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Soluções em Segurança do Trabalho

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CURSO TRABALHOS EM ALTURA,

LINHAS DE VIDA

Eng. Wilson Roberto Simon


Soluções em Segurança do Trabalho

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROJETOS E APLICAÇÕES COMPLETO

 Público Alvo: Engenheiros de Segurança, Engenheiros de Projetos, Técnicos


de Segurança, Lideres, Encarregados, Fiscais e Empregadores.
 Duração:

1. INTRODUÇÃO

1.1 Trabalhos em altura


1.2 Histórico
1.3 Por que ter um programa de trabalho em altura?

2. OBJETIVO DO CURSO

3. ESTATíSTICAS

3.1 Acidentes no trabalho


3.2 Estatísticas trabalhos em altura na construção civil

4. ESTUDO DA NR-35

4.1 Responsabilidades do Empregador


4.2 Responsabilidades do Empregado
4.3 Por que Treinar?
4.4 Acidentes típicos em trabalhos em altura*
4.5 Condutas em situações de emergência, noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros*
5 HIERARQUIA DAS SOLUÇÕES PARA TRABALHOS EM ALTURA*

5.1 Substituição dos trabalhos em altura


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5.2 Minimização de horas em exposição


5.3 Proteções passivas (Projeto)
5.4 Linhas de posicionamento (Projeto)
5.5 Linhas de vida (Projeto)
5.6 Medidas administrativos (Placas, Rotas, Treinamentos)

6. PONTOS DE ANCORAGEM (Classificação e Projeto)

6.1 Pontos de Ancoragem tipo A1


6.2 Pontos de Ancoragem tipo A2
6.3 Pontos de Ancoragem tipo B
6.4 Pontos de Ancoragem tipo C
6.5 Pontos de Ancoragem tipo D
6.6 Pontos de Ancoragem tipo A2
6.7 Seleção e aplicação dos tipos de pontos de ancoragem

7-Pontos de ancoragem para sistemas de linha de ancoragem, horizontal rígida e


flexível
7.1 – Escolha das posições dos pontos de ancoragem dos pontos para sistemas
de retenção de quedas.
7.2- Quedas em balanço
7.3-PONTOS DE ANCORAGEM POTENCIALMENTE PERIGOSOS
8- LINHAS DE VIDA (Projeto)
8.1- LINHAS DE VIDA VERTICAIS
8.2- O CORPO EM QUEDA LIVRE
8.3- CALCULO DA FORÇA DINAMICA DE DESACELERAÇÃO NO CORPO
8.4-METODO DE SULOWKY PARA CALCULO DE FORÇAS LINHA DE VIDA
VERTICAL
8,5-ENSAIO DE LABORATORIO DO EXERCICIO ANTERIOR
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9- LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS


9.1-MATERIAIS PARA LINHAS DE VIDA

9.2-RESGATE
9.3- PROJETO DE UM PONTO DE ANCORAGEM

9.4- REQUISITOS DE PROJETO- RASTREABILIDADE


9.5- TESTES CONECTORES DA ANCORAGEM DE LINHAS DE VIDA

9.5.1- Conectores da ancoragem da extremidade

9.6.1- Calculo do estiramento do cabo de aço submetido a uma carga vertical P

9.6- SEQUENCIA DE CALCULOS PARA LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS


9.7-FORMULA UTILIZADAS PARA OS CALCULOS DA PLANILHA ELETRONICA
9.7.1- ALONGAMENTO DO CABO SOB UMA FORÇA

9.7.2- TENSÃO ADMISSIVEL

9.7.8-MANILHAS
9.7.9- APLICAÇÕES
9.7.10- CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULOS
9.7.11- COMPRIMENTOS DE LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS
9.7.12- LINHA DE VIDA PARA MAIS DE UMA PESSOA NO VÃO
9.7.13- LINHAS DE VIDA DE VARIOS VÃOS
9.7.14- TRABALHOS EXECUTADOS FORA DA PROJEÇAO DA LINHA DE
VIDA COM O PISO
9.7.15- CONSIDERAÇÕES DO METODO DE CÁLCULO
9.7.16- CARGAS ADMISSIVEIS
9.7.17- CABOS DE AÇO CARBONO
9.7.18- ESTUDO DA ALTURA EFETIVA DE QUEDA
9.7.19- LISTA DE VERIFICAÇOES PARA LINHAS DE VIDA
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10- CALCULO PLANILHA ELETRONICA PARA LINHAS DE VIDA


11- DIMENSIONAMENTO DOS SUPORTES
11.1- LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 18
m
11-RESULTADOS DE TESTES DE LINHAS DE VIDA OBTIDOS NO LABORATORIO
DE TESTES DE LINHAS DE VIDA DA WRX

11.2-LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 12m


11.3- LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 6m

11.5 LINHA DE VIDA SEM ABSORVEDOR E TALABARTE COM ABSORVEDOR


DE ENERGIA VÃO 18 m

11.6 LINHA DE VIDA SEM ABSORVEDOR E TALABARTE COM ABSORVEDOR


DE ENERGIA VÃO 12 m
11.7 LINHA DE VIDA E TALABARTE COM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 6 m
11.8 CALCULOS DE LINHAS DE VIDA COM ABSORVEDOR DE ENERGIA NA
LINHA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA

11.9- ANALISE DOS RESULTADOS DOS TESTES E CALCULOS PARA LINHAS


DE VIDA
12-TESTES DO PONTO DE ANCORAGEM PARA LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS
13- PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
14- CONSIDERAÇÕES FINAIS
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1. INTRODUÇÃO

1.1 Trabalhos em altura

Os trabalhos em altura foram durante muito tempo, sendo feito com decisões
tomadas no campo na hora da necessidade.
O preço pago por este procedimento fora a perda de muitas vidas e
incapacitação permanente de um número grande de pessoas em todo mundo.
O estudo de engenharia da mecânica da queda, o estudo médico das
consequências de uma desaceleração brusca no corpo humano, foram estudados a
pouco tempo e têm causado uma revolução na maneira de se fazer trabalhos em
altura.
A determinação dos pontos de ancoragem pela engenharia, novos
equipamentos, avaliação, testes e, um planejamento de obras com trabalhos em altura
é uma necessidade.
A necessidade de experts no assunto, o plano de gerenciamento destes
trabalhos, e os parâmetros que devem ser seguidos ainda não são levadas em
consideração na maioria das obras e fábricas.
A nova NR35 do Ministério do Trabalho é um marco inicial para o
desenvolvimento de pessoas qualificadas neste tema. A ABNT com o grupo da CB32
estão neste momento trabalhando em normas sobre trabalhos em altura que irão
nortear estes trabalhos.

1.2 Histórico
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Os trabalhos em altura desde sempre na humanidade foi executados por


pessoas hábeis em escaladas.
No livro Sunset Park do escritor Americano Paul Auster, A história dos índios
mohawks e o verdadeiro show da vida, contratados no inicio do século passado pelos
construtores dos arranha céus metálicos de Nova York, pois eram os que tinham a
coragem necessária para trabalhar a dezenas de metros acima do solo sem os
equipamentos de segurança convencionais.
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Fonte: Internet

Apesar de serem exímios escaladores, morreram 5 pessoas durante a


construção do Empire State Building.
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Fonte: Internet Conwtrução da Torre Eifell

1.3 Por que ter um programa de trabalho em altura?

Todas indústrias têm atividades de trabalhos em altura, seja na construção,


operação e manutenção.
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No mundo, cerca de 20% das fatalidades nas indústrias em geral são de quedas
de altura. Todos os trabalhos em indústrias são repetitivos e estas quedas podem ser
evitadas com estudos e modificações no ambiente de trabalho.
Na construção então as fatalidades causadas por trabalhos em altura chegam a
50%, do total. Neste tipo de trabalho, os cenários e riscos podem mudar rapidamente.
Existe uma necessidade de se planejar todas as atividades destes trabalhos,
além dos que já são feitos.
A necessidade de um programa efetivo e eficaz de trabalhos em altura, tem demandas
de pessoas especializadas, treinamentos, investimento em equipamentos e um
gerenciamento de todas as atividades.
O custo das perdas de vidas é muito alto, e muito além da questão financeira, a
questão moral e social.
2. OBJETIVO DO CURSO

Este curso está destinado a engenheiros de projetos, engenheiros de segurança,


técnicos de segurança, encarregados, supervisores, etc.
Tem como objetivo qualificar pessoas, especializando-as em projetos e
gerenciamento de trabalhos em altura.

3. ESTATÍSTICAS

3.1 Acidentes no trabalho

Durante o ano de 2002 , os acidentes fatais relacionados a quedas foram


responsáveis por 21,54% das mortes registradas, (veja figura abaixo), sendo a
segunda maior causa responsáveis por acidentes fatais no Brasil.
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Percentual de acidentes do trabalho fatais no ano de 2002


Fonte: Brasil (2003b)

3.2 Estatísticas de trabalhos em altura na construção civil

Na construção civil a media de fatalidades sobre o total, é de cerca de 50% , em


algumas cidades como São Paulo este percentual tem diminuído como vemos na
tabela abaixo, que mostra um percentual de pouco mais de 40% sobre o total de
fatalidades no período de 1996 a junho de 2003:
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Acidentes fatais na construção civil no município de São Paulo


Fonte: Viegas (2003, p.32)

ACIDENTES POR FUNÇÃO NA CONSTRUÇÃO

Fonte: Brasil (2003a, 2003b, 2004a)


Os serventes se acidentam quase três vezes mais que os profissionais oficiais.
A idade das vitimas fatais investigadas nos Estados Unidos no ano de 1992 pela
Osha foram as seguintes:

20 – 29 anos: 29%
30 – 39 anos: 31%
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40 – 49 anos: 20%

As quedas anotadas no ano de 1992 pela Osha foram causadas por:

Escadas de mão: 16%


Telhado com inclinação: 14%
Andaimes: 13%
Telhados planos: 12%

O Brasil está entre os 10 países com o maior número de vítimas de acidente de


trabalho. Dados mais recentes da Previdência Social mostram que, em 2009, foram
registrados 723,5 mil acidentes de trabalho no Brasil, sendo que quase 2,5 mil
terminaram em mortes. Uma média de quase sete mortes por dia. (Fonte personal
service).

Os últimos dados divulgados pela Previdência Social, relativos ao ano de 2008,


apontam 49 mil acidentes trabalho no setor da construção. No contexto atual, percebe-
se uma prevalência dos acidentes com queda de pessoas e de materiais. No caso do
município de São Paulo, segundo o auditor fiscal Antonio Pereira, essas questões são
graves e responsáveis por cerca de 50% das mortes na construção civil. (Fonte Revista
Proteção).

4-MANUAL DA NR 35 COMENTADA
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5 HIERARQUIA DAS SOLUÇÕES PARA TRABALHOS EM ALTURA

Qualquer trabalho que será desenvolvido em altura deve ser analisado a luz da
hierarquia das soluções, que tem como premissa, Eliminar, substituir, isolamento do
perigo, solução de engenharia, sistemas administrativos de aplicação decrescente. Na
analise passamos para o item seguinte das soluções quando se esgota a possibilidade
de utilização do sistema anterior.

5.1 Substituição dos trabalhos em altura (analise)

Quando se analisa um trabalho que será executado em altura a primeira


pergunta a ser respondida é: Não se pode fazer o mesmo trabalho ao nível do piso?
Se existir uma maneira de se executar o trabalho no nível do piso esta deve ser a
solução do problema.
Abaixo algumas situações onde se substituiu o trabalho em altura
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Substituição do trabalho em altura por um mecanismo de desacoplamento dos


estropos da peça
Esta analise deve ser feita com o grupo de trabalho, encarrregados, lideres, e
pessoal envolvido na obra, alem da engenharia de projeto, produção e pessoal da
segurança.
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5.2 Minimização de horas em exposição (analise)

Não se conseguindo substituir o trabalho em altura por trabalho ao nível do piso,


se procura minimizar o tempo de exposição.

Este trabalho foi executado ao nivel do piso com utilização de andaimes, e


instalado no alto de um predio.
De um estimado inicial de 4500 horas de exposição em altura, foi minimizado
para 140 horas de exposição.
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5.3 Proteções passivas (Projeto)

Não sendo possível substituir o trabalho em altura por um trabalho ao nível do


piso e mesmo minimizando o tempo de exposição do trabalho em altura, se busca a
solução em proteções passivas como a terceira possibilidade de solução.
As proteções passivas, são guarda corpos na periferia, plataformas metálicas,
ou de madeira, andaimes tubulares, plataformas elevatórias. Criando locais livres da
possibilidade de quedas.
Tem que estudar também o acesso, de forma segura. Quando o transito de
pessoas é maior se da preferencia na utilização de escadas inclinadas normais,
quando o acesso é limitado a uma ou poucas pessoas e pouco utilizada pode se utilizar
de escada tipo marinheiro.

5.4- LINHAS DE POSICIONAMENTO (Projeto)


Depois de identificado o perigo e avaliação do risco e com a devida consideraão da
hierarquia das medidas protetoras, considerando que se o colaborador tiver restrito
seus movimentos se escolhera o sistema de restrição para que não consiga ter acesso
as zonas de risco de queda.

5.5- LINHAS DE VIDA


As linhas de vida são aplicadas quando nenhum item anterior da hierarquia das
soluções é possível aplicar.
Deste ponto em diante a queda torna-se possível, então é necessário todo o
cuidado no dimensionamento, e instalação destas linhas.

5.6- Medidas administrativas, placas, roteiros, treinamentos, programas


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6- SISTEMAS DE LINHAS DE RESTRIÇAO, POSICIONAMENTO , ACESSO E


LINHAS DE VIDA
6.1 -Divisão dos sistemas

Os tipos de sistemas de proteção individual contra quedas são conforme segue:

1 Sistema de restrição, restringem o percurso do usuário de forma que o acesso


não é possível para zonas onde o risco de uma queda de uma altura possa ocorrer.
2 Sistemas de posicionamento no trabalho, permite que o usuário seja retido em
uma posição sustentada parcialmente ou completamente
3 Sistema de acesso por corda, emprega duas linhas fixadas separadamente, uma
como meio de suporte e outra como respaldo de segurança, para acesso ou volta para
o local de trabalho, sendo que ambas linhas devem estar presas ao cinturão de
segurança. Este sistema pode ser usado como posicionamento durante o trabalho.
4 Sistema de retenção de queda, que atuam para deter uma queda, são usados
onde o usuário pode sofrer uma queda.
Onde não existam condições de se utilizar um sistema de posicionamento por
haver de fato possibilidade de queda, então um sistema de retenção de quedas deve
ser utilizado (pontos de ancoragem e linhas de vida).
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Exemplo de um sistema de restrição limitando o acesso a zonas onde o risco de uma


queda existe

a) Vista de topo b) Vista de lado

Legenda

1 Limite de movimento do usuário


2 Elemento de engate do cinturão de segurança
3 Ancoragem
4 Talabarte de segurança
5 Área de risco de queda
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c) Talabarte de segurança comprido demais; usuário em risco de uma queda


d) Talabarte de segurança comprido demais; o usuário cai sobre a extremidade

Pode compor um sistema de restrição: um equipamento de proteção individual


contra queda, equipamento de posicionamento no trabalho, ou cinturão abdominal
acoplado com talabarte de posicionamento ou restrição. O trabalho deve ser planejado
de forma que não seja possível para o usuário acessar zonas de risco de queda.
Onde uma possível falha no sistema possa ocasionar uma queda, deve se optar
pela utilização em conjunto com um sistema contra quedas , por exemplo trabalhos
realizados em telhados inclinados.
Fundamentalmente os sistemas de restrição impedem o inicio de uma queda.

6.2-LIMITAÇÕES DOS SISTEMAS DE RESTRIÇÃO

1 Limitam o movimento no plano horizontal

2 Restringem a mobilidade do usuário , permitem o movimento em certas partes


da estrutura mas não em outras
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3 São específicos do local, para trabalhos em apenas um local ou pequena região.


No sistema de restrição a única queda possível, é uma queda de mesmo nível.
A força sentida por um usuário conectado a um sistema de restrição
provavelmente nunca excede o equivalente a duas vezes a massa do usuário.
Nenhum procedimento de resgate é normalmente necessário com um sistema
de restrição.
Um procedimento de resgate de acesso pode ser necessário se o colaborador
estiver em telhados.

6.3-COMPONENTES DE UM SISTEMA DE RESTRIÇÃO

1 Cinturão tipo paraquedista conforme ABNT NBR 15 836 e ou cinturão abdominal


ABNT NBR 15 835
2 Um talabarte de segurança conforme as normas acima citadas
3 Um ponto de ancoragem fixo, por exemplo, um parafuso olhal, ou ponto móvel
de ancoragem que se desloca ao longo de uma linha de ancoragem horizontal rígida ou
flexível.
4 Conectores conforme ABNT NBR 15 837
5 Talabarte com absorvedores de energia podem ser utilizados para
posicionamento, desde que o absorvedor não abra com cargas menores que 200 kgf.
6 O sistema de restrição não pode ser utilizado em locais onde inesperadamente
possa ocorrer uma queda. Por exemplo onde se piso for de material frágil

6.4- USO DE SISTEMAS DE RESTRIÇÃO

O local de trabalho deve ser estudado de maneira que se tenha certeza que em
nenhum ponto no raio de ação do talabarte e ponto ou linha se tenha condições de
queda.
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Pode-se ter pontos de ancoragem no telhado, de maneira que se acesse o local


por uma linha horizontal de cabo de aço ou perfil, e no local se troque a conexão do
talabarte por um ponto fixo, desde que o talabarte tenha duas cintas. Por exemplo num
trabalho sobre telhado, na área perto do beiral.
O treinamento completo do usuário e uma declaração detalhada do método de
segurança são essenciais para qualquer trabalho em altura.
Deve ser considerado qualquer alongamento do talabarte, principalmente em
linhas de cabo de aço onde a flecha deve ser considerada para o comprimento máximo
para as linhas de posicionamento.
Nos casos de trabalhos perto dos beirais de telhado onde pode haver quedas
deve se ter métodos alternativos para evitar a queda, e não pode ser utilizado linhas de
posicionamento ou retenção.
Alguns sistemas de talabarte de posicionamento podem ser ajustados
manualmente para delimitar a área de trabalho segura, estes sistemas devem se alvo
de especial atenção na sua ajustagem de maneira que não fiquem com comprimento
superior ao necessário de maneira a evitar quedas.
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a) Vista de topo

b) Vista de lado

Legenda

1 Passagem
2 Limite de movimento do usuário
3 Área de risco de queda
4 Movimentador
5 Linha de ancoragem
6 Suporte da linha de ancoragem
7 Talabarte de segurança

Figura - Exemplo de um sistema de restrição usando uma linha de ancoragem horizontal


rígida
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a) Sistema de restrição impede o usuário de alcançar o canto do


telhado.

b) Aumentando o comprimento do talabarte de segurança permite ao usuário


acessar o canto, mas o coloca em risco de queda sobre uma extremidade.
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Legenda

1 Área que o usuário não 6 Talabarte de segurança


pode acessar
7 Ancoragem
2 Extremidade da Passagem
8 Talabarte de segurança
3 Limite de movimento do estendido para habilitar o
usuário usuário a alcançar o canto

4 Área de risco de queda 9 Queda em balanço sobre a


extremidade possível
5 Passagem

Figura 4 –Perigos do uso de um sistema de restrição para acessar o canto de um telhado


plano

A, B, C Posições seguras
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D Posição da qual existe o risco de uma situação de retenção de queda

a) Posições seguras e posição da qual existe o risco de uma situação de


retenção de queda

b) Situação em que existe um risco de queda para o chão

Legenda

1 Talabarte de 3 Extremidade da
segurança aresta

2 Ancoragem 4 Extremidade da
calha
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6.5- PONTOS DE ANCORAGEM PARA SISTEMAS DE RESTRIÇÃO

Os pontos de ancoragem para sistemas de restrição devem ser resistentes e


estáveis para restringir o usuário nas extremidades de seu alcance de movimento.
Para uma pessoa é recomendável que a mínima resistência a ruptura do ponto
de ancoragem deva ser pelo menos três vezes a massa do corpo do usuário na direção
a qual a carga é para ser aplicada em serviço.
Onde vários usuários precisem ser conectados ao mesmo ponto de ancoragem
a resistência mínima a ruptura recomendada será de três vezes a massa de corpo
combinada dos usuários na direção a qual a carga é aplicada em serviço. Por exemplo
, três usuários , cada um com massa de 100 kg, todos conectados ao mesmo ponto de
ancoragem exigem uma resistência de 3 x 300 kg = 900 kgf a ruptura.

Legenda

1 Linha de ancoragem horizontal flexível.


2 Elemento de engate móvel.
D Flexão da linha de ancoragem pelo usuário.
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Exemplo de um sistema de restrição usando uma linha de ancoragem horizontal


flexível, mostrando a flexão de uma linha de ancoragem pelo usuário

7- PONTOS DE ANCORAGEM PARA SISTEMAS DE LINHA DE ANCORAGEM


HORIZONTAL RIGIDA E FLEXIVEL

Pelo fato de cada instalação ter uma configuração exclusiva de projeto, e porque
as cargas de retenção de queda são aplicadas perpendicularmente a linha horizontal,
as cargas transmitidas e aumentadas devido ao ângulo que se forma na linha
horizontal. Estes fatores devem ser levados em consideração. Deve ser calculado a
majoração da carga pelo ângulo que ser forma entre os pontos de ancoragem a linha
acionada. Uma vez determinada a carga real no ponto de ancoragem, deve se utilizar
um fator de segurança de pelo menos 2 para o dimensionamento do mesmo.

7.1- ESCOLHA DAS POSIÇÕES DOS PONTOS DE ANCORAGEM DOS PONTOS


PARA SISTEMAS DE RETENÇÃO DE QUEDAS

A distancia de queda livre é na qual o usuário cairia antes do sistema de


retenção de queda começar a deter a queda, medida a partir da posição do usuário
antes da queda.
Onde for possível a instalação de um sistema de ponto de ancoragem acima do
anel D do cinturão de segurança este deve ser preferível.
Um ponto de ancoragem que fique no pé do usuário so poderá ser utilizado com
fundamentação de cálculos e sistemas de absorvedores que tenham fator dois, e um
estudo detalhado da ZLQ zona livre de queda tenha sido estudado.
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7.2-QUEDAS EM BALANÇO

A fim de minimizar a amplitude das quedas em balanço, uma posição de ponto


de ancoragem deve ser usad que mantem o ângulo entre o talabarte e uma linha
vertical menor que 30 ou 40 graus, a maioria dos fabricantes de trava quedas retrateis
recomendam estes valores como máximo, ainda assim deve ser estudado a
possibilidade de choques durante a queda, e medidas de projeto devem ser tomadas
para que os choques não ocorram.
Se necessita movimentar sobre o local de trabalho então um segundo ou terceiro
ponto de ancoragem deve ser previsto de maneira que o trabalho seja seguro, e não
haja pendulo do usuário numa queda.

Estes princípios também se aplicam a linhas de ancoragem verticais de


instalação temporária.

Perigo de uma queda em balanço quando é usado um talabarte de segurança com absorvedor de
energia.

Legenda
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1 Posição do usuário antes da queda.


2 Trajetória de queda livre.
3 Usuário ao final da queda livre.
4 Trajetória da queda em balanço.
5 O usuário colide com a estrutura.
α Ângulo entre o talabarte de segurança com absorvedor de energia e o vertical.

Legenda

1 Posição do usuário antes da queda.


2 Trajetória da queda em balanço.
3 Usuário colide com a estrutura.
α Ângulo entre o talabarte de segurança retrátil e o vertical
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7.3-PONTOS DE ANCORAGEM POTENCIALMENTE PERIGOSOS

a) Conexão com uma escada portátil não fixada.

b) Conexão com a ancoragem adjacente à escada.

c) Conexão com a viga de extremidade aberta.


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d) Conexão com a viga entre suportes.

Exemplo de posições de ancoragem corretas e posições de ancoragem incorretas (potencialmente


perigosas)

8- LINHAS DE VIDA (Projeto)


8.1- LINHAS DE VIDA VERTICAIS
As linhas de vida verticais normalmente utilizadas nos acessos, como em
escadas tipo marinheiro.
Estas linhas ficam junto as escadas e são acopladas a trava quedas presas ao
cinto de segurança tipo paraquedista.

Os pontos de ancoragem das linhas de vida verticais devem aguentar uma carga
de 1500 kgf (ruptura).

8.2- O CORPO EM QUEDA LIVRE

Um corpo em queda livre é acelerado pela gravidade na razão de 9,81 m/s2


A posição do corpo em cada instante é dado pela formula Y=Vo t -1/2 g t²
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Sendo Vo a velocidade inicial que é zero, g é a aceleração da gravidade, e t o


tempo onde se quer saber a posição Y do corpo

A velocidade do corpo num dado momento é V=Vo-gt


V= Velocidade num dado tempo, Vo a velocidade inicial que no caso é zero , e t o
tempo que se quer saber a velocidade
A energia cinética é dada pela formula Ec= ½ mv² , sendo m a massa do corpo e
v a velocidade num determinado momento.

Colocando em uma tabela os resultados para os tempos de cálculos teremos:

PLANILHA DE CALCULOS DE UM CORPO EM QUEDA LIVRE 100 kg

TEMPO ALTURA DE QUEDA VELOCIDADE ENERGIA CINETICA

Seg metros m/s kgm²/s²

1 4,9 9,8 4802

2 19,6 19,6 19208

3 44,1 29,4 43218

4 78,4 39,2 76832

A tabela acima não considerou o frenagem dada pelo ar, que no inicio da queda
é muito pequena, mas a partir de 2 segundos aumenta significativamente, chegando a
equilibrar a aceleração da gravidade, fazendo que a partir de um certo momento o
corpo cairá com velocidade mais ou menos constante, pois depende da área frontal do
corpo com relação ao ar deslocado.
Se a queda for com o corpo na posição horizontal esta velocidade se situa perto
dos 200 km/h e na vertical pode chegar ate 350 km/h dependendo da altitude da
queda.
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A coluna da energia cinética mostra que o incremento é ao quadrado da


velocidade, aumentando rapidamente.
Na aplicação de interrupção de quedas de um corpo em queda livre, vemos que
quanto antes iniciarmos a interrupção menor a energia cinética que teremos que
absorver para imobiliza-lo. E menor será a força dinâmica que atuará sobre o corpo do
colaborador

8.3- CÁLCULO DA FORÇA DINAMICA DE DESACELERAÇÃO NO CORPO

Uma pessoa com peso de 100 kgf, cai de uma altura de 1,8m com um cinto de
segurança do tipo pára-quedista, com espia chata de poliéster.
A espia quando submetida ao esforço aumenta o seu tamanho em cerca de 7%,
e mesmo ajustado em seu corpo o cinto Dara uma folga de cerca de 12,5 cm .
Temos então neste caso um espaço de desaceleração de = 1,8 x 0,07 + 0,125 =
0,252 m.
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O caso é de queda livre de uma pessoa de 100 kgf, de uma altura de 1,80m com
talabarte cinto de segurança que vai frear a queda.
No primeiro caso, temos uma desaceleração com cerca de 24,6 cm , queremos saber a
carga dinâmica que atuara sobre o corpo da pessoa com esta desaceleração.
No ponto A, antes da queda, a pessoa tem apenas energia potencial
gravitacional (Ep). Quando ela passa pelo ponto B, imediatamente antes da frenagem,
sua velocidade é máxima, e portanto ela tem apenas energia cinética. Assim, podemos
calcular a velocidade com que a pessoa chega ao ponto B utilizando o Princípio da
conservação da Energia:
1
mgh1 
2
mvb
2  vb  2gh1
(Ep) em A = (Ec) em B. Portanto: esta é a velocidade com
que a pessoa chega ao ponto B.
Agora podemos aplicar a equação de Torricelli ao trecho BC para calcular a
desaceleração. Ou seja, a partir disso poderemos calcular a tensão que o cinto deverá
suportar. Desta forma:

No ponto B a velocidade é conhecida  v  2gh1 , pois conhecemos a


gravidade e a altura h1.
No ponto C, também conhecemos a velocidade. Ela deverá ser zero, pois é
neste ponto em que a pessoa deverá parar (0,246m). Assim, vem:
h1
vc2  v B2  2ah2  0  v B2  2ah2  0  2 gh1  2ah2  a   g
h2 . Onde o sinal negativo

indica que esta aceleração está no sentido contrário ao movimento. Ou seja, é uma
desaceleração.

Finalmente. Aplicando a segunda lei de Newton: R  ma


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 h 
Assim, a resultante das forças: T  P  ma  T  P  m g 1 
 h2 
Portanto, a fórmula geral seria:
h1
T  P  mg .
h2
Onde P = mg.
Fazendo as contas:

Para h1=1,8m; h2=0,252m; massa m=100kg; g=,9,81m/s2, temos:

T= 100 x 9,81 + 100 x 9,81 x 1,8/0,252 = 7988 Newtons = 816 Kgf de carga dinâmica
sobre o corpo em queda.

8.4-METODO DE SULOWKY PARA CALCULO DE FORÇAS LINHA DE VIDA


VERTICAL
CALCULO DAS FORÇAS VERTICAIS – (Andrew Sulowky ) propôs um método de
calculo das forças verticais numa queda o método abaixo foi extraído do livro Fall
Protectiom de J.nigel Ellis.
A máxima força que pode estar submetido um corpo é de 600 Kgf.
O melhor método de calculo são os testes. Os cálculos propostos podem ter uma
variação grande devido a pequenos fatores que podem ser alterado entre a
consideração no calculo e a instalação e utilização do sistema no campo.
Entretanto os cálculos são uma maneira de se estimar estas forças.
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Fn= (W kg x g + 4,5 x (Wkg x f x Kn)1/2 x a x b x s/c


Sendo
a =Fator de redução de queda – Tabela 1
b = Fator de redução de suporte do corpo, 0,8 para cintos paraquedista
c = Fator de manikin para peso rígido , 1,4
f= relação de fator de queda ( h/L)
g= aceleração da gravidade ( 9,81 m/s2)
Fn = Maxima força de retenção , N ( Newtons)
h = Distancia de queda livre ( m)
KN = Modulo de resistencia do talabarte (N/mm2) ver figura 7.14
L= Comprimento do talabarte/ linha de vida (m)
S= Fator de redução de absorvedor de energia – Tabela 2
Wkg = massa ( Kg)

TABELA 1 – FATOR DE REDUÇÃO DE QUEDA – Fator a

Linha de vida de cabo de aço 0,7

Linha de vida de corda sintética 0,9

Trava quedas retrátil 0,7

Trava quedas mecânico 1,0

Sem trava quedas 1,0

TABELA 2 – FATOR DE REDUÇÃO DE ABSORVEDOR DE CHOQUE – s


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Tecido costurado 0,6

Tecido fabricado ( sintético) 0,7

Tecido fabricado (corda) 0,6

Sem absorvedor 1,0

FIGURA 7.14
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EXEMPLO
Um colaborador de peso 100 kgf esta trabalhando em altura com possibilidade de
queda. Ele esta conectado a uma corda Dn 5/16” com 1,8 m de altura, esta usando um
cinto de segurança tipo paraquedista, com anel D. O colaborador escorregou e caiu em
queda livre 1,8 m . A corda aparou a queda. Qual a máxima força que o colaborador
experimentou durante a desaceleração?

Fn= (W kg x g + 4,5 x (Wkg x f x Kn)1/2 x a x b x s/c


Onde
Wkg = 100 kg
h = 1,83 m
L = 1,83 m
f = (h/L) = 1
Kn = 89570 N/mm2
a= 1 ( sem trava quedas, tabela 1)
b=0,8 (para cinto tipo paraquedista)
s = 1 ( sem absorvedor)
c= 1,4

Fn = 100 x 9,81 + 4,5 x (100 x 1 x 89570)1/2 x 1 x 0,8 x 1/1,4 = 8 676 N = 867 kgf
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8,5-ENSAIO DE LABORATORIO DO EXERCICIO ANTERIOR


Ensaiamos no laboratório este caso e o resultado marcado pelo dinamômetro esta
abaixo no gráfico

Existe uma diferença entre o calculo e o teste a norma europeia considera como bom um calculo
com erro de 20% devido a grande quantidade de variaveis que podem majorar e muito o
resultado final, considerando que o limite de carga dinamica no corpo é de 600 kgf, o valor
encontrado nos mostra que não poderia ser aplicado em um projeto.
Este mesmo teste foi executado com a utilização de um absorvedor de energia no talabarte e o
resultado abaixo no grafico, nos mostra uma carga no corpo muito inferior
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Existem linhas de vida verticais no mercado com absorvedor de energia acoplado ao cabo de aço,
fazendo com que estas quedas sejam bem menores que o pedido na norma.

9- LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS

A diferença entre uma linha de vida e uma de posicionamento é que a primeira é


instalada em local onde existe a possibilidade efetiva de uma queda. Na linha de
posicionamento ou contenção, ou mesmo linha guia, é para somente conter a pessoa
antes da queda. A linha de vida, tem que ser dimensionada considerando as cargas
dinâmicas decorrentes de quedas, que são valores muito mais altos
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É preciso estudar o cenário do local de trabalho, para determinar a altura efetiva


de queda que o colaborador estará sujeito no desenvolvimento do seu trabalho.
Este estudo é de suma importância para se determinar a energia que teremos
que dissipar para deter a queda.

9.1-MATERIAIS PARA LINHAS DE VIDA

As linhas de vida flexíveis horizontais podem ser fabricadas de cordas, fitas ou


cabo de aço.
Se a utilização for fita ou cordas o fator de segurança a ser empregado deve ser
de no mínimo 3 vezes a carga atuante, para o caso de cabos de aço o fator de
segurança deve ser no mínimo 2 vezes a carga atuante.
A corda sintetica flexivel de linhas de vida deve ser produzida de filamentos
sinteticos virgens ou fibras sinteticas multifilamentos apropriadas para o seu uso
pretendido. O polipropileno não deve ser usado
Em aplicações onde não for possível a verificação por cálculos, por exemplo
onde as propriedades mecânicas do material de instalação não são conhecidas , o
instalador deve verificar a conformidade instalando um dispositivo no local da obra e
fazer um ensaio de resistência.

9.2-RESGATE

Para cada ponto de ancoragem, deve ter um plano de resgate do colaborador, e


pessoal treinado para resgate em caso de queda.O plano de resgate deve ser
conhecido por todos e em condições de ser acionado imediatamente após a queda. A
rapidez e segurança do resgate é de suma importancia. O ponto de ancoragem do
resgatisna não pode ser o mesmo ponto que o colaborador esta utilizando.
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9.3- PROJETO DE UM PONTO DE ANCORAGEM

Em nenhum momento a carga dinâmica do usuário em queda pode superar os


600 kgf para um ponto de ancoragem sigelo.
Os pontos de ancoragens devem ser certificados, ou por calculos, e ou por testes de
carga.
O ponto de ancoragem para linha de vida deve ser projetado para resistir no minimo
duas vezes a carga que estara submetido. As cargas nos pontos de ancoragem de
linhas de vida são muito maiores.
Para linhas de vida comerciais com absorvedor de energia chegam a 1500 kg de carga
atuante.
Para linhas de vida sem absorvedor de energia acoplado, podem chegar a mais de
3000 kg de carga atuante, e o cabo deve ser calculado com um coeficiente de
segurança de no minimo 2.

9.4- REQUISITOS DE PROJETO- RASTREABILIDADE

Se forem usados cálculos de desempenho, esses cálculos devem ser


sustentados com os dados de teste de uma configuração semelhante. Todo
desempenho de sistemas deve ser verificado por documentação de testes rastreáveis.
A linha de vida é um sistema, que cada elemento deve resistir as forças que
serão submetidas desde o cinto de segurança, talabarte, anel D, absorvedores de
energia, conectores, cabos de aço e finalmente o suporte e ponto de ancoragem.
Veremos adiante que podemos compor vários tipos de sistemas com utilização
de absorvedor no talabarte, na linha de vida que darão resultados bem diferentes com
relação as forças envolvidas tanto no corpo do colaborador quanto no ponto de
ancoragem.
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Alguns equipamentos como trava quedas retratil podem não funcionar bem
aplicados as linhas de vida flexiveis horizontais.
O sistema deve assegurar um espaço minimo de pós queda de um metro (1,0 m)
entre o colaborador e o piso ou obstaculo.

9.5- TESTES CONECTORES DA ANCORAGEM DE LINHAS DE VIDA

9.5.1- Conectores da ancoragem da extremidade

Estes conectores devem ser calculados para resistir e transferir para a


ancoragem uma força minima abaixo explicada.

Uma força alinhada com a linha de vida horizontal flexivel de pelo menos
duas vezes a carga maxima de retenção da linha

Uma força descendente de 12 Kn em angulos retos em relação ao eixo da linha


e na direção de retençao de queda (esta baseada em duas vezes a maxima força de
retenção de 6 Kn exigida por pessoa. Estas forças devem ser consideradas como
agindo independente uma da outra. A força no cabo sera multiplicada de acordo com a
tangente do ângulo do cabo da linha de vida com a horizontal, podendo chegar a
valores de mais de 3000 kgf.

9.5.2 Conectores de ancoragem intermediaria

Os conectores de ancoragem intermediaria e as ferragens de ancoragem


intermediaria , por exemplo ancoragens estruturais ou suportes, devem permitir a linha
de vida horizontal flexivel de deslizar livremente pela abertura e prevenir o dano a linha
de vida horizontal flexivel.
Estes conectores devem ser projetados para resistir e transferir para a
ancoragem itermediaria uma força minima descendente de 12 Kn em angulos retos em
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relação ao eixo da linha de vida horizontal flexivel e na direçao de queda e sua


retenção.

O dispositivo de ligação movel deve ser capaz de resistir uma força estatica de
20 kn na direção da carga pretendida sem quebrar e sem deformar de maneira que
permita a separação inadvertida da linha de vida horizontal

9.5.3 Absorvedor de energia da linha de vida

O absorvedor de energia da linha de vida horizontal flexivel deve ser capaz de


resistir a uma força estatica de pelo menos duas vezes a carga maxima de retençao e
tres vezes a carga se o absorvedor de energia da linha de vida não for metalica ou
desenvolvido a partir de resultados de teste rastreavel para a configuraçao especifica,
não menos de 12 kn na direção do carregamento pretendido
A maxima deformaçao elastica da estrutura de teste no ponto de ancoragem do
sistema de linha de vida testado deve ser de 1 mm para uma carga de 2,0 Kn

Fonte Balaska
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Fonte Honneywell

Fonte Irudek

9.6- SEQUENCIA DE CALCULOS PARA LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS

Neste caso vamos iniciar os cálculos de dimensionamento do sistema de cabo


de aço instalados horizontalmente e depois verificaremos a carga máxima dinâmica
sobre o corpo em diversos casos.

9.6.1- Calculo do estiramento do cabo de aço submetido a uma carga vertical P

O cabo de aço como é conformado com arames tem dois tipos de estiramento.
Sendo o primeiro devido a acomodação dos fios do cabo, e o segundo dependente da
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tensão que se da no cabo seguindo a lei de hook assim teremos extraído do catalogo
Cimaf de cabos de aço pagina 34

a- O estiramento de conformação ou deformação estrutural do cabo varia de 0,5 a


0,7% do comprimento do cabo; Esta deformação é permanente com a acomodação
dos fios do cabo com uma força de 20% da ruptura o cabo se acomoda. Existem cabos
já pré-tensionados em que esta folga não existe.
Para os cálculos não utilizamos esta deformação que fica a favor da segurança
caso o cabo não tenha sido pré-tensionado

b- Deformação elástica do cabo de aço é diretamente proporcional a carga aplicada


e ao comprimento do cabo de aço e inversamente proporcional ao seu modulo de
elasticidade e área metálica

D1 = (P x L)/(E x Am)

Sendo D1 a deformação que se dará no cabo de aço


P = Carga no cabo de aço
L= comprimento do cabo
E= modulo de elasticidade
Am = Área metálica

Am= F x d² onde ( do catalogo Cimaf)

F= fator de multiplicação que varia em função da construção do cabo de aço


D= diâmetro nominal do cabo de aço ou cordoalha em milímetros
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FATOR F ( da construção do cabo de aço)

cabo conformação fator F


6x7 0,38
6 x 19 ( 2 operações) 0,395
6 x 19 ( Warrington) 0,395
6 x 19 ( Seale) 0,395
6 x 21 ( Filler) 0,395
6 x 25 ( Filler) 0,405
6 x 31 ( WS) 0,405
6 x 36 ( WS) 0,405
6 x 37 ( Warrington) 0,4
6 x 41 ( Filler) 0,405
6 x 41 ( WS) 0,405
8 x 19 ( Warrington) 0,352
8 x 19 ( Seale) 0,352
18 x 7 ( Não rotativo) 0,426
1 x 7 (Cordoalha) 0,596
1 x 19 (Cordoalha) 0,58

OBSERVAÇÃO: Para cabos de 6 pernas com AACI (alma de aço Cimaf) adicionar
15% a área metálica, com AA adicionar 20% e para cabos de 8 pernas com AACI
adicionar 20% a área metálica

De uma maneira geral pode-se estimar de 0,25 a 0,5 % a deformação elástica


de um cabo de aço quando o mesmo esta submetido a uma tensão correspondente a
1/5 da carga de ruptura do cabo, dependendo de sua construção. A deformação
elástica é proporcional a carga aplicada desde que não se ultrapasse o valor do limite
elástico do cabo que esta entre 55 e 60% da carga de ruptura.
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Módulos de elasticidade dos cabos de aço ¨E¨

CABOS DE AÇO COM ALMA DE FIBRA

Classificação E – em Kg /mm2
6x7 9000 a 10 000
6 x 19 8 500 a 9 500
6 x 37 7 500 x 8 500
8 x 19 6 500 a 7 500
CABOS DE AÇO COM ALMA DE AÇO

6x7 10 500 a 11 500


6 x 19 10 000 a 11 000
6 x 37 9 500 a 10 500

CORDOALHAS GALVANIZADAS

7 fios 14 500 a 15 500


19 fios 13 000 a 14 000
37 fios 12 000 a 13 000

Exemplo pratico da determinação do estiramento de um cabo de aço submetido


a uma carga.
Exemplo um cabo de aço 6 x 7 com alma de fibra, com diâmetro de ½ ( 12,7
mm ) com comprimento de 10 m submetido a uma carga de 5 000 kgf teremos:
Deformação de conformação = (0,75/100) x 10 000 mm = 75 mm
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A deformação de conformação ocorre uma única vez no cabo, depois de conformado


ele tem um comprimento maior que o inicial
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA
Deformação elástica = (P x L) / (E x Am)

Sendo Am = F x d2 = 0,380 x 12,72 = 61,29 mm2

D1 = ( 5000 x 10 000)/ (10 000 x 61,29) = 81,57 mm

Sendo o cabo instalado na horizontal, de maneira que na instalação inicial a


flecha do cabo não seja grande, podemos calcular a flecha do cabo ocasionada pela
carga proposta.
Comprimento original do cabo = 10 000 mm
Comprimento depois de aplicada a carga= 10 000 + 75 + 81,5 = 10 156 mm

10 000

5000
f

10 156/2= 5 078 mm

Teremos 5 078 x Cos a = 5000


A = Acos 5000/5 078 = 10 0
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A flecha f = 5000 x tg 100 = 881 mm

Assim concluímos que um cabo de aço com uma carga de tração de 5 000 Kgf
dará uma flecha de 881 mm.
Para facilitar este cálculo, que é importante, pois a flecha calculada é o espaço
que a pessoa terá na queda para a desaceleração, o limite elástico do cabo,é 55% da
carga de ruptura, normalmente se utiliza um coeficiente de segurança de 2 para os
cabos de aço assim que a carga efetiva será de 50% da carga de ruptura, assim
estaremos sempre dentro do limite elástico do cabo.
Este coeficiente de segurança utilizado muito pelos fabricantes de sistemas de
linhas de vida horizontais, deixa no limite de sua utilização segura, entretanto,
trabalhando com fator de segurança 2, teremos obrigatoriamente que substituir o cabo
que foi utilizado uma única vez.

Considerando os calculos efetuados anteriormente, formulamos as tabelas a


seguir com os resultados para trava quedas com cabos de aço instalados
horizontalmente
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9.7-FORMULA UTILIZADAS PARA OS CALCULOS DA PLANILHA ELETRONICA


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9.7.1- ALONGAMENTO DO CABO SOB UMA FORÇA


Foi considerado o cabo de aço 6 x 19 AA ( alma de aço) do catalogo da CIMAF
Di= Maximo estiramento admissível do cabo de aço, ( mm) devido as máximas forças
admissíveis para o cabo

Di= L*1000*0,75/100+(T/2*L*1000)/(10000*0,395*D^2)
Eliminamos o primeiro tramo da equação a favor da segurança, pois a
acomodação dos arames do cabo se da com 1/5 da carga de ruptura, e assim o cabo
pode estar sem estes espaços
Ficando assim
Di= (T/2*L*1000)/(10000*0,395*D^2)
Sendo
L= comprimento do vão (m)
T= Carga de ruptura do cabo (kg)
D = diâmetro do cabo em mm

FLECHA INICIAL PARABOLICA


Se a linha de vida foi construida sem a utilização de um absorvedor de linha,
obrigatoriamente de acordo com a norma ANSI Z 359 o cabo deve ser instalado com
uma flecha maior que 2% do vão, Alcoa adota uma flecha de 3% do vão no minimo, a
tabela de calculo adota 3% como flecha minima para a montagem. A norma europeia,
indica 5% de flecha de montagem para linhas de vida sem absorvedor de energia
acoplado.
Se a linha de vida é de fabricante, normalmente todo com absorvedor de energia de
linha , entao a flecha e tensão inicial no cabo é dada pelo fabricante
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CALCULO DO COMPRIMENTO DO CABO CONSIDERANDO A FLECHA DE


MONTAGEM
A formula utilizada para o calculo do comprimento do cabo é retirado do livro Beer &
Johnston ESTÁTICA, que na notação para excel ficara
=2*(B28*1000/2*(1+2/3*(B41/(B28*1000/2))^2))

FLECHA INICIAL DO CABO RETO


Com uma pequena força aplicada perpendicularmente ao cabo o deixa reto
Esta flecha é calculada sem o carregamento da carga, somente considerando o
comprimento do cabo com a flecha de montagem
=RAIZ((B39/2)^2-(B28/2*1000)^2)

FLECHA TOTAL COM CARGA DINAMICA


Esta se flecha se calcula considerando o aumento do cabo decorrente da queda
=RAIZ((B28*1000/2+B40/2)^2-(B28*1000/2)^2)

ESPAÇO DE AMORTECIMENTO
O espaço de amortecimento, é quando o cabo realmente trabalha, o seu inicio é a
flecha do cabo reto sem carga, que se subtrae da flecha total com carga dinamica
calculado
=B43-B42

CARGA NO CORPO
Considerando que pela construção dos talabartes com absorvedor de energia, a
maxima carga permitida no corpo do colaborador é de 600 Kg de acordo com a norma,
e todos fabricantes para conseguirem o CA do equipamento tem que cumprir esta
norma, consideramos para o calculo que a carga dinamica será de 600 kg
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Quando a linha de vida estara sendo utilizada por mais de uma pessoa, Nigel em seu
livro INSTRODUCTION OF FALL PROTECTION, sugere que se considere uma carga
dinamica e as demais cargas estaticas.
Outras normas como a Z259 do Canadá instrui que deve-se considerar como carga
total uma carga dinamica e demais cargas 20% da carga dinamica para cada
colaborador ficando assim as demais cargas de 120 kg cada.

FORÇA NO CABO
A força no cabo se calcula iterativamente, na linha 36 da planilha, inserimos uma força
e fazemos os calculos de flechas, espaço de amortecimento e finalmente calculamos a
força, comparamos com a força de iteração , se for diferente, tomamos um valor
intermediario entre os dois resultados, e convergimos para uma força de iteracão igual
a força calculada, estaremos ai no ponto de trabalho.
A força no cabo é calculada pela semelhança de angulo
½L

½ L + ½ Di Flecha maxima Força Força


Cabo corpo

A flecha máxima dividida pelo comprimento do cabo somado ao alongamento


será igual a força no corpo dividida pela força no cabo por semelhança de
angulos
=(B45*((B39/2)+(B40/2)))/(B43)/2

9.7.2- FORÇA ADMISSIVEL NO CABO DE AÇO (Kg)


As normas ANSI, OSHA e EN pedem que o fator de segurança mínimo para o
cabo de aço de uma linha de vida seja 2. O catalogo da Cimaf, Concabo e outros
consideram que o fechamento do olhal do cabo feito por clips da serie pesada
seja considerado apenas 80% da carga no cabo.
Teremos então que a força admissível será a força de ruptura do cabo escolhido
dividido por 2 e multiplicado por 0,8
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=B30/2*0,8

9.7.3- ALTURA MINIMA DE INSTALAÇÃO DA LINHA HORIZONTAL COM


RELAÇÃO AO PISO

Hmin = É a altura mínima em metros que deve ser instalado o cabo de aço e o
piso mais próximo

UTILIZAÇAO DE TALABARTE COM ABSORVEDOR DE ENERGIA


Hmin = Flecha dinamica no cabo + comprimento do talabarte + comprimento do
absorvedor de energia totalmente aberto + altura do anel D ao pé do colaborador (1,8
m) + 1 m ( espaço de segurança pedido pela norma)

UTILIZAÇAO DE TRAVA QUEDAS RETRATIL


Hmin = Flecha dinamica do cabo + espaço de escorregamento e travamento do trava
quedas retratil (0,9 m) + Distancia do anel D ao pé do colaborador (1,8 m) + 1 m de
espaço de segurança pedido pela norma.
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Fd= Flecha dinâmica máxima (m)


T= Comprimento total do talabarte + absorvedor de energia totalmente aberto
Ref = Distancia de referencia entre o anel D e pé do colaborador (1,8 m)
M= Distancia do pé do colaborador até o piso ou anteparo (1 m) de acordo com as
normas

COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DO CABO


O coeficiente de utilização é a razão entre a força efetiva no cabo, com a máxima força
de trabalho calculada
=B46/B47

EXERCICIOS PARA CONHECIMENTO DA TABELA DE CALCULOS


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9.7.5- ACESSÓRIOS PARA LINHAS DE VIDA

INSTALAÇÃO DE GRAMPOS PARA FIXAÇÃO DO CABO DE AÇO

Para a instalação de grampos do tipo pesado, que deve ser na quantidade,


espaçamento e torque de fechamento de acordo com a tabela do fabricante.
Deve ser instalados sapatas de proteção nos laços, evitando a quina viva e
dobramentos severos no cabo, sua resistência com o dobramento pode diminuir ate
80% da sua resistência nominal. A norma europeia restringe a instalação de clips para
laços de aço na aplicação de linhas de vida.
Existe no mercado um sistema de prensagem de luva para confecção de laços.
Pode ser utilizado também estropos já com laços conformados no fabricante uma vez
que se tem a medida do vão.
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9.7.6- SAPATAS
.

A utilização de sapatilhas nos laços é de suma importância, um cabo


trabalhando em quinas vivas pode perder ate 80% da sua resistência devido aos
arames externos trabalharem muito mais que os internos.
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9.7.7-ESTICADORES

Especial atenção nos esticadores que forem utilizados, um esticador para cabo
Dn ½ normalmente tem diâmetro de ¾” a 7/8”. É comum encontrar estes sistemas com
esticadores com mesmo diâmetro que o cabo , o que é um erro muito grande. As
manilhas também para serem compatíveis em resistência tem diâmetro maiores que os
cabos que prendem

ESTICADOR DE CABO DE AÇO TIPOS: Manilha-Manilha / Manilha-Olhal / Olhal-


Olhal

 fabricados conforme Federal Specifications FF-T-7791B, Type 1, Form 1 - Class


7.
 Galvanizadas a quente
 Coeficiente de segurança 5:1
 Teste de carga 2,5 x a carga limite de trabalho
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Ø Carga Dimensões (polegadas)


rosca (A) Limite de
x Trabalho C D E F
caixa (B) (t)
1/2" x 6" 1,00 7,50 0,75 4,25 16,00
1/2" x 9" 1,00 10,50 0,75 4,25 19,00
1/2" x 12" 1,00 13,50 0,75 4,25 22,00
5/8" x 6" 1,59 7,88 0,94 4,06 16,00
5/8" x 9" 1,59 10,88 0,94 4,06 19,00
5/8" x 12" 1,59 13,88 0,94 4,06 22,00
3/4" x 6" 2,36 8,25 1,13 4,38 17,00
3/4" x 9" 2,36 11,25 1,13 4,38 20,00
3/4" x 12" 2,36 14,25 1,13 4,38 23,00
3/4" x 18" 2,36 20,25 1,13 4,38 29,00
7/8" x 12" 3,27 14,63 1,31 4,69 24,00
7/8" x 18" 3,27 20,63 1,31 - -
1" x 6" 4,54 9,00 1,50 5,00 19,00
1" x 12" 4,54 15,00 1,50 5,00 25,00
1" x 18" 4,54 21,00 1,50 5,00 31,00
1" x 24" 4,54 27,00 1,50 - 20,00
1.1/4" x
6,90 15,13 1,56 5,38 26,00
12"
1.1/4" x
6,90 21,10 1,56 5,38 -
18"
1.1/4" x
6,90 27,13 1,56 5,38 -
24"
1.1/2" x
9,72 15,75 1,88 - 26,50
12"
1.1/2" x
9,72 21,75 1,88 - -
18"
1.1/2" x
9,72 27,75 1,88 - -
24"
1.3/4" x
12,70 - - - -
18"
1.3/4" x 12,70 - - - -
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24"
2" x 24" 16,81 29,00 2,50 - -
2.1/2" x
27,27 31,50 3,75 - -
24"
2.3/4" x
34,09 31,50 3,75 - -
24"
Podemos observar na tabela de resistência dos esticadores, que o diâmetro para
utilização de cabo Dn ½” que tem resistência de 5000 kgf, deve ser um esticador com
diâmetro Dn 1” com fator de segurança 5 x 1

9.7.8-MANILHAS

Manilhas CMG® de corpo curvo (grau 6)

 Material: corpo e pino aço alloy de alta resistência, Grau 6, temperado


 Fator de Seg.: 5:1
 Normas: CuMaterimpre com ISO 2415 - EN 13889, US Fed. Spec. RR-C-271D
Tipo IVA Classe 2 (pino roscado) Classe 3 (pino e porca), Grau A
 Acabamento: galvanizado a quente
 Acabamento pino: pintura na cor laranja
 Temperatura: -20°C a +200°C
 Certificação: Sem custo adicional, este produto pode ser fornecido com
certificado de fábrica, certificado de matéria prima, certificado de prova de fabricante
e/ou Declaração de Conformidade da U.E.
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Pino Pino e
Roscado Porca
Cap. Código Código
Peso* Peso**
Carga do do A B C E F G H J
kg kg
(t) Produto Produto
0,5 86M646G - 7 8 17 12 29 20 54 37 0,05 -
0,75 86M647G - 8 10 21 13,5 32 22 61 42 0,1 -
1 86M648G - 10 11 23 17 36,5 26 71 49 0,14 -
1,5 86M649G - 11 13 26 19 43 29 80 54 0,19 -
2 86M650G 86M850G 13 16 34 22 51 32 91 63 0,36 0,42
3,25 86M651G 86M851G 16 19 40 27 64 43 114 79 0,63 0,74
4,75 86M652G 86M852G 19 22 47 31 76 51 136 94 1,01 1,18
6,5 86M653G 86M853G 22 25 53 36 83 58 157 107 1,5 1,77
8,5 86M654G 86M854G 25 28 60 43 95 68 176 124 2,21 2,58
9,5 86M655G 86M855G 29 32 67 47 108 75 197 137 3,16 3,66
12 86M656G 86M856G 32 35 74 51 115 83 218 154 4,31 4,91
13,5 86M666G 86M866G 35 38 80 57 133 92 240 170 5,55 6,54
17 86M657G 86M857G 38 42 89 60 146 99 262 183 7,43 8,19
25 86M677G 86M877G 45 50 104 74 178 126 314 226 12,84 14,22
35 86M658G 86M858G 50 57 119 83 197 138 358 250 18,15 19,85

Obs: Neste caso também não se guarda relação do diâmetro do cabo de aço com o
diâmetro do pino da manilha, ex um cabo dn ½” tem capacidade de 5000 kgf com fator
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2, e uma manilha Dn 13 mm tem capacidade de 1500 kgf com fator de serviço 5, o


dimensionamento das manilhas se faz pela capacidade de carga requerida.

9.7.9- APLICAÇÕES

Existe uma serie de aplicações para as linhas de vida horizontais, onde outros
sistemas não são eficientes como

1- Construção civil de prédios


2- Construção de estruturas metálicas
3- Carregamento de caminhões, vagões etc
4- Construções temporárias
5- Construção de telhados

9.7.10- CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULOS

Apesar de ser um sistema de fácil instalação, deve ser instalada somente, com a
assistência de um engenheiro competente nestes tipos de sistema de proteção.
Pois envolvem forças que devem ser criteriosamente calculadas para sua
instalação segura. São os sistemas mais complexos para o calculo.
As linhas de vida horizontais, multiplicam a força dinâmica da queda de acordo
com o ângulo que formam com a horizontal e podem originar forças de muito
superiores a carga dinâmica no corpo que dependem da flecha de montagem utilizada.
.
Os cálculos utilizados em linhas de vida, a luz da teoria dos erros, tem uma
capacidade multiplicativa com relação as entradas de dados, com pequenas variações
na altura , na flecha de instalação etc, fazem uma dispersão grande dos resultados. A
norma Europeia considera que um calculo que resulte em mais ou menos 20% da força
real é considerado bom.
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Isto indica que mesmos as melhores aproximaçoes de calculos o rsultado deve ser
multiplicado por 1,2 para garantir a confiabilidade do processo.

9.7.11- COMPRIMENTOS DE LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS


Segundo a norma Osha, os comprimentos de instalação de linhas de vida
horizontais não podem ser menores que 6 m ou maiores que 18 m , para linhas com
um vão apenas.
.
A norma europeia e a futura norma brasileira não tem parâmetros quanto ao vão,
no mercado existem linhas ate 15 m de vão máximo, e não tem parâmetro para o
tamanho menor de linha de vida uma vez que estão compostas com absorvedor de
linha.

9.7.12- LINHA DE VIDA PARA MAIS DE UMA PESSOA NO VÃO

O mercado necessita de linhas de vida que tenham resistência para mais de


uma pessoa.
Existe correntes que consideram que o ideal é linha para uma pessoa, para
evitar o choque entre elas na queda.
Nigel em seu livro Fall protection e norma E 798 considera que a força de
choque se dá de 5 a 40 milisegundos, e depois de muitos testes práticos em laboratório
se concluiu que é praticamente muito difícil que dois ou mais colaboradores caiam em
um pico de choque.
O método sugerido considera então a carga dinâmica de uma pessoa, somados
as cargas estáticas das outras pessoas para fins de cálculos
A norma Europeia E 795 adotou esta linha de conduta para os cálculos, assim
praticamente todos fabricantes de linhas de vida também adota esta premissa.
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9.7.13- LINHAS DE VIDA DE VARIOS VÃOS

As linhas de vida, podem ser instaladas com vários vãos como veremos a
seguir,
Sendo que os dois pontos de ancoragem esta no primeiro e ultimo vão, estes pontos
irão absorver as forças horizontais principalmente, e os vãos intermediários terão olhais
de passagem do cabo, servindo como divisor e absorvendo forças verticais na queda.
As linhas de vários vãos de acordo com Nigel em seu livro Fall Protection, e
também adotado na norma E795 é calculado conservadoramente como se fosse
somente um vão. (linhas sem absorvedores).
As linhas de vida horizontais que tem absorvedores de energia tem uma capacidade de
carga maior se tiverem varios vãos.

9.7.14- TRABALHOS EXECUTADOS FORA DA PROJEÇAO DA LINHA DE


VIDA COM O PISO

Principalmente em telhados, e lajes onde o trabalho deve se processar em toda


extensão da área, o posicionamento do colaborador quase sempre esta fora da
projeção da linha de vida, e consequentemente, uma queda num telhado fará com que
as forças sobre a linha de vida seja fora da sua projeção, e as forças envolvidas ai,
devem ser criteriosamente calculadas para se ter todas as condições de quedas
cobertas.
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9.7.15- CONSIDERAÇÕES DO METODO DE CÁLCULO

A PLANILHA ELETRONICA de cálculos aqui mostradas foram desenvolvida


para condições especificas detalhadas a seguir
Altura de queda como entrada de dados na planilha esta sendo considerado a
carga de 600 kgf, ou seja consideramos fator 2
Consideração do aumento do cabo submetido a carga pela lei de hook , extraída
do catalogo cimaf,
Cabo considerado para o calculo foi o 6 x 18 AA da Cimaf
Considerado que a espia de fita de poliéster, aumenta seu comprimento em
cerca de 7% segundo o fabricante, este é um espaço de desaceleração também. Na
planilha desconsideramos este aumento a favor da segurança.
O calculo é iterativo da flecha do cabo submetido a uma força considerada
inicialmente da o resultado da força considerada nas equações de calculos, assim o
ponto de trabalho sera obtido quando a força considerada inicialmente se iguala a força
calculada.
.
Uma vez determinado a força no cabo, nas condições estudadas, esta força ira
se dissipar no ponto de ancoragem, o ponto de ancoragem deve ter o dobro de
resistência desta carga calculada.

9.7.16- CARGAS ADMISSIVEIS

A carga admissível é a razão entre a carga de ruptura dividido por um fator de


segurança, assim quando se fala em tensão ou carga admissível, deve se mencionar
com qual fator de segurança estaremos trabalhando. Se o cabo for fabricado com laço
fechado por clips a Cimaf recomenda 80% de eficiencia.
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9.7.17- CABOS DE AÇO CARBONO

O cabo de aço, é fabricado com aço carbono SAE 1070, que tem em sua
composição 0,7% de carbono. O carbono confere uma resistência e flexibilidade
crescente de acordo com seu percentual na composição. A partir de 0,35% de carbono
o aço pode se temperar, tornado muito.
Nos cabos de aço fabricados com aço SAE 1070, o limite de carga elástica, esta
Entre 55% e 65% da carga de ruptura.
Assim sendo o fator de serviço ou segurança anotada nas normas como fator 2,
chegamos a 50% da ruptura do cabo e ainda dentro do regime elástico do aço.
Os cabos de linhas de vida são usualmente fabricados em aço inox, aceita-se
aço carbono galvanizado.
E muito importante saber a atmosfera industrial onde será aplicado o cabo e
seus efeitos de corrosão.

9.7.18- ESTUDO DA ALTURA EFETIVA DE QUEDA

Deve-se estudar a altura efetiva de queda, e esta não pode ultrapassar 1,8 m no
caso das normas OSHA e ANSI, as normas europeias não limitam a altura de queda.
Deve-se ter a medida entre a linha de vida e o anel D do cinto de segurança, a
altura efetiva de queda , deve-se contar a flecha inicial, e a partir daí se calcula a altura
efetiva de queda conforme croquis abaixo.
A estatística mostra que 83% dos problemas encontrados em quedas em altura,
que o sistema não resistiu, foi devido a uma queda muito superior a calculada.
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Deve-se escolher uma instalação que minimize a altura de queda, a linha de vida deve
ser instalada o mais alto possivel que ainda de condiçoes de trabalho e acesso
necessarios.
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9.7.19- LISTA DE VERIFICAÇOES PARA LINHAS DE VIDA

Localização da linha
TAg da Linha
Responsável pela linha Fone.................

DOCUMENTOS

1- A linha de vida foi dimensionada por engenheiro ?

2- Existe cálculos da linha de vida na obra?

3- Existe plaqueta de identificação , quant pessoas, Dn cabo, etc?

4- A liberação foi feita? Existe documento?

INSTALAÇAO

OLHAIS

1.a- Tem olhal soldado

1.b- Foi feito LP na solda

1.c- Tem relatório de LP?


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1.d- O Olhal esta com carga na direção de trabalho?

CABO DE AÇO

2.1- O cabo foi inspecionado?

2.2 Os clipes estão na quantidade e posição corretas?

2.3- Tem sapatas no laço?

2.4- O cabo esta oxidado?

2.5- Tem desgaste de mais de 1/3 da área dos fios externos?

2.6- Tem ruptura de mais de 3 fios numa mesma perna

2.7- Tem ruptura de mais de 5 fios em um passo em pernas diferentes?

10- CALCULO PLANILHA ELETRONICA PARA LINHAS DE VIDA


Exemplo: Necessitamos projetar uma linha de vida com os seguintes dados
Vão de 12 m
Numero de pessoas 1
Utilizo cabo dn ½” com vão de 12 m
Altura real de queda = 1,8 m

consideramos
Carga dinâmica de 600 kg para uma pessoa
Carga estática de 100 kg, por cada colaborador adicional
Este método é sugerido pela norma EM 795 e pelo eng Nigel em seu livro Fall
protection
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DADOS DE ENTRADA
altura real de queda 1,80 Comprim. Talabarte+flecha inicial
peso do corpo 100 kg
vao 12,0 m
diametro do cabo 12,70 mm
Força de ruptura do cabo 10700 kg
numero de pessoas 1 n
Comprimento talabarte 1,4 m
comprimento abs extendido 1,1 m
Uso de trava quedas retratil 0,9 m

Força cabo iteraçao 2635,00 kgf

CALCULOS
Comprimento do cabo c 3% 12028,8
Dl alongamento cabo 50 mm
Flecha inicial parabolica mm 360 mm
Flecha inicial cabo reto 416 mm
Flecha total carga dinamica (mm) 688 mm
Espaço de amortec. M 272 mm
Carga corpo kgf 600 kgf total pelo numero de pessoas
Força no cabo kgf 2635 kgf
Força admissivel kgf 4280 kgf
numero pessoas 1 n
Hmin cabo/piso (m)-talabarte 5,99 m
Hmin cabo/piso trava quedas 5,29
Coeficiente de utilizaçao do cabo 62% menor que 100%
FATOR DE SERVIÇO DO CABO 3,25 maior que 2
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Repetimos o mesmo problema anterior com duas pessoas

DADOS DE ENTRADA
Comprim. Talabarte+flecha
altura real de queda 1,80 inicial
peso do corpo 100 kg
vao 12,0 m
diametro do cabo 12,70 mm
Força de ruptura do cabo 10700 kg
numero de pessoas 2 n
Comprimento talabarte 1,4 m
comprimento abs extendido 1,1 m
Uso de trava quedas retratil 0,9 m

Força cabo iteraçao 2961,00 kgf

CALCULOS
Comprimento do cabo c 3% 12028,8
Dl alongamento cabo 56 mm
Flecha inicial parabolica mm 360 mm
Flecha inicial cabo reto 416 mm
Flecha total carga dinamica
(mm) 714 mm
Espaço de amortec. M 298 mm
Carga corpo kgf 700 kgf total pelo numero de pessoas
Força no cabo kgf 2961 kgf
Força admissivel kgf 4280 kgf
numero pessoas 2 n
Hmin cabo/piso (m)-talabarte 6,01 m
Hmin cabo/piso trava quedas 5,31
Coeficiente de utilizaçao do
cabo 69% menor que 100%
FATOR DE SERVIÇO DO CABO 2,89 maior que 2

Consideramos nesta planilha uma carga dinâmica de 600 kg para um colaborador


e uma carga estática de 100 kg para os demais colaboradores
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Consideramos nesta planilha todas cargas dinâmicas de 600 kg máxima


DADOS DE ENTRADA
altura real de queda 1,80
peso do corpo 100 kg
vao 12,0 m
diametro do cabo 12,70 mm
Força de ruptura do cabo 10700 kg
numero de pessoas 2 n
Comprimento talabarte 1,4 m
comprimento abs extendido 1,1 m
Uso de trava quedas retratil 0,9 m

Força cabo iteraçao 4418,00 kgf

CALCULOS
Comprimento do cabo c 3% 12028,8
Dl alongamento cabo 83 mm
Flecha inicial parabolica mm 360 mm
Flecha inicial cabo reto 416 mm
Flecha total carga dinamica
(mm) 822 mm
Espaço de amortec. M 407 mm
Carga corpo kgf 1200 kgf
Força no cabo kgf 4418 kgf
Força admissivel kgf 4280 kgf
numero pessoas 2 n
Hmin cabo/piso (m)-talabarte 6,12 m
Hmin cabo/piso trava quedas 5,42
Coeficiente de utilizaçao do
cabo 103%
FATOR DE SERVIÇO DO CABO 1,94
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11- DIMENSIONAMENTO DOS SUPORTES

Dimensionamento de um suporte de linha de vida para telhado que deu


como resultado uma força no cabo de 1874 kgf
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Com os cálculos de dimensionamento, teremos o suporte necessário a esta linha


de vida. Ainda devera ser calculado a estrutura que servira de ancoragem para estes
suportes.35
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11-RESULTADOS DE TESTES DE LINHAS DE VIDA OBTIDOS NO LABORATORIO


DE TESTES DE LINHAS DE VIDA DA WRX

Foram executados testes com linha de vida comprimentos de 18 , 12 e 6 m com


cabo de aço sem absorvedor de energia e talabarte sem absorvedor, na sequencia foi
executado os mesmos testes com absorvedor de energia no talabarte, e a linha de vida
sem absorvedor.

11.1- LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 18


m
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CÓDIGO FQ-
FORM ULÁRIO DA QUALIDADE REVISÃO 00
EDIÇÃO

FORM ULÁRIO - T EST E DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 23/07/2012 TESTE COM VÃO DE 18 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE TALABARTE DE FITA DE 0,80m.


CLIENTE: WRX Engenhar i a
CONJUNTO COM 1490 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 18000 18000 18000 - -


1

Cabo de aço ti po: mm 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA - -


2

Tensão i ni ci al da l i nha: kgf 60 0 0 - -


3

Fl echa 3% (F1): mm 540 540 540 - -


4

Fl echa cabo tensi onado (F2): mm 903 900 897 - -


5

Al tur a cor po - pi so (cabo tensi onado): mm 1655 1655 1655 - -


6

Tensão da l i nha (peso apoi ado): kgf 580 580 580 - -


7

Al tur a cor po-pi so (antes da queda): mm 3660 3692 3692 - -


8

Al tur a de queda: mm 1800 1800 1800 - -


9

Fl echa depoi s da queda: mm 940 890 897 - -


10

Al tur a cor po-pi so (depoi s da queda): mm 1600 1637 1634 - -


11

Tensão máxi ma da l i nha: kgf 2593 2721 2725 - -


12

Car ga máxi ma no cor po (di nâmi ca): kgf 678,5 721 724 - -
13

OBS:

Foram feitos apenas três testes.


Conjunt o com 1460mm

LABORATÓRIO SUPERVISOR DIRETOR CLIENTE

DATA DATA DATA DATA

FORÇA NO CABO
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FORÇA NO CORPO
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11.2-LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 12m

CÓDIGO FQ-
FORMULÁRIO DA QUALIDADE REVISÃO 00
EDIÇÃO

FORMULÁRIO - TESTE DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 24/07/2012 TESTE COM VÃO DE 12 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE TALABARTE DE FITA DE 0,80m.


CLIENTE: WRX Engenharia
CONJUNTO COM 1490 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 12000 12000 12000 - -


1

Cabo de aço tipo: mm 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA - -


2

Tensão inicial da linha: kgf 32 32 32 - -


3

Flecha 3% (F1): mm 360 360 360 - -


4

Flecha cabo tensionado (F2): mm 665 665 646 - -


5

Altura corpo - piso (cabo tensionado): mm 1835 1860 1848 - -


6

Tensão da linha (peso apoiado): kgf 492 525 522 - -


7

Altura corpo-piso (antes da queda): mm 3854 3885 3882 - -


8

Altura de queda: mm 1800 1800 1800 - -


9

Flecha depois da queda: mm 735 640 640 - -


10

Altura corpo-piso (depois da queda): mm 1790 1860 1850 - -


11

Tensão máxima da linha: kgf 2631 2750 2709 - -


12

Carga máxima no corpo (dinâmica): kgf 826 840 827,5 - -


13

OBS:
1º ENSAIO: OK
2º ENSAIO: OK
3º ENSAIO: OK

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FORÇA NO CABO

FORÇA NO CORPO
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11.3- LINHA DE VIDA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 6m

CÓDIGO FQ-
FORMULÁRIO DA QUALIDADE REVISÃO 00
EDIÇÃO

FORMULÁRIO - TESTE DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 24/07/2012 TESTE COM VÃO DE 6 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE TALABARTE DE FITA DE 0,80m.


CLIENTE: WRX Engenharia
CONJUNTO COM 1490 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 6000 6000 6000 6000 6000


1

Cabo de aço tipo: mm 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA
2

Tensão inicial da linha: kgf 28 28 28 28 28


3

Flecha 3% (F1): mm 180 180 180 180 180


4

Flecha cabo tensionado (F2): mm 485 395 400 400 400


5

Altura corpo - piso (cabo tensionado): mm 2100 2130 2150 2150 2150
6

Tensão da linha (peso apoiado): kgf 365 450 343 435 433
7

Altura corpo-piso (antes da queda): mm 3985 4095 4030 4055 4060


8

Altura de queda: mm 1800 1800 1800 1800 1800


9

Flecha depois da queda: mm 555 500 420 420 410


10

Altura corpo-piso (depois da queda): mm 2025 2100 2090 2090 2130


11

Tensão máxima da linha: kgf 1990 1999 2244 2293 2270


12

Carga máxima no corpo (dinâmica): kgf 888,5 763 927 946,5 939
13

OBS:
1º ENSAIO: LINHA DE REFERENCIA FORA DA POSIÇÃO CORRETA. TESTE DESCONSIDERADO.
2º ENSAIO: CORPO DE PROVA BATEU NA ESTRUTURA, ALTERANDO OS RESULTADOS. TESTE DESCONSIDERADO.
3º ENSAIO: OK
4º ENSAIO: OK
5º ENSAIO: OK

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11.4 GRAFICO RESUMO EM FUNÇÃO DO VÃO


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11.5 LINHA DE VIDA SEM ABSORVEDOR E TALABARTE COM ABSORVEDOR


DE ENERGIA VÃO 18 m
CÓDIGO FQ-
FORMULÁRIO DA QUALIDADE REVISÃO 00
EDIÇÃO

FORMULÁRIO - TESTE DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 09/08/2012 TESTE COM VÃO DE 18 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE ABSORVEDOR DE ENERGIA MUSITANI - MILLER


CLIENTE: WRX Engenharia TESTE Nº
CONJUNTO COM 1520 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 18000 18000 18000 18000 -


1

Cabo de aço tipo: mm 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA 6x19 1/2" AA -
2

Tensão inicial da linha: kgf 45 45 45 45 -


3

Flecha 3% (F1): mm 520 540 540 540 -


4

Flecha cabo tensionado (F2): mm 925 900 900 895 -


5

Altura corpo - piso (cabo tensionado): mm 1414 1405 1404 1415 -


6

Tensão da linha (peso apoiado): kgf 518 571 570 574 -


7

Altura corpo-piso (antes da queda): mm 3480 3620 3580 3580 -


8

Altura de queda: mm 1800 1800 1800 1800 -


9

Flecha depois da queda: mm 940 910 905 880 -


10

Altura corpo-piso (depois da queda): mm 765 880 750 806 -


11

Tensão máxima da linha: kgf 1580 2020 1720 1810 -


12

Carga máxima no corpo (dinâmica): kgf 357,5 430 360 370 -


13

OBS:
1º ENSAIO: OK
2º ENSAIO: OK
3º ENSAIO: OK
4º ENSAIO: OK

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11.6 LINHA DE VIDA SEM ABSORVEDOR E TALABARTE COM ABSORVEDOR


DE ENERGIA VÃO 12 m
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FORMULÁRIO - TESTE DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 09/08/2012 TESTE COM VÃO DE 12 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE ABSORVEDOR DE ENERGIA MUSITANI - MILLER


CLIENTE: WRX Engenharia TESTE Nº
CONJUNTO COM 1520 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 12000 - -


1

Cabo de aço tipo: mm 6x19 1/2" AA - -


2

Tensão inicial da linha: kgf 30 - -


3

Flecha 3% (F1): mm 360 - -


4

Flecha cabo tensionado (F2): mm 675 - -


5

Altura corpo - piso (cabo tensionado): mm 1670 - -


6

Tensão da linha (peso apoiado): kgf 488 - -


7

Altura corpo-piso (antes da queda): mm 3800 - -


8

Altura de queda: mm 1800 - -


9

Flecha depois da queda: mm 710 - -


10

Altura corpo-piso (depois da queda): mm 980 - -


11

Tensão máxima da linha: kgf 1495 - -


12

Carga máxima no corpo (dinâmica): kgf 368,5 - -


13

OBS:
1º ENSAIO: OK

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11.7 LINHA DE VIDA E TALABARTE COM ABSORVEDOR DE ENERGIA VÃO 6 m


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FORMULÁRIO - TESTE DE LINHA DE VIDA FOLHA 01 / 01

DATA 09/08/2012 TESTE COM VÃO DE 6 METROS, ALTURA DE QUEDA DE 1,8 METROS E CORPO DE PROVA DE 104Kg.

USO DE ABSORVEDOR DE ENERGIA MUSITANI - MILLER


CLIENTE: WRX Engenharia TESTE Nº
CONJUNTO COM 1520 mm DE COMPRIMENTO
ITEM DADOS DE ENTRADA UNIDADE ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3 ENSAIO 4 ENSAIO 5

Vão (L): mm 6000 - -


1

Cabo de aço tipo: mm 6x19 1/2" AA - -


2

Tensão inicial da linha: kgf 30 - -


3

Flecha 3% (F1): mm 180 - -


4

Flecha cabo tensionado (F2): mm 410 - -


5

Altura corpo - piso (cabo tensionado): mm 1900 - -


6

Tensão da linha (peso apoiado): kgf 402 - -


7

Altura corpo-piso (antes da queda): mm 3900 - -


8

Altura de queda: mm 1800 - -


9

Flecha depois da queda: mm 353 - -


10

Altura corpo-piso (depois da queda): mm 1433 - -


11

Tensão máxima da linha: kgf 989 - -


12

Carga máxima no corpo (dinâmica): kgf 336,5 - -


13

OBS:
1º ENSAIO: OK

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11.8 CALCULOS DE LINHAS DE VIDA COM ABSORVEDOR DE ENERGIA NA


LINHA E TALABARTE SEM ABSORVEDOR DE ENERGIA

Abaixo as linhas de vida com vãos de 6 ,12 e 18 m calculados com software do


fabricante com um sistema com absorvedores na linha e no talabarte.
Foi feito as mesmas considerações que os testes acima SOFTWARE
HONEYWELL

1. Vão 6 m
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2. Vão 12 mts

3. Vão 18 mts
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No caso de vão de 18m, a carga no cabo 1621 kgf supera o que o fornecedor
indica como maximo de 1500 kgf, neste caso se pode instalar um segundo absorvedor
no lado de T2.
O valor 6,02 Kn no corpo, é dado de entrada como maxima força permissivel
para carga dinamica no corpo.
Este calculo dimensiona os limites de uma linha de vida.

Consideramos um talabarte de 0,9 m com fator 2 de queda, 1,8 m de queda livre


total para o calculo com software do fornecedor.

11.9- ANALISE DOS RESULTADOS DOS TESTES E CALCULOS PARA LINHAS


DE VIDA

1 No caso de linha de vida sem absorvedor de energia juntamente com talabarte


sem absorvedor, nos da cargas de 2800 kgf no cabo e superam a máxima força
dinâmica no corpo do colaborador de 600 kgf.
Este sistema não deve ser utilizado como solução de linhas de vida
2 No caso de linha de vida sem absorvedor de energia e talabarte com absorvedor
de energia vemos que as cargas no cabo ficam em redor de 1600 kgf, e a carga no
corpo do colaborador entre 330 e 380 kg para quedas de 1,8 m de acordo com o vão,
que cumprem os requisitos das normas
3 No caso de compra de um sistema de linha de vida já homologado pelo
fabricante com absorvedor de energia na linha e absorvedor no talabarte, vemos que a
força no cabo fica em redor de 1000 kgf para uma carga máxima de 600 kgf no corpo
do colaborador.

Do ponto de vista de engenharia uma linha testada e homologada de um


determinado fabricante é o caminho mais seguro , a linha pode ser homologada mas o
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ponto de ancoragem deve ser calculado criteriosamente ou testado conforme descrito


no capitulo de pontos de ancoragem.
Se a opção for construir uma linha de vida de obra, o sistema que o projetista
compôs deve ser testado para se conhecer as forças envolvidas e estas utilizadas para
o calculo do ponto de ancoragem.

12-TESTES DO PONTO DE ANCORAGEM PARA LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS


O mosquetão do talabarte deve ter dupla trava contra a desconeção deliberada
Teste estático
A linha de vida pode ser liberada por teste utilizando 1,5 vezes a maxima força aplicada
Uma linha calculada para uma força maxima de 600 kg deve ser testada com 900 kg
aplicada na linha perpendicularmente a esta durante um tempo de 3 minutos.
A força efetiva no ponto de ancoragem pode ser calculada por engenheiro ou testada
conforme acima.
Teste dinamico de performance
Prender uma massa de 100 kg no centro da linha de vida por meio de um talabarte,
elevar esta massa ate uma altura suficiente para alcançar 600 kg de força dinamica
perpendicular a linha de vida, soltar a massa e avaliar os elementos da linha de vida e
ancoragens.
A massa não deve estar a uma distancia maior que 300 mm da linha de vida

Os pontos de ancoragem podem ser calculados ou testados,

13- PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO

Os sistemas de linhas de vida sejam horizontais ou verticais devem ter uma


plaqueta de identificação com no mínimo as seguintes informações
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Número da linha de vida


Numero do desenho ou pasta onde se encontram os cálculos
Data de fabricação e instalação
Quantidade de pessoas que a linha suporta
Numero do telefone do responsável
Fabricante

14- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como vemos, uma alteração em qualquer item que possa aumentar a distancia
de desaceleração deve ser considerada no calculo, que resultara em outros valores a
serem considerados. Não existe portanto situações que serão gerais para o projeto e
instalação de linhas de vida horizontais, cada caso deve ser estudado, os cálculos
efetuados para que se tenha em campo as condições que foram consideradas nos
cálculos. Qualquer modificação do sistema não poderá ser feita sem a anuência escrita
do calculista e engenheiro competente.
Não se deve esquecer que o trabalhador devera estar seguro, no trajeto do piso,
ou laje inferior até alcançar a linha de vida, outros meios como linhas de vida verticais
devem ser instalados para que o trabalhador em todo seu trajeto ate a sua volta ao piso
seja seguro acesso as linhas de vida devem ser instalados.

15- Medidas administrativos (Placas, Rotas, Treinamentos)

16- PONTOS DE ANCORAGEM (Classificação e Projeto)


16.1- DEFINIÇÃO
Os pontos de ancoragem são divididos em classes
1 Classe A
1.1 Classe A1
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Consistem em dispositivos de ancoragem projetados para serem fixados em


superfícies verticais, horizontais e inclinadas

1 Ancoragem estrutural
2 Ponto de ancoragem
1.2 Classe A2
São dispositivos de ancoragem projetados para utilização em telhados inclinados

1 Ancoragem estrutural
2 Ponto de ancoragem

2 Classe B
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São dispositivos de ancoragem transportáveis temporários

1 Ponto de ancoragem
3 Classe C
São dispositivos utilizados em linhas de ancoragem flexíveis horizontais (
Linhas de vida)

1 Estrutura
2 Ancoragem estrutural de extremidade
3 Ancoragem estrutural intermediaria
4 Linha de ancoragem
5 Ponto de ancoragem movel
4 Classe D
São di spositivos utilizados em linhas de ancoragem rígidas horizontais tipo
trilhos ou vigas
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1 Trilho de ancoragem
2 Ponto de ancoragem movel

16.2-APLICAÇÃO

NORMA 795-A1 795-A2 795-B 795-C 795-D

SITUAÇÕES DE TRABALHO

Tetos e telhados inclinados


Tetos e telhados planos
Pontes rolantes
Trilhos e caminhos Escolha
Fachadas exteriores de edificios dispositivo
Edificio em construção adequado
Gruas para cada
Poços, fornos e interiores de tanques caso
Tanques e silos, parte exterior
Descarga de tanques e trabalho sobre trens
Gondola de eolicos
Torres de eolicos
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Paineis publicitario
Torres de telecomunicações
Torres eletricas
Correias transportadoras
Maquinas altas
Asas de avião

LEGENDA
Utilização apropriada
Utilização apropriada mas não usual
Fonte norma E 795
16.3-REQUISITOS MÍNIMOS PARA APLICAÇÃO

Os pontos de ancoragem, cinto de segurança, e talabarte com absorvedor de


energia, formam um sistema.
O sistema aplicado deve cumprir alguns quesitos
1 Não deve superar 600 Kgf de força dinâmica no corpo do colaborador.
2 Todos elementos do sistema deve resistir esta carga dinâmica com um fator de
segurança
3 Os pontos de ancoragem devem ser calculados, e ou testados com cargas
estáticas e dinâmicas conforme norma EB 795
4 Estudo do local deve ser feito considerando a altura do ponto de ancoragem e a
altura de queda, comprimento do talabarte, altura do absorvedor totalmente acionado,
distancia do anel D do talabarte ate o pé do colaborador, somados a um espaço de
segurança entre o pé do trabalhador e o piso, ou obstáculo
5 Deve-se estudar o ponto de trabalho com relação ao ponto de ancoragem
simples, para prevenir pendulo do trabalhador
6 Em aplicações onde não for possível a verificação por calculo, por exemplo,
onde as propriedades mecânicas do material de instalação não são conhecidas, o
instalador deve verificar a conformidade o ponto de ancoragem deve ser testado de
acordo com norma EB 795.
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16.4-CÁLCULOS E DIMENSIONAMENTO

16.4.1-FORÇAS ENVOLVIDAS NOS CALCULOS DE PONTOS DE ANCORAGEM

1 Os pontos de ancoragem classe A1 e A2, B e D devem ser calculados para


resistir uma carga de 1500 kgf (ruptura)
2 Os pontos de ancoragem Classe C ( Linhas de vida flexíveis) devem ser
calculados considerando os resultados dos cálculos ou testes realizados pelo sistema
proposto.
É obrigatório a utilização de absorvedor de energia nos talabartes.
A instalação de absorvedor em uma linha de vida, diminui muito a reação nos
pontos de ancoragem.

16.4.2-TESTES DE PONTOS DE ANCORAGEM


Os pontos de ancoragem projetados conforme norma EN 795 devem ser testados com
uma força de 1000 kgf na direção que a força ocorrer durante um tempo de 3 minutos.
O ponto de ancoragem deve resistir o teste.

16.4.3-ELEMENTOS PARA PONTOS DE ANCORAGEM

Os elementos como olhais, parafusos, anéis certificados que são utilizados para
içamento de cargas podem ser utilizados como elementos de pontos de ancoragem,
desde dimensionados.
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16.5- CASO DE LINHAS DE POSICIONAMENTO PARA CAMINHÕES E CARRETAS

16.5.1- INTRODUÇÃO: A carga e descarga de caminhões exigem que o


colaborador suba na carroceria e existe o perigo de queda nestas atividades.

O presente estudo visa a projetos de equipamentos para proteção coletiva para


as atividades de carga e descarga de caminhões.
Quando o caminhão descarrega sempre num mesmo lugar o melhor é a opção
de Equipamento fixo ao solo, e o caminhão manobra ate embaixo destes
dispositivos.
Quando o caminhão pode carregar e descarregar em qualquer lugar, existem
os dispositivos que são acoplados ao caminhão.
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16.5.2-DISPOSITIVOS FIXOS PARA DESCARGA DE CAMINHÕES

2.1 Dispositivo fixo

Este dispositivo esta dimensionado para quedas , o ponto de ancoragem é a


viga horizontal, e pode ser montado para uma, duas ou tres pessoas, dependendo da
quantidade de vigas horizontais de rolamento.
Na aba inferior da viga é fixado um trolley com capacidade minima de 700 kgf, e
neste troley é acoplado um trava quedas retratil.
O cinto de segurança a ser utilizado é do tipo paraquedista.
Abaixo o detalhamento de um portico destes, para utilização de duas pessoas.
A Base de concreto deverá ser dimensionada para absorver o momento gerado
pela carga com a excentricidade entre a viga e a linha de centro da coluna.
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2.2 DISPOSITIVO FIXO PARA DESCARGA DE CAMINHÃO- VERSÃO COM


CABOS DE AÇO

Cabo de aço

600 KGF

O sistema de cabo de aço para dispositivo de descarga deve ter no mínimo 6 m


de altura, e deverá ter um estudo de altura mínima considerando a flecha do cabo de
aço, mas comprimento da somatória do troley, trava quedas retrátil na posição
recolhido, mais 60 cm de curso do trava quedas retrátil, mais o talabarte, mais a altura
de 1,5 m cobrindo a distancia do anel D ate o pé do colaborador, mais uma distancia de
segurança de 1 m

Altura mínima de instalação


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F= Flecha no cabo na condição de maior força dinâmica


T= Distancia entre o cabo na posição de carga dinâmica + trava quedas retrátil na
posição final (esta medida depende da altura de trabalho que o colaborador estiver)
P= Distancia entre o anel D do cinto e pés do colaborador ( 1,5m)
S=Distancia de segurança ( 1 m )

O trabalho em cima da carroceria se desenvolve a 1,3 m do piso , considerando


que o cabo em media tem uma flecha de 1,3 conforme calculado abaixo na planilha
eletrônica, e considerando que o trava quedas retrátil por construção pode ter um
deslizamento de 0,6 m ate parar, faz com que a qualquer altura que instalemos estas
linhas, o colaborador vai atingir o solo antes de acionar completamente o sistema. o
sistema de linha de vida com cabo de aço para trabalhos em carroceria de caminhoes
NÃO DEVE SER UTILIZADO
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2.3- DISPOSITIVO MONTADO NA CARROCERIA PARA LINHA DE VIDA EM


CAMINHÃO
/CARRETA

Ao consider a instalação de linhas de vida conectada ao caminhão, estamos


incrementando a possibilidade de queda, abaixo os cálculos da planilha eletrônica,

LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS - METODO DE


CALCULO
DADOS OSHA
VAO DE 6 a 18 metros
Ponto de ancoragem com resistencia minima de 2 vezes a
força no cabo
Cabo de aço 6 x 19 AA
Talabarte de fita de poliester chata
Com absorvedor de energia no talabarte com
curso de 40 cm
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DADOS DE ENTRADA
Comprim.
altura real de queda 0,60 m Talabarte+flecha inicial
peso do corpo 100 kg
vao 12,00 m
diametro do cabo 9,57 mm
Força de ruptura do cabo 5940 kg
numero de pessoas 1 n

Força cabo iteraçao 1258,00 kgf

CALCULOS
Comprimento do cabo c 2% 12028,8
Dl alongamento cabo 42 mm
Flecha inicial parabolica mm 360 mm
Flecha inicial cabo reto 416
Flecha total carga dinamica
(mm) 917 mm
Espaço de amortec. M 501 mm
Carga corpo kgf 215 kgf
Força no cabo kgf 1257 kgf
Força admissivel kgf 2376 kgf
numero pessoas 1 n
Hmin cabo/piso (m) 4,32 m
Coeficiente de utilizaçao do 53%
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cabo
FATOR DE SERVIÇO DO CABO 3,78

PLANILHA ELETRONICA PARA CALCULO

Vemos que a pessoa esta sobre o piso da carroceria que esta a 1,3 m do piso, e
somente a flecha do cabo chega a este valor, ainda temos que somar que o trava
quedas retrátil escorrega cerca de 0,6 m ate a parada, assim o colaborador atingiria o
solo antes de acionado o sistema. Não utilizar como linha de vida fixa em caminhões
estes sistemas.

2.4 INSTALAÇÃO DE GUARDA CORPOS NAS LATERAIS DO CAMINHÃO

A primeira solução é a instalação de guarda corpos removíveis em volta do


perímetro do caminhão como mostrado no desenho abaixo.
Este guarda corpo deve ter resistência para aguentar uma carga de 90 kgf
aplicada horizontalmente
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Fonte Wilson da Costa Junior


SUPORTE DE ENCAIXE DE GUARDA CORPO (MODELO)

Tubo
Chapa 5/16

Tansversina de madeira do
caminhão
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Parafusos cab sext dnn 3/8”

2.5 - INSTALAÇÃO DE LINHA DE POSICIONAMENTO NOS CAMINHÕES

A premissa para instalação de linha de posicionamento é a certeza que não ira


iniciar uma queda
Para isto algumas medidas devem ser tomadas para operação de carga e
descarga em linhas de posicionamento em cima de carroceria de caminhão ou carreta.

Fonte Wilson da Costa Junior


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PREMISSAS PARA UTILIZAÇÃO DAS LINHAS DE POSICIONAMENTO

1 A linha será instalada de um lado da carroceria, e a guarda do caminhão nesta


lateral, e nos lados devem estar fechados evitando a possibilidade de queda
2 Deve ser utilizado um trava quedas retrátil com comprimento máximo acionado
de 2 m assim quando o colaborador se acerca do lado oposto onde a guarda do
caminhão estará baixada terá uma restrição de movimento não dando condições de se
iniciar uma queda.
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6- ESTUDO DE SISTEMAS

Os suportes mostrados na foto acima são utilizados para segurança do


trabalhador para carregamento e descarregamento.
Montagem: coloca-se o suporte na vertical e posiciona-se o caminhão com o
pneu dianteiro e trazeiro em cima de cada um dos suportes dando assim a fixação.
Estica-se o cabo de aço Dn 5/16” entre os suportes, e ali é preso o cinto de
segurança.
Como vimos acima para utilização como linha de vida, não é um sistema seguro.
Para utilização como linha de posicionamento pode ser utilizado seguindo as
recomendações acima no item 5 segunda solução na parte de PREMISSAS.
Este sistema, quando da desmontagem necessita de duas pessoas segurando
as colunas, para o caminhão sair.
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Como o piso é irregular com britas nos pátios, pode ser um ponto de perigo se o
mesmo cair e não podemos dizer nada da maneira como ele se comportara neste piso
com a saída do caminhão.

7 SISTEMA DE TUBOS DE POSICIONAMENTO EM CIMA DO CAMINHÃO

As considerações do item 5 devem ser seguidas com relação aos sistemas de


posicionamento:

Neste caso há possibilidade de queda, pois a carreta não tem guarda, a melhor
saída para casos como este
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VERIFICAÇÃO DA RESISTENCIA L
1 VÃO MAXIMO ENTRE POSTES

Tubo Dn 1 ½
e = 3 mm
Tubo Dn 2 Sch 40
H

CALCULO L

Momento M = P x L/4 σ= M/Wx M= 1400 x 4,56 = 6384 Kg.cm


Substituindo
6384 = 90 x L/4 assim L = 6384 x4/90 = 283 cm pelo quesito resistencia
Flecha no centro deste vão f = 90 x 2833/48 x 2,1 x 106 x 11 = 1,83 cm L/f= 154
A L/f máxima devera ser L/250
Considero uma flecha de 0,8 cm teremos Lmax =( (48 x 2,1 x 106 x 11 x 0,8)/90)1/3 =
230 cm
O vão máximo entre postes devera ser de 2,3 m
CALCULO H
O calculo da altura máxima do poste considerando ser tubo Dn 4,84 cm com espessura
de 3 mm
Momento M = 80 x L σ=M/Wx M= 2200 x 4,56 =10032 kg.cm
L = 10032/80 = 125 cm

.
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Este sistema deve ser utilizado com trava quedas retrátil com 2 m máximo de
comprimento todo estendido.

8 SISTEMA EXTERNO MOVEL PARA PONTOS DE ANCORAGEM


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Fonte WRX Tecnologia

ABSORVEDORES DE ENERGIA DE TALABARTE, ASPECTOS FISICOS


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ESTUDO DA FORÇA DINAMICA NO CORPO EM DESACELERAÇÃO


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12. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA TRABALHOS EM ALTURA


Definições
12.1 -PROJETO, GERENCIAMENTO DOS SISTEMAS
12.1.1-PESSOA QUALIFICADA
A pessoa qualificada é um engenheiro mecânico ou Civil com conhecimento em
cálculos estruturais, e normas nacionais e internacionais de segurança e
dimensionamento de Epcs
Sua função é estudar a melhor opção de Epcs para determinado trabalho em
altura, calcula , faz dimensionamento e coordena os desenhos necessários a
montagem dos Epcs
A pessoa qualificada da treinamentos a pessoa competente abaixo descrito

12.1.2- PESSOA COMPETENTE


A pessoa competente pode ser um engenheiro de segurança, técnico de
segurança, líder encarregados. Deve ter conhecimentos sobre trabalhos em
altura, conhece a hierarquia das soluções, sabe determinar quais elementos
serão necessários para cada trabalho.
Pede o projeto para pessoa qualificada, gerencia a implantação e utilização
correta do Epc de acordo com as considerações de cálculos efetuadas.
A pessoa competente da treinamento a pessoa autorizada descrita abaixo

12.1.3-PESSOA AUTORIZADA
A pessoa autorizada é o profissional que fará os trabalhos em altura, deve
receber treinamento da pessoa competente, ou pessoa qualificada. Este
treinamento de duração mínima de 8 horas segundo a NR 35 deve conter um
conteúdo mínimo, fazendo a pessoal autorizada conhecer os epcs que serão
utilizados seu dimensionamento e cargas máximas que estão previstos no
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trabalho; terá conhecimento sobre o tipo de resgate e como sera feito em caso de
queda com retenção.

12.2 – RESGATE
12.2.1- PESSOA QUALIFICADA EM RESGATE
A pessoa qualificada em resgate, deve ter cursos reconhecidos sobre resgates,
deve conhecer sobre dimensionamento de sistemas de resgates, pode ser um
engenheiro mecânico ou civil com conhecimentos em resgates, ou se o sistema
tiver um engenheiro qualificado em projetos, fazer uso deste para os
dimensionamentos necessários de pontos de ancoragem.
A pessoa qualificada em resgate da treinamentos aos resgatistas

12.2.2-PESSOA COMPETENTE EM RESGATE


É treinada pela pessoa qualificada, coordena os resgatista, participa dos
planejamentos de trabalhos em altura, gerencia em todos momentos as
necessidades de resgate.
Durante um resgate é a única autoridade de ação.
A pessoa competente treina a pessoa autorizada em resgate

12.2.3 – PESSOA AUTORIZADA EM RESGATE


Este é o resgatista que executara o trabalho de resgate, em qualquer trabalho em
altura deve participar do planejamento e definir as necessidades de pontos de
ancoragem para o resgate, assim como ter equipamento pessoal de resgate, que
fica aos seus cuidados, tem treinamentos anuais com simulação de resgate. Em
cada trabalho deve ser informado dia a dia, os pontos de trabalhos em altura e
deve estar no máximo a 5 minutos para iniciar o resgate se necessário.
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DOCUMENTAÇAO
Em todos trabalhos em altura , os cálculos de dimensionamento dos sistemas de
Epcs, desenhos, testes etc devem ser guardados no setor de SMS com
numeração do Epcs em campo de acordo com a numeração das pastas dos
documentos.
Em obras grandes é de bom termo, um desenho de planta onde é mostrado os
Epcs da área com sua numeração que deve ser atualizado a cada montagem ou
desmontagem dos Epcs.
Epcs que não constam deste controle não devem ser liberados para uso.

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