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Nº do material: 14338637
Nº do documento: 10005578773
Modelos: MAA, MAP,MAD, MAT, MAV, MAF, MAR, MAI, MAW e MAL
Idioma: Português
Revisão: 07
Março 2022
www.weg.net
Prezado Cliente,
Obrigado por adquirir o motor da WEG. É um produto desenvolvido com níveis de qualidade e
eficiência que garantem um excelente desempenho.
Como exerce um papel de relevante importância para o conforto e bem-estar da humanidade, o
motor elétrico precisa ser identificado e tratado como uma máquina motriz, cujas características
envolvem determinados cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalação e manutenção.
Todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual fossem fidedignas às
configurações e aplicações do motor.
Assim, recomendamos ler atentamente este manual antes de proceder à instalação, operação ou
manutenção do motor para assegurar uma operação segura e contínua do motor e garantir a sua
segurança e de suas instalações. Caso as dúvidas persistam, consultar a WEG.
Mantenha este manual sempre próximo do motor para que possa ser consultado sempre que for
necessário
ATENÇÃO
1. É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;
2. Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do motor deverão ser feitos apenas por
pessoas capacitadas.
NOTAS
1. A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a fonte
seja citada;
2. Caso este manual seja extraviado, uma cópia em formato PDF poderá ser baixada do website
www.weg.net ou poderá ser solicitada outra cópia impressa junto à WEG.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 11
1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL .........................................................................................11
4 INSTALAÇÃO ....................................................................................................... 21
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ................................................................................................................21
4.2 TRAVA DO EIXO..............................................................................................................................21
4.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO .................................................................................................................21
4.4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ....................................................................................................21
4.4.1 Instruções de segurança ..................................................................................................................... 21
4.4.2 Considerações gerais ......................................................................................................................... 21
4.4.3 Medição nos enrolamentos do estator ................................................................................................ 21
4.4.4 Medição nos enrolamentos do rotor .................................................................................................... 22
4.4.5 Informações adicionais ....................................................................................................................... 22
4.4.6 Conversão dos valores medidos ......................................................................................................... 22
4.4.7 Índice de polarização (I.P.) .................................................................................................................. 23
4.4.8 Valores mínimos recomendados ........................................................................................................... 23
4.5 PROTEÇÕES ..................................................................................................................................23
4.5.1 Proteções térmicas ............................................................................................................................. 23
4.5.1.1 Limites de temperatura para os enrolamentos ..................................................................... 23
4.5.1.2 Temperaturas para alarme e desligamento .......................................................................... 23
14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 7
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5 COMISSIONAMENTO ........................................................................................... 37
5.1 INSPEÇÃO PRELIMINAR ................................................................................................................. 37
5.2 COMISSIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE E PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL .................. 37
5.2.1 Verificações iniciais .............................................................................................................................. 37
5.2.2 Acionamento no modo manual............................................................................................................. 37
5.2.3 Acionamento no modo motorizado local ............................................................................................ 38
5.2.4 Acionamento no modo motorizado remoto ........................................................................................ 38
5.3 COMISSIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE CONECTADO AO SISTEMA DO USUÁRIO.. 39
5.3.1 Verificações iniciais ............................................................................................................................ 39
5.3.2 Simulação de partida do motor .......................................................................................................... 39
5.3.3 Simulação de parada do motor .......................................................................................................... 39
5.4 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CONTROLE DO PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL ............ 40
8 l Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável 14338637
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7 MANUTENÇÃO .................................................................................................... 45
7.1 GERAL ............................................................................................................................................45
7.1.1 Escovas e anéis coletores ................................................................................................................... 45
7.2 LIMPEZA GERAL.............................................................................................................................45
7.3 LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DAS ESCOVAS ..........................................................................45
7.4 INSPEÇÕES NOS ENROLAMENTOS ..............................................................................................45
7.5 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS ...................................................................................................46
7.5.1 Inspeções ........................................................................................................................................... 46
7.5.2 Reimpregnação .................................................................................................................................. 46
7.5.3 Resistência de Isolamento .................................................................................................................. 46
7.6 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ........................................................................46
7.7 MANUTENÇÃO DOS RADIADORES ...............................................................................................46
7.8 VIBRAÇÃO ......................................................................................................................................47
7.9 ANÉIS COLETORES ........................................................................................................................47
7.10 PORTA ESCOVAS E ESCOVAS ......................................................................................................47
7.11 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO ...................................................................................48
7.12 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS ......................................................................................................48
7.12.1 Mancais de rolamento a graxa ............................................................................................................ 48
7.12.1.1 Instruções para lubrificação ................................................................................................. 48
7.12.1.2 Procedimento para a relubrificação dos rolamentos............................................................. 48
7.12.1.3 Relubrificação dos rolamentos com dispositivo de gaveta para remoção da graxa............... 49
7.12.1.4 Tipo e quantidade de graxa ................................................................................................. 49
7.12.1.5 Graxas alternativas .............................................................................................................. 49
7.12.1.6 Procedimento para troca da graxa ...................................................................................... 50
7.12.1.7 Graxas para baixas temperaturas ........................................................................................ 50
7.12.1.8 Compatibilidade de graxas .................................................................................................. 50
7.12.1.9 Desmontagem dos mancais ................................................................................................ 50
7.12.1.10 Montagem dos mancais ...................................................................................................... 51
7.12.2 Mancais de rolamento a óleo .............................................................................................................. 51
7.12.2.1 Instruções para lubrificação ................................................................................................. 51
7.12.2.2 Tipo de óleo.. ...................................................................................................................... 51
7.12.2.3 Troca do óleo ...................................................................................................................... 51
7.12.2.4 Operação dos mancais ....................................................................................................... 51
7.12.2.5 Desmontagem dos mancais ................................................................................................ 52
7.12.2.6 Montagem dos mancais ...................................................................................................... 52
7.12.3 Substituição dos rolamentos ............................................................................................................... 52
7.12.4 Mancais de deslizamento .................................................................................................................... 52
7.12.4.1 Dados dos mancais ............................................................................................................ 52
7.12.4.2 Instalação e operação dos mancais..................................................................................... 52
7.12.4.3 Refrigeração com circulação de água .................................................................................. 53
7.12.4.4 Troca de óleo ...................................................................................................................... 53
7.12.4.5 Vedações...... ...................................................................................................................... 53
7.12.4.6 Operação dos mancais de deslizamento ............................................................................. 54
7.12.4.7 Manutenção dos mancais de deslizamento ......................................................................... 54
7.12.4.8 Desmontagem e montagem dos mancais ........................................................................... 54
7.12.4.9 Desmontagem/montagem dos sensores de temperatura dos mancais de deslizamento ...... 56
7.13 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS .............................................56
7.13.1 Procedimentos de manutenção preventiva .......................................................................................... 56
7.13.1.1 Sensores indutivos do porta escovas levantável .................................................................. 57
7.13.1.2 Contatos de curto-circuito dos anéis coletores .................................................................... 57
7.13.1.3 Fixação do braço de acionamento da bucha de curto-circuito ............................................. 57
7.13.1.4 Manutenção do motor redutor ............................................................................................. 58
14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 9
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1 INTRODUÇÃO
Este manual visa atender aos motores de indução trifásicos de baixa e alta tensão.
Motores com especialidades podem ser fornecidos com documentos específicos (desenhos, esquema de ligação, curvas
características etc.). Estes documentos juntamente com este manual devem ser avaliados criteriosamente antes de
proceder à instalação, operação ou manutenção do motor.
Para informações sobre o uso de inversor de frequência é obrigatório seguir as instruções da documentação técnica
específica do motor e do manual do inversor de frequência.
Consultar a WEG caso haja a necessidade de algum esclarecimento adicional para os motores com grandes especialidades
construtivas. Todos os procedimentos e normas constantes neste manual deverão ser seguidos para garantir o bom
funcionamento do motor e a segurança do pessoal envolvido na operação do mesmo. Observar estes procedimentos é
igualmente importante para assegurar a validade da garantia do motor. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste
manual antes da instalação e operação do motor. Caso persistir alguma dúvida, consultar a WEG.
PERIGO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar à morte, ferimentos graves
e danos materiais consideráveis.
ATENÇÃO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode levar a danos materiais.
NOTA
O texto objetiva fornecer informações importantes para o correto entendimento e bom funcionamento do
produto.
2 INSTRUÇÕES GERAIS
Todos que trabalham com instalações elétricas, quer seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e são
aconselhadas a observá-las rigorosamente. Antes do início de qualquer trabalho, cabe ao responsável certificar-se de que
tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal sobre os perigos inerentes à tarefa que será executada. Motores
deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manutenção deficiente, ou ainda quando receberem
intervenção de pessoas não capacitadas, podem causar sérios danos pessoais e/ou materiais. Assim, recomenda-se que
estes serviços sejam executados sempre por pessoal capacitado.
ATENÇÃO
Toda e qualquer avaria deverá ser
fotografada, documentada e comunicada
imediatamente à empresa transportadora, à
seguradora e à WEG. A não comunicação Figura 3.1: Manuseio dos motores
acarretará a perda da garantia.
NOTAS
3.3.1 Armazenagem externa Local isento de vibrações, para não causar danos aos
mancais do motor;
O motor deve ser armazenado em local seco, livre de O piso deve ser de concreto nivelado com estrutura
inundações e de vibrações. resistente para suportar o peso do motor;
Reparar todos os danos na embalagem antes de armazenar Possuir sistema de detecção e extinção de incêndio;
o motor, o que é necessário para assegurar condições Estar provido de eletricidade para alimentação das
apropriadas de armazenamento. resistências de aquecimento com sistema de detecção de
Posicionar o motor sobre estrados ou fundações que falha de alimentação;
garantam a proteção contra a umidade da terra e que Ambiente exclusivo para armazenagem de máquinas
impeçam que o mesmo afunde no solo. Deve ser elétricas (não misturar com outros equipamentos e/ou
assegurada uma livre circulação de ar por baixo do motor. produtos que venham prejudicar o correto
A cobertura utilizada para proteger o motor contra armazenamento do motor);
intempéries não deve fazer contato com as superfícies do Local com facilidades de serviços de movimentação de
mesmo. Para assegurar a livre circulação de ar entre o motor cargas, adequado para possibilitar a movimentação e
e a cobertura, colocar blocos de madeira como retirada do motor;
espaçadores. Não pode haver a presença de gases corrosivos, como
cloro, dióxido de enxofre ou ácidos;
3.3.2 Armazenagem prolongada O ambiente deve possuir sistema de ventilação com filtro
de ar;
Quando o motor fica armazenado por um longo período
Temperatura ambiente entre 5 °C e 50 °C, não devendo
(dois meses ou mais) antes da colocação em operação, ele
apresentar variação súbita de temperatura;
fica exposto a influências externas, como flutuações de
Umidade relativa do ar <50%;
temperatura, umidade, agentes agressivos etc.
Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó.
Os espaços vazios no interior do motor, como dos
O motor deve ser armazenado sobre uma base metálica
rolamentos, caixa de ligação e enrolamentos, ficam
adequada que impeça a absorção de umidade
expostos à umidade do ar, que se pode condensar e,
proveniente do piso.
dependendo do tipo e do grau de contaminação do ar,
Caso algum destes requisitos não seja atendido no local da
também substâncias agressivas podem penetrar nestes
armazenagem, a WEG sugere que proteções adicionais
espaços vazios.
sejam incorporadas na embalagem do motor durante o
Como consequência, após períodos prolongados de
período de armazenagem, conforme segue:
armazenagem, a resistência de isolamento dos
Caixa de madeira fechada ou similar com instalação
enrolamentos pode cair a valores abaixo dos admissíveis,
elétrica que permita que as resistências de aquecimento
componentes internos como rolamentos podem oxidar e o
possam ser energizadas;
poder de lubrificação do agente lubrificante nos mancais
Caso exista risco de infestação e formação de fungos, a
pode ser afetado adversamente.
embalagem deve ser protegida no local de
Todas estas influências aumentam o risco de dano antes
armazenamento, borrifando-a ou pintando-a com agentes
da partida do motor.
químicos apropriados;
A preparação da embalagem deve ser feita com cuidado
ATENÇÃO por uma pessoa experiente.
Para que a garantia do motor tenha validade, 3.3.2.1.2 Armazenagem externa
deve-se assegurar que todas as medidas
preventivas descritas neste manual, como
aspectos construtivos, manutenção, ATENÇÃO
embalagem, armazenagem e inspeções Não é recomendada a armazenagem externa
periódicas, sejam seguidas e registradas. do motor (ao tempo).
As instruções de armazenagem prolongada são válidas Caso a armazenagem externa não puder ser evitada, o
para motores que permanecem armazenados por longos
motor deve estar acondicionado em embalagem específica
períodos (dois meses ou mais) antes de serem colocados
em operação ou para motores já instalados e que estejam para esta condição, conforme segue:
em parada prolongada, considerando o mesmo período. Para armazenagem externa (ao tempo), além da
embalagem recomendada para armazenagem interna, a
3.3.2.1 Local de armazenagem embalagem deve ser coberta com uma proteção contra
poeira, umidade e outros materiais estranhos, utilizando
Para assegurar as melhores condições de armazenagem do para esta finalidade uma lona ou plástico resistente;
motor durante longos períodos, o local escolhido deve Posicionar a embalagem sobre estrados ou fundações
obedecer rigorosamente aos critérios descritos nos itens que garantam a proteção contra a umidade da terra e que
3.3.2.1.1 e 3.3.2.1.2. impeçam que a mesma afunde no solo;
Depois que a embalagem estiver coberta, um abrigo deve
3.3.2.1.1 Armazenagem interna ser erguido para proteger a mesma contra chuva direta,
neve e calor excessivo do sol.
Para assegurar melhores condições de armazenagem do
motor, o local de armazenagem deve obedecer
rigorosamente aos critérios descritos a seguir: ATENÇÃO
O ambiente deve ser fechado, coberto, seco, livre de Caso o motor permaneça armazenado por
contaminantes no ar (umidade, vapor, poeira, partículas e longos períodos (dois meses ou mais),
fumos agressivos) e livre de inundações; recomenda-se inspecionar regularmente
O local deve estar protegido contra variações súbitas de conforme especificado no item 3.3.3.12
temperatura, umidade, roedores e insetos; deste manual.
Dependendo da posição de montagem da máquina e do Quando o motor for armazenado por mais de 2 meses, as
tipo de lubrificação, a máquina pode ser transportada escovas devem ser levantadas e retiradas do seu
com ou sem óleo nos mancais. alojamento para evitar a oxidação causada pelo contato
A armazenagem da máquina deve ser feita na sua com os anéis coletores.
posição original de funcionamento e com óleo nos
mancais, quando especificado.
O nível do óleo dos mancais deve ser respeitado, ATENÇÃO
permanecendo na metade do visor de nível. Antes de colocar o motor em operação, as
Para conservar os mancais em boas condições durante o escovas devem ser recolocadas no seu
período de armazenagem, os seguintes procedimentos de alojamento e o seu assentamento deve ser
preservação devem ser executados: verificado.
Fechar todos os furos roscados com plugues;
Verificar se todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo)
estão fechados. Caso não estejam, devem ser fechados 3.3.3.7 Caixas de ligação
com tampas cegas;
O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos do
metade do visor de nível; motor for medida, deve-se inspecionar também a caixa de
A cada dois meses deve-se remover o dispositivo de trava ligação principal e as demais caixas de ligações,
do eixo, adicionar entre 100 e 200ml de óleo de observando os seguintes aspectos:
lubrificação pelo visor na parte superior do mancal e realizar O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer
o giro do eixo que pode ser manualmente com o auxílio de deposição de poeira;
uma alavanca, sendo que duas ou três voltas completas Os elementos de contato não podem apresentar
são suficientes. corrosão;
As vedações devem estar em condições apropriadas;
As entradas dos cabos devem estar corretamente
NOTAS
seladas.
Para mancais que possuem sistema de injeção
de óleo com alta pressão (jacking), este sistema
deve ser acionado para efetuar o giro do rotor ATENÇÃO
da máquina. Para mancais sem depósito Se algum destes itens não estiver em
interno de óleo (cárter seco), e para mancais de conformidade, deve-se fazer uma limpeza ou
escora e contra escora, o sistema de circulação reposição de peças.
de óleo deve ser acionado para efetuar o giro
do eixo da máquina. O giro do eixo deve ser
feito sempre no sentido de rotação da 3.3.3.8 Trocador de calor ar-água
máquina.
Para garantir melhores condições de armazenamento do
radiador durante longos períodos, é necessário atender
Após 6 meses de armazenagem, para proteger o mancal rigorosamente os critérios descritos a seguir:
internamente e as superfícies de contato contra corrosão, Remover os flanges de alimentação do radiador para ter
deve utilizar o seguinte procedimento: acesso ao mesmo.
Fechar todos os furos roscados com plugues; Drenar completamente a água de dentro dos tubos e
Selar os interstícios entre o eixo e o selo do mancal no cabeçotes do radiador;
eixo com fita adesiva à prova d’água; Soprar ar quente em um dos bocais de 15 a 20 minutos, a
Verificar se todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo) fim de eliminar a umidade no interior do radiador. Para
estão fechados. Caso não estejam, devem ser fechados este procedimento, os tubos do radiador devem estar na
com tampas cegas; posição horizontal e os flanges de entrada e saída de água
Retirar o visor superior do mancal e aplicar o spray colocados de tal maneira que a água seja totalmente
anticorrosivo (TECTYL 511 ou equivalente) no interior do eliminada.
mancal; Após a secagem, os flanges devem ser fechados ou
Fechar o mancal com o visor superior. cobertos com placas cegas com juntas de vedação, a fim
de garantir uma perfeita vedação.
NOTA Instalar um manômetro em um dos flanges e no outro
uma válvula tipo globo.
Caso o mancal não possua visor superior, a Pressurizar o resfriador com gás inerte (Nitrogênio ou
tampa superior do mancal deverá ser outro) à uma pressão de 1,2 bar abs.
desmontada para aplicação do anticorrosivo. Esta pressão deverá ser verificada mensalmente, durante
a fase de armazenamento do resfriador, que não deve ser
exposto a temperaturas superiores a 50°C.
Repetir o procedimento descrito acima a cada 6 meses Considerando-se que o procedimento de armazenagem
de armazenagem. seja devidamente seguido, as juntas de vedação do
Caso o motor permanecer armazenado por um período radiador devem ser substituídas a cada de 3 anos,
superior a 2 anos, deve-se fazer a troca de óleo dos conforme recomendação do fornecedor dos radiadores.
mancais.
Durante o período de armazenagem, a manutenção do motor deverá ser executada e registrada de acordo com o plano
descrito na Tabela 3.1.
Tabela 3.1: Plano de armazenagem
Antes de
2 6 2
Mensal entrar em Notas
meses meses anos
operação
LOCAL DE ARMAZENAGEM
Inspecionar as condições de limpeza X X
Inspecionar as condições de umidade e
X
temperatura
Verificar sinais de infestações de insetos X
EMBALAGEM
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no interior X
Trocar o desumidificador na embalagem (se
X Quando necessário
houver)
RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO
Verificar as condições de operação X
Medir a tensão e corrente do circuito X
Verificar o funcionamento do sistema de
X
sinalização (se houver)
MOTOR COMPLETO
Realizar limpeza externa X X
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas partes
X
usinadas expostas
Repor o inibidor de oxidação X
Inspecionar borrachas e juntas de vedação X
Manutenção preditiva completa Conforme item 3.3.3.11
ENROLAMENTOS
Medir a temperatura dos enrolamentos X X
Medir a resistência de isolamento X X
Medir o índice de polarização X X
CAIXA DE LIGAÇÃO E TERMINAIS DE ATERRAMENTO
Limpar o interior das caixas de ligação X X
Inspecionar os selos e vedações X X
MANCAIS DE ROLAMENTO A GRAXA OU A ÓLEO
Girar o eixo X
Relubrificar o mancal X
Se o período de armazenagem for
Desmontar e limpar o mancal
superior a 2 anos
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Girar o eixo X 10 voltas completas a 30 rpm
Aplicar anticorrosivo X
Limpar os mancais X
Se o período de armazenagem for
Trocar o óleo
superior a 2 anos
ESCOVAS
Levantar as escovas Durante a armazenagem
Abaixar as escovas e verificar o contato com
X
os anéis coletores
ATENÇÃO
Se o período de armazenagem do motor
ultrapassar 6 meses, os mancais de
deslizamento devem ser desmontados,
inspecionados e limpos, antes de colocar o
motor em operação.
Os mancais de deslizamento sem depósito
de óleo (cárter seco), independente do
tempo de armazenagem do motor, devem
necessariamente ser desmontados,
inspecionados e limpos antes de colocar o
motor em operação.
Montar novamente os mancais de
deslizamento e proceder a lubrificação.
Consultar a WEG para realização deste
procedimento.
4 INSTALAÇÃO
O sentido de rotação do motor é indicado por uma placa 4.4.3 Medição nos enrolamentos do estator
fixada na carcaça no lado acionado e na documentação
específica do motor. A resistência de isolamento deve ser medida com um
megôhmetro. A tensão do teste para os enrolamentos
ATENÇÃO dos motores deve ser conforme Tabela 4.1 e conforme a
norma IEEE43.
Motores fornecidos com sentido único de
rotação não devem operar no sentido Tabela 4.1: Tensão para teste de resistência de isolamento dos
contrário ao especificado. enrolamentos
Para operar o motor na rotação contrária ao Tensão nominal do Teste de resistência de
especificado, consultar a WEG. enrolamento (V) isolamento - tensão contínua (V)
< 1000 500
1000 - 2500 500 - 1000
2501 - 5000 1000 - 2500
5001 - 12000 2500 - 5000
> 12000 5000 - 10000
RC = Kt . Rt
M
Onde:
R40 = resistência de isolamento referida a 40ºC
Kt= Fator de correção da resistência de isolamento em
função da temperatura, conforme Figura 4.3.
Rt= resistência de isolamento medida.
Figura 4.2: Conexão do megôhmetro em fases separadas
ATENÇÃO
Com motores em operação durante muito
tempo podem ser obtidos frequentemente
valores muito maiores. A comparação com
valores obtidos em ensaios anteriores com o
mesmo motor, em condições similares de
carga, temperatura e umidade, pode auxiliar
na avaliação das condições de isolação do Figura 4.3: Fator de correção da resistência de isolamento em
enrolamento do que apenas basear-se função da temperatura
apenas no valor obtido num único ensaio.
Reduções muito grandes ou bruscas são Os valores utilizados para gerar a curva da são
consideradas suspeitas. mostrados na Figura 4.3.
A Tabela 4.5 mostra os valores de temperatura em função da resistência ôhmica medida para as termorresistências tipo Pt
100.
Fórmula: - 100 = C
0,386
Quando o motor está equipado com resistência de Quando o motor está equipado com resistência de
aquecimento para impedir a condensação de água em aquecimento para impedir a condensação de água em
seu interior durante longos períodos fora de operação, seu interior durante longos períodos fora de operação,
deve-se assegurar que a mesma seja ligada logo após o deve-se assegurar que a mesma seja ligada logo após o
desligamento do motor e que seja desligada antes do desligamento do motor e que seja desligada antes do
motor entrar em operação. motor entrar em operação.
Os valores da tensão de alimentação e da potência da Os valores da tensão de alimentação e da potência da
resistência de aquecimento são informados no esquema resistência de aquecimento são informados no esquema
de ligação e na placa específica fixada no motor. de ligação e na placa específica fixada no motor.
Motores com trocador de calor ar-água são providos de Motores com trocador de calor ar-água são providos de
sensor de vazamento de água que serve para detectar sensor de vazamento de água que serve para detectar
eventual vazamento de água do radiador para o interior eventual vazamento de água do radiador para o interior
do motor. Este sensor deve ser ligado ao painel de do motor. Este sensor deve ser ligado ao painel de
controle, conforme esquema de ligação do motor. O controle, conforme esquema de ligação do motor. O
sinal deste sensor deve ser utilizado para acionar o sinal deste sensor deve ser utilizado para acionar o
alarme. alarme.
Quando esta proteção atuar, deve ser feita uma Quando esta proteção atuar, deve ser feita uma
inspeção no trocador de calor e, caso seja constatado inspeção no trocador de calor e, caso seja constatado
vazamento de água no radiador, o motor deve ser vazamento de água no radiador, o motor deve ser
desligado e o problema corrigido. desligado e o problema corrigido.
4.5.3 Motor auxiliar para ventilação forçada 4.5.5 Motor auxiliar para ventilação forçada
Se o motor for fornecido com ventilação forçada, o painel Se o motor for fornecido com ventilação forçada, o painel
de controle deve controlar o motor de ventilação. de controle deve controlar o motor de ventilação.
Se ocorrer mau funcionamento no motor de ventilação, Se ocorrer mau funcionamento no motor de ventilação,
deve ser realizada uma inspeção e, em caso de falha, o deve ser realizada uma inspeção e, em caso de falha, o
motor principal deve ser desligado. motor principal deve ser desligado.
4.6 REFRIGERAÇÃO
O tipo de refrigeração do motor pode variar de acordo com sua aplicação.
Apenas uma correta instalação do motor e do sistema de refrigeração pode garantir seu funcionamento contínuo e sem
sobreaquecimentos.
ATENÇÃO
Os dispositivos de proteção do sistema de refrigeração devem ser monitorados periodicamente.
As entradas e saídas de ar e/ou de água não devem ser obstruídas, pois podem causar sobreaquecimento e
até mesmo levar à queima do motor. Para maiores detalhes consultar o desenho dimensional do motor.
MAD
MAF
Autoventilado
Trocador de entrada e saída
calor ar-ar, de ar por dutos
autoventilado
1. Recinto contaminado
2. Recinto não contaminado
MAW MAT
Ventilação
Trocador de
independente
calor ar-água,
entrada e saída
autoventilado
de ar por dutos
1. Recinto contaminado
2. Recinto não contaminado
MAL MAR
Trocador de Autoventilado
calor ar-água, com trocador
com de calor ar-ar
ventilação em volta do
independente motor.
MAI
Trocador de
calor ar-ar,
com ventilação
independente
MAA
ou MAP MAV
Ventilação
Auto independente
Ventilado
1. Ar quente
2. Ar frio
4.6.3 Refrigeração por trocador de calor ar- 4.6.4 Refrigeração por ventilação
água independente
Nos motores com trocador de calor ar-água, o ar Os ventiladores independentes são acionados por
interno, em circuito fechado é resfriado pelo radiador, motores assíncronos trifásicos, cuja caixa de ligação é
que é um transmissor de calor de superfície, projetado parte integrante dos mesmos. Os dados característicos
para dissipar calor. destes motores (frequência, tensão etc.) são mostrados
Como fluido de resfriamento deve ser utilizada água na sua placa de identificação e o sentido de rotação é
limpa com as seguintes características: indicado por uma placa fixada na carcaça do ventilador
pH: entre 6 e 9; ou próximo dele.
Cloretos: máximo 25,0 mg/l;
Sulfatos: máximo 3,0 mg/l;
Manganês: máximo 0,5 mg/l; NOTA
Sólidos em suspensão: máximo 30,0 mg/l; Deve-se verificar o sentido de rotação dos
Amônia: sem traços. motores de ventilação independente antes
de ligar o motor.
ATENÇÃO Se o sentido de rotação estiver contrário ao
especificado, inverta a conexão de 2 fases
Os dados dos radiadores que compõem o de alimentação dos mesmos.
trocador de calor ar-água são indicados na
placa de identificação dos mesmos e no
desenho dimensional do motor. Os filtros de ar (se houver) que protegem o interior do
Estes dados devem ser observados para o motor contra a entrada de sujeira e devem ser
correto funcionamento do sistema de inspecionados regularmente, conforme o item “Plano de
refrigeração do motor e assim evitar Manutenção” deste manual. Os filtros devem estar em
sobreaquecimento. perfeitas condições para assegurar a correta operação
do sistema de refrigeração e garantir uma proteção
permanente das partes internas sensíveis do motor.
4.6.3.1 Radiadores para aplicação com água
do mar 4.6.5 Limpeza do trocador de calor ar / ar
Anodos de sacrifício
NOTA
O tipo, a quantidade e a posição dos
anodos de sacrifício podem variar conforme
a aplicação.
Os esquemas de ligação a seguir mostram a identificação dos terminais na caixa de ligação e as ligações possíveis para os
motores.
3 BORNES +
NEUTRO
9 BORNES 12 BORNES
ΔΔ Δ YY Y ΔΔ YY Δ Y
NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em
paralelo com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação destes
cabos é feita com um sufixo adicional separado por hífen, conforme Figura
4.5.
ROTOR
3 BORNES +
NEUTRO
NOTA
Quando forem utilizados dois ou mais cabos de ligação do motor em paralelo
com o objetivo de dividir a corrente elétrica, a identificação destes cabos é
feita com um sufixo adicional separado por hífen, conforme Figura 4.6.
A fundação ou estrutura onde o motor será instalado As bases de concreto são as mais usadas para a
deverá ser suficientemente rígida, plana, isenta de instalação destes motores.
vibrações externas e capaz de resistir aos esforços O tipo e o tamanho da fundação, parafusos e placas de
mecânicos aos quais será submetida; ancoragem dependem do tamanho e do tipo do motor.
Se o dimensionamento da fundação não for Exemplo de preparação:
criteriosamente executado, isso poderá ocasionar e Remover toda a sujeira da fundação para garantir uma
vibração no conjunto da fundação, no motor e na adequada amarração entre os blocos de fundação e a
máquina acionada; argamassa;
O dimensionamento estrutural da fundação deve ser Fixar os blocos de fundação junto aos pés do motor,
feito com base no desenho dimensional, nas usando parafusos;
informações referentes aos esforços mecânicos sobre Colocar calços de diferentes espessuras (espessura
as fundações e na forma de fixação do motor. total de aproximadamente 2mm) entre os pés do
O cliente é responsável pelo projeto e construção da motor e as superfícies de apoio da fundação para
fundação conforme requisitos descritos em Frequência permitir um alinhamento vertical preciso;
natural da base Para garantir a centralização dos parafusos em relação
aos furos dos pés, embuchar com uma chapa
metálica ou papel rígido (prespan), possibilitando um
ATENÇÃO posterior alinhamento preciso em sentido horizontal;
Colocar calços ou parafusos de nivelamento sob os
Colocar calços de diferentes espessuras,
blocos de fundação para assegurar um adequado
entre as superfícies de apoio do motor e da
nivelamento e um perfeito alinhamento do motor com
fundação para permitir um alinhamento
a máquina acionada. Após colocar a argamassa,
preciso.
deve-se fazer um preciso controle do alinhamento.
Eventuais pequenas correções podem ser feitas com
arruelas ou chapas metálicas ou através do reajuste
NOTA da folga dos parafusos de fixação;
O usuário é responsável pelo Apertar firmemente todos os parafusos de fixação.
dimensionamento e construção da fundação Deve-se ter o devido cuidado para que as superfícies
onde o motor será instalado. de apoio dos pés do motor estejam uniformemente
apoiadas sem distorcer a carcaça do motor.
Para fixação correta, introduzir dois pinos cônicos após o
4.8.2 Esforços nas fundações término de teste.
NOTAS
NOTA
Quando a WEG fornecer placa de ancoragem No mínimo 75% da área das superfícies de
para fixação e alinhamento do motor, os apoio dos pés do motor devem ficar apoiadas
detalhes dimensionais e de instalação do sobre a base.
conjunto placa de ancoragem são fornecidos
no desenho dimensional específico do motor.
A montagem, nivelamento e graute das placas 4.8.7 Alinhamento
de ancoragem é de responsabilidade do
O motor deve ser alinhado corretamente com a máquina
usuário (salvo acordo comercial específico em
acionada.
contrário).
Desalinhamento paralelo
A metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa o
máximo desalinhamento angular encontrado.
O desalinhamento numa volta completa do eixo, com
acoplamento rígido ou semiflexível, não pode ser superior
Medição radial a 0,03mm.
Quando são utilizados acoplamentos flexíveis, valores
maiores que os indicados acima são aceitáveis, desde
que não excedam o valor fornecido permitido pelo
Figura 4.10: Alinhamento paralelo fabricante do acoplamento.
Recomenda-se manter uma margem de segurança para
A Figura 4.10 mostra o desalinhamento paralelo das estes valores.
duas pontas de eixo e a forma prática de medição, No alinhamento/nivelamento deve-se considerar a
utilizando relógios comparadores adequados. influência da temperatura sobre o motor e a máquina
A medição é feita em 4 pontos deslocado 90º entre si, acionada. Dilatações distintas dos componentes podem
com os dois meio-acoplamentos girando juntos para alterar o estado do alinhamento/nivelamento durante a
eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfície operação.
de apoio da ponta do relógio comparador. Escolhendo o
ponto vertical superior 0º, a metade da diferença da 4.8.8 Conjunto pino guia
medição do relógio comparador nos pontos em 0º e
180º representa o erro coaxial vertical. No caso de Após o alinhamento do conjunto e ter assegurado o
desvio, este deve ser corrigido, acrescentando ou perfeito alinhamento (tanto a frio como a quente),
removendo calços de montagem. A metade da diferença deve-se fazer a pinagem do motor, na placa de
da medição do relógio comparador nos pontos em 90º e ancoragem ou na base, conforme mostrado na Figura
270º representa o erro coaxial horizontal. 4.12.
Esta medição indica quando é necessário levantar ou
abaixar o motor ou movê-lo para a direita ou para a
esquerda no lado acionado para eliminar o erro coaxial.
A metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa a
máxima excentricidade encontrada.
O desalinhamento numa volta completa do eixo, Figura 4.12: Conjunto pino guia
acoplamento rígido ou semiflexível, não pode ser superior
a 0,03 mm.Quando forem utilizados acoplamentos Legenda da Figura 4.12:
flexíveis, valores maiores que os indicados acima são 1. Pino guia (fornecimento opcional)
aceitáveis, desde que não excedam o valor permitido 2. Porca (fornecimento opcional)
3. Arruela (fornecimento opcional)
pelo fabricante do acoplamento.
Recomenda-se manter uma margem de segurança para
estes valores. NOTA
Para pinagem, o motor possui um pré-furo
Desalinhamento angular de Ø9 mm que deve ser primeiramente
aumentado para Ø11,5 mm e em seguida
alargado para Ø12 mm com conicidade de
1:50.
4.8.9 Acoplamentos
Medição axial Somente devem ser utilizados acoplamentos apropriados,
que transmitem apenas o torque, sem gerar forças
transversais.
Figura 4.11: Alinhamento angular Tanto para os acoplamentos elásticos quanto para os
rígidos, os centros dos eixos das máquinas acopladas
A Figura 4.11 mostra o desalinhamento angular e a forma devem estar numa única linha.
prática de fazer esta medição. O acoplamento elástico permite a amenizar os efeitos de
A medição é feita em 4 pontos deslocados 90º entre si, desalinhamentos residuais e evitar a transferência de
com os dois meio-acoplamentos girando juntos para vibração entre as máquinas acopladas, o que não acontece
eliminar os efeitos devido a irregularidades da superfície quando são usados acoplamentos rígidos.
de apoio da ponta do relógio comparador. Escolhendo o O acoplamento sempre deve ser montado ou retirado com
ponto vertical superior 0º, a metade da diferença da a ajuda de dispositivos adequados e nunca por meio de
medição do relógio comparador nos pontos em 0º e dispositivos rústicos, como martelo, marreta etc.
180º representa o desalinhamento vertical. No caso de Siga as instruções de fabricação ao montar ou remover
desvio, estes devem ser corrigidos, acrescentando ou acoplamentos ou outros elementos de acionamento e
removendo calços de montagem debaixo dos pés do cubra-os com uma proteção de toque. Para a realização de
motor. ensaios em estado desacoplado, trave ou remova a chaveta
A metade da diferença da medição do relógio da extremidade do eixo. Evite cargas radiais e axiais
comparador nos pontos em 90º e 270º representa o excessivas dos rolamentos (observe a documentação da
desalinhamento horizontal, que deve ser corrigido fabricação). O equilíbrio da máquina é indicado como H=
adequadamente com o deslocamento lateral/angular do metade e F= chaveta completa.
motor.
Em casos de meia chaveta, o acoplamento deve ser 4.8.9.3 Acoplamento por meio de polias e
balanceado pela metade sem uma chaveta. No caso de correias
parte visível e saliente da chaveta do final do eixo,
estabelecer o equilíbrio mecânico.
Correto
ATENÇÃO
Os pinos, porcas, arruelas e calços para Incorreto
nivelamento podem ser fornecidos com o
motor, quando solicitados no pedido de
compra. Incorreto
NOTA
Sempre utilizar polias devidamente
balanceadas. Evitar sobras de chavetas, pois
estas representam um aumento da massa de
desbalanceamento e aumenta a vibração do
motor.
Figura 4.13: Folga axial do acoplamento (E)
Tabela 4.8: Descrição das saídas digitais do controlador O acionamento do disjuntor máquina poderá ser feito
somente quando os seguintes sinais estiverem ativos:
Saída Elemento Descrição Observação
Motor principal apto para No sistema de controle do porta escovas levantável:
partida.
Pronto para Partida (BR3 fechado);
Pronto Indica porta escovas com
1 BR3 e H5
para partida anéis coletores não curto- Sistema sem Falha (BR5 fechado);
circuitados e escovas No reostato (verificar projeto do fabricante):
abaixadas;
Pronto para partida;
Motor principal apto para
operação.
Sistema sem falha;
Partida Indica porta escovas com 4.10.2.2 Permissíveis para operação do motor:
2 BR4 e H6
Concluída anéis coletores curto-
circuitados e escovas Para que o motor permaneça operando, o sistema de
levantadas; automação do usuário deverá usar o sinal BR4 fechado
Sistema como permissível.
3 BR5 e H4 -
sem falhas
Com fechamento do disjuntor máquina, o sistema do
Abaixa Acionamento do motor
4 K1 usuário deve receber o sinal BR4 após o tempo de partida
as escovas redutor;
Levanta Acionamento do motor do reostato acrescido do tempo necessário para o
5 K2 levantamento das escovas no porta escovas.
as escovas redutor;
Indicador de Se este sinal não for recebido após o tempo de aceleração
6 BR7
falha1 do motor, a partida deve ser interrompida desligando-se o
7 BR8
Indicador de
Ver Tabela 4.9.
disjuntor máquina.
falha2 No sistema de controle do porta escovas levantável:
8 BR9
Indicador de Partida Concluída (BR4 fechado);
falha3 No reostato (verificar projeto do fabricante):
Contator curto circuito fechado;
Sistema sem falha;
5 COMISSIONAMENTO
Quando o motor é acionado pela primeira vez ou após uma parada prolongada, vários aspectos devem ser considerados além
dos procedimentos normais de operação.
ATENÇÃO
Evitar qualquer contato com circuitos elétricos;
Mesmo circuitos de baixa tensão podem oferecer perigo de vida;
Sempre efetuar o bloqueio da alimentação para realizar o ajuste dos sensores indutivos;
Em qualquer circuito eletromagnético poderão ocorrer sobretensões em certas condições de operação;
Não abrir repentinamente um circuito eletromagnético, pois a presença de uma tensão de descarga indutiva
poderá perfurar a isolação ou ferir o operador. Para a abertura destes circuitos devem ser utilizadas chaves de
acionamento ou disjuntores.
5. Medir a corrente do motor redutor e, se necessário, Figura 5.1: Tela indicando disjuntor máquina fechado.
ajustar a proteção do disjuntor Q1.
6. Com sistema ajustado e funcionado em modo 4. Ativar o sinal do reostato, relé BR2;
motorizado, verificar o tempo de manobra entre as 5. Com os dois sinais remotos ativos, o sistema deve
posições de escovas abaixadas e levantadas. Em levantar as escovas, gerar o sinal “Partida Concluída“
sistemas com 60Hz, o tempo de manobra fica próximo (BR4) e manter o sinal “Sistema sem Falha“ (BR5);
dos 4 segundos, já para sistemas em 50Hz, 5 6. Para simular a parada da máquina, desligar os sinais
segundos. BR1 e BR2 e aguardar o tempo de parada do eixo;
7.
NOTAS NOTAS
Tempo de supervisão para proteção de Antes de abaixar as escovas, o sistema
integridade do motor redutor. Caso o tempo aguarda o tempo ajustado no temporizador
de movimentação do sistema entre a posição T06.
de escovas levantadas e baixadas for superior Ajuste de fábrica T06 = 180 segundos.
ao tempo ajustado no temporizador T09, a Se o tempo de parada do eixo for superior,
falha F01 é acionada e o conjunto é protegido. este temporizador deverá ser ajustado.
5.4 CARACTERÍSTICAS DO
SISTEMA DE CONTROLE DO
PORTA ESCOVAS LEVANTÁVEL
Durante o comissionamento do motor, as seguintes
características de funcionamento do sistema de controle
do levantamento de escovas podem ser observadas:
Quando o sistema de controle é energizado, se o
sistema estiver perfeitamente ajustado e o sinal do
disjuntor máquina não estiver ativo, o controlador
realiza o abaixamento automático das escovas e gera
os sinais “Pronto para Partida“ (BR3) e “Sistema sem
Falha“ (BR5). Esse procedimento é realizado tanto
para condição inicial de meio curso como também
para a condição de escovas totalmente levantadas.
Quando colocado em posição de escovas levantadas
pela botoeira S3 ou relé BR6 (acionamento remoto de
abaixa/levanta escovas), por questões de segurança,
o sistema não realiza a manobra de abaixamento das
escovas de maneira automática. Para uma nova
partida, o sistema deve receber um novo comando via
S3 ou BR6, abaixando as escovas e permitindo uma
nova partida.
Os comando de “Abaixa/Levanta Escovas” via
botoeira S3 e comando remoto pelo relé BR6 não
estão disponíveis enquanto o motor principal estiver
em operação, ou seja, enquanto o disjuntor máquina
(BR1) estiver fechado.
Na ocorrência de falha em qualquer sensor, o sistema
ficará indisponível e o sinal “Sistema sem Falha” (BR5)
será desativado. Neste caso a falha F05 ou F06 é
apresentada no display do controlador. Para
visualização das telas, consultar item 4.10.1.
Em caso de travamento mecânico do sistema de
levantamento das escovas, o disjuntor Q1 deve atuar
com objetivo de proteger o motor redutor. Por este
motivo, o ajuste de corrente deve estar adequado.
Se as manobras para levantar ou abaixar escovas não
ocorrerem em menos de 6 segundos (tempo de
fábrica ajustado no temporizador T09), o sistema
acusará falha por integridade (F01), logo o contator K1
ou K2 é desligado para proteção do motor redutor.
Neste caso, deve-se verificar o sistema e cronometrar
o tempo de abaixamento e levantamento das escovas
e, se necessário, ajustar o temporizador T09.
Se o contator de curto circuito do reostato for aberto
durante a operação da máquina principal, o sinal de
“Partida Concluída” (BR4) será desligado. Neste caso,
a lógica do usuário deve desligar a máquina principal.
6.1 PREPARAÇÃO PARA PARTIDA 10. Após as etapas anteriores terem sido concluídas
satisfatoriamente, pode-se prosseguir com a sequência
DO MOTOR de partida do motor, conforme segue:
Após terem sido satisfeitas todas as etapas de
comissionamento do motor principal e do sistema de 6.2 PARTIDA DO MOTOR
controle do porta escovas levantável, proceder de acordo O motor está equipado com o sistema de controle do
com as orientações a seguir para preparar a partida inicial porta escovas levantável, que possui a lógica para
do motor desacoplado: realizar as manobras de levantamento das escovas e
1. Desligar as resistências de aquecimento; curto circuito dos anéis coletores depois da partida e
2. Ajustar as proteções no painel de comando do usuário; garantir uma operação segura para o motor.
3. Em mancais lubrificados a óleo, verificar o nível de óleo; O reostato e o disjuntor máquina fornecem sinais
4. Em mancais com lubrificação forçada, ligar o sistema de externos para o sistema de controle, e são
circulação do óleo e verificar o nível, a vazão e a pressão indispensáveis para o seu funcionamento.
de óleo, certificando-se de que estão de acordo com os
dados indicados na placa;
5. Caso o sistema possua equipamento para detecção de ATENÇÃO
fluxo de óleo, deve-se aguardar o sinal de retorno de
Antes de energizar o sistema de controle do
fluxo do sistema de circulação de ambos os mancais,
porta escovas levantável, ajustar os taps do
que assegura que o óleo chegou aos mancais;
transformador T1 de acordo com a tensão
6. Ligar o sistema de água industrial de resfriamento
de alimentação.
verificando a vazão e pressão necessária (motores com
trocador de calor ar-água);
7. Ligar os ventiladores (motores com ventilação forçada); Além dos procedimentos normais de partida do motor, a
8. Ligar o sistema de injeção de óleo sob alta pressão (se seguinte lógica de acionamento do porta escovas deve
houver), este deve permanecer ligado conforme ser obedecida:
informado na documentação técnica do motor, até que 1. Antes da partida, o conjunto porta escovas deve
os mancais consigam a lubrificação por auto estar na posição de “Pronto para Partida” (BR3), ou
bombeamento; seja, escovas abaixadas e os anéis coletores não
9. Girar o eixo do motor lentamente para verificar se não há curto-circuitados;
nenhuma peça arrastando ou ruídos anormais estejam 2. O sinal “Sistema sem Falha” (BR5) deve estar ativo;
ocorrendo; 3. A resistência do reostato externo deve estar no valor
máximo e o contator de curto circuito do reostato
deve estar aberto;
14338637 Manual de motores de anéis - Linha M – Horizontais – Porta escovas levantável l 41
www.weg.net
PERIGO
Mesmo após o desligamento do motor,
enquanto o rotor estiver girando, existe perigo
de vida ao tocar em qualquer uma das partes
ativas do motor.
ATENÇÃO
As caixas de ligação de motores, equipados
com capacitores, não devem ser abertas
antes da sua completa descarga.
Tempo de descarga dos capacitores: 5
minutos após o desligamento do motor.
7 MANUTENÇÃO
Errado
Certo
Figura 7.1: Montagem do porta escovas
Figura 7.3: Escova para sistema levantável
O comprimento padrão das escovas do sistema de porta Os intervalos de lubrificação informados na placa
escovas levantável é 64 mm e o comprimento mínimo consideram uma temperatura de trabalho do rolamento
permitido (escovas desgastadas) é 45 mm, conforme de 70 ºC;
mostrado na Figura 7.5. Baseado nas faixas de temperatura de operação
Escovas com um comprimento inferior a 45 mm não terão relacionadas na , aplicar os seguintes fatores de
contato com os anéis coletores durante a partida do correção para os intervalos de lubrificação dos
motor. rolamentos:
Ao substituir as escovas, o comprimento das escovas não
pode exceder 64 mm, caso contrário, elas permanecerão Tabela 7.2: Fator de redução para intervalos de lubrificação
Temperatura de trabalho do mancal Fator de redução
em contato com os anéis coletores quando o sistema
Abaixo de 60 ºC 1,59
levantar os porta-escovas.
Entre 70 e 80 ºC 0,63
Entre 80 e 90 ºC 0,40
Entre 90 e 100 ºC 0,25
Entre 100 e 110 ºC 0,16
ATENÇÃO
A injeção de toda a graxa com o motor
parado pode causar a penetração de parte
Figura 7.5: Escova para aterramento do eixo
do lubrificante para o interior do motor
O eixo do motor é protegido contra ferrugem durante o através da vedação interna do anel do
transporte com um óleo secativo. Para assegurar o rolamento.
funcionamento da escova de aterramento, este óleo, bem É importante limpar as graxeiras antes da
como qualquer resíduo entre o eixo e a escova, deve ser lubrificação, para evitar que materiais
removido antes de ligar o motor. A escova de aterramento estranhos sejam arrastados para dentro do
deverá ser monitorada constantemente durante o seu rolamento. Para lubrificação, use
funcionamento e, ao chegar ao fim de sua vida útil, deverá exclusivamente pistola engraxadeira manual.
ser substituída por outra de mesma dimensão e qualidade
(granulação).
7.12.1.2 Procedimento para a relubrificação dos
7.12 MANUTENÇÃO DOS MANCAIS rolamentos
7.12.1.3 Relubrificação dos rolamentos com Tabela 7.3: Opções e características das graxas alternativas para
aplicações normais
dispositivo de gaveta para remoção da Temperatura
graxa Fator de
Fabricante Graxa de trabalho
multiplicação
constante (°C)
Para efetuar a relubrificação dos mancais, a remoção da UNIREX N3
graxa velha é feita pelo dispositivo com gaveta instalado Exxon Mobil (Sabão de Complexo (-30 até +150) 0.90
de Lítio)
em cada mancal.
GADUS S2 V100 3
Procedimentos para lubrificação: Shell (-30 até +130) 0.85
(Sabão de Lítio)
1. Antes de iniciar a lubrificação do mancal, limpar a
LUBRAX
graxeira com pano de algodão; Petrobras INDUSTRIAL GMA-2 (0 até +130) 0.85
2. Retirar a vareta com gaveta para a remoção da graxa (Sabão de Lítio)
velha, limpar a gaveta e colocar de volta; Shell
GADUS S3 T100 2
(-20 até +150) 0.94
3. Com o motor em funcionamento, injetar a quantidade (Sabão de Diuréia)
de graxa especificada na placa de identificação dos LGHP 2
SKF (-40 até +150) 0.94
(Sabão de Poliuréia)
rolamentos, por meio de engraxadeira manual;
4. O excesso de graxa sai pelo dreno inferior do mancal e
se deposita na gaveta; A Tabela 7.4 mostra os tipos de rolamentos mais
5. Manter o motor em funcionamento durante o tempo utilizados nos motores horizontais, a quantidade de graxa
suficiente para que escoe todo o excesso de graxa; e a rotação limite de utilização das graxas opcionais.
6. Remover o excesso de graxa, puxando a vareta da Tabela 7.4: Aplicação das graxas opcionais
gaveta e limpando a gaveta. Este procedimento deve Qtde Rotação Limite da Graxa [rpm]
ser repetido tantas vezes quanto for necessário até que de Motores horizontais
Rolamento GADUS GADUS Lubrax
a gaveta não mais retenha graxa; Graxa
S3
LGHP Unirex
S2 Industrial
7. Inspecionar a temperatura do mancal para assegurar (g) 2 N3
T100 2 V100 3 GMA-2
de que não houve nenhuma alteração significativa. 6220 30 3000 3000 1800 1800 1800
6232 70 1800 1800 1500 1200 1200
7.12.1.4 Tipo e quantidade de graxa 6236 85 1500 1500 1200 1200 1200
6240 105 1200 1200 1200 1000 1000
A relubrificação dos mancais deve ser feita sempre com a 6248 160 1200 1200 1500 900 900
graxa original, especificada na placa de características 6252 190 1000 1000 900 900 900
6315 30 3000 3000 3000 1800 1800
dos mancais e na documentação do motor. 6316 35 3000 3000 1800 1800 1800
6317 40 3000 3000 1800 1800 1800
ATENÇÃO 6319 45 1800 1800 1800 1800 1800
6320 50 1800 1800 1800 1800 1800
A WEG não recomenda a utilização de graxa 6322 60 1800 1800 1800 1500 1500
diferente da graxa original do motor. 6324 75 1800 1800 1800 1500 1500
6326 85 1800 1800 1500 1500 1500
6328 95 1800 1800 1500 1200 1200
É importante fazer uma lubrificação correta, isto é, aplicar 6330 105 1500 1500 1500 1200 1200
a graxa correta e em quantidade adequada, pois tanto NU 232 70 1500 1500 1200 1200 1200
uma lubrificação deficiente quanto uma lubrificação NU 236 85 1500 1500 1200 1000 1000
NU 238 95 1200 1200 1200 1000 1000
excessiva, causam danos aos rolamentos.
NU 240 105 1200 1200 1000 900 900
Uma lubrificação em excesso acarreta elevação de NU 248 160 1000 1000 900 750 750
temperatura devido à grande resistência que oferece ao NU 252 195 1000 1000 750 750 750
movimento das partes rotativas e, principalmente, devido NU 322 60 1800 1800 1800 1500 1500
ao batimento da graxa, que acaba por perder NU 324 75 1800 1800 1500 1200 1200
completamente suas características de lubrificação. NU 326 85 1800 1800 1500 1200 1200
NU 328 95 1500 1500 1200 1200 1200
7.12.1.5 Graxas alternativas NU 330 105 1500 1500 1200 1000 1000
NU 336 145 1200 1200 1000 900 900
Caso não seja possível utilizar a graxa original, podem ser
utilizadas graxas alternativas listadas na , com as
seguintes condições:
1. A rotação do motor não deve ultrapassar a rotação
limite permitida para a graxa, de acordo com o tipo de
rolamento, conforme ;
2. Corrigir o intervalo de lubrificação dos mancais,
multiplicando o intervalo informado na placa dos
mancais pelo fator de multiplicação, informado na
Tabela 7.3;
3. Utilizar o procedimento correto para troca da graxa,
conforme item 7.12.1.6 deste manual.
ATENÇÃO
Quando o mancal for aberto, injetar a graxa
nova através da graxeira para expelir a graxa
velha que se encontra no tubo de entrada da
graxa e aplicar a graxa nova no rolamento, no Figura 7.6: Partes do mancal de rolamento a graxa
anel interno e anel externo, preenchendo 3/4
Legenda da Figura 7.6:
dos espaços vazios. No caso de mancais
1. Anel de fixação interno
duplos (rolamento de esfera + rolamento de 2. Feltro branco
rolo), preencher também 3/4 dos espaços 3. Parafuso de fixação dos anéis
vazios entre os anéis intermediários. 4. Parafuso de fixação do disco
Nunca limpar o rolamento com panos a base 5. Anel de fixação externo
de algodão, pois podem soltar fiapos, servindo 6. Anel com labirinto
de partícula sólida. 7. Parafuso de fixação do centrifugador
8. Centrifugador de graxa
9. Gaveta para saída da graxa
10. Rolamento
NOTA 11. Graxeira
12. Protetor térmico
A WEG não se responsabiliza pela troca da
13. Disco de fechamento externo
graxa ou mesmo por eventuais danos oriundos Antes de desmontar:
da troca. Retirar os tubos de prolongamento da entrada e saída
de graxa;
7.12.1.7 Graxas para baixas temperaturas Limpar completamente a parte externa do mancal;
Retirar a escova de aterramento (se houver);
Tabela 7.5: Graxa para aplicação em baixas temperaturas Retirar os sensores de temperatura do mancal
Temperatura
Fabricante Graxa de trabalho Aplicação Desmontagem
constante (°C) Para desmontar o mancal, proceder de acordo com as
MOBILITH SHC 100 orientações a seguir:
Baixa
Exxon Mobil (Sabão de Complexo (-50 até +150)
de Lítio e Óleo Sintético)
temperatura 1. Retirar os parafusos (4) que fixam o disco de
fechamento (13);
7.12.1.8 Compatibilidade de graxas 2. Retirar o anel com labirinto (6);
3. Retirar o parafuso (3) dos anéis de fixação (1 e 5);
Pode-se dizer que as graxas são compatíveis, quando as 4. Retirar o anel de fixação externo (5);
propriedades da mistura se encontram dentro das faixas de 5. Retirar o parafuso (7) que fixa o centrifugador de
propriedades das graxas individuais. graxa (8);
Em geral, graxas com o mesmo tipo de sabão são 6. Retirar o centrifugador de graxa (8);
compatíveis entre si, mas dependendo da proporção de 7. Retirar a tampa dianteira;
mistura, pode haver incompatibilidade. Assim, não é 8. Retirar o rolamento (10);
recomendada a mistura de diferentes tipos de graxas, sem 9. Retirar o anel de fixação interno (1), se necessário.
antes consultar o fornecedor da graxa ou a WEG.
Alguns espessantes e óleos básicos, não podem ser
misturados entre si, pois não formam uma mistura ATENÇÃO
homogênea. Neste caso, não se pode descartar uma Durante a desmontagem dos mancais,
tendência de endurecimento ou, ao contrário, um deve-se ter cuidado para não causar
amolecimento da graxa ou queda do ponto de gota da danos às esferas, rolos ou à superfície do
mistura resultante. eixo;
Guardar as peças desmontadas em local
ATENÇÃO seguro e limpo.
Graxas com diferentes tipos de base nunca
deverão ser misturadas.
Exemplo: Graxas à base de Lítio nunca
devem ser misturadas com outras que
tenham base de sódio ou cálcio.
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ATENÇÃO
Durante a montagem do mancal, aplicar
Figura 7.9: Partes do mancal de rolamento a óleo selante (Ex.: Curil T) para vedar as
superfícies do reservatório de óleo.
Legenda da Figura 7.9:
1. Reservatório de óleo externo
2. Reservatório de óleo interno 7.12.3 Substituição dos rolamentos
3. Anel de fixação externo
4. Centrifugador de óleo A desmontagem dos rolamentos deve ser feita com
5. Parafuso
ferramenta adequada (extrator de rolamentos).
6. Anel de fixação interno
7. Rolamento As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face
8. Anel com labirinto lateral do anel interno a ser desmontado ou sobre uma
9. Parafuso peça adjacente.
10. Respiro
11. Parafuso de fixação do reservatório externo
12. Parafuso de fixação do reservatório interno
13. Parafuso de fixação da tampa
14. Tampa de proteção do mancal
Antes de desmontar:
Limpar externamente todo o mancal;
Remover completamente o óleo do mancal;
Remover o sensor de temperatura (10) do mancal;
Remover a escova de aterramento (se houver); Figura 7.10: Dispositivo para sacar o rolamento
Providenciar um suporte para o eixo para sustentar o
rotor durante a desmontagem. 7.12.4 Mancais de deslizamento
ATENÇÃO
Durante a desmontagem dos mancais,
deve-se ter cuidado para não causar
danos às esferas, rolos ou à superfície do
eixo;
Guardar as peças desmontadas em local
seguro e limpo .
NOTA ATENÇÃO
O nível de óleo deve ser verificado
diariamente e deve permanecer no meio do Para maiores detalhes sobre a desmontagem
visor de nível de óleo. e montagem dos selos de vedação dos
mancais de deslizamento, consultar o manual
específico destes equipamentos.
Os mancais devem ser lubrificados com o óleo
especificado, respeitando os valores de vazão informados
na placa de identificação dos mesmos.
Todos os furos roscados não usados devem estar
fechados por plugues e nenhuma conexão pode
apresentar vazamento.
O nível de óleo é atingido quando o lubrificante pode ser
visto aproximadamente no meio do visor de nível. O uso
de maior quantidade de óleo não prejudica o mancal, mas
pode causar vazamentos através das vedações de eixo.
Semestralmente:
Limpar o conjunto, aspirando a sujeira do interior do
compartimento;
Inspecionar os contatos macho e fêmea de curto-
circuito dos anéis coletores, quanto a possíveis
desgastes, marcas de faíscas, sujeira ou pontos
quentes. Limpar os contatos com uma lixa fina e
solvente adequado;
Verificar o estado dos rolamentos que movimentam a
Figura 7.12: Pt100 nos mancais bucha de curto-circuito e, se necessário, trocá-los;
Inspecionar os parafusos de fim de curso da came, e se
Legenda da Figura 7.11:
necessário, trocá-los;
1. Niple de redução
2. Adaptador isolante Inspecionar os anéis coletores;
3. Contraporca Inspecionar as escovas e porta escovas;
4. Bulbo Medir a resistência de isolamento dos anéis coletores e
5. Tubo flexível porta escovas;
6. Sensor de Temperatura Pt-100 Reapertar as conexões (elétricas e mecânicas);
7. Mancal não isolado Lubrificar as partes mecânicas (evitar excesso de
8. Mancal isolado graxa).
Instruções para desmontagem: Anualmente:
Caso seja necessário retirar o Pt100 para manutenção do Verificar o estado dos mancais que suportam o porta-
mancal, proceder de acordo com as orientações a seguir: escovas (Figura 7.13), e se necessário, trocá-los;
Retirar o Pt100 com cuidado, travando a contraporca (3) e Verificar o suporte de nylon, Figura 7.2, do sistema
desrosquear apenas do ajuste do bulbo (4); porta escovas em relação a desgastes/folgas e, se
As peças (2) e (3) não devem ser desmontadas. necessário, trocá-los;
Instruções para montagem:
ATENÇÃO
Mancais
Antes de efetuar a montagem do Pt100 no suporte
mancal, verificar se o mesmo não apresenta
marcas de batidas ou outra avaria qualquer
que possa comprometer seu funcionamento.
Figura 7.13: Mancais de suporte do porta escovas
Inserir o Pt100 no mancal;
Travar contraporca (3) com uma chave; Suporte
Rosquear no bulbo (4), ajustando-o para que a de nylon
extremidade do Pt100 encoste na superfície externa do
rolamento.
NOTAS
A montagem do Pt100 nos mancais não
isolados deve ser feita diretamente no
mancal, sem o adaptador isolante (2);
O torque de aperto para montagem do Figura 7.14: Suporte de nylon
Pt100 e dos adaptadores não deve ser
superior a 10Nm. NOTA
Após 6 meses de uso todas as partes
7.13 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE com contatos mecânicos deverão ser
LEVANTAMENTO DAS ESCOVAS lubrificadas;
As escovas terão maior durabilidade se as
7.13.1 Procedimentos de manutenção preventiva partidas do motor não forem frequentes,
porém devem ser inspecionadas
Diariamente: periodicamente;
Verificar a existência de ruídos e vibrações. Verificar a superfície de contato das
escovas com os anéis coletores, a fixação
Mensalmente: das escovas nos porta escovas, bem
Inspecionar funcionamento do conjunto de levantamento como, a pressão das molas do porta
das escovas; escovas.
Testar o sistema no modo motorizado-manual via S3 ou
BR6 para levantar e abaixar as escovas;
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ATENÇÃO
Figura 7.16: Sensores da came (SE4 e SE8)
Após ajuste dos contatos macho e fêmea,
os parafusos de fixação dos mesmos devem
ATENÇÃO ser travados com trava química.
Para o ajuste dos sensores indutivos, Recomenda-se que se remova um parafuso
garantir que a distância entre o sensor e a por vez para execução deste procedimento.
superfície de leitura fique entre 5 e 6 mm. Trava química recomendada: Loctite 272.
NOTA
Figura 7.17: Sensores do braço do porta escovas (SE1 e SE5 /
SE2 e SE6) Se a porca (5) for apertada excessivamente,
o braço (2) apresentará muita resistência
O LED indicativo de cada sensor deverá ficar virado para durante o movimento do Sistema.
a tampa de inspeção do compartimento das escovas,
afim de facilitar a averiguação de cada sensor.
ATENÇÃO
Caso seja necessário substituir o redutor,
atentar para a posição do respiro, de acordo
com o tipo de montagem.
O respiro deve estar sempre posicionado na
parte superior do redutor, para evitar
vazamento de óleo.
Respiro
ATENÇÃO
Caso a folga ”G” não seja atendida, poderá
haver arraste entre o eixo do rolamento e o
disco excêntrico, reduzindo
consideravelmente a vida útil do rolamento.
Para montagem do motor, seguir os procedimentos de A Tabela 8.1, e apresentam os torques de aperto dos
desmontagem na ordem inversa. parafusos recomendados para montagem do motor ou de
suas peças.
8.3 MEDIÇÃO DO ENTREFERRO
NOTAS
Após a desmontagem e montagem do motor, é A classe de resistência normalmente está
necessário medir o entreferro para verificar a indicada na cabeça dos parafusos
concentricidade do rotor. Medir o espaço de entreferro do sextavados.
suporte metálico da vedação do eixo dos motores, medir
o eixo em quatro pontos equidistantes do eixo (45°, 135°,
225° e 315°).
A diferença entre as medidas de entreferro em dois
pontos diametralmente opostos terá que ser inferior a
10% da medida do entreferro médio.
ATENÇÃO
O mancal só pode ser fechado após a
conclusão do alinhamento e medição do
entreferro.
Tabela 8.1: Torques de aperto dos parafusos para peças metal / Tabela 8.3: Peças de reposição necessárias
metal
Material / Peças de reposição necessárias
Aço carbono / Aço inox /
Classe Sensor de temperatura para mancal dianteiro e
8.8 ou superior A2 – 70 ou superior
de resistência traseiro
% Tensão de 60% Resistência de aquecimento
70%
escoamento
Molycote Molycote
Escova de aterramento
Lubrificante Seco Seco Rolamento dianteiro e traseiro para o moto-ventilador*
1000 1000
Passo Lubrificante para os mancais
Diâm. Torque de aperto em parafusos (Nm)
(mm) Rolamento dianteiro e traseiro **
M3 0,5 1,2 0,8 1 0,69 Selos para os mancais
M4 0,7 2,7 1,8 2,4 1,6 Conjunto de casquilhos ***
M5 0,8 5,4 3,6 4,8 3,2
Conjunto de contatos macho e fêmea
M6 1 9,3 6,3 8,2 5,5
Conjunto de rolamentos do sistema de porta escovas
M8 1,25 22,4 15 20 13 levantável
M10 1,5 44 30 39 26
Controlador do sistema de porta escovas levantável
M12 1,75 77 52 67 45
Conjunto de sensores indutivos
M14 2 123 82 107 72
* Aplicável para os modelos MAL e MAI
M16 2 188 126 165 110
** Aplicável para mancais de rolamento
M18 2,5 263 176 230 154 *** Aplicável para mancais de deslizamento
M20 2,5 368 246 322 215
M22 2,5 500 332 437 290 8.5.2 Peças de reposição opcionais
M24 3 637 425 557 372
M27 3 926 615 810 538 As peças de reposição listadas a seguir são opcionais e
M30 3,5 1260 838 1102 734 podem ser solicitadas para atender eventuais
M33 3,5 1704 1130 1490 990
necessidades de substituição.
M36 4 2195 1459 1920 1277
M42 4,5 3507 2328 3070 2037
Tabela 8.4: Peças de reposição opcionais
M48 5 5258 3488 4600 3052
Peças de reposição opcionais
Tabela 8.2: Torques de aperto dos parafusos para peças metal / Sensor de vibração para mancal dianteiro e traseiro (se
isolante aplicável)
Material / Conversor de sinal de vibração para mancal dianteiro e
Aço carbono / Aço inox /
Classe traseiro (se aplicável)
8.8 ou superior A2 – 70 ou superior
de resistência
% Tensão de
Sensor de temperatura para o ar
60% 70%
escoamento Sensor de temperatura para a água*
Molycote Molycote Conjunto sensor de vazamento de água*
Lubrificante Seco Seco
1000 1000 Relé repetidor para o sensor de vazamento de água*
Passo Válvula reguladora de água*
Diâm. Torque de aperto em parafusos (Nm)
(mm)
Motor para moto-ventilador (modelo MAL)
M3 0,5 0,6 0,5 0,48 0,32
M4 0,7 1,5 1 1,1 0,76 Anel de fixação interno **
M5 0,8 3 2 2,2 1,5 Anel de fixação externo **
M6 1 5,2 3,4 3,8 2,6 Centrifugador de graxa **
M8 1,25 12,3 8,3 9,2 6,2 Anel com labirinto **
M10 1,5 24 16 18,2 12,2 Mola de pressão cilíndrica **
M12 1,75 42 28 32 21 Anel de proteção contra a entrada de água **
14 2 68 45 51 34 Anel pescador ***
M16 2 104 69 78 52 Válvula reguladora de óleo (se aplicável) ***
M18 2,5 145 98 108 72 Conjunto de molas dos porta escovas
M20 2,5 202 135 152 101 Borne rele do sistema de controle
M22 2,5 274 183 206 137 Fonte 24V
M24 3 350 233 263 175 Vedação para o motor
M27 3 510 338 382 254 * Aplicável para os modelos MAL e MAW
M30 3,5 693 461 520 346 ** Aplicável para mancais de rolamento
M33 3,5 937 622 703 466 *** Aplicável para mancais de deslizamento
M36 4 1207 802 905 602
M42 4,5 1929 1280 1447 960
M48 5 2892 1918 2170 1440 NOTAS
As peças de reposição devem ser
8.5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO armazenadas em um ambiente limpo, seco e
bem ventilado e, se possível, com
8.5.1 Peças de reposição necessárias temperatura constante.
Ao solicitar peças de reposição, informe o
A WEG recomenda que sejam mantidas em estoque as tipo de motor e o número de série, de acordo
seguintes peças de reposição, necessárias para os com a placa de identificação do motor.
procedimentos de manutenção recomendados no plano
de manutenção do motor:
9 PLANO DE MANUTENÇÃO
O plano de manutenção descrito na Tabela 9.1 é apenas orientativo, sendo que os intervalos entre cada intervenção de
manutenção podem variar com as condições e o local de funcionamento do motor.
Para os equipamentos associados, como unidade de fornecimento de água ou sistema de comando e proteção, deve-se
consultar também os manuais específicos dos mesmos.
Tabela 9.1: Plano de manutenção
3 6 3
PARTE DO MOTOR Semanal Mensal Anual
meses meses anos
ESTATOR
Inspeção visual do estator. x
Controle da limpeza. x
Inspeção das estecas das ranhuras. x
Verificação da fixação dos terminais do estator. x
Medição da resistência de isolamento do
x
enrolamento.
ROTOR
Inspeção visual. x
Controle da limpeza. x
Inspeção do eixo (desgaste, incrustações). x
MANCAIS
Controle do ruído, vibração, vazão de óleo,
x
vazamentos e temperatura.
Controle da qualidade do lubrificante. x
Inspeção dos casquilhos e pista do eixo (mancal
x
de deslizamento).
Conforme período indicado na
Troca do lubrificante. placa de características do
mancal.
MOTOR COMPLETO
Inspeção do ruído e vibração. x
Drenagem da água condensada. x
Reaperto dos parafusos. x
Limpeza das caixas de ligação. x
Reaperto das conexões elétricas e aterramento. x
NOTA
As instruções na Tabela 10.1 apresentam apenas uma relação básica de anormalidades, causas e ações
corretivas. Em caso de dúvida, consultar a WEG.
Sistema de levantamento
Ver lista de falhas na Tabela 10.2 Corrigir a falha conforme a indicação na IHM.
de escovas não atua
Ações:
F01 - Proteção do motor redutor 1. Desligar disjuntor Q1 para evitar a
movimentação motorizada do sistema;
Falha na movimentação do sistema 2. Verificar ajuste/funcionamento dos sensores
com eixo principal parado, ou seja, indutivos;
operação em modo motorizado via 3. Verificar acionamento dos sensores na
botoeira S3, relé BR6 ou abaixamento entrada digital conforme Tabela 4.8;
automático das escovas após uma 4. Verificação mecânica do movimento. O
parada normal. sistema deve estar livre para manobras;
Possíveis causas: travamento no 5. Posicionar o redutor em meio curso, ligar
motor redutor, travamento mecânico Q1 e pressionar o botão de RESET;
da bucha de curto ou falha nos 6. O sistema deve baixar as escovas e ligar o
sensores SE4 ou SE8; sinal de “Pronto para Partida” (BR3) e
Sistema sem Falha (BR5);
7. Verificar o funcionamento do conjunto no
modo motorizado via S3 e BR6;
Ações:
F04 – Proteção durante a partida 1. Verificar conexão entre sistema de controle
(tempo excedido partida reostato) do porta escovas e do reostato;
2. Verificar funcionamento do reostato e
Indicação de que o sinal de tempo de partida, este deve ser menor que o
curto-circuito do reostato não foi valor ajustado no temporizador T04;
recebido dentro de tempo ajustado no 3. Pressionar RESET;
temporizador T04. Este tempo é 4. Se necessário, ajustar temporizador T04
contado a partir do fechamento do (ajuste de fábrica: 180 segundos);
disjuntor máquina; 5. Realizar partida simulada conforme descrito
no item 1;
11 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
12.2 PRODUTO
Os motores elétricos, sob o aspecto construtivo, são
fabricados essencialmente com metais ferrosos (aço,
ferro fundido), metais não ferrosos (cobre, alumínio) e
plástico.
O motor elétrico, de maneira geral, é um produto que
possui vida útil longa, porém quando for necessário seu
descarte, a WEG recomenda que os materiais da
embalagem e do produto sejam devidamente separados e
encaminhados para reciclagem.
Os materiais não recicláveis devem, como determina a
legislação ambiental, ser dispostos de forma adequada,
ou seja, em aterros industriais, co-processados em fornos
de cimento ou incinerados. Os prestadores de
serviços de reciclagem, disposição em aterro industrial,
co-processamento ou incineração de resíduos devem
estar devidamente licenciados pelo órgão ambiental de
cada estado para realizar estas atividades.
14 TERMO DE GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de
12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos
adquiridos por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de
emissão da nota fiscal da revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação.
A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizadas WEG ou na própria fábrica.
Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de
garantia.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG durante o período de garantia, não
prorrogará o prazo de garantia original.
A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a
terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou
consequentes.
1012.06/0709
NOTES