem abaixo são meramente ilustrativas para comparação com o modelo que será instalado.
Figura VI.
7.1 A Fixação das linhas de vida deve proceder da seguinte forma:
Serão instaladas por um colaborador. Sendo este colaborador também responsável pela criação de
uma linha de acesso feita com cabo de aço, no sentido do comprimento do telhando, afastada 1,50m
da lateral conforme figuras abaixo.
Os cabos de aço serão ancorados em estrutura de andaime montadas na borda do telhado com base
fixada da estrutura de alvenaria do prédio.
Figura VII. Local de fixação da estrutura de andaime ponto A
Figura VIII. Local de fixação da estrutura de andaime ponto B
O objetivo desta linha de acesso e apoiar os colaboradores no acesso as linhas de vida e trânsito
sobre o telhado do prédio 501/502 . Para execução do dispositivo de acesso, o mesmo deve ser
criado com cabo de aço similar ao utilizado na linha de vida.
7.2 Cisalhamento Máximo
Para calcular a tensão de cisalhamento máxima de uma seção retangular, utiliza-se:
Vmax = Força cortante máxima no pilar de fixação (conforme gráfico de esforço cortante) [N];
A = Área da seção transversal do pilar de fixação [m²], Viga U laminado 3’ = ,075 m x ,04 m = ,03 m²;
Logo:
1, 5 x 18 , 24
=912 Mpa
0 ,03
7.3 Fator De Segurança – Cisalhamento
Para calcular o fator de segurança em relação ao cisalhamento, utiliza-se:
𝜏𝑚𝑎𝑥 = Tensão de Cisalhamento máxima no pilar de fixação [Pa];
𝜎𝑙 = Limite de resistência do aço SAE 1020 – Pilar de Fixação [Pa];
Logo:
912 Mpa 2
2
=2 , 17 kgf / cm
4200 kgf /cm
Conforme norma ABNT NBR 16325-2, deve-se garantir um fator de segurança mínimo de 2 para todo
o sistema de linha de vida. Sendo assim, os pilares de fixação atendem as recomendações conforme
resultados calculados.
Figura IX. Representação de 2 colaboradores ancorados na linha de vida.
Figura X.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi realizado juntamente com o corpo técnico responsável da TD construtora, inspeção visual para
verificação da integridade das estruturas onde serão realizadas as ancoragens dos poste de fixação
da linha de vida, onde serão realizados os serviços de substituição da calha do prédio 501/502,
juntamente com a verificação visual da integridade da estrutura onde os colaboradores iram
caminhar e executar as atividades.
Na verificação visual foi constatado que tanto as estruturas quanto os pontos de ancoragem estão
integras e sem pontos de corrosão.
Figura XI. Detalhe das estruturas de ancoragem da linha de vida
RESPONSAVEL TECNICO PELAS INFORMAÇÕES APRESENTADAS DO CONTEUDO DO PROJETO
Nome: Andrew Cordeiro Da Silva
Cargo/Função: Técnico em Edificações especialista em estruturas metálicas
ID= 49243868
RESPONSAVEL PELA CONFERÊNCIA E CONFIRMAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO PROJETO
Nome:
Cargo/Função:
ID=
Macaé, 22/08/2023
9 REGISTROS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
 Livro: Resistência dos Materiais – 7ª ed. – Hibbeler, Russel Charles;
 Livro: Fundamental of Fall Protection – A.C. Sulowski;
 Cabos de aço – Catálogo CIMAF/2009;
 NR 18 - Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria Da Construção;
 NR 35 – Trabalho em Altura;
 Norma ABNT NBR 15836 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo paraquedista.
10 ANEXOS
Anexo I - Ábaco A-1

Anexo II - Ábaco A-2
Anexo III - Ábaco A-3
Anexo IV - Ábaco A-4
Anexo V - Ábaco A-5
10.1 Anexo I - Ábaco A-1
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10.2 Anexo II - Ábaco A-2

10.3 Anexo III - Ábaco A-3

10.4 Anexo IV - Ábaco A-4

10.5 Anexo V - Ábaco A-5


Projeto de Linha de Vida Predio 501

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MEMÓRIA DE CÁLCULO Nº: *********** REV: 0

CLIENTE: PETROBRAS (COMPARTILHADO/IGPO/OBRAS/EO-II)

DATA: 22/08/2023 CREA Nº: CREA 5061708733/D SP

REV. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO ELABORADO VERIFICADO APROVADO

0 22/08//2023 REVISÃO INICIAL Andrew Cordeiro

2 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS.........................................................................

2.1 Cabos de Aço - Cabo de aço Ø 7/16” - 6x19 – AF - classe EIPS............................4

2.2 Fixações e Dispositivos De Travamento...............................................................4

3 CÁLCULO DE LINHA DE VIDA...................................................................................

3.1 Dinamica de Queda.............................................................................................5

3.2 Deformação do Cabo...........................................................................................6

3.3 Flexa Mínima.......................................................................................................7

3.4 Tração no Cabo....................................................................................................8

3.5 Zona de Queda Livre............................................................................................8

4.1 Pontos de Ancoragem.......................................................................................10

4.1.1 CLIPAGEM DE CABO DE AÇO.................................................................................................................

5 RECOMENDAÇÕES DURANTE MONTAGEM / EXECUÇÃO.......................................11

6 CROQUI DA LINHA DE VIDA..................................................................................12

7.1 A Fixação das linhas de vida deve proceder da seguinte forma:.......................14

7.2 Cisalhamento Máximo.......................................................................................15

7.3 Fator De Segurança – Cisalhamento..................................................................15

10.1 Anexo I - Ábaco A-1........................................................................................18

10.2 Anexo II - Ábaco A-2.......................................................................................19

10.3 Anexo III - Ábaco A-3......................................................................................20

10.4 Anexo IV - Ábaco A-4......................................................................................21

10.5 Anexo V - Ábaco A-5.......................................................................................22

1 OBJETIVO, APLICAÇÃO E HISTÓRICO

2 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS

2.1 Cabos de Aço - Cabo de aço Ø 7/16” - 6x19 – AF - classe EIPS

 Resistência a tração = 220 kgf/mm²

 Carga de ruptura mínima = 9,30 tf = 9300 kgf

 Módulo de Elasticidade = 10000 kgf/mm²

2.2 Fixações e Dispositivos De Travamento

 Sapatilha Ø 7/16” linha pesada

 Esticador 3/4- linha pesada

 Absorvedor de energia Potencia - ABS 1500kg

 Dispositivo omnidirecional industrial (olhal de ancoragem 1500kg) inox 316

 Limite de Resistência (σl) = 420 MPa

 Medida externo (D) = 76,20 mm

 Espessura de parede (e) = 6,55 mm

3 CÁLCULO DE LINHA DE VIDA

3.1 Dinamica de Queda

𝐹 = Força de Impacto [N];

k = Módulo da corda do talabarte [N]; f = fator de queda;

a = Fator de redução da trava quedas;

b = Fator de redução do Cinto de Segurança;

s = Fator de redução do absorvedor de queda;

c = Fator de Conversão corpo rígido/manequim;

Então aplicando valores à fórmula, temos:

F=9087 , 64 N =926 , 36 kgf

3.2 Deformação do Cabo

𝛥𝐿 = Deformação elástica [mm]

𝐹 = Força de impacto [kgf]

𝐿 = Comprimento do Cabo [mm]

𝐸 = Módulo de Elasticidade (10000 kgf/mm² - Catálogo CIMAF) [kgf/mm²]

𝐴𝑚 = Área da seção metálica [mm²]

𝑓 = Fator de multiplicação do cabo de aço, corresponde a N/mm² = (0,396 – Catálogo CIMAF);

𝑑 = diâmetro nominal do cabo [mm]; = 11,5mm

𝐴𝑚 = 0,396 𝑥 (11,5 𝑚𝑚) ²

Substituindo na equação de deformação:

926 , 36 kgf x 20000 mm

3.3 Flexa Mínima

Fmin = Flecha mínima [mm];