Você está na página 1de 63

MANUAL DE

INSTRUÇÕES

TRANSPORTADORES DE
CORREIA

MT-001
Rev.06 Outubro/2013
IMPORTANTE!
Siga obrigatoriamente as recomendações do
Manual de Segurança M-324
Prefácio
Este manual de instruções destina-se a ajudar os proprietários e utilizadores dos produtos da Metso a
utilizarem corretamente o equipamento.

Inclui referencias importantes ao funcionamento seguro, correto e econômico da máquina. O cumprimento


destas instruções ajudará a evitar possíveis perigos, a reduzir os custos de reparação e de paradas e aumentar a
vida útil do equipamento. Este manual deve ser complementado pelas instruções necessárias contidas nos
regulamentos nacionais existentes de cumprimento obrigatório, que dizem respeito à prevenção dos acidentes
e a proteção ambiental.

Deve haver, sempre que necessário, um exemplar deste manual junto ao equipamento, à disposição dos
operadores.

Este manual de instruções contém também informação e instruções sobre itens opcionais.
Normalmente, as máquinas apenas possuem apenas alguns deles. Antes da manutenção e da assistência,
detecte quais os itens opcionais da sua máquina.

Consulte os manuais do capítulo de subfornecidos, em separado, para instruções mais detalhadas sobre a
manutenção destes componentes.

Esses manuais devem ser lidos e utilizados por todas as pessoas que trabalharem diretamente com este
equipamento.
TRANSPORTADORES DE CORREIA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 1-1

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM ...................................................................................................................... 2-1

MONTAGEM ................................................................................................................................................ 3-1


3.1 CONJUNTO DE ACIONAMENTO E RETORNO.................................................................................................. 3-1
3.2 CONJUNTO DO ESTICADOR DE GRAVIDADE .................................................................................................. 3-1
3.3 CONJUNTO DO TRIPPER ................................................................................................................................ 3-1
3.3.1 Apoios de Sustentação ......................................................................................................................... 3-1
3.3.1.1 Apoios de Sustentação por Cabos de Aço ............................................................................................. 3-1

3.4 TORRE........................................................................................................................................................... 3-2


3.5 ESTRUTURAS, TRELIÇAS E GALERIAS ............................................................................................................. 3-3
3.6 ESTRUTURAS DE VIGA U ............................................................................................................................... 3-3
3.6.1 Tipo de mesa de Rolete ........................................................................................................................ 3-3
3.6.2 Tipo Contínua....................................................................................................................................... 3-3
3.7 ARTICULAÇÕES ............................................................................................................................................. 3-4
3.7.1 Localização da Articulação.................................................................................................................... 3-5
3.7.2 Solda de Obra ...................................................................................................................................... 3-5
3.8 PASSADIÇOS ................................................................................................................................................. 3-6
3.8.1 Suporte do Piso .................................................................................................................................... 3-6
3.8.2 Piso...................................................................................................................................................... 3-7
3.9 ACIONAMENTO, RETORNO, ESTICADOR, TRIPPER ........................................................................................ 3-7
3.9.1 Esticador de Gravidade ........................................................................................................................ 3-7
3.10 ROLETES........................................................................................................................................................ 3-7
3.10.1 Suporte dos Rolos ................................................................................................................................ 3-7
3.10.2 Rolos.................................................................................................................................................... 3-8
3.11 CORREIA ....................................................................................................................................................... 3-8
3.12 BICA DE DESCARGA....................................................................................................................................... 3-9
3.13 COBERTURA .................................................................................................................................................. 3-9
3.13.1 Cobertura Superior .............................................................................................................................. 3-9
3.13.2 Cobertura Inferior .............................................................................................................................. 3-11
3.14 TREMONHA E/OU GUIA LATERAL ............................................................................................................... 3-11
3.15 RASPADORES E LIMPADORES...................................................................................................................... 3-13
3.16 CHAVES DE SEGURANÇA ............................................................................................................................. 3-13
3.16.1 Chave de Desalinhamento .................................................................................................................. 3-13
3.16.2 Chave de Emergência ......................................................................................................................... 3-15
3.16.3 Chave Vigia de Velocidade.................................................................................................................. 3-15
CONTROLE DA QUALIDADE E REPARO ........................................................................................................ 4-1
4.1 PARTE MECÂNICA ......................................................................................................................................... 4-1
4.1.1 Estruturas............................................................................................................................................. 4-1
4.1.2 Parafusos de Fixação (Torqueamento) .................................................................................................. 4-2
4.1.3 Articulações ......................................................................................................................................... 4-2
4.1.4 Sapatas Deslizantes – Juntas de Dilatação ............................................................................................. 4-2
4.1.5 Acionamentos ...................................................................................................................................... 4-3
4.1.6 Retorno ................................................................................................................................................ 4-6
4.1.7 Esticador .............................................................................................................................................. 4-6
4.1.8 Roletes ................................................................................................................................................. 4-8
4.1.9 Correia ................................................................................................................................................. 4-8
4.1.10 Raspador/Limpador .............................................................................................................................. 4-8
4.1.11 Cobertura............................................................................................................................................. 4-8
4.1.12 Guia Lateral .......................................................................................................................................... 4-8
4.1.13 Bicas de Transferência e Chutes de Descarga ........................................................................................ 4-9
4.2 PARTE ELÉTRICA ............................................................................................................................................ 4-9
4.2.1 Chaves de Segurança ............................................................................................................................ 4-9
4.2.2 Aterramento ........................................................................................................................................ 4-9
4.3 PINTURA ....................................................................................................................................................... 4-9
4.4 CONCLUSÃO .................................................................................................................................................. 4-9
4.5 RELATÓRIO DO CONTROLE DA QUALIDADE DE MONTAGEM....................................................................... 4-10

TESTES E START-UP ..................................................................................................................................... 5-1


5.1 EMBORA JÁ SE TENHA FEITO O CONTROLE DE QUALIDADE DE MONTAGEM É CONVENIENTE FAZER AS
SEGUINTES VERIFICAÇÕES ............................................................................................................................. 5-1
5.2 TESTES SEM CARGA ....................................................................................................................................... 5-9
5.3 TESTES COM CARGA ...................................................................................................................................... 5-1
5.3.1 Verificação da Capacidade .................................................................................................................... 5.1
5.3.2 Adequação do Motor............................................................................................................................ 5-1
5.3.3 Verificação das Temperaturas............................................................................................................... 5-2
5.4 OBSERVAÇÕES DURANTE OS TESTES ............................................................................................................. 5-2
5.4.1 Folhas de Verificação de Desempenho Transportador ........................................................................... 5-2
5.4.2 Folhas de Verificação de Desempenho Tripper/Rodeiro ........................................................................ 5-3

ALINHAMENTO DA CORREIA ...................................................................................................................... 6-1

MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................................................................................................... 7-1

MANUTENÇÃO CORRETIVA ........................................................................................................................ 8-1

LUBRIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 9-1


INTRODUÇÃO SEÇÃO 1
INTRODUÇÃO

Os transportadores de correias METSO (TC) são


fabricadas nas larguras de 16, 20, 24, 30, 36, 42,
48, 54, 60, 72, e 84 polegadas podendo ser
montados com estrutura tipo treliçada, ou em
estrutura de viga U no solo ou ainda em estrutura
de viga U com galeria.

Estes equipamentos são projetados para


transporte de material à granel, no tipo,
quantidade (capacidade) e velocidade
explicitados em nosso desenho de instalação em
conformidade com as especificações do cliente.

É de extrema importância que o cliente, ao


receber o equipamento na obra, confira os
volumes relacionados no Romaneio de Embarque
e\ou Lista de Despacho (Packing List). O cliente
deverá também verificar que os volumes não
tenham sido violados e proceder estocagem
conforme orientações do Manual de
Armazenagem.

Antes de, efetivamente, iniciar a montagem,


recomendamos que a montadora faça a checagem
da obra civil (projeto executado), ficando a seu
critério definir grau de detalhamento desta
checagem (total, parcial, amostragem, pontos
críticos, etc.).

Embora este manual contenha instruções “gerais”


para a montagem de Transportadores de Correia,
o cliente deve se utilizar dos serviços de empresa
especializada em montagem deste tipo de
equipamento, não devendo portanto, se limitar as
instruções contidas, nos desenhos e manuais.

Atenção

Este manual deve permanecer disponível a todos


os usuários nos locais de trabalho.

1 DISPONÍVEL A TODOS OS USUÁRIOS


NOS LOCAIS DE TRABALHOINTRODUÇÃO

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 1-1


SEÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

Esta página foi deixada, intencionalmente, em


branco.

1-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEQUÊNCIA DE MONTAGEM SEÇÃO 2

2 SEQUENCIA
19. Montagem da Cobertura
1. Verificação da Obra Civil
20. Montagem da Tremonha e/ou Guia Lateral
2. Verificação do Conjunto de Acionamento
21. Montagem dos Raspadores e Limpadores
3. Verificação do Conjunto de Retorno
22. Montagem das Chaves de Segurança
4. Verificação do Conjunto Esticador de
Gravidade IMPORTANTE!
5. Montagem das Estruturas / Galerias / Vigas Todas as etapas acima devem ser seguidas
U criteriosamente. Em função do projeto; pode não
haver alguns dos itens listados acima.
6. Montagem dos Apoios

7. Montagem das Torres de Transferência

8. Montagem dos Apoios e Torres em suas


bases civis

9. Montagem das Articulações sobre suas bases


civis e/ou Apoios

10. Montagem das Treliças/Galerias/Vigas U


sobre as Articulações sobre as bases e/ou
Galerias

11. Montagem do Suporte do Passadiço

12. Montagem do Piso do Passadiço / plataforma


da cabeceira

13. Montagem dos montantes de passadiços

14. Montagem do Corrimão

15. Montagem do Acionamento /


Retorno/Esticador/Tripper

16. Montagem dos Roletes

17. Lançamentos e Vulcanização da Cinta

18. Montagem da Bica

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 2-1


SEÇÃO 2 - SEQUÊNCIA DE MONTAGEM

Esta página foi deixada, intencionalmente, em


branco.

2-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


MONTAGEM SEÇÃO 3
2 NSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
3 MONTAGEM 3.3.1 Apoios de Sustentação

A seguir fornecemos algumas instruções Os apoios constituídos de colunas de perfis


necessárias para a montagem dos laminados que tenham altura menor que 11,5m e
Transportadores de Correia METSO, bem como largura menor que 3m já saem da fábrica
de seus componentes ou sub-conjuntos. totalmente montados. Os apoios que tenham
dimensões superiores a estas (11,5m e 3m) saem
3.1 CONJUNTO DE ACIONAMENTO E da METSO montados em módulos soldados
RETORNO sendo necessário a complementação de
montagem no campo, na ocasião de montagem do
Os Conjuntos de Acionamento e Conjuntos de TC. Neste caso o desenho de apoio será
Retorno dos Transportadores normalmente saem encontrado no capítulo de desenhos (enviado com
montados e testados da METSO, mas é seu manual).
necessário a verificação de alinhamento dos
tambores, acoplamentos, lubrificação dos
mancais e redutor bem como o estado do motor,
visto que podem ter sido danificados ou alterados
durante o transporte.

3.2 CONJUNTO DO ESTICADOR DE


GRAVIDADE

O conjunto do Esticador de Gravidade, tanto


Junta soldada ou
horizontal como vertical, saem da METSO,
parcialmente montados, visto que dependem de Parafusada na Obra
outros componentes do TC para serem totalmente
montados.

A complementação da montagem deve ser feita


conforme indicado no desenho do referido sub-
conjunto que se encontra no capítulo de desenhos
(enviado com seu manual).

3.3 CONJUNTO DO TRIPPER

Estes conjuntos saem normalmente montados da


METSO, mas ocasionalmente podem sair
parcialmente montados por motivo de suas
dimensões, facilitando assim o transporte. Caso 3.3.1.1 Apoios de Sustentação por Cabos de
saiam montados proceder verificações conforme Aço
item 3.1e caso saiam parcialmente montados,
proceder conforme item 3.2. Para execução de laços de cabos de aço fixados
com grampos, ver norma ABNT NBR 11099.
Outras formas de fixação para cabos de aço
devem obedecer seus respectivos procedimentos
e normas técnicas vigentes.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-1


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

IMPORTANTE!
De forma alguma a estrutura do TC poderá se
apoiar diretamente sobre o apoio com ele preso
somente na base. Caso isto ocorra o apoio
poderá ser danificado, pois estará submetido à
esforços não previstos. Os apoios deverão ser
“Ancorados” com cabo de aço até a completa
montagem com solda definitiva das articulações
- item 3.7.

ERRADO

CORRETO

Cabos de Aço

3.4 TORRE

As torres seguem para a obra montadas em sub-


conjuntos que permitam o transporte normal.
Deverá na obra, ser montada, interligando seus
sub-conjuntos, tais como laterais, colunas,
contraventamentos, coberturas, plataformas,
escadas, etc; por solda ou por parafusos conforme
indica o desenho do sub-conjunto da torre
(enviado com seu manual).

3-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

3.5 ESTRUTURAS, TRELIÇAS E GALERIAS

As estruturas tipo treliçada e as galerias, saem da


METSO parcialmente montadas afim de facilitar
o transporte. A montadora deverá verificar no
desenho do Conjunto Estrutural ou no desenho de
Montagem do TC , a indicação de contra-flecha e
o valor requerido (se existir) e montar a estrutura
seguindo estes valores.

Estas estruturas são constituídas por dois painéis


laterais totalmente soldados sendo interligados
por meio de travas (contraventos de cantoneira
e/ou viga U aparafusadas).

Para se saber a disposição das peças (laterais e


contraventamentos) bem como dos elementos de
fixação, consultar o desenho de sub-conjunto no
capítulo de desenhos enviado com seu Manual.
Tendo-se módulos montados (laterais +
contraventos) estes deverão ser unidos entre si
conforme mostra o desenho de montagem do TC.

3.6 ESTRUTURAS DE VIGA U

As estruturas de viga U para transportadores de


correias podem ser feitas em dois tipos básicos:
tipo de mesa de roletes e tipo contínua.

3.6.1 Tipo de Mesa de Roletes:

Estas estruturas saem da METSO com as laterais


montadas que deverão ser unidas (esquerda com
direita) através de distanciadores.

3.6.2 Tipo Contínua:

Estas estruturas saem da METSO parcialmente


montadas, ou seja, os apoios totalmente montados
e soldados e as longarinas e distanciadores
separados do apoio.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-3


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

IMPORTANTE! A articulação A une a treliça com o concreto.


A montagem. do item 3.6.1 ou 3.6.2 deve ser A articulação B une o apoio com a treliça.
feita dispondo os componentes e fixando-os uns A articulação C une a treliça com a plataforma.
aos outros como indica o desenho de sub-
conjunto. A montagem destas estruturas devem A articulação A é FIXA não oferece
ser feitas em suas bases de concreto (piso) ou possibilidade de dilatação e tem furação para
nas galerias, como mostra o desenho de fixação no concreto. Ela é que vai garantir a
montagem do TC. estabilidade longitudinal do TC, não permitindo
movimento da estrutura.
3.7 ARTICULAÇÕES A articulação B é FIXA (sem dilatação) e a união
dela com o apoio é por meio de solda.
As articulações são componentes que fazem a A articulação C é DESLIZANTE, ou seja, ela
união entre a Galeria ou Treliça com o Apoio ou oferece possibilidade de movimento longitudinal,
Plataforma ou concreto. Deve-se tomar bastante absorvendo assim a dilatação da estrutura sem
cuidado, em não inverter as posições indicadas no transferir a base (plataforma) tensões extras.
desenho de montagem, visto que algumas
articulações são “FIXAS” e outras são Ao se montar esta articulação deve-se deixar
“DESLIZANTES”. como ponto de partida o meio do curso, dando
assim possibilidade de dilatação e de retração.
Ex.: No esquema a seguir notamos que:

Artc.C

Artc.B

Artc .A

3-4 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

3.7.1 Localização da Articulação Estrutura do TC


Grampo se houver
As articulações são projetadas em comprimentos
distintos para proporcionar sua localização em
pelo menos um nó da estrutura treliça (fig.1).
Soldar na Obra

Figura 1
Grampo se houver
Caso a articulação esteja localizada entre os “nós” Estrutura do TC
e com superfície de apoio menor que a distância
entre dois nós da treliça, deve ser colocado um
reforço (fig.2) de cantoneira com bitola igual ao Soldar na Obra
banzo principal da treliça (fig.2).

Reforço

Estrutura do TC
Soldar na Obra

Banzo

Figura 2

3.7.2 Solda de Obra

As articulações devem ser unidas de forma rígida


à sua base civil e à estrutura treliça ou galeria.
Quando a articulação se apoia sobre apoio
Quando a articulação se apoia sobre a base de
metálico ou plataforma metálica, tanto a parte
concreto, a união dela com o concreto deve ser
inferior quanto a parte superior deverão ser
feita por meio de chumbadores, e a parte superior
soldadas.
da articulação deve ser soldada à estrutura treliça
ou galeria.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-5


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Estrutura do TC IMPORTANTE!
Grampo se houver
Os grampos (se houver) são usados como auxiliar
de montagem e não como elementos de fixação
da articulação à estrutura treliça. Essa união deve
Soldar na Obra Soldar na Obra ser sempre feita através de solda de obra.

3.8 PASSADIÇOS

Os passadiços são constituídos de piso com


rodapé, montante, tubo corrimão, tubo
intermediário e de suporte do piso e seguem para a
obra desmontados.

3.8.1 Suporte do Piso

O suporte do piso ou suporte de passadiço é usado


Grampo se houver no caso da estrutura do transportador ser treliçada
Estrutura do TC (não galeria). Estes suportes são compostos de
travessa suporte e do guarda-corpo com corrimão
geralmente de tubo. Os seus componentes deverão
Soldar na Obra
ser interligados na obra conforme o desenho do
suporte do passadiço enviado com seu manual e
fixado na parte inferior na treliça, espaçadas a
cada 1,5m e fixadas por meio de grampos .

A fixação do corrimão deve ser feita através de


solda de obra e localizadas conforme esquema
abaixo, caso não tenha sido definido outra
disposição no desenho de montagem do TC.

Estrutura do TC Corrimão

Montante
Soldar na Obra
Soldar na Obra
Grampo de Fixação

Piso

Travessa Suporte Estrutura Treliça

3-6 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

A montadora deverá fazer o arremate nos 3.9 ACIONAMENTO, RETORNO, ESTICADOR,


extremos do corrimão conforme abaixo. TRIPPER

Os conjuntos de acionamento, retorno, esticador


de gravidade, tripper etc, que foram verificados
inicialmente, deverão ser montados (fixados) na
estrutura do TC conforme mostra o desenho de
montagem e o desenho do respectivo sub-
conjunto.

3.9.1 Esticador de Gravidade

Deve ser acrescentado o lastro até completar o


contrapeso conforme indicado no desenho de
3.8.2 Piso
montagem do TC.
Normalmente o lastro não faz parte do
O piso do passadiço pode ser em chapa
fornecimento da METSO.
expandida soldada em cantoneiras ou chapas
laterais ou em chapa xadrez dobrada nas 3.10 ROLETES
extremidades laterais. Os pisos seguem para obra
montados em painéis que variam entre 1,5m a 6m Os roletes (rolos + suportes) deverão ser
de comprimento. localizados ao longo do TC conforme indicado
no desenho de montagem do mesmo.
Estes pisos deverão ser dispostos ao longo do
transportador, sobre os suportes no caso de 3.10.1 Suportes dos Rolos
estrutura treliça, ou sobre as travessas inferiores
no caso de galeria. Um piso deve ser fixado a Em um mesmo TC existem diversos tipos de
outro através de 2 ou parafusos de 3/8” e todos os roletes que devem ser montados ao longo de sua
painéis devem receber pontos de solda fixando-os estrutura.
à travessa suporte. Veja esquema a seguir: Geralmente existem roletes de transição, carga
normal, impacto, retorno,auto alinhadores de
carga e auto alinhadores de retorno.

A fixação dos suportes dos rolos na estrutura do


Soldar na Obra Parafuso 3/8-16 UNC TC pode ser feita por meio de grampos ou
parafusos de fixação.

Observar que na lateral de cada suporte de rolo


existe um “seta” indicativa do sentido de
(Pontear)
movimento da correia (exceto para
transportadores reversíveis). Os suportes deverão
ser montados de acordo com esta orientação,
para que não ocorra o desalinhamento da correia
quando em operação.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-7


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Ao se montar os roletes de retorno em treliça H- IMPORTANTE


400, estes poderão interferir com os contraventos
da treliça. Não usar o conjunto de acionamento do TC ou
tripper para lançar a correia. Esta operação
Neste caso os contraventos deverão ser poderia causar acidentes e danificar o
invertidos, colocando-se a aba da cantoneira equipamento.
voltada para fora da treliça, eliminado-se a
interferência. Caso não seja possível inverter o Existem casos em que, por diversos motivos, a
contraventamento, porque este interfere com o correia é enviada vulcanizada para a obra. Nestes
suporte do passadiço ou com o apoio do TC, o casos a montadora deve tomar alguns cuidados ao
montador deverá deslocar o rolete de retorno até passar a correia, para evitar acidente (dano físico
o próximo contraventamento. Em hipótese ao transportador), ou danificar a correia.
alguma o contravento poderá ser eliminado ou Normalmente estes transportadores são pequenos,
cortado. assim sendo recomendados que sejam montados
no chão, e somente após a montagem dos roletes
3.10.2 Rolos e a passagem da correia sejam instalados em seu
local definitivo (de trabalho) e complementada a
Os rolos são montados diretamente sobre o montagem.
suporte sendo fixados a este por meio de simples
encaixe, ou eventualemente utilizando-se uma Caso não seja possível montar o TC no chão a
trava. montadora deverá proceder conforme instrução
abaixo analisando cada caso.
3.11 CORREIA Após a montagem da estrutura treliça a
montadora deverá lançar a correia antes de
A correia deve ser lançada sobre o transportador montar os roletes, coberturas, e passadiço.
e emendada por vulcanização (quente ou frio), Para isto, as travessas (contraventos) superiores
conforme instruções do fabricante da cinta. da treliça deverão ser retiradas e recolocadas
conforme a instalação da correia (2 ou 3
contraventos de cada vez) - Veja esquema abaixo.

Em hipótese alguma a montadora poderá retirar


todas as travessas superior ou inferior da treliça,
pois assim fazendo, estará reduzindo
drasticamente a capacidade de carga da treliça, e
ao passar a correia a estrutura poderá cair.

3-8 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Fase Inicial

Contraventos Montados

Lançamento da Correia

Contraventos Retirado e Recolocado após a passagem da Correia

3.12 BICA DE DESCARGA O mesmo procedimento é adotado nas flanges


que conectam a bica com equipamento de outro
Estes componentes seguem totalmente montados fornecedor.
para a obra, devendo simplesmente ser ajustados
e montados sobre o conjunto TC. 3.13 COBERTURA

Caso a bica seja de dimensões ou peso que As coberturas a serem instaladas nos
dificultem o transporte ou manuseio, estas transportadores de correia podem ser do tipo
seguirão para obra montada em módulos com ou superior ou inferior.
sem as placas de revestimentos. Tanto o módulo
quanto as placas deverão ser montadas conforme
indica o desenho do sub-conjunto da bica, 3.13.1 Cobertura Superior
encontra no capítulo de desenhos (enviado com
seu manual). A cobertura superior pode ser de aço ou de lona.

3.13.1.1 Cobertura de Aço


Com a finalidade de facilitar o ajuste de obra, os
suportes que fixam a bica podem sair da fábrica
A cobertura de aço é composta de chapa de
“ponteados”, devendo receber soldagem
cobertura e suporte de fixação.
definitiva após a ajuste.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-9


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

O suporte de fixação pode ser fixado à estrutura B- TIPO S.A


do TC por meio de parafusos, grampos ou solda
de obra, dependendo do modelo de cobertura
aplicada.

Para tanto vide o esquema abaixo e o desenho do


sub-conjunto de cobertura no capítulo de
desenhos (enviado com seu manual).

A- TIPO STANDARD

Estrutura do TC

Para Fixação em Viga U

Furar na Montagem

Furos para Soldar na Obra

Ver Desenho de Conjunto

3.13.1.2 Cobertura de Lona

A cobertura de lona é composta por suportes de


lona, tubos e a lona com tensionadores elásticos.
Grampo
O suporte de lona é fixado no banzo superior na
treliça utilizando ganchos.

3-10 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Lona
3.14 TREMONHA E/OU GUIA LATERAL

Calha A tremonha e as guias laterais saem da METSO


Tubo pré-montadas, mas devem ter ajuste na altura, na
distância entre os pés (suporte de fixação), bem
como na pressão de borracha sobre a correia.
Suporte
da Lona Os suportes de fixação são unidos nas laterais da
guia através de uma chapa que sai ponteada nas
mesmas. Após ajuste necessário das distâncias
entre os pés impedindo possíveis interferências
com os suportes dos rolos, estas chapas devem
ser soldadas definitivamente na obra.

Os suportes de fixação são unidos a estrutura do


TC por meio de grampos. No caso da estrutura do
TC ser viga U, é necessário fura-la para a
3.13.2 Cobertura Inferior passagem do grampo.

As coberturas inferiores são localizadas


geralmente, sob região de carga e sobre o
esticador de gravidade vertical.

Ver quantidade e localização no desenho de


montagem do TC no capítulo de desenhos
(enviado com seu manual).

As coberturas inferiores são localizadas entre o


suporte do rolo de carga e a estrutura do suporte
do transportador, sendo necessário furá-la ou
recortá-la na obra para possibilitar a montagem.

880

Furar de acordo c/ a
Quando rolete Parafusado posição

do Suporte do rolo na Obra

Cortar e dobrar para trás


de acordo com a posição
Quando rolete Grampeado
do Suporte do rolo na Obra

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-11


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Soldar na Obra
Guia Lateral

VISTA A-A
Grampo

Para Fixação em Viga U

Furar na Montagem

Tremonha

Soldar na Obra

Grampo VISTA A-A

Para Fixação em Viga U

Furar na Montagem

3-12 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

A borracha de vedação lateral ou traseira deve ser 3.16.1 Chave de Desalinhamento


ajustada de forma a tocar levemente na correia
vedando a saída de pó, caso contrário a cinta A fixação do suporte da chave à estrutura do
poderá ser danificada ou o motor de acionamento transportador é feita por meio de parafusos. No
poderá não partir. caso da estrutura do TC ser tipo treliça usar a
furação existente ao longo desta, para executar a
A cobertura da Guia Lateral e da tremonha fixação (roletes parafusados). Se a treliça não
deverá ser ajustada e recortada na obra para possuir furos ao longo (roletes grampeados),
receber a bica de descarga. A união da cobertura utilizar a furação para fixação do contravento. No
com guia lateral ou tremonha é feita através de caso da estrutura do TC ser viga U, a montadora
parafusos sextavados. deverá furá-la para possibilitar a fixação do
suporte.
3.15 RASPADORES E LIMPADORES

Os raspadores e limpadores saem da METSO,


parcialmente montados devendo ser , ajustados e
fixados definitivamente na obra.

A montadora, durante os testes com o material,


deverá regular a pressão da borracha sobre a
cinta, com a variação da posição do contrapeso
ao longo do braço suporte. Existe neste braço-
suporte três posições possíveis.

IMPORTANTE
Durante o ajuste do raspador e do limpador a
montadora deve proceder a instalação de
dispositivo que limite o curso destes
componentes, evitando desta forma o contato de
partes metálicas com a cinta, ocasionado pelo
desgaste da borracha.

3.16 CHAVES DE SEGURANÇA

As chaves de segurança devem ser localizadas


conforme mostrado no desenho de montagem do
TC ou no desenho elétrico. O desenho de sub-
conjunto de cada uma das chaves pode ser
encontrado no capítulo de desenhos do seu
Manual de Instruções, e ou catálogo do
componente elétrico.

Todos estes componentes seguem para a obra


desmontados, devendo ser montados e ajustados
durante a montagem do Transportador.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-13


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Para Treliça com


Rolete Grampeado

Para Treliça com


Rolete Parafusado

Viga U Especial

Furar na Montagem

Para Viga U

3-14 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

3.16.2 Chave de Emergência também devem ser soldados na obra. A


localização dos componentes deve ser feita
A chave de emergência é parafusada a uma chapa conforme o desenho de sub-conjunto
base, a qual é soldada no campo na estrutura do correspondente.
transportador. O suporte da mola e o guia do cabo

Comprimento do Transportador

Corte A-A

3.16.3 Chave Vigia de Velocidade IMPORTANTE


A chave vigia de velocidade normalmente é Informações adicionais de montagem que não
instalada no tambor de retorno do TC ou no constam em desenhos e manuais devem ser
tambor de encosto. obtidos diretamente na Metso. Recomenda-se não
continuar a montagem caso haja dúvidas ou não
Os “ENCRANS” (contatos metálicos) serão encontre as informações necessárias nos
instalados na face lateral do tambor e fixados por procedimentos, manuais, desenhos e normas".
meio de solda.

O elemento sensor tem o corpo rosqueado com


duas porcas que servem para fixá-lo ao suporte e
proporcionar o ajuste da distância entre a face
sensora e o “ENCRAN “.(ver no capítulo de
desenhos ou no Manual do fornecedor). O
controle temporizador deverá ser instalado no
próprio painel central de comando/controle,
conforme necessidade ou projeto elétrico.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 3-15


SEÇÃO 3 - MONTAGEM

Esta folha foi deixada, intencionalmente, em


branco.

3-16 METSO TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM SEÇÃO 4
4 RANÇA DURANTE MAUTENÇÃO E
ARO
4 CONTROLE DA QUALIDADE DE
MONTAGEM

Tendo-se executado a montagem, deve-se


proceder a verificação ou controle da qualidade
de montagem. No item 4.5fornecemos modelo de
relatório do Controle de Qualidade de Montagem
que deve ser preenchido, baseado nos itens 4.1;
4.2; 4.3e 4.4.

4.1. PARTE MECÂNICA

4.1.1 Estruturas

As tolerâncias de montagem deverão ser seguidas


segundo as normas AISC ou DIN-8570. Para
verificação final de montagem estrutural, deverão
ser utilizados os seguintes limites de tolerância.

- alinhamento +/- 3,0 mm


- nivelamento +/- 3,0 mm (1)
- verticalidade (prumo) L/1000 (2)
- flechas L/500

(1) Adotar tolerância no nivelamento dos calços:


+/- 1 mm

(2) L comprimento da peça.

Em casos gerais de montagem, adotar os valores


limites a seguir:

MEDIDAS DAS PEÇAS


ACIMA DE 30 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 ACIMA DE
ATÉ (mm) 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000 20000

TOLERANCIA +1 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9
(mm) -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-1


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.2 Parafusos de Fixação (torqueamento)

Verificar se todos os parafusos foram


convenientemente apertados (torqueados).

A seguir, fornecemos, os valores nominais de


torque para parafusos.

PARAFUSOS A-307 A-325

POL mm lbf x ft N.m lbf x ft N.m


3/8 9,5 9,59 13 28,04 38
1/2 12,7 22,86 31 68,57 93
5/8 15,8 44,98 61 134,93 183
3/4 19,0 78,89 107 237,44 322
7/8 22,2 126,82 172 380,45 516
1 25,4 189,49 257 569,19 772
1 1/8 28,5 269,11 365 803,65 1090
1 1/4 31,7 375,28 509 1128,07 1530
1 3/8 34,9 495,46 672 1489,34 2020
1 1/2 38,1 651,77 884 1953,84 2650

4.1.3 Articulações

- Verificar a fixação das articulações às suas


respectivas bases (solda ou chumbador) e à
estrutura do Transportador (solda).

- Verificar montagem da trava do pino de


articulação, e aperto dos parafusos de fixação
desta.

4.1.4 Sapatas deslizantes - Juntas de


dilatação

- Verificar a fixação à sua respectiva base


(solda ou chumbador) e a estrutura do
transportador (solda).

- Verificar se existe possibilidade (espaço


físico ) de dilatação ou retenção da estrutura.

- Verificar desobstrução (limpeza) das partes


deslizantes.

4-2 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.5 Acionamentos

Verificar os desvios horizontais, verticais,


alinhamentos, nivelamentos em relação ao
tambor de acionamento.

Para verificação, usar a referência do plano onde


se apoia os mancais. Todos os componentes
inclusive os tambores deverão ser referenciados
em relação a este plano.

Para efeito de verificação, os desvios lineares e as


tolerâncias angulares deverão estar contidas
dentro dos limites estabelecidos nas tabelas a
seguir. A orientação dada para cada componente
prevalecerá sobre as indicações das tabelas.

4.1.5.1 Tolerância Lineares Admissíveis

MEDIDA NOMINAL TOLERÂNCIA ADMISSÍVEL


(mm) CLASSES

ACIMA DE ATÉ FINA MÉDIA GROSSA

1 6 +/- 0,05 +/- 0,1 +/- 0,2


6 30 +/- 0,1 +/- 0,2 +/- 0,5
30 100 +/- 0,15 +/- 0,3 +/- 0,8
100 300 +/- 0,2 +/- 0,5 +/- 1,2
300 1000 +/- 0,3 +/- 0,8 +/- 2,0
1000 2000 +/- 0,5 +/- 1,2 +/- 3,0
2000 4000 +/- 1,0 +/- 2,0 +/- 4,0
4000 8000 +/- 2,0 +/- 3,0 +/- 5,0

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-3


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.5.2 Tolerância angulares admissíveis:

(D) MEDIDA NOMINAL (mm) TOLERÂNCIA ADMISSÍVEL

ACIMA DE ATÉ ) GRAUS (d) (mm)

0 300 +/- 00 10’ 00” +/- 0,8


300 500 +/- 00 08’ 00” +/- 1,2
500 1000 +/- 00 06’ 00” +/- 1,7
1000 2000 +/- 00 04’ 00” +/- 2,3
2000 5000 +/- 00 02’ 00” +/- 2,9
5000 - +/- 00 01’ 00” +/- 4,0

NOTA: Na tabela acima estão definidas as tolerâncias admissíveis para os desvios angulares entre duas retas
no plano horizontal, conforme ilustrado na figura a seguir. A medida nominal considerada será a distância
entre os dois componentes que se conectam, por exemplo: Distância entre o centro da base do motor e o
centro da base do redutor.

4-4 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 – CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

NOTA:

1) Adotar classe média, exceto quando indicado


de outra forma.

2) A somatória da tolerância de cortas parciais


não pode ultrapassar à tolerância estipulada para
cota total, veja exemplo abaixo .

Acoplamento
(se houver)
Redutor

Tambor Acoplamento Motor


(se houver)

Examinando-se o esquema acima (ilustrativo)


temos as seguintes tolerâncias para as cotas
parciais:

300 +/- 0,5


600 +/- 0,8
1200 +/- 1,2

Ao somarmos as tolerâncias das cotas parciais


(0,5 + 0,8 + 1,2 = 2,5) teremos uma tolerância
final de 2,5 entretanto tolerância admissível para
cota de 2100 é de +/- 2. Assim sendo, não são
aceitas as tolerâncias parciais, pois a somatória
delas ultrapassa o valor admissível para a cota
total.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-5


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.6 Retorno

4.1.6.1 Tambor e Estrutura

- Verificar os desvios de nivelamento e


perpendiculares do tambor.

- Verificar se os parafusos e chumbadores


estão convenientemente apertados.

Nivelamento: Tabela do item 4.1.5.1.

Perpendicularidade: Deve ser verificado a


d = desvio (mm)
perpendicularidade do tambor em relação a linha
D = distância
de centro da correia conforme item 4.1.5.2. Este
= desvio (graus) desvio será corrigido conforme necessidade,
durante os testes em vazio, até acomodação da
correia.
4.1.5.3 Tambores

- Verificar nivelamento conf. item 4.1.5.1. - Verificar se os parafusos e chumbadores


estão convenientemente apertados.
- Verificar perpendiculares conforme 4.1.5.2.
4.1.6.2 Mancais
4.1.5.4 Fixação
- Verificar fixação conforme item 4.1.5.6.
- Verificar se os parafusos estão
4.1.6.3 Proteção
convenientemente apertados (ver tabela de
Torque p/aperto de parafusos item 4.1.2). - Verificar se todas proteções foram instaladas.
4.1.5.5 Acoplamentos
4.1.7 Esticador
- Verificar folgas, alinhamento, nivelamentos, 4.1.7.1 Gravidade Vertical
concentricidades etc, conforme instrução de
cada fabricante, (ver no desenho ou no 4.1.7.1.1 Estrutura
Manual do fornecedor).
- Verificar conforme item 4.1.5.1.
4.1.5.6 Mancais
4.1.7.1.2 Tambores
- Verificar fixação (Bloqueado ou Livre)
conforme necessidade, e indicado no desenho
- Verificar nivelamento conforme item 4.1.5.1.
de sub-conjunto.

4.1.5.7 Proteções
- Verificar perpendicularidade conforme item
4.1.5.2.
- Verificar se todas as proteções foram
instaladas.

4-6 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.7.1.3 Quadro Esticador, Caixa de


Lastro

- Verificar se não existem elementos que 4.1.7.2.2 Carrinho Esticador


obstruam o seu livre curso através das guias.
- Verificar se não existem elementos que
- Verificar se o lastro adicionado na caixa do obstruam o livre curso do carrinho.
contrapeso está de acordo com o valor
indicado no conjunto do transportador - Verificar se a trava que impede o
(arranjo geral e/ou montagem). levantamento do carrinho, do trilho, está
instalada.
4.1.7.1.4 Cabos de Aço

- Verificar se todos os acessórios necessários 4.1.7.2.3 Cabos de Aço


(conforme projeto) foram instalados.
- Verificar conforme item 4.1.7.1.4.
- Verificar se todos os grampos foram
apertados (torqueados).
4.1.7.2.4 Roldanas e Polias
- Para execução de laços de cabos de aço
fixados com grampo, ver norma ABNT NBR - Verificar se as travas dos eixos foram
11099. instaladas e se os parafusos estão apertados.

- Outras formas de fixação para cabos de aço - Verificar se as roldanas das polias estão
devem obedecer a seus respectivos alinhadas com o cabo de aço.
procedimentos e normas técnicas vigentes.
- Verificar a fixação dos suportes das roldanas
4.1.7.1.5 Proteção na estrutura (parafusos ou solda).

- Verificar se as proteções foram instaladas.


4.1.7.2.5 Torre
4.1.7.1.6 Mancais
- Verificar verticalidade conf. item 4.1.1.
- Verificar fixação conforme item 4.1.5.6.
- Verificar se os parafusos foram devidamente
4.1.7.1.7 Escada e Plataforma de torqueados.
Acesso

- Verificar se todos os acessórios necessários 4.1.7.2.6 Caixa de Lastro


(conforme projeto) foram instalados.
- Verificar se o lastro a adicionar na caixa do
- Verificar se todos elementos de fixação contrapeso está de acordo com o valor
foram torqueados conforme item 4.1.2. indicado no conjunto do transportador
(Arranjo/ Geral e/ou Montagem).
4.1.7.2 Gravidade Horizontal

4.1.7.2.1 Estruturas

- Verificar conforme itens 4.1.1.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-7


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

- Verificar se o contra peso está posicionado


4.1.7.2.7 Proteções corretamente, de maneira a fornecer a pressão
correta sobre a correia.
- Verificar se todas as proteções foram
instaladas. - Verificar perpendicularidade dos raspadores
em relação a correia.
4.1.8 Roletes
- Verificar se não existe elementos estranhos
4.1.8.1 Alinhamento e Nivelamento que impeçam a ação do contrapeso ou mola.
- Verificar conforme item 4.1.1. - Verificar se foram instalados batentes (stop)
que limitam a ação do raspador/ limpador.
4.1.8.2 Perpendicularidade
4.1.11 Cobertura
- Verificar se os suportes dos rolos estão
- Verificar se as coberturas estão
perpendiculares em relação a linha ou centro
convenientemente instaladas e fixadas.
do transportador. Esta perpendicularidade
não precisa ser exata, pois será ajustada,
- Verificar a vedação da cobertura com a guia
conforme necessidade da operação, quando
lateral e com a bica de descarga.
for executado os testes de start-up.

4.1.8.3 Montagem
- Evitar partes ponteagudas ou cortantes em
contato com as lonas (para cobertura de
Verificar se a seta existente na lateral do suporte lona).
está no mesmo sentido do movimento da correia.
4.1.12 Guia Lateral
4.1.9 Correia
- Verificar o alinhamento conforme item 4.1.1.
- Verificar o aspecto geral da correia
procurando danos na mesma (rasgo, - Verificar se a borracha da guia está encostada
queimaduras e perfuração). na correia de forma a evitar vazamento de
material, sem entretanto exercer pressão em
- Verificar se a correia está razoavelmente demasia.
alinhada sobre os roletes e sobre os tambores.

Este alinhamento será eventualmente alterado


quando forem realizados os testes de “start-up”.

4.1.10 Raspador / Limpador

- Verificar se os pontos de articulação estão


isentos de sujeira e lubrificados para permitir
a livre oscilação dos mesmos.

- Verificar se as lâminas de borracha estão bem


posicionadas.

4-8 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

4.1.13 Bicas de Transferência e Chutes de 4.4. CONCLUSÃO


Descarga
Se o equipamento inspecionado satisfizer as
- Verificar se as bicas estão convenientemente exigências estabelecidas nesta instrução, deverá
montadas e fixadas. O ajuste somente poderá ser considerado aprovado e aceito em termos de
ser feito quando for executado testes com o qualidade da montagem.
material. O aceite e aprovação da qualidade de montagem
também poderá ser feito em ata de reunião.
- Verificar se não existem elementos estranhos De qualquer forma este documento (relatório ou
dentro das bicas que impeçam a saída do ata de reunião) deve ser enviado para o
material. conhecimento dos setores de:
- Verificar se foram instalados todos os - Administração de Contratos
elementos da bica como por exemplo: placas - Montagem externa
de desgaste (se houver). - Engenharia
- Verificar se fluxo de material transportado
coincide com a caixa de pedra ou espaço para
acumulo de material (se houver) para evitar o
desgaste das chapas de fechamento do chute.

4.2. PARTE ELÉTRICA

4.2.1 Chaves de Segurança

- Verificar se as chaves de emergência,


desalinhamento, sonda de nível de curso etc,
foram montadas como indica o desenho
específico de cada chave ou os desenhos de
montagem / arranjo geral / instalação elétrica.

4.2.2 Aterramento

- A estrutura deverá ser aterrada através do


retorno conforme indicado no pix de
montagem ou na estrutura do retorno.

4.3. PINTURA

Todos os elementos de fixação, tais como,


parafusos, porcas, arruelas, grampos, que são
utilizados para montagem no campo, deverão ser
pintados após montagem.
Todos os componentes que receberam cortes ou
ajustes na obra, deverão ter a pintura retocada.
Todo dano de pintura ocasionado pela
movimentação/estocagem de peças, deverão ter a
pintura retocada.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-9


SEÇÃO 4 – CONTROLE DA QUALIDADE NA MONTAGEM

4.5. RELATÓRIO DO CONTROLE DA QUALIDADE DE MONTAGEM

Cliente:
Ordem de Compra:
Local da Instalação:
Pedido de Manufatura:
Código do Equipamento (TAG Nr.):
Característica do Equipamento:
RESULTADO AÇÃO SUGERIDA
ITEM COMPONENTE VERIFICADO
OBTIDO APROV. OBS. Nr.

1 ESTR.TRELIÇAS / VIGA U / GALERIA


- Alinhamento
- Nivelamento
- Verticalidade (L/1000)
- Flecha (L/500)
- Torqueamento Parafusos -
2 ARTICULAÇÃO: -

3 SAPATAS DESLIZ.
-
Juntas Dilatação
4 ACIONAMENTO:
Medidas Horizontais
Medias Verticais
Alinhamento: motor/red.
red./tambor
Nivelamento tambor
Perpendicularidade tambor
Acoplamento de alta rotação
(MT-320 e MT-330)
Folga
Alinhamento
Concentricidade

ACOPLAMENTO DE BAIXA ROTAÇÃO


(MT-320 e MT-330)
Folga
Alinhamento -
Concentricidade -
Mancais -
Proteções
Fixação

4-10 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

RESULTADO AÇÃO SUGERIDA


ITEM COMPONENTE VERIFICADO
OBTIDO APROV. OBS. Nr.

5 RETORNO:
Dimensões Horizontais
Dimensões Verticais
Tambor
Nivelamento
Perpendicularidade
Mancais -
Fixação -
6 ESTICADOR DE GRAVIDADE VERT.
Estrutura
Medidas Horizontais
Medidas Verticais
Tambores:
Nivelamento
Perpendicularidade -
Quadro Esticador
Contrapeso
Cabo de Aço -
Mancais -
Proteção

7 ESTICADOR DE GRAVIDADE HORIZ.


Estrutura
Medidas Horizontais
Medidas Verticais
Alinhamento
Nivelamento
Carrinho Esticador:
Contrapeso
Curso -
Trava -
Cabo de Aço -
Roldanas e Polias -
Trava -
Alinhamento -
Fixações -
Torres:
Verticalidade
Fixação -

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-11


SEÇÃO 4 – CONTROLE DA QUALIDADE NA MONTAGEM

RESULTADO AÇÃO SUGERIDA


ITEM COMPONENTE VERIFICADO
OBTIDO APROV. OBS. Nr.

8 ROLETES
Alinhamento
Nivelamento
Perpendicularidade
Montagem (seta)
9 CORREIA -
Aspecto Geral -
Alinhamento -
10 RASPADOR/LIMPADOR
Pontos de Articulação
Posicionamento Borracha
Perpendicularidade
Interfer. na Ação c/ Peso
Stop
11 COBERTURA SUPERIOR -
COBERTURA INFERIOR -

12 GUIA LATERAL -
-
Alinhamento -
Borracha (vedação / pressão)

13 BICA/CHUTES -

14 CHAVES:
Chave de Emergência
Chave de Desalinhamento
Chave Vigia de Velocidade
Chave Fim de Curso
Chave Sonda
15 PINTURA
Parafusos
Retoques de Solda
Retoque de Movimentação

4-12 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 4 - CONTROLE DE QUALIDADE NA MONTAGEM

OBSERVAÇÃO

Neste espaço deve ser descrita toda ação sugerida


no formulário, observando a numeração de coluna
número:

1-
2-
3-

CONCLUSÃO:

Aprovado
Aprovado com as observações citadas (será
automaticamente considerado aprovado desde que
se atenda a ação sugerida)
Reprovado

Local: _______________________
Data: ______/______/______

______________________________
Controle de Qualidade

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 4-13


SEÇÃO 4 – CONTROLE DA QUALIDADE NA MONTAGEM

Esta página foi deixada, intencionamente, em


branco.

4-14 METSO-TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


TESTES DE START-UP SEÇÃO 5
- Examinar temperatura do motor, redutor,
5 TESTES DE “ START-UP “ mancais etc.

5.1 EMBORA JÁ SE TENHA FEITO O - Simular teste de funcionamento das chaves de


CONTROLE DE QUALIDADE DE MONTAGEM segurança com o transportador ligado.
É CONVENIENTE FAZER AS SEGUINTES - Medir tensão e corrente dos motores com a
VERIFICAÇÕES:
finalidade de se obter a potência consumida.
- Correto alinhamento estrutural do 5.3 TESTE COM CARGA
transportador.
- A carga deve ser colocada progressivamente.
- Localização e posicionamento dos roletes.
- Verificar tensão e corrente dos motores e
- Passagem livre da correia por todos os plena carga.
componentes do transportador, quer sejam
estruturais ou mecânicos, como: acionamento, - Verificar a temperatura do motor, redutor,
bicas, tremonhas, esticadores, limpadores etc. acoplamentos, mancais etc.
- Verificar valor do contrapeso no esticador de - Observar que o material seja carregado no
gravidade (consultar desenho de Arranjo) centro da correia em fluxo constante.
Geral e/ou Montagem do Transportador).
- Se houver um carregamento fora do centro da
- Nível de óleo dos redutores e acoplamentos correia ela desalinhará. A melhor solução é
hidráulicos. centralizar a carga e tentar reduzir ao máximo
o impacto sobre a mesma.
- Tensão (esticamento) apropriada nas
transmissões (correia “V” ou corrente). - Verificar o correto funcionamento do sistema
de raspadores e limpadores.
Sistema Elétrico:
- Verificar vedação das guias laterais e
a) Ligações fundamentais tremonha de carga, ajustando a borracha de
b) Tensão e ciclagem de alimentação vedação caso haja vazamento do material, ou
c) Verificar sentido de rotação dos motores ajustando a tensão de esticamento para
d) Posicionamento e ligações das chaves de diminuir a flecha da correia entre os roletes.
segurança

5.2 TESTE SEM CARGA 5.3.1 Verificação da Capacidade

- Colocar vários observadores, ao longo do - Manter o transportador carregado com 80-100


transportador, orientados para dar o alarme de % de capacidade nominal.
parada do transportador, caso haja alguma
anormalidade no funcionamento deste. - Medir corrente do motor.

- Observar o alinhamento da correia e caso seja - Parar o transportador e retirar diversas


constatado desalinhamento o transportador amostras de 1m de comprimento na correia,
deve ser imediatamente desligado e proceder com distâncias de 10 a 30m entre si.
conforme item 5 “alinhamento da correia”.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 5-1


SEÇÃO 5 – TESTES DE START-UP

Calcular a capacidade : aquecimento excessivo nos motores,


acoplamentos, redutores e mancais.
Q = (0,06 x V x q) / n [t/h]
V = veloc. da correia em [m/min]
q = peso somatório de “N” amostras 5.4 OBSERVAÇÕES DURANTE OS TESTES
n = quantidade de amostras
- Deixar o transporte funcionar por algumas
5.3.2 Adequação do Motor horas com os observadores ao longo de toda a
sua extensão.
- Calcular a adequação do motor:
- Durante a fase de testes c/ carga, verificar a
Nc = N x (Qn/Q) x (A/An) [hp] tensão na correia (contrapeso ou tensão do
N = potência do motor, [hp] esticador de parafuso) de maneira a não
Qn = capacidade nominal, [t/h] permitir flecha na correia, entre os roletes de
Q = capacidade medida item 4.3.1, [t/h] carga, no valor superior a 2% da distância
An = corrente nominal do motor, [A] entre eles e também para não permitir o
A = corrente medida item 4.3.1, [A] escorregamento do tambor (deslizamento
entre tambor motriz e correia).
- Verificação do funcionamento dos freios e
contra recuos - Quando com a carga total, examinar
diariamente os possíveis desgastes da correia
5.3.3 Verificação das Temperaturas e corrigir suas causas.
- Após 2 horas (mínimo) de funcionamento - A seguir, fornecemos tabela p/ anotações dos
com carga total, verificar se não há testes de “start-up”:

5.4.1 Folha de Verificação de Desempenho Transportador

INSTALAÇÃO:
DESENHO Nº:
EQUIPAMENTO: TAG Nº:
ESPECIFICAÇÃO MEDIDO/ APROVAÇÃO
CARACTERÍSTICA DO EQUIP.
DE PROJETO VERIFIC. SIM NÃO
LARGURA DE CORREIA
TIPO DE CORREIA
COMPR. DESENVOL. DA CORREIA
ALTURA DE ELEVAÇÃO
VELOCIDADE
CAPACIDADE
MOTOR [hp]
REDUTOR - TIPO
REDUTOR - VOLUME DE ÓLEO
ACOPLAMENTO HIDRÁULICO
ACOPL. HIDR. - VOLUME ÓLEO
CONTRA-RECUO - TIPO
FREIO - TIPO

5-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 5 - TESTES DE START-UP

TESTE DE CAPACIDADE

CAPACIDADE NOMINAL DE PROJETO Qn = [t/h]

VELOCIDADE DA CORREIA V= [m/min]

PESO AMOSTRAS 1 2 3 4 5 6 qi = [kg]

CAPACIDADE MEDIDA Q = (0,06 x V x q)/n = [t/h]

MOTOR N = [hp] CORRENTE NOMINAL An = [A]

CORRENTE MEDIDA NO TESTE [A]

POTÊNCIA CONSUMIDA A PLENA CARGA [hp]

Nc = N x (Qn/Q) x (A/An) = x x =

5.4.2 Folha de Verificação de Desempenho Tripper / Rodeiro

INSTALAÇÃO:

DESENHO Nº:

EQUIPAMENTO: TAG Nº:

CARACTERÍSTICA ESPECIFICAÇÃO VERIFICADO APROVAÇÃO


DO EQUIPAMENTO DE PROJETO (DESVIO)
SIM NÃO
MOTOR REDUTOR COM FREIO

CH. POSICIONAMENTO

CH. FIM DE CURSO

CH. SONDA

CH. DESALINHAMENTO

VELOC. TRANSLAÇÃO

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 5-3


SEÇÃO 5 – TESTES DE START-UP

Esta página foi deixada, intencionamente, em


branco.

5-4 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


ALINHAMENTO DA CORREIA SEÇÃO 6
6 ALINHAMENTO DA CORREIA Deslocar esta ponta do Tambor

Seguem alguns procedimentos para corrigir o


desalinhamento da correia. Sentido de Deslocamento

- Se a correia tende a correr para um lado, de tal C/L da Correia


C/L do Tambor
maneira que possa ser danificada, alguns
roletes, antes desta região de desalinhamento Desalinhamento
devem ser corrigidos. Esta correção se faz,
deslocando-se um dos lados do suporte de
rolo no sentido longitudinal do transportador,
veja figura abaixo:
CUIDADO :
Desalinhamento Sentido da Correia
- Nos casos onde o transportador possui
passadiço apenas de um lado, o ajuste dos
roletes do lado oposto ao passadiço deverá ser
feito com o equipamento desligado e
desenergizado.
De 3 a 6 M
C/L do Transportador - Se a mesma parte da correia desalinha ao
Deslocar este rolete no longo de todo o transportador, é porque a
Lado “E” ou no lado “D” correia está defeituosa neste trecho ou mesma
ou a emenda foi mal feita. A única maneira de
resolver este problema é retirar o pedaço
Geralmente os roletes a serem deslocados estão defeituoso ou então refazer a emenda.
aproximadamente 3m antes do início de
desafinamento. Desloque um ou dois roletes e - Se a correia desalinha sobre os mesmos
aguarde o resultado. Como efeito não é imediato roletes, eles podem estar fora de
aguarde alguns minutos antes de fazer outro perpendicularidade em relação a correia ou a
deslocamento. estrutura pode estar desnivelada.
- Se o deslocamento realizado de um lado (E - Quando a borda da correia toca
por exemplo ) não for suficiente para o continuamente os rolos de guia ou a estrutura
alinhamento, outro ajuste é possível do outro do transportador, é sinal de alguma
lado do suporte (D). irregularidade se apresenta. A causa deve ser
eliminada a fim de que as bordas da correia e
- Se a correia desalinhar no tambor de a estrutura não sejam danificadas.
retorno/dobra ou esticador, deverá ser
corrigido a perpendicularidade do tambor em - Verificar a perpendicularidade dos tambores.
relação a correia. Para tanto, poderá ser
deslocado um dos lados do tambor (caso não - Verificar se os roletes auto alinhantes foram
seja possível alinhar com o deslocamento do instalados corretamente (veja a figura abaixo)
rolete de retorno) conforme indica o esquema e se estão com o movimento de giro
à seguir : (oscilação) livre.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 6-1


SEÇÃO 6 - ALINHAMENTO DA CORREIA

Rolo Guia Rolo de Carga

Rolo de Retorno

Rolete Auto Alinhante

IMPORTANTE!
Uma correia que trabalha satisfatoriamente num
transportador não necessariamente trabalhará
bem numa nova instalação, apesar de todos os
cuidados referentes ao alinhamento.

6-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 6 - ALINHAMENTO DA CORREIA

Esta página foi deixada, intencionamente, em


branco.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 6-3


MANUTENÇÃO PREVENTIVA SEÇÃO 7
7 MANUTENÇÃO PREVENTIVA O nível de óleo deverá ser verificado
semanalmente e, se necessário, completado até o
Tambores nível indicado. A primeira troca de óleo deverá
ser feita após um mês de serviço. As trocas
- Não retirar os rolamentos da embalagem até o subsequentes deverão ser ainda conforme
momento de usá-los. especificação do fabricante do redutor.

- Lubrificar os rolamentos do tambor ao menos Roletes


uma vez a cada 15 dias (para materiais
abrasivos) ou cada 3 meses (para materiais - Os rolos devem ser isentos de sujeira e pó.
não abrasivos).
- Verificar o funcionamento dos roletes auto
- Verificar o estado do revestimento do tambor alinhadores.
sempre que for lubrificar os rolamentos.
- Verificar o funcionamento dos rolos, e em
Raspadores e Limpadores caso de mau desempenho (travados ou com
ruídos), substituí-los por novos.
Após cada mês de operação ( no máximo ),
examinar o grau de desgaste da borracha. Correia
Proceder a troca da borracha se necessário. A
freqüência desta verificação dependerá do - Verificar diariamente possíveis
desgaste que se verificar na borracha. desalinhamentos e procurar corrigir as causas.

Se a borracha do raspador ou limpador apresentar - Certificar-se de que a correia não esteja


desgaste excessivo, diminuir sua pressão contra a tocando em nenhum ponto da estrutura
correia. (desalinhada). Se estiver, corrigir conforme
item 6.
Em hipótese alguma poderão ser usados restos de
correia para as lâminas dos raspadores ou - Verificar o aspecto geral da correia, como o
limpadores. revestimento, bordas, etc.

Motor Esticador de Gravidade

Afim de conservar o motor em boas condições de - Lubrificar os mancais dos tambores


limpeza, aplicar um jato de ar comprimido sobre desviadores e esticador de acordo com o
sua carcaça ao menos uma vez por semana. primeiro item de Manutenção Preventiva.

Examinar ao menos uma vez por semana a - Examinar os tambores desviadores,


corrente do motor, bem como sua temperatura e a substituindo-os, se necessário.
dos mancais.
- Garantir que não hajam corpos estranhos entre
Em caso de problemas mais graves consultar o a correia e o tambor esticador.
fabricante do mesmo.
- Examinar as tensões nos cabos de sustentação
Redutor dos contrapesos. Estas tensões, em ambos os
cabos, devem ser iguais, ou seja, a caixa de
As engrenagens do redutor devem sempre lastro, não pode estar travada em uma das
trabalhar imersas em banho de óleo a uma guias, nem tampouco pode ter o lastro fora de
temperatura de 30ºC a 40ºC acima da temperatura centro.
ambiente.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 7-1


SEÇÃO 7 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Estrutura

Deve estar sempre bem apoiada e nivelada:

- A estrutura dos transportadores pode sofrer


desalinhamento causados pela variação de
temperatura, pela ação dos ventos ou por
algum acidente. Este desalinhamento deve ser
corrigido.

- Deve se fazer sempre a verificação de


retilineidade das estruturas (treliças, apoios) a
fim de evitar concentração de tensão nos
perfis principais das mesmas. Qualquer
divergência de retilineidade encontrado, deve
ser informada a Metso.

- Raspar, lixar, e pintar os pontos que


apresentem início de oxidação.

Calhas de alimentação e descarga

- Nunca usar correia velha ou retalho de correia


para substituir a borracha de vedação que
fiquem em contato com a correia do
transportador.

- Fazer sua limpeza com ar comprimido


semanalmente.

- Verificar o estado das placas de desgaste e


substituir se necessário. Não esperar a chapa
de desgaste furar para ser trocada.

Lona de cobertura

- Verificar o aspecto geral da lona e eliminar


qualquer possibilidade de partes ponteagudas
ou cortantes para evitar o dano da mesma.

Cabos de aço

- Todos os cabos de aço devem ser


regularmente inspecionados conforme o
manual do fabricante do cabo, visando manter
a integridade do equipamento.

7-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 7 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Esta página foi deixada, intencionamente, em


branco.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 7-3


MANUTENÇÃO CORRETIVA SEÇÃO 8
8 MANUTENÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


A correia se desvia Um ou mais roletes que precedem o Adiantar no sentido de deslocamento da correia o lado
para um lado num referido ponto não estão alinhados a 90º do rolete em que está havendo o desalinhamento.
mesmo ponto com a linha de centro do transportador.
A estrutura do transportador não está Fazer o alinhamento, procurando endireitar a estrutura.
alinhada, ou está empenada.
Um ou mais roletes não centralizados Fazer o alinhamento, procurando centralizar os roletes.
Rolos Travados Fazer a lubrificação e aperfeiçoar a manutenção
preventiva; substituí-los.
Correia desalinhando próximo a um 1) Verificar o alinhamento do tambor, e corrigir se
tambor necessário.
2) Verificar o alinhamento dos roletes próximos ao
tambor,e corrigir se necessário.
Aderência do material aos roletes de 1) Providenciar a limpeza.
retorno 2) Instalar limpadores ou outro sistema qualquer de
limpeza quando necessário
Estrutura não nivelada e a correia tende Nivelar a estrutura
para a parte mais baixa
A correia se desvia Emenda não efetuada corretamente (fora Refaze-la, cortando as extremidades em esquadro.
para um lado ao longo de esquadro)
do mesmo trecho (de
carga ou de retorno) do
transportador.
Dobras na correia 1) Quando nova, ela voltará ao normal tão longo o
transportador trabalhe com plena carga e passe o
período de adaptação.
2) Evitar condições de armazenamento que venham a
formar dobras (correia deitada em local único)
3) Use auto-alinhador particularmente no retorno, nas
proximidades do tambor de retorno
4) Em casos raros deve ser esticada ou trocada.
Carregamento fora do centro da correia. Ajustar a calha de alimentação e os dispositivos de
carregamento a fim de que o local de carga seja no
centro.
A correia trabalha Correia pouco flexível, não se 1) Usar roletes auto-alinhadores.
irregularmente, de um acomodando bem nos roletes. 2) Inclinar os roletes em 2 graus (máximo) para frente.
lado para o outro ao
longo do seu percurso.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 8-1


SEÇÃO 8 – MANUTENÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Desgaste da correia no Desalizamento no tambor de 1) Aumentar a tensão por acréscimo no contrapeso ou
lado em contato com o acionamento. apertando os parafusos esticadores.
tambor. 2) Examinar a incidência de umidade no tambor de
acionamento.
3) Aumentar o arco de contato do tambor de
acionamento usando um tambor de encosto.
Derramamento de material entre a 1) Melhorar as condições de carregamento com calhas
correia e o tambor, ou acúmulo de de descarga e guia lateral.
material no ponto de carga. 2) Se a correia estiver muito cheia, aumentar a
velocidade da correia ou diminuir a alimentação da
mesma.
3) Instalar chapas de proteção entre os trechos de carga
e de retorno.
4) Instalar raspadores e limpadores em locais
apropriados.
5) Evitar a infiltração de finos através dos grampos de
emenda da correia, substituindo-os por emendas
vulcanizadas.
Rolos girando com dificuldade ou Providenciar a lubrificação e fazer a manutenção
travados. preventiva, substituí-los.
Cabeças de parafusos se estendem acima 1) Apertar os parafusos
dos revestimentos dos tambores. 2) Substituir os revestimentos gastos
3) Usar revestimento vulcanizado
Inclinação excessiva dos roletes Ajustá-los para não mais que 2 graus no sentido do
superiores. deslocamento da correia.
Alongamento Tensão muito alta. 1) Aumentar a velocidade mantendo a mesma vazão de
excessivo da correia material.
2) Reduzir a vazão de material e manter a velocidade.
3)Verificar a tensão do contrapeso(Est. de gravidade)
ou a tensão do fuso esticador (Est. de parafuso)
ajustando-o convenientemente.
4) Diminuir a tensão da correia revestindo o tambor
de acionamento ou aumentando seu arco de
contato.
5) Reduzir o atrito entre correia e rolos, melhorando a
manutenção e substituindo os rolos gastos ou
travados.
Encurtamento da A correia absorve umidade 1) Substituir a correia por outra mais resistente à
correia umidade.
2)Colocar cobertura ao longo de todo o transportador.
3)Aumentar o comprimento da correia, adicionando
um pedaço, com o esticador colocado no ponto
médio de seu curso.

8-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 8 – MANUTENÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Ranhuras, cortes e Vedação das guias laterais e tremonhas 1) Usar vedação mais flexível (não usar correia velha).
rupturas longitudinais muito rígida com pressão excessiva 2) Diminuir a pressão da vedação sobre a correia.
na cobertura superior contra a correia.
da correia
Espaço excessivo entre a correia e a Ajustar a vedação para o mínimo admissível de folga.
vedação da tremonha e guias laterais.
Partes metálicas da calha de alimentação Manter a distância entre o metal e a correia no mínimo
ou das guias laterais muito próximas da 5 cm, aumentando-a no sentido de transporte, para
correia e sem folga progressiva na evitar a compressão do material contra a correia
direção do fluxo de material. (aumento de 2 cm por metro).
A correia cede sob o impacto dos pontos Instalar roletes de impacto para manter a correia junto
de carga, aprisionando o material sob a à guia.
guia lateral. Aumentar contrapeso do Esticador ou a tensão no fuso
esticador.
Material retido atrás da calha no ponto Alterar a calha de alimentação de modo a evitar a
de carga queda de material fora do ponto de carga.
Material acumulado nos chutes de Alargar a área de passagem do material no chute.
alimentação
Pequenos cortes e Impacto de grandes pedaços de material 1) Reduzir o impacto , (cascata, stone-box).
rachaduras na carcaça sobre a correia 2) Usar roletes de impacto.
da correia paralelos às
3) Trocar a correia por outra mais resistente.
suas bordas ou em
forma de estrela
Acúmulo de material entre tambores e Instalar limpadores na parte de retorno da correia,
correia. principalmente antes do tambor de retorno.
Rachaduras As bordas tocam a estrutura próximo aos 1) Ver os três primeiros problemas.
transversais nas bordas tambores ou fazem muita pressão contra 2) Instalar chaves de desligamento.
da correia os rolos e guias laterais.
3) Prover maior folga lateral para a correia.
O rolete final antes do tambor da Ajustar sua posição de acordo com as recomendações
cabeceira está localizado muito alto em da METSO.
relação ao tambor
Emboloramento Substituir a correia.
Bolhas no Cortes ou pequenos furos no 1) Fazer reparos no local, vulcanizando-os ou
revestimento revestimento, permitindo que partículas preenchendo-os com material adequado.
penetrem e danifiquem o mesmo. 2) Em casos graves e repetidos, consultar o fabricante
da correia.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 8-3


SEÇÃO 8 – MANUTENÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Desgaste uniforme e Roletes de retorno sujos, emperrados ou 1) Instalar limpadores.
excessivo do desalinhados. 2) Lavar a correia.
revestimento da
3) Usar roletes de anéis.
correia na parte em
contato com o material 4)Reparar, trocar e realinhar os roletes de retorno.

Revestimento de qualidade inadequado Substituir a correia transportadora por outra de tipo e


ao serviço. qualidade mais adequado ao serviço.
Acúmulo de material sob o tambor de Melhorar a limpeza geral e o sistema de alimentação.
retorno.
Carregamento transversal muito lento Melhorar a construção da calha de modo que o
em relação à velocidade da correia. material transportado seja encaminhado à correia
transportadora na direção e sentido do movimento
desta, a uma velocidade aproximadamente igual à da
correia.
A correia curva-se muito entre os 1) Aumentar a tensão da correia.
roletes, imprimindo um movimento 2) Diminuir a distância entre os roletes.
ondulante à sua carga.
3) Substituir a correia por outra de carcaça mais
pesada.
A correia levanta-se Contaminação de óleo no material 1) Evitar que o óleo se misture com o material
dos roletes, abalando- transportado. transportado.
se no centro. 2) Para aproveitar a correia, abrir no local
contaminado sulcos longitudinais a 5 cm de
distância uns dos outros. Usar ferramenta especial
para riscar borracha.
3) Enviar uma amostra do óleo ao fabricante da correia
a fim de ser determinado o revestimento mais
adequado.
- Tensão muito alta 1) Diminuir a tensão do esticador até o valor indicado
- Distância de transição inadequada no desenho de instalação e/ou montagem do TC.
2) Levantar o tambor desalinhando seu topo em
relação ao topo do rolete.
O revestimento incha Derramamento de óleo ou graxa. Maior cuidado na lubrificação e manutenção.
em pequenas manchas
ou em forma de linhas.
Lubrificação excessiva dos roletes. Diminuir a dosagem de graxa em cada rolete.

8-4 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 8 – MANUTENÇÃO CORRETIVA

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Emendas mecânicas Bolor / Degradação. Substituir a correia
soltas.
Emenda do tipo inadequado ou solta. 1) Substituir a emenda e organizar um plano de
manutenção que assegure inspeções freqüentes.
2) Nas emendas novas, proceder a um reaperto depois
das primeiras horas de uso.
Tensão demasiadamente alta. 1) Diminuir a tensão. Veja no quinto item.
2) Nas emendas novas, reapertar depois das primeiras
horas de uso.
Calor 1) Usar correia com o revestimento superior mais
espesso.
2) Usar emendas vulcanizadas.
Rasgos transversais Os grampos são muito grandes em 1) Substituir os grampos por outros mais curtos.
localizados relação ao diâmetro do tambor. 2) Substituir os tambores por outros de maior diâmetro
imediatamente atrás (se possível).
das emendas
mecânicas
Bolor / Degradação Substituir a correia.
Rasgos longitudinais Impacto de grandes pedaços de material 1) Reduzir o impacto (cascata, stone-box).
que, parcialmente ou sobre a correia. 2) Usar rolete de impacto.
totalmente, atravessam
3) Trocar a correia por outra mais resistente.
a correia.
A correia sai lateralmente dos roletes e Substituir a correia por uma de melhor qualidade /
toca na estrutura. mais adequada.
Ruptura de forma Bolor / Degradação. Substituir a correia por uma de melhor qualidade.
crescente, ou manchas
esponjosas indicando
apodrecimento da
carcaça.
Rupturas longitudinais A correia se desvia lateralmente, encosta 1) Veja soluções dos problemas um, dois e três.
na carcaça, sem avaria e passa enrugada ou dobrada sobre o 2) Instalar chaves de desalinhamento.
visível nas faces tambor de retorno.
superior e inferior do
revestimento.
Endurecimento e Calor Excessivo Instalar um tipo de correia mais resistente ao calor, ou
rachaduras no instalar cobertura superior no transportador.
revestimento.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 8-5


SEÇÃO 8 – MANUTENÇÃO CORRETIVA

Esta página foi deixada, intencionamente, em


branco.

8-6 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


LUBRIFICAÇÃO SEÇÃO 9
9 LUBRIFICAÇÃO Especificação dos Lubrificantes.

A finalidade principal do lubrificante é separar GRAXA


com uma película fluida as partes em movimento,
evitando o atrito entre elas. Em muitos casos, o A graxa deve ser estável até aproximadamente
lubrificante serve também como fluido 110ºC, não reagir com água e resistir bem a
refrigerante, diminuindo o aquecimento excessivo corrosão. A graxa a base de lítio é recomendada
de alguns componentes da máquina, vedando-a por ter um desempenho satisfatório na maior parte
contra pó e sujeiras, e protegendo-a contra a das exigências e, salvo especificação contrária,
umidade e a ferrugem. deverá ter preferência sobre outros tipos de graxa.

A lubrificação adequada garante melhor


desempenho da máquina e seu menor desgaste, ÓLEO LUBRIFICANTE
aumentando a sua vida útil e diminuindo os gastos
com manutenção. O óleo mineral, além das características comuns
especificadas, deve ter aditivos anti-espumantes,
inibidores à oxidação e agentes de extrema
pressão (exceto contra-recuo).

Utilização da graxa de acordo com as condições de operação

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO CARACTERÍSTICA


TEMP.
PONTO
0 GRAXA GRAU MÁX RESIST.À
TEMPERATURA C CARGA VELOCIDADE DE GOTA
RECOMENDADA NLGI OPER. ÁGUA
ºC
ºC
<10 10-70 >70 Baixa Alta Baixa Alta
* * * * base de cálcio 0-1-2 95 70 boa
* * * * 2-3-4-
5
* * * * base de sódio 0-1-2 160 120 fraca
* * * * 2-3-4
* * * * * base de lítio 0-1-2 acima de 150 boa
* * * * 2-3 200
* * * * base de bário 0-1-2 acima de 150 boa
* * * * 2-3 200

NOTA: * Deve conter inibidor à oxidação; se a carga for muito alta, deve conter aditivos EP.

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 9-1


LUBRIFICANTES RECOMENDADOS PARA TRANSPORTES

FABRICANTE
Tipo de Intervalo de
COMPONENSTES ESSO /
lubrificação lubrificação CASTROL ELF IPIRANGA SHELL TEXACO
MOBIL
BEACON
Graxa lítio EP2 OU LITHOLINE
Roletes de lubrificação NLGI-2 ALVANIA MULTIFAK
500-2000 h GRAXA LM2 MULTIS EP 2 MOBIL EP2 OU
periódica. EP2 EP2
GREASE IPIFLEX 2
SPECIAL
BEACON
Graxa lítio EP2 OU LITHOLINE
Mancais de rolamento ALVANIA MULTIFAK
NLGI-2 300-500 h GRAXA LM2 MULTIS EP 2 MOBIL EP2 OU
dos tambores EP2 EP2
GREASE IPIFLEX 2
SPECIAL

BEACON
Graxa lítio EP2 OU LITHOLINE
NLGI-2 ALVANIA MULTIFAK
Guias do Esticador 3000-6000 h GRAXA LM2 MULTIS EP 2 MOBIL EP2 OU
EP2 EP2
GREASE IPIFLEX 2
SPECIAL

BEACON
EP2 OU LITHOLINE
Graxa lítio ALVANIA MULTIFAK
Esticador de parafuso 3000-6000 h GRAXA LM2 GRAISSE 3373 MOBIL EP2 OU
NLGI-2 RL2 EP2
GREASE IPIFLEX 2
SPECIAL

BEACON
EP2 OU LITHOLINE
ALVANIA MULTIFAK
Eixo de roldanas Graxa ou óleo 300-500 h GRAXA LM2 MULTIS EP 2 MOBIL EP2 OU
EP2 EP2
GREASE IPIFLEX 2
SPECIAL
MULTI
Transmissão por MALLEUS CRATER 2X
Óleo AGMA-6 500-1000 h LM GREASE - PURPOSE -
corrente (aberta) GL95 FLUID
GREASE

MOBIL
IPIRANGA
Transmissão por Óleo AGMA- GEAR 630 OMALA MEROPA
3000-6000 h ILO SP220 CARTER EP220 SP320 OU
corrente (fechada) 6 OU MOBIL 320 220
EUREKA 68
GEAR 632

Redutores Óleo MOBIL IPIRANGA OMALA MEROPA


1200-2400 h ILO SP220 CARTER EP220
Metso AGMA-5 GEAR 630 SP220 220 220

MOBIL
Redutores sem fim OPTIGEAR GEAR 630 IPIRANGA OMALA MEROPA
Oil AGMA-6 1000-2000 h CARTER EP460
(Bronze) DM680 OU MOBIL SP680 460 460
GEAR 632

Motorredutores Ver catálogo do fabricante.

IMPORTANTE!
Outras recomendações podem ser encontradas
nos respectivos manuais dos fabricantes dos
componentes (rolamentos, motor, motoredutor,
cabos de aço, mancais, acoplamentos, roldanas,
sensores, etc) do transportador de correia.

9-2 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 MT-001 10/2013


SEÇÃO 9 – LUBRIFICAÇÃO

METSO BRASIL IND COM LTDA


Av. Independência, 2500 – Iporanga
Caixa postal: 272
Sorocaba /SP / CEP: 18087-101
CNPJ. 16.622.284/0001-98
PABX: (15) 2102.1300

10/2013 MT-001 METSO- TRANSPORTADORES DE CORREIA PT REV-06 9-3

Você também pode gostar