Movimentação de Cargas

Movimentação de Cargas
Curso: Técnico Superior de Segurança no Trabalho
Módulo – Segurança no Trabalho
Formador: Ricardo Murtinho
1
Transporte manual de cargas
 A Movimentação Manual de Cargas pode ser definida como qualquer

operação de movimentação ou deslocamento voluntário de cargas,
incluindo as operações fundamentais de elevação, transporte e
descarga.
 Estas atividades pressupõe a utilização do corpo do trabalhador

como próprio “instrumento” de trabalho.
2
 O transporte manual apresenta-se, por vezes, como

uma tarefa pesada, mesmo quando a carga a
transportar não seja pesada ou volumosa: basta para
isso que seja necessário proceder-se à elevação e/ou
transporte para plataformas ou de subir escadas.
3
O desgaste físico e o trabalho pesado são noções relativas, dado que

a capacidade de trabalho individual varia de indivíduo para indivíduo.
Uma determinada tarefa facilmente executada por um jovem pode

conduzir a um elevado desgaste num homem mais idoso ou de mais
fraca compleição física.
4
A ocorrência de acidentes neste tipo de movimentações é
consequência de:
 Movimentos incorretos;
 Grandes distâncias de elevação, do abaixamento e transporte;
 Esforços físicos exagerados;
 Períodos insuficientes de repouso;
 Lesões já existentes.
5
Obrigações do Empregador
“Adotar medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizar os

Meios apropriados, nomeadamente equipamentos mecânicos, para
evitar a movimentação manual de cargas.”
 “Adotar as medidas apropriadas de organização do trabalho, utilizar

ou fornecer aos trabalhadores os meios adequados, a fim de que essa
movimentação seja o mais segura possível.”
6
• “Proceder à avaliação dos elementos de referência do risco da

movimentação manual das cargas e das condições de segurança e de
saúde daquele tipo de trabalho”.
7
O que fazer?
Essa avaliação deverá ter em conta os seguintes aspetos fundamentais:
 Características da carga;
 Esforço físico exigido;
 Características do local de trabalho;
 Exigências da atividade a desempenhar;
 Os fatores individuais.
8
Obrigações dos Colaboradores
Cumprir as ordens e instruções de trabalho fornecidas;

Fazer uso adequado dos equipamentos fornecidos para a sua segurança;
Cooperar com o seu empregador em matéria de saúde e segurança;
Informar a entidade patronal se identificar atividades de risco;
Tomar cuidado para assegurar que suas atividades não colocam outras pessoas
em risco.
9
Medidas de Prevenção
De forma a minimizar os riscos e, consequentemente, as lesões, nas atividades de
movimentação de cargas, existem várias medidas de prevenção que se deverão
tomar:
A redução das cargas (os valores-limite da carga variam consoante idade, sexo,
duração da tarefa, frequência do movimento de elevação e transporte e
capacidade física do trabalhador);
A correta escolha do pessoal que desempenha essas atividades;
10
Medidas de Prevenção
• A formação sobre técnicas corretas de movimentação de cargas;
• A utilização de equipamentos de proteção individual adequado (vestuário, luvas e
calçado);
• A utilização de meios mecânicos auxiliares (carros de mão, rolos, patins, ventosas,
pinças ou garras, ou ímanes);
• A readequação do espaço e trabalho.
11
Técnicas para uma correta movimentação de cargas
Pensar antes de Agir!
Deve planear-se a tarefa:
• É possível recorrer a equipamentos de auxilio?

• Onde é que a carga vai ser colocada?
• Será necessário pedir ajuda?
• Eliminar obstáculos que possa prejudicar a movimentação;
• Para uma tarefa que se preveja longa, considerar um período de descanso a meio caminho da carga.
12
1. Adotar uma posição confortável/estável
Os pés devem ser separados e uma das pernas deve estar ligeiramente à
frente para manter o equilíbrio.
O trabalhador deve estar preparado para mover seus pés durante a elevação
de forma a manter a sua estabilidade e equilibrar a distribuição do peso.
13
2. Agarrar a carga firmemente
 Sempre que possível a carga deve ser agarrada tão próximo quanto possível do
corpo e com as duas mãos.
14
3. Iniciar com uma boa postura
Fletir os joelhos mantendo as costas direitas, de

forma a evitar um esforço incorreto da coluna,
prevenindo o aparecimento de lesões e/ou doenças.
15
4. Manter a carga junto à cintura
Manter a carga perto do corpo durante o máximo de tempo possível,

enquanto se levanta.
16
5. Evitar rotações
Evitar girar ou inclinar para o lado, especialmente estiver dobrado.

Os ombros devem manter-se sob o mesmo eixo de rotação que a anca.
Rodar o corpo recorrendo à movimentação dos pés.
17
6. Manter a cabeça erguida

Olhar para frente, não para baixo.
7. Mover suavemente
Elevar a carga sem puxões bruscos, mediante a extensão das
pernas
8. Baixar a carga suavemente
Baixar a carga e se for necessário ajusta-la posteriormente.
18
Equipamentos auxiliares de cargas
Equipamentos auxiliares de cargas Uma forma eficaz de prevenir

os riscos na movimentação manual de cargas é a utilização de
equipamentos auxiliares de carga, que podem ser de vários
tipos, de acordo com o tipo de carga a transportar.
Estar em alerta que a introdução deste equipamentos diminui o
riscos da movimentação manual de cargas mas introduz novos
fatores de riscos na atividade.
19
Ventosas
As ventosas funcionam por vácuo, criando uma depressão no espaço existente entre o
objeto a segurar e o corpo da ventosa.
Exigem, deste modo, que o objeto a transportar tenha uma superfície muito lisa e regular,
pelo que a sua capacidade de carga é reduzida.
A sua utilização mais comum é na movimentação de vidros.
20
Pinças ou Garras
Empregues na movimentação de transporte de material resistente e, muitas vezes, com

arestas cortantes e/ou de elevado peso.
Ímanes
 Empregues essencialmente na movimentação de materiais ferrosos, em virtude da atração

magnética que exercem sobre eles.
21
Legislação Aplicável
Portugal transpôs para o nosso país a Diretiva 90/269/EEC através do Decreto-Lei n.º 330/93,
de 25 de Setembro.
Este diploma impõe as prescrições mínimas de segurança e saúde na movimentação manual
de cargas, definindo esta atividade como “qualquer operação de transporte e sustentação de
uma carga que, devido às suas características ou condições ergonómicas desfavoráveis,
comporte riscos para os trabalhadores, nomeadamente na região dorso-lombar”.
22
Transporte Mecânico de Cargas
23
Atividade que compreende o transporte de cargas de um

determinado ponto para outro, de forma planeada e segura,
e com recurso a determinado conjunto de meios e
materiais.
24
A movimentação de cargas compreende:
Elevação (carga)
Manobra livre (movimentação)
Assentamento (descarga)
25
Classificação dos equipamentos de transporte mecânico de carga:
Classificação em função da atividade

Classificação baseada na carga nominal
Classificação baseada na F.E.M Federação Europeia de Movimentação)
26
Classificação em função da atividade
Sistema singular (aquele que é utilizado apenas uma só vez).

Sistema intermitente (aquele em que as movimentações se realizam em diferentes intervalos
de tempo, podendo envolver várias cargas).
27
Classificação em função da atividade
Sistema em série (aquele em que as movimentações de cargas que podem não ser iguais),
se processa em intervalos de tempo regulares e sequenciais, durante um determinado
número de ciclos).
Sistema contínuo (aquele em que as movimentações de cargas são feitas em intervalos de
tempo regulares, sempre com o mesmo tipo de cargas).
28
Classificação baseada na carga nominal
Escolha dos aparelhos com base na carga nominal, ou seja, com base na carga
máxima que o aparelho de elevação pode suspender.
29
Classificação baseada na F.E.M.
 Secção I: Aparelhos pesados de elevação e movimentação (gruas)

 Secção II: Transportadores contínuos (telas transportadoras)
 Secção III: Transportadores aéreos (teleféricos);
 Secção IV: Empilhadores;
 Secção V: Gruas móveis;
 Secção VII: Elevadores, escadas rolantes e tapetes rolantes
 Secção IX: Equipamentos de elevação série;
 Secção X: Equipamentos e processos de armazenamento
30
Classificação baseada na F.E.M.
31
Aparelhos Pesados de Elevação e Movimentação
Gruas-Torre, Gruas-Móveis; Pontes Rolantes; Guinchos.
Todos os elementos da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios

dos aparelhos de elevação devem ser de boa construção, de
materiais apropriados e resistentes, e ser mantidos em bom estado
de conservação e funcionamento.
32
 Deve ser respeitado a carga máxima admissível do equipamento.

 Os condutores dos aparelhos de elevação devem evitar, tanto quanto possível, transportar
as cargas por cima dos trabalhadores e dos locais onde a sua eventual queda possa constituir
perigo.
33
34
Gruas
Riscos devidos a trabalhos de

montagem, desmontagem e
manutenção da grua?
Riscos originados
durante a sua
utilização?
35
Gruas
 Queda de pessoas em altura durante a deslocação e trabalhos na torre.
As torres devem possuir uma escada fixa vertical em toda a sua altura, com guarda-corpos
e de degraus com piso antiderrapante.
Os aros de segurança devem ser colocados nas escadas com mais de 5m, a partir da altura
de 2,5m. No caso de não ser possível utilizar a escada, os trabalhadores deverão utilizar um
cinto de segurança com dispositivo para-quedas. Recomenda-se a utilização de calçado anti
deslizante.
36
Gruas
 Desequilíbrio ou queda devido a deficiente estabilização do equipamento.
A grua-torre deve estar perfeitamente nivelada na sua base e durante as manobras de

movimentação e elevação de carga, não deve ser sujeita a movimentos bruscos de
arranque ou de paragem nos movimentos, capazes de provocar uma oscilação excessiva do
conjunto.
37
Gruas
 Desequilíbrio ou queda devida a carga excessiva.
Todas as gruas-torre devem ter, em local bem visível, o diagrama de cargas com indicação
do momento de carga admissível, em função do comprimento da lança. Ao longo do
comprimento da lança, devem ser colocados painéis, bem visíveis do solo com a indicação
da carga máxima admissível em cada troço. As gruas- torre devem estar providas,
obrigatoriamente, de sistemas de segurança/bloqueio à rotação e/ou translação e
elevação, em caso de excesso de carga.
38
39
Gruas
 Desequilíbrio ou queda devido a embate com obstáculos ou com outras gruas.
Devem ser mantidas as distâncias de segurança entre os extremos do braço e os obstáculos
periféricos ao raio de ação de movimentos da torre, considerando o seu movimento de rotação.
Quando várias gruas trabalham em conjunto e os seus raios de ação de movimentação se
intersectam, deve ser feita uma planificação das áreas em que cada uma pode intervir e limitar os
seus movimentos, de modo a que não possa haver essa intersecção e movimentos.
40
Gruas
 Desequilíbrio ou queda devido a utilização inadequada.
 Os manobradores de gruas devem ter sempre presente o seguinte:

 Quando estiver a operar com a grua, deve vigiar sempre a carga;
 Nunca deverá passar com a carga sobre pessoal;
 Quando não tiver visibilidade para a carga, deve ser auxiliado sinaleiro;
 Não elevar uma carga superior à carga admissível;
 Não tentar arrancar, com a grua, objetos presos ao solo;
 Não levantar uma carga que se apresente mal estivada.
41
Gruas
 Desequilíbrio ou queda devido a deficiente lastro da base ou do contrapeso.
É muito importante seguir todas as instruções dadas pelo fabricante, relativamente
ao peso do lastro e à sua repartição. Os lastros deverão ser repartidos
simetricamente pelos dois lados do eixo da grua, devendo estar perfeitamente
marcados com a indicação do seu peso.
42
Gruas
 Risco de tombo da máquina - Gruas Móveis.
O risco de queda ou tombo da máquina pode ser considerado, neste caso,
como sendo o risco que merece uma maior atenção por parte dos
manobradores da máquina.
De modo a prevenir este risco, é necessário ter em consideração as
condições impostas pelo construtor, no que diz respeito à carga máxima a
elevar.
O diagrama de cargas deverá estar afixado em algum local da cabina de
comando da máquina.
43
Gruas
 Risco de tombo da máquina - Gruas Móveis.
Deve ser dada especial atenção aos seguintes elementos:
Terreno onde assentam os elementos de apoio;
Elementos de apoio;
Realização da manobra.
44
Gruas
 Risco de queda da carga - Gruas Móveis.
A queda da carga em movimentação com a grua móvel é geralmente devido a rutura de cabos ou de
outros elementos auxiliares (ganchos, manilhas, etc.) ou ao choque da carga ou da lança com algum
obstáculo.
 A carga deve estar estável e equilibrada.
 Os acessórios de elevação devem possuir uma capacidade de carga suficiente para suportar, sem
deformação, as solicitações a que possam estar sujeitos.
 Toda a zona de manobra da carga deve ser convenientemente sinalizada.
45
Gruas
 Risco de queda da carga - Gruas Móveis.
 A passagem de pessoas deve ser interdita mas, no caso de isto não ser possível, devem ser
transmitidos avisos sonoros e luminosos, de modo a que as pessoas fiquem alerta durante a
movimentação das cargas.
 Nas manobras em que a visibilidade do manobrador seja reduzida, deve existir um trabalhador
encarregado de sinalizar a manobra, o qual deve possuir a formação e a capacidade necessárias para a
poder dirigir.
46
Gruas
 Contacto elétrico direto e indireto
 Nas gruas deverá existir, tal com em todos os equipamentos de trabalho, uma boa ligação à
 Terra associada a dispositivos de proteção diferenciais.
 Em casos de risco de contacto com linhas elétricas aéreas de tensão a prevenção passa, pela avaliação
do risco.
47
Gruas
 Contacto elétrico direto e indireto
De entre as várias medidas que podem ser adotadas, serão de destacar as seguintes:
 Colocar a linha elétrica fora de serviço;
 Retirar a linha ou convertê-la em linha subterrânea;
 Instalar dispositivos de segurança limitadores de movimento, com
 Objetivo de reduzir o alcance do conjunto da grua;
 Realizar, previamente, um projeto de segurança;
 Sinalização e balizamento.
48
Pontes Rolantes
As pontes rolantes são equipamentos de movimentação de

cargas, movimentam-se em caminhos paralelos (vigas) e o
equipamento de elevação está suspenso por um cabo.
49
Pontes Rolantes
As pontes rolantes podem designar-se por uma espécie de mono-viga ou viga e

assumir várias configurações, tais como mostra os diapositivos seguintes:
50
Pontes Rolantes
51
Pontes Rolantes
52
Pontes Rolantes
Normalmente, as pontes rolantes são controladas:
A partir de cabine;
A partir do solo;
Por sistema de rádio comando;
Por comando com cabo elétrico.
53
Pontes Rolantes
• As cabinas podem ser fixas, móveis ou ajustáveis. São usadas principalmente

quando as tarefas exigem a presença de um operador a tempo inteiro.
54
Pontes Rolantes – Cabos
O cabo é escolhido pelo fabricante, tendo em conta as características e a utilização

a que se destina. O cabo deve ser alvo de inspeção, caso necessário, deverá ser
substituído.
A inspeção visual do estado de superfície do cabo é o mais comum, existem

também dispositivos para ensaios não-destrutivos de cabos que detetam defeitos
internos.
55
Pontes Rolantes
Os pontos de movimentação dos cabos nas roldanas, deve também possuir

dispositivos de proteção para evitar o esmagamento das mãos.
Os ganchos de elevação são geralmente equipados com uma Patilha de segurança

que impede a queda acidental das cargas.
56
Pontes Rolantes
A instalação de um limitador de velocidade é obrigatória para controlar a descida

da carga.
O funcionamento adequado do limitador de curso é essencial, porque os esforços

acidentais podem causar a queda da carga, por rutura do cabo de elevação.
57
Pontes Rolantes - Acessórios
Os acessórios de elevação devem:

• Ser auditados anualmente;
• Ser identificados (placa de identificação tendo uma capacidade mínima,
utilização máxima e número de identificação);
• Ser armazenados e utilizados de acordo as recomendações do fabricante.
58
Pontes Rolantes
As pontes rolantes são equipadas com diferentes órgãos e dispositivos de

segurança, que visam essencialmente a prevenção de acidentes ou incidentes.
Estes órgãos e dispositivos de segurança, contribuem para garantir o controlo
dos movimentos do próprio equipamento, assim como a proteção dos
trabalhadores, contra os riscos a que estão exposto, como esmagamento, queda
de objetos e as quedas em altura.
59
Pontes Rolantes
Devem ser respeitados todos os limites fixados pelo fabricante.
60
Pontes Rolantes
O manobrador da ponte deve, a partir do seu posto, visualizar e ser

capaz de seguir todas as movimentações da carga. E deve ter
cuidados acrescidos em espaços apertados (vagões, fossas, silos…).
Caso necessário deve haver UMA pessoa responsável por sinalizar

as manobras.
61
Pontes Rolantes
Em zonas de risco de choque contra objetos, realizar a

movimentação da carga, a velocidade reduzida, de forma a evitar
qualquer incidente/acidente.
O não cumprimento das regras de segurança pode originar uma
situação de ato inseguro!
Se existir risco, o equipamento não deve ser utilizado!
62
Transportadores Contínuos
63
Transportadores Contínuos
Principais Riscos:
Riscos elétricos
Riscos mecânicos (esmagamento, entalamento na
zona dos roletes, rodas, correntes…)
64
Empilhadores
65
Empilhadores
Antes de iniciar o trabalho, o condutor deve saber:
Como se usam os comandos;

Que medidas de segurança deve tomar;
Qual a carga máxima;
Por onde pode circular o empilhador (atendendo ao peso e
tamanho).
66
Empilhadores
A capacidade de elevação depende do peso da carga e

comprimento/largura da mesma.
A elevação da carga deve ser feita ao mesmo nível (nivelamento
dos “garfos”).
67
Empilhadores
 Nunca se deve elevar uma carga, sem conhecer o

centro de gravidade (ponto que qualquer corpo tem,
que permite a estabilidade do mesmo).
68
Empilhadores
 O empilhador perde a sua estabilidade quando a carga é muito comprida ou

excessivamente pesada.
69
Empilhadores
 No caso de ocorrer uma situação idêntica à da figura, significa que o tamanho/largura

da carga tem de ser reduzido. Se tal não for possível, a carga deve ser transportada por
um empilhador de maior capacidade.
70
Empilhadores
Regras para carregamento:
 Não aumentar o contrapeso do empilhador, para poder suportar uma carga mais
pesada.
(Através da subida de pessoal para a parte traseira.)
71
Empilhadores
 Ajustar a carga ao talão das forquilhas.
72
Empilhadores

 O condutor deve certificar-se que as paletes utilizadas para a elevação da carga são
adequadas e apropriadas ao tipo de carga a elevar (de forma a suportar o seu peso).
 O condutor deve assegurar-se que a carga está devidamente equilibrada e amarrada
sobre os seus suportes (para evitar o risco de oscilações).
73
Empilhadores
Posição do mastro:
 Durante a circulação do empilhador, tanto com carga como em vazio, será sempre com
o mastro em baixo e inclinado para trás.
74
Empilhadores
Altura da Carga:
 A altura adequada das forquilhas sobre o chão é de 15 a 20 cm. Assim será mais difícil
que o empilhador se vire.
75
Empilhadores
Sobrecarga:
 Se a carga for pesada de mais, o empilhador pode virar. Se tiver que mover uma grande
carga, é melhor formar com ela vários lotes para os mover separadamente.
76
Empilhadores
Inclinação do chão:
 O risco de virar é maior quando o c hão está muito inclinado. A inclinação não deve ser
superior a 10%.
77
Empilhadores
Caraterísticas do piso:
 É mais seguro trabalhar sobre pisos lisos, planos, limpos, resistentes ao peso e aos
movimentos de aceleração e travagem do empilhador.
78
Empilhadores
Posição das cargas em rampas
Para não se virar, a carga deve estar sempre voltada para a parte superior da rampa,
tanto se subir como se descer.
79
Empilhadores
Diferenças bruscas de velocidade
 As travagens, acelerações e desacelerações aumentam o risco de se virar.
80
Empilhadores
Mudanças na direção
 As mudanças de direção bruscas do empilhador podem fazer com que este se vire.
81
Empilhadores
O condutor deve:
 Conduzir a uma velocidade reduzida

 Evitar manobras e travagens bruscas
 Respeitar todos os sinais de trânsito
82
Empilhadores
Não se deve permanecer ou circular por baixo dos “garfos” ,
mesmo que estes não estejam carregados.
83
Ter em conta os requisitos(que se apliquem) estudados no

capítulo “Equipamentos de Trabalho”
Decreto-Lei nº50/2005, de 25 de Fevereiro
 Requisitos mínimos de Segurança dos equipamentos de Trabalho.
84
Ter em conta os requisitos(que se apliquem) estudados no

capítulo “Equipamentos de Trabalho”
Decreto-Lei nº103/2008, de 24 de Junho
 Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço das

máquinas e respetivos acessórios.
85
A maior parte dos equipamentos de movimentação mecânica de cargas são

considerados “Máquinas” de acordo com a definição de máquina estabelecida na diretiva
“Máquinas”. Sendo assim, na colocação no mercado e depois na sua entrada em
serviço, estes equipamentos devem obedecer aos requisitos essenciais de segurança da
Diretiva “Máquinas”.
86
Riscos gerais associados ao transporte mecânico de cargas:
Riscos de queda de objetos, da carga, da máquina, dos trabalhadores.

Risco de choque com a carga em movimento(quando esta circula a uma baixa altura).
Riscos químicos devidos às emissões de poeiras e gases.
Riscos de incêndio.
Risco de arrastamento.
87
Riscos gerais associados ao transporte mecânico de cargas:
Risco de esmagamento.
Exposição ao ruído.
Riscos Ergonómicos.
Riscos elétricos.
…
88
Medidas Gerais de Prevenção e Proteção
Não ultrapassar a carga máxima transportável dos equipamentos.
Assegurar que a carga transportada está estável.
Não efetuar qualquer intervenção no equipamento, com este em funcionamento.
Inspeções periódicas e uma boa manutenção dos equipamentos.
89
Existência de procedimentos para determinados tipos de operações;
Uso de sinais de aviso, sonoros e/ou visuais, durante a movimentação da carga;
Rotação dos operários (posições e postos de trabalho).
Formação profissional de condução aos operários (empilhador).
90
Formação e informação aos trabalhadores sobre o adequado manuseamento
dos equipamentos.
Formação e informação aos trabalhadores sobre os riscos a que estão expostos

e respetivas medidas preventivas e de proteção.
Uso de EPI’s adequados (botas, auriculares, capacete,…).
91
92
Decreto-Lei nº103/2008, de 24 de Junho
Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço
das máquinas e respetivos acessórios.
Decreto-Lei nº50/2005, de 25 de Fevereiro

Regula as prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização de
equipamentos de trabalho.
93
 Portaria 53/71, de 3 de Fevereiro
Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais. Alterado pela Portaria 702/80, de 22 de
Setembro.
94
 Decreto-Lei nº286/91, de 9 de Agosto

 Estabelece normas para a construção, verificação e funcionamento dos
aparelhos de elevação e movimentação.
95
Obrigado
Ricardo Murtinho ricardomurtinho@gmail.com

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 A Movimentação Manual de Cargas pode ser definida como qualquer

 Estas atividades pressupõe a utilização do corpo do trabalhador

 O transporte manual apresenta-se, por vezes, como

O desgaste físico e o trabalho pesado são noções relativas, dado que

Uma determinada tarefa facilmente executada por um jovem pode

“Adotar medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizar os

 “Adotar as medidas apropriadas de organização do trabalho, utilizar

• “Proceder à avaliação dos elementos de referência do risco da

Essa avaliação deverá ter em conta os seguintes aspetos fundamentais:

Cumprir as ordens e instruções de trabalho fornecidas;

Pensar antes de Agir!

Deve planear-se a tarefa:

• É possível recorrer a equipamentos de auxilio?

1. Adotar uma posição confortável/estável

2. Agarrar a carga firmemente

3. Iniciar com uma boa postura

Fletir os joelhos mantendo as costas direitas, de

4. Manter a carga junto à cintura

Manter a carga perto do corpo durante o máximo de tempo possível,

Evitar girar ou inclinar para o lado, especialmente estiver dobrado.

6. Manter a cabeça erguida

Equipamentos auxiliares de cargas Uma forma eficaz de prevenir

Empregues na movimentação de transporte de material resistente e, muitas vezes, com

 Empregues essencialmente na movimentação de materiais ferrosos, em virtude da atração

Atividade que compreende o transporte de cargas de um

Manobra livre (movimentação)

Classificação em função da atividade

Sistema singular (aquele que é utilizado apenas uma só vez).

 Secção I: Aparelhos pesados de elevação e movimentação (gruas)

Aparelhos Pesados de Elevação e Movimentação

Gruas-Torre, Gruas-Móveis; Pontes Rolantes; Guinchos.

Todos os elementos da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios

Aparelhos Pesados de Elevação e Movimentação

Gruas-Torre, Gruas-Móveis; Pontes Rolantes; Guinchos.

 Deve ser respeitado a carga máxima admissível do equipamento.

Aparelhos Pesados de Elevação e Movimentação

Gruas-Torre, Gruas-Móveis; Pontes Rolantes; Guinchos.

Riscos devidos a trabalhos de

A grua-torre deve estar perfeitamente nivelada na sua base e durante as manobras de

 Os manobradores de gruas devem ter sempre presente o seguinte:

As pontes rolantes são equipamentos de movimentação de

As pontes rolantes podem designar-se por uma espécie de mono-viga ou viga e

Normalmente, as pontes rolantes são controladas:

• As cabinas podem ser fixas, móveis ou ajustáveis. São usadas principalmente

Pontes Rolantes – Cabos

O cabo é escolhido pelo fabricante, tendo em conta as características e a utilização

A inspeção visual do estado de superfície do cabo é o mais comum, existem

Os pontos de movimentação dos cabos nas roldanas, deve também possuir

Os ganchos de elevação são geralmente equipados com uma Patilha de segurança

A instalação de um limitador de velocidade é obrigatória para controlar a descida

O funcionamento adequado do limitador de curso é essencial, porque os esforços

Pontes Rolantes - Acessórios

Os acessórios de elevação devem:

As pontes rolantes são equipadas com diferentes órgãos e dispositivos de

Devem ser respeitados todos os limites fixados pelo fabricante.

O manobrador da ponte deve, a partir do seu posto, visualizar e ser

Caso necessário deve haver UMA pessoa responsável por sinalizar

Em zonas de risco de choque contra objetos, realizar a

Antes de iniciar o trabalho, o condutor deve saber:

Como se usam os comandos;