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UTILIZAÇÃO DO
CANVAS EM PROJETOS
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nesse assunto. Utilizou as referências do Canvas que já conhecia e praticava para
contribuir com uma metodologia diferenciada, que se propõe a sanar algumas
dores sentidas na aplicação das metodologias tradicionais de projetos.
Por que não fazer como os japoneses desde 1937? Eles aplicam um
método chamado kaizen, que consiste em juntar todo mundo no início
do projeto. O kaizen ficou mais conhecido na década de 1960. Nesse
método, as pessoas se juntam por uma ou duas semanas, por tempo
integral, para discutir um problema que tem ocorrido em um processo,
discutir as soluções possíveis e planejar as ações necessárias.
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O PM Visual é composto, portanto, por um Canvas macro e mais sete
lâminas, que são consideradas o detalhamento das informações. O detalhamento
das informações abrange escopo, prazo, orçamento, equipe, comunicação, riscos
e aquisições. Ele é totalmente colaborativo e requer o envolvimento de toda a
equipe para sua elaboração.
Créditos: AYAimages/Adobestock.
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• Engajamento devido à forma participativa.
• É suficiente para planejamento de pequenos e médios projetos.
• Facilitador para grandes projetos, que serão geridos pela metodologia
tradicional.
Após conhecer o contexto e os diferenciais do PM Visual, é relevante
revisar a sua estrutura. Reforçamos aqui que pressupõe o envolvimento da
equipe, a realização com tempo enxuto e pré-determinado e resulta em um
Canvas de projetos que será desdobrado em mais sete documentos.
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Figura 1 – Canvas de projetos do PM Visual
Figura 2 – Cronograma
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projeto. Essas reuniões oficiais são o Kick off meeting (reunião de lançamento),
reunião semanal e reunião executiva.
Temos também o documento dedicado aos Riscos. Nessa lâmina do PM
Visual, serão apontados pela equipe os riscos possíveis ao projeto. Esses riscos
serão avaliados pela equipe e distribuídos na matriz Probabilidade x Impacto para
que sejam corretamente classificados e gerenciados. A figura abaixo demonstra
um exemplo da matriz para que fique mais fácil o seu entendimento.
• Objetivos claros
• Autonomia
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• Auto-organização
• Ritmo sustentável
• Melhoria contínua
• Transparência
• Comunicação frequente
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TEMA 5 – AGILE THINK CANVAS, CONTINUAÇÃO METODOLOGIA E
DIFERENCIAIS
5.2 Diferenciais
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cada etapa, uma fundamentação robusta e complementariedade com ferramentas
diversas para a execução de cada um dos macroprocessos estabelecidos.
Mas, além das etapas e processos, onde estão os canvas? Ao longo da
caminhada do projeto por meio da metodologia Agile Think Canvas, são sugeridos
diversos canvas. De modo geral, seguem a mesma lógica, pois, apresentam uma
estrutura pré-estabelecida a ser preenchida com as informações pela equipe.
Relacionamos abaixo alguns dos canvas apresentados na metodologia:
• Entendimento do Produto
• Definição de Perfil
• Definição da Cadeia de Valor
• Interação do usuário
• Mapeamento de Riscos
• Proposta de Valor
• Mapeamento de processo
• Dimensões do produto
• Planejamento de Release
• Planejamento da Iteração
VISÃO
Qual a sua motivação para a criação do produto?
Que mudança positiva deveria trazer?
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A Figura 4 acima demonstra o Canvas de Entendimento do produto, por
meio do qual são feitas as reflexões sobre as funcionalidades e requisitos mínimos
do novo produto, além do alinhamento das expectativas para sua produção. Em
relação às necessidades do produto, a confecção do Canvas leva os participantes
a refletir sobre qual é o benefício entregue, ou seja, quais problemas o produto se
propõe a resolver. São abordados os componentes Visão, Clientes-Alvo,
Necessidades, Produto, Objetivos de Negócio, Concorrentes, Fluxo de Receitas,
Custos Associados e Canais de Distribuição.
MVP BACKLOG
Quais são os modelos de valor que devem ser listados como potenciais funcionalidades
presentes no novo produto? Os objetivos são atingidos com a sua construção?
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REFERÊNCIAS
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