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EMISSÃO 11/09/2021
PROJETO DE SISTEMA
DE ANCORAGEM / LINHA DE VIDA
SUMÁRIO
SUMÁRIO 2
1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES 3
2 LEGISLAÇÃO PERTINENTE 5
3 SISTEMA de ANCORAGEM - OLHAIS 5
4 CABO DE AÇO PARA ANDAIME SUSPENSO 8
5 LINHA DE VIDA 10
6 USO DO SISTEMA DE ANCORAGEM 11
7 MANUTENÇÃO E GARANTIA 12
8 DETALHAMENTO DO PROJETO 13
1 OBJETIVO E DEFINIÇÕES
O presente projeto vem atender as exigências e normas referentes a trabalho em altura e definir as
formas, locais e modelos dos sistemas de ancoragem a serem instalados no reservatório de água que
sofrerá interferência para sua reforma e reparos estruturais. Para o bom desenvolvimento do trabalho,
foram solicitadas informações na Superintendência do Porto de Rio Grande e cópias de projetos estruturais,
porém os documentos enviados não possuíam detalhamentos.
São dispositivos a serem utilizados para ancoragem dos Sistemas de Proteção Coletiva (SPC) ou
Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) dos trabalhadores que irão realizar atividades de
manutenção, assim como para a ancoragem de dispositivos de içamento, podendo ser este cadeira
suspensa ou cinto paraquedista.
Cada ponto de ancoragem deve resistir a carga de trabalho pontual de 15x a massa prevista para
uso ou seja1.500,00 kgf (mil e duzentos quilogramas-força), conforme previsto no subitem 18.12.12.2 b) da
Norma Regulamentadora nº18 de 10 de fevereiro de 2020, sendo que esta deve ser sempre respeita.
Cabe salientar que o sistema de esperas de ancoragem aqui indicado é de instalação em estruturas
de concreto armado, ao qual foram previamente identificadas e compatibilizadas com o projeto do cliente
em questão.
Sistema destinado a eliminar o risco de queda dos trabalhadores durante a execução. Esta proteção
deve ser utilizada sempre que o trabalhador esteja exposto a riscos de queda em altura, assim como
durante as atividades realizadas em plataformas de andaime suspenso.
O sistema instalado é fixado nas esperas de ancoragem, sendo composto por cabos de aço e/ou corda,
clipes e ganchos ou mosquetões de fixação.
2 LEGISLAÇÃO PERTINENTE
A peça verificada é a mesma descrita neste item, dispondo de todos os dispositivos necessários para
seu uso, bem como, a especificação, a identificação da peça e seu perfeito estado.
A ilustração das esperas de ancoragem com suas principais dimensões é apresentada na Figura 3.1.
3.1 OLHAL
Para execução do sistema denominado espera de ancoragem, foram adotados olhais com rosca em
Aço Inox AISI 304, aqui denominado “olhal de ancoragem”. A rosca interna do olhal de ancoragem é M12,
passo 1.75 e ½”. Os mesmos estarão solicitados a tensões de cisalhamento definidas por:
3.2 HASTE
Os olhais de ancoragem deverão ser fixados nas hastes com roscas fabricadas em Aço Inox AISI 304,
engastadas 12,00 centímetros na estrutura de concreto armado.
As hastes deverão possuir a ponta, que foi engastada ao concreto, com chanfro a 45º, de forma que,
após a cura do chumbador químico, não ocorra o giro da haste.
Na Figura 3.3 segue a ilustração de como o olhal constante no subitem 3.1 é devidamente montado
na haste descrita acima.
A carga mínima que o sistema deve suportar é determinada considerando a equação abaixo.
Onde:
VF2 = V02 + 2 . g . h → VF = √ 2. g . h
Onde:
VF Velocidade final de queda [m/s]
V0 Velocidade inicial de queda [m/s]
g Aceleração da gravidade [m/s²]
h Altura de queda [m]
1 2
E c = . Ptotal .V F
2
Onde:
Sabendo que a carga total de queda será aplicada no cabo de backup, segue calculo sobre a Força
de Impacto
E
F imp = ε c
Onde:
Na tabela abaixo são apresentados os resultados relativos a força de impacto aplicada a cada cabo de aço
do sistema.
Ptrab = 80kg
Pequip= 5kg
Pferr = 15kg
Ptotal = 100kg
H = 0,20m
VF= 1,98
Ec = 196,02J
Ꜫ = 0,4m
Fimp = 490,05
5 LINHA DE VIDA
FN = 100,00S
Onde:
5.2 CORDA
A Corda Backup considerada é uma Corda de Nylon Poliamida Trançada, diâmetro de 11,00 mm,
com resistência de ruptura mínima igual à 2000,00 kgf, conforme indicado pela NR 18. O coeficiente de
segurança para a corda da linha de vida é determinado por:
E rup
S=
FN
Onde:
A utilização do sistema de ancoragem deverá respeitar todas as etapas a seguir e deverão ser
executadas na ordem que estão apresentadas.
Os trabalhadores que realizarão as atividades de rapel fazendo o uso deste Sistema de Proteção
Individual Contra Queda devem comprovar aptidão e treinamento específico para trabalho em altura.
Cabe salientar que todas as atividades mencionadas neste procedimento devem ser
supervisionadas por um responsável técnico, legalmente habilitado e identificado como tal, garantindo
qualidade e segurança quanto ao atendimento das recomendações contidas neste documento.
Segundo a NR 35, considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido a exames médicos e avaliações ocupacionais para definição de aptidão física e psicológica, sendo
conjuntamente aprovado em treinamento/capacitação teórico-prática, e certificação no mínimo Nível 1
conforme NBR 15475.
Todos os trabalhadores envolvidos nas atividades devem utilizar no mínimo os seguintes EPI’S:
a a) Calçado de segurança;
b b) Capacete de segurança com jugular;
c c) Óculos segurança - escuros/incolor ampla visão;
d d) Cinto de segurança com talabarte duplo;
e e) Filtro solar fator 30 ou superior;
Demais equipamentos específicos e necessários para realização da atividade devem ser previstos
pela empresa prestadora de serviço, juntamente, com Responsável Técnico devidamente habilitado.
7 MANUTENÇÃO E GARANTIA
7.1 DA GARANTIA
O material a empregar nas esperas de ancoragem, olhal e barra, deverão possuir garantia de 03
(três) anos a partir da data da instalação, desde que respeitado a periodicidade dos testes de tração.
O teste de tração a realizar--se na instalação possuirá validade de 12 (doze) meses, conforme
previsto no subitem da NR 35 como segue:
3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento
operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções
do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12
meses.
7.2 MANUTENÇÕES
Para garantir a durabilidade das peças devem ser realizadas inspeções periódicas a cada 3 (três)
meses e sempre quando for utilizado, assim identificando possíveis irregularidades no sistema. Deverá
observar as seguintes situações:
a a) Integridade de cada uma das peças quanto a oxidação e outros desgastes;
b b) As peças em que se constate problemas de oxidação e desgaste deverão ser trocadas conforme
projeto original.
c c) Pontos de ferrugem, desgastes, solturas e fissuras da estrutura e outros indicadores de
irregularidade dos pontos de ancoragem
d d) Inspeção visual e tátil criteriosa dos pontos de ancoragem e demais componentes;
e
a e) Verificação de mudanças ocasionadas por componentes químicos ou descargas elétricas;
b f) Verificação de deformações mecânicas;
c g) Verificação de sinais de corrosão;
d h) Verificação de trincas evidentes.
f Qualquer evidência que possa indicar irregularidades no sistema deve ser motivo para a interrupção
do uso do sistema e até mesmo sua inutilização. Nessas condições é necessária a análise do sistema por um
profissional legalmente habilitado para a liberação da continuidade do serviço.
Todas as manutenções, inspeções e testes de tração anuais deverão ser registrados em um livro de
registro e este deverá ser armazenado para acervo técnico do sistema.
8 DETALHAMENTO DO PROJETO
Olhal +barra a Olhal + barra a instalar Olhais devem contes CNPJ do fabricante,
instalar passante com chumbador Indicação da resistência, marca, material
na laje químico de fabricação.
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Eng. Marcus Lemos da Silva