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SISTEMAS DE RESGATE

TÉCNICO
Sérgio A S Ribeiro – SubChefe1ªClasse RSBPorto

Isenção de responsabilidade
As recomendações, conselhos, descrições e métodos deste manual são apresentados apenas para fins educacionais. O autor não
assume qualquer responsabilidade por qualquer perda ou dano resultante do uso de qualquer material deste livro, o uso do
material neste livro é da responsabilidade exclusiva do usuário; Aconselha-se a frequencia de formação.
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 3-1: Introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização de Objetos Pesados

Tópico 3-1: Introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização


de Objetos Pesados
Este capítulo serve como uma introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização
Objetivo: de Objetos Pesados.
Objetivo final: No final deste capítulo, estará familiarizado com os objetivos da unidade para
desenvolver o conhecimento adequado, técnicas e considerações de segurança ao tentar elevar,
rolar, mover ou estabilizar objetos pesados. Objetos pesados são implacáveis e causão ferimentos
graves e permanentes ou morte quando executados incorretamente.
Objetivos específicos:
1. Descrever tipos de ferramentas, capacidades e considerações de segurança ao elevar
objetos pesados.
2. Descreva três tipos diferentes de macacos, seus princípios operacionais e precauções de
segurança.
3. Descrever o equipamento de proteção individual adequado, as precauções de segurança e
as precauções médicas.
4. Descreva as posições da equipa de resgate.
5. Descrever a determinação do peso dos componentes estruturais.
6. Descrever objetos pesados em movimento.
7. Demonstrar elevar, estabilizar, girar e baixar um único objeto pesado.
8. Demonstrar elevar, estabilizar, mover e baixar vários objetos pesados.
9. Demonstrar elevar, estabilizar, mover e baixar vários objetos pesados enquanto segura e
remove uma vítima debaixo dos objetos.

Introdução
Há muito tempo, o homem aprendeu que o trabalho feito pela máquina é mais fácil do que o trabalho feito
apenas pela força muscular. Uma das tarefas mais comuns encontradas por uma equipa de resgate em um
colapso estrutural é elevar e possivelmente mover um objeto pesado para alcançar ou libertar uma vítima.
Esta tarefa pode ter que ser executada sem o auxílio de equipamentos pesados. Guindastes, empilhadoras,
retroescavadoras e outros equipamentos normalmente usados para mover objetos grandes e pesados
podem não estar disponíveis. O equipamento pode não conseguir chegar ao local devido ao colapso da
infraestrutura, grandes pilhas de detritos ou afastamento do incidente. Em alguns casos, o equipamento
pesado não pode ser usado porque o movimento ou a operação desse equipamento pode colocar em risco
a vítima ou os técnicos, causando mais colapsos.
Ferramentas manuais simples podem ser usadas para criar uma enorme vantagem mecânica para elevar,
baixar e mover grandes cargas com segurança. Essas mesmas cargas podem ser movidas com relativa
facilidade, reduzindo o atrito entre a carga e a superfície pela qual ela será movida. Métodos básicos de
construção de berços (cribbing) podem ser usados para estabilizar objetos pesados.

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Habilidades básicas de resgate
Tópico 3-1: Introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização de Objetos Pesados

Tipos, capacidades e considerações de segurança no uso de


ferramentas quando Elevar objetos pesados
Alavancas
A mais simples das máquinas é uma alavanca. Uma alavanca é uma barra rígida, reta ou dobrada, que é
livre para se mover em um ponto de contato fixo chamado fulcro e funciona transferindo força de um
lugar para outro. Existem três classificações de alavancas determinadas pela localização do fulcro no que
se refere à carga e à força.

Alavanca de Classe 1
A alavanca Classe 1 oferece a maior vantagem mecânica. Uma carga está localizada em uma extremidade
da alavanca e a força de elevação é colocada na outra extremidade, com um fulcro localizado entre as
duas. Pés-de-cabra e alavancas são exemplos de alavancas de Classe 1. São mais úteis para elevar objetos
verticalmente. A alavanca de primeira classe muda a direção da força. Aqui a força é aplicada para baixo
enquanto a carga se move para cima.A vantagem mecânica pode ser calculada comparando a distância
entre a carga e o fulcro com a distância entre o fulcro e a força.Se o comprimento da alavanca for três
vezes maior no lado da força do fulcro do que no lado da carga, a alavanca terá uma vantagem mecânica
de 3:1. Assim, se você tiver uma carga de 3 kg para erguer e uma alavanca 3:1, será necessário 1 kg de
força para erguer a carga.

Figura 3:1 Alavanca de Classe 1

Figura 3:2: Mecânica

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Tópico 3-1: Introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização de Objetos Pesados

Alavanca de classe 2
A alavanca Classe 2 é a próxima alavanca mais útil e eficiente. Consiste em um ponto de apoio em uma
extremidade da alavanca, uma carga no meio e uma força na outra extremidade. Carrinhos de mão são um
tipo de alavanca de segunda classe. Este tipo de alavanca é útil para mover objetos horizontalmente.

Figura 3:3 Alavanca de Classe 2

Alavanca de classe 3
A alavanca Classe 3 é usada quando a força pode ser sacrificada pela distância. Ela coloca uma carga em
uma extremidade, o fulcro na extremidade oposta e a força no meio. Pás e vassouras são tipos de alavancas
de terceira classe comumente usadas para remoção de detritos leves. Alavancas de terceira classe não são
usadas para elevar ou mover objetos pesados.

Figura 3:4 Alavanca de Classe 3

Ao usar uma alavanca, deve-se levar em consideração a estabilidade e resistência do fulcro e a superfície
sobre a qual o fulcro repousa. O fulcro e o alicerce sobre o qual ele se apoia devem ser capazes de suportar
o peso da carga a ser elevada.

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Tipos de macacos e seus princípios básicos


Macacos (Jacks) são máquinas compostas. Uma máquina composta combina duas ou mais máquinas
simples para criar mais vantagens mecânicas do que uma máquina simples pode criar sozinha. A vantagem
mecânica é criada por meios manuais, mecânicos, pneumáticos e/ou hidráulicos.
Elevar e mover um objeto pesado é trabalhoso e requer equipamento. Você pode ser a primeira equipa no
local ou trabalhar em uma área separada das outras equipas e ter uma quantidade limitada de pessoal e
equipamentos. Portanto, é imperativo conhecer o seu equipamento e como realizar o seu objetivo da forma
mais eficiente possível.
Normalmente, uma pessoa pode elevar cerca de 680 kg com uma alavanca de classe 1. Levaria seis pessoas
com barras para elevar 4000 kg. O Nível Operacional US&R Tipo-3 (Leve) (Lista Mínima de
Equipamentos) exige que um macaco hidráulico (mínimo de 5 toneladas) seja transportado como parte da
carga do equipamento. Uma pessoa com um macaco de 5 toneladas tem a capacidade de elevar 4535 kg.
Os macacos têm uma ampla gama de capacidades de elevação, de 2 toneladas a mais de 50 toneladas.
Ao usar barras para elevar um objeto, você normalmente precisa parar e redefinir o ponto de apoio a cada
5 a 10 cm. Com um macaco, a necessidade de parar e redefinir o ponto de apoio é reduzida. Um macaco
pode elevar um objeto em qualquer lugar de 18cm a 120cm antes que seja necessário parar a elevação.
Tudo isso depende do tamanho e tipo de macaco.

 Macaco de parafuso: opera com base no princípio da teoria do plano inclinado mais uma alavanca
 Macaco hidráulico: opera com base na teoria da força hidráulica aplicada a um aríete por uma alavanca
 macaco mecanico
• Opera na teoria da alavanca Classe 1
• Aplica-se ao usar macacos para elevar cargas pesadas

Precauções de segurança
 Mantenha os macacos perpendiculares à carga e à superfície sobre a qual o macaco está apoiado.
 Plataformas de madeira podem ser colocadas entre a carga e o macaco para ajudar a distribuir a força
e minimizar a possibilidade de a carga escorregar do macaco.
 Acomode a carga à medida que ela é elevada.
 Ao usar vários macacos, levante-os juntos e na mesma velocidade.
 Ao elevar um lado da carga, certifique-se de que o lado oposto ou a extremidade da carga esteja estável.

Segurança
Equipamento de proteção individual
Ao elevar objetos pesados, equipamentos básicos de segurança (calças compridas e camisa, luvas, botas
de segurança com biqueira de aço, capacete com tira para o queixo e proteção para os olhos aprovada pela
CE) devem ser usados . Este complemento básico de equipamento protege o técnico de pequenos cortes,
escoriações e contusões. Pequenas lascas de betão e detritos associados podem fraturar em velocidades
muito altas durante as operações e causar ferimentos graves em técnicos desprotegidos.

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Regras e considerações de segurança


Elevar objetos pesados é um processo lento e tedioso. Deve-se tomar muito cuidado para evitar movimento
súbito ou deslocamento da carga. Se a operação estiver ocorrendo em uma estrutura danificada por
terremoto ou explosão, a última coisa que você precisa é de várias toneladas de material pesado deslizando
lateralmente ou caindo vários centímetros. Essa carga dinâmica colocaria uma tensão tremenda em uma
estrutura já instável.

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Berçar (cribbing) e Estabilizar enquanto se Eleva


O uso de berços, calços e cunhas como estabilizadores evitam o movimento súbito ou acidental da carga.
Nunca coloque qualquer parte do corpo sob cargas não suportadas.

Aumentos de elevação
Eleve a carga em pequenos incrementos controlados, aproximadamente 5cm a 10cm de cada vez,
dependendo da altura e distância do fulcro e do tamanho da cunha usada para suportar a elevação. Para
evitar o movimento horizontal indesejado do objeto, eleve-o em pequenos incrementos. Use cribbing
10x10 ou 15x15 para estabilizar e como pontos de apoio. Se a altura do fulcro for maior que 5cm ou muito
próxima da carga, em relação ao ponto de apoio, o movimento do objeto pode ser tanto horizontal quanto
vertical.

Técnicas de Elevação
Use técnicas adequadas de elevação e mecânica corporal. Uma técnica de elevação inadequada pode
causar distensões, entorses e lesões relacionadas à coluna. Use mecânica corporal adequada ao trabalhar
com cargas pesadas. Mantenha as pernas dobradas, as costas retas e a cabeça/rosto longe da barra de
alavanca e levante com as pernas para evitar lesões.

Reconhecimento
Use a abordagem de seis lados ao dimensionar um incidente de colapso. Identifique o tipo de construção,
a natureza do colapso e a configuração do colapso. Identifique os espaços vazios e a localização potencial
das vítimas. Desenvolva um plano de ação de incidente com base no número e localização das vítimas.
Remova as vítimas da superfície primeiro e, em seguida, trabalhe desde as vítimas levemente até as
pesadamente enterradas. Garantir materiais e recursos adequados para implementar e apoiar o plano de
ação. A avaliação contínua planeada da elevação, movimentos e manutenção da estabilidade estrutural é
fundamental para evitar o colapso secundário.

Pontos de elevação, dobradiça e berço


Os pontos de elevação são onde os pontos de apoio podem ser construídos e as equipas de elevação são
posicionadas com segurança para realizar o seu trabalho. O ponto ou pontos de dobradiça são onde o objeto vai
dobrar em oposição à força de elevação. Berços opostos aos pontos de elevação geralmente se tornam pontos
de dobradiça. Nas elevações iniciais, o ponto de dobradiça pode ser a superfície do solo ou outro objeto
estabilizado. Os pontos de dobradiça geralmente indicam a direção em que a carga pode se deslocar. Pontos de
berço indicam onde os berços serão construídos para suportar a carga e/ou fornecer pontos de articulação
estáveis. Os berços precisam ser construídos em áreas que suportem a carga adequadamente e não
bloqueiem o acesso/saída das vítimas.

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Tópico 3-1: Introdução á Elevação, Movimentação e Estabilização de Objetos Pesados

Carga

Fulcro

Dobradiça Berço
Figura 3:5 Elevação, Berço, Pontos de Articulação

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Precauções médicas
Precauções especiais devem ser tomadas com lesões por esmagamento que são comuns nestes tipos de
operações de resgate. Certifique-se de que os cuidados médicos adequados sejam prestados e os cuidados
avançados estejam disponíveis antes de remover um objeto pesado de uma vítima.

Dinâmica de grupo
Um grupo pode consistir em muitos tipos diferentes de pessoas. Para que um grupo se una, ele deve se
comprometer com uma meta ou objetivo. Feedback e direção constantes devem ser fornecidos para que
um grupo seja eficaz.

Trabalho em Equipa e Liderança


O trabalho em equipa é fundamental para uma operação segura, eficiente e requer um líder forte. Os líderes
existem por posição ou são estabelecidos durante uma determinada situação. O líder dá o tom de quão
bem o objetivo é alcançado. A liderança envolve:
 Desenvolver um plano de ação e implementá-lo coordenando o trabalho por meio de outras pessoas
 Adaptação e superação de problemas
 Garantir a segurança geral da operação e do pessoal envolvido

Descrições da posição da equipa de resgate


Líder da equipa
 Desenvolve e implementa o plano de ação
 Coordena as operações
 Mantém a segurança

Assistente do Líder da Equipa


 Preenche esta posição quando uma equipa de 10 a 12 elementos é dividido em dois para formar as equipas
“A” e “B”
 Auxilia o Líder da Equipa no desenvolvimento e implementação do plano de ação
 Também é responsável pela segurança da Equipa

Oficial de Segurança (Se a equipa for grande o suficiente, o líder da equipa


pode designar um Oficial de Segurança.)
 Mantém a segurança geral dos membros da equipa
 Monitora a estabilidade de objetos pesados e berços
 Pode encerrar qualquer operação considerada insegura

Técnicos
 Operar alavancas para elevar, segurar, baixar e mover objetos pesados
 Construir berços para apoiar e estabilizar objetos pesados
 Fornecer berços, barras e materiais para construir berços ou fulcros

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Comandos Padrão
Comandos verbais são usados para evitar lesões nos técnicos e desenvolver movimentos seguros e
deliberados de objetos pesados. Deve ser usado texto claro. Os comandos a seguir são comumente usados
para operações de objetos pesados:
Líder da equipa “PRONTO PARA ELEVAR .”
“PRONTO PARA BAIXAR.”
“PRONTO PARA MOVER OBJETO.”
Todas as posições atribuídas responderão “PRONTO”.

Líder da equipa "ELEVAR .”


"BAIXAR ."
“MOVER.”
As Barras agirão conforme o comando.

Líder da equipa "SEGURAR.”


Este comando é usado para segurar o objeto até que os Cribbers tenham
concluído os berços para suportar a carga.

Técnicos “BERÇO PRONTO.”


Isso informa quando a cama do berço é concluída.

Líder da equipa "BAIXAR OBJETO.”


As Barras irão baixar o objeto até que ele fique apoiado somente nas
camas do berço.

Qualquer membro da equipa "APOIAR.”


Este é um comando de emergência que pode ser dado por qualquer
membro Da equipa e é um pedido imediato para os Técnicos apoiarem o
objeto. As Barras podem ter perdido ponto de fulcro ou control; presença
de movimento indesejado ou instabilidade.

Técnicos “CARGA PRONTA.”


Isso indica que a carga está segura.

Uma operação de elevação pesada requer muitas pessoas e muitos equipamentos. Para que a equipa seja
bem-sucedida, todas as pessoas devem trabalhar dentro de suas posições atribuídas e seguir os comandos
dados para manter a segurança.

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Oficial de segurança
Esta posição é responsável por:
 Garantir que o pessoal esteja longe do objeto enquanto ele está sendo elevado, segurado ou baixado
 Garantir que o equipamento de segurança adequado seja usado por todos
 Observando movimentos indesejados de cargas e estabilidade de cargas
Cada técnico deve ser apoiado por um Cribber que constrói berços sob a carga para evitar qualquer
movimento descendente indesejado. Cada construtor de berço (Cribber) deve ser apoiado por um técnico
que mantém um suprimento de materiais de construção de berço ao alcance do braço.

Deve-se tomar cuidado para construir estruturas estabilizadoras de modo que a carga seja suportada no
solo por meio do contato da madeira sólida.

Determinando o Peso dos Componentes Estruturais


Um técnico precisa estimar o peso de um objeto para determinar o número de berços necessários para
suportar a carga e o equipamento necessário para erguer a carga.

Pesos de materiais de construção comuns

Consultar o Guia de Operações no Terreno FOG

Pesos de construção civil comum

Consultar o Guia de Operações no Terreno FOG

Estabilização de Carga, Recursos a Berço e Construção


A finalidade dos berços é o suporte e a estabilização. Eles devem ser construídos sob a carga à medida
que ela é elevada. Existem muitos materiais que podem ser usados para cribbing, mas o melhor e mais
versátil é a madeira de construção 10x10 e 15x15. Douglas fir e Southern pine são as espécies mais
comumente usadas e disponíveis. Ambas as espécies são classificadas em 35kgf (cm quadrado)
perpendiculares ao grão.
Exemplo:
Consultar o Guia de Operações no Terreno FOG

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Outros materiais além da madeira podem ser improvisados para suportar cargas, mas podem estar sujeitos
a esmagamento súbito e resistências a falhas incertas. A madeira tende a falhar lentamente com muito
barulho. Isso avisa os técnicos sobre a falha iminente.
Para maximizar a falha por esmagamento, as pontas de cada camada de cribbing devem se estender
aproximadamente a sua dimensão além da camada de cribbing abaixo. Quando a cama do berço é carregada
até a capacidade máxima, ela esmagará uniformemente, criando selas semelhantes às toras Lincoln,
evitando que as peças deslizem. Este método funciona apenas se a carga permanecer relativamente
quadrada em relação ao solo. Se o objeto não estiver alinhado com o solo, as extremidades do berço serão
carregadas, fazendo com que o leito do berço fique instável e reduza sua capacidade de carga.
Ao criar berços em superfícies inclinadas,
figura pode ser necessário colocar as extremidades
3.1.6: de cada pedaço de berço rente à camada por
baixo para aumentar a estabilidade do berço.
Ao fazer cribbing em superfícies inclinadas,
Carga adicione peças adicionais de cribbing a cada
camada. As peças internas adicionais de
cribbing podem ser ajustadas ou flutuadas
de um lado para o outro para aumentar a
capacidade e melhorar o caminho da carga.
Na Figura 3:6, a peça interna do berço é
sombreada para identificar sua
ajustabilidade com a cama do berço.
A primeira camada de uma cama de berço que é
Contato da madeira Figura 3:6 construído em terra, asfalto ou qualquer
superfície suspeita deve ser sólido para
espalhar a carga e manter a estabilidade.
Existem duas regras básicas que devem ser seguidas ao determinar a altura permitida de um berço e manter a
estabilidade da carga:
1 . Nunca construa um berço com mais de três vezes o comprimento do berço em uso. Para
determinar o comprimento do berço em uso, meça o lado mais curto da cama do berço de fora
do ponto de contato para fora do ponto de contato.
2 . Esta regra é baseada na relação entre os pontos de contato que suportam a carga (cantos do berço)
e a altura máxima do berço.

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As proporções entre ponto de contato e altura são as seguintes:

4 pontos de contato 3 x comprimento do berço


2 pontos de contato 1,5 x comprimento do berço
1 ponto de contato 1 x comprimento do berço

As proporções de altura são aproximadas e precisam ser reduzidas devido a declives e natureza do
incidente, ou seja, tremores secundários de terremotos, sedimentação, etc.
Cribbing pré-cortado em comprimentos de 50 a 60cm pode ser armazenados com antecedência. Acordos
prévios com madeireiras locais para fornecer às equipas de resgate madeira a granel a fim de cortar a
amarração nos comprimentos desejados é uma boa idéia. Isso evita a necessidade de armazenar grandes
quantidades de materiais antes do tempo. Durante um desastre de grande escala, pode ser necessário que
as equipas de resgate façam o reconhecimento da área e usem os materiais conforme localizados, ou seja,
canteiros de obras, estruturas desmoronadas, cercas, postes, etc.
Cunhas: cunhas de 10x10x40cm e 15x15x50cm são usadas para apoiar, estabilizar e calçar uma carga à
medida que ela é elevada. As cunhas precisam ser inseridas conforme a carga é elevada. Isto é, para evitar
que a carga caia se um ponto falhar ou se um técnico não puder segurar a carga. Insira um pedaço de berço
10 x10 assim que o espaço permitir.
Uma única cunha de 10x10x40cm deve ser usada como calço para preencher os vazios entre a carga e os
berços, aumenta a estabilidade transferindo a carga para pontos de contato adicionais.
As cunhas também podem ser usadas para alterar o ângulo de impulso, a fim de obter o contato ideal com
superfícies irregulares ou inclinadas. As cunhas podem ser cortadas no campo com serrote, motosserras
ou serras circulares.

Camas de berço e berço


A capacidade varia de 14kgf a 69kgf, dependendo da espécie de madeira, 35kgf(cm2) é usado para
escoramento de emergência.

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Berços de 10 x 10 com quatro rolamentos

Não empilhe mais de dois


berços na mesma direção
2700kg 2700kg
cada cada
contato contato

Mínimo de 50cm
berço Método mais
estável AMétodo mais
altura até estável
a largura
A altura largura
podeàser pode
de 3:1 ser de 3:1 no máximo.
no máximo.

Cunha

2700kg
Par de Cunhas Caixa cada contato

Mantenha a altura à
largura dentro de 1½:1.

Apertado
Plataforma

Larg
Crosstie Sólida

ura
2700kg
6.000 libras
cada
6.000 libras
contato
cada
cadacontato
contato

Triângulo

Paralelogramo
Mantenha a altura
Mantenha à largura
a altura à dentro de 1:1.
largura dentro
Ambos não são muito estáveis. Mantenha a altura à
largura dentro de 1:1

Figura 3:7 Berços

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Mover objetos pesados


Além de elevar objetos pesados verticalmente, pode ser necessário movê-los horizontalmente para ter
acesso a um vazio ou libertar uma vítima.
Um objeto é mais fácil de mover se puder ser colocado em rolos. Isso reduz o atrito e diminui o esforço e
o tempo necessários para movimentar a carga. Piquetes, canos de aço e postes redondos de madeira podem
ser improvisados a partir de pilhas de detritos, postes de cerca de arame e placas de sinalização. Se a sua
viatura permitir, leve um pequeno número de tubos.
Se o solo estiver macio sob a carga ou se a superfície for irregular ou fraturada, pode ser necessário
construir trilhos para apoiar os rolos. Na verdade, você está construindo um sistema de trilhos. A carga
terá que ser elevada o suficiente para deslizar os trilhos e os rolos sob a carga. Bons sistemas de trilhos
para rolos são madeiras 10x10 ou 15x15 dispostas em seu eixo largo.
É importante controlar o movimento de uma carga pesada; não fazer isso pode causar ferimentos ou
colapso secundário. Uma vez que uma carga é colocada nos rolos, a carga pode se mover rapidamente e
com pouco esforço. Portanto, as cargas devem ser movidas com extremo cuidado e controle. Movimentos
lentos e deliberados estão na ordem do dia. Um método de travar (com a capacidade de parar o movimento
da carga) deve estar em vigor antes de baixar a carga nos rolos. Quanto mais rápido uma carga puder se
mover, mais difícil será parar. Uma carga fora de controle não pode ser retardada ou parada; ela irá parar
por conta própria.
Aqui estão alguns métodos que podem ser usados para ajudar a parar ou controlar pequenas cargas em um
plano nivelado. Lembre-se que todos os componentes de qualquer sistema de travagem devem ter
resistência para sustentar a força do objeto em movimento.

Cunhas
As cunhas podem ser colocadas na frente dos rolos em ambas as extremidades onde o rolo se estende
além da carga. Isso irá travar a carga quando o rolo tentar subir e passar por cima da cunha.

10"x 10"

Figura 3:8 Cunhas, Berços e Rolos

As cunhas também podem ser colocadas na frente ou nas laterais da carga e dependem do atrito para parar
a carga. Deve-se ter cuidado ao colocar calços no topo dos trilhos. Isso pode não criar atrito suficiente e
pode empurrar a cunha na frente da carga em movimento. Este método aumenta o risco para os técnicos
porque as cunhas devem ser colocadas à medida que a carga se move.

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Alavancas de Classe 2
As alavancas de Classe 2 podem ser usadas para controlar ou parar uma carga em movimento elevando-a
pelos lados. Este método permite que os técnicos fiquem longe de todas as partes móveis devido ao
comprimento da alavanca.
Se for permitido que uma carga em movimento se mova muito rápido, nenhum dos métodos acima
funcionará. Para evitar ferimentos graves no técnicos, é fundamental que os técnicos não estejam
posicionados na frente ou no lado descendente de uma carga em movimento. Se a situação permitir, não
tente parar uma carga fora de control. Fique longe disso. A carga rola dos canos e se aterra.

Equipamento para Movimentação de Cargas


Uma carga pode ser movida com um sistema de roldanas de vantagem mecânica, ou alavancas de Classe 2.

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Evolução #1
Elevar, Estabilizar e Baixar um único objeto pesado
Elevar, estabilizar e baixar um objeto pesado. Realizar dimensionamento e construir berços apropriados
para suportar e estabilizar cargas. Usar as alavancas da Classe 1 para completar o exercício e praticarm a
construção e o ajuste de berços de acordo com a mudança de ângulo de um objeto que está sendo elevado
e baixado.

ETAPA
PASSO 1 ETAPA
ETAPA2 ETAPA3
ETAPA

ETAPA
PASSO 4 ETAPA
PASSO 5 PASSO 6
ETAPA

ETAPA
PASSO 7 ETAPA
PASSO 8 Vista do topo
Figura 3:9 Principal

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Evolução #2
Elevar, Estabilizar, Mover e Baixar um único objeto pesado
Elevar, estabilizar, mover e baixar um único objeto pesado. Realizar dimensionamento e construir berços
apropriados para suportar e estabilizar cargas. Usar as alavancas Classe 1 e Classe 2 para completar o
exercício.

ETAPA
PASSO 1 PASSO
ETAP 2
A

ETAPA 3
ETAPA PASSO 4
ETAP
Figura 3:10 A

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Evolução #3
Elevar, Estabilizar, Girar e Baixar um único objeto pesado
Elevar, estabilizar, girar e baixar um objeto pesado. Realizar dimensionamento e construir berços
apropriados para suportar, receber e estabilizar cargas. Usar as alavancas da Classe 1 e da Classe 2 para
completar o exercício e praticar a construção e o ajuste de berços de acordo com a mudança de ângulo de
um objeto que está sendo elevado e baixado. Limitados a apoiar a face da carga a partir da extremidade.

PASSO 1 PASSO 2 ETAPA 3


ETAPA ETAPA
ETAPA

PASSO 4 PASSO 5 PASSO 6


ETAPA ETAPA
ETAPA

PASSO 7
ETAPA ETAPA8
ETAPA ETAPA9
ETAPA

PASSO 10
Continue a remover as
camadas de berço até que
o bloco esteja aterrado.

Figura 3:11

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Evolução #4
Elevar, Estabilizar, Mover e Baixar Múltiplos Objetos Pesados
Elevar, estabilizar, mover e baixar vários objetos pesados. Eles serão obrigados a dimensionar e construir
berços apropriados para suportar e estabilizar cargas. Usar as alavancas Classe 1 e Classe 2 para completar
o exercício.

ETAP PASSO 1 ETAP PASSO 2


A A

ETAP
ETAPETAPA 3 PASSO
A 4
A

ETAP
PASSO 5
A

Figura 3:12

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Evolução #5
Elevar, Estabilizar, Mover e Baixar vários objetos pesados com segurança
Libertar e Retirar uma vítima sob os objetos
Manusear e libertar uma vítima presa sob vários objetos pesados. Elevar, estabilizar, mover e baixar vários
objetos pesados. Realizar dimensionamento e construir berços apropriados para suportar, elevar e
estabilizar cargas. Usar as alavancas da Classe 1 e da Classe 2 para completar o exercício e praticar a
construção e o ajuste de berços de acordo com a mudança de ângulo de um objeto que está sendo elevado
e baixado. Limitados a fazer cribbing e elevação das extremidades do espaço vazio.

PASSO 1 PASSO 2
ETAP ETAP
A A

ETAPA 3

ETAP
A

PASSO 5

ETAP ETAP
A A
PASSO 4
Figura 3:13

20
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Objetivo: Este capítulo serve como uma introdução ao Cut, Breaking and Breaching.
Objetivo final: No final deste capítulo, estará familiarizado com um incidente de colapso
estrutural que requer operações de corte, perfuração ou demolição para obter acesso, remover
detritos ou libertar uma vítima presa. As operações de quebra e abertura discutidas neste curso se
concentrarão em materiais de construção de estrutura leve, como madeira e metais leves, alvenaria
não reforçada, como folheado de tijolos e alvenaria reforçada, como uma parede de blocos de betão
(cimento).
Objetivo específico:
1 . Descrever tipos de ferramentas, recursos e considerações de segurança ao cortar, perfurar
e demolir.
2 . Descrever o projeto de estrutura leve e os materiais de construção.
3 . Descreva o equipamento de proteção individual adequado, as precauções de segurança e
as precauções médicas.
4 . Descrever as operações de corte, perfuração e demolição, incluindo o formato e o
tamanho das aberturas de acesso.
5 . Descrever as operações de corte, perfuração e demolição em outras categorias gerais de
construção.

As atividades de resgate em um local de colapso estrutural podem exigir que os técnicos forcem a entrada
através de paredes, pisos e estruturas de telhado para obter acesso a corredores de trânsito, porões, vazios
de colapso e outras áreas para procurar e resgatar vítimas presas. O pessoal que realiza operações de corte,
perfuração e demolição deve ter conhecimento dos componentes da estrutura e como eles são fixados e
das várias ferramentas e técnicas necessárias para esta operação.
Corte, perfuração e demolição no sistema de resgate técnico concentram-se em materiais de construção
de estrutura leve, como madeira e metais leves, alvenaria não reforçada, como folheado de tijolos, e
alvenaria reforçada, como uma parede de blocos de betão. Esses materiais serão discutidos em cada Folha
de Informações de Material de Construção.

Ferramentas e equipamentos
As operações de corte, perfuração e
demolição exigirão que os técnicos usem
uma variedade de ferramentas manuais e
elétricas. O técnico deve praticar e treinar
com essas ferramentas para se tornar
proeficiente em seu uso.

Figura 4:1
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Ferramentas e equipamentos disponíveis para corte, perfuração e demolição no US&R Light Operational
Level são principalmente manuais, ferramentas que incluem martelos, serrotes, serras, alavancas, pés-de-
cabra, cinzéis, marretas de mão, marretas, alicates, machados, pás, macacos hidráulicos para garrafas e
estacas de aço . A única ferramenta elétrica é uma motosserra. Outras ferramentas manuais a serem
consideradas são cortadores de arame, tesouras de estanho e facas utilitárias.
As ferramentas elétricas não incluídas no nível operacional leve dos EUA e R, mas consideradas úteis
para quebrar e abrir brechas em uma variedade de materiais encontrados na construção de edifícios leves,
incluem serras rotativas elétricas, furadoras elétricas, serras elétricas, espalhadores e cortadores
hidráulicos e cinzéis pneumáticos. Os operadores devem estar familiarizados com os recursos dessas
ferramentas e rever as diretrizes de segurança estabelecidas pelo fabricante antes de usá-las.
Uma verificação pré-operacional dos níveis de fluido, aperto e condição das correias e correntes de
transmissão, lâminas de corte correntes e barras de guia devem ser executadas antes da inicialização.

Fundação de Estrutura Light-Frame


A fundação de uma estrutura leve será uma fundação nivelada em uma laje de betão ou uma fundação
elevada em uma parede aleijada. A parede aleijada pode ser construída com madeira ou materiais de
alvenaria e pode não ser fixada à fundação se construída antes do final dos anos 1960.

Pisos
As vigas do piso suportam a montagem do piso e os materiais de acabamento do piso. As vigas do piso
geralmente estão localizadas a cada 12" ou 16" no centro. O acabamento do piso ou os materiais de
cobertura podem incluir ripas de madeira, compensado com betão, carpete, ladrilho de cerâmica e linóleo.

Paredes
As vigas fornecem suporte para os andares superiores ou montagem do telhado. As vigas de parede
geralmente estão localizadas a cada 50cm no centro. As paredes são cobertas com materiais como estuque,
ripas e gesso, gesso cartonado ou parede seca ou painéis finos. As paredes do perímetro geralmente
suportam carga, o que significa que ajudam a sustentar o telhado ou segundo andar Algumas paredes
internas também suportam carga e devem ser verificadas antes de cortar qualquer membro estrutural.

Teto
As vigas fornecem suporte à estrutura do perímetro e ao material de cobertura do telhado. As vigas do
telhado geralmente estão localizadas a cada 40 a 60cm no centro. Os materiais de cobertura do telhado
incluem itens leves, como telhas de madeira e asfalto, ou itens pesados, como telhas de barro ou ardósia.
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Materiais de construção de estruturas leves


Os técnicos devem estar preparados para cortar com segurança uma variedade de materiais de construção,
incluindo:
 Madeira
 Alumínio leve para portas, vigas de parede e chapas
 Aço leve para portas e chapas
 Ripa de madeira e gesso

 Drywall, gesso cartonado ou placa de gesso


 Estuque sobre ripas de estuque de arame
 Alvenaria não armada, como folheado de tijolo e chaminé
 Alvenaria reforçada, como parede de blocos de betão e parede de aleijado
 Betão leve usado para isolamento acústico e proteção contra umidade em pisos

Considerações de segurança
Devem ser seguidas considerações de segurança ao usar qualquer ferramenta. Equipamentos de proteção
individual, como capacete, proteção ocular, proteção auditiva, proteção respiratória, botas de segurança,
roupas de mangas compridas resistentes à abrasão e luvas devem ser usados de forma consistente. Os
operadores devem trabalhar dentro das capacidades da ferramenta e usar a ferramenta certa para o trabalho
de forma adequada. Use e armazene o combustível com segurança em recipientes aprovados. Mantenha
uma boa ventilação em áreas onde ferramentas movidas a gás são usadas. Mantenha-se atento ao seu redor
e procure continuamente riscos de tropeçar, saiba a localização de outros técnicos, mantenha o controle
firme das ferramentas o tempo todo e não faça curvas ou movimentos abruptos que possam colocar você,
outros técnicos ou vítimas em perigo.
Ao usar ferramentas elétricas, tome cuidado para evitar esmagar ou cortar o cabo de alimentação.
Certifique-se de manter os cabos de alimentação fora de poças de água ou outros líquidos.
Os técnicos devem ter um bom conhecimento das capacidades e limitações das ferramentas disponíveis,
ferramentas básicas e ferramentas elétricas funcionam bem rompendo materiais de construção de estrutura
leve, mas terão limitação no uso em edifícios de alvenaria não armada e muito pouco sucesso em abrir
brechas em edifícios de betão ou cimento.

Operações de corte, perfuração e demolição


As equipas de resgate precisam reservar um tempo antes de iniciar as operações para avaliar a área onde
ocorre qualquer quebra ou demolição. Precisam determinar o potencial de colapso da área, qual material
precisa ser cortado, se o material a ser cortado suporta outros objetos e se suas ações causam colapso
adicional.
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Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Considere todas as entradas possíveis na estrutura ou no espaço vazio antes de iniciar a operação de
abertura de acessos. Pode haver uma maneira mais rápida ou segura de entrar através de aberturas naturais,
como portas ou janelas, ou aberturas criadas pelo colapso.
Não quebre paredes, pisos ou telhados às cegas. Fazer isso pode causar ferimentos adicionais às vítimas
presas ou mais colapso. Remova os materiais de acabamento do piso, parede ou telhado ou coberturas
antes de cortar os elementos estruturais. Proteja todos os serviços públicos e reduza quaisquer riscos para
evitar lesões. Evite cortar fios elétricos e canos, se possível. Corte pequenos orifícios de inspeção primeiro
para verificar se há alguém ou algo próximo ao local onde o corte está sendo feito.
Se uma vítima estiver localizada próxima a operações de demolição, os técnicos devem realizar uma abertura
limpa. Uma abertura limpa exige que o técnicos corte ou quebre os materiais com técnicas que evitem que
os materiais atinjam a vítima. Devido à gravidade, a maioria das vítimas pode estar localizada no chão ou
perto dele ou no fundo das pilhas desmoronadas.
Trabalhe com cuidado para que os detritos da construção não sejam deslocados durante as operações de
abertura de acesso. Instale sistemas de escoramento para estabilizar o local antes, durante e depois de uma
operação de abertura de acesso, se você determinar que é necessário durante a avaliação.

Ao remover detritos soltos do espaço vazio ou local de resgate, remova primeiro os pedaços menores antes
de remover itens grandes. Grandes pedaços de detritos podem estar servindo de suporte para outros
elementos estruturais.
As operações de corte, perfuração e demolição em edifícios de estrutura leve podem exigir o uso de
ferramentas manuais intrincadas e difíceis para cortar itens domésticos normais que estão bloqueando o
acesso do técnico ou prendendo a vítima. Esses itens podem incluir estrados de molas, colchões, roupas
de cama, eletrodomésticos como fogões, tapetes e outros revestimentos de piso e móveis como armários
de arquivo e cômodas. Tocar em tecidos de nylon ou látex com a lâmina de uma motosserra fará com que
o material fique imediatamente preso na corrente e na engrenagem motriz.
As operações de resgate podem exigir o uso de ferramentas manuais e elétricas em áreas muito confinadas. Os
técnicos podem ser forçados a operar essas ferramentas em posições difíceis, como deitados de costas, de
cabeça para baixo ou de lado.
É aceitável cortar paredes, pisos e telhados de estruturas leves. Elementos estruturais internos e externos
trabalham juntos para formar um esqueleto estável que suportará os furos que estão sendo feitos. Rompa
materiais de acabamento e coberturas iniciando aberturas adjacentes às vigas para minimizar a vibração.
Após a avaliação estrutural, as brechas podem ser expandidas removendo uma viga ou caibro adjacente.
Remova um pino e viga após a remoção dos materiais de acabamento. Tenha muito cuidado se for
necessário remover mais de duas vigas ou vigas adjacentes de paredes e pisos de suporte de carga. O
escoramento deve ser considerado e instalado antes do corte e remoção de mais de dois pinos ou vigas.
A quebra da alvenaria e do betão leve é realizada ampliando as fendas e fraturas causadas pelo colapso.
Se não houver fissuras, o técnico deve atacar as juntas de cimento na folha de tijolo e as células do bloco
de betão. Remova a alvenaria e o betão soltos ao redor das barras de reforço (vergalhões) e corte ou dobre-
os para fora do caminho. Amplie os furos rompendo a alvenaria e o betão das bordas do furo inicial.
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Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

As operações de quebra e demolição serão demoradas, trabalhosas e muito frustrantes. Procure sempre o
material mais leve para romper, verificando todos os seis lados da estrutura. O objetivo é criar aberturas
de acesso com eficiência e segurança.

Forma e tamanho das aberturas de acesso


A forma e o tamanho de uma abertura demolida dependerão do uso pretendido do furo. O buraco inicial
deve ser grande o suficiente para que um técnico tenha acesso para operações de busca e socorro à vítima.
As formas e tamanhos mínimos para permitir o acesso de um técnico usando equipamento de proteção
individual adequado foram determinados.

Triângulo
A abertura triângular inicial deve cortar o produto acabado entre os membros estruturais. Os elementos
estruturais podem ser localizados em uma estrutura emoldurada localizando juntas materiais ou padrões
de pregos ou sondando elementos estruturais. A profundidade dos cortes deve ser limitada à espessura dos
materiais acabados para evitar cortes na fiação e no encanamento e para evitar ferimentos em possíveis
vítimas.
Em uma estrutura emoldurada, a abertura inicial criada será de aproximadamente 60 x 60 x 60 com base
nos centros de estrutura. Depois de acessar os elementos estruturais adjacentes para estabilidade, a abertura
inicial pode ser expandida removendo uma viga, para fornecer melhor acesso para os técnicos a uma
vítima presa. Requer três cortes e não é recomendado para paredes de alvenaria, pois reduz a resistência
nas partes superiores da abertura.

Retângulo
A abertura retangular inicial deve cortar o produto acabado entre os membros estruturais. Os elementos
estruturais podem ser localizados em uma estrutura emoldurada localizando juntas materiais ou padrões
de pregos ou sondando elementos estruturais. A profundidade dos cortes deve ser limitada à espessura dos
materiais acabados para evitar cortes na fiação e no encanamento e para evitar ferimentos em possíveis
vítimas.
Em uma estrutura emoldurada, a abertura inicial criada será de aproximadamente 60 de largura x 60 de
altura ou 50 de largura x 60 de altura com base nos centros de estrutura. Depois de acessar os elementos
estruturais adjacentes para estabilidade, a abertura inicial pode ser expandida removendo uma viga, para
fornecer melhor acesso para os técnicos a uma vítima presa. Requer quatro cortes e não é recomendado
para paredes de alvenaria, pois reduz a resistência na parte superior da abertura.

Circular
Esta forma é mais frequentemente usada para quebrar produtos de alvenaria e é desejada para paredes de
alvenaria porque não reduz a resistência no topo da abertura. A forma circular é criada rompendo um
orifício inicial no material e, em seguida, ampliando a abertura batendo na borda externa com uma marreta
ou martelo de mão. Se o material tiver uma fraqueza, como uma rachadura, junta ou espaço entre reforços,
use essa fraqueza para colocar o produto de alvenaria sob tensão ou chapa para acelerar a operação de
quebra.
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

A abertura inicial deve ser de forma oval, aproximadamente 60 de largura x 40 de altura. Esta forma requer
menos tempo para criar uma abertura grande o suficiente para o acesso do técnico. O furo pode ser
expandido para atender às necessidades operacionais.

Outras categorias gerais de construção


Durante uma operação de resgate ou grande incidente com recursos limitados, pode ser necessário que os
técnicos quebrem materiais de construção que não sejam estruturas leves. Algumas diretrizes gerais a
serem seguidas são:

Construção de paredes pesadas


Alvenaria Não Armada
Os técnicos devem evitar cortar paredes. Romper paredes de alvenaria não reforçadas pode causar colapso
adicional ou instabilidade do edifício. Em vez disso, os técnicos devem procurar por aberturas horizontais
naturais ou criadas. As equipas de resgate podem forçar a entrada com segurança através de pisos e seções
do telhado.

Alvenaria Armada e Betão Tilt-Up


É possível cortar essas paredes, embora possam ter de 12 a 20cm de espessura, o que torna as ferramentas
manuais básicas e ferramentas elétricas quase inúteis. Barras de reforço dentro do betão irão adicionar
dificuldade adicional para os técnicos que tentam romper. Os técnicos devem usar as aberturas existentes
nessas estruturas para entrar sempre que possível.

Construção de piso pesado


É possível cortar essas paredes e pisos, embora possam ter de 12 a 20cm de espessura, o que torna as
ferramentas manuais básicas e ferramentas elétricas quase inúteis. Barras de reforço dentro do betão irão
adicionar dificuldade adicional para os técnicos que tentam romper. Os técnicos devem usar as aberturas
existentes nessas estruturas para entrar sempre que possível.

Construção de Betão Pré-Moldado


É possível cortar painéis de parede e pisos somente após avaliar a estabilidade do painel e sua conexão
com a estrutura principal. Os painéis de piso de betão podem ter de 12 a 20cm de espessura com barras de
reforço de metal ou cabos postados e pré-tensionados. Cortar esses cabos pode ser extremamente perigoso
e pode causar mais colapso ou ferimentos aos técnicos se certas precauções não forem tomadas.
Novamente, ferramentas manuais básicas e ferramentas elétricas são ineficazes na tentativa de forçar essa
construção. A entrada horizontal deve ser obtida através de aberturas existentes.
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Folha de informações de materiais de construção nº 1: Estuque


Definição
 Uma mistura de cimento, areia e cal usada para revestimento de paredes interiores ou exteriores
 As subcamadas incluem folhas de madeira, papel de construção e arame de reforço
 Normalmente aplicado em um processo de duas ou três demãos
 Um revestimento áspero para paredes exteriores

Aplicações comuns
 Paredes exteriores

Nomenclatura comum
 Revestimento de estuque à base de cimento

Perigos específicos do material


 Perigo de inalação: pó de cimento e isolamento
 Perigo de penetração/laceração: fio de reforço

Diretrizes de seleção de ferramentas


 Machado, picareta ou
cabeça chata Figura 4:2
 Cinzel frio
 Fita adesiva
 Serra manual, corte
transversal
 balde de transporte
 giz de cera
 Barra de alavanca de ponto
de aperto
 Cortadores laterais

 marretas
 Barra de demolição
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate

Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Técnicas de quebra e demolição


Identifique um ponto de entrada batendo.
 Determine a função da área de entrada antes da abertura.
 Determine o tamanho e a forma da abertura; marque a
área usando um lápis de madeira.
 Abra a superfície externa com uma ferramenta de impacto; cortar
um furo de inspeção primeiro.
 Corte arame ou remova o estuque.
 Remova a barreira de umidade (corte ou rasgo).
 Romper a camada de compensado (se houver) .
 Remova qualquer isolamento e fiação conforme
necessário, usando ferramentas apropriadas.
Figura 4:3  Corte um orifício de inspeção na cobertura da parede interna.
 Avalie o ambiente em busca de perigos.
 Visualize as vítimas próximas e corte ou abra caminho
para longe delas.
 Romper e remover o revestimento da parede interna.
 Remova o pino da parede conforme necessário, mas não
mais do que um pino.
 Remova os detritos gerais.

Figura 4:4

Figura 4:5
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Folha de informações de material de construção nº 2: aço leve


Definição
 Um material de aço ou alumínio
usado para paredes exteriores

Aplicações comuns
 Paredes exteriores

Nomenclatura comum
 Revestimento de alumínio ou aço

Perigos específicos do material


 Perigo de inalação: poeira de
isolamento
 Perigo de penetração\laceração: Figura 4:6
bordas afiadas

Diretrizes de seleção de ferramentas


 Machado, picareta ou cabeça chata
 Cinzel frio
 Fita adesiva
 Serra manual, corte transversal
 balde de transporte
 giz de cera
 Barra de alavanca de ponto de aperto
 Cortadores laterais
 Marretas
 Barra de demolição

Figura 4:7
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Técnicas de quebra e demolição


 Identifique um ponto de entrada batendo .
 Determine a função da área de entrada antes da abertura.
 Determine o tamanho e a forma da abertura; marque a área usando um lápis de madeira.
 Abra a superfície externa com uma ferramenta de impacto; corte um orifício de inspeção primeiro.
 Remova a barreira de umidade (corte ou rasgo).
 Romper a camada de compensado (se houver) .
 Remova qualquer isolamento e fiação conforme necessário, usando ferramentas apropriadas.
 Corte um orifício de inspeção na cobertura da parede interna.
 Avalie o ambiente em busca de perigos.
 Visualize as vítimas próximas e corte ou abra caminho para longe delas.
 Romper e remover o revestimento da parede interna.
 Remova o pino da parede conforme necessário, mas não mais do que um pino.
 Remova os detritos gerais.

Figura 4:8 Figura 4:9


SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Folha de Informações de Materiais de Construção nº 3: Alvenaria


Definição
 Um material de bloco de betão usado para Paredes exteriores

Aplicações comuns
 Paredes exteriores

Nomenclatura comum
 Parede de blocos de betão

Perigos específicos do material


 Perigo de inalação: poeira de isolamento
 Penetração\laceraçãoperigo:
Arestas afiadas

Figura 4:10

Diretrizes de seleção de
ferramentas

 Machado, picareta ou
cabeça chata
 Cinzel frio
Figura 4:11
 Fita adesiva
 Serra manual, corte
transversal
 balde de transporte
 giz de cera
 Barra de alavanca de
ponto de aperto
 Cortadores laterais
 Marretas
 Barra de demolição
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Técnicas de Perfuração, Corte e Demolição


 Identifique um ponto de entrada batendo.
 Determine a função da área de entrada antes da abertura.
 Determine o tamanho e a forma da abertura; marque a área usando um lápis de madeira.
 Abra a superfície externa com uma ferramenta de impacto; corte um orifício de inspeção primeiro.
 Remova a barreira de umidade (corte ou rasgo).

 Romper a camada de compensado (se houver) .


 Remova qualquer isolamento e fiação conforme necessário, usando ferramentas apropriadas.
 Corte um orifício de inspeção na cobertura da parede interna.
 Avalie o ambiente em busca de perigos.
 Visualize as vítimas próximas e corte ou abra caminho para longe delas.
 Romper e remover o revestimento da parede interna.
 Remova o pino da parede conforme necessário, mas não mais do que um pino.
 Remova os detritos gerais.

Figura 4:12 Figura 4:13


SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Folha de informações de material de construção nº 4: folheado laminado


Definição
 Um material laminado usado para Paredes exteriores

Aplicações comuns
 Paredes exteriores

Nomenclatura comum
 Revestimento de meio tijolo/madeira

Perigos específicos do material


 Perigo de inalação: poeira de isolamento
 Perigo de penetração/laceração: bordas afiadas

Diretrizes de seleção de ferramentas


 Machado, picareta ou cabeça chata
 Cinzel frio
 Fita adesiva
 Serra manual, corte transversal
 balde de transporte
 giz de cera
 Barra de alavanca de ponto de aperto
 Cortadores laterais
 Marretas
 Barra de demolição

Figura 4:14
SISTEMAS DE RESGATE TÉCNICO
Habilidades básicas de resgate
Tópico 4-1: Introdução á Perfuração, Corte e Demolição

Técnicas de quebra e demolição


 Identifique um ponto de entrada batendo.
 Determine a função da área de entrada antes da aberura.
 Determine o tamanho e a forma da abertura; marque a
área usando um lápis de madeira.
 Abra a superfície externa com uma ferramenta de impacto; cortar um
furo de inspeção primeiro.
 Remova a barreira de umidade (corte ou rasgo).
 Romper a camada de compensado (se houver) .
 Remova qualquer isolamento e fiação conforme
necessário, ferramentas apropriadas.
 Corte um orifício de inspeção na cobertura da
parede interna. Fig. 4.15
 Avalie o ambiente em busca de perigos.

 Visualize as vítimas próximas e corte ou abra caminho


para longe delas.
 Romper e remover o revestimento da parede interna.
 Remova o pino da parede conforme necessário, mas não
mais do que um pino.
 Remova os detritos gerais.

Fig. 4.

Fig. 4.17

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