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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
1°semestre de 2020
TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Ensaios Destrutivos e não destrutivos

Professora: Dra Viviane Teleginski Mazur

Relatório Ensaio de Tração e Compressão

Realizado por:

Ericles Cecatto Tabaldi

Lucas Tadra de Oliveira

Guarapuava, 1 de outubro de 2022


Objetivos

Este relatório tem por objetivo analisar o comportamento dos materiais utilizados
com base na análise da EMIC DL 30000N para obter as propriedades de cada material
quando submetidos a altas tensões, até o momento de seu rompimento.

Nesta prática foi utilizado um ensaio de tração submetendo alguns materiais


metálicos a altas tensões, gerando gráficos de tensão/deformação, tornando possível
analisar as curvas de tensão, obtendo dados como: Limite de resistência a tração;
Limite de escoamento; Módulo de elasticidade; Módulo de resiliência; Módulo de
tenacidade; Coeficiente de encruamento; Coeficiente de resistência; Estricção e
Alongamento.

Revisão Bibliográfica

• NBR 5739 Concreto: Ensaio de compressão de corpos-deprova cilíndricos;


• NBR-7190 Ensaio de Resistência a compressão;
• NBR-7222-94 Resistência à tração indireta, medida no ensaio
de compressão diametral;

Materiais e Métodos

A figura 1 representa a máquina EMIC utilizada no ensaio:

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Figura 1

E para obtenção das medidas dos corpos de prova foi utilizado um paquímetro simples da
Mitutoyo conforme Figura 1.2.

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Figura 1.2

Os corpos de prova utilizados eram compostos pelos seguintes materiais: Alumínio, Aço carbono
e aço inoxidável, como exemplificado a seguir, a figura 1.3 representa os corpos de prova já
rompidos:

Alumínio

Aço Carbono

Aço Inoxidável

Figura 1.3

O método de ensaio consiste em aplicar uma força axial ao um corpo de prova fixado em duas
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extremidades, exemplificado na figura 1.4.

Figura 1.4.

Resultados e discussões

Os resultados obtidos em cada ensaio são representados nos gráficos gerados


pela EMIC DL30000N.

Gráfico 1- Ensaio no corpo de prova de alumínio. Figura 2.0

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Com base no gráfico, podemos observar que o limite de escoamento foi de 641kgf
ou 142 Mpa.
A tenção máxima chegou a 168,9 Mpa.
A deformação e o alongamento final foram de 8% da área total do corpo de prova,
porem os resultados não foram averiguados no paquímetro pois o corpo de prova
rompeu em uma área desconsiderada de medida, exemplificado na figura 2.1.

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Figura 2.1
Conseguimos observar que o alumínio tem um módulo de elasticidade baixo e
uma grande deformação plástica, sendo bastante dúctil, porem o material não resiste a
altas tensões, e no caso do nosso corpo de prova havia um ponto frágil que
impossibilitou a medição de alongamento, provavelmente causado por imperfeiçoes no
corpo e/ou impurezas no alumínio.

Gráfico 2- Ensaio no corpo de prova Aço carbono. Figura 3.0

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Com base no gráfico, podemos observar que o aço carbono teve um limite de
escoamento muito superior que o alumínio, com o valor de 1151Kgf ou 263Mpa, e uma
tensão máxima de 325Mpa.
O alongamento final do corpo de prova representa 36,6%(15,7mm) da área total
inicial. No paquímetro obtemos xxx mm.
Figura 3.1 – Corpo de prova aço carbono rompido.

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Figura 3.1

Podemos observar que o aço carbono tem um módulo de elasticidade maior que o
alumínio e maior tenacidade, mas ainda apresenta uma grande zona plástica, assim,
como uma boa ductilidade. O aço carbono resiste a tensões mais altas que o alumínio.

Gráfico 3- Ensaio no corpo de prova Aço inoxidável. Figura 4.0

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Com base no gráfico, podemos observar que o aço inoxidável teve um limite de
escoamento muito superior que o aço carbono, com o valor de 2618Kgf ou 617Mpa, e
uma tensão máxima de 779Mpa, os números representam um valor superior ao dobro
obtidos no ensaio com corpo de aço carbono.
O alongamento final do corpo de prova representa 44,8%(18,6mm) da área total
inicial. No paquímetro obtemos xxx mm.
Figura 4.1 – Corpo de prova Aço inox rompido.
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Figura 4.1
Analisando o gráfico de tração do aço inoxidável, podemos observar que o
material tem alto módulo de elasticidade e apresenta região de escoamento do material
com leve transição da região elástica para plástica. O aço inoxidável resiste a uma
grande tensão até seu rompimento, se comparado a outros materiais ensaiados, com o
maior alongamento do corpo de prova.

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Ensaio de compressão

Para os ensaios de compressão foi utilizado a máquina de ensaio EMIC DL


30000N com sua plataforma inferior para testar os corpos de prova, onde a mesma gera
os gráficos automáticos que iremos analisar no corpo do relatório.

Nos ensaios foram usados os mesmos materiais do ensaio de tração, porem em


formatos diferentes, as figuras 1,2 e 3 representam, respectivamente os seguintes
materiais: alumínio, aço carbono, e aço inoxidável.

Figura 1 Figura 2 Figura 3

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Resultados e discussões
O gráfico a seguir é referente aos ensaios de todos os materiais citados anteriormente
gerado pela EMIC DL30000N.

Em vermelho temos a linha referente ao ensaio do alumínio, em preto o ensaio do aço carbono e
em verde o aço inoxidável.

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No ensaio de compressão os resultados são limitados a apenas a tensão máxima resistida pelo
material em um determinado deslocamento regulado na máquina anterior aos testes e o
deslocamento de deformação da peça.

Os testes dos materiais remetem análises semelhantes a tração, no que diz respeito a resistência
de cada material, a principal diferença entre os testes é o comportamento do material, em
materiais mais resistentes observa-se o embarrilhamento, e no alumínio mais dúctil a deformação
se concentra próximo a uma das extremidades, como na figura 2.

No ensaio de compressão também foram testados alguns corpos de prova de concreto.

O gráfico a seguir representa a analise feita pela EMIC, conforme a figura 4.

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Observamos que, a resistência do concreto é muito inferior que os materiais metálicos analisados,
e também são corpos de material frágil, tendo zona de deformação plástica desprezível, como
representam as imagens das fraturas dos corpos de prova a seguir.

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Conclusão

Neste item serão apresentadas análises dos resultados obtidos bem como as
conclusões justificadas do experimento, tendo sempre como base os objetivos
traçados.

Temos por conclusão, analisando e comparando cada material é possível


investigar qual material é mais apropriado para cada aplicação em um eventual projeto,
tendo em vista sua resistência correlacionando os dados para se observar sua
tenacidade, ductilidade, resistência a tração e compressão.

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