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NO:

LAUDO PERICIAL 001-157-MC-MM-R00


PROPRIETARIO FOLHA:
CONSORCIO MINAS MAIS
01/25
EMPREEND.
LINHA DE VIDA – CENTRAL DE CIMENTO 2
UNIDADE:
CONSTRUTORA TERRAÇO LTDA

CODIGO DO PROJETO 157-MC-MM

ÍNDICE DE REVISÕES

Rev. Descrição das Alterações

0 Documento original;

Original REV.1 REV.2 REV.3 REV.4 REV.5 REV.6 VER.7


Data: 28/09/2019
Execução: BRUNO GUERRA
Verificação: CLAYTON C. J. F.
Aprovação: BRUNO GUERRA
2

CENTRAL DE CIMENTO 2 - PROJETO DE ADEQUAÇÃO


NR12 – LINHA DE VIDA PARA O MISTURADOR
EMEC EMPRESA MECÂNICA

JRC – USINAGEM e MECÂNICA

Engenharia e Consultoria
Contato: Bruno - (31) 99835-2388 / Clayton - (31) 999644215

____________________________________
BRUNO GUERRA CHAVES
Engenheiro Mecânico
CREA 211643/D

Barão de Cocais, 09 de dezembro de 2019.


3

Sumário

1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................6
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................................6
3. CARACTERISTICAS DO PROJETO ........................................................................................7
4. SISTEMA ESTRUTURAL ...........................................................................................................7
5. AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA....................................................................................7
6. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS ............................................................7
7. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ........................................................................................7
7.1. Cantoneiras para a linha de vida ...................................................................................7
7.2. Cabo de aço..........................................................................................................................8
7.3. Travamento da estrutura ..................................................................................................8
8. CALCULOS E VERIFICAÇÕES ................................................................................................9
8.1. CANTONEIRA EM L ............................................................................................................9
8.2. Cabo de aço....................................................................................................................... 10
9. CONCLUSÃO............................................................................................................................. 13
10. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 15
11. ANEXO A ................................................................................................................................. 16
4

Lista de Figuras
Figura 1 - Perfil usado nas cantoneiras da linha de vida. ........................................................ 8
Figura 2 – Fixação da emenda para o cabo de aço .................................................................. 8
Figura 3 - Estrutura da linha de vida a ser implementada ........................................................ 9
Figura 4 - Cantoneira em L usada na analise ........................................................................ 16

Lista de Tabelas
Tabela 1 – Especificação para o cabo de aço 6x19AF de  = 5/16’’ do fabricante CIMAF ...... 13
5

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA SOLICITANTE DO SERVIÇO

RAZÃO SOCIAL: CONSORCIO MINAS MAIS


CNPJ: 33.500.609/0001-89
ENDEREÇO: Avenida Barão Homem de Melo, 4554 sala 802 - Bairro Estoril -
Belo Horizonte – MG - CEP 30.494-270
CONTATO: (31) 3290-6649
E-mail: procuracoes@agnet.com.br

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

NOME: Bruno Guerra Chaves.


CREA: 211643 / D;
ENDEREÇO: Rua Wilson Alvarenga, 52, Centro Barão de Cocais;
CONTATO: (31) 99835-2388;
E-mail: brunogchaves3@hotmail.com

DOCUMENTO ELBORADO POR:

NOME: Pedro Henrique Teixeira da Silva


CREA: 205228 / D;
ENDEREÇO: Rua Costa Machado, 367 – apt 201, bairro Universitários, Belo
Horizonte;
CONTATO: (31) 99897-5575;
E-mail: phtsilva@hotmail.com

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

RAZÃO SOCIAL: Consorcio Minas mais


CNPJ/CPF/CGC: 33.500.609/0001-89;
NOME DA OBRA: Central de cimento 2 – escada para o silo

IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA OU EQUIPAMENTO

ESTRUTURAS: Cantoneira em L – ASTM A36 - 4"x5/16”;


Cabo de aço galvanizado 6x19AF ¼” – Ø = 5/16” = 7,937mm;
Clips - Ø = 5/16” = 7,937mm.
MATERIAL: ASTM Aço A-36.
6

NÚMERO DA A.R.T. PARA ESTA MEMÓRIA DE CÁLCULO

Nº A.R.T.: 14201900000005722766.

1. INTRODUÇÃO

A importância da segurança do trabalho é imensurável, graças à implantação de


práticas seguras no trabalho que vem crescendo ultimamente, além de eliminar os
riscos de acidentes, é necessário que os funcionários apresentem aptidão com a
atividade que Irá realizar, participe de treinamentos de orientação sobre os riscos e,
principalmente, das medidas implantadas para evitar que acidentes aconteçam que
incluem: medidas de proteção individual e medidas de proteção coletiva.

Segundo dados estatísticos, um em cada sete fatalidades no local de trabalho são


causadas por queda em altura. Estudos recentes apontam a falta e/ou falha nas
condições de trabalho apropriada como principal fator para o aumento desses
números.

A fim de colaborar com as práticas seguras para prevenção de doenças e


acidentes do trabalho, torna-se necessário a elaboração de projetos para as
proteções coletivas. No caso abordado será elaborado uma memória de cálculo para
linha de vida para a central de cimento 2.

2. OBJETIVOS

Certificar tecnicamente a eficiência e eficácia do funcionamento da estrutura


metálica para linha de vida com o intuito de manter a integridade física-estrutural
desta, bem como, de garantir a segurança para os colaboradores, e os terceiros que
estiverem utilizando tal estrutura ou que estejam apenas localizados próximos
daquela, evitando qualquer acidente. Importante salientar que se deve respeitar as
limitações desta estrutura, as quais serão definidas neste documento conforme
cálculos e normas.
7

3. CARACTERISTICAS DO PROJETO

 Cantoneira em aço A36


 Cabo de aço Ø = 5/16”

4. SISTEMA ESTRUTURAL

 Barras verticais: Cantoneira em L - ASTM A-36 – 4"x5/16”;;

 Cabo de aço: 6x19AF ¼” – Ø = 5/16” = 7,937mm.

5. AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

 Peso próprio – é o peso geral da estrutura e de seus componentes;


 Carga de atuação – peso do trabalhador em queda.

6. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Para a diligência em questão, não foram utilizados equipamentos de medição


tendo em vista que a análise foi qualitativa, conforme preceitua a ISO 19901-6, NBR
ABNT 8800-2008, NR – 12, NR – 35, NR 18, NBR ABNT 7007-2002, ANSI/AISC 360-16-
2016 ou de acordo com as regras do Marine Surveyor, e seus anexos.

7. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

7.1. Cantoneiras para a linha de vida

As cantoneiras utilizadas serão do tipo L – ASTM A36 – 4x5/16” = 101x7,9mm.


As cantoneiras serão soldadas na estrutura da central de abastecimento onde será
implementada. A solda deverá ser com eletrodo revestido ou processo “SMAW” desde
que siga as especificações da NBR 8800:2008.

A estrutura da linha de vida ficara apoiada sobre uma superfície plana, a figura
1 ilustra detalhes das cantoneiras usadas na linha de vida.
8

Figura 1 - Perfil usado nas cantoneiras da linha de vida.

7.2. Cabo de aço

O cabo de aço usado para ancoragem do talabarte do operário deve ter diâmetro
mínimo de 5/16", ou seja, 7,937 mm. As emendas devem ser feitas por clipes, também
de aço galvanizado, com medidas compatíveis. Em cada emenda deve se usar 3 (três)
clipes para fixação, ambos em sentidos opostos, conforme figura 2. Para evitar a
formação de flecha "barriga" no cabo de aço, devem ser instalados esticadores.

Figura 2 – Fixação da emenda para o cabo de aço

7.3. Travamento da estrutura

Para as ligações soldadas da estrutura deve-se usar eléctrodo tipo 70XX ou


processo “SMAW” desde que siga as especificações da NBR 8800:2008.
9

8. CALCULOS E VERIFICAÇÕES

A figura 3 ilustra a estrutura da linha de vida.

Figura 3 - Estrutura da linha de vida a ser implementada

1. Cantoneira = Perfil L - ASTM A36 – 4x5/16” = 100x8mm;


2. Cabo de aço = Aço galvanizado 6x19AF ¼” - Ø int= 5/16” = 7,937mm;
3. Clips = Ø int= 5/16” = 7,937mm.

8.1. CANTONEIRA EM L

Será realizado o dimensionamento da estrutura pelo método de elementos


finitos por software, o qual ilustrará os esforços e deslocamentos resultantes nesta
estrutura.

O método da análise a ser desenvolvido ficará limitado a geometrias com


seções transversais simétricas feitos de materiais homogêneos lineares elásticos. A
tensão é definida genericamente, na qual se leva em consideração o momento
provocado pela força exercida sobre o cabo simulando o peso de um trabalhador em
queda. Nesse caso foi considerado uma carga de 100kg.
10

O dimensionamento dos esforços da estrutura deve ser calculado conforme a,


NR – 12, NR – 18, NR – 35, ABNT 8800-2008, NBR 6120.

O anexo A apresenta a verificação e a aprovação da estrutura.

8.2. Cabo de aço

Será realizado o cálculo da tensão máxima aplicada ao cabo considerando o


peso de um trabalhador em queda livre. Inicialmente considera-se um trabalhador de
90 kg * 1,11% (de fator de segurança) = 100 kg. O cabo de aço apresenta um diâmetro
de 5/16’’ ou 7,937mm, a distância do vão entre as ancoragens será de 5m. Foi
considerado um trabalhador usando a linha de vida por vão. Para dimensionamento
adota-se um fator de segurança de 2,0.

Passo 1: Cálculo da flecha

Tomando o valor da flecha de 3% do vão


𝒇𝟏 = 𝟎. 𝟎𝟎𝟑x𝑳 = 𝟗𝟎𝒎𝒎
Onde:

𝑳 = Distancia do vão entre as ancoragens

Passo 2: Cálculo do comprimento do cabo parabólico

𝟐
𝟐 𝒇𝟏
𝑳𝟏 = 𝑳 (𝟏 + ( ) ) = 𝟑𝟎𝟎𝟕, 𝟐𝐦𝐦
𝟑 𝑳
𝟐

Passo 3: Cálculo da flecha triangular

𝑳𝟏 𝟐 𝑳 𝟐
𝒇𝟐 = √( ) − ( ) = 𝟏𝟎𝟒𝐦𝐦
𝟐 𝟐

Passo 4: Cálculo do alongamento submetido a uma força de tração qualquer

Para se calcular a flecha dinâmica f3, é necessário saber o alongamento que o


cabo irá sofrer. Para isso é preciso saber qual a força de tração no cabo (T1).
11

Essa força depende da carga dinâmica sobre o corpo P e do ângulo formado


pelo cabo de aço quando submetido a carga dinâmica, que depende de f3. Por isso
deve-se fazer o cálculo iterativo, iniciando com uma força T qualquer, por exemplo
1500 𝒌𝒈𝒇.

Calculamos então o alongamento do cabo com tal força arbitrada.

𝑻𝑳𝟏
𝑳 = ( ) = 𝟐𝟒 𝐦𝐦
𝑬𝑨

E = Modulo de elasticidade do cabo (9500 𝒌𝒈𝒇/𝒄𝒎𝟐 )


A= Área do cabo
T= Força arbitraria adotada 1500 𝒌𝒈𝒇

Passo 5: Calculo da flecha dinâmica para a força adotada (T)

𝑳𝟏 + 𝑳 𝟐 𝑳 𝟐
𝒇𝟑 = √( ) − ( ) = 𝟐𝟏𝟔 𝐦𝐦
𝟐 𝟐

Passo 6: Determinação da carga dinâmica vertical

Considera-se que a máxima carga dinâmica que se deve ter no corpo em


queda na desaceleração seja 600 kgf. As normas brasileiras de fabricação de
absorvedores de energia e de trava-quedas retráteis indicam que esses
equipamentos com queda de pessoas de 100 kgf não devem ultrapassar os 600 kgf de
carga dinâmica no corpo durante a desaceleração. Por isso, podemos tomar esse
valor para o projeto.

Passo 7: Determinação da força no cabo

No início do cálculo, adotamos uma força qualquer T (adotada). Logo após,


calculamos a mesma força T1 por semelhança de triângulos.
12

A flecha máxima dividida pela metade do comprimento do cabo, tomando a


metade do alongamento, será igual à metade da força no corpo dividida pela força no
cabo por semelhança de triângulos.

𝑷(𝑳𝟏 + 𝑳)
𝑻𝟏 = ( ) = 𝟐𝟔𝟐𝟒 𝒌𝒈𝒇
𝟒𝒇𝟑
Onde:

P= Peso de um trabalhador em queda livre (600 𝒌𝒈𝒇)

Passo 8: Determinação da tração T de projeto

Quando a força T1 (calculada) for de mesma magnitude que a força T


(adotada) ela será a força de tração para dimensionamento do cabo de aço.

É necessário comparar o valor obtido da força do cabo calculada (T1) com


o valor inserido de forma arbitrária (T). Se forem diferentes, busca-se, através de
tentativas, que os valores fiquem iguais.

Para que se obtenha uma força de tração T1 (calculada), a força de tração T


(adotada) no início de 1500 𝒌𝒈𝒇 deverá ser ajustada. Portanto foi utilizado uma força
de tração T (adotada) de 2073 𝒌𝒈𝒇. Dessa forma tem-se o ponto de trabalho onde a
nova força de tração T1 (calculada) será igual a 2075 𝒌𝒈𝒇

 T (adotada) = 2073 𝒌𝒈𝒇


 T1(calculada) = 2075 𝒌𝒈𝒇

O resultado encontrado para a força de tração (T1) foi comparado com a tensão
de ruptura para o cabo de aço Cabo de aço galvanizado de 6x19AF de  = 5/16’’ cuja
tenção de ruptura é de 𝝈 = 𝟒𝟏𝟎𝟎𝒌𝒈𝒇. Comparando os dois valores nota-se que a
tensão calculada é inferior a tensão admissível do material. A tabela 1 presenta
informações do cabo de aço usado do fabricante CIMAF.
13

Tabela 1 – Especificação para o cabo de aço 6x19AF de  = 5/16’’ do fabricante CIMAF

9. CONCLUSÃO

Foi verificado que as tensões de rupturas do tubo de aço e do cabo de aço


usados para elaboração da linha de vida estão consideravelmente abaixo das tensões
admissíveis para os esforços solicitantes definidos neste dimensionamento.

Importante ressaltar que nos cálculos e simulações foram levadas em


consideração as solicitações mais extremas no trecho mais crítico. Tais dispositivo
demonstraram resultados satisfatórios em seu uso, porém todas estruturas e sistema
mecânico podem estar sujeito a falhas ou defeitos, estes podem ser ocasionados por:
mal-uso, degradação do ambiente, catástrofes naturais ou por alguma futura
manutenção realizada com imperícia após a elaboração deste documento.

Desta forma o Engenheiro Mecânico Bruno Guerra Chaves afirma que não
existem riscos com relação à utilização da Linha de vida para a central de cimento 2,
podendo esta análise mudar futuramente devido a alteração de escopo do contrato.
Lembrando que as especificações desta estrutura atendem a todos os requisitos de
contrato celebrado entre a EMEC empresa mecânica e a Empresa Construtora Brasil
SA.
14

_____________________________________
BRUNO GUERRA CHAVES
Engenheiro Mecânico
CREA 211643/D

Barão de Cocais, 09 de dezembro de 2019.


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10. BIBLIOGRAFIA

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT;


2. HIBBELER, R, C, Resistência dos materiais, 7. Ed, São Paulo: Pearson
Education do Brasil;
3. ISO 19901-6 - Petroleum and Natural Gas Industries - Specific Requirements for
Offshore Structures - Part 6: Marine Operations
4. NBR ABNT 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios – 2008;
5. NBR ABNT 7007 – Aços carbonos e micro ligados para uso estrutural e geral –
2002;
6. NBR ABNT 14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio;
7. NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS;
8. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO;
9. NR 35 – TRABALHO EM ALTURA - Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012;
10. ANSI/AISC 360-16 – Specification for Steel Buildings – 2016;
11. Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático. - Walter Pfeil. – Michel Pfeil;
12. Manual de Construção em Aço – Instituto Brasileiro de Siderurgia.
16

11. ANEXO A

A figura 4 apresenta o tipo de perfil utilizado para a análise.

Figura 4 - Cantoneira em L usada na analise

Limitação do índice de esbeltez (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.3.4)


O índice de esbeltez das barras comprimidas, tomado como o maior relação
entre o comprimento de flambagem e o raio de giração, não deve ser superior a
200.

  2K
 : 49.7

Onde:
: Índice de esbeltez.
u : 25.1
v : 49.7
Sendo:
Ku·Lu: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo
U. Ku·Lu : 1.000 m
Kv·Lv: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo
V. Kv·Lv : 1.000 m
ru,rv: Raios de giração em relação aos eixos principales U, V, ru : 3.98 cm
respectivamente. rv : 2.01 cm

Resistência à tração (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.2)


A verificação não será executada, já que não existe esforço axial de tração.

Resistência à compressão (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.3)


Deve satisfazer:
17

N
: 0.001

O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se no nó N5, para


a combinação de ações 1.5·PP+100kg.

Nc,Sd: Força axial de compressão solicitante de cálculo,


desfavorável. Nc,Sd : 0.018 t

A força axial de compressão resistente de cálculo, Nc,Rd, deve ser


determinada pela expressão:

Nc,Rd : 31.352 t


Onde:
: Fator de redução total associado à resistência à
compressão. : 0.878
Q: Fator de redução total associado à flambagem local. Q: 0.996
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 15.48 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10

Fator de redução : (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.3.3)

N
: 0.878

N
Onde:
0: Índice de esbeltez reduzido.

c,Rd

0 : 0.559

Sendo:
Q: Fator de redução total associado à flambagem
local. Q : 0.996
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 15.48 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
Ne: Força axial de flambagem elástica. Ne : 125.941 t

Força axial de flambagem elástica: (ABNT NBR 8800:2008, Anexo


E)


A força axial de flambagem elástica, Ne, de uma barra com seção
transversal monossimétrica, cujo eixo principal U é o eixo de simetria,
é dada pelo menor valor entre os obtidos por (a) e (b): Ne : 125.941 t
(a) Para flambagem por flexão em relação ao eixo principal de
inércia V da seção transversal:

Nev : 125.941 t

Onde:
18

Kv·Lv: Comprimento de flambagem por flexão em


relação ao eixo V. Kv·Lv : 1.000 m
Iv: Momento de inércia da seção transversal em relação
ao eixo V. Iv : 62.59 cm4
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²
(b) Para flambagem por flexotorção:

Neuz : 493.801 t

Onde:

Neu : 493.801 t

Sendo:
Ku·Lu: Comprimento de flambagem por flexão em
relação ao eixo U. Ku·Lu : 1.000 m
Iu: Momento de inércia da seção transversal em
relação ao eixo U. Iu : 245.41 cm4
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²

Nez : 

Sendo:

Neu
Kz·Lz: Comprimento de flambagem por torção. Kz·Lz : 0.000 m
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²
Cw: Constante de empenamento da seção
transversal. Cw : 25.88 cm6
G: Módulo de elasticidade transversal do aço. G : 784913 kgf/cm²
J: Constante de torção da seção transversal. J: 3.26 cm4
r0: Raio de giração polar da seção bruta em relação
ao centro de cisalhamento.

r0 : 5.64 cm

N
Onde:
ru,rv: Raios de giração em relação aos ru : 3.98 cm
eixos principales U, V, respectivamente. rv : 2.01 cm
U0,V0: Coordenadas do centro de U0 : 34.46 mm
cisalhamento na direção dos eixos
principales U, V, respectivamente. V0 : 0.00 mm

Flambagem local de barras axialmente comprimidas: (ABNT NBR


8800:2008, Anexo F)
As barras submetidas a força axial de compressão, nas quais os
elementos componentes da seção transversal possuem relações entre
largura e espessura (b/t) maiores que os valores limite dados na
Tabela F.1, têm o fator de redução total Q dado por:
19

QQ
Q: 0.996

Onde:
Qs: Fator de redução que tem em conta a flambagem local
dos elementos AL. Quando existem dois ou mais elementos
AL com fatores de redução Qs diferentes, adota-se o menor
destes fatores. Qs : 0.996
Mesa: Elemento do Grupo 3 da Tabela F.1.

12.73  12.80

12.80  25.74

Qs : 0.996

Sendo:
(b/t): Relação entre largura e espessura. (b/t) : 12.80
Onde:
b: Largura. b: 101.60 mm

M
t: Espessura. t: 7.94 mm
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²

0.45
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²

b / t
Resistência à flexão eixo U (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.4.2)
Este caso não está contemplado na norma. Aplica-se o critério da CYPE
Ingenieros baseado na norma ANSI/AISC 360-05 (LRFD).
Deve satisfazer:

Qs M
: 0.089


O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se no nó N5, para
a combinação de ações PP+1.5·100kg.

MSd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável.

Mu,Sd+ : 0.106 t·m

Onde:
Mx,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. Mx,Sd- : 0.000 t·m
My,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. My,Sd+ : 0.150 t·m

O momento fletor resistente de cálculo MRd deve ser tomado como o


menor valor entre os obtidos nas seguintes seções: MRd : 1.187 t·m
(a) Máximo momento fletor resistente de cálculo (ABNT NBR
8800:2008, Artigo 5.4.2.2):
20

MRd : 1.187 t·m

Onde:
Wu: Módulo de resistência elástico mínimo da seção Wu : 34.16 cm³
transversal em relação ao eixo de flexão.
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Estado-límite último de flambagem lateral com torção, FLT
(ABNT NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessário, pois o comprimento de flambagem lateral é
nulo.
(c) Estado-límite último de flambagem local da mesa comprimida,

MRd
FLM (ABNT NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que a seção considera-se compacta.
Já que se cumpre '  p', não é necessário realizar esta
12.80  15.27
verificação.
Onde:

: 12.80

Sendo:
b: Largura da aba da cantoneira. b: 101.60 mm
t: Espessura da cantoneira. t: 7.94 mm

p : 15.27

Sendo:
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²

 M
Resistência à flexão eixo V (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.4.2)
Este caso não está contemplado na norma. Aplica-se o critério da CYPE
Ingenieros baseado na norma ANSI/AISC 360-05 (LRFD).
Deve satisfazer:

: 0.182

O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se no nó N5, para


a combinação de ações PP+1.5·100kg.

MSd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável.

Mv,Sd+ : 0.106 t·m

Onde:
Mx,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. Mx,Sd- : 0.000 t·m
21

My,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,


desfavorável. My,Sd+ : 0.150 t·m

O momento fletor resistente de cálculo MRd deve ser tomado como o


menor valor entre os obtidos nas seguintes seções: MRd : 0.583 t·m
(a) Máximo momento fletor resistente de cálculo (ABNT NBR
8800:2008, Artigo 5.4.2.2):

MRd : 0.583 t·m

Onde:
Wv: Módulo de resistência elástico mínimo da seção Wv : 16.77 cm³
transversal em relação ao eixo de flexão.
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Estado-límite último de flambagem lateral com torção, FLT
(ABNT NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que o eixo de flexão não é o de maior
inércia.
(c) Estado-límite último de flambagem local da mesa comprimida,

MRd
FLM (ABNT NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que a seção considera-se compacta.
Já que se cumpre '  p', não é necessário realizar esta
12.80  15.27
verificação.
Onde:

: 12.80

Sendo:
b: Largura da aba da cantoneira. b: 101.60 mm
t: Espessura da cantoneira. t: 7.94 mm

p : 15.27

Sendo:
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 2038736 kgf/cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²


Resistência ao esforço cortante U (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.4.3)
Este caso não está contemplado na norma. Aplica-se o critério da CYPE
Ingenieros baseado na norma ANSI/AISC 360-05 (LRFD).
Deve satisfazer:

 : 0.007

O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se para a


combinação de ações PP+1.5·100kg.
VSd: Esforço cortante solicitante de cálculo, desfavorável.
22

Vu,Sd
Vu,Sd+ : 0.106 t

Onde:
Vx,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo,
desfavorável. Vx,Sd+ : 0.150 t
Vy,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo,
desfavorável. Vy,Sd- : 0.000 t
A força cortante resistente de cálculo, VRd, é determinada pela
expressão:

VRd : 15.858 t

Onde:

V 
Vpl : 17.444 t

Sendo:
Aw: Área efetiva ao cisalhamento.

Aw : 11.41 cm²

Onde:

VRd 
bhorz: Largura da aba horizontal. bhorz : 101.60 mm
thorz: Espessura da aba horizontal. thorz : 7.94 mm
bvert: Largura da aba vertical. bvert : 101.60 mm
tvert: Espessura da aba vertical.

pl
tvert : 7.94 mm
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10

Resistência ao esforço cortante V (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.4.3)


Este caso não está contemplado na norma. Aplica-se o critério da CYPE

Aw V
Ingenieros baseado na norma ANSI/AISC 360-05 (LRFD).
Deve satisfazer:

 : 0.007

O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se para a


combinação de ações PP+1.5·100kg.

VSd: Esforço cortante solicitante de cálculo, desfavorável.

Vv,Sd+ : 0.106 t

Onde:
Vx,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo,
desfavorável. Vx,Sd+ : 0.150 t
23

Vy,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo,


desfavorável. Vy,Sd- : 0.000 t
A força cortante resistente de cálculo, VRd, é determinada pela
expressão:

VRd : 15.858 t

Onde:

V 
Vpl : 17.444 t

Sendo:
Aw: Área efetiva ao cisalhamento.

Aw : 11.41 cm²

Onde:

VRd 
bhorz: Largura da aba horizontal. bhorz : 101.60 mm
thorz: Espessura da aba horizontal. thorz : 7.94 mm
bvert: Largura da aba vertical. bvert : 101.60 mm
tvert: Espessura da aba vertical. tvert : 7.94 mm

pl
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10

Resistência ao esforço axial e flexão combinados (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.5.1.2)
Este caso não está contemplado pela norma e, portanto, não é possível realizar a verificação.

Aw
Resistência à torção (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.5.2.1)
A verificação não é necessária, já que não existe momento torsor.

Resistência ao momento de torção, força axial, momento fletor e cortante (ABNT NBR
8800:2008, Artigo 5.5.2.2)
Não há interação entre a esforço axial, momento fletor, esforço cortante e momento torsor. Portanto,
a verificação não é necessária.

Resistência a interações de esforços e momento de torção (ABNT NBR 8800:2008, Artigo


5.5.2.3)
Deve satisfazer:

 : 0.452

O coeficiente de aproveitamento desfavorável produz-se no nó N5, para


a combinação de ações PP+1.5·100kg no ponto da seção transversal de
coordenadas U = -37.32 mm, V = -66.23 mm em relação aos eixos
principais de inércia.
As tensões normais Sd são dadas por:
24

Sd : 917.95 kgf/cm²

Sd 
Onde:

NSd : -0.79 kgf/cm²

Sendo:
Nc,Sd: Força axial de compressão solicitante de cálculo,
desfavorável. Nc,Sd : 0.012 t
Q: Fator de redução total associado à flambagem local Q: 0.996
(ABNT NBR 8800:2008, Anexo F).
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 15.48 cm²

Mu,Sd : 286.24 kgf/cm²

Sendo:

NSd
Mu,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. Mu,Sd+ : 0.106 t·m
Iu: Momento de inércia da seção transversal em relação
ao eixo U. Iu : 245.41 cm4
V: Coordenada, em relação ao eixo V, do ponto V : -66.23 mm
desfavorável da seção transversal em relação ao centro
de gravidade da seção bruta.

Mv,Sd : 632.50 kgf/cm²

Mu,Sd
Sendo:
Mv,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. Mv,Sd+ : 0.106 t·m
Iv: Momento de inércia da seção transversal em relação
ao eixo V. Iv : 62.59 cm4
U: Coordenada, em relação ao eixo U, do ponto U : -37.32 mm
desfavorável da seção transversal em relação ao centro
de gravidade da seção bruta.

A tensão resistente de cálculo, Rd, é dada pelo menor valor entre os


obtidos por a) e b): Rd : 2033.10 kgf/cm²


(a) Tensão resistente de cálculo para os estados-limites de
escoamento sob efeito de tensão normal:

Rd : 2316.75 kgf/cm²

Onde:
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Tensão resistente de cálculo para os estados-limites de
instabilidade ou flambagem sob efeito de tensão normal:

Rd : 2033.10 kgf/cm²


25

Onde:
: Fator de redução total associado à resistência à
compressão (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.3.3).

: 0.878

Sendo:

 
0 : 0.559

Rd 
e : 8167.02 kgf/cm²

Onde:
Ne: Força axial de flambagem elástica. Ne : 125.941 t
Q: Fator de redução total associado à Q: 0.996
flambagem local (ABNT NBR 8800:2008,
Anexo F).
Ag: Área bruta da seção transversal da
barra. Ag : 15.48 cm²


fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 2548.42 kgf/cm²
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10


 0e 

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