Realização:

LAUDO TÉCNICO
SISTEMAS DE LINHA DE VIDA
 CONSTROWINS ENGENHARIA
CNPJ: 35.556.254/0001-75
LAUDO TÉCNICO LINHA VIDA

INFORMAÇÕES GERAIS

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: CONSTROWINS SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA

Nome Fantasia: CONSTROWINS ENGENHARIA 4

CNPJ: 35.556.254/0001-75

Endereço Escritório: PARQUE CALIXTOPOLIS, QUADRA1 LOTE 18 A 22,

NÚMERO 80.

Cidade: ANAPOLIS - GOIÁS

CEP.: 75.135-050

Classificação Nacional de Atividade Econômica Principal - CNAE: 71.12-0-00

Ramo de Atividade Principal: SERVIÇOS DE ENGENHARIA

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RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DESTE LAUDO:

_____________________________________________

Luiz Henrique Guedes Silva

Engenheiro Mecânico
CREA – 1016268297 / D-GO
Contato: (62) 99306-0674

RESPONSAVEL LEGAL DA EMPRESA:

_____________________________________________
CONSTROWINS ENGENHARIA.
RESPONSAVEL LEGAL

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1 OBJETIVO 5

2 METODOLOGIA 6

3 NORMAS ADOTADAS 7

4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS UTILIZADOS 8

4.1 LINHA DE VIDA MÓVEL COM TENSIONADOR DE CORDA 8

4.2 ESTICADOR DE CORDA 9

4.3 MOSQUETÃO OVAL 25KN 10

4.4 FITA ANCORAGEM ANEL “D” + ANEL FITA 11

4.5 CORDA DE SEGURANÇA POLIAMIDA 12MM 12

4.6 NÓ OITO DUPLO ROSCADO 14

5 LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS FLEXÍVEIS 15

6 LINHA CORDA 12 MM 16

7 DESCRITIVO DO SISTEMA 17

8 PLANO DE DESENVOLVIMENTOS DAS LINHAS DE VIDA. 18

9 RESTRIÇÕES DO SISTEMA 20

10 CERTIFICAÇÕES E INSPEÇÕES 21

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22

12 LISTA DE FIGURAS 24

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1 OBJETIVO

O presente trabalho vem atender a solicitação da CONSTROWINS

ENGENHARIA, a fim de elaborar projeto e verificação estrutural de Sistemas de Proteção
Contra Quedas de Altura e verificar a estabilidade estrutural dos conjuntos. A análise
destes sistemas foi solicitada pelo contratante, no entanto não exime a utilização dos
demais equipamentos de segurança, tampouco seu dimensionamento e projeto. Os
elementos em questão serão instalados na indústria LABORATORIO TEUTO
BRASILEIRO S/A, situado no DAIA, VLA VP 7D, N/N, MODULO 11, município de
ANÁPOLIS – GOIÁS.

Este memorial tem como objetivo apresentar o sistema de linhas de vida projetado
para a ESTRUTURA METÁLICA (LINHA DE VIDA PROVISÓRIA) AFIM DE
CONCRETAMENTO DA LAJE, e pontos de manutenção solicitados pelo contratante.

A proposição de sistemas de proteção contra quedas de altura está baseada na NR –

18 RTP 01 e demais normas técnica s de cálculo estrutural. A análise estrutural dos
sistemas e o respectivo projeto atenderão as determinações prescritas em Normas Técnicas
de Segurança provisória no canteiro de obras e Normas de Cálculo Estrutural. A garantia
do projeto é a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que deverá permanecer
juntodo laudo e projeto de Sistemas de Proteção Contra Quedas de Altura.

Deve – se dar especial atenção à proteção contra o contato com instalações

elétricas provisórias. A montagem dos elementos precisa ser realizada por profissionais
qualificados e com experiência. A supervisão deve caber o profissional habilitado. A
estabilidade de cada um dos elementos deve ser garantida a partir do início da montagem
dos mesmos.

Para o bom desenvolvimento do trabalho, foram solicitadas informações a empresa

contratante, que se pressupõe que estejam corretas e merecem fé.

O projeto e laudo técnico são constituídos de UMA (01) peça original, não
devendo qualquer informação parcial ou partes do laudo ser tomadas como conclusivas.

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2 METODOLOGIA

Os elementos a serem utilizados serão descritos geometricamente e

construtivamente, a fim de caracterizá-los.
Com base nestes dados, realizaremos análise estrutural dos mesmos, tendo
como premissa o entendimento quanto ao seu dimensionamento e normas de
segurança provisória no canteiro de obras.
Dados obtidos e coletados diretamente no canteiro de obras onde será
realizado o trabalho de montagem da linha de vida provisória para concretagem da
laje.

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3 NORMAS ADOTADAS

Com os dados coletados e valendo-nos de métodos e teorias para o cálculo

estrutural dos elementos, preconizados pelas Normas da Associação brasileira de Normas
Técnicas, foram realizados as verificações necessárias e o projeto específico. As normas
nas quais buscamos embasamento técnico são:

 NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas e edificações;

 NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção;
 NR 35 – Trabalho em Altura;
 ABNT NBR 16325-1 E 16325-2 – Proteção contra quedas de altura –
dispositivos de ancoragem tipos a, b, c e d

 Portaria 3214, através da NR 18 - Condições e Meio Ambiente do

trabalho na Indústria da Construção;
 RTP 01 – Medidas de Proteção Contra Queda de Altura;
 Introduction to Fall Protection, J. nigel Ellis, 3rd edition, 2001

 Introduction to Horizontal Lifelines, A. C Sulowski, chapter 11

 ISO 16024 - Personal protective equipment for protection against fall from
a height – Flexible horizontal lifeline systems;
 NBR 15834/2011 – Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas
de Altura.

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4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais apresentados abaixo foram os componentes selecionados para

instalação de um modo geral, não necessariamente serão utilizados em todos os locais de
instalação.

4.1 LINHA DE VIDA MÓVEL COM TENSIONADOR DE CORDA

Linha de vida móvel de 20 metros em corda de 16 mm com tensionador de corda para

utilização temporária.

Descrição do produto

O tensionador é confeccionado em alumínio naval de alta resistência com travamento por

catraca e relevos no interior da roldana que impedem o deslizamento da corda quando
tensionada.
 O tensionador de corda permite o ajuste da tensão da linha com movimentos circulatórios.
 A corda é confeccionada em poliamida torcida de 16 mm. Suas extremidades são protegidas
por fita tubular amarela.
 O produto suporta força de tração de 15KN em momento de queda.
 O produto está de acordo com as especificações da NBR 16325:2014 – Proteção contra quedas
de altura – Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo “C”
 O produto possui garantia de um (01) ano.

https://www.2aj.com.br/project/linha-de-vida-movel-com-ajustador/

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4.2 Esticador de Corda

Compacto e leve aparelho de ação rápida e contínua, peso: 1,9 kg possibilita, com
simples giro da alavanca, tencionar a corda de segurança com cerca de 100 kgf, valor ideal
para bom deslocamento do mosquetão ao longo da corda e servindo de corrimão de
segurança de baixa flexibilidade.

A força de impacto do sistema, em caso de retenção de queda do trabalhador, é

inferior a 600kgf e dispensa o uso de absorvedor de energia. A alavanca serve, também,
para soltar a corda.

https://www.gulin.com.br/produto/esticador-de-corda/

Figura 01 – Esticador de Corda.

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4.3 MOSQUETÃO OVAL 25KN

Mosquetão Oval de Aço 25kn 2550kg Trava Automática

Seu formato oval possibilita a realização de uma série de atividades, com toda a
segurança necessária nesta área.

Figura 02 – Olhal de Passagem Cabo de Aço

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4.4 FITA ANCORAGEM ANEL “D” + ANEL FITA

Fita de ancoragem para múltiplas laçadas, confeccionado em fita plana 45 mm, de

poliéster de alta resistência, desenvolvida com tramas compactadas que acrescenta maior
espessura, resistência à abrasão e um toque mais robusto no manuseio;
Possui um anel metálico em aço inox em uma extremidade e em outra extremidade
anel duplo de fita tubular de poliéster de 20 mm;
Costuras de segurança produzida em máquinas computadorizadas que garante
padronização na quantidade de pontos, maior controle na qualidade, garantindo resistência
e conformidade na produção;
Linha de poliamida em cores contrastantes às da fita, para melhor visualização
durante a inspeção;
Etiqueta com dados do produto, lote e QR code para site e outras informações.

https://innovasafety.com.br/produto/fita-ancoragem-anel-d-anel-fita/

Figura 03 – Fita de Ancoragem

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4.5 CORDA DE SEGURANÇA POLIAMIDA 12MM

Fabricada em conformidade com a Norma Regulamentadora NR18, as cordas para

cadeiras suspensas e para linha de vida na fixação do trava-quedas são sistematicamente
submetidas a ensaios em Laboratórios credenciados pelo Inmetro, conforme requisitos da
norma ISO 2307:2005. A corda de segurança é constituída em trançado triplo e alma
central, o trançado externo é fabricado em multifilamento de Poliamida, trançado
intermediário e o alerta visual na cor amarela em multifilamento de polipropileno ou
poliamida na cor amarela.
ESPECIFICAÇÃO: Cabo para uso específico em cadeiras suspensas e cabo-guia de
segurança para fixação de trava-quedas.
18.16.6 Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR.
COMPOSIÇÃO/DESCRIÇÃO: Constituído em trançado triplo e alma central;
trançado externo em multifilamento de Poliamida; trançado intermediário e o alerta visual
na cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o
mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10% da densidade linear;
trançado interno em multifilamento de poliamida e alma central torcida em multifilamento
de poliamida. Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m).

Carga de Ruptura conforme NR18:

Carga de ruptura mínima: 20kn = 2.038(kgf)
Carga de ruptura mínima sem o trançado externo: 15kn = 1.529(kgf)

Diâmetro do Cabo:
Diâmetro nominal (mínimo): 12,0mm
Desvio limite: +0,5mm

Identificação do Produto: Fita inserida no interior do trançado interno gravado NR

18.16,5 ISO 1140 1990, com o nome do fabricante e CNPJ. O cabo sintético deverá ser
submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de carga ruptura
pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de
Metrologia e Qualidade Industrial.

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Figura 04 – CORDA DE SEGURANÇA POLIAMIDA 12MM

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4.6 NÓ OITO DUPLO ROSCADO

Um Nó Oito Duplo Roscado é utilizado na escalada e na exploração de cavernas

em que a tensão da corda é moderada e é utilizado para colocar um laço fixo na
extremidade de uma corda, ou em redor de um objeto. É relativamente fácil de atar e é
seguro, mas poderá tornar-se difícil de desatar após suportar cargas pesadas. O método
"redobrado" é utilizado quando o nó tem que ser atado à volta de um objeto que não pode
ter facilmente um laço a deslizar sobre si. É utilizado, em particular, para prender uma
corda a um arnês. O Nó Lais de Guia Duplo realiza a mesma tarefa, pode ser atado mais
rapidamente e não emaranha embora o Nó Aselha em Oito seja mais fácil de ensinar aos
iniciantes e seja mais fácil verificar rapidamente se foi atado corretamente.

Figura 05 – NÓ OITO DUPLO ROSCADO

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5 LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS FLEXÍVEIS

É uma linha horizontal presa em duas ancoragens, uma em cada extremidade.

Porém, pode ser composta por vários elementos: a linha, ancoragens de extremidade e
intermediárias, ponto móvel de ancoragem, absorvedor de energia de linha, manilha,
sapatilha para cabo de aço, grampo, tensionador, indicador de tensão. Pode ser em um
único vão ou em vários vãos. Pode ser retilínea ou formar ângulos entre dois vãos, ou
mesmo formar um circuito fechado. Pode ter um ou mais usuários, sendo que neste caso
deve-se considerar a possibilidade de ocorrência de quedas múltiplas, simultâneas ou
sequenciais. Pode ter ou não absorvedores de energia de linha, em uma extremidade ou nas
duas.

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6 LINHA CORDA 12 MM

A linha de vida será composta por corda trançado triplo e alma central; trançado
externo em multifilamento de Poliamida; trançado intermediário e o alerta visual na cor
amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o mínimo
de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10% da densidade linear; trançado
interno em multifilamento de poliamida e alma central torcida em multifilamento de
poliamida. Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m).

O posicionamento da linha de vida será afixado por meios de ancoragem

provisórios regidos para cintas tubulares conforme especificado e esticado por
tencionadores de corda especificado junto ao documento. Tal elemento deverá ter seu
laudo de resistência e ensaio elaborados pelo fabricante do material.

Para unir a corda 12 mm ao esticador será por meio de mosquetões mencionados

anteriormente, e na outra extremidade da corda será realizado o Nó 8 duplo para fixação da
linha.

A linha de vida deverá ter flecha inicial equivalente a 4% do vão. Por exemplo,
para o vão entre apoios de 6,0m, a flecha será de 24cm. Já para o vão entre apoios de 4,0m,
a flecha será de 16 cm. A flecha será executada com auxílio de fio de nylon e
tencionadores.

Deve-se ressaltar que deverá tomar cuidado ao posicionar a fita tubular para evitar
que venha sofrer ações do mecanismo ancorado, assim como pontas perfurantes, cortantes
e produtos químicos.

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7 DESCRITIVO DO SISTEMA

Este tópico irá apontar o quantitativo de peças bem como a indicação de quais peças serão
utilizadas para o sistema de linhas de vida proposto:

Para o sistema de linha de vida referente ao setor, foram projetadas 04 linhas de vida, com
sistema de fixação com contra chapa e travamento mecânico. O maior vão entre ancoragens para
esse sistema é de 13 metros estabelecidos pela Norma ANSI Z359, os comprimentos de
instalação de linhas de vida horizontais não podem ser menores que 6m ou maiores que 18m,
para linhas com um vão apenas.
. Os detalhas do sistema podem ser analisados no projeto pré-executivo anexo a esta
documentação.

Para esse sistema foram utilizados:

 08 Fitas Tubulares;
 08 Mosquetões;
 04 Esticadores de Corda;
 45 Metros de Corda;

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8 PLANO DE DESENVOLVIMENTOS DAS LINHAS DE VIDA.

Segundo a norma ANSI Z359, os comprimentos de instalação de linhas de vida horizontais

não podem ser menores que 6m ou maiores que 18m, para linhas com um vão apenas.
As normas brasileiras não têm parâmetros quanto ao vão. No mercado, Existem linhas de
ate 15m de vão máximo e não ha parâmetro para o tamanho menor de linha de vida, uma vez que
estão compostas com absorvedor de linha.
A quantidade de vãos não e normatizada. Normalmente se utilizam linhas de vida com ate
uns 20 vãos. Alguns fabricantes limitam a quantidade de vãos para seus produtos.
As linhas de vida sem absorvedor de energia são mais comumente utilizadas em obras civis
e é o objeto de analise principal deste guia.
Para tanto, podemos dividir em duas partes o estudo da linha de vida.

Horizontal:
• A primeira parte refere-se ao dimensionamento da linha de vida flexível e todos os seus
componentes.
• A segunda parte refere-se a instalação da linha de vida flexível na obra, que aborda os
pontos de ancoragem que tenham condições de absorver as cargas calculadas na primeira parte.
São dois projetos distintos. Uma vez calculada a linha de vida, ela pode ser instalada em
lugares diferentes. Para cada lugar deve ser avaliada a resistência da ancoragem.

 Linha de vida 01 – 9,320 Metros;

COMPOSTA POR 01 LINHA DE VIDA

 Linha de vida 02 – 6,125 Metros;

COMPOSTA POR 01 LINHA DE VIDA

 Linha de vida 03 – 12,549 Metros;

COMPOSTA POR 01 LINHA DE VIDA.

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 Linha de Vida 04 – 9,320 Metros;

COMPOSTA POR 01 LINHA DE VIDA

A disposição de componentes utilizados para cada linha pode ser verificada junto aos projetos
específicos de cada setor anexos a essa documentação.

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9 RESTRIÇÕES DO SISTEMA

Os sistemas de linhas de vida e/ou ancoragem projetados e instalados, tem como

objetivo fixar, ancorar e proteger contra quedas apenas equipamentos e ferramentas de
pequeno porte, como escadas e furadeiras.

O uso indevido dos sistemas pode comprometer seu pleno funcionamento quando
acionado. Ficam considerados como uso indevido:

 Fixar andaimes pesados;

 Bater ou danificar os componentes do sistema;

 Deslocar e/ou remover componentes do sistema;

 Utilizar os dispositivos de linha de vida para trabalhos com rapel ou similar;

 Utilizar os sistemas sem inspeção ou com a mesma vencida;

 Exceder a carga máxima estabelecida pela NR18;

 Fixar cabos de aço, cordas ou conexões danificadas, com emendas ou em mal

estado;

 Utilizar as ancoragens para outros fins que não os destinados;

 Efetuar reparos ou modificações sem prévia autorização do fabricante;

 Içar qualquer tipo de material utilizando as linhas de vida;

Em caso de dúvidas deverá ser solicitado o técnico em segurança, engenheiro ou

responsável pela obra, em caso da duvida não ser esclarecida devera ser solicitado junto ao
fabricante do produto.

Em caso de queda ou acionamento do sistema, interrompa sua utilização e solicite

uma inspeção de profissional certificado.

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10 CERTIFICAÇÕES E INSPEÇÕES

O sistema de proteção para trabalhos em altura projetados e instalados são

homologados e liberados para uso por profissional qualificado e certificado, por meio de
ART (anotação de responsabilidade técnica), essa ART tem validade de 02 meses após a
confecção deste laudo, tendo em vista que visa uma linha de vida temporária
podendo sofrer ação do tempo e comprometer seu uso.

Conforme NBR 16325-1 e NBR 16325-2, cada dispositivo de ancoragem e/ou linha
de vida, deve ser submetido a uma inspeção periódica, conforme instruções do fabricante.
Quando aprovado a inspeção ou certificação dos sistemas, a data para próxima inspeção
obrigatória deve ser informada em documentação de controle do dispositivo, e se possível
ser anotada junto ao dispositivo de ancoragem.

Os dispositivos que forem reprovados em inspeção devem ser identificados,

etiquetados e interditados até que uma ação corretiva seja executada e registrada. As
inspeções dever seguir um fluxograma apresentado pela norma, além da inspeção visual
de danos, e também testes mecânicos como teste de arranchamento estático por exemplo.

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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os cálculos desenvolvidos no presente laudo consideram todas as peças e acessórios

em seus perfeitos estados de conservação e manutenção. Não nos responsabilizando,
portanto, por qualquer problema que poderá ocorrer pela falta de conservação e
manutenção dos elementos de segurança aqui verificados estruturalmente.

O sistema foi contemplado para até dois colaboradores trabalharem na linha

horizontal, devendo assim evitar que mais trabalhadores utilizem as linhas a fim de evitar
sobrecarga do sistema e possível acidente.

Devemos recomendar ainda, que se tenhamos seguintes cuidados quando da

execução dos elementos que compõem os sistemas:

Deve haver inspeção do engenheiro responsável pela montagem e sua liberação para
utilização dos elementos aqui projetados, após a conclusão da montagem.

Os dispositivos que compõem os sistemas aqui dimensionados devem ser verificados

periodicamente pelos usuários e pelo responsável técnico da obra, preferencialmente antes
de iniciados os trabalhos e sempre que os mesmos sofrerem alterações, montagem e
desmontagem. Os critérios e metodologia adotados para inspeção dos sistemas de
segurança devem ser elaborados pelo corpo técnico responsável pela segurança da obra.

Deverá, constantemente, ser observada a carga limite para qual o equipamento foi
dimensionado, sem ultrapassá-la, com prejuízo de ineficiência até acidente.

Não nos responsabilizamos pelo mau uso dos sistemas aqui projetados, tampouco
pela montagem inadequada.

A implantação, execução, montagem e fiscalização dos sistemas ora projetados é de

responsabilidade do contratante.

Sugerimos a elaboração de declaração do executor da obra, comprometendo-se a

utilizar o número de trabalhadores, indicados no projeto, para sistema de linha de vida.

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As informações e dimensionamentos elaborados neste trabalho são baseados em

normas e referência indicadas na inicial, além de manifestações e considerações atuais de
auditores do ministério do trabalho.

Obriga-se ao empregador, quanto ao EPI com o CA (certificado de

aprovação). Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado, treinar o trabalhador
sobre o uso adequado e tornar seu uso obrigatório, substituí-lo quando danificado ou
extraviado, higienizá-lo e fizer sua manutenção.

Qualquer alteração no projeto deve ser autorizada pelo projetista.

A ausência desta invalida o sistema. Reservamos a exclusividade do uso dos

resultados aqui obtidos para a Empresa Contratante: CONSTROWINS ENGENHARIA, e
corroboramos esta ação através da ART, apresentada em anexo, da qual a contratante é
favorecida.

Registros complementares relativos ao projeto aqui desenvolvidos como adendos,

parecer de auditores fiscais, responsável técnico pela execução da obra podem ser
observados em espaço específico para tal, no final deste. Tais registros devem ser datados e
assinados pelo responsável.

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12 LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Esticador de Corda............................................................................................08

Figura 02 – Olhal de Passagem Cabo de Aço......................................................................10
Figura 03 – Fita de ancoragem.............................................................................................11
figura 04 – Corda de segurança poliamida 12mm................................................................13
Figura 05 – Nó oito duplo roscado.......................................................................................14

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ANEXOS

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