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NBR 14827 MAR 2002

Chumbadores instalados em
elementos de concreto ou alvenaria -
ABNT – Associação Determinação de resistência à tração e
Brasileira de
Normas Técnicas
ao cisalhamento
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Origem: 2º Projeto 04:003.01-093:2001


ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE - 04:003.01 - Comissão de Estudo de Elementos de Fixação
NBR 14827 - Installed anchors in concrete or in masonry elements - Tensile
Copyright © 2002, and shear strengths determination
ABNT–Associação
de Normas TécnicasBrasileira
Printed in Brazil/
Descriptor:
Esta NormaAnchor
foi baseada na ASTM E-488:1996
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Válida a partir de 29.04.2002
Palavra-chave: Chumbador 15páginas

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições e notações
4 Significado e uso
5 Aparelhagem
6 Amostras
7 Condicionamento
8 Ensaios estáticos
9 Ensaios sísmicos
10 Ensaios de fadiga
11 Ensaios de choque
12 Critérios de falha
13 Relatório
14 Resumo
ANEXO
A Figuras
Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública
entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.


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NBR

1 Objetivo
1.1 Esta Norma prescreve os métodos para a determinação de resistência à tração e ao cisalhamento de chumbadores
de pré-concretagem ou de pós-concretagem, instalados em membros estruturais de concreto ou alvenaria, nas se-
guintes condições de carga: estática, sísmica, fadiga ou choque. Somente devem ser efetuados os procedimentos so-
licitados pela entidade interessada.
1.2 Os métodos de ensaio prescritos por esta Norma são destinados a aplicações em dispositivos de ancoragem
específicos (chumbadores) instalados perpendicularmente em uma superfície plana de um membro estrutural.
1.3 Embora ensaios combinados ou simultâneos de tração e cisalhamento, bem como de torção, possam ser exe-
cutados sob condições especiais, tais ensaios não são abrangidos nos métodos de ensaio aqui descritos.
1.4 Embora sejam descritos procedimentos individuais para ensaios estático, sísmico, de fadiga e de choque, não se
exclui o uso de programas combinados de ensaios que incorporem dois ou mais destes tipos de ensaios (tais como
ensaios sísmicos, defadiga e de choque em seqüência) visto que o mesmo equipamento podeser usado para cada
um destes ensaios.
1.5 Esta Norma não pretende abordar problemas de segurança associados ao seu uso. É da responsabilidade do
usuário desta Norma, estabelecer práticas apropriadas de segurança e saúde e determinar a aplicabilidade de regu-
lamentos e limitações antes do uso.
2 Referências normativas
As normas relacionadasa seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as
edições mais recentes das normas citadas . A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5738:1994 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto - Procedimento
NBR 5739:1994 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos - Método de ensaio
NBR 6156:1983 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio
NBR 7680:1983 - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto - Procedimento
ASTM E468:1990 - Practice for Presentation of Constant Amplitude Fadigue Test Results for Metallic Materials
ASTM E575:1999 - Practice for Reporting Data from Structural Tests of Building Constructions, Elements,
Connections, and Assemblies

3 Definições e notações
3.1 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1.1 carga segura de trabalho (safe working load) (Fs): Carga admissível ou de projeto, obtida através da apli-
cação de fatores de segurança sobre a carga última (carga de ruptura) do sistema de ancoragem, medida em
quilonewtons (lbf).
3.1.2 chumbador de expansão (expansion anchor): Chumbador de pós-concretagem, que obtém a sua força de
ancoragem através de um sistema mecânico de expansão radial, que exerce forças de atrito contra a face interna de um
furo aberto em um membro estrutural.
3.1.3 chumbador de segurança (undercut anchor): Chumbador de pós-concretagem, que obtém a sua força de
ancoragem pela expansão de uma parte do chumbador dentro de um trecho no fundo do furo, que é maior em diâmetro
do que o restante. A seção de diâmetro aumentado do furo pode ser pré-alargada ou alargada através do processo de
expansão, durante a aplicação do chumbador.
3.1.4 chumbador de adesão química (adhesive anchor): Chumbador de pós-concretagem, que obtém a sua força de
ancoragem através de um composto químico colocado entre a parede do furo e a parte embutida do chumbador.
Os materiais usados incluem resina epóxi, resina de poliéster, materiais com base de cimento ou outros tipos
semelhantes que endurecem através de uma reação química.
3.1.5 chumbador de pré-concretagem (cast-in-place anchor): Chumbador instalado no local antes da concretagem e
que obtém sua resistência de ancoragem somente após cura do elemento de concreto.
3.1.6 chumbador de pós-concretagem ( post-installed anchor): Chumbador instalado posteriormente, em concreto
pronto e já endurecido.
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3.1.7 deslocamento (displacement) (∆): Movimento de um chumbador em relação ao membro estrutural. Para o
ensaio de tração, o deslocamento é medido ao longo do eixo do chumbador e para o ensaio de cisalhamento, o deslo-
camento é medido perpendicularmente ao eixo do chumbador, em milímetros (pol).
3.1.8 distância à borda ( edge distance) (c): Distância lateral ou a distância do eixo de um chumbador, até a borda
mais próxima do membro estrutural. Também é a distância mínima entre o eixo do chumbador e os pontos de apoio ou
de reação do dispositivo de ensaio,em milímetros (pol).

3.1.9 embutimento (embedment depth) (hv ): Profundidade total atingida pelo chumbador.
3.1.9.1 embutimento efetivo (effective depth of embedment) (hef): Distância entre a superfície do membro estrutural
e o ponto mais afastado da superfície, onde o chumbador se fixa ao concreto, após aplicado (pode ser igual ou menor
do que o embutimento nominal), em milímetros (pol).
3.1.10 endurance: Limite de resistência à fadiga (maior carga para a qual nunca ocorre falha).
3.1.11 ensaio de choque (shock test): Ensaio em laboratório, que simula cargas de choque num sistema de anco-
ragem, através da aplicação de uma carga externa de duração muito curta.
3.1.12 ensaio de cisalhamento (shear test): Ensaio no qual um chumbador é carregado perpendicularmente ao seu
eixo e paralelamente à superfície do membro estrutural.
3.1.13 ensaio de tração (tensile test): Ensaio no qual o chumbador é carregado axialmente em tração.
3.1.14 ensaio estático (static test): Ensaio no qual uma carga é lentamente aplicada ao chumbador, de acordo com
uma velocidade especificada, de forma tal que o chumbador sofra um único ciclo de carga.
3.1.15 ensaio de fadiga (fatigue test): Ensaio em laboratório que aplica ciclos de carga repetidos a um sistema de
ancoragem, a fim de determinar a sua resistência à fadiga.
3.1.16 ensaio sísmico (seismic test): Ensaio em laboratório que aplica ciclos de carga de magnitude e freqüência
variáveis a um sistema de ancoragem e que pode simular um evento sísmico.
3.1.17 espaçamento (anchor spacing) (s): Espaçamento entre dois chumbadores, medido entre seus eixos. Também
é a distância mínima entre pontos de apoio oude reação do dispositivo de ensaio, em milímetros (pol).
3.1.18 LVDT: Transformador diferencial de variação linear utilizado para medir o deslocamento ou movimento de um
chumbador ou de um sistema de ancoragem.
3.1.19 membro estrutural (structural member): Elemento ou base no qual o chumbador é instalado e que suporta as
forças aplicadas ao chumbador. Especificamente designado como “placa de concreto”, quando especialmente feito
para ensaios de avaliação.
3.1.20 run-out: Condição onde a falha não é atingida após um número especificado de ciclos de carga no ensaio de
fadiga.
3.2 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes notações:
Afi e Bfi - Leituras iniciais de deslocamento no instrumento, para ensaios de fadiga, em milímetros (pol).
Afu e Bfu - Leituras máximas de deslocamento no instrumento, para ensaio de fadiga, em milímetros (pol).
AI e BI - Leituras iniciais no instrumento, em milímetros (pol).
AN e BN - Leituras no instrumento para uma dada carga, em milímetros (pol).
c - Distância à borda, medida do eixo do chumbador até a borda, em milímetros (pol).
d - Diâmetro nominal do chumbador, em milímetros (pol).
∆FS - Deslocamento do chumbador, sob carga última no nsaio
e de fadiga em cisalhamento, em milímetros (pol).
∆FSm - Média dos deslocamentos máximos nos ensaios de fadiga em cisalhamento, em milímetros (pol).
∆FT - Deslocamento do chumbador, na carga última, no ensaio de fadiga em tração, em milímetros (pol).
∆FTm - Média dos deslocamentos máximos, no ensaio de fadiga em tração, em miímetros (pol).
∆S - Deslocamento não corrigido, no ensaio de cisalhamento, em milímetros (pol).
∆T - Deslocamento não corrigido, no ensaio de tração, em milímetros (pol).
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∆Sm - Média dos deslocamentos com carga última, no ensaio de cisalhamento, em milímetros (pol).
∆Tm - Média dos deslocamentos com carga última, no ensaio de tração, em milímetros (pol) .

Fs - Carga segura de trabalho, em quilonewtons (lbf).

h - Espessura do membro estrutural, em milímetros (pol).

hef - Embutimento efetivo, em milímetros (pol) (ver 3.1.9.1).


hv - Embutimento, em milímetros (pol).

n - Quantidade de amostras ou corpos-de-prova para ensaio.

Ns - Número total de ciclos de carga, no ensaiode fadiga em cisalhamento.

Nsm -Média do número de ciclos de carga, no ensaio de fadiga em cisalhamento.

NT - Número total de ciclos de carga, no ensaio de fadiga em tração.

NT m - Média do número de ciclos de carga, no ensaio de fadiga em tração.

s - Espaçamento entre eixos de dois chumbadores, em milímetros (pol).

4 Significado e uso

4.1 Estes métodos de ensaio têm o propósito de obter informações aplicáveis em especificações, em projetos de
dispositivos de fixação instalados em elementos de concreto e qualificar chumbadores ou sistemas de fixação.

4.2 Estes métodos de ensaio devem ser seguidos, a fim de garantir a reprodutibilidade dos dados obtidos.

5. Aparelhagem

5.1 Equipamentos

5.1.1 Ensaios em laboratório

Para ensaios em laboratório deve ser usado equipamento adequado para gerar dados necessários que permitam emitir
tabelas de cargas
dispositivos, ou obtereletrônico,
com sistema dados destinados a agências
calibrados de eaprovação,
para carga organizações
deslocamento, oficiais, àetc.
que obedeçam Devem ser
freqüência de usados
amos-
tragem de carga aqui especificada. O equipamento deve ser capaz de medir forças com um erro máximo de 1% da
carga última prevista, quando calibrado de acordo com NBR 6156 . Os dispositivos de medição da carga e do desloca-
mento devem ser capazes de fornecer pontos destinados a traçar uma curva contínua de carga x deslocamento.
Para cada ensaio individual, devem ser fornecidos, no mínimo, 120 pontos de medida, por instrumento.

As leituras devem ser feitas antes de atingir a carga última. Os instrumentos devem ser colocados para medir deslo-
camentos, em relação a pontos do membro estrutural, e fixados de tal modo, que não sofram qualquer influência
durante o ensaio, em conseqüência de deformações ou de ruptura do chumbador ou do membro estrutural. Os apoios
devem ter capacidade suficiente para evitar o escoamento dos seus vários componentes e devem assegurar que a força
de tração aplicada permaneça paralela aos eixos dos chumbadores, ou que a força de cisalhamento permaneça
paralela à superfície do membro estrutural, durante todo o ensaio.

5.1.2 Ensaios no campo

Para ensaios no campo deve ser usado equipamento adequado destinado à verificação da instalação correta, ou para
aplicar cargas de verificação, em chumbadores instalados fora do laboratório. Devem ser utilizadas células de carga
calibradas, que obedeçam à velocidade de incremento de carga especificada. O equipamento deverá ser capaz de
medir as forças com um erro máximo de 2%, quando calibrado de acordo com NBR 6156. Para medir deslocamentos,
utilizar relógios de medida direta ou dispositivo eletrônico, para medir carga e deslocamento, com capacidade de gerar
no mínimo 50 pontos de medida, antes de atingir a carga última. Os instrumentos devem ser colocados para medir o
deslocamento do chumbador, em relação à superfície do membro estrutural, de tal forma que o instrumento não sofra
qualquer influência durante o ensaio, em conseqüência de deformação ou de ruptura do chumbador ou do membro
estrutural. Os apoios devem ter capacidade suficiente para evitar o escoamento dos seus vários componentes e devem
assegurar que a força de tração aplicada permaneça paralela ao eixo do chumbador, ou a força de cisalhamento
aplicada permaneça paralela à superfície do membro estrutural, durante todo o ensaio.
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5.2 Ensaio de tração


Nas figuras A.1 e A.2, são mostrados exemplos de sistemas adequados para aplicação de forças de tração, onde uma
única peça de chumbador é ensaiada. O eixo da haste de tração deve coincidir com o eixo do chumbador, para evitar
qualquer efeito de flexão. Os apoios do sistema de ensaio devem ter dimensões adequadas e resistência suficiente,
para evitar que uma eventual falha em cone domembro estrutural fique sob ou muito próxima dosapoios.
5.2.1 Na figura A.5, a resistência e rigidez da haste de tração e placa de distribuição deve ser suficiente para atingir a
cargapassar
deve última pelo
do sistema
eixo da de chumbadores,
haste de tração. sem causar flexões nos mesmos. O centro de gravidade dos chumbadores
5.3 Ensaio de cisalhamento
Nas figuras A.3 e A.4, são mostrados exemplos de sistemas adequados para a aplicação de forças de cisalhamento,
onde uma única peça de chumbador é ensaiada. Os apoios do sistema de fixação devem ter dimensões adequadas e
resistência suficiente para impedir escoamentos até a aplicação da carga de ruptura (última) nos chumbadores.
5.4 Placa de carga
5.4.1 A espessura da placa de carga, na vizinhança imediata do chumbador em ensaio deve ser igual ao diâmetro
nominal do mesmo ± 1,5 mm ( ± 1/16 pol).
5.4.2 O furo na placa de carga deve ter um diâmetro de (1,5± 0,75) mm (0,06 ± 0,03 pol) maior do que o diâmetro do
chumbador em ensaio. A forma inicial do furo, na placa de carga, deve corresponder à forma da seção transversal do
chumbador e deve ser mantida em todos os ensaios. Furos gastos ou deformados devem ser consertados ou as placas
de carga substituídas.

5.4.3 Para ensaios de cisalhamento, a área de contato entre a placa de carga, através da qual o chumbador é instalado
e o membro estrutural deve ser conforme indicado na tabela 1, a não ser que seja especificado de outro modo.
Os cantos da placa de carga, nas superfícies de contato com o concreto, devem ser chanfrados, ou ter um raio para
impedir a penetração. Luvas de inserção do diâmetro requerido devem ser periodicamente instaladas na placa de carga,
para preencher os requisitos de 5.4.2.
5.5 Medição do deslocamento do chumbador
Para ensaios em chumbadores que requerem medições de deslocamentos, estes devem ser medidos usando-se
dispositivos LVDT ou equivalente, que possibilitem leituras contínuas, com erro máximo de 0,025 mm (0,001 pol).
Escalas tipo dial tendo uma exatidão igual são permitidas em ensaios de campo, ou para ensaios onde não é solicitada
exatidão na medida do deslocamento.
5.5.1 Ensaio de tração
5.5.1.1 Chumbador único
O instrumento deve ser posicionado para medir o movimento axial do chumbador, com relação a pontos no membro
estrutural, de tal modo que o instrumento não seja influenciado durante o ensaio por deformações ou falha do
chumbador ou do membro estrutural.
Tabela 1 - Área de apoio da placa de carga de cisalhamento em função do diâmetro do chumbador
Área de contato entre a placa de carga de cisalhamento
Diâmetro do chumbador
e o membro estrutural
mm pol cm2 pol2
10 < 3/8
< 80
50
a 8,00
12,40
a
10a<16 3/8a<5/8 80,1a120 12,41a18,60
16a<22 5/8a<7/8 120,1a160 18,61a24,80
22a<51 7/8a<2 160,1a260 24,81a40,30
51
> 2> 260,1
400
a 40,31
62,00
a

5.5.1.2 Grupo de chumbadores


As medições de deslocamento devem ser feitas em todos os chumbadores do grupo de chumbadores ensaiados
simultaneamente, exceto quando somente puder ser instalado um único medidor em chumbadores muito próximos.
Medições de deslocamento conforme são descritas em 5.5 podem incluir parcelas de deformação não diretamente
associadas com o deslocamento do chumbador em relação ao membro estrutural. Tais deformações incluem alonga-
mento elástico da haste de tração, deformação da placa de distribuição, luvas de inserção, apoios, calços, ferragens
de fixação e deformações do próprio material do membro estrutural. Todos os deslocamentos destas fontes devem ser
deduzidos da medição do deslocamento total, usando dispositivos suplementares de medição ou dados de ensaio de
calibração, com um arranjo de ensaio com uma falsa amostra rígida. O deslocamento utilizado para avaliação é a
média dos deslocamentos indicados pelos dois instrumentos, montados simetricamente e eqüidistantes do baricentro
do conjunto, conforme mostrado na figura A.5.
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5.5.2 Ensaio de cisalhamento


O instrumento deve ser posicionado para medir deslocamento, na direção da carga aplicada. O dispositivo colocado no
membro estrutural deve permitir que o elemento sensor toque perpendicularmente o chumbador ou uma placa de
contato fixada na placa de carga, como mostrado na figura A.3, ou outro método que impeça deflexões estranhas.
Para ensaios em grupo de chumbadores, o instrumentodeve ser colocado num plano que passe pelo eixo da haste ou
placa de carga de cisalhamento. O eixo da haste de cisalhamento deve passar pelo baricentro do grupo de chum-
badores.
6 Amostras
6.1 Sistemas de ancoragem
O sistema de ancoragem deve ser representativo do tipo e lote a ser usado na construção no campo e deve incluir todas
as ferragens acessórias normalmente requeridas para sua aplicação, isto é, todas as ferragens de fixação.
6.2 Instalação do chumbador
Instalar o chumbador, de acordo com os procedimentos e com as ferramentas recomendados pelo fabricante, a não ser
que se justifique um desvio específico recomendado pela boaprática de campo.
6.3 Posicionamento dos chumbadores
Ensaiar individualmente todos os chumbadores, conforme especificado no programa de ensaios. Os chumbadores
devem ser ensaiados separados por distâncias iguais ou maiores do que as dadas na tabela 2. Estes valores não
devem ser entendidos como obrigatórios para projetos. Para chumbadores de adesão química, estes valores ainda
podem ser mais reduzidos, desde que os chumbadores tenham embutimento igual ou maior do que 20 diâmetros do
chumbador.
ser ensaiadosChumbadores em em
como indicado grupos
8.3, de doisdeouestabelecer
a fim mais, com fatores
espaçamentos menores
de redução, com do que os
relação a especificados, devem
resultados de ensaios
obtidos, respeitando a referida tabela.

Tabela 2 - Requisitos de espaçamentos mínimos entre chumbadores e entre


chumbadores e apoios ou chumbadores e bordas

Chumbadores de adesão química Todos os demais chumbadores


Espaçamento
Distância mínima entre Espaçamento mínimo entre Distância mínima entre
mínimo entre
chumbador e borda ou chumbadores ou entre chumbador e borda ou
chumbadores ou
entre chumbador e apoios apoios entre chumbador e apoios
entre apoios
Cargas de tração
2,0 hef 1,0 hef 4,0 hef 2,0 hef

Cargas de cisalhamento
4,0 hef 2,0 hef 4,0
hef 2,0
h ef

6.4 Membro estrutural


O membro estrutural no qual o chumbador deve ser instalado deve ser representativo quanto a materiais e quanto à
configuração pretendida para uso no campo. Assim sendo, não há proibição para que o membro estrutural seja armado.
A localização e a orientação das armaduras embutidas no concreto ou em alvenaria devem ser consideradas.
As dimensões do membro estrutural devem atender a 6.4.1, 6.4.2 e 6.4.3.
6.4.1 A espessura do membro estrutural deve ser igual à mínima especificada pelo fabricante. O membro estrutural
deve ter pelo menos 1,50 hef de espessura, desde que seja adequada para a instalação normal do chumbador e não
resulte em falha prematura do membro estrutural ou do chumbador, a não ser que a aplicação específica de ensaio
requeira uma espessura menor. Omembro estrutural pode atuar como umaviga, se o espaço entre os apoios for maior
do que a espessura do membro. Um membro estrutural, com uma espessura mínima de 1,5efh, deve minimizar a flexão
durante a aplicação da carga de tração no ensaio.
6.4.2 O comprimento L e a largura W do membro estrutural devem atender aos requisitos da tabela 2.
6.4.3 Acabamento da superfície - O acabamento da superfície do membro estrutural, onde os apoios ou a placa de
carga se apoiam, deve ser de uma superfície alisada com colher ou de uma face do concreto que esteve em contato
com a forma, a não ser que especificado de outro modo.
6.4.3.1 - Para ensaios estáticos de cisalhamento uma folha de tetrafluoretileno (TFE), politetrafluoretileno (PTFE),
fluoretileno-propileno (FEP) ou perfluor-alkoxy (PFA), de (0,5 ± 0,1) mm (0,020 ± 0,004) pol de espessura e corres-
pondendo à área requerida de acordo com a tabela 1, deve ser interposta entre a placa de carga e a superfície do
membro estrutural.
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7 Condicionamento
7.1 Condições de cura de amostras
Quando as condições e tempo de cura afetarem o desempenho do chumbador instalado, montar o sistema de
ancoragem de acordo com procedimentos indicados pelo fabricante. Descrever tais procedimentos detalhadamente.
Chumbadores de pré-concretagem, chumbadores fixados no local com graute e chumbadores de adesão química são
alguns exemplos de sistemas de ancoragem que requerem providências para envelhecimento ou cura.
7.2 Umidade e temperatura de amostras
Quando as condições de umidade ou temperatura podem afetar o desempenho do sistema de ancoragem, estes
parâmetros devem ser mantidos constantes durante todo o ensaio. A escolha destes parâmetros deve simular as
condições onde os chumbadores serão utilizados. Simular condições de campo de umidade e temperatura, ou usar
uma condição padrão de (23 ± 2)°C (73 ± 3,6)°F e (50 ± 10%) de umidade relativa. Os ensaios devem começar
somente depois que as amostras tiverem alcançado a estabilidade, quanto à temperatura e umidade.
8 Ensaios estáticos
8.1 Equipamento
Utilizar qualquer equipamento adequado de ensaio ou carga, conforme especificado na seção 5.
8.2 Quantidade de amostras
Para determinar a resistência média detração ou de cisalhamento, ensaiar um mínimo de cinco chumbadores por
tamanho e calcular
ocorrem falhas a média
em partes dedos
açocinco resultados. Somente três chumbadores por tamanho são suficientes, quando só
dos chumbadores.
8.3 Quantidade de amostras para dados estatísticos
Para determinar dados estatísticos, com erro máximo de 10%, tais como coeficientes de variação ou fatores de
redução devidos a espaçamento e distâncias à borda, executar no mínimo “n” ensaios, de acordo com a tabela 3.
Tabela 3 - Tamanho da amostragem para avaliação estatística de dados de ensaio
Coeficiente de variação Tamanho mínimo do lote de amostras
% n
12 Até 5
15 a 12 10

15 > 30
8.3.1 Repetir este procedimento para cada variação de tipo, tamanho, embutimento e localização do chumbador.
Repetir também este procedimento para cada variação do membro estrutural.
8.4 Procedimento para ensaio estático
8.4.1 Ensaio de tração
8.4.1.1 Posicionar o sistema de carregamento, de tal modo que os apoios do sistema atendam aos requisitos da
tabela 2 (ver figuras A.1 e A.2). Providenciar contato uniforme entre a superfície do membro estrutural e o sistema de
apoios. No alinhamento final do sistema de apoios, verificar se as forças a serem aplicadas, através da haste de carga
são perpendiculares à superfície do membro estrutural. O torque ou a pré-tensão aplicada no chumbador pela porca
de fixação ou pelo dispositivo de travamento deve ser igual para cada série de ensaios.
8.4.1.2 Posicionar e fixar a haste de carga de modo que a carga seja aplicada pelo eixo do chumbador, ou através do
baricentro, no caso de grupo de chumbadores. No caso de grupo de chumbadores, procurar fazer com que a carga
seja distribuída uniformemente entre os chumbadores.
8.4.2 Ensaio de cisalhamento
8.4.2.1 Posicionar o sistema de carga, de tal modo que o distanciamento dos apoios atenda aos requisitos da tabela 2
(ver figura A.3). Caso a distância à bordac seja maior do que 4 hef, em todas as direções não é necessário o uso de
uma ponte de reação ao longo da borda do membro estrutural.
8.4.2.2 Posicionar e fixar osapoios no membro estrutural, de tal modo que a superfície de ensaio deste fique paralela
com a placa de carga e com o eixo da haste de tração. Colocar o conjunto da haste e da placa de carga sobre o
membro estrutural e segurar no lugar com porca ou com outro dispositivo de travamento utilizado pelo chumbador a
ser ensaiado. A intensidade da força exercida na placa de carga, pela porca de fixação, ou pelo dispositivo de
travamento, deve ser a mesma para a série de ensaios executados.
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8.5 Carga inicial


Aplicar uma carga inicial de até 5% da carga última estimada do sistema de ancoragem a ser ensaiado, a fim de
eliminar eventuais folgas.
8.6 Velocidade de carregamento
O acréscimo de carga durante o ensaio pode ser contínuo ou escalonado. O acréscimo contínuo se aplica para ensaios
que buscam avaliar a rigidez do chumbador ou o seu adequado funcionamento, ou onde os dados carga x desloca-
mento necessitem de maior precisão. Este primeiro método necessita do acréscimo contínuo de carga até a ruptura ou
até uma carga ou um deslocamento máximo especificado. O segundo método é um carregamento escalonado em
acréscimos de 15%, em relação à carga última esperada.
8.6.1 Carregamento contínuo
Aplicar carga ao chumbador com uma taxa de acréscimo uniformeque produz uma falha conforme definido na se-
ção 12. Deve ser usada uma taxa de acréscimo de carga de 25% a 100% da carga última esperada, por minuto.
O tempo total do ensaio deverá ser de 1 min no mínimo e 3 min no máximo, aproximadamente. Os equipamentos
devem fornecer um registro contínuo das leituras de cargas e de deslocamentos.
8.6.2 Carregamento escalonado
No carregamento escalonado, cada incremento de carga não deve ser maior do que 15% da carga última esperada.
Após cada incremento, a carga deve ser mantida tão constante quanto possível durante um período de 2 min. Plotar as
leituras inicial e final para cada intervalo de 2 min, na forma de uma curva de carga x deslocamento. Manter registros
completos de carga x deslocamento durante todo o ensaio ou plotar após o término do ensaio. Os registros de dados
devem incluir um registro dos tempos inicial e final de cada período de carga constante.
8.6.3 Aplicação de carga constante por um dado período
Se a aplicação de uma dada carga for requerida durante um certo período, tal como 24 h, fazer leituras de deformação,
no início, durante e no fim do período, a fim de permitir uma plotagem satisfatória de uma curva de tempo x desloca-
mento para o período completo.
8.7 Cálculos
8.7.1 Dados de carga x deslocamento
8.7.1.1 Determinar os deslocamentos não corrigidos∆T ou ∆S para qualquer carga dada em um ensaio individual, da
seguinte maneira:
a) para ensaio de tração:
∆T = 0,5 ( AN – AI + BN – BI ) (1)
b) para ensaio de cisalhamento:
∆S = AN - AI (2)
onde:
AN e BN são leituras dos instrumentos para uma determinada intensidade de carga;
AI e BI são as respectivas leituras iniciais.
8.7.1.2 Obter o deslocamento corrigido plotando os deslocamentos não corrigidos x cargas aplicadas em uma curva
suave que mais se aproxime dos pontos de leitura. O deslocamento corrigido para a carga última ou para qualquer outra
carga de ensaio será obtido da curva suave, com relação ao deslocamento extrapolado para a carga zero
(ver figura A.6).
8.7.1.3 Obter o deslocamento médio na carga última ∆(T m ou ∆S m) ou em qualquer outra carga para cada série de
ensaios, como a média aritmética de todas as determinações individuais em uma dada carga numa dada série.
9 Ensaios sísmicos
9.1 Estes ensaios servem para verificar a capacidade de um chumbador para resistir a um evento sísmico simulado
.
9.2 Equipamento
Qualquer sistema adequado de ensaio ou carga pode ser usado, como estabelecido na seção 5.
9.3 Quantidade de amostras

Para determinar a capacidade média de tração ou cisalhamento do sistema de ancoragem, executar pelo menos
cinco (5) ensaios, por tamanho e tipo de chumbador, a não ser que seja especificado de outro modo.
NBR14827:2002 9

9.4 Procedimento do ensaio sísmico

9.4.1 Ensaio de tração

Posicionar o sistema de carga, como descrito em 8.4.1.


9.4.2 Velocidade de variação e intensidade de carga

Aplicar cargas e ciclos ao chumbador, de acordo com um programa para simular requisitos sísmicos específicos.
9.4.3 Ensaio de cisalhamento

9.4.3.1 Procedimento de carga direta

Posicionar o sistema de carga, de acordo com 8.4.2, similarmente ao mostrado na figura A.3.
9.4.3.2 Procedimento de carga indireta

Um membro estrutural, com o furo já feito, ou com um chumbador já instalado, é fixado à mesa vibratória com can-
toneiras de suporte e parafusos de fixação. Um bloco de aço furado em seqüência é colocado sobre o furo ou no
chumbador já instalado. Este bloco é fixado ao membro estrutural só pelo chumbador (ver figura A.4).
9.4.4 Velocidade de carregamento

9.4.4.1 Procedimento para carga direta


Aplicar as cargas e ciclos ao chumbador, de acordo com um programa para simular requisitos sísmicos específicos.
9.4.4.2 Procedimento para carga indireta

Usar o programa de ensaio de cisalhamento dado pela entidade especificadora. O chumbador deve ser inspecionado
quanto à falha ou qualquer suspeita de dano, após cada conjunto de ciclos.
9.4.4.3 Instrumentação para ensaio de cisalhamento indireto

Os acelerômetros fixados à mesa vibratória, ao membro estrutural e ao bloco de aço são utilizados para avaliar as
forças de cisalhamento atuantes.
9.4.4.4 Finalizado o ensaio cíclico, aplicar um ensaio de cisalhamento estático, em conformidade com 5.3, para
determinar a sua resistência residual e o tipo de falha, de acordo com a seção 12, se solicitado.
10 Ensaios de fadiga

10.1 Equipamento

Qualquer equipamento de ensaio como descrito na seção 5, pode ser usado, desde que os requisitos de velocidade de
carregamento e exatidão sejam respeitados. A configuração do sistema de ensaio deve ser tal que nenhuma vibração
ressonante ocorra durante o ensaio.
10.2 Quantidade de amostras

A quantidade de amostras deve ser função da finalidade do ensaio. Se o objetivo for obter “run-out” no limite ou abaixo
do limite de “endurance”, ou seja, (2 x 106) ciclos, para uma determinada carga, então três amostras são suficientes.
Se o objetivo do ensaio for determinar a carga deendurance”
“ , então fazer o ensaio, de acordo com ASTM 468 .
10.3 Procedimento do ensaio de fadiga

Aplicar o programa especificado de ensaio de fadiga, incluindo método, intensidade de carga, freqüência e número de
ciclos.
10.4 Após o ensaio cíclico ser completado, aplicar um ensaio de tração estático, em conformidade com 5.2, para
determinar a resistência residual e verificar o tipo de falha, conforme a seção 12.
11 Ensaios de choque

11.1 Equipamento

Qualquer dispositivo adequado de ensaio ou carga pode ser usado, como especificado na seção 5.
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NBR

11.2 Quantidade de amostras


A finalidade e o tipo de ensaio de choque determinarão a quantidade de amostras.
11.2.1 Se a finalidade for determinar se um sistema de ancoragem resistirá a uma determinada carga de choque
(intensidade e duração), ensaiar pelo menos três chumbadores portamanho para a referida carga e duração.
11.2.2 Se a finalidade for determinar a carga última de choque que umsistema de ancoragem pode resistir, sem falhar,

um chumbador.
do método adequado de ensaio,
Três ensaios tal dada
a uma comocarga,
o método
semde carregamento
falha, escalonado,
serão suficientes deve ser usado,
para estabelecer até obtermáxima
a capacidade uma falha
ao
choque do sistema de ancoragem.
11.3 Procedimento dos ensaios de c hoque
11.3.1 Ensaio de tração
Posicionar o sistema de carga, como descrito em 8.4.1.
11.3.2 Ensaio de cisalhamento
Posicionar o sistema de carga, como descrito em 8.4.2.
11.4 Velocidade de incremento de carga em tração ou cisalhamento
Aplicar, em cada chumbador, um número especificado de choques, com taxa de carga triangular (rampa), com duração
de 0,030 s por choque, ou de outro modo, se especificado. Após aplicação das cargas de choque, os chumbadores
devem ser ensaiados à tração, de acordo com 5.2, a fim de medir a sua capacidade residual de tração estática, se
solicitado.
12 Critérios de falha
12.1 Carga e deslocamento na falha
Determinar a carga última de ensaio e o deslocamento correspondente, para cada conjunto ensaiado.
12.2 Modos de falha
A falha pode ocorrer através de um ou mais dos seguintes modos:
12.2.1 Falha em cone
Ruptura do membro estrutural, na forma de um cone, com altura igual ao embutimento efetivo do chumbador.
12.2.2 Falha com fissura radial
Ruptura do membro estrutural, com surgimento de fissuras radiais, partindo da localização do sistema de ancoragem e
que resulta na extração do chumbador.
12.2.3 Escorregamento (pullout)
Saída do chumbador sem que, no início do escorregamento, haja falha do concreto, o que pode, eventualmente, ocorrer
próximo à sua superfície.
12.2.4 Falha de aderência
Tipo de falha que pode ocorrer em chumbador de adesão química ou similar e que é evidenciado pelo deslocamento
contínuo, com uma carga constante ou até decrescente.
12.2.5 Falha do chumbador
Deformação plástica ou ruptura de qualquer componente do chumbador. Alguns sistemas de ancoragem requerem
deformação inicial para se tornarem efetivos; tal deformação não configura falha.
13 Relatório
13.1 O relatório deve incluir as informações aplicáveis listadas na ASTM E 575. Toda informação pertinente ao tipo de
ensaio executado; estático, sísmico, fadiga ou choque, em concreto fissurado ou não fissurado, deve, especificamente,
incluir o seguinte:
13.1.1 Data do ensaio e data de emissão do relatório.

13.1.2 Solicitante do ensaio e laboratório de ensaio.


13.1.3 Identificação dos chumbadores ensaiados: fabricante, modelo, tipo, material, acabamento, forma, dimensões e
outras informações pertinentes, ou defeitos observados.
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13.1.4 Descrição do sistema de ancoragem ensaiado e descrição física do membro estrutural, incluindo dimensões,
armadura (se existente), etc..
13.1.5 Desenhos detalhados ou fotografias das amostras, antes e depois do ensaio.

13.1.6 Características do membro estrutural, no qual o chumbador ou chumbadores são instalados. Deve ser fornecida
a resistência à compressão na data do ensaio, determinada através de ensaios realizados conforme NBR 5739, em
corpos-de-prova moldados segundo NBR 5738 ou em testemunhos extraídos do membro estrutural conforme
NBR 7680. Se disponíveis, devem também ser fornecidos traço do concreto, tipo de agregado, resistência à
compressão aos 28 dias e data de moldagem do membro estrutural.

13.1.7 Descrição do procedimento, ferramentas e materiais usados para instalar o sistema de ancoragem (especial-
mente tipo e diâmetro de broca quando aplicável) e qualquer desvio dos procedimentos recomendados.

13.1.8 Idade, em horas ou dias, do sistema de ancoragem, desde a instalação, onde aplicável.

13.1.9 Grau de umidade do membro estrutural, quando aplicável. O grau de umidade do membro estrutural, na hora do
ensaio, pode ser determinado por vários métodos, incluindo pesagem e secagem de pequenos testemunhos retirados
do membro estrutural, até peso constante ou a utilização de medidores de umidade local.

13.1.10 Registro das condições de temperatura, na hora da instalação, na hora do ensaio e qualquer outra informação
sobre temperatura ocorrida durante o ensaio que possa afetar o desempenho do chumbador.

13.1.11 Embutimento efetivo dos chumbadores instalados, em milímetros (pol).


13.1.12 Valor do torque aplicado ao chumbador, antes do ensaio, se especificado.

13.1.13 Descrição do método de ensaio, do tipo de carregamento usado e da taxa de acréscimo real dacarga.

13.1.14 Quantidade de amostras iguais, ensaiadas nas mesmas condições.

13.1.15 Valores das cargas últimas individuais e a sua média, quando aplicável, desvio-padrão e coeficientes de
variação, em newtons (lbs), por tipo de chumbador.

13.1.16 Valores dos deslocamentos individuais nas cargas últimas ∆(T ou ∆S , ou ambos), e suas médias ((∆Tm ou
∆Sm, ou ambas) e o desvio-padrão ou, quando apropriado, as curvas de carga x deslocamento, diretamente plotadas, ou
desenhadas por sistemas eletrônicos, em milímetros (pol).

13.1.17 Descrição da natureza e do modo de falha exibido para cada chumbador ensaiado, incluindo, onde apropriado,
valores individuais (NT ou NS ou ambos), e valores médios de vida de fadiga (NTm ou NSm ou ambos), em número de
ciclos de carga de fadiga até ruptura ou o número de ciclos de carga de fadiga atérun-out”.

13.1.18 Fotografias, croquis ou descrições por escrito, ou combinação destas, dos modos de falha observados.

13.1.19 Conclusões e eventuais comentários.

13.1.20 Listagem dos participantes do ensaio e assinaturas das pessoas responsáveis


.

14 Resumo

14.1 Neste método de ensaio são abrangidos:

a) chumbadores de expansão;

b) chumbadores de adesão química;


c) chumbadores de pós-concretagem(incluindo chumbadores de segurança);

d) chumbadores de pré-concretagem.

14.2 Instalações feitas em:

a) elementos de concreto;

b) elementos de alvenaria.
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14.3 Em ensaios de:


a) resistência à tração;
b) resistência ao cisalhamento.
14.4 Em situações de aplicação de cargas:

a) estáticas;
b) dinâmicas:
- sísmica;
- fadiga;
- choque.
__ __ ___ __ __ __ __ _

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Figuras

Figura A.1 - Disposição típica para ensaio estático de tração

Figura A.2 - Disposição típica para ensaio sísmico de tração


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Figura A.3 - Disposição típica para ensaio de cisalhamento, método direto de carregamento

Figura A.4 - Disposição típica para ensaio sísmico de cisalhamento


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Figura A.5 - Disposição típica para ensaio de tração em um sistema de ancoragem com mais de um chumbador

Figura A.6 - Gráfico Carga x Deslocamento

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