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Projetos
Boanerges,
Paranhos,
• Metas / Objetivos:
◦ Elaborar um plano de executivo de projetos, que seja capaz de direcionar a
execução de um empreendimento de acordo com as práticas de gestão de projetos
sugeridas pelo PMI (Project Management Institute) e descritas no PMBOK (Project
Management Base of Knowledment).
• Descrição do conteúdo;
• Planejamento de projeto
◦ Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas (EAP,
Cronograma, Curva “S”, Matriz RACI, Mapa de riscos, Matriz de comunicação,
Modelos de contratos, Gestão de mudanças e Qualidade.
• Plano executivo de projeto;
• Plano de acompanhamento e controle de projeto;
• Plano de encerramento de projeto.
• Práticas sugeridas pelo PMBOK
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Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas (EAP, Cronograma, Curva
“S”, Matriz RACI, Mapa de riscos, Matriz de comunicação, Modelos de contratos, Gestão de
mudanças e Qualidade).
O PMBOK cita 24 processos para detalhar todos os passos necessários para elaboração de um
plano de projetos estruturado, que consiga abranger todos os tipos de projetos.
E muito importante enfatizar que o gerenciamento de um projeto deve ter o mesmo nível de
complexidade do projeto, usando as ferramentas e técnicas apropriadas a cada projeto específico.
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Nosso plano de projeto, deve também conter uma linguagem executiva e precisaremos tratar esse
plano de projeto de forma objetiva. Então precisamos agora juntar todas essas ferramentas em
um único documento de uma forma integra, considerando que há uma interface entre as
ferramentas. Essa integração se dá por um plano executivo de projetos.
Após elaborado um plano executivo de projeto, este deve prever como será feita a execução, o
acompanhamento e controle desse projeto. Embora tanto a execução quanto o acompanhamento
aconteçam após plano executivo ter sido elaborado e aprovado, é necessário definir como
acontecerão a execução e acompanhamento do projeto.
Ao longo desse capítulo, faremos a relação dessas práticas com o guia PMBOK descrito pelo PMI, e
vamos usar essas boas práticas de uma forma mais simples que a proposta, para sermos mais
objetivos para todas as etapas desse plano, e suas ferramentas.
Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas - EAP (Estrutura analítica
de projeto)
A Estrutura Analítica de Projeto (EAP) ou no Inglês Work Breakdown Structure (WBS) é, por
definição, “uma ferramenta de decomposição do trabalho que divide os entregáveis do projeto
em partes menores mais facilmente manejáveis”. A EAP/WBS também pode ser traduzida como
“uma forma hierárquica de estruturação do trabalho do projeto”.
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A ideia de elaborar uma EAP/ WBS, é para estruturar o escopo do projeto, em uma formatação
gráfica, além de facilitar a comunicação do projeto com o patrocinador e principais partes
interessadas, serve de base para construção do cronograma.
Podemos ter semelhanças entre a estrutura de uma EAP/WBS e um mapa mental, mas o que os
difere é sua decomposição e o tamanho da menor parte da EAP/WBS que é o pacote de trabalho.
Os mapas-mentais podem ser usados, por exemplo, na preparação de um evento (reunião, aula,
apresentação), para tomar notas, para resumir um livro durante sua leitura, para escrever um
livro, etc. Muita gente usa os mapas-mentais como ferramenta de produtividade, organizando
suas agendas, suas atividades, etc.
Fonte: http://opcaocriativa.wordpress.com/2006/05/30/mapas-mentais-definicao/
Em uma EAP/WBS devemos decompor o trabalho em entregas com um tamanho que facilite seu
controle, mas não a ponto do controle ser um impeditivo para o bom sesempenho do projeto, e
sim para ajudar a ter entregas mais assertivas sem falhas.
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A imagem abaixo ilustra como se estrutura uma EAP para construção de uma casa.
Um risco com relação a esse estudo, é cair no micro gerenciamento, que poderá levar à criação de
mais controles do que o necessário. Lembrem que deve sempre ser considerada a relação entre o
custo do controle com o benefício de se controlar alguma coisa.
De qualquer forma, esses estudos e propostas, são genéricos e temos que nos lembrar sempre
que os projetos são diferentes e devem seguir regras próprias adequadas ao projeto, sem
referencias rígidas de controle.
Ainda, para elaborar uma EAP/WBS é necessário seguir alguns conceitos básicos: Como uma
EAP/WBS é uma estrutura hierárquica, ela é composta por estruturas superiores, decompostas e
estruturas um nível abaixo1. Essa estrutura superior pode ser vista como um “Pai”, enquanto que a
estrutura nos níveis abaixo são os “Filhos”. Se facilitar esse entendimento podemos dizer que:
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Termo usado em preferencia a “níveis inferiores”
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Um pai sempre terá dois filhos ou mais, mas obrigatoriamente no mínimo dois filhos. Pois
se o trabalho é decomposto, não faz sentido decompor uma parte em uma parte igual;
Um filho só poderá ter ligação com um único pai, não podendo estar ligado a nenhum
outro pai.
Como a grande maioria dos projetos é de implantação de algo, uma estrutura de EAP/WBS bem
comum é o projeto ser dividido e fases como:
Planejamento – onde será elaborado todo o plano do projeto. É o que estamos fazendo
agora;
Levantamento / Diagnóstico – é a fase de levantamento mais detalhado do problema e da
questão envolvida no projeto;
Definição – uma vez levantada a questão que justifica o projeto, é chegado o momento de
se definir o que será feito para atender aos requisitos do projeto;
Desenvolvimento – uma vez definidos todos os pontos que atenderão aos requisitos do
projeto, agora é o momento de desenvolver a solução para atender a esses requisitos;
Implantação – solução desenvolvida, a ser implantá-la, e faz parte dessa implantação o
treinamento para que a solução funcione. Uma dica de como decompor a implantação,
que pode ser:
o Preparação para implantação;
o Treinamento;
o GoLive.
Operação assistida – se endentemos que o projeto, é um empreendimento que aplica uma
solução, pode não fazer parte do projeto cuidar dessa solução após implantada, mas é uma
boa prática no mínimo acompanhar essa implantação por um período. A este
acompanhamento se dá o nome de operação assistida2.
A figura abaixo, exemplifica eessa sugestão de estrutura de EAP/WBS que poderá atender a alguns
projetos.
Ainda falando sobre a EAP, temos o dicionário da EAP que pode adicionar várias informações
relacionadas a EAP como: complementar a descrição da EAP, atribuir responsabilidades, descrever
critérios de aceitação, tempo estimado de cada pacote de trabalho, custo estimado de cada
pacote de trabalho, e mais outras informações relacionadas a requisitos que são comumente
tratadas no dicionário da EAP.
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Não é incomum projetos de empreendimentos incluírem uma fase pré-operação, por exemplo o soft opening em
empreendimentos hoteleiros. Assim, a implantação do empreendimento só estará completa quando do empreendimento
tiver reais condições operacionais.
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No dicionário da EAP/WBS, incluímos informações somente nos pacotes de trabalho, pois são eles
que serão gerenciados. Os níveis acima do pacote de trabalho, consolidam as informações dos
níveis abaixo dele. Ou seja, o pai consolida as informações do filho.
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Um grande auxílio nesse aspecto é a especificação clara de cada entregável.
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Outra consideração importante sobre a elaboração da EAP, é que ela não precisa ser equilibrada
na sua decomposição, por exemplo uma fase pode ter um grande volume de conteúdo a ser
decomposto em partes e essas partes em outras partes até chegar no pacote de trabalho, sem a
obrigatoriedade da precisar acontecer o mesmo em outra fase. Então a EAP poderá apresentar
níveis diferentes de detalhamento em cada uma das suas fases.
A ilustração abaixo mostra que cada fase tem necessidades diferentes de decomposição:
A fase 1 de planejamento tem 3 entregas:
o TAP – Termo de Abertura do Projeto;
o Plano de projeto que precisou ser decomposto em duas entregas:
Elaboração do plano e
aprovação do plano
o Reunião de Kicoff4.
A fase 2 de levantamento tem 2 entregas:
o Levantamento;
o Validação
A fase 3 Definição tem 2 entregas:
o Protótipo e
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Kickoff meeting – reunião inicial
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o Validação.
A fase 4 Desenvolvimento não precisou ser decomposta em entregas;
A fase 5 de implantação foi dividia e partes:
o Preparação para implantação;
o Treinamento e
o Go Live (que é o início da operação).
A fase 6 de operação assistida, não precisou ser decomposta.
A EAP/WBS pode ser elaborada em várias ferramentas, já que é um instrumento gráfico, porém há
algumas ferramentas de mercado que suportam esse desenvolvimento, criando uma base de
dados que pode ser exportado com terminação “xml” que é compatível com os softwares de
gestão de projetos.
Outra vantagem dos softwares de elaboração de EAP é que alguns deles, além de serem uma boa
solução gráfica, permitem interface com diversas ferramentas de elaboração de cronograma,
tanto para levar as informações da EAP/WBS para o cronograma, como para trazer as informações
do cronograma para a ferramenta de EAP/WBS. Essas informações podem ser transferidas em dois
momentos:
Para a ferramenta de EAP/WBS tanto na finalização do planejamento levando informações como
custo e duração de cada pacote de trabalho;
No acompanhamento do projeto com informações de valor agregado pelo avanço e custo
incorrido.
Há diversas ferramentas no mercado, sendo citadas a seguir duas das mais usadas:
WBSTool (www.wbstoll.com) - ferramenta gratuita com fácil interface web, gerando imagem da
EAP/WBS para ser anexada ao projeto, assim como interface com terminação .xml para ser
importada na maioria das ferramentas de gestão de cronograma;
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WBSChartPró (www.criticaltools.com) - que se apresenta como WBS Schedule Pró. Essa ferramenta
tem integração com o MSProject e faz o planejamento básico de alto nível de um cronograma. Sua
plataforma é gratuita por 30 dias, após esse período o licenciamento deve ser pago. Sua interface
gráfica é melhor e precisa ser instalada no computador do usuário.
Uma vez definido o escopo do projeto, agora precisamos definir como realizaremos e
entregaremos esse escopo. É um erro comum no planejamento se começar a pensar nas
atividades sem ter sido definido ainda o que será feito. Então o planejamento estruturado
sugerido na gestão de projetos, tem um roteiro que direciona que primeiro seja definido o escopo
e somente depois dessa definição, se pense em atividades. Essas atividades serão descritas no
cronograma.
O ponto de interface entre o escopo e o cronograma é o pacote de trabalho, que é a menor parte
da EAP/WBS. Então devemos primeiro terminar a definição da EAP, com todos seus pacotes de
trabalho, para somente depois começar a pensar na definição das atividades necessárias para
realizar as entregas, que são os pacotes de trabalho
Embora seja uma boa prática as atividades só poderem ser descritas e definidas após a definição
completa do escopo, em alguns projetos isso pode não ser possível. Então pode ser necessário não
esperar a definição completa do escopo, por uma questão de melhor aproveitamento do tempo,
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ou porque o projeto precisa da evolução de algumas atividades para que outras possam ser
definidas.
Esse é um caso típico e não pouco comum que se deve lançar mão do planejamento em ondas
sucessivas.
A ilustração abaixo demonstra como pode ser evoluído de forma incremental a definição de
escopo ao longo do tempo.
Então vamos apresentar cada um dos passos para elaboração de um cronograma, que são:
Configurar e planejar o cronograma;
Definir as atividades;
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Quando o cronograma é elaborado, é comum lançarmos mão de uma ferramenta, já que há boas
ferramentas no mercado, sendo algumas de uso livre sem custo para o uso e de fácil manuseio.
Mas um erro comum e recorrente, é a utilização dessas ferramentas sem prepara-las para o
projeto.
A proposta não é criar uma série de regras que tomem tempo ao planejamento tornando ele
impossível de ser conduzido, mas sim de fazer um esforço de planejamento de tamanho
compatível com a complexidade do projeto.
Calendário – configurar os calendários que atenderão o cronograma. Lembrando que pode ter mais
de um calendário quando houver equipes trabalhando em locais diferentes e com feriados locais
diferentes, ou com jornadas diferentes. Nessa configuração, é necessário considerar os feriados e
dias não úteis para o projeto;
Tipo de atividade – as atividades podem ter:
o Duração fixa – onde a quantidade de recursos não influencia a duração da atividade;
o Trabalho fixo – quando a quantidade de horas da atividade, não pode ser alterada, mas sua
duração pode ser alterada se forem adicionados ou reduzidos recursos;
o Unidade fixa – quando não se deseja que os recursos atribuídos às atividades sofram
alterações de carga de trabalho.
Data de inicio do projeto – essa data precisa ser configurada e poderá ser definida como um marco
de entrega;
Propriedades do projeto – são dados que não necessariamente irão interferir no processamento do
projeto, mas servirão de referencia para consulta posterior;
Jornada de trabalho – nas ferramentas de gestão de cronograma, é comum haver mais de um local
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para definir a jornada de trabalho e se essas informações não forem compatíveis, poderão gerar
conflito. Então deve ser verificado na ferramenta escolhida onde fica a configuração da jornada de
trabalho e, se essa configuração acontecer em mais de um lugar, compatibilizar essa configuração.
É comum ter que configurar no calendário (considerando todos os calendários usados), e no padrão
da ferramenta;
Configurações do padrão do projeto – Há algumas configurações que são padrão do projeto e da
empresa, como moeda (R$, US$), formato de data (dd/mm/aa), e outros.
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Ferramenta paga – Microsoft Project Criado pela Microsoft em 1985 (primeira versão), sofreu
profundas mudanças que melhoraram significativamente o objetivo do software. No geral,
baseia-se no modelo Diagrama de Rede, utiliza tabelas no processo de entrada de dados,
permite uso de subprojetos, possui recursos para agrupar, filtrar e classificar tarefas,
possui um conjunto padrão de relatórios e os usuários podem criar seus próprios relatórios,
permite definição de “semana de trabalho”, etc.
Voltado para membros da equipe, gerentes de projeto, executivos e PMO, o Microsoft
Project é sem dúvida a melhor e mais utilizada solução para o Gerenciamento de Projetos
existente hoje no mercado. Oferece funcionalidades como análise de recursos, orçamentos
e cronogramas permite ao Gerente de Projeto medir facilmente o progresso do projeto
prevendo necessidades futuras através de relatórios práticos, detalhados e personalizáveis.
Sua família é composta por: Project Lite; Project Pro for Office 365; Project Standard; Project
Online; Project Server.
Ficha Técnica
Licença de uso: Paga
Versão: 2013
Idioma: Inglês e Português
Preço: A partir de R$ 759,00
Sistema: Plataforma Windows
Desenvolvedor: Microsoft
Site: Microsoft Project
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http://www.gp4us.com.br/ferramentas-gratuitas-controle-de-cronogramas/
Definir as atividades
Esse Processo visa identificar as atividades necessárias para gerar o pacote de trabalho que foi
determinado na EAP. A principal diferença em ter o pacote de trabalho e a atividade é que:
• No pacote de trabalho temos entregas (deliverables) e a dica, é tratar como algo e não
como uma ação. Por exemplo – Reunião de Kickoff;
• Nas atividades do cronograma, há a ações necessárias para que essa entrega se realize. A
dica é tratar sempre como verbo, assim diferencia-se bem um pacote de trabalho de uma
atividade.
O exemplo de EAP detalha a reunião de kickoff definindo atividades que serão as ações
necessárias para que o pacote de trabalho seja entregue. Nesse exemplo isso se torna ainda mais
evidente, pois a reunião de kickoff não é uma entrega tangível, mas tem uma série de ações que
são necessárias para que essa reunião se realize.
Para contextualizar melhor o exemplo, nesta reunião de kicoff, é feita a apresentação do projeto
para cerca de 50 gerentes e diretores da empresa, sendo que alguns virão de outros estados um
ou dois deles de outro pais. Então não é uma reunião simples, pois tem convidados da média e
alta gerencia da empresa, que tem seus caprichos e cuidados especiais. Ao mesmo tempo, o
objetivo dessa reunião é dar início ao projeto e por isso é importante para melhor adesão ao
projeto que todos participem.
Então como exemplo das atividades necessárias para que essa reunião aconteça:
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Percebam que para essa reunião, atividades foram definidas no infinitivo e essas atividades irão
compor um grupo de ações necessárias para que essa entrega se realize. Porém há uma última
atividade que não esta apresentada dessa forma - um verbo no infinitivo -, que é a “Reunião de
Kickoff realizada”.
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O motivo para se criar Milestones ao final de grandes e significativas entregas, é para facilitar a
gestão do cronograma por marcos de entrega. É comum haver um cronograma com 400, 600,
1000 ou 2000 linhas ficando inviável administrar o cronograma de forma consolidada. Então a
gestão por marcos de entrega, serve para viabilizar a gestão consolidada do cronograma, que
normalmente é apresentada para média e alta gerência.
Para consolidar um cronograma por marcos de entrega, é necesário filtrar a coluna duração na
ferramenta de gestão de cronograma escolhida com a duração igual a zero (Duração = 0), para que
apareçam somente os marcos de entrega e sua consequente evolução durante o projeto.
A atividade recorrente, deve ser criada considerando a necessidade de se criar um evento com
ciclos definidos (como uma reunião de acompanhamento). É comum nas ferramentas de gestão
de cronograma, haver uma funcionalidade específica para isso, mas nem todas ferramentas têm
esta funcionalidade.
O sequenciamento pode ser feito com o auxílio de computador (por exemplo, utilizando softwares
de gerência de projeto) ou com técnicas manuais. As técnicas manuais são, geralmente, mais
eficazes em projetos menores e em fases iniciais de projetos maiores quando poucos detalhes
estão disponíveis. As técnicas manuais e automatizadas podem, também, ser utilizadas em
conjunto.
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Todas as atividades precisam ter predecessoras e sucessoras, com exceção da primeira atividade
que não tem predecessora, e da última atividade que não tem sucessora:
Se uma atividade não tem predecessora (fora a primeira), ela não tem nada que a dispare e
pode acontecer a qualquer momento. Embora raro, pode acontecer caso seja essa
atividade algum evento externo.
Se uma atividade não tem sucessora, é porque nenhuma outra atividade precisa dela,
então essa atividade não precisa existir. Logo toda atividade (fora a última do cronograma)
tem que ter sucessora.
Por isso diz-se que é obrigatório que a cadeia de precedência esteja fechada e todas as atividades
amarradas, para que o cronograma esteja integro.
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É importante ter o cuidado da relação de precedência, com o idioma do software que estamos
usando, pois como as ferramentas usam as iniciais como referencia para dizer o tipo de relação de
precedência (Ex. Término Inicio [TI]), em outro idioma as letras de referencia mudam (Ex. Finish
Start [FS]).
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Para finalizar sobre sequenciamento, temos relacionamentos de preced6encia que podem ser:
Externos – quando um evento externo influência uma atividade do cronograma. Esse evento não é
considerado uma atividade do cronograma, mas ele é pré-requisito para uma das atividades do
cronograma;
Mandatórias – são as dependências inerentes da natureza do trabalho;
Arbitradas – são dependências inseridas arbitrariamente, por stakeholders ou instituições que
tiverem influência sobre o projeto
Ao final do sequenciamento das atividades, esperamos ter uma relação de precedência, que
represente o sequenciamento lógico dessas atividades, que atendam os requisitos do projeto.
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A estimativa da duração das atividades, pode parecer ser uma definição simples, mas é uma das
estimativas que mais gera conflito na elaboração de um cronograma, pois a duração junto com a
relação de precedência, determinarão as datas de entrega dos pacotes de trabalho e do projeto.
Para efeito de gestão de cronograma, passamos a ter a gestão da cadeia crítica5, que é onde
teremos que agir tanto no planejamento quanto na execução do projeto, para atender os
requisitos de prazo do projeto, assim como lidar os problemas e questões gerados por atrasos
comuns em projetos.
Então esta estimativa envolve definir o tempo de duração de cada atividade, assim como sua
unidade de medida (Ex. horas, dias, semanas, meses, etc...)
Uma questão relacionada ao momento de estimarmos a duração das atividades: se faremos isso
antes de estimar e alocar recursos (revemos esse ponto na sequencia), ou se faremos essa
estimativa após definição e alocação de recursos. Essa definição deverá seguir o tipo de atividade
escolhida:
Se o tipo de atividade escolhida for duração fixa, a duração não será influenciada pela quantidade
de recursos alocada. Então não fará diferença se estimarmos sua duração antes ou depois de
alocarmos recursos;
Se o tipo de atividade escolhida for trabalho fixo ou unidade fixa, a duração será influenciada pela
quantidade de recursos alocada. Então devemos estimar sua duração depois de alocarmos
recursos.
Nos projetos menos operacionais que envolvam muito trabalho humano, como os que ocorrem
em escritório, devemos usar duração fixa, já nos projetos de construção e montagem devemos
usar trabalho fixo ou unidade fixa.
Visando facilitar essa estimativa, que embora simples gera bastante discussão, seguem algumas
dicas, ferramentas e técnicas:
Procure envolver diretamente os participantes das atividades, para que eles se comprometam com
os prazos definidos;
Utilize técnicas de estimativa como:
o Estimativa análoga – por analogia, busque situações semelhantes às que estiver estimando
duração e tente encontrar uma relação entre elas;
o Estimativa paramétrica – algumas atividades tem um padrão de produtividade e um
parâmetro de mercado. Quando for o caso, procure usar ou se aproximar desse padrão;
o Estimativa de 3 pontos – use variações estatísticas simples como distribuição triangular ou
outra qualquer que se aplique a sua estimativa, quando esta variar em função de cenários
diferentes (Ex. estimativa otimista, estimativa pessimista e estimativa mais provável).
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No caminho critico não há folga entre as atividades e o atraso em qualquer atividade significa igual atraso no prazo
final.
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equipamentos ou materiais) são necessários para a execução de cada uma das atividades do
projeto, em que quantidade esses recursos são necessários, e quando é necessário estarem
disponíveis.
Note que ao estimar recursos, não devemos olhar somente para recursos humanos, já que
máquinas e equipamentos também são recursos necessários para executarmos as atividades dos
projetos.
Para realizarmos as entregas do projeto, precisamos ter ações que são as atividades;
Essas atividades só acontecerão se alguém ou algo as fizer acontecer;
Esse alguém e / ou algo são os recursos a serem alocados nas atividades,
Ao pensarmos em alocação de recursos estamos olhando para recursos humanos, maquinas e/ou
equipamentos. Mas, em alguns projetos, tem que consumir recursos, o que é mais comum em
recursos materiais (Ex. em obras temos tijolo, pedra, areia, cimento, ferro, madeira, etc...). Ou
seja, qualquer tipo de consumível que for necessário para que aquela atividade seja executada.
No momento de fazer as alocações (ou consumo) dos recursos, pensa-se em necessidades. Mas
precisa pensar também em disponibilidade desses recursos, para que essa alocação possa refletir
a realidade do que acontecerá no projeto.
Para recursos humanos considerar o calendário desse recurso, sua jornada de trabalho, ausências
previstas como férias e licenças médicas, assim como feriados locais previstos para esse recurso;
Para recursos materiais e equipamentos considerar, além do seu calendário especifico (que pode
ter uma jornada diferente de um recurso humano Ex. uma maquina pode operar 24X7),
disponibilidades específicas, manutenções programadas, e outras restrições de uso;
Disponibilidades quantitativas que devem ser estabelecidas para não alocar mais recursos do que
se dispõe (Ex. Um projeto tem 5 computadores com licença de uso de um software e deve revezar
entre os 10 usuários que precisam usar esse software).
Então para estimar recursos primeiro listar esses recursos com todas essas informações para
depois fazer as alocações desses recursos nas atividades. Os softwares de gestão de cronograma,
trabalham com duas bases de dados sendo:
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Nome do Recurso;
Tipo do Recurso – Trabalho (recurso humano ou equipamento) e material;
Taxa hora do recurso;
Taxa hora fora da jornada prevista (hora extra);
Tipo de rateio do custo (no inicio da atividade, no fim da atividade ou durante a atividade;
Custo de uso – para considerar custo de mobilização.
Feito o cadastramento dos recursos, pode-se agora fazer a alocação desses recursos. A alocação é
feita nas atividades, precisa ir de atividade em atividade que tiver trabalho e incluir (alocar) os
recursos necessários para que aquela atividade se realize.
Nos softwares de gestão de cronograma ao fazer essas alocações, são processadas duas
informações que ajudarão a planejar melhor o projeto:
Desenvolver o cronograma
Na elaboração de um cronograma é necessário passar por 4 passos que devem der totalmente
executados em sequencia, salvo quando fizer o planejamento em ondas sucessivas em que se
planeja parte do escopo do projeto representado graficamente na EAP. Mas mesmo quando isso
vier a acontecer, a parte planejada deve seguir esses 4 passos:
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Só é nesse momento que se tem uma visão do tempo necessário para realizar o projeto e
provavelmente algumas das estimativas ou expectativas inicias não serão atendidas. Então o
processo de desenvolver o cronograma tem como propósito avaliar o cronograma de forma
crítica, para que atenda não só às expectativas de custo e tempo do projeto, como também tratar
as possíveis super alocações de recursos.
A referencia do PMBOK sugere que sejam usadas algumas práticas chamadas de ferramentas e
técnicas para realizar esse ajuste e desenvolvimento do cronograma:
Analise matemática – significa calcular datas previstas de início de fim de cada atividade
considerando sua duração e sua relação de precedência e sucessão com outras atividades.
O estudo desse cálculo direcionará para a analise do caminho crítico. Que mostra quais são
as atividades que se atrasarem irão atrasar o projeto e quais as atividades que tem folga.
Esse estudo possibilita dar foco nas atividades que geram impacto no cronograma. Os
softwares de gestão de cronograma fazem isso de forma automática. Esse calculo
matemático tem origem em dois modelos que são:
o Método de Caminho Crítico (CPM Critical Path Method). Calcula uma única data
mais cedo, mais tarde, de início e de término para cada atividade, baseado na
sequência lógica especificada na rede e em uma única duração estimada.
o Programa de Avaliação e Revisão Técnica (PERT – Program Evaluation and Review
Technique). Usa uma estimativa de média ponderada para calcular as durações da
atividade. Embora existam diferenças superficiais, o PERT difere do CPM por que
usa distribuição de médias (valor esperado) em vez do valor mais provável,
originalmente usado no CPM
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Embora essas ferramentas e técnicas possam parecer de grande complexidade e realmente o são,
são suportadas por ferramentas bem comuns no mercado, que facilitam muito o desenvolvimento
desse cronograma. Algumas dessas ferramentas são gratuitas, como o OpenProject da Serena
citado nesse livro.
A gestão de projeto tem se profissionalizado ao longo dos anos e as ferramentas de mercado tem
acompanhado essa evolução, se entendemos que boa parte da ocupação do gerente de projetos é
com a comunicação, ter uma boa apresentação de suas estimativas, faz toda diferença para que
ele defenda com propriedade, suas teorias de tratamento das questões do projeto.
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Uma vez desenvolvido, ajustado e aprovado o cronograma, precisamos agora salvar esse
planejamento, o que chamamos de linha de base. Essa linha de base será referencia durante a
execução do projeto para que quando houver distorções, e podem acreditar que haverá
distorções entre o planejado e o executado, essas sejam apontadas de forma simples e lúdica.
A ilustração abaixo demostra um gráfico de Gantt com a linha de base, evidenciando o caminho
crítico.
Normalmente os softwares de gestão de cronograma permitem salvar mais de uma linha de base.
O MS Project pode salvar 10 linhas de base, isso quer dizer que pode haver 10 reprogramações do
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plano original e todas elas serão salvas separadamente para que se guarde um histórico de tudo
que aconteceu.
Recomenda-se ter a primeira linha de base salva (que é a linha de base citada na ilustração
anterior), e a última linha de base aprovada (se houver alterações aprovadas no projeto). Lembrar
que as alterações aprovadas são aquelas que passaram pelo plano de gerenciamento de
mudanças, que será visto adiante, onde apenas as mudanças aprovadas podem ser consideras
para mudar a linha de base.
A linha de base, também chamada de base line, servirá sempre para acompanhar a evolução do
projeto contra o previsto. Acompanhar o previsto com o realizado.
Esse processo será detalhado adiante, nos capítulos de execução, monitoramento e controle do
projeto.
Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas - Curva “S” – produto do
cronograma, que serve para comparar o previsto com o realizado, através da medição de: Valor
Planejado, Valor Agregado e Custo incorrido.
A curva “S” tem por objetivo ser o instrumento de acompanhamento consolidado do desempenho
do projeto, qualquer que seja o tamanho do projeto, considerando 3 variáveis:
Valor planejado – que é o valor acumulado do planejamento realizado no cronograma, e se
for o caso, considerando alguns valores externos que podem não ter sido apresentados no
cronograma;
Valor agregado – é o valor que se agrega às atividades, correspondendo ao progresso físico
efetivamente realizado;
Valor incorrido – é o valor efetivamente gasto no projeto, ou seja, a saída de caixa.
Com base nessas 3 informações tem-se não só os dados necessários para utiilizar a curva “S” mas
também para fazer projeções futuras e estimativas para terminar o projeto.
Por definição a curva “S” é formada pelo valor acumulado da curva de valor planejado do projeto.
Se entendermos que o cronograma do projeto é a programação das atividades ao longo do tempo
e que essas atividades estarão relacionadas a seus custos, então teremos esses custos distribuídos
no tempo.
Curva S do ponto de vista matemático, é um gráfico que representa valores acumulados, cujo eixo
horizontal representa o tempo e o eixo vertical, a quantidade acumulada medida no projeto,
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O motivo dessa curva ter esse nome é ela representar uma característica comum a todos os
projetos: a menor inclinação da curva no início significa menores custos e menor progresso nesta
etapa do projeto; durante a evolução do projeto são alocados recursos maiores obtendo-se um
progresso igualmente maior; mais para o final do projeto os custos incorridos e o progresso
resultante são novamente menores, como aconteceu no início do projeto..
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
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Se
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Para controlar projetos é usada a curva dos valores acumulados, tipicamente em forma de “S”.
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Elaborar uma curva “S” pode parecer complicado ou trabalhoso. Os softwares de gestão de
projetos, normalmente já trazem essa curva em sua lista de relatórios. Alguns deles exportam
esses dados para que sejam melhor trabalhados (principalmente a parte gráfica) em Excel. O Excel
também tem nos seus modelos um exemplo de curva “S”.
Entendido como se elabora uma curva “S”, precisamos entender como obter os dados das outras
linhas da curva “S”. Os dados que compõem uma curva “S” são:
Curva de planejamento – normalmente representada na cor azul, são os valores
(financeiros ou progresso do trabalho – hh), obtidos com o esforço planejado para que as
atividades do projeto se realizem. Esse esforço pode e deve conter custo dos esforços do
trabalho (trabalho de mão de obra e equipamentos), assim como os custos dos materiais
necessários para que essa atividade seja realizada (Ex. em obra civil costumamos colocar as
matérias primas de obra como recurso material e alocar na atividade, como tijolo, areia,
cimento e outros);
Curva do curso incorrido – normalmente na cor vermelha, representa a saída de caixa do
projeto. Como a maioria dos projetos não tem receita, é necessário acompanhar se as
saídas de caixa estão acontecendo conforme planejado;
Curva do valor agregado – normalmente representada pela cor verde, e representa o valor
que esta sendo agregado ao projeto, com o avanço das atividades. Esta curva representa o
COTR (Custo Orçado do Trabalho Realizado).
Os valores relativos ao que foi planejado são fáceis de se encontrar, os valores gastos também, a
questão é como medir o avanço do que foi realizado no projeto. À medição desse avanço
chamamos de Valor Agregado. Apresentamos para exemplificar a planilha de deu origem ao
gráfico acima.
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Valor planejado (PV / Planned Value) – é o valor que foi planejado mês a mês, de acordo comas os
custos dos recursos alocados nas atividades;
Valor planejado acumulado – é o valor acumulado mês a mês;
Custo atual (AC / Actual Cost) – é o custo incorrido no mês;
Custo atual acumulado – é o valor do custo incorrido acumulado mês a mês;
Valor agregado (EV / Earned Value) – é a medição mês a mês, do avanço do projeto;
Valor agregado acumulado – é o valor da medição, acumulado mês a mês;
Variação de prazo (SV / Schedule Variance) – é o resultado nominal da variação do prazo causado
pela antecipação ou atraso das atividades previstas. Sua fórmula é SV = EV – PV;
Variação no custo (CV – Cost Variance) – é o resultado nominal da variação do custo incorrido,
causado pelos gastos acima ou abaixo do previsto;
Índice de desempenho de prazo (SPI / Schedulle Performance Index) – É o resultado percentual da
variação do prazo causado pela antecipação ou atraso das atividades previstas. Sua fórmula é SPI =
EV / PV;
Índice de desempenho de custo (CPI / Cost Performance Index) – É o resultado percentual da
variação do custo incorrido, causado pelos gastos acima ou abaixo do previsto. Sua fórmula é CPI =
EV / AC;
Embora possa parecer complicado lidar com todas essas informações, todas elas são
facilmente encontradas nos controles do empreendimento. A única informação que falta é o
valor agregado. Esta informação é calculada pelo avanço (progresso físico) das atividades de
forma automática nos softwares de gestão de cronograma. Para facilitar damos um exemplo
usando a planilha de apoio.
Supondo que o projeto está na metade de sua execução, ou seja dos 22 meses previstos, o
projeto está no mês numero 11 que é o novembro. Foram lançados dados hipotéticos de custo
e valor agregado na planilha.
O custo incorrido, é um resultado de caixa, ou seja, valor sacado e retirado do projeto;
O valor agregado, se calcula com os seguintes passos:
1) Qual o avanço da atividade? Fazer a medição física do progresso de cada atividade que
pode ser total (100 %), ou parcial (y%);
2) Ver qual o valor previsto para essa atividade;
3) Plotar no gráfico o percentual de avanço total da atividade até o mês em questão
(novembro);
4) O valor encontrado para este ponto é o valor agregado ao projeto naquele mês.
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Esse é o motivo pelo qual projetos são gerenciados. Para fazer um planejamento mais assertivo e
depois quando for acompanhar o projeto, ter instrumentos que permitam antecipar desvios para
que se possa tomar ações de correção.
Os outros campos da planilha (variação e custo e prazo e índice de desempenho de custo e prazo),
servirão para fazer projeções futuras, de quando o projeto irá terminar e quanto irá custar. Essas
variações e índices de desempenho, irão se alterar conforme os dados de custo incorrido e valor
agregado forem inseridos na planilha.
Esses tópicos serão melhor explorados quando estudarmos o capítulo Monitoramento e controle.
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Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas - Matriz RACI – Que
relaciona a equipe do projeto com suas responsabilidades e atribuições
Outras informações podem ser incluídas nessa lista, o que dependerá do tipo e características do
projeto, considerando que cada projeto tem características específicas. Há sempre que lembrar
que o exercício de gestão de projetos usa boas práticas e não uma metodologia rígida, o que dá ao
gerente de projetos a liberdade de usar ou não cada item listado acima.
A matriz RACI é uma matriz de responsabilidades. A matriz RACI relaciona uma responsabilidade a
elementos ou grupos de elementos de uma equipe. No padrão que deu origem a esse formato de
matriz de reponsabilidade e as letras RACI que são:
Responsável pela execução (Responsible) - É efetivamente quem trabalha na atividade;
Autoridade para aprovar (Accountable) - É o papel do responsável pelo aceite formal da
tarefa ou produto entregue. Este pode delegar a função para outros profissionais,
entretanto ele é quem se responsabiliza pelo recebimento do trabalho;
Precisa ser consultado (Consulted) - Consultado, alguém cuja entrada agrega valor e/ou é
essencial para a implementação final;
Precisa ser informado (Informed) - Informado, a pessoa ou grupos de pessoas que precisam
ser notificados de resultados ou ações tomadas, mas não precisam estar envolvidos no
processo de tomada de decisão.
Embora tenha esse padrão, outros pontos podem ser considerados em uma matriz de
responsabilidades, porém é importante que haja uma legenda que aponte cada responsabilidade
atribuída nessa matriz.
Legenda
R - Responsável pela execução
A - Autoridade para aprovar
C - Precisa ser consultado
I - Precisa ser informado
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Buscando sempre ter instrumentos de controle sem gerar trabalho adicional que inviabilize o
controle, é possivel usar a própria ferramenta de cronograma para inserir nela as informações
relacionadas a responsabilidades dos recursos envolvidos.
Na elaboração de um plano de projetos, normalmente temos alguns arquivos de apoio, que são:
Um arquivo para elaboração da EAP, porque a maioria das ferramentas de gestão de cronograma,
não tem uma boa interface gráfica para EAP. O arquivo gerado pela EAP, terá que ser importado
para ferramenta de cronograma;
Um arquivo para elaboração do cronograma, que suporta todo o planejamento de tempo, alocação
de recursos e todos os custos relacionados aos recursos diretamente alocados as atividades;
Um arquivo em excel normalmente chamado de planilha de apoio para o projeto em questão.
Nesse arquivo estarão todas as planilhas necessárias para elaboração do plano de projetos, entre
elas poderá estar a matriz RACI.
Então essa matriz poderá ficar em qualquer um dos dois locais, São apresentados dois exemplos
de matriz de responsabilidade, sendo uma em cada ferramenta.
Outro ponto importante, é que essa matriz pode ser usada para mais de uma finalidade. Por
exemplo, ela pode ter uma variável de responsabilidade de atividade e uma responsabilidade de
controle de documentação. Basta ter a legenda que suporte isso sem conflitar as letras da
legenda, e na matriz de responsabilidade ficarão duas letras em cada campo, onde cada letra
corresponde a uma responsabilidade.
LEGENDA
Atividades Documentação
R - Responsável pela execução E - Elaborador
A - Autoridade para aprovar V - Verificador
C - Precisa ser consultado O - Olhar o documento
I - Precisa ser informado
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Os softwares de gestão de cronograma, são estruturados em duas bases de dados. Uma para
relacionar as atividades e todos seus detalhes e outro para relacionar os recursos e seus
detalhamentos, e esses detalhamento ficam na planilha de recursos. Na planilha de recursos estão
todos os recursos cadastrados, então é ideia é criar colunas de texto e indicar, em cada uma das
colunas, as responsabilidades que se deseja atribuir (atividades, documentos, etc...).
Pode haver formas mais completas de se relacionar recursos a responsabilidades, mas o gerente
de projetos deverá ter foco no que for mais simples, visando uma gestão do projeto mais objetiva.
Esse é um dos motivos para usar a planilha de recursos da ferramenta de gestão de projetos, para
esse fim, evitando criar mais uma planilha de controle.
Plano de gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas - Mapa de riscos – Para se
antecipar aos problemas, uma vez que o projeto trata de assuntos futuros e como se diz
popularmente o futuro a Deus pertence.
A gestão de riscos em projetos é uma das áreas de conhecimento que podem fazer o projeto
fracassar ou ter sucesso. Porém, se mal conduzida pode gerar mais problema do que solução. Na
linha de montar um plano de projetos executivo que consiga gerar valor, sem burocratizar o
projeto, é fundamental que haja um plano estruturado de riscos, independente da forma de
atendimento aos demais processos previstos no PMBOK.
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Isso não significa que os demais processos não sejam importantes, apenas propõe uma estrutura
minimamente suficiente de gestão de riscos aplicável a projetos de qualquer porte.
Esses processos serão melhor explicados com o uso de uma planilha de apoio que irá orientar o
gerente de projetos sobre como conduzir a gestão de riscos.
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Com base nessas e outras respostas que poderão surgir, os riscos potenciais identificados
serão registrados na planilha de riscos:
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Controlar os riscos – esse processo visa administrar os riscos desde o início da execução de
projeto. Nas reuniões de acompanhamento de projeto cada risco da lista de riscos identificados
deve ser analisado, sendo o resultado dessa análise anotado no campo “status” da planilha de
riscos.
Se novos riscos forem identificados durante o projeto deverão receber o mesmo tratamento ser
tratados da mesma forma. As informações abaixo devem compreender as informações que serão
preenchida da planilha de apoio.
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Todos os projetos geram mudanças, quer sejam em estruturas já existentes, como em estruturas
iniciais as chamadas Startups. E todo ambiente de mudança é formado por incertezas que geram
inseguranças entre os participantes do projeto e todas as partes interessadas. Comunicar sobre o
que acontece no projeto, é uma forma de diminuir essa tensão que é comum em ambientes dessa
natureza.
Esse é o motivo dos gerentes de projeto dedicarem tanto tempo à comunicação, pois através da
transparência do que acontece no projeto, se diminui o clima de incerteza e de tensão sobre o
projeto.
O plano de comunicação em projeto, deve conter uma estrutura que atenda os objetivos da
gestão da comunicação. O plano de comunicação em projetos é:
Uma matriz que lista as principais partes interessadas com suas principais necessidades de
comunicação, como, quando, quem e a que custo iremos atende-las.
Uma lista de modelos de documentos que atenda a necessidade de gestão do projeto.
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Repositório de documentação
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Documentos técnicos do projeto – Diretório livre para edição, por projeto, de acordo
com as necessidades do líder de projeto.
DD-NNN –
DD – Tipo de Documento:
o AR - Ata de Reunião
o TA - Termo de Abertura de Projeto
o PG - Plano de Gerenciamento de Projeto
o SR - Relatório de Acompanhamento de Projeto
o RP - Relatório de Recebimento de Entrega Parcial de Projeto
o SM - Formulário de Solicitação de Mudanças
o TE - Termo de Encerramento de Projeto
NNN – Numeração de elaboração do documento – Exemplo, Ata de reunião, 001, 002,
003; Status Report 001, 002, 003, etc...
Nome identificador do projeto – Nome que identifique o projeto e de fácil leitura por todos os
integrantes do projeto.
Será considerada a permissão para elaboração, alteração e leitura dos documentos, através da
Matriz RACI.
O controle de versão visa documentar as versões que forem formalmente relevantes de serem
administradas por fazerem parte de lista de documentos que circulam na empresa e que precisem
ser guardados para recuperação de informações históricas.
Essa metodologia recomenda que somente nesse casos deverá haver o registro de controle de
versão, otimizando o tempo dedicado pelos integrantes da equipe com esse controle.
Os registros de versão serão incrementais, criando campos de controle para cada versão
registrada.
Controle de Versão
Versão Data Autor Notas de Revisão Aprovação
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Versão – Número incremental da versão do documento. Exemplo V1, V2, V3, etc...
Data – Data da preparação da versão que deverá ser considerada;
Autor – Responsável pela elaboração do documento;
Notas de Revisão – Principais aspectos que geraram a revisão do documento;
Aprovação – Responsável pela aprovação do documento.
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CANVAS – Documento elaborado pela equipe do projeto e alguns envolvidos se possível. Muito
comum para projetos de criação de uma empresa.
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Tipos de contrato:
Contratos de preço fixo - Preço Fechado ou Preço Único acordado para o escopo do
trabalho. Mais usado quando o cliente consegue detalhar o escopo do trabalho. Uma boa
prática é só liberar os pagamentos intermediários mediante entregas parciais do contrato.
Contrato de Custos Reembolsáveis - Este tipo de contrato oferece mais flexibilidade e
menor risco para o fornecedor, pois, seus custos são todos reembolsados. Mais usado
quando:
o O cliente não consegue detalhar suas necessidades, deixando o fornecedor como
responsável por detalhar o escopo.
o Custos são desconhecidos.
Custo mais Remuneração Fixa – CMRF - É uma das formas mais comuns de contrato de
custo reembolsável. O comprador paga todos os custos para a realização do trabalho mais
um valor fixado/acordado que será o lucro do fornecedor Ex: Custo + Remuneração de $
10.000
Custo mais Remuneração de Incentivo – CMRI - O comprador paga todos os custos para a
realização do trabalho mais um valor acordado por superar o desempenho esperado pelo
comprador. O incentivo serve para que os objetivos do fornecedor permaneçam alinhados
com os do contratante. Ex: Custo + Remuneração de $ 10.000 por mês de entrega
antecipada
Tempo e material – T&M - Formado por Preço Fixo (R$ / unidade ou hora trabalhada)
acrescido dos custos do material empregado, mais usado quando:
o Envolve pequenos valores ou períodos curtos de utilização
o Necessidade de se começar um trabalho rapidamente;
o Body Shop (profissionais alocados)
Para lidar com a realidade de o projeto poder necessitar de alterações é necessário definir uma
forma de administrar essa questão. O plano de gerenciamento de mudanças, é um processo da
área de conhecimento de integração (segundo o PMBOK), que visa tratar das possíveis e
necessárias mudanças no projeto.
As mudanças que gerarem impacto no cronograma, escopo e custos precisam ser aprovadas e se
forem aprovadas vão gerar uma revisão da linha de base do projeto. Conforme comentado na
elaboração do cronograma, os softwares de gestão de cronograma admitem que se salve mais de
uma linha de base, e assim temos como armazenar o histórico da evolução das mudanças no
projeto.
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Ainda falando sobre uma nova linha de base em função de uma mudança aprovada, temos a sua
representação na curva “S”. Se temos uma nova linha de base aprovada, a linha de planejamento
(Azul) deverá ser alterada para representar esse novo planejamento aprovado. Então uma boa
prática é manter na curta “S” a primeira linha de base do projeto, e a última linha de base
aprovada (se houver). Dessa forma garante-se uma clara percepção do que foi planejado
inicialmente e o que foi mudado.
É importante citar que as mudanças não devem acontecer a todo momento, se isso acontecer é
porque houve falhas significativas no planejamento. Os principais motivos de necessidade de
mudanças são:
Outros fatores podem gerar mudanças, mas esses são os mais comuns. Há, também, uma
importante relação entre o gerenciamento de mudanças e os riscos do projeto, pois se as
mudanças não são gerenciadas, então mais tempo e mais dinheiro serão necessários para
gerenciar os riscos, que se tornará, com passar do tempo, um processo de gerenciamento de
crises.
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