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- o escopo do projeto;
- o custo do projeto;
Em linhas gerais, quais são as principais etapas que esse plano-base deve conter?
O que é preciso para planejar um projeto?
Gerenciamento do Escopo do Projeto
O Plano de Gerenciamento do Escopo é um documento crucial para o projeto, pois ele
registra as boas práticas de como o escopo pode ser melhor gerenciado. Durante o
projeto, é comum propor abordagens, métodos ou técnicas já adotados previamente,
porém, muitas vezes essas não são registradas de forma adequada.
Lembre-se: quando você não conhece o objetivo - ou ele não está bem
definido - você não poderá fazer um trabalho bem feito.
Requisitos Funcionais e Técnicos
O próximo passo em busca da construção de uma Declaração de Escopo do Projeto,
que se iniciou com as necessidades e evoluiu para os objetivos, é a identificação dos
requisitos funcionais e técnicos, ou seja, aquilo que o cliente precisa que seja
realizado. Eles são derivados dos objetivos.
Os requisitos são diferentes dos objetivos e dos resultados (entregas). Isto é, eles
ajudam a definir como sabemos se o objetivo ou a entrega foi concluído (a) com
sucesso. Se o nosso projeto envolvesse a construção de uma nova residência para
uma família, por exemplo, um dos requisitos pode ser a cor da parede da sala de
jantar ou a área de cada um dos dormitórios. Como podemos perceber, o conjunto
de requisitos define um resultado.
A definição de resultados e requisitos não é apenas uma responsabilidade do gerente
de projetos. Ela é, na verdade, primeiramente do cliente/usuário. Como gerente de
projetos, a sua tarefa é facilitar esse processo. Lembre-se de que a presença do
usuário é fundamental, pois é ele que define o que deve ser feito. A partir disso, a
equipe de gerenciamento de projeto determinará como deve ser feito.
O “como deve ser feito” são os requisitos técnicos. Estes são desenvolvidos pela
equipe do projeto para atender aos requisitos funcionais. Por exemplo: o usuário
quer um avião de papel, com tamanho, forma e cor (requisitos funcionais). A partir
destes, a equipe vai determinar como as atividades e os recursos serão utilizados para
fazer o avião (requisito técnico).
Clientes têm necessidades específicas, que, quando analisadas, criam objetivos
acordados. Quanto mais claros e mais específicos, menos trabalho precisa ser feito
nos requisitos funcionais. Excelentes objetivos servem como bons requisitos
funcionais; quando são fracos, significam muito trabalho pela frente.
Esse documento servirá de base para a elaboração da EAP (WBS), que é a Estrutura
Analítica do Projeto. O desenvolvimento da Declaração do Escopo do Projeto e o do
cronograma do projeto são duas das responsabilidades mais importantes que um
gerente de projetos tem.
Os gerentes de projetos entendem que não podem planejar e controlar um projeto
sem uma segmentação adequada. Por analogia, é como dirigir uma empresa na qual
o executivo principal controla cada funcionário. Dividir um projeto em partes
menores facilita o planejamento e o controle. É como fazer um projeto para criar
cada pedaço do resultado principal. E isso pode ser visualizado até em atividades
mais simples.
Imagine que sua turma da faculdade resolveu fazer uma festa para comemorar a
formatura no próximo final de semana. A equipe responsável pela organização
resolveu “dividir” as diferentes atividades para realizar a festa (por exemplo,
churrasco, local, atrações e convites) entre grupos, de forma que cada um deles cuide
de um item. A partir daí, já podemos visualizar uma EAP inicial
A “festa”, na verdade, constitui-se de quatro “pequenos” projetos. Visualizando dessa
forma, agora é possível trabalhar as questões relativas a cada um dos temas. A ideia
aqui é dar foco. Assim é possível facilitar a identificação de ações, recursos, orçamento e
outras questões de cada uma das partes. É o princípio do “dividir para conquistar”.
É um esforço "de cima para baixo" para dividir o trabalho em pedaços menores. A EAP
é um elemento obrigatório no gerenciamento de projetos. Sem ela, o projeto levará
mais tempo, alguns elementos serão esquecidos, e o projeto sofrerá um impacto
negativo, portanto, todos os projetos, inclusive os pequenos, precisam de uma EAP.
A estrutura analítica do projeto (EAP) ou WBS, acrônimo mais adotado no mundo do
gerenciamento de projetos, é uma ferramenta muito aplicada para demonstrar
graficamente, ou na forma de lista de tópicos, as entregas do projeto.
Se o resultado não estiver incluído na EAP, ele não faz parte do projeto.
Na figura acima, é apresentada uma EAP no formato de lista de tópicos. O formato
mais comum de apresentação é o do tipo diagrama, conforme apresentado no
exemplo do churrasco.
É importante que ela seja criada com a participação da equipe do projeto. Seu
desenvolvimento emprega técnicas de dinâmica de grupo com os especialistas do
projeto, e cada nível da EAP deve ser uma parte menor do nível acima. O mais
comum é que o nível superior da EAP seja o título do projeto.
Uma das ferramentas mais populares utilizadas para a sua elaboração é o POST-IT®!
É importante destacar que não existe uma única EAP “100% correta”, pois o
desenvolvimento dela e a distribuição dos elementos dependem de como a equipe do
projeto visualiza a composição dos entregáveis.
Sobre isso, confira o que afirma Carlos Magno Xavier, em seu livro Gerenciamento de
Projetos – como definir e controlar o escopo do projeto:
Conforme já discutido nas lições anteriores, uma das principais razões para falhas no
projeto é a falta do entendimento das especificações do projeto. Os envolvidos,
muitas vezes, têm uma ideia equivocada do resultado final, por isso é importante
que exista um alinhamento de visão.
A EAP é um dos principais mecanismos para assegurar que as necessidades do cliente
sejam satisfeitas. Ela facilita a visualização comum dos entregáveis. Isso garante que
somente o trabalho exigido para a criação do produto seja considerado.
• Responsável: Antônio.
• Lições aprendidas: não deixar o gato no mesmo ambiente que o cachorro, pois
eles acabam brigando.
• Lembrete: tirar o gato do porão após deixar o cachorro sair para o quintal.
O Dicionário da EAP é valioso em vários aspectos:
Ele assegura que a informação crítica a respeito da atividade seja registrada e a torna
clara para cada membro da equipe.
É um documento fantástico para ser usado com pessoas novas, porque ele define,
claramente, o que é esperado de um determinado resultado e, também, é útil para
registrar as lições aprendidas.
Resumindo...
Concluímos que, a partir das necessidades explícitas do cliente, o gerente de projetos e sua equipe desenvolvem
os objetivos, que devem seguir o padrão SMART. Com esses objetivos em mãos, o cliente pode definir melhor os
requisitos funcionais. Os requisitos técnicos, de responsabilidade da equipe do projeto, determinam como o
produto ou serviço final é obtido. Os requisitos funcionais com os requisitos técnicos formam a entrega do
projeto.
A EAP, ou WBS, desmembra um projeto em partes gerenciáveis, garantindo que todos os elementos de trabalho
necessários à conclusão do escopo de trabalho do projeto sejam identificados. Seu formato é de uma árvore
hierárquica de entregáveis produzidos pela equipe durante a execução do projeto. O último nível da EAP é
chamado de pacote de trabalho. O escopo do projeto estará definido quando todos os pacotes de trabalho
estiverem identificados.
Para melhor descrever os itens da EAP e fornecer uma descrição do resultado que deve ser obtido para cada
pacote de trabalho, é utilizado o Dicionário da EAP. Ele contém informações detalhadas a respeito de cada
pacote de trabalho, seu responsável, atividades predecessoras e sucessoras, recursos etc. Ele garante que o
trabalho resultante corresponda ao que é realmente necessário.
Implantação do
PMO
Processos,
Avaliação de
Recomendações Análise de Gaps templates e Implantação Avaliar resultados
maturidade
checklists
Indicadores de
Plano de Ação GO/NO GO GO/ NO GO PDCA
desempenho
GO / NO GO GO/NO GO
REFERÊNCIAS: