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RELATÓRIO TÉCNICO SISTEMA DE


ANCORAGENS TIPO A1

João Pessoa, Outubro 2018.

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SUMÁRIO

Item Pág.
1.0 DADOS DA EMPRESA 03
2.0 IDENTIFICÃO DA OBRA. 03
3.0 EMPRESA RESPONSÁVEL PELA EXUCUÇÃO 03
4.0 OBJETIVO 03
5.0 INTRODUÇÃO 04
6.0 DESENVOLVIMENTO 04
6.1 CÁLCULOS MECÂNICO PARA PONTOS DE ANCORAGENS 05
7.0 PROCEDIMENTO PARA USO DO SISTEMA DE ANCORAGEM 09
7.1 EXISTEM TRÊS TIPOS BÁSICOS DE EQUALIZAÇÕES: V, M E W. 10
8.0 TIPOS DE NÓS 11
9.0 CORDAS (TIPOS, USOS, CUIDADOS E MANUTENÇÃO) 13
10.0 PROCEDIMENTOS DE SEG. PARA EXEC. DOS SERV. PARA TRAB. EM 17
CADEIRA SUSPENSA NA FACHADA.
10.1 CARACTERÍSTICA DO SERVIÇO 17
10.2 OBJETIVOS 17
10.3 PLANEJAMENTO DO TRABALHO 18
10.4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 18
10.5 INFORMAÇÕES IMPORTANTES 19
11.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 19
12.0 MÉTODO EXECUTIVO 20
13.0 RECONHECIMENTOS DOS RISCOS 21
14.0 MANUTENÇÃO E OBSERVAÇÃO DIÁRIA 23
15.0 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. 23
16.0 CONCLUSÃO. 26

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1.0 DADOS DA EMPRESA

Razão Social: Construtora Exata LTDA.


CNPJ: 11.111.626/0001-91
End.: Maria Caetano Fernandes de Lima n° 381, CEP: 58.042-050
Bairro: Tambauzinho.
Cidade: João Pessoa-PB.

2.0 IDENTIFICÃO DO EMPRENDIMENTO.

Residencial: Edifício Atlantic Home Place.


Endereço: Rua Macedo Lima n° 83, Bairro-Jardim Oceania, CEP: 58.037-462.
Cidade: João Pessoa-PB.

3.0 EMPRESA RESPONSÁVEL PELA EXUCUÇÃO.

Raven Sistema de Ancoragem Predial.


Endereço: Av. Amazonas, n°188, Bairro dos Estados, 58030-140
Cidade: João Pessoa-PB.
Responsável Técnico: Márcio Roberto Silva Espínola
Engenheiro Civil e de Segurança
CONFEA – 160.323.509-4

4.0 OBJETIVO

 Atender as normas de segurança no quesito proteção contra quedas,


conforme normas regulamentares: NR-18.13, NR-35 Anexo-2, NBR-16325.
 Garantir a integridade dos operários;
 Prevenir riscos nos processos operacionais;
 Determinar medidas de proteção;
 Determinar técnicas para a redução de riscos.

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5.0 INTRODUÇÃO

Sendo os pontos de ancoragem a base para fixação dos equipamentos de


proteção, a instalação dos mesmos deve ser tão segura e eficaz quanto os próprios
dispositivos.

Devido cada ambiente, e suas características específicas, é necessário


realizar análise prévia para identificar qual método e equipamentos de segurança
serão apropriados.

Os coeficientes de segurança dos componentes do sistema, a reação nos


apoios, a altura da estrutura para a instalação de equipamentos e por fim, detalhar
a forma de fixação, são alguns dos fatores analisados para se formar um projeto
que garanta a segurança e a proteção do empreendimento.

Os pontos de ancoragem conforme NR-18 e 35 Anexo-2, NBR 16325 é à


base de sustentação dos equipamentos de proteção tanto individuais quanto
coletivas.

Portanto, podemos concluir que o sistema de ancoragem facilitará os


trabalhos a serem realizados nos serviços de limpeza e manutenção de fachada,
em conformidade com as normas de segurança do trabalho, aumentando a
segurança e melhorando o desempenho das produtividades. Os equipamentos
fixados nos pontos de ancoragem garantem a proteção e a integridade física dos
colaboradores envolvidos no processo.

6.0 DESENVOLVIMENTO

Durante o mês de setembro de 2018, o grupo CONSERPA/ENGER


percebeu a necessidade da adequação dos seus empreendimentos conforme as
normas regulamentadoras do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos
quesitos sistema de proteção contra quedas (ancoragem predial).
O sistema compreende da instalação de um dispositivo conforme NBR-16325 Tipo
a1.

Os pontos de ancoragem conforme NR-18 e 35 anexo-2, NBR-


16325, viabilizam a execução de manutenções prediais, em equipamentos,
instalações elétricas, serviços de pintura e limpeza de fachada. Os pontos de
ancoragem são utilizados de forma individual ou na operação de montagem de
andaimes suspensos.

A empresa Raven Treinamentos e Serviços é pioneira nos serviços de


instalação do sistema contra quedas, e representante dos produtos da marca

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BONIER em João Pessoa-PB. A Empresa Raven dispõe de uma equipe capacitada
por instaladores autorizados.

6.1 CÁLCULOS MECÂNICO PARA PONTOS DE ANCORAGENS:

DETERMINAÇÕES:
Considerando o item 35. 5. da NR-35, será necessário chumbadores em
aço. Estes suportes servirão de ponto de ancoragem para os trabalhos em altura.
Todos estes itens devem atender a NR-18 e 35, NBR-16325/A.

Especificações dos materiais utilizados nos pontos de ancoragem:

Nome: AncoPro®
Fabricante: BONIER EQUIPAMENTOS
Normatização: NR-18, NR-35 e ABNT 16325-1 e 2
Tipo: A1/C
Força Máxima de aplicação: 40kN (4000kgf)
Aço INOX Certificado AISI 304L ou 316L
Acabamentos: INOX ou EPOXY *Pintura cores diversas.
Furação: Ø13mm ou Ø17mm
Dimensões (mm) 97 x 75 x 20
Fixação M12 (1/2") ou M16 (5/8")
Desenho Registrado ®
Peso: 0,218 kg
Garantia: 02 (dois) anos

Nome: ProBar
Fabricante: BONIER EQUIPAMENTOS
Aplicação: Fixação Química em concreto ou Transfixação em
concreto ou madeira.
Medidas *Haste Roscada:
M12(1/2'') x 140mm | 130g)
M16(5/8'') x 200mm | 280g)

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Demais medidas sob consulta
Material / Compatibilidade
AÇO GRAU A2-70 compatível com INOX 304L
Para ambientes normais a hostis.
AÇO GRAU A4-80 compatível com INOX 316L
Para ambientes hostis a extremos.
Garantia: 02 (dois) anos

FIXAÇÃO PONTOS:

As fixações dos pontos devem ser feitas com chumbador ProBar, cada ponto
devem resistir à tensão de 600 kgf/cm² cada um.

Cargas:

As cargas estruturais são forças aplicadas a um componente da estrutura ou


à estrutura como uma unidade. Em sistemas de fixação usamos o termo carga ou
esforços para toda força atuante sobre uma ancoragem.

Podemos classificar as cargas quanto a sua direção e dinamismo.

Cargas segundo a direção: Figura n°1

Tração – É a carga aplicada em sentido


axial, perpendicularmente à superfície
de corte, ou chamado de arrancamento
do fixador.

Figura n°2

Cisalhamento: É a carga aplicada


perpendicularmente ao eixo do fixador,
em paralelo à superfície do material
base, ou
chamado de corte.

Figura n°3

Carga Combinada: São aplicações


onde os fixadores sofrem esforços
combinados de tração e cisalhamento.

Figura n°4

Flexão: Quando temos uma carga


desalinhada ao eixo do fixador aplicada
a uma distância da superfície do
material base.
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FATORES DE SEGURANÇA:

Os fatores de Segurança que devem ser usados nas diferentes condições de


aplicação estão na tabela abaixo

CARGAS FATORES DE SEGURANÇA OBSERVAÇÕES

ESTÁTICAS 04

Dependendo da magnitude da
VARIÁVEIS 0 4 ou 5
variação

VIBRATÓRIAS 8 a 10 Apenas um sentido de vibração

VIBRATÓRIAS 12 a 15 Vibração nos dois sentidos

EXEMPLO:

Para uma carga estática em concreto de 274 Kgf/cm² sem armação de ferro,
a carga de arrancamento do chumbador é de 1/2" conforme catálogo é de 3.042
kg.
--Fator de segurança utilizado = 4.
Valor a ser considerado em projeto = carga catálogo / fator de segurança =
3042/4 = 760 kg.

CHUMBADOR SUJEITO A CISALHAMENTO E TRAÇÃO

A fórmula abaixo serve como base, para verificar se o seu dimensionamento


foi feito corretamente.

Tensão desejada / Carga de tensão disponível + Cisalhamento desejado /


carga de cisalhamento. disponível < ou = 1

Se o resultado obtido satisfazer a inequação, então você estará usando o


chumbador certo.

Exemplo:

-- Tensão de arrancamento desejada = 600 kgf.


-- Carga de tensão disponível (conf. exemplo anterior) = 760 kg.
-- Cisalhamento desejado = 600 kg.
-- Carga de cisalhamento disponível = 2000/4 = a aproximadamente 500 kg.

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Aplicando a fórmula temos:

600/760 + 600/500 = 1,98 (valores médios)

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE APLICAÇÃO

De acordo com os testes de arrancamento, chegou-se à conclusão de que quando


o chumbador é arrancado do concreto, ele traz consigo uma parte cônica de
concreto de raio = 5 vezes o diâmetro externo do chumbador conforme figura
abaixo.

Figura n° 5

Para se obter 100% da capacidade de carga especificada, a distância mínima


entre o centro dos chumbadores não pode ser menor que 10 vezes o diâmetro do
furo.

A distância do chumbador à borda do concreto, não pode ser menor que 5 vezes
seu diâmetro externo. (figura abaixo)

A eficiência do chumbador é reduzida proporcionalmente até 50% da sua


capacidade nominal, para espaçamento igual a 5 vezes o diâmetro do furo.

EFEITOS DO REFORÇO NO CONCRETO

Para efeito de projeto, quando se deseja aumentar a capacidade de carga, a


ferragem do concreto deve passar através da área de tensão do chumbador,
mostrado na figura acima.

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EFEITOS DO CONCRETO NA CAPACIDADE DO CHUMBADOR

O gráfico abaixo mostra em termos porcentuais, a variação na carga do chumbador


em função da tensão de compressão no concreto.
Este gráfico foi desenvolvido, tomando-se por base um concreto de 274 kgf/cm²
sem ferragem.

7.0 PROCEDIMENTO PARA USO DO SISTEMA DE ANCORAGEM

As ancoragens de uma forma geral sempre serão um ponto preocupante


para o praticante. Por vezes, a utilização de proteções de caráter fixo, mesmo que
aparentemente consistentes, pode se mostrar deficiente, pois nem sempre você
saberá as reais condições daquelas proteções; histórico e situação interna de
oxidação das peças. Outras vezes, não se conseguirá um ponto consistente para
o entalamento de uma proteção móvel, ou haverá poucas possibilidades de
colocação destas.

Seria ótimo sempre podermos contar com as raras e improváveis


proteções naturais ou artificiais, tão consistentes como uma robusta árvore
enraizada profundamente na rocha, uma magnífica ponte de pedra tão confiável
como a própria montanha ou aquela coluna de concreto que sustenta a caixa de
água do edifício.

Assim, não são poucas às vezes em que você terá poucas possibilidades
para ancoragens, ou até algumas proteções, que isoladas, são pouco confiáveis.

Quando trabalhamos com equalizações, prevemos a distribuição igual da


tensão de trabalho por todas as ancoragens disponíveis.

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Isto significa que, quando equalizamos um sistema estamos evitando a
sobrecarga de um só ponto de ancoragem, pela divisão igual da tensão pelo
conjunto de proteções disponíveis, aumentando assim a consistência geral. Com
a utilização de fitas tubulares abertas ou atadas, fitas Spectras, e outros tipos de
fitas anelares, podemos com uma simples manobra equalizar a tensão pelas
proteções, mesmo que distantes e irregulares, compondo uma ancoragem
consistente.

7.1 EXISTEM TRÊS TIPOS BÁSICOS DE EQUALIZAÇÕES: V, M E W.

Os tipos V e M são equalizações para duas proteções. A equalização V


possibilita uma maior movimentação do conjunto. Já a equalização M confere
maior consistência, mas se comparadas com a equalização V, perde em
mobilidade e se confeccionadas com uma fita de mesmo tamanho, confere uma
equalização de tamanho menor e logo um ângulo maior (explicado a seguir).

Tabela 1: Tabela de equalizações.

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Deve-se observar o ângulo entre as proteções. Quanto maior o ângulo entre
as proteções, menor será a distribuição da tensão por elas.

Lembre-se que um sistema equalizado. Caso da espera de ancoragem


haverá sobrecarga das proteções em níveis bem superiores que o da tensão
solicitada, dividira a resistência.

Por isso nunca exceder ângulos maiores de 60º gruas.


Caso tenha vários pontos de ancoragem, procure separar as equalizações
independentemente entre as proteções disponíveis.

8.0 TIPOS DE NÓS

Estas definições são flexíveis, ou seja, os nós aqui mostrados podem


variar na sua classificação (seu tipo), pois são usados de várias maneiras com
diferentes finalidades.

Nó de fita ou Nó duplo: Nó extremamente seguro, usado para emendar


fitas de mesmo diâmetro. Estes podendo até estar molhados.

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Nó em oito duplos ou Volta de fiador duplo ou Nó de azelha em oito:
Nó mais usado na segurança individual do montanhista, feito na cadeirinha; usado
para fazer uma ancoragem em seguranças móveis ou fixas; e para emendar
cabos de mesmo diâmetro. Pode ser feito pelo seio ou pela extremidade da corda.

NÓ DE AZELHA EM OITO

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Nó em nove: Usado em ancoragens fixas ou móveis. Este nó é mais utilizado
para tensões maiores, por reduzir menos a capacidade da corda em relação ao
volta de fiador duplo (nó em oito); na segurança individual do montanhista; e para
emendar cabos de mesmo diâmetro.

9.0 CORDAS (TIPOS, USOS, CUIDADOS E MANUTENÇÃO)

As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura, tanto


que encontramos diversas literaturas internacionais que utilizam a expressão
“resgate com cordas” (rope rescue). Na maior parte das vezes, a corda representa
a única via de acesso à vítima ou a única ligação do bombeiro a um local seguro,
razão pela qual merece atenção e cuidados especiais.

Tipos de fibras
As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre
outras) ou sintéticas. Devido às características das fibras naturais, como a baixa
resistência mecânica, sensibilidade a fungos, mofo, pouca uniformidade de
qualidade e a relação desfavorável entre peso, volume e resistência, apenas
cordas de fibras sintéticas devem ser utilizadas em serviços de salvamento.

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Dentre as fibras sintéticas, destacamos:

a) Poliolefinas (polipropileno e polietileno): são fibras que não absorvem


água e são empregadas quando a propriedade de flutuar é importante, como por
exemplo, no salvamento aquático. Porém, estas fibras se degradam rapidamente
com a luz solar e, devido a sua baixa resistência à abrasão, pequena resistência a
suportar choques e baixo ponto de fusão, são contra-indicadas para operações de
salvamento em altura (proibidas para trabalhos sob carga).

b) Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas, ponto


de fusão em torno de 250ºC, boa resistência à abrasão, aos raios ultra-violetas e a
ácidos e outros produtos químicos, entretanto, não suportam forças de impacto ou
cargas contínuas tão bem quanto as fibras de poliamida. São utilizadas em
salvamento, misturadas com poliamida, em ambientes industriais.

c) Poliamida (nylon): boa resistência à abrasão, em torno de 10% mais


resistente à tração do que o poliéster, mas perde de 10 a 15% de sua resistência
quando úmido, recuperando-a ao secar. Excelente resistência a forças de
impacto. Material indicado para cordas de salvamento em altura.

CONSTRUÇÃO DA CORDA

Para a construção de uma corda, as fibras podem ser torcidas, trançadas


ou dispostas sob a forma de capa e alma. As cordas destinadas a serviços de
salvamento possuem capa e alma. A alma da corda é confeccionada por milhares
de fibras e é responsável por cerca de 80% da resistência da corda. A capa
recobre a alma, protegendo-a contra a abrasão e outros agentes agressivos,
respondendo pelos 20% restantes da resistência da corda
.

CORDAS DINÂMICAS E CORDAS ESTÁTICAS

CORDAS DINÂMICAS

São cordas de alto estiramento (elasticidade) usadas principalmente para


fins esportivos na escalada em rocha ou gelo. Esta característica permite absorver
o impacto, em caso de queda do escalador, sem transferir a ele a força de

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choque, evitando assim lesões. Sua alma é composta por um conjunto de fios e
cordões torcidos em espiral, fechados por uma capa.

CORDAS ESTÁTICAS

São cordas de baixo estiramento (elasticidade) usadas em espeleologia,


rapel, operações táticas, segurança industrial e salvamento, situações que o efeito
“iô-iô” é contraindicado e em que se desconsidera o risco de impacto por queda.
Para tanto, os cordões da alma são paralelos entre si, ao contrário das dinâmicas,
em que são torcidos.

RESISTÊNCIA DA CORDA

A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. A corda


deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar.
Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O
fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos,
mas insuficiente se vidas humanas dependem da resistência da corda, quando
adotamos o fator de segurança 15:1.

CARACTERÍSTICAS DAS CORDAS DE SALVAMENTO

As cordas de salvamento são cordas estáticas com capa e alma e fibras


de poliamida. De acordo com a norma NFPA-1983/2001, devem ter diâmetro de
12,5mm e carga de ruptura de 4000 kgf.

CUIDADOS COM A CORDA

As cordas são construídas para suportarem grandes cargas de tração,


entretanto, são sensíveis a corpos e superfícies abrasivas ou cortantes, a
produtos químicos e aos raios solares, por isso, atenção:
Evite superfícies abrasivas, não pise, não arraste e nem permita que a
corda fique em contato com quinas desprotegidas;

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Evite contato com areia (os pedriscos podem alojar-se entre as fibras,
danificando-as);
Evite contato com graxa, solventes, combustíveis, produtos químicos de
uma forma geral;
Evite que a corda fique pressionada (“mordida”);
Não deixe a corda sob tensão por um período prolongado, nem tampouco
utilize-a para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, senão aquele para o
qual foi destinada; e
Deixe-a secar à sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raios
ultravioletas danificam suas fibras.
Inspeção da corda
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela
depende de vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, freqüência de
uso, tipo de equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e
intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios
ultravioletas, entre outros.
A avaliação das condições de uma corda depende da observação visual e
tátil de sua integridade, bem como de seu histórico de uso.

Como inspecionar a corda?

Cheque a corda em todo seu comprimento e observe:


Caso elas apresentem essas condições abaixo: solicitar a troca.

CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-


GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS

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CORDA POLIAMIDA – NR18
Fabricada em conformidade com a Norma Regulamentadora NR18, as cordas
para cadeiras suspensas e para linha de vida na fixação do trava-quedas são
sistematicamente submetidas a ensaios em Laboratórios credenciados pelo
Inmetro, conforme requisitos da norma ISO 2307:2005.

Todo nosso processo de fabricação é monitorado e inspecionado pelo nosso


sistema de gestão de qualidade, desde a entrada de matéria prima até o produto
final.

Os Certificados de Qualidade são emitidos com base nos resultados dos


ensaios realizados diariamente em nosso laboratório.

A corda de segurança é constituída em trançado triplo e alma central, o


trançado externo é fabricado em multifilamento de Poliamida, trançado
intermediário e o alerta visual na cor amarela em multifilamento de polipropileno ou
poliamida na cor amarela; trançado interno em multifilamento de poliamida e alma
central torcida em multifilamento de poliamida.

10.0 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


PARA TRABALHO EM CADEIRA SUSPENSA NA FACHADA.

10.1 CARACTERÍSTICA DO SERVIÇO

 Descrição da atividade: Montagem e instalação de cadeira balancim e


trabalhos de fachada
 Local de realização: Fachada externa da edificação

10.2 OBJETIVOS

Disposições técnicas e procedimentos mínimos de segurança que devem ser


observados na montagem e instalação de cadeira balancim e trabalhos de
fachada.
A cadeira balancim são equipamentos utilizados em grande escala na
construção civil, onde devemos ter toda a preocupação com a segurança do
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trabalhador, como está especificado, inclusive prevendo situações adversas, nas
normas de segurança (NR – 18).
Esta modalidade de balancim é ideal para serviços em fachada como:
limpeza, restauração, revestimentos, rejuntamento de pastilhas, pintura e
reformas em geral. Oferece segurança e mobilidade.

10.3 PLANEJAMENTO DO TRABALHO

1. Designar pessoal habilitado, qualificado e autorizado pelo setor de


segurança do trabalho para iniciar montagem e instalação de Balancim e
trabalhos de fachada;
2. Fazer treinamento de segurança (NR-35 e procedimentos) e entrega de
EPI’S;
3. Controle médico (verificação de pressão e exames complementares);
4. Providenciar materiais equipamentos necessários a realização dos
trabalhos para montagem dos balancins.
5. Iniciar a montagem dos balancins;
6. Manter distância de rede elétrica;
7. Sinalização e isolar da área prevista para a elevação e movimentação
dos balancis;
8. Definição dos locais para instalação da corda de segurança para
possibilitar uso de cinto de segurança tipo paraquedista com trava-
quedas;
9. Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalhos, visto que é
proibido com chuva ou vento;
10. Inicio do trabalho em fachadas.

10.4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todos os funcionários que executarem serviços nos balancins e trabalho em


fachada devem usar os seguintes equipamentos:
 Calçado de segurança com solado antiderrapante, fardamento;
 Óculos de segurança com proteção lateral; quando houver riscos de
ofuscamento pelo reflexo do sol, de preferência, usar óculos lentes
escuras;
 Capacete de segurança com jugular;

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 Cinto de segurança tipo paraquedista, conectado a cabo de
segurança independente do balancim, fixado em dispositivos que
possibilitem fácil movimentação vertical na descida do equipamento.
 Luvas de segurança.

10.5 INFORMAÇÕES IMPORTANTES

O não cumprimento ao disposto neste procedimento de serviço sujeitará o


trabalhador às penas da lei, que vão desde advertência, suspensão dos serviços.
Antes do inicio das atividades todos os trabalhadores deveram passar por
treinamento de segurança, com profissional capacitado e registrado pelo
ministério do trabalho e emprego (técnico em segurança do trabalho).
Serviço devera ser acompanhado diretamente ou indiretamente pelo
supervisor/encarregado dos serviços, com inspeções diárias de técnicos de
segurança do trabalho.
Este procedimento aplica-se a todos as fases do serviço de montagem dos
balancins e trabalho suspensos.
Jamais deverá Haber movimentação em qualquer sentido sem que se tenha
visão total de onde está se movimentando durante manuseio.
Durante o trabalho de montagem e instalação de Balancim e trabalhos em
suspensão, todos os funcionários envolvidos no serviço que estejam trabalhando
em altura, deverão obrigatoriamente estar fazendo uso do cinto de segurança tipo
paraquedista com TRAVA QUEDAS em cabo de segurança independente dos
balancins.

11.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NR - 18 MTE
NR – 35
NBR 14751 – CADEIRA SUSPENSA PARA PINTURA
NBR 16325 -1 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS TIPO 1

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12.0 MÉTODO EXECUTIVO

 Nos locais ou sob as áreas onde se desenvolvam os trabalhos é


obrigatória o isolamento da área de maneira a evitar a ocorrência de
acidentes por eventual queda de matérias, ferramentas ou
equipamentos.
 As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, utilizar
sacolas especiais ou cinto apropriados

12.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Cadeira suspensa:

Equipamento de movimentação vertical com ou sem acionamento,


manual ou motorizado, cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por
apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.

MONTAGEM DA MÁQUINA MANUAL

Só desce em corda de poliamida (12 mm de


diâmetro, resistência de 2.200 kgf). Possui trava-quedas
integrado com duas travas de segurança conforme exigência
do Ministério do Trabalho (NR 18.15.51). Especialmente
MODELO CS-1 indicada em serviços de pintura e limpeza de fachadas, onde
se deseja serviço executado o mais rápido possível e a
operação possa ser feita na descida.

Pode ser colocada ou retirada em qualquer trecho da


corda de qualquer comprimento.

Peso: 7 kg.

Fácil funcionamento: basta acionar suavemente a alavanca


controladora para a cadeira descer suavemente. Quanto
mais forte for o acionamento, maior será a velocidade de
descida.

Basta tirar a mão da alavanca para a cadeira parar


imediatamente. Aconselhamos treinamento em alturas de até
2 metros.

a) Inserir a corda na argola passando pelo gancho.

b) Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa.

c) Passar a corda no gancho de segurança.


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Sobe e desce em cabo de aço de
MODELO CS-3
qualquer comprimento
Só usa cabo de aço com 4,8 mm de
diâmetro, formação 6 x 19, com alma de
aço, resistência de 1.500 kgf, sem
lubrificação. Indispensável na manutenção
industrial onde é necessário usar cabo de
aço resistente a jateamento de areia,
vapores, calor e solda.

O cabo de aço é galvanizado,


porém, pode ser inoxidável, para atender
exigências das indústrias alimentícias e
farmacêuticas. Peso: 12 kg.

Fácil colocação do cabo


O cabo pode ser imediatamente
colocado em qualquer ponto e deve ser
mantido esticado pelo peso do próprio
carretel, fornecido com a cadeira, com o
excesso do cabo enrolado.

13.0 RECONHECIMENTOS DOS RISCOS

ATIVIDADE

Montagem e instalação de cadeira balancim e trabalhos de fachada.

RISCOS ASSOCIADOS

QUEDA DE MATERIAL, QUEDA DE PESSOAS, CORTES, PROJEÇÕES DE


PARTICULAS.

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RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

I. Realizar planejamento prévio da tarefa para análise do procedimento


operacional a ser seguido;
II. O transporte de matérias será manual até o setor da atividade, e de forma
planejada;
III. Efetuar o isolamento e sinalizar o local de trabalho para manter terceiros
afastados;
IV. É proibido pessoas debaixo de cargas suspensas;
V. Uso obrigatório de EPI adequado para atividade;
VI. Durante uso da máquina (serra manual) está usando protetor articular e
óculos de segurança;
VII. O elemento estrutural que fixará os cabos das cadeiras deve suportar no
mínimo 3 vezes a capacidade máxima de carga;
VIII. Averiguar as amarrações, verificando se estão seguras e se estão fixados
corretamente;
IX. Realizar a montagem de cabo passante obedecendo ao esquema do Manual
de Montagem do fabricante;
X. É proibida a retirada de qualquer dispositivo de segurança do balancim;
XI. Obedecer sempre à capacidade de carga máxima do equipamento;
XII. Averiguar a área abaixo do balancim no que se refere ao isolamento e a
sinalização;
XIII. Não utilizar a corda de segurança para outro fim que não seja o de colocar o
trava-queda;
XIV. Utilizar todos os E.P.I.s recomendados, incluindo a fita jugular do capacete;
XV. Cabos de aço: se os cabos de aço estão em perfeita condição para uso etc;
XVI. Caso seja constatado algo que comprometa o funcionamento do balancim,
recomenda-se fazer manutenção;
XVII. É obrigatório o uso dos equipamentos de proteção e segurança individual
quando em uso do balancim, tais como: cinto de segurança tipo paraquedista
(ligado à trava-quedas de segurança, este ligado a cabo-guia fixado em estrutura
independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso),
capacete, luvas, óculos, protetor auricular, chápeu arábico, calçado, uniforme
etc;
XVIII. Verificar se os cabos não estão passando por quinas vivas;
XIX. Instalar os cabos de aço com ancoragens independentes dos cabos de
segurança do balancim. Sua instalação deverá ser realizada por profissional
habilitado;
XX. Amarrar as ferramentas de trabalho manual;
XXI. Para evitar acidentes, é obrigatório manter o antiqueda e o guia dos cabos
limpos.

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14.0 MANUTENÇÃO E OBSERVAÇÃO DIÁRIA

I. Verificar a fixação e funcionamento do sistema antiqueda;


II. Manter o dispositivo antiqueda sempre limpo para que não haja
comprometimento do seu funcionamento;
III. Observar ruídos na movimentação dos guinchos ;
IV. Inspecionar se os cabos de aço que serão utilizados estão em perfeitas
condições de uso;
V. utilização A do equipamento de proteção individual (EPI) é de suma
importância para manter a integridade física do trabalhador;
VI. Por isso, constatamos que o uso obrigatório dos EPI’s reduz
significativamente a chance de queda;
VII. Outras informações complementares serão dadas in Loco ou quando se fizer
necessária.

15.0 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CONFORME NR-06, NBR 15475.

- Corda de Segurança
- Fabricado em poliamida trançada
- Utilizada especialmente em cadeiras suspensas e cabo guia
de segurança para fixação de trava quedas
- Carga de Ruptura - 20 kN (2.038Kgf).
- Diâmetro nominal - 1/2"
- Rolo com: 200m
- Enquadrada na norma NR 18.

Trava Quedas Deslizante para Corda de 12mm.

CINTO PÁRA-QUEDISTA 1 PONTO.

Cinturão de segurança tipo Paraquedista, confeccionado em fita


primária de poliéster de 45 mm largura e fita secundária em poliéster
de 25mm. Possui 01 ponto de ancoragem dorsal em meia argola
estampada de aço. Dotado de 04 fivelas de chapa de aço estampada
sem pino, para regulagem, sendo peitoral, 01 na cintura e 02 nas
costas.
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MOSQUETÃO OVAL DE AÇO FECHAMENTO EM ROSCA.
Confeccionado em aço;
Fechamento em rosca;
Capacidade para 25 kn.

CAPACETE ALPINISTA MONTANA COM JUGULAR

Descrição

• Capacete de segurança, tipo III, classe A;


• Nervura central, com seis orifícios de 12 mm de diâmetro nas
laterais do casco, sendo três de cada lado;
• Dotado de suspensão composta de duas fitas de poliéster;
• Tira absorvedora de suor confeccionada em neoprene com regulagem de
tamanho feita através de ajuste simples com velcro, fixada ao casco através de
quatro encaixes;
• Jugular confeccionada com fitas de poliéster com três pontos de ancoragem na
parte interna do casco;
• Quatro suportes em nylon para fixação de lanterna;
• Carneira acolchoada regulável.
Proteção da cabeça contra impactos e penetração.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO.

Óculos de segurança em policarbonato óptico, com armação de


nylon, hastes reguláveis. Filtra 99,9% dos raios UVA/UVB.

BOTA DE PVC PRETA

CABO “DE AÇO GALVANIZADO 1/4” 6X19 FIBRA


Diâmetro (Pol): 1/4";
Diâmetro (mm): 6,35mm;
Massa Aproximada (kg/m): 0,145;
Carga de Ruptura Mínima (kgf): 2.403.

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CLIPS PARA CABO DE AÇO 1/4"

CLIPAGEM DE CABO DE AÇO DE ACORDO COM


NBR 6327 - Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
.

NR 35 Anexo 1- Acesso por Cordas


.
A definição de acesso por corda pela nova NBR 15475 é:

“3.1 - Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, em


conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se
deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento
no ponto de trabalho”.

Esta técnica poderá ser utilizada quando o acesso torna-se inviável por
métodos convencionais, como por exemplo, a instalação de andaimes, ou que
estes sejam locais de difícil acesso que por outros métodos o risco envolvido seja
maior.

Em trabalhos pontuais que não justificam a montagem de estruturas e que


requerem maior rapidez também são indicados.
(espaço)
O acesso ao local de trabalho é realizado, através de cordas, por pessoas
especializadas e formadas em técnicas de acesso por corda. O acesso pode ser
realizado iniciando-se de cima (mais seguro e fácil de executar, é a técnica mais
utilizada) ou de baixo (um operário assegura a progressão, por exemplo, lançando
uma corda de progressão ao redor de um ponto fixo para realizar depois uma
ascensão por corda ou escalando pela estrutura). Quando o primeiro operário
instala todas as cordas de progressão e de segurança, os demais trabalhadores
podem progredir com o máximo de segurança.

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Equipamentos Relacionados

16.0 CONCLUSÃO.

Declaramos para os devidos fins, que o dispositivo de ancoragem foi:

a) Instalado de acordo com as instruções de instalação do fabricante;


b) Instalado de acordo com o plano de instalação esquemático;
c) Fixado ao substrato (base) especificado;
d) Fixado conforme especificado;
e) Customizado de acordo com informações do fabricante;

____________________________________________________________
Responsável pela Instalação
Joselio Ramos da Silva
Instalador autorizado BONIER.
Técnico de Segurança do Trabalho
RG-SRTE/594

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