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Rev. T. E. Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
0A B EMISSÃO INICIAL MVL VB VB 04/10/2022
ÍNDICE
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................... 3
2 CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 3
3 NORMAS E LITERATURAS TÉCNICAS ................................................................................................ 3
4 PREMISSSAS .......................................................................................................................................... 4
5 METODOLOGIA DE CÁLCULO .............................................................................................................. 4
6.1 CÁLCULO DA ZONA LIVRE DE QUEDA (ZLQ) ................................................................................ 4
5.1.1 CÁLCULO ZLQ1 – COM TALABARTE E ABSORVEDOR DE ENERGIA ..................................... 5
5.1.2 CÁLCULO ZLQ2 – COM TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL ................................................................. 6
6.2 CÁLCULO DE LINHA DE VIDA HORIZONTAL FLEXÍVEL................................................................ 7
5.2.1 CÁLCULO DE F1.............................................................................................................................. 7
5.2.2 CÁLCULO DE L1 (COMPRIMENTO DO CABO PARABÓLICO) ................................................... 7
5.2.3 CÁLCULO DE F2.............................................................................................................................. 8
5.2.4 CÁLCULO DO ALONGAMENTO DO CABO SUBMETIDO A UMA FORÇA DE TRAÇÃO .......... 8
5.2.5 CÁLCULO DA FLECHA DINÂMICA F3 PARA A FORÇA ADOTADA ........................................... 8
5.2.6 DETERMINAÇÃO DA FORÇA NO CABO DE AÇO ........................................................................ 8
6 PLANIHAS DE CÁLCULO ...................................................................................................................... 9
6.1 LINHA DE VIDA TIPO 1 ....................................................................................................................... 9
6.2 LINHA DE VIDA TIPO 2 ..................................................................................................................... 10
6.3 LINHA DE VIDA TIPO 3 ..................................................................................................................... 11
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 12
8 RECOMENDAÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 13
Figuras
Figura 1 – Croqui das linhas de vida ........................................................................................................... 3
Figura 2 – Croqui das linhas de vida ........................................................................................................... 4
Figura 3 – ZLQ1 Utilização de talabarte com absorvedor de energia. ..................................................... 5
Figura 2 – ZLQ2 Utilização de trava-quedas retrátil ................................................................................... 6
Figura 3 – Diagrama de uma linha de vida sem absorvedor de energia .................................................. 7
Figura 4 – Clipagem do cabo de aço n° mínimo de grampos = 3 ........................................................... 13
1 OBJETIVO
O objetivo deste memorial é dimensionar linhas de vida horizontais para a realização de trabalho
em altura, com finalidade de executar a reforma do telhado prédio T990
2 CONDIÇÕES GERAIS
Neste memorial foram considerados a instalação de 3 tipos de linhas de vida instaladas entre
torres de andaimes cujo respectivos vãos são: Tipo 1 vão =14,00 metros, Tipo 2 vão = 16,00
metros e Tipo 3 vão = 20,00 metros, conforme figura 1 abaixo
• NORMA ABNT NBR 16325-2 /2014 Proteção contra quedas de altura – Parte 2:
Dispositivos de ancoragem tipo C;
• Manual técnico de cabos de aço – CIMAF/2012;
• Guia prático para cálculo de linha de vida e restrição para indústria da construção (CBIC /
SECONCI BRASIL / SESI);
• NR-35 TRABALHO EM ALTURA.
4 PREMISSSAS
ZLQ1 = f3 + a + b + c + d
ZLQ2 = f3 + A1 + B1 + C1 + D1
5.2.1 CÁLCULO DE f1
Valor da flecha > 3% do vão
f1 = 0,03 L
5.2.3 CÁLCULO DE f2
Flecha triangular considerando o comprimento L1 do cabo
ficando
6 PLANIHAS DE CÁLCULO
5.1 LINHA DE VIDA TIPO 1
Dados de entrada
Peso do corpo (kg) 100 kg
Vão (L) 14 m
Diâmetro do cabo (d) em polegadas 5/16" Pol
Diâmetro do cabo (d) em milímetros 8,00 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 4800 kgf
Número de pessoas (n) 4 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento abs. estendido (c) 1,1 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,7 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 1,5 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m
Distância anel D do cinto de segurança ao pé do colaborador. (C1) 1,5 m
Tipo de Cabo - Cabos de aço alma de fibra 6 x 19 Classe
Fator “F” - Construção do cabo de aço ou cordoalha 0,395 Kgf/mm²
Módulo de Elasticidade Mínimo 8500 Kgf/mm²
FORÇA CABO – ITERAÇÃO 1687,36 kgf
Resultados
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo c 3% (L1) 14033,6 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 110,20 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 420 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 485,27 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1005,87 mm
Distância de frenagem 520,60 mm
Carga corpo (P) 960 kgf
Força no cabo (T1) 1687,36 kgf
Força admissível (Fadm) 1920 kgf
Número de pessoas (n) 4 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,01 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2 ) 5,71 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 3,09 m
Coeficiente de utilização do cabo 88 %
FATOR DE SEGURANÇA 2,28
Comprimento final do cabo (L3) 14143,80 mm
Seno φ 0,14 kgf
Ângulo φ 8,18 kgf
Resultante da força horizontal (Fh) 1670,20 kgf
Resultados
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo c 3% (L1) 16038,4 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 125,94 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 480 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 554,59 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1149,56 mm
Distância de frenagem 594,97 mm
Carga corpo (P) 960 kgf
Força no cabo (T1) 1687,36 kgf
Força admissível (Fadm) 1920 kgf
Número de pessoas (n) 4 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,15 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2 ) 5,85 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 3,17 m
Coeficiente de utilização do cabo 88 %
FATOR DE SEGURANÇA 2,28
Comprimento final do cabo (L3) 16164,34 mm
Seno φ 0,14 kgf
Ângulo φ 8,18 kgf
Resultante da força horizontal (Fh) 1670,20 kgf
Resultados
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo c 3% (L1) 20048 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 157,43 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 600 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 693,24 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1436,95 mm
Distância de frenagem 743,72 mm
Carga corpo (P) 960 kgf
Força no cabo (T1) 1687,36 kgf
Força admissível (Fadm) 1920 kgf
Número de pessoas (n) 4 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,44 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2 ) 6,14 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 3,34 m
Coeficiente de utilização do cabo 88 %
FATOR DE SEGURANÇA 2,28
Comprimento final do cabo (L3) 20205,43 mm
Seno φ 0,14 kgf
Ângulo φ 8,18 kgf
Resultante da força horizontal (Fh) 1670,20 kgf
7 CONCLUSÃO
Conforme os resultados acima verificamos que o cabo de bitola 5/16” atende ao critério da
Norma OSHA – 1926.502, pois o Fator de segurança é 2,28, ou seja, maior que 2. A Força de
tração no cabo é T1 = 1687,36 kgf, esta força é transmitida pelo cabo nas ancoragens, logo a
ancoragem deve ter as cargas últimas de pelo menos 2 vezes a força de tração no cabo, seja
fator de segurança FS ≥ 2. Conforme foi fornecido pela montadora de Andaimes a carga máxima
da estrutura é 4.000 kgf, dividindo este valor pela Força de tração T1 temos o fator de segurança
de 2,37, logo atende ao critério de FS ≥ 2. Para a linha de vida 1 com utilização de trava-quedas
retrátil temos a ZLQ2 = 5,71 m, para a linha de vida 2 com utilização de trava-quedas retrátil
temos a ZLQ2 = 5,85 m, para a linha de vida 3 com utilização de trava-quedas retrátil temos a
ZLQ2 = 6,14 m, conforme informado pela montadora de andaimes a altura de ancoragem dos
cabos de aço em relação ao solo será de 7,25 m logo as ZLQ2 calculadas nos 3 casos
propostos atendem.
8 RECOMENDAÇÕES GERAIS
Para linha de vida 1 no momento da montagem, deve-se conservar a flecha inicial parabólica f1
= 420 mm, pois se solicitado, a flecha dinâmica f3 atingirá um valor de 1005,87 mm quando da
queda dos 4 colaboradores simultaneamente. É importante também, não montar o cabo de aço
com flecha menor que 420 mm porque assim é aumentada a tração no cabo, podendo
comprometer o projeto e a segurança dos colaboradores.
Para linha de vida 2 no momento da montagem, deve-se conservar a flecha inicial parabólica f1
= 480 mm, pois se solicitado, a flecha dinâmica f3 atingirá um valor de 1149,56 mm quando da
queda dos 4 colaboradores simultaneamente. É importante também, não montar o cabo de aço
com flecha menor que 420 mm porque assim é aumentada a tração no cabo, podendo
comprometer o projeto e a segurança dos colaboradores
Para linha de vida 3 no momento da montagem, deve-se conservar a flecha inicial parabólica f1
= 600 mm, pois se solicitado, a flecha dinâmica f3 atingirá um valor de 1436,95 mm quando da
queda dos 4 colaboradores simultaneamente. É importante também, não montar o cabo de aço
com flecha menor que 600 mm porque assim é aumentada a tração no cabo, podendo
comprometer o projeto e a segurança dos colaboradores.
O acesso ao local de instalação da linha de vida deve ser feito de maneira segura, atendendo
aos requisitos legais, especialmente a NR 35.
A “clipagem” do cabo de aço será realizada com a base do grampo colocada no trecho mais
comprido do cabo (aquele que vai em direção ao outro olhal), conforme ilustração abaixo:
1) No caso de dificuldade de utilizar o cabo de aço na bitola 5/16”, este não poderá ser
substituído por bitolas menores, porém poderá ser substituído por bitolas maiores tais
como 3/8", 7/16", 1/2", 9/16", 5/8". Entretanto deve se observar que quanto maior o cabo
maior a dificuldade de manuseio, logo não se recomenda a utilização de cabos de 3/4" e
acima.
2) Caso haja necessidade de colocar uma nova linha de vida em posição diferente dos 3
tipos considerados nesta memória, esta deverá ter altura mínima de 7,25 m do ponto de
ancoragem até o piso e vão de no máximo de 30 metros.
3) No entanto qualquer alteração realizada no projeto não que seja notificada ao engenheiro
projetista deste memorial de cálculo, este será eximido de qualquer responsabilidade de
acidentes, danos materiais, danos relativos à integridade física de um colaborador ou até
mesmo no caso de óbito.