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Aplicação
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1247116
65 – Manual de
e instalação op
peração e man
nutenção | 1
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção

Nº do documento: 12471165
Modelo: AN10
Idioma: Português
Revisão: 2
Maio 2014

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Prezado Cliente,

Obrigado por adquirir o alternador WEG. É um produto desenvolvido com níveis de qualidade e
eficiência que garantem um excelente desempenho.
A energia elétrica exerce um papel de relevante importância para o conforto e bem-estar da
humanidade. Sendo o alternador responsável pela geração desta energia, este precisa ser
identificado e tratado como uma máquina, cujas características envolvem determinados cuidados,
dentre os quais os de armazenagem, instalação, operação e manutenção.
Todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual sejam fidedignas as
configurações e utilização do alternador.
Assim, recomendamos ler atentamente este manual antes de proceder a instalação, operação ou
manutenção do alternador para assegurar uma operação segura e contínua do alternador e garantir a
sua segurança e de suas instalações. Caso as dúvidas persistam, consultar a WEG.
Mantenha este manual sempre próximo do alternador, para que possa ser consultado sempre que
for necessário.

ATENÇÃO

1. É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;
2. Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do alternador deverão ser feitos por
pessoas capacitadas.

NOTAS

1. A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a fonte
seja citada;
2. Caso este manual seja extraviado, uma cópia em formato eletrônico pode ser obtida no site
www.weg.net ou poderá ser solicitada à WEG outra cópia impressa.

WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A.

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL .....................................................................................11
1.2 NOMENCLATURA .......................................................................................................................12
2 INSTRUÇÕES GERAIS ..................................................................................... 13
2.1 PESSOAS CAPACITADAS ..........................................................................................................13
2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................................13
2.3 NORMAS ....................................................................................................................................13
2.4 AMBIENTE ..................................................................................................................................13
2.4.1 Ambientes agressivos e/ou marinizados .......................................................................13
2.5 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO .....................................................................................................13
3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO ............................................... 14
3.1 RECEBIMENTO ...........................................................................................................................14
3.2 ARMAZENAGEM .........................................................................................................................14
3.2.1 Armazenagem em ambiente abrigado ..........................................................................14
3.2.2 Armazenagem em ambiente desabrigado ....................................................................14
3.2.3 Armazenagem prolongada ...........................................................................................14
3.2.3.1 Local de armazenagem ............................................................................................. 14
3.2.3.1.1 Armazenagem em ambiente abrigado .................................................... 15
3.2.3.1.2 Armazenagem em ambiente desabrigado .............................................. 15
3.2.3.2 Peças ....................................................................................................................... 15
3.2.3.3 Resistência de aquecimento ...................................................................................... 15
3.2.3.4 Resistência de isolamento ......................................................................................... 15
3.2.3.5 Superfícies usinadas expostas .................................................................................. 15
3.2.3.6 Mancais .................................................................................................................... 15
3.2.3.7 Caixa de ligação ........................................................................................................ 16
3.2.3.8 Inspeções e registros durante a armazenagem .......................................................... 16
3.2.3.9 Preparação para entrada em operação ..................................................................... 16
3.2.3.9.1 Limpeza ................................................................................................. 16
3.2.3.9.2 Lubrificação dos mancais....................................................................... 16
3.2.3.9.3 Verificação da resistência de isolamento ................................................ 16
3.2.3.10 Sistema de refrigeração............................................................................................. 16
3.2.3.10.1 Outros ................................................................................................. 16
3.2.3.11 Plano de manutenção durante a armazenagem ......................................................... 17
3.3 MANUSEIO .................................................................................................................................18
4 INSTALAÇÃO ................................................................................................... 19
4.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................19
4.2 SENTIDO DE ROTAÇÃO .............................................................................................................19
4.3 GRAU DE PROTEÇÃO ................................................................................................................19
4.4 REFRIGERAÇÃO .........................................................................................................................19
4.4.1 Características da água de refrigeração........................................................................20
4.4.2 Radiadores para aplicação com água do mar ..............................................................20
4.4.3 Temperatura da água de refrigeração ...........................................................................20
4.4.4 Dispositivos de proteção ..............................................................................................20
4.5 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ................................................................................................21
4.5.1 Instruções de segurança ..............................................................................................21
4.5.2 Considerações gerais ...................................................................................................21
4.5.3 Medição no enrolamento do estator .............................................................................21
4.5.4 Medição no enrolamento do rotor, excitatriz e acessórios ............................................21
4.5.5 Resistência de isolamento mínima ................................................................................22
4.5.6 Índice de polarização ....................................................................................................22
4.5.7 Conversão dos valores medidos...................................................................................22
4.6 PROTEÇÕES...............................................................................................................................22
4.6.1 Proteções térmicas.......................................................................................................22
4.6.1.1 Limites de temperatura para os enrolamentos ........................................................... 23

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4.6.1.2 Proteções térmicas para os mancais ........................................................................ 23


4.6.1.3 Temperaturas para alarme e desligamento ............................................................... 23
4.6.1.4 Instalação dos sensores de temperatura .................................................................. 23
4.6.2 Resistência de aquecimento ........................................................................................ 23
4.6.3 Proteções dos diodos .................................................................................................. 24
4.6.4 Proteções no regulador de tensão ............................................................................... 24
4.6.4.1 Proteção contra subfrequência ................................................................................. 24
4.7 REGULADOR DE TENSÃO ......................................................................................................... 24
4.8 EXCITATRIZ AUXILIAR ................................................................................................................ 24
4.9 ASPECTOS ELÉTRICOS ............................................................................................................ 24
4.9.1 Conexões elétricas....................................................................................................... 24
4.9.1.1 Conexão principal..................................................................................................... 24
4.9.1.2 Aterramento ............................................................................................................. 25
4.9.1.3 Regulador eletrônico de tensão ................................................................................ 25
4.9.1.4 Identificação de terminais ......................................................................................... 25
4.9.1.5 Conexões elétricas do regulador de tensão .............................................................. 25
4.9.2 Acessórios ................................................................................................................... 25
4.9.2.1 Excitação e realimentação ........................................................................................ 25
4.9.2.2 Operação em paralelo .............................................................................................. 25
4.9.2.3 Proteção diferencial .................................................................................................. 25
4.10 ASPECTOS MECÂNICOS........................................................................................................... 25
4.10.1 Bases e fundações ...................................................................................................... 25
4.10.2 Alinhamento e nivelamento .......................................................................................... 25
4.10.3 Acoplamento ............................................................................................................... 26
5 ENTRADA EM SERVIÇO ................................................................................... 27
5.1 EXAME PRELIMINAR .................................................................................................................. 27
5.2 OPERAÇÃO INICIAL ................................................................................................................... 27
5.2.1 Temperaturas .............................................................................................................. 27
5.2.2 Mancais ....................................................................................................................... 27
5.2.3 Radiador ...................................................................................................................... 28
5.3 DESLIGAMENTO ........................................................................................................................ 28
5.4 ALTERNADORES EM PARALELO .............................................................................................. 28
5.4.1 Entre si e/ou com a rede .............................................................................................. 28
6 MANUTENÇÃO ................................................................................................ 29
6.1 GRUPOS GERADORES DE EMERGÊNCIA ................................................................................ 29
6.2 LIMPEZA .................................................................................................................................... 29
6.3 RUÍDO ........................................................................................................................................ 29
6.4 VIBRAÇÃO ................................................................................................................................. 29
6.5 MANCAIS ................................................................................................................................... 29
6.5.1 Lubrificação ................................................................................................................. 29
6.5.1.1 Tipo e quantidade de graxa ...................................................................................... 29
6.5.1.2 Instruções para lubrificação ...................................................................................... 29
6.5.1.3 Relubrificação dos rolamentos com o alternador em operação ................................. 30
6.5.2 Troca de Rolamentos................................................................................................... 30
6.5.2.1 Substituição do rolamento ........................................................................................ 30
6.6 MANUTENÇÃO DA EXCITATRIZ ................................................................................................ 30
6.6.1 Excitatriz ...................................................................................................................... 30
6.6.2 Teste nos diodos ......................................................................................................... 30
6.6.3 Substituição dos diodos .............................................................................................. 31
6.6.4 Teste no varistor .......................................................................................................... 31
6.6.5 Substituição do varistor ............................................................................................... 31
6.7 FLUXO DE AR............................................................................................................................. 31
6.8 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ................................................................... 31
6.8.1 Manutenção dos radiadores ........................................................................................ 31
6.9 ALTERNADOR FORA DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 32
6.10 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO DO EIXO .............................................................................. 32
6.10.1 Aterramento com escova interna ................................................................................. 32
6.10.2 Aterramento com escova externa ................................................................................ 32
6.11 REVISÃO COMPLETA ................................................................................................................ 33
7 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO ALTERNADOR ......................................... 34
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7.1 DESMONTAGEM ........................................................................................................................34


7.2 MONTAGEM ...............................................................................................................................34
7.3 PEÇAS DE REPOSIÇÃO .............................................................................................................34
7.4 TORQUES DE APERTO...............................................................................................................34
7.5 RECOMENDAÇÕES GERAIS ......................................................................................................34
7.6 PLANO DE MANUTENÇÃO .........................................................................................................35
8 ANOMALIAS .................................................................................................... 36
8.1 ANOMALIAS ELÉTRICAS ............................................................................................................36
8.2 ANOMALIAS MECÂNICAS ..........................................................................................................37
9 GARANTIA ....................................................................................................... 38

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1 INTRODUÇÃO
Este manual visa atender os alternadores síncronos da linha AN10 para aplicação naval. Alternadores com especialidades
podem ser fornecidos com documentos específicos (desenhos, esquema de ligação, curvas características, etc.). Estes
documentos devem ser criteriosamente avaliados juntamente com este manual, antes de proceder a instalação, operação
ou manutenção do alternador.
Consultar a WEG caso haja a necessidade de algum esclarecimento adicional. Todos os procedimentos e normas
constantes neste manual deverão ser seguidos para garantir o bom funcionamento do alternador e a segurança dos
profissionais envolvidos na operação do mesmo. Observar estes procedimentos é igualmente importante para assegurar a
validade da garantia do alternador. Assim, recomendamos a leitura minuciosa deste manual antes da instalação e operação
do alternador. Caso persistir alguma dúvida, consultar a WEG.

ATENÇÃO

Em caso de troca dos componentes citados neste manual, deverá ser observada a data de fabricação do
alternador em relação à data de revisão do manual.

1.1 AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL


Neste manual são utilizados os seguintes avisos de segurança:

PERIGO
A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode ocasionar danos materiais
consideráveis, ferimentos graves ou morte.

ATENÇÃO

A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso pode ocasionar danos materiais.

NOTA

O texto com este aviso tem o objetivo de fornecer informações importantes para o correto entendimento e
bom funcionamento do produto.

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1.2 NOMENCLATURA

AN10 50 D M K M 2 A V
LINHA DO ALTERNADOR
G - Máquina Síncrona para grupos geradores

CARCAÇA - IEC
45 – Carcaça 450
50 – Carcaça 500 ...

FAIXA DE POTÊNCIA
A – 1100 a 1250 kVA
B – 1251 a 1500 kVA
C – 1501 a 1900 kVA
D – 1901 a 2250 kVA
E – 2251 a 2500 kVA
F – 2501 a 2750 kVA
G – 2751 a 3000 Kva
X - Outra

TENSÃO
B – 690 V
M – 4160 V
S – Outra

FORMA CONSTRUTIVA E ALTURA DO CENTRO DO EIXO


S – IM1001 – altura conforme norma IEC
K – IM1101 – altura 297
M – IM1101 – altura 350
X – IM1101 – Outra

TIPO DE EXCITAÇÃO
N – Sem PMG
M – Com PMG monofásica
T – Com PMG trifásica

REFRIGERAÇÃO e GRAU DE PROTEÇÃO


1 – IC01 – IP23
2 – IC81W – IP55
3 – IC01 – IP44
4 - IC81W – IP44
9 - Outra

CERTIFICADORA NAVAL
A – ABS
D – DNV
L – LLOYD’S
B – Bureau Veritas
G – GL
X – Outra

DESIGNAÇÃO WEG
N, V

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2 INSTRUÇÕES GERAIS
Profissionais que trabalham com instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e estar atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e são
aconselhados a observá-las rigorosamente. Antes do início de qualquer trabalho, cabe ao responsável certificar-se de que
tudo foi devidamente observado e alertar os operadores sobre os perigos inerentes à tarefa que será executada.
Alternadores deste tipo, quando aplicados inadequadamente ou receberem manutenção deficiente, ou ainda quando
receberem intervenção de pessoas não capacitadas pode causar sérios danos pessoais e/ou materiais. Assim,
recomenda-se que estes serviços sejam executados sempre por pessoas capacitadas.

2.1 PESSOAS CAPACITADAS As peças individuais devem ser armazenadas em


ambientes livres de vibrações, evitando quedas e
Entende-se por pessoas capacitadas aqueles assegurando que estejam protegidas contra agentes
profissionais que, em função de seu treinamento, agressivos e/ou coloquem em risco a segurança das
experiência, nível de instrução, conhecimentos em pessoas.
normas relevantes, especificações, normas de segurança,
prevenção de acidentes e conhecimento das condições
de operação, tenham sido autorizadas pelos responsáveis 2.3 NORMAS
para a realização dos trabalhos necessários e que Os alternadores são especificados, projetados, fabricados
possam reconhecer e evitar possíveis perigos. e testados de acordo com as seguintes normas:
Estas pessoas capacitadas também devem conhecer os Tabela 2.1: Normas aplicáveis
procedimentos de primeiros socorros e ser capazes de IEC NBR ISO
prestar estes serviços, se necessário. Especificação 60034-1 5117
Pressupõe-se que todo trabalho de colocação em Dimensões 60072 5432
funcionamento, manutenção e consertos sejam feitos Ensaios 60034-4 5052
unicamente por pessoas capacitadas. Graus de proteção 60034-5 9884
Refrigeração 60034-6 5110
2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA Formas construtivas 60034-7 5031
Ruído 60034-14 5117 8528
PERIGO
2.4 AMBIENTE
Durante a operação, estes equipamentos
possuem partes energizadas ou girantes As condições ambientais de funcionamento para as quais
expostas, que podem apresentar alta tensão os alternadores foram projetados são as seguintes:
ou altas temperaturas. 1. Temperatura ambiente: 0ºC a + 45ºC;
Assim a operação com caixas de ligação 2. Altitude (a.n.m.): até 1000 m;
abertas, acoplamentos não protegidos, ou 3. Ambientes de acordo com o grau de proteção do
manuseio errôneo, sem considerar as alternador.
normas de operação, pode causar graves Condições especiais de ambiente são descritas na placa
acidentes pessoais e danos materiais. de características e folha de dados técnicos específica do
alternador.

Os responsáveis pela segurança da instalação devem ATENÇÃO


garantir que:
ƒ Somente pessoas capacitadas efetuem a instalação e Para utilização dos alternadores com
operação do equipamento; refrigeração à água em temperaturas abaixo de
ƒ Estas pessoas tenham em mãos este manual e demais 0ºC, devem ser utilizados aditivos
documentos fornecidos com o alternador, bem como anticongelantes na água.
realizem os trabalhos observando rigorosamente as
instruções de serviço, as normas pertinentes e a
documentação específica dos produtos; 2.4.1 Ambientes agressivos e/ou marinizados
O não cumprimento das normas de instalação e de
São considerados ambientes agressivos: ambiente
segurança pode anular a garantia do produto.
marítimo ou com concentração de salinidade e/ou
Equipamentos para combate a incêndio e avisos sobre
primeiros socorros deverão estar no local de trabalho em umidade elevada, materiais em suspensão que possam
lugares bem visíveis e de fácil acesso. ser abrasivos, aplicação naval e ambiente com alta
Observar também: variação de temperatura. Os alternadores síncronos para
ƒ Todos os dados técnicos quanto às aplicações aplicação naval são sujeitos a ambientes agressivos e são
permitidas (condições de funcionamento, ligações e providos de proteções adicionais contra corrosão e baixa
ambiente de instalação), contidos no catálogo, na isolação, assegurando, quando solicitado, a garantia de
documentação do pedido, nas instruções de operação, desempenho do produto.
nos manuais e demais documentações;
ƒ As determinações e condições específicas para a 2.5 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
instalação local;
ƒ O emprego de ferramentas e equipamentos adequados Para que o termo de garantia do produto tenha validade,
para o manuseio e transporte; o alternador deve operar de acordo com os dados
ƒ Que os dispositivos de proteção dos componentes nominais, seguir as normas e códigos aplicáveis e as
individuais sejam removidos pouco antes da instalação. informações contidas neste manual.

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3 RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO

3.1 RECEBIMENTO 3.2.1 Armazenagem em ambiente abrigado

Todos os alternadores fornecidos são testados e estão em Caso o alternador não seja instalado imediatamente após
perfeitas condições de operação. As superfícies usinadas o recebimento, deverá permanecer dentro da embalagem
são protegidas contra corrosão. A embalagem deverá ser e armazenado em lugar protegido contra umidade, vapor,
checada logo após o recebimento para verificar se não rápidas trocas de calor, roedores, insetos e outros agentes
sofreu eventuais danos durante o transporte. que possam danificar a máquina.
Para que os mancais não sejam danificados, o alternador
deve ser armazenado em locais isentos de vibração.
ATENÇÃO
Toda e qualquer avaria deverá ser
3.2.2 Armazenagem em ambiente desabrigado
fotografada, documentada e comunicada
imediatamente à empresa transportadora, à O alternador deve ser armazenado em local seco, livre de
seguradora e à WEG. A não comunicação inundações e de vibração.
acarretará a perda da garantia. Reparar todos os danos na embalagem antes de
armazenar o alternador, o que é necessário para assegurar
condições apropriadas de armazenamento.
Posicionar o alternador sobre estrados ou fundações que
ATENÇÃO garantam a proteção contra a umidade da terra e que
Peças fornecidas em embalagens adicionais impeçam que o mesmo afunde no solo. Deve ser
devem ser conferidas no recebimento. assegurada uma livre circulação de ar por baixo do
alternador.
A cobertura ou lona usada para proteger o alternador
contra intempéries não deve estar em contato com as
ƒ Ao levantar a embalagem, devem ser observados os
superfícies do mesmo. Para assegurar a livre circulação de
locais corretos para içamento, o peso indicado na
ar entre o alternador e tais coberturas, colocar blocos de
documentação e/ou na placa de identificação, bem
madeira como espaçadores.
como a capacidade e o funcionamento dos dispositivos
de içamento;
ƒ Alternadores acondicionados em engradados de 3.2.3 Armazenagem prolongada
madeira devem ser levantados sempre pelos seus
próprios olhais ou por empilhadeira adequada, mas Quando o alternador fica armazenado, os espaços
nunca devem ser levantados por seu madeiramento; vazios no seu interior, nos rolamentos, caixa de ligação e
ƒ A embalagem nunca poderá ser tombada. Colocar no enrolamentos ficam expostos à umidade do ar, que pode
chão com cuidado (sem causar impactos) para evitar condensar. Dependendo do tipo e do grau de
danos aos mancais; contaminação do ar, também substâncias agressivas
ƒ Não remover a graxa de proteção contra corrosão da podem penetrar nestes espaços vazios.
ponta do eixo, discos de acoplamento e flange, nem os Como consequência, após períodos prolongados de
tampões de fechamento dos furos das caixas de armazenagem, a resistência de isolamento do enrolamento
ligação; pode reduzir a valores abaixo dos admissíveis.
ƒ Estas proteções deverão permanecer no local até a Componentes internos como rolamentos podem oxidar e
hora da montagem final. Após retirar a embalagem, o poder de lubrificação do agente lubrificante pode ser
deve-se fazer uma inspeção visual completa do afetado.
alternador; Todas estas influências aumentam o risco de dano antes
ƒ O sistema de travamento de eixo deve ser removido da operação do alternador.
somente pouco antes da instalação e armazenado em
local seguro para ser utilizado em um futuro transporte ATENÇÃO
do alternador.
Para não perder a garantia do alternador,
3.2 ARMAZENAGEM deve-se assegurar que todas as medidas
preventivas descritas neste manual sejam
seguidas e registradas.
Quaisquer danos na pintura ou nas proteções contra
ferrugem das partes usinadas deverão ser retocados.
As instruções descritas a seguir são válidas para
alternadores que são armazenados por longos períodos
ATENÇÃO e/ou ficam fora de operação por um período de dois
meses ou mais.
Durante a armazenagem, as resistências de
aquecimento devem permanecer ligadas para
evitar a condensação de água no interior do
3.2.3.1 Local de armazenagem
alternador.
Para assegurar as melhores condições de armazenagem
do alternador durante longos períodos, o local escolhido
deve obedecer rigorosamente aos critérios descritos a
seguir.

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3.2.3.1.1 Armazenagem em ambiente abrigado 3.2.3.2 Peças

ƒ O ambiente deve ser fechado e coberto; ƒ Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas
ƒ O local deve estar protegido contra umidade, vapores, de ligação, tampas etc.), estas peças deverão ser
agentes agressivos, roedores e insetos; embaladas conforme especificado nos itens 3.2.3.1.1 e
ƒ Não pode haver a presença de gases corrosivos, como 3.2.3.1.2.
cloro, dióxido de enxofre ou ácidos; ƒ A umidade relativa do ar dentro da embalagem não
ƒ O ambiente deve estar livre de vibração contínua ou
deverá exceder 50%.
intermitente;
ƒ Rolamentos não devem ser submetidos a pancadas,
ƒ O ambiente deve possuir sistema de ventilação com
quedas, armazenagem com vibração ou umidade,
filtro de ar;
pois podem provocar marcas nas pistas internas ou
ƒ Temperatura ambiente entre 5°C e 60°C, não devendo
nas esferas, reduzindo sua vida útil.
apresentar flutuação de temperatura súbita;
ƒ Umidade relativa do ar <50%;
ƒ Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó;
3.2.3.3 Resistência de aquecimento
ƒ Possuir sistema de detecção de incêndio;
ƒ Deve estar provido de eletricidade para alimentação das As resistências de aquecimento do alternador (se houver)
resistências de aquecimento (se houver). devem permanecer energizadas durante o período de
armazenagem para evitar a condensação da umidade no
Caso algum destes requisitos não seja atendido no local interior do alternador e assim assegurar que a resistência
da armazenagem, a WEG sugere que proteções adicionais do isolamento dos enrolamentos permaneça em níveis
sejam incorporadas na embalagem do alternador durante aceitáveis.
o período de armazenagem, conforme segue:
ƒ Caixa de madeira fechada ou similar com instalação 3.2.3.4 Resistência de isolamento
elétrica que permita que as resistências de aquecimento
(se houver) possam ser energizadas; Durante o período de armazenagem, a resistência de
ƒ Caso exista risco de infestação e formação de fungos, a isolamento dos enrolamentos do estator, rotor e excitatriz
embalagem deve ser protegida no local de do alternador devem ser medidas e registrada a cada três
armazenamento, borrifando-a ou pintando-a com meses e antes da instalação do alternador.
agentes químicos apropriados; Eventuais quedas do valor da resistência de isolamento
ƒ A preparação da embalagem deve ser feita com devem ser investigadas.
cuidado por uma pessoa capacitada.
3.2.3.5 Superfícies usinadas expostas
3.2.3.1.2 Armazenagem em ambiente
desabrigado Todas as superfícies usinadas expostas (por exemplo, a
ponta de eixo, flange, disco de acoplamento) são
Não é recomendada a armazenagem do alternador em protegidas na fábrica com um agente protetor temporário
local desabrigado. (inibidor de ferrugem).
Caso a armazenagem em ambiente desabrigado não Esta película protetora deve ser reaplicada pelo menos a
puder ser evitada, o alternador deve estar acondicionado cada 6 meses ou quando for removida e/ou danificada.
em embalagem específica para esta condição, conforme Produtos Recomendados:
segue: Nome: Óleo protetivo Anticorit BW, Fabricante: Fuchs
ƒ Para armazenagem em ambiente desabrigado, além da
embalagem recomendada para armazenagem interna, a 3.2.3.6 Mancais
embalagem deve ser coberta com uma proteção contra
Os rolamentos são lubrificados na fábrica para teste.
poeira, umidade e outros materiais estranhos, utilizando
Durante o período de armazenagem, a cada dois meses
para esta finalidade uma lona ou plástico resistente;
deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e girá-lo
ƒ Posicionar a embalagem sobre estrados ou fundações
manualmente para conservar o mancal em boas
que garantam a proteção contra a umidade e que
condições. Após 6 meses de armazenagem e antes da
impeçam que a mesma afunde no solo;
entrada em operação, os rolamentos devem ser
ƒ Depois que o alternador estiver coberto, um abrigo deve
relubrificados. Caso o alternador permaneça armazenado
ser erguido para protegê-lo contra chuva direta, neve ou
por um período maior que 2 anos, os rolamentos deverão
calor excessivo do sol.
ser lavados, inspecionados para garantia de sua
integridade e relubrificados.
ATENÇÃO
Caso o alternador permaneça armazenado ATENÇÃO
por longos períodos, recomenda-se
Caso não seja possível girar o eixo do
inspecioná-lo regularmente conforme
alternador, conforme recomendado, verificar
especificado no item “Plano de manutenção
as condições do rolamento antes de colocar
durante a armazenagem” deste manual.
o alternador em funcionamento.

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 15


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3.2.3.7 Caixa de ligação 3.2.3.9.2 Lubrificação dos mancais

Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos do Utilizar o lubrificante especificado para lubrificação dos
alternador for medida, deve-se inspecionar também a mancais.
caixa de ligação principal e as demais caixas de ligação, As informações dos mancais e lubrificantes, assim como o
considerando especialmente nos seguintes aspectos: procedimento para lubrificação, estão indicadas no item
ƒ O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer “Manutenção dos Mancais” deste manual.
deposição de poeira;
ƒ Os elementos de contato não podem apresentar
corrosão; 3.2.3.9.3 Verificação da resistência de
ƒ As vedações devem estar em condições apropriadas; isolamento
ƒ As entradas dos cabos devem estar corretamente
seladas de acordo com o grau de proteção da máquina.
Se algum destes itens não estiver correto, deve-se
fazer uma limpeza ou reposição de peças. ATENÇÃO
Antes de colocar o alternador em operação,
3.2.3.8 Inspeções e registros durante a deve-se medir a resistência de isolamento
armazenagem dos enrolamentos, conforme item
“Resistência de Isolamento” deste manual.
O alternador armazenado deve ser inspecionado
periodicamente e os registros de inspeção devem ser
arquivados. 3.2.3.10 Sistema de refrigeração
Os seguintes pontos devem ser inspecionados:
1. Danos físicos; Par alternadores com refrigeração ar-água, caso este
2. Limpeza; permanecer fora de operação por um longo período, deve-
3. Sinais de condensação de água; se garantir que a água circule livremente no circuito de
4. Condições do revestimento protetivo das partes refrigeração do alternador antes de colocá-lo em
usinadas; operação.
5. Condições da pintura;
6. Sinais de agentes agressivos;
7. Operação satisfatória das resistências de aquecimento 3.2.3.10.1 Outros
(se houver). Recomenda-se que seja instalado um
sistema de sinalização ou alarme no local para Seguir os demais procedimentos descritos no item
detectar a interrupção da energia das resistências de Comissionamento deste manual antes de colocar o
aquecimento; alternador em operação.
8. Recomenda-se registrar a temperatura ambiente e
umidade relativa ao redor da máquina, a temperatura
do enrolamento, a resistência de isolamento e o índice
de polarização;
9. Inspecionar o local de armazenagem para que esteja
de acordo com os critérios descritos no item ”Local
de armazenagem”.

3.2.3.9 Preparação para entrada em operação

3.2.3.9.1 Limpeza

ƒ O interior e o exterior do alternador devem estar livres


de óleo, água, pó e sujeira.
ƒ Remover o inibidor de ferrugem das superfícies
expostas com um pano embebido em solvente a base
de petróleo;
ƒ Certificar-se que os mancais e cavidades utilizadas para
lubrificação estejam livres de sujeira e corretamente
selados.

16 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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3.2.3.11 Plano de manutenção durante a armazenagem

Durante o período de armazenagem, a manutenção do alternador deverá ser executada e registrada de acordo com o
plano descrito na Tabela 3.1.

Tabela 3.1: Plano de armazenagem


A cada A cada Antes de
A cada
Mensal dois seis entrar em NOTA!
2 anos
meses meses operação
Local de Armazenagem
Inspecionar as condições de limpeza X X
Inspecionar as condições de umidade e
X
temperatura
Verificar sinais de agentes agressivos X
Embalagem
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no interior X
Trocar o desumidificador na embalagem
X Quando necessário
(se houver)
Resistência de aquecimento
Verificar as condições de operação X
Alternador completo
Realizar limpeza externa X X
Realizar limpeza interna X Quando necessário
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas Repor o inibidor, caso
X
partes expostas necessário
Enrolamentos
Medir resistência de isolamento X X
Medir índice de polarização X X
Caixas de ligação e terminais de aterramento
Limpar o interior das caixas de ligação X X
Inspecionar as vedações X X
Conforme torques de
Reapertar os terminais de ligação X aperto informados
neste manual
Mancais
Girar o eixo do alternador X
Relubrificar o mancal X X
Se o período de
Desmontar, limpar, inspecionar e
X X armazenagem for maior
relubrificar o mancal
que 2 anos

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 17


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3.3 MANUSEIO
Manuseio correto

Figura 3.1: Manuseio correto

Manuseio incorreto

Figura 3.2: Manuseio incorreto

ƒ O alternador foi projetado com olhais de suspensão para seu içamento. Estes olhais são previstos para levantar apenas o
alternador, cargas adicionais não são permitidas;
ƒ Os cabos e dispositivos de levantamento devem ser apropriados.

NOTAS
ƒ Observar o peso indicado.
ƒ Não levantar e nem colocar o alternador no chão bruscamente para assim evitar danos aos mancais.
ƒ Para levantar o alternador, usar somente os olhais existentes no mesmo. Usar um balancim para proteger
partes do alternador.
ƒ Os olhais nas tampas, mancais, caixa de ligação, etc., servem apenas para manusear estes componentes.
ƒ Nunca use o eixo para levantar o alternador.
ƒ Para movimentar o alternador, este deve estar com o eixo travado com o dispositivo de trava fornecido
juntamente com o alternador.

ATENÇÃO
Os cabos de aço, manilhas e o equipamento para içamento devem ser apropriados e ter capacidade para
suportar o peso do alternador, para evitar acidentes, danos ao alternador ou danos pessoais.

18 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


www.w
weg.net

4 INS
STALAÇ
ÇÃO

4.1 LO
OCAL DE INSTALAÇ
ÇÃO 4.4 REF
FRIGERAÇ
ÇÃO
Os alternaadores devem ser instaladoss em locais de fácil Alternadore
es abertos
acesso, que
q permitam a realização de e inspeções
periódicass, de manutennções locais e, se necessário o, a
remoção dos mesmos para p serviços externos.
e
As seguinntes característticas ambienta ais devem ser
assegurad das:
ƒ Os alteernadores deve em receber ar fresco e limpo oeo
local dee instalação de
eve permitir a fácil
f exaustão do ar
do amb biente de operração do equip pamento, evita ando
recirculação do ar;
ƒ Deve ser evitado que e o alternador aspire
a a fumaç
ça do Figura 4.1: Refrigeração IC01
1
escapa amento do motor diesel, poiss a fuligem é
conduttora elétrica e reduz
r a vida úttil do isolamennto
podend do provocar a queima do alternador; Os alternado ores abertos sã
ão refrigerados através do
ƒ A instalação de outro os equipamenttos ou paredess não ventilador intterno.
deve dificultar ou obsstruir a ventilaç
ção do alternad dor;
ƒ O espa aço ao redor e acima do alte ernador deve ser Alternadore
es fechados
nte para manutenção ou manuseio do messmo;
suficien
ƒ O ambiente deve estar de acordo com c o grau dee
proteçã ão do alternad
dor.

4.2 SE
ENTIDO DE
D ROTAÇ
ÇÃO
Os alternaadores podem m operar em am mbos os sentid dos de
rotação.
A sequência de fases está ajustada parap o sentido de
d
rotação horário
h (visto de
d frente para a ponta de eixxo do
alternador - Lado Acion nado).
Os terminnais dos alterna adores estão marcados
m de tal
t
forma, quue a sequência a dos terminaiss U, V e W coinncide Figura 4.2: R
Refrigeração IC81W
W
com a seq quência de fasses R, S e T ouu L1, L2 e L3,
quando o sentido de ro otação é horário.
No caso ded alternadore es que necessitem operar no o
sentido an nti-horário, a sequência
s dass fases deve seer
alterada (sse preciso). Reecomenda-se verificar o sentido
de rotaçãão e a sequênc cia das fases necessária
n ante
es da
entrada em operação do d alternador.

ATENÇÃO
O
A sequência a de fases erra
ada pode ocassionar Figura 4.3: R
Refrigeração IC611
danos aos equipamentos
e alimentados pelo
p
alternador. No
N caso de op peração em pa aralelo
com outros alternadores e/ou
e com a redde, Os alternado ores fechados são refrigerad
dos através do
estes devemm possuir a me esma sequênc cia de trocador de calor ar-água (IC81W) ou tro ocador de caloor
fases. ar-ar (IC611)).
O sistema de alimentação de água dos alternadores
GPW deve sers instalado ppelo usuário, attendendo as
4.3 GRAU DE PROTEÇÃO
P O características da placa de
e identificação
o do radiador.

É de funddamental importância, para o bom desemp penho A


ATENÇÃO
do alterna
ador e para sua durabilidadee, que seja
observado o o grau de prroteção deste equipamento em ƒ Para o corre
eto funcioname ento e evitar
relação aoo ambiente dee instalação. sobreaquec cimento no alteernador, os dad dos
do sistema dde refrigeração
o informados na n
placa de ide
entificação do radiador devem m
ser seguidoss à risca;
ƒ As entradass e saídas de água
á ou de ar não
n
devem ser oobstruídas para a evitar
sobreaquecimento e até mesmo
m a queim
ma
do alternadoor.

1247116
65 – Manual de
e instalação op
peração e man
nutenção | 19
www.we
eg.net

4.4
4.1 Caractterísticas da água de reffrigeração 4.4.2
2 Radiadorres para apliicação com água do
mar
Semmpre utilizar água
á industrial tratada com as seguintes
carracterísticas:
ƒ ph:
p 7.0 a 8; ATENÇ
ÇÃO
ƒ Cloretos:
C < 500 ppm; No caso o de radiadoress para aplicaçã ão com
ƒ Teor
T de ferro: < 0,3 ppm água doo mar, os mate eriais em contaato com a
ƒ Dureza:
D < 1500 ppm água (tubos e espelho os) devem ser resistentes
r
ƒ Alcalinidade:
A < 200 ppm à corrossão.
ƒ Condutividade
C e: < 400μS/cm m; Além dissso, os radiado ores podem se er
ƒ Sulfato:
S < 50 ppm;
p equipados com anodo os de sacrifício
o (por
ƒ Nitrato:
N < 10 ppm;
p exemplo o, de zinco ou magnésio), co onforme
ƒ Amônia:
A < 10 ppm; mostraddo na Figura 4.4. Nesta aplica ação, os
ƒ Tamanho
T máxximo de partícuulas carregada
as na água: anodos são corroídos durante a ope eração,
≤ 0.1mm: protegen ndo os cabeço otes do trocaddor.
Para ma anter a integrid
dade dos cabeçotes do
ATEN
NÇÃO radiadorr, estes anodoss devem ser
substituíídos periodicammente, sempre e
Para refrigeração do alternador, deverá
d ser considerrando o grau d de corrosão
ado um sistema de água em circuito
utiliza apresenttado.
fecha ado, sendo que e a água deve atender as
carac ecificadas no item 4.4.1.
cterísticas espe
Mistu
urar aditivos na
a água de refriggeração em
quanttidades adequ uadas para pro oteção contra
a corrosão e crescimento de alga as. O tipo e
quanttidade dos adiitivos utilizadoss devem ser Anodos de
d sacrifício
especcificados pelo fabricante desstes aditivos
e de acordo
a com as condições ambientais
a
onde o alternador está
e instalado.
O adiitivo utilizado não
n deve afeta
ar o calor
espec
cífico da água. Figura 4.4: Radiador com ano
odos de sacrifício

Para utilização do alternador


a em ambientes
com temperatura
t a
abaixo de 0ºC, aditivos NOTA
antico
ongelantes à base
b de glicol devem
d ser
mistu
urados na água a de refrigeração. O tipo, a quantidade e a posição do os anodos
de sacriffício podem va
ariar de aplicaç
ção para
aplicaçã
ão.

NOTA
AS
4.4.3
3 Tempera
atura da água
a de refrigerração
Nos radiadores com m montagem vertical
v a
entradda de água de eve ser sempree na parte Os altternadores refrrigerados por ttrocador de ca
alor ar-
inferio
or e a saída de
e água na parte
e superior do água estão aptos para operar com m temperatura a da água
radiaddor. de reffrigeração na entrada
e conforrme especificado no
projetto e informado
o na placa do rradiador.

4.4.4
4 Dispositivvos de prote
eção

Os disspositivos de proteção
p do sistema de refrigeração
devem
m ser monitora ados periodica
amente conformme
descrrito no item Pro
oteções destee manual.

20 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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4.5 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ƒ Se todos os sensores de temperatura estão aterrados.


A medição da resistência de isolamento dos
4.5.1 Instruções de segurança enrolamentos do estator deve ser feita na caixa de
ligação principal. O medidor (megôhmetro) deve ser
conectado entre a carcaça do alternador e o
enrolamento. A carcaça deve ser aterrada e as 3 fases
PERIGO
do enrolamento do estator permanecem conectadas no
Antes de fazer a medição da resistência de ponto neutro, conforme figura abaixo:
isolamento, o alternador deve estar parado e
desconectado da carga e o regulador de
tensão desconectado. MΩ
O enrolamento em teste deve ser conectado
a carcaça e a terra por um período até
remover a carga eletrostática residual.
Figura 4.5: Medição nas 3 fases
A não observação destes procedimentos
pode resultar em danos pessoais. Quando possível cada fase deve ser isolada e testada
separadamente. O teste separado permite a comparação
entre as fases. Quando uma fase é testada, as outras
duas fases devem ser aterradas no mesmo aterramento
4.5.2 Considerações gerais da carcaça, conforme figura abaixo.
Quando o alternador não é colocado imediatamente em
serviço, deve-se protegê-lo contra umidade, temperatura
elevada e sujeira, evitando assim, que a resistência de MΩ

isolamento sofra com isso.


A resistência de isolamento dos enrolamentos deve ser
medida antes da entrada em serviço. Figura 4.6: Medição em fases separadas
Se o ambiente for muito úmido, é necessária uma
verificação periódica durante a armazenagem. É difícil 4.5.4 Medição no enrolamento do rotor,
prescrever regras fixas para o valor real da resistência do
excitatriz e acessórios
isolamento de uma máquina, uma vez que ela varia com
as condições ambientais (temperatura, umidade), Medição no enrolamento do rotor:
condições de limpeza da máquina (pó, óleo, graxa, ƒ Desconectar os cabos do rotor do conjunto de
sujeira) e qualidade e condições do material isolante diodos;
utilizado. ƒ Conectar o medidor de resistência de isolamento
A avaliação dos registros periódicos de (megôhmetro) entre o enrolamento do rotor e o eixo
acompanhamento é útil para concluir se o alternador está do alternador. A corrente da medição não pode
apto a operar. passar pelos mancais.
Medição do enrolamento do estator da excitatriz
NOTA principal.
A resistência do isolamento deve ser medida ƒ Desconectar os cabos de alimentação da excitatriz;
utilizando um MEGÔHMETRO. ƒ Conectar o medidor de resistência de isolamento
(megôhmetro) entre o enrolamento do estator da
excitatriz (terminais F+ e F-) e a carcaça do alternador.
Medição no enrolamento do rotor da excitatriz principal:
4.5.3 Medição no enrolamento do estator ƒ Desconectar os cabos do rotor da excitatriz do
conjunto de diodos;
A tensão de teste para os enrolamentos do estator dos ƒ Conectar o medidor de resistência de isolamento
alternadores deve ser conforme Tabela 4.1 de acordo (megôhmetro) entre o enrolamento do rotor e o eixo
com a norma IEEE43. do alternador. A corrente da medição não pode
Tabela 4.1: Tensão para medição da resistência de isolamento passar pelos mancais.
Medição do enrolamento do estator da excitatriz auxiliar
Tensão nominal do Teste de resistência de
enrolamento (V) isolamento Tensão contínua (V)
(PMG)
ƒ Desconectar os cabos que ligam a excitatriz auxiliar ao
< 1000 500
regulador de tensão;
1000 - 2500 500 -1000
ƒ Conectar o medidor de resistência de isolamento
2501 - 5000 1000 - 2500 (megôhmetro) entre o enrolamento do estator da
5001 - 12000 2500 - 5000 excitatriz auxiliar e a carcaça do alternador.
> 12000 5000 - 10000

ATENÇÃO
Antes de fazer a medição no enrolamento do estator,
verificar o seguinte: A tensão do teste para o rotor, excitatriz
ƒ Se todos os cabos da carga estão desconectados; principal, excitatriz auxiliar e resistência de
ƒ Se o regulador de tensão está desconectado. aquecimento deve ser 500Vcc e demais
ƒ Se a carcaça do alternador e os enrolamentos não acessórios 100Vcc.
medidos estão aterrados; Não é recomendada a medição de resistência
ƒ Se a temperatura do enrolamento foi medida; de isolamento de protetores térmicos.

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 21


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Se o ensaio for feito em temperatura diferente, será


Em máquinas que já estão em operação, podem ser
necessário corrigir a leitura para 40ºC, utilizando-se uma
obtidos valores superiores de resistência de isolamento,
curva de variação da resistência do isolamento em
comparados aos valores iniciais de comissionamento.
função da temperatura, levantada com a própria
A comparação com valores obtidos em ensaios
máquina. Se não se dispõe desta curva, pode-se
anteriores na mesma máquina, em condições similares
empregar a correção aproximada fornecida pela curva da
de carga, temperatura e umidade serve como uma
Figura 4.7, conforme NBR 5383 / IEEE43
melhor indicação das condições da isolação do que o
valor obtido num único ensaio, sendo considerada
suspeita qualquer redução brusca.
Tabela 4.2: Valores orientativos da resistência de isolamento em
máquinas elétricas
Valor da resistência do
Avaliação do isolamento
isolamento
2MΩ ou menor Perigoso
< 50MΩ Ruim
50...100MΩ Regular
100...500MΩ Bom
500...1000MΩ Muito Bom
> 1000MΩ Ótimo

4.5.5 Resistência de isolamento mínima


ƒ Se a resistência de isolamento medida for menor do
que 100 MΩ a 40ºC, os enrolamentos devem ser
cuidadosamente inspecionados, limpos e, se
necessário, secados de acordo com o procedimento
abaixo antes da máquina entrar em operação:
ƒ Desmontar o alternador retirando o rotor e os
mancais;
ƒ Colocar os componentes que possuem enrolamento
com baixa resistência de isolamento em uma estufa e
aquecer a uma temperatura de 130°C, permanecendo
nesta temperatura por pelo menos 08 horas.
ƒ Verificar se a resistência de isolamento alcançada está
dentro de valores aceitáveis, conforme Tabela 4.2,
caso contrário, consultar a WEG.

4.5.6 Índice de polarização


O índice de polarização (I.P.) é tradicionalmente definido
pela relação entre a resistência de isolamento medida em
10 min. e a resistência de isolamento medida em 1 min.
com temperatura relativamente constante. Através do
índice de polarização podem-se avaliar as condições do
isolamento do alternador conforme Tabela 4.3.
Tabela 4.3: Índice de polarização (relação entre 10 e 1 minuto)
Figura 4.7: Coeficiente de variação da resistência de isolamento com a
Índice de polarização Avaliação do isolamento temperatura
1 ou menor Perigoso
< 1,5 Ruim
1,5 a 2,0 Regular
4.6 PROTEÇÕES
2,0 a 3,0 Bom
4.6.1 Proteções térmicas
3,0 a 4,0 Muito Bom
> 4,0 Ótimo Os alternadores possuem dispositivos de proteção
Índice de polarização (IP) mínimo = 2 contra sobre elevação de temperatura, instalados nas
Conforme IEEE43 bobinas do estator principal e mancais, conforme segue:
PERIGO Termoresistência (RTD) - É um elemento de resistência
Imediatamente após a medição da resistência calibrada. Seu funcionamento baseia-se no princípio de
de isolamento, aterre o enrolamento para que a resistência elétrica de um condutor metálico varia
evitar acidente. linearmente com a temperatura. Os terminais do detector
devem ser ligados a um painel de controle, que inclui um
medidor de temperatura.
4.5.7 Conversão dos valores medidos

22 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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4.6.1.3 Temperaturas para alarme e


NOTA
desligamento
As termoresistências tipo RTD permitem o
monitoramento da temperatura absoluta. As temperaturas de alarme e desligamento devem ser
Com esta informação, o relé poderá efetuar parametrizadas o mais baixo possível. Estas
a leitura da temperatura, como também a temperaturas podem ser determinadas baseando-se nos
parametrização para alarme e desligamento resultados de testes ou através da temperatura de
conforme as temperaturas pré-definidas. operação do alternador.
A temperatura de alarme pode ser ajustada para 10ºC
acima da temperatura de operação do alternador a plena
A fórmula a seguir serve para converter o valor da carga considerando a maior temperatura do meio
resistência ôhmica medida para temperatura das refrigerante do local. Os valores de temperatura
termoresistências tipo Pt 100. ajustadas para desligamento não devem ultrapassar as
temperaturas máximas admissíveis conforme Tabela 4.5
Fórmula: Ω - 100 = °C e Tabela 4.6.
0,386
Onde: Ω = resistência ôhmica medida no PT-100 Tabela 4.5: Temperatura máxima do estator
ENROLAMENTO DO ESTATOR
Os dispositivos de proteção, quando solicitados, estão Classe Temperaturas máximas de ajuste
relacionados no esquema de ligação específico de cada de Isolação das proteções (ºC)
alternador. A não utilização destes dispositivos é de total Alarme Desligamento
responsabilidade do usuário, porém pode ocasionar a F 140 155
perda de garantia no caso de danos. H 155 180

4.6.1.1 Limites de temperatura para os Tabela 4.6: Temperatura máxima dos mancais
enrolamentos
MANCAIS
A temperatura do ponto mais quente do enrolamento Temperaturas máximas de ajuste das proteções (ºC)
Alarme Desligamento
deve ser mantida abaixo do limite da classe térmica do
110 120
isolamento. A temperatura total é composta pela soma
da temperatura ambiente com a elevação de
temperatura (T), mais a diferença que existe entre a
temperatura média do enrolamento e a ponto mais ATENÇÃO!
quente do enrolamento. A temperatura ambiente por Os valores de temperatura para alarme e
norma é de, no máximo, 40°C. Acima desse valor, as desligamento podem ser definidos em
condições de trabalho são consideradas especiais. função da experiência, porém não devem
A Tabela 4.4 mostra os valores numéricos e a ultrapassar aos valores máximos indicados
composição da temperatura admissível do ponto mais nas tabelas Tabela 4.5 e Tabela 4.6.
quente do enrolamento para as classes de isolamento F
e H.
Tabela 4.4: Classe de isolamento
4.6.1.4 Instalação dos sensores de
temperatura
Classe de isolamento F H
Temperatura ambiente °C 40 40 Para evitar ruído nos sinais dos sensores Pt100, que
T = elevação de temperatura (método da podem ocasionar erros de leitura das temperaturas, os
°C 105 125 seguintes cuidados devem ser tomados na instalação
resistência)
Diferença entre o ponto mais quente e a destes equipamentos:
°C 10 15
temperatura média ƒ Os cabos de ligação devem ser blindados e a
Total: temperatura do ponto mais quente °C 155 180 blindagem deve ser aterrada;
ƒ A instalação dos cabos de sinal deve ser feita de
forma linear, evitando voltas sobre si e não devem ser
ATENÇÃO instalados próximo aos cabos de força.
Caso o alternador trabalhe com temperaturas ƒ As conexões dos cabos devem ser apertadas, para
do enrolamento acima dos valores limites da evitar mau contato ou que os mesmos se soltem.
classe térmica, a vida útil do isolamento e, Recomenda-se que a aquisição do sinal de temperatura
consequentemente, a do alternador, se reduz do Pt100 seja realizada por instrumentos específicos
significativamente, ou até mesmo pode para aquisição de temperatura de máquinas elétricas,
ocasionar a queima do alternador. pois esses instrumentos possuem filtros capazes de
eliminar o ruído inerente da aplicação.

4.6.1.2 Proteções térmicas para os mancais 4.6.2 Resistência de aquecimento


Os sensores de temperatura instalados nos mancais
A resistência de aquecimento utilizada para impedir a
servem para protegê-los de danos devido a operação
condensação de água durante longos períodos sem
com sobretemperatura.
operação deve ser programada para ser sempre
energizada logo após o desligamento do alternador e ser

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 23


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desenergizada antes que o alternador entre em Pode estar montado na caixa de ligação do alternador ou
operação. no painel de comando.
O desenho dimensional e uma placa de identificação
específica existente no alternador indicam o valor da
tensão de alimentação e a potência das resistências ATENÇÃO
instaladas. Verificar no Manual do regulador de tensão
os terminais e esquema de ligação e os
ATENÇÃO parâmetros para ajuste.
Uma ligação errada pode significar a queima do
Caso as resistências de aquecimento fiquem regulador e/ou de enrolamentos do alternador.
energizadas enquanto a máquina estiver em Defeitos ocasionados por este motivo não são
operação, o bobinado poderá ser danificado. cobertos pela garantia.

4.6.3 Proteções dos diodos Para maiores detalhes técnicos do funcionamento,


funções, conexões, ajustes, anomalias, etc., consultar
A ponte de diodos girantes da excitatriz principal possui o manual específico do regulador de tensão.
varistores instalados para proteção contra sobre tensão
e/ou surto de tensão. 4.8 EXCITATRIZ AUXILIAR
Em caso de atuação destes componentes, os mesmos
devem ser substituídos.
Os alternadores WEG para aplicação naval são
fabricados com a excitatriz auxiliar (PMG) instalada na
4.6.4 Proteções no regulador de tensão
parte traseira dos mesmos, e tem por função alimentar o
circuito de potência do regulador de tensão e manter a
4.6.4.1 Proteção contra subfrequência alimentação do regulador de tensão, mesmo em caso de
curto-circuito no barramento.
Para colocar o alternador em operação, a proteção
contra subfrequência do regulador de tensão deve ser
regulada para 90% da frequência nominal (já sai ajustada NOTA
da fábrica) ou permanecer com o regulador de tensão
desligado até o grupo atingir a rotação nominal, evitando 1. Devido ao fato do alternador manter alta
assim sobrecorrentes de excitação do alternador. Icc, deve ser instalado um relé de
sobrecorrente para abrir o disjuntor
NOTA principal em no máximo 20s, sob pena de
queima do alternador.
As demais proteções do regulador de tensão
estão descritas no manual específico do
mesmo. 4.9 ASPECTOS ELÉTRICOS
Aplicação 60HZ 4.9.1 Conexões elétricas
(V)
Un As conexões elétricas do alternador são de
responsabilidade do usuário final e devem ser feitas por
pessoas capacitadas. Os esquemas de conexão são
U/f
fornecidos juntamente com a documentação técnica do
alternador.

54 60 (Hz) 4.9.1.1 Conexão principal

As conexões dos cabos principais devem ser feitas


Aplicação 50HZ
utilizando torque de aperto conforme Tabela 4.7 para
(V) fixação dos cabos.
Un
Tabela 4.7: Torque de aperto dos parafusos dos terminais para fixação
dos cabos principais
U/f
Torque de aperto
Diâmetro da Rosca
(Nm)
M5 5-6
M8 20-25
45 50 (Hz)
M10 39-49
M12 64-84
4.7 REGULADOR DE TENSÃO
M16 165-206
O regulador eletrônico de tensão tem por finalidade
manter a tensão do alternador constante, independente ƒ Certificar-se que a seção e isolação dos cabos de
da carga. ligação estão apropriadas para a corrente e tensão
do alternador;

24 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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ƒ Antes de efetuar as conexões elétricas entre o necessário para controlar o fluxo de potência reativa
alternador e a carga ou rede de energia, é entre os geradores conectados em paralelo.
necessário que seja feita uma verificação cuidadosa
da resistência de isolamento do enrolamento, 4.9.2.3 Proteção diferencial
conforme Tabela 4.2.
ƒ Os transformadores de corrente (TC´s) para proteção
4.9.1.2 Aterramento diferencial (quando fornecidos) são instalados no
neutro do alternador. O sinal do secundário destes
Os alternadores devem ser sempre aterrados com um transformadores deve alimentar o relé de proteção
cabo de seção adequada, utilizando o terminal localizado diferencial, fazendo a comparação com os TC´s
em um dos pés dos mesmos. instalados nas fases do alternador ou do painel de
comando e proteção do sistema de geração.
4.9.1.3 Regulador eletrônico de tensão ƒ Os secundários dos TC´s devem ter as mesmas
características.
O regulador de tensão deve ser ajustado corretamente
antes da entrada em operação do alternador.
Para alteração das conexões ou ajustes, consultar o
manual específico deste equipamento. ATENÇÃO
Deve-se garantir que todos os TC´s estejam
ATENÇÃO corretamente conectados ao sistema ou com
o secundário curto-circuitado sempre que o
Para alterar as configurações do regulador de
alternador entrar em operação.
tensão, consultar o manual do mesmo,
fornecido juntamente com o alternador.
4.10 ASPECTOS MECÂNICOS

4.9.1.4 Identificação de terminais 4.10.1 Bases e fundações

A identificação dos terminais de ligação do alternador e ƒ O dimensionamento das bases deve ser realizado de
dos acessórios é fornecida no esquema de ligação modo a conferir rigidez a estrutura, evitando
específico de cada alternador. amplificações dos níveis de vibração do conjunto. A
base deverá ter superfície plana contra os pés do
4.9.1.5 Conexões elétricas do regulador de alternador de modo a evitar deformações na carcaça
do mesmo.
tensão
ƒ A base sempre deverá estar nivelada em relação ao
solo (piso). O nivelamento é obtido através da
ƒ Para efetuar corretamente as conexões elétricas do
colocação de calços entre base e piso.
alternador com o regulador de tensão, consultar o
ƒ Os calços para nivelamento devem abranger no
manual do regulador de tensão.
mínimo 80% da área de superfície de contato dos pés.
ƒ O modelo de regulador de tensão utilizado depende
ƒ O material dos calços de nivelamento deve garantir a
das características do alternador e da aplicação
mesma rigidez da base para o alternador.
desejada, sendo assim, as conexões elétricas com o
alternador e a identificação dos terminais podem diferir
de um modelo para outro. 4.10.2 Alinhamento e nivelamento

O alternador deve estar perfeitamente alinhado com a


4.9.2 Acessórios
máquina acionante, especialmente nos casos de
acoplamento direto.
4.9.2.1 Excitação e realimentação

ƒ O gerador de ímãs permanentes (PMG) fornece tensão ATENÇÃO


alternada para alimentação do circuito de potência do
Um alinhamento incorreto pode causar defeito
regulador de tensão, que é responsável por retificar e
nos rolamentos, vibrações e, até mesmo, a
controlar o nível de excitação do alternador.
ruptura do eixo.
ƒ O regulador de tensão responde ao sinal de tensão do
transformador de realimentação, conectado aos
terminais do estator do alternador, controlando a O alternador deve ser corretamente alinhado com a
tensão de excitação e mantendo a tensão do máquina acionante particularmente em casos de acoplamento
alternador constante. direto.
O alinhamento deve ser feito de acordo com as
4.9.2.2 Operação em paralelo recomendações do fabricante do acoplamento.
É necessário fazer o alinhamento paralelo e angular do
ƒ Para que dois ou mais alternadores operem em alternador, conforme Figura 4.8 e Figura 4.9.
paralelo, o regulador de tensão deve ser apto a
controlar ou permitir o controle de reativos (VAR)
durante o funcionamento.
ƒ É necessário um transformador de corrente (TC de
paralelismo) para o regulador de tensão controlar a
potência reativa. Este circuito de paralelismo é

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 25


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D
Desalinhamento
o paralelo Medição
o radial Quando são utilizaddos acoplamen ntos flexíveis, valores
v
maiorres que os indicados acima ssão aceitáveis, mas não
deve exceder o valoor fornecido pe elo fabricante do
d
acoplamento.
Recom menda-se man nter uma marg gem de segura ança
nestes valores.
Em alinhamento/nivvelamento, é im mportante leva ar em
considderação o efeito da tempera atura do alterna ador e da
F
Figura 4.8: Alinham
mento paralelo máqu uina acionante. Diferentes nívveis de dilataçãão das
máqu uinas acopladaas podem mud dar o
A Figura
F 4.8 mosstra o desalinha amento parale elo das 2 alinha
amento/nivelammento durante a operação.
pon ntas de eixo e a forma prátic ca de medição o utilizando
reló
ógios compara adores adequa ados.
4.10.3 Acoplam
mento
A medição
m é feita
a em 4 pontos a 90º, com oss dois meio-
acooplamentos girrando juntos de d forma a elimminar os
Deve--se utilizar aco
oplamentos que
e otimizem o nível
n de
efe
eitos devido a irregularidadess da superfície de apoio da
vibraç
ção do conjuntto.
pon nta do relógio comparador. Escolhendo o ponto
verrtical superior 0º,
0 metade da diferença da medição
m do
reló
ógio comparad dor nos pontoss 0º e 180º rep presenta o ATENÇ
ÇÃO
erroo coaxial vertic
cal. Isto deve ser
s corrigido adeequadamente
acrrescentando-sse ou retirando o-se calços de montagem. Alinhar cuidadosamen
c nte as pontas de
d eixos,
Me etade da difereença da mediçã ão do relógio comparador
c usando acoplamento flexível, semprre que
noss pontos 90º e 270º
2 representa o erro coaxial horizontal.
h ga mínima de 3mm
possível, deixando folg
Dessta forma obté ém-se a indica ação de quand do é entre oss acoplamentoos.
neccessário levanttar ou abaixar o alternador ouo movê-lo
parra a direita ou para a esquerrda no lado aciionado para
elim
minar o erro co oaxial.
Me etade da difereença máxima da d medição do o relógio
commparador em uma rotação completa
c repre
esenta a
má áxima excentric cidade.
A máxima
m excen ntricidade perrmitida, para Fo
olga axial
aco oplamento ríg gido ou semi-fflexível é 0,03 3mm. Figura 4.10: Folga
a axial
Quando são utilizzados acoplam mentos flexíveiss, valores
ma aiores que os in ndicados acimma são aceitáve eis, mas não
devve exceder o valor
v fornecidoo pelo fabricantte do NOTA
acooplamento. Re ecomenda-se manter
m uma margem
m de O usuárrio é responsávvel pela instala
ação do
seggurança nestess valores. alternad
dor.
A WEG não se respon nsabiliza por daanos no
D
Desalinhamento
o angular Medição axial
a alternad
dor, equipamen ntos associadoos e
instalaçãão, ocorridos d
devido a:
ƒ Vibraç ções excessivaas transmitidas;
ƒ Instalações precária as;
ƒ Falhaas de alinhame ento;
ƒ Cond dições de armaazenamento inadequadas;
ƒ Não observação
o da
as instruções antes
a da
partid
da;
F
Figura 4.9: Alinham
mento angular
ƒ Cone exões elétricas incorretas.
A Figura
F 4.9 mosstra o desalinha amento angula ar e a forma
prá
ática de medição.
A medição
m é feita
a em 4 pontos a 90º, com oss dois meio-
acooplamentos girrando juntos de d forma a elim minar os
efe
eitos devido a irregularidadess da superfície de apoio da
ponnta do relógio comparador. Escolhendo o ponto
0 metade da diferença da medição
verrtical superior 0º, m do
reló
ógio comparad dor nos pontoss 0º e 180º reppresenta o
dessalinhamento vertical.
v Isto deeve ser corrigid
do
adeequadamente acrescentando-se ou retiran ndo-se
calços de montag gem.
Meetade da difere ença da mediçã ão do relógio comparador
c
noss pontos 90º e 270º representa o desalinhamento
horrizontal. Isto deeve ser corrigid
do adequadam mente com
moovimentos laterral/angular do alternador.
Meetade da difere ença máxima da d medição do o relógio
commparador em uma rotação completa
c repre
esenta o
mááximo desalinhamento angula ar.
O máximo
m desallinhamento pe ermitido, paraa
acooplamento ríg gido ou semi-fflexível é 0,03 3mm

26 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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5 ENTRADA EM SERVIÇO
5.1 EXAME PRELIMINAR Após seguir os procedimentos descritos anteriormente e
solucionado eventuais problemas ocorridos (ver anomalias
Antes de ser dada a partida inicial ou após um longo / soluções), desligar o conjunto.
tempo sem operação, verifique: f) Com o alternador completamente parado, conectar o
1. Se o alternador está limpo e se foram removidos os regulador de tensão, acionar o conjunto e efetuar os
materiais de embalagem e os elementos de proteção; ajustes necessários. O manual do regulador de
2. Se as partes de conexão do acoplamento estão em tensão descreve os procedimentos para os ajustes
perfeitas condições e devidamente apertadas e disponíveis (estabilidade, tensão, U/F).
engraxadas onde necessário; g) Fechar o disjuntor do circuito principal e aplicar carga
3. Se o alternador está alinhado; e monitorar a corrente do alternador certificando-se
4. Se os rolamentos estão devidamente lubrificados e de que está dentro do especificado.
em condições de uso; h) Verificar os níveis de vibração e temperatura do
5. Se os cabos dos acessórios estão conectados; conjunto e monitorar os instrumentos de medição
6. Se a resistência de isolamento dos enrolamentos tem (corrente, tensão e frequência). Caso houver variação
o valor prescrito; significativa na vibração do conjunto entre a condição
7. Se todos os objetos, tais como ferramentas, inicial e após a estabilidade térmica, é necessário
instrumentos de medição e dispositivos de reavaliar o alinhamento/ nivelamento do conjunto.
alinhamento foram removidos da área de trabalho do
alternador; ATENÇÃO
8. Se o alternador está corretamente fixado;
9. Se as conexões elétricas estão de acordo com o Todos os instrumentos de medição e controle
esquema de ligação do alternador; deverão ficar sob observação constante a fim
10. Se o regulador de tensão está corretamente de que eventuais alterações na operação
conectado e ajustado, de acordo com seu manual de possam ser detectadas e sanadas.
instalação;
11. Se os condutores da rede estão devidamente ligados
aos bornes principais, de modo a impossibilitar um 5.2.1 Temperaturas
curto-circuito ou soltarem-se;
As temperaturas dos mancais, do enrolamento do estator
12. Se o alternador está devidamente aterrado;
e da água de refrigeração (se houver) devem ser
13. Se o sistema de refrigeração está funcionando.
monitoradas enquanto o alternador estiver operando.
14. Se as entradas e saídas de ar encontram-se
Estas temperaturas devem estabilizar num período de 4 a
desobstruídas;
8 horas de funcionamento.
15. Se as entradas e saídas de água encontram-se
A temperatura do enrolamento do estator depende da
desobstruídas (alternadores com trocador de calor
carga, por isso, a carga alimentada também deve ser
ar-água);
monitorada durante o funcionamento do alternador.
16. Girar manualmente o conjunto a fim de verificar se
não existe interferência no entreferro. Acionado o
5.2.2 Mancais
alternador a vazio, ele deve girar levemente e sem
ruídos estranhos; A colocação em funcionamento do sistema, bem como as
primeiras horas de operação, devem ser monitoradas
5.2 OPERAÇÃO INICIAL continuamente.
ƒ Ficar atento a vibrações ou ruídos anormais. Caso o
Além de seguir as instruções de segurança citadas no mancal não trabalhe de maneira silenciosa e uniforme,
capítulo 2.2 deste manual, para colocar o alternador em o alternador deve parado imediatamente, a causa
operação pela primeira vez, o seguinte procedimento detectada e as medidas corretivas adotadas.
deverá ser adotado: ƒ O alternador deve operar durante várias horas até que
a) Certificar-se de que os terminais do alternador estão a temperatura dos mancais se estabilize dentro dos
desconectados da carga através da remoção de limites citados neste manual.
fusíveis no painel ou colocação da chave ou disjuntor ƒ Caso ocorra uma sobre elevação de temperatura nos
na posição “desligar”; mancais, o alternador deverá ser parado para verificar
b) Desligar as resistências de aquecimento do os mancais e sensores de temperatura.
alternador, antes de colocá-lo em funcionamento; ƒ Depois de atingida a temperatura de trabalho dos
c) Desconectar o regulador de tensão. mancais, verifique se não há vazamento pelos plugues,
juntas ou pela ponta de eixo.
ATENÇÃO
Os ganhos PID do regulador de tensão
devem ser corretamente ajustados para
permitir uma resposta rápida e adequada as
variações de carga.
d) Girar o conjunto e verificar se não apresenta ruídos
estranhos;
e) Acionar o alternador até a rotação nominal e verificar
ruído, vibração e checar todos os dispositivos de
proteção;

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 27


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5.2.3 Radiador 5.4 ALTERNADORES EM PARALELO


Em alternadores com trocador de calor ar-água, os 5.4.1 Entre si e/ou com a rede
seguintes procedimentos devem ser seguidos durante a
operação inicial: Condições mínimas para funcionamento dos alternadores
ƒ Controlar a temperatura na entrada e na saída do em paralelo, sem incluir controle da máquina acionante:
radiador e, se necessário, corrigir a vazão de água; 1. O alternador deve ter a mesma tensão de operação
ƒ Regular a pressão da água para apenas vencer a do outro alternador ou da rede;
resistência nas tubulações e no radiador; 2. O regulador de tensão deve permitir o funcionamento
ƒ Para controle da operação do alternador, recomenda- do alternador em paralelo;
se fazer registro das temperaturas na entrada e na 3. Adicionar um TC de paralelismo a uma das fases do
saída do ar e da água do radiador em determinados alternador e fazer a conexão elétrica conforme o
intervalos de tempo; manual do regulador de tensão.
ƒ Podem ser instalados instrumentos de registro ou 4. Ter um painel apto para proteção e operação do
sinalização (sirene, lâmpadas) em determinados locais. alternador em paralelo.
5. A sincronização e ajuste da potência ativa devem ser
Verificação do desempenho do radiador impostos pelo controle de velocidade da máquina
ƒ Para controle de operação, recomenda-se que as primária.
temperaturas da água e do ar na entrada e na saída do
radiador sejam medidas e registradas periodicamente.
ƒ O desempenho do radiador é expresso pela diferença
de temperaturas entre água fria e ar frio durante
operação normal. Esta diferença deve ser controlada
periodicamente. Caso se constate um aumento nesta
diferença após longo período de operação normal, isso
pode ser sinal de que o radiador deve ser limpo.
ƒ Uma redução do desempenho ou dano no radiador
poderá também ocorrer por acúmulo de ar no interior
do mesmo. Nesse caso, uma desaeração do radiador e
das tubulações de água poderá corrigir o problema.
ƒ O diferencial de pressão do lado da água pode ser
considerado como um indicador de necessidade de
limpeza do radiador.
Recomenda-se também a medição e registro dos valores
da pressão diferencial da água antes e após o radiador.
Periodicamente, os novos valores medidos devem ser
comparados com o valor original, sendo que um aumento
da pressão diferencial indica a necessidade de limpeza do
radiador.

5.3 DESLIGAMENTO
a) Antes de parar o alternador, abrir o disjuntor do
circuito principal para desconectar a carga;
b) Desligar o regulador de tensão (se possível);
c) Reduzir a rotação do alternador até que o mesmo
fique completamente parado;
d) Em alternadores com trocador de calor ar-água, após
o alternador parar totalmente, fechar a válvula da
água de refrigeração.
e) Ligar a resistência de aquecimento se o alternador
permanecer parado por um longo período

PERIGO
Mesmo após a desexcitação, ainda existe
tensão nos bornes da máquina, por isso
somente após a parada total do equipamento
é permitido realizar qualquer trabalho.
Constitui risco de morte não atentar para o
descrito acima.

28 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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6 MANUTENÇÃO
Os procedimentos de manutenção deverão ser seguidos para assegurar o bom desempenho do equipamento. A frequência
das inspeções dependerá essencialmente das condições locais de aplicação e do regime de trabalho.
A não observância de um dos itens relacionados a seguir pode significar em redução da vida útil do alternador, paradas
desnecessárias e/ou danos nas instalações.

6.1 GRUPOS GERADORES DE 6.5.1.1 Tipo e quantidade de graxa


EMERGÊNCIA A relubrificação dos mancais deve ser feita sempre com a
graxa original, especificada na placa de características
Para garantir a confiabilidade e manutenção dos índices dos mancais e na documentação do alternador.
de isolamento, os alternadores utilizados em grupos
geradores de emergência devem ser colocados em
operação e, se possível, receber carga de 2 a 3 horas a ATENÇÃO
cada mês. 1. Quando o mancal for desmontado, injetar a
graxa nova através da graxeira para expelir
6.2 LIMPEZA a graxa velha que se encontra no tubo de
entrada da graxa e aplicar a graxa nova no
A carcaça, venezianas, grades e defletoras devem ser rolamento, no anel interno e anel externo,
mantidas limpas, sem acúmulo de óleo ou poeira na sua preenchendo 3/4 dos espaços vazios.
parte externa, para facilitar a troca de calor com o 2. Nunca limpar o rolamento com panos a
ambiente. base de algodão, pois podem soltar fiapos,
Também em seu interior, os alternadores devem ser servindo de partícula sólida.
mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleo. Para 3. É importante fazer uma lubrificação correta,
limpá-los, deve-se utilizar escovas ou panos de algodão isto é, aplicar a graxa correta e em
limpos. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar quantidade adequada, pois tanto uma
um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da lubrificação deficiente quanto uma
tampa defletora e eliminando todo acúmulo de pó contido lubrificação excessiva trazem efeitos
nas pás do ventilador e carcaça. prejudiciais ao rolamento.
Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser
limpos com panos umedecidos em solventes adequados.
A caixa de ligação deve apresentar os bornes limpos, sem NOTA
oxidação, em perfeitas condições mecânicas e sem
depósitos de graxa ou zinabre. A WEG não se responsabiliza pela troca da
graxa ou mesmo por eventuais danos
oriundos da troca.
6.3 RUÍDO
O ruído deverá ser observado diariamente No caso de 6.5.1.2 Instruções para lubrificação
anomalia o alternador deve ser parado e as causas devem
ser investigadas e sanadas.
NOTA
6.4 VIBRAÇÃO Os dados dos rolamentos, quantidade e tipo
de graxa e intervalos de lubrificação são
Nível de vibração máximo para o alternador em carga: informados em uma placa de identificação
20mm/s (RMS), conforme norma ISO-8528. fixada no alternador. Verifique estas
informações antes de fazer a lubrificação.
6.5 MANCAIS
O sistema de lubrificação foi projetado de tal modo que
O controle da temperatura nos mancais também faz parte
durante a relubrificação dos rolamentos, toda a graxa
da manutenção de rotina dos alternadores.
velha seja removida das pistas dos rolamentos e expelida
A temperatura poderá ser controlada permanentemente
através de um dreno que permite a saída da mesma, mas
com termômetros, colocados do lado de fora do mancal,
impede a entrada de poeira ou outros contaminantes
ou através das termoresistências instaladas.
nocivos para dentro do rolamento.
As temperaturas de alarme e desligamento para os
Este dreno também evita a danificação dos rolamentos
mancais podem ser ajustadas respectivamente para
pelo conhecido problema de relubrificação excessiva.
110ºC e 120ºC.
É aconselhável fazer a relubrificação com o alternador em
operação, para assim assegurar a renovação da graxa no
6.5.1 Lubrificação alojamento do rolamento.
Se isso não for possível devido à presença de peças
Os rolamentos devem ser relubrificados anualmente ou
girantes perto da engraxadeira (polias etc.), que podem
conforme os intervalos de lubrificação informados na
por em risco a integridade física do operador, proceda da
placa de características dos mancais, fixada no alternador
seguinte maneira:
e na documentação técnica, prevalecendo o que ocorrer
ƒ Com o alternador parado, injetar aproximadamente a
primeiro.
metade da quantidade total da graxa prevista e operar

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 29


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o alternador durante aproximadamente 1 minuto em 6.5.2 Troca de Rolamentos


plena rotação;
ƒ Parar o alternador e injetar o restante da graxa. A
injeção de toda a graxa com o alternador parado pode ATENÇÃO
causar a penetração de parte do lubrificante para o Por questões de segurança, a troca de
interior do alternador. rolamentos deve ser efetuada com o
alternador desacoplado da máquina
ATENÇÃO acionante.
É importante limpar as graxeiras antes da
lubrificação, para evitar que materiais estranhos Para efetuar a troca dos rolamentos no alternador é
sejam arrastados para dentro do rolamento. necessário desmontar o alternador por completo.

6.5.2.1 Substituição do rolamento


ƒ Os intervalos de lubrificação informados na placa
consideram uma temperatura de trabalho do rolamento A desmontagem dos rolamentos deve ser feita sempre
de 70ºC. com a utilização de ferramentas adequadas (extrator de
ƒ Baseado nas faixas de temperatura de operação rolamentos).
relacionadas abaixo, aplicar os seguintes fatores de
correção para os intervalos de lubrificação dos
rolamentos:
ƒ Temperatura de operação menor que 60ºC: 1,59.
ƒ Temperatura de operação de 70ºC a 80ºC: 0,63.
ƒ Temperatura de operação de 80ºC a 90ºC: 0,40. Figura 6.1 – Dispositivo para sacar rolamento
ƒ Temperatura de operação de 90ºC a 100ºC: 0,25
ƒ Temperatura de operação de 100ºC a 110ºC: 0,16
ATENÇÃO
6.5.1.3 Relubrificação dos rolamentos com o Um rolamento somente deve ser removido
alternador em operação do eixo quando for absolutamente
necessário.
Mancais com saída de graxa por dreno de
escoamento Instruções:
1. As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a
1. Retirar a tampa do dreno;
face lateral do anel interno do rolamento a ser
2. Limpar com pano de algodão ao redor do orifício da
desmontado ou sobre uma peça adjacente.
graxeira;
2. Antes da montagem dos rolamentos novos, os
3. Com o alternador em operação, injetar a graxa até que
assentos do eixo devem ser limpos e levemente
a graxa nova comece a sair pelo dreno ou até ter sido
lubrificados.
introduzida a quantidade de graxa informada na placa
3. Os rolamentos devem ser aquecidos a uma
de identificação dos mancais;
temperatura entre 50ºC e 100ºC para facilitar a
4. Operar o alternador durante o tempo suficiente para
montagem.
que o excesso de graxa se escoe pelo dreno;
5. Inspecione a temperatura do mancal para certificar-se
de que não houve nenhuma alteração significativa; 6.6 MANUTENÇÃO DA EXCITATRIZ
6. Recolocar novamente a tampa do dreno.
6.6.1 Excitatriz
Mancais com saída de graxa com haste e gaveta
Para o bom desempenho de seus componentes, a
1. Antes de iniciar a lubrificação do mancal, limpar a excitatriz do alternador deve ser mantida limpa.
graxeira com pano de algodão; Verificar a resistência de isolamento dos enrolamentos da
2. Retirar a gaveta e haste para a remoção da graxa excitatriz principal e da excitatriz auxiliar periodicamente
velha, limpar a gaveta e colocá-la de volta; para determinar as condições de isolamento dos mesmos,
3. Com o alternador em funcionamento, injetar a quantidade seguindo os procedimentos descritos neste manual.
de graxa especificada na placa de identificação dos
rolamentos, por meio de engraxadeira manual; 6.6.2 Teste nos diodos
4. O excesso de graxa sai pelo dreno inferior do mancal e
se deposita na gaveta; Os diodos são componentes que possuem grande
5. Manter o alternador em funcionamento durante o tempo durabilidade e não exigem testes frequentes. Caso o
suficiente para que escoe todo o excesso de graxa; alternador apresente algum defeito que indique falha nos
6. Esta graxa deve ser removida, puxando a haste e diodos ou um aumento da corrente de campo para uma
mesma condição de carga, então os diodos devem ser
limpando a gaveta. Este procedimento deve ser
repetido tantas vezes quanto for necessário até que a testados conforme procedimento a seguir:
gaveta não mais retenha graxa; 1. Soltar as ligações de todos os diodos com o
Inspecionar a temperatura do mancal para assegurar de enrolamento do rotor da excitatriz;
que não houve nenhuma alteração significativa. 2. Com um ohmímetro, medir a resistência de cada
diodo em ambas as direções.

30 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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6.6.5 Sub
bstituição do
o varistor
NOTA
Para substituir o varistor, a WEG recomenda que sejam m
Quando tesstar os diodos, observar a
seguidas as seguintes
s reco
omendações:
polaridade dos
d terminais ded teste em reelação à
1. Substituir o varistor danifficado por um novo idêntico ao
polaridade do
d diodo.
original;
A polaridade
e do diodo é in
ndicada por um
ma
2. Para substtituir o varistor, soltar os paraafusos que o
seta em suaa carcaça.
fixam às po ontes de ligaçã ão dos diodoss;
A condução
c de corrente
c deve 3. Ao remove er o varistor, ob
bservar atenta amente como os o
acontecer apena as no sentido anodo-
a componen ntes foram mon ntados para que novo varisto or
catodo, ou seja, na condição de
d seja instala
ado da mesma a forma;
po
olarização diretta. 4. Antes de montar
m o novo varistor, certifficar-se que todas
as superfíccies de contato o dos compon nentes estejamm
O diodo é considerado bom quando apresentar
a baixa limpas, nivveladas e lisas para assim asssegurar um
resistência ôhmica (até aproximadamente 100Ω) na a sua perfeito co
ontato entre ela as;
polarizaçã ão direta e alta
a resistência (a
aprox. 1MΩ) na a 5. Fixar o novvo varistor apeertando os para afusos que o
direção co ontrária. Diodo
os defeituososs terão resistênncia prendem às à pontes de lig gação somentte o suficiente
ôhmica de e 0Ω ou maiorr que 1MΩ em m ambas as direções para fazer uma boa cone exão elétrica.
medidas. Na maioria do os casos, o mé étodo com
ohmímetrro para testar os o diodos é su uficiente para 6.7 FLUX
XO DE AR
R
identificarr falhas nos dio
odos. No entan nto, em algunss casos
extremos poderá ser ne ecessária a aplicação da tensão As entradas e saídas de ar ddo alternador de evem ser mantidas
nominal ded bloqueio e/o ou circulação ded corrente pa ara desobstruída as a fim de que e a troca de caalor seja eficien
nte.
detectar falha
f nos diodo os. Devido aoss esforços requeridos Caso haja de eficiência na tro
oca de calor, o alternador irá á
para estess testes, em caso
c de dúvidaa, recomenda-se sobreaquece er podendo dan nificar a bobinagem (queima a do
realizar a troca dos diod dos. alternador).

6.6.3 S
Substituição
o dos diodoss 6.8 MAN
NUTENÇÃÃO DO SIS
STEMA DE
E
Para fazer a substituição dos diodos, proceder da RE
EFRIGERA
AÇÃO
seguinte maneira;
m
ƒ Desfazeer a ligação doss 6 diodos com
m o enrolamentto do ƒ Os tubos dos
d trocadoress de calor ar-aar (quando houuver)
rotor da
a excitatriz; devem serr mantidos limppos e desobstruídos para
ƒ Instalar três diodos no
ovos de mesm ma polaridade (AND
(A assegurar uma perfeita troca de calor. Para removerr a
ou CTD D) em uma das pontes de liga ação; sujeira acuumulada no interior dos tubos, pode ser
ƒ Instalar na outra pontee de ligação, três novos diod
dos de utilizada um
ma haste com escova redon nda na ponta.
polaridaade contrária a dos três diod
dos instalados ƒ Em caso de d trocadores dde calor ar-água, é necessária
anteriormente; uma limpeza periódica nas tubulaçõess do radiador para
p
ƒ Fixar toddos os diodoss, apertando-oss com torquímmetro remover to oda e qualquerr incrustação.
respeita
ando os torque es aperto da Tabela 6.1;
ƒ Fazer ass conexões do os diodos com m o enrolamentto do N
NOTA
rotor da
a excitatriz.
Caso o alternad
C dor estiver equ uipado com filtros
na a entrada e ouu na saída do ar, a os mesmoss
ATENÇÃO
O deverão ser limpos com a aplicação de ar
É de fundammental importânccia que os torqu
ues de coomprimido.
aperto indica
ados sejam resppeitados a fim de
d que C
Caso a poeira sseja de difícil re
emoção, lave o
os diodos nãão sejam danific
cados na monta agem. filtro com água fria e detergen nte neutro e
depois o seque e na posição ho orizontal.
Tabela 6.1 - Torque
T de aperto dos
d diodos
Rosca da
d base Chave do Torque de aperto
a
6.8.1 Manutenção do
os radiadore
es
do diod
do (mm) torq
químetro (mm)) (Nm))
M
M6 11 2 da água limpa, o radiador po
Se for utilizad ode permanece er
M
M8 17 4 em operação o por vários anos sem necesssidade de
M112 24 10 limpeza. Com m água suja, é necessária um ma limpeza a
M116 32 30 cada 12 messes.
O grau de sujjeira no radiaddor pode ser de etectado pelo
6.6.4 T
Teste no varristor aumento dass temperaturass do ar na saída. Quando a
temperatura do d ar frio, nas mesmas cond dições de
O varistorr é o dispositivo instalado entre as duas poontes operação, ulttrapassar o vallor determinaddo, pode-se su upor
de ligaçãoo dos diodos e têm a finalidaade de protege er os que os tuboss estão sujos.
diodos co ontra sobretensão. Caso seja constatada corro osão, é necesssário providencciar
Para testaar as condiçõe es de funcionamento do varisstor uma proteção o contra corrosão adequada a (por exemploo,
pode ser utilizado um ohmímetro.
o A re
esistência de um
u anodos de zin nco, coberturaa com plástico
o, epóxi ou outros
eve ser muito alta (±20.000 ohms).
varistor de produtos sim milares de proteeção) para asssim prevenir um
m
No caso ded danos verifiicados no varisstor ou se suaa dano maior dasd partes já affetadas.
resistência for muito baixa, este deve ser substituídoo. A camada exxterna de todass as partes do o radiador devee
ser mantida sempre
s em boom estado.

1247116
65 – Manual de
e instalação op
peração e man
nutenção | 31
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Instruções para remoção e manutenção do radiador Os tipos de aterramento do eixo utilizados nos alternadores
A remoção do trocador de calor para manutenção deve da linha AN10 são:
seguir os seguintes passos:
1. Fechar todas as válvulas da entrada e saída da água 6.10.1 Aterramento com escova interna
depois de parar a ventilação;
2. Drenar a água do radiador através dos plugues de O aterramento do eixo é feito com escova interna,
drenagem; conforme mostra a Figura 6.2
3. Soltar os cabeçotes, guardando os parafusos, porcas
e arruelas e juntas (gaxetas) em local seguro;
4. Escovar cuidadosamente o interior dos tubos com
2
escovas de nylon para remoção de resíduos. Se 1
durante a limpeza forem constatados danos nos
tubos do radiador, os mesmos podem ser reparados;
5. Remontar os cabeçotes, substituindo as juntas, se
necessário.

6.9 ALTERNADOR FORA DE Figura 6.2: Escova interna para aterramento do eixo

OPERAÇÃO Legenda da Figura 6.2


1. Escova de aterramento
Os seguintes cuidados especiais devem ser tomados 2. Parafuso de fixação da escova
caso o alternador venha a permanecer por um longo
período fora de operação: Procedimento para substituição da escova
ƒ Ligar as resistências de aquecimento para que a ƒ Remover o parafuso (2)
temperatura no interior do alternador seja mantida ƒ Retirar a escova (1) desgastada
ligeiramente acima da temperatura ambiente, evitando ƒ Instalar a nova escova e o parafuso de fixação
assim a condensação da umidade e consequente
queda na resistência de isolamento dos enrolamentos e 6.10.2 Aterramento com escova externa
oxidação das partes metálicas.
ƒ Os radiadores e todas as tubulações de água (se O aterramento do eixo é feito com escova externa,
houver) devem ser drenados para reduzir a corrosão e conforme a Figura 6.3
o depósito de materiais em suspensão na água de
resfriamento. 2
Seguir os demais procedimentos descritos no item
Armazenagem prolongada deste manual.
1
Armazenagem do radiador após operação
Quando o radiador permanecer fora de operação por
longo período, o mesmo deve ser drenado e secado. A
secagem pode ser feita com ar comprimido pré-aquecido.
Durante o inverno, caso haja perigo de congelamento, o
radiador deve ser drenado, mesmo quando estiver
apenas por curto período fora de operação, para evitar
Figura 6.3: Escova externa para aterramento do eixo
deformação ou danos.
Legenda da Figura 6.3
NOTA 1. Escova de aterramento
2. Mola de pressão do porta-escovas
Durante curtas paradas de operação, é
preferível manter a circulação da água a
Procedimento para substituição da escova
baixas velocidades do que interromper a sua
ƒ Remover a mola de pressão (2)
circulação pelo trocador de calor sem sua
ƒ Retirar a escova (1) desgastada
drenagem, assegurando assim que produtos
ƒ Instalar a nova escova e a mola de pressão
nocivos como compostos de amônia e sulfeto
de hidrogênio sejam carregados para fora do
ATENÇÃO
radiador e não se depositem sem seu interior.
A escova de aterramento do eixo deverá ser
monitorada constantemente durante seu
6.10 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO funcionamento e, ao chegar ao fim de sua
vida útil, deverá ser substituída por outra de
DO EIXO mesma qualidade (granulação).
Para assegurar um perfeito contato da
A escova para aterramento do eixo é o dispositivo
escova com o eixo ou disco, qualquer
utilizado para evitar a circulação de corrente elétrica pelos
resíduo entre o eixo e a escova devem ser
mancais. A escova é colocada em contato com o eixo e
removidos antes de colocar o alternador em
ligada à carcaça do alternador, que deve estar aterrada.
operação.

32 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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6.11 REVISÃO COMPLETA


A periodicidade das revisões deve ser definida em função
do ambiente onde o alternador estiver instalado. Quanto
mais agressivo for o ambiente (sujeira, óleo, maresia,
poeira, etc.) menor deverá ser o intervalo de tempo entre
as revisões, conforme segue:
ƒ Limpar os enrolamentos sujos com pincel ou escova;
ƒ Usar um pano umedecido em solventes adequados para
remover graxa, óleo e outras sujeiras do enrolamento;
ƒ Secar com ar seco;
ƒ Passar ar comprimido através dos canais de ventilação
no pacote de chapas do estator, rotor e nos mancais.

NOTA
O ar comprimido sempre deve ser passado
após a limpeza, nunca antes.

ƒ Drenar a água condensada;


ƒ Limpar o interior das caixas de ligação;
ƒ Medir a resistência de isolamento.

ATENÇÃO
A ausência de revisões completas nos
alternadores irá provocar acúmulo de sujeira
no seu interior. O funcionamento nestas
condições poderá reduzir a vida útil da
máquina e provocar paradas indesejáveis e
custos adicionais para a recuperação do
equipamento.

12471165 – Manual de instalação operação e manutenção | 33


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7 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO ALTERNADOR


Todos os serviços de reparos, desmontagem, montagem devem ser executados apenas por profissionais devidamente
capacitados e treinados. A sequência para desmontagem e montagem depende do modelo do alternador.

7.1 DESMONTAGEM 7.4 TORQUES DE APERTO


Abaixo estão relacionados alguns cuidados que devem A Tabela 7.1 apresenta os torques de aperto dos
ser tomados quando é feita a desmontagem de um parafusos recomendados para montagem do alternador
alternador: ou de suas peças:
1. Utilizar sempre ferramentas e dispositivos adequados
para desmontagem do alternador; Tabela 7.1: Torque de aperto dos parafusos
2. Antes de desmontar o alternador, desconectar os Aço inox /
Material / Classe Aço carbono /
tubos de água de refrigeração e de lubrificação (se de resistência 8.8 ou superior
A2 – 70 ou
houver); superior
3. Desconectar as ligações elétricas e dos acessórios; Metal / Metal / Metal / Metal /
Tipo de fixação
4. Retirar o trocador de calor e supressor de ruído (se Metal Isolante Metal Isolante
houver); % Tensão de
60% 33% 70% 33%
escoamento
5. Retirar os sensores de temperatura dos mancais e
Passo
escova de aterramento; Diam. Torque de aperto em parafusos (Nm)
(mm)
6. Para prevenir danos ao rotor, providenciar um M3 0,5 0,9 0,5 0,75 0,4
suporte para apoiar o eixo nos lados dianteiro e M4 0,7 2,1 1 1,8 1
traseiro; M5 0,8 4,2 2 3,6 1,7
7. Para desmontagem dos mancais, seguir os M6 1 8 4,4 6,2 3,4
procedimentos descritos neste manual; M8 1,25 19,5 10,7 15 8,3
8. A retirada do rotor do interior do motor deve ser feita M10 1,5 40 21 30 16,5
com um dispositivo adequado e com o máximo de M12 1,75 68 37 52 28
cuidado para que o rotor não arraste no pacote de M14 2 108 60 84 46
chapas do estator ou nas cabeças de bobina, M16 2 168 92 130 72
evitando danos. M18 2,5 240 132 180 100
M20 2,5 340 187 255 140
M22 2,5 470 260 350 190
7.2 MONTAGEM M24 3 590 330 440 240
M27 3 940 510 700 390
A seguir estão relacionados alguns cuidados que devem M30 3,5 1170 640 880 480
ser tomados quando é feita a montagem de um motor M33 3,5 1730 950 1300 710
elétrico: M36 4 2060 1130 1540 840
1. Utilizar ferramentas e dispositivos adequados para M42 4,5 3300 1800 2470 1360
montagem do alternador; M48 5 5400 2970 4050 2230
2. Para montagem do alternador, seguir os
procedimentos de desmontagem na ordem inversa;
Qualquer peça danificada (trincas, amassamento de NOTA
partes usinadas, roscas defeituosas), deve ser A classe de resistência normalmente está
preferencialmente substituída, evitando sempre uma indicada na cabeça dos parafusos
recuperação da mesma. sextavados.

7.3 PEÇAS DE REPOSIÇÃO


7.5 RECOMENDAÇÕES GERAIS
A WEG recomenda que sejam mantidas em estoque as
seguintes peças de reposição:
ƒ Rolamento dianteiro; ATENÇÃO
ƒ Rolamento traseiro;
ƒ Sensor de temperatura para mancal dianteiro; Todos os serviços aqui descritos deverão
ƒ Sensor de temperatura para mancal traseiro; ser efetuados por pessoas capacitadas e
ƒ Resistência de aquecimento; experientes sob pena de ocasionar danos ao
ƒ Feltros para filtro (se houver); equipamento e danos pessoais.
ƒ Conjunto de diodos Em caso de dúvidas, consultar a WEG.
ƒ Conjunto de varistores
ƒ Regulador de tensão
ƒ As peças sobressalentes devem ser armazenadas em
ambientes limpos, secos e bem arejados e, se
possível, em uma temperatura constante.

34 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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7.6 PLANO DE MANUTENÇÃO


O plano de manutenção descrito na Tabela 7.2 é apenas orientativo, sendo que, os intervalos entre cada intervenção de
manutenção podem variar com as condições e local de funcionamento do alternador. Para os equipamentos associados,
tais como, unidade hidráulica e sistema de pressurização, recomenda-se consultar os manuais específicos dos mesmos.
Tabela 7.2: Plano de manutenção

DIARIAMENTE
ƒ Alternador completo ƒ Inspecionar ruído, vibração e temperatura dos enrolamentos e mancais
MENSALMENTE
ƒ Medir ruído, vibração e temperatura dos enrolamentos e mancais
ƒ Alternador completo
ƒ Inspecionar o sistema de refrigeração – fluxo de ar / água
ƒ Inspecionar visualmente os mancais
ƒ Mancais1
ƒ Inspecionar e, se necessário, relubrificar os mancais
ƒ Verificar o funcionamento
ƒ Registrar os valores das medições
ƒ Equipamentos de proteção e controle
ƒ Monitorar a corrente de excitação, certificando-se de que está de acordo com o valor
informado na folha de dados técnicos do alternador.
ƒ Trocador de calor ar-água ƒ Inspecionar os anodos de sacrifício (quando usar água do mar)

ƒ Filtros de ar (se houver) ƒ Inspecionar e, se necessário, limpar ou substituir

A CADA 6 MESES
ƒ Verificar e reapertar os parafusos de fixação do alternador
ƒ Inspecionar e, se necessário, limpar o alternador interna e externamente
ƒ Alternador completo
ƒ Inspeção completa do alternador
ƒ Verificar partes e peças
ƒ Rotor, estator e excitatriz ƒ Inspeção visual, limpeza, verificar terminais, medir resistência de isolamento
ƒ Inspecionar e, se necessário, limpar o compartimento da excitatriz
ƒ Excitatriz ƒ Inspecionar os diodos e varistores
ƒ Verificar a resistência de isolamentos dos enrolamentos
ƒ Inspecionar os radiadores,
ƒ Trocador de calor ar-água ƒ Inspecionar os anodos de sacrifício (quando houver)
ƒ Inspecionar e, se necessário, trocar as juntas (gaxetas) dos cabeçotes dos radiadores
ƒ Inspecionar e limpar o interior das caixas de ligação
ƒ Caixas de ligação, aterramentos
ƒ Reapertar parafusos e terminais de aterramento
ƒ Acoplamento ƒ Inspecionar o alinhamento e reapertar os parafusos do acoplamento

ƒ Mancais 1
ƒ Inspecionar a qualidade do lubrificante e relubrificar quando necessário
ƒ Reapertar os terminais de ligação elétrica.
ƒ Conexões ƒ Inspecionar as conexões elétricas do regulador de tensão
ƒ Inspecionar as conexões dos acessórios
ƒ Inspecionar e reapertar as conexões de aterramento
ƒ Aterramento
ƒ Inspecionar a escova de aterramento do eixo e substituí-la se necessário
3 a 5 ANOS (REVISÃO TOTAL)
ƒ Limpar os enrolamentos
ƒ Enrolamentos do estator, rotor e
ƒ Inspecionar a fixação dos enrolamentos e as estecas de fechamento de ranhura.
excitatriz
ƒ Inspecionar as conexões elétricas dos enrolamentos
ƒ Rotor ƒ Inspecionar o eixo (desgaste, incrustações)
ƒ Substituir rolamentos
ƒ Mancais1,2
ƒ Inspecionar assento do eixo e, se necessário, recuperar
ƒ Dispositivos de monitoramento,
ƒ Testar o funcionamento
proteção e controle
ƒ Trocador de calor ar-água ƒ Limpar os radiadores
1. Verificar o intervalo de lubrificação e quantidade de graxa na placa de identificação dos rolamentos e documentação técnica.
2. A troca do(s) rolamento(s) deve ser efetuada conforme a vida útil informada na documentação técnica do alternador.

NOTA
As verificações e tarefas descritas na tabela acima devem ser executadas conforme item 6 deste manual.

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8 ANOMALIAS
A seguir são enumeradas algumas anomalias possíveis de ocorrer no alternador em serviço, bem como o procedimento
correto para sua verificação e correção.

8.1 ANOMALIAS ELÉTRICAS


O ALTERNADOR NÃO EXCITA
CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Alimentação do regulador de tensão com defeito ƒ Verificar a alimentação do regulador de tensão
Sinal de campo invertido ƒ Verificar sinal de campo (F+ e F-)
Velocidade de acionamento não está correta. ƒ Medir a velocidade do acionamento e regulá-la
ƒ Verificar a continuidade dos cabos de ligação do estator da
Interrupção no circuito de excitação principal excitatriz,
ƒ Fazer medições em todos os diodos e trocar os defeituosos.
Defeito no regulador de tensão ƒ Trocar o regulador de tensão.
ƒ O varistor deve ser substituído, ou se não houver peça de
Defeito nos varistores de proteção dos diodos
reposição, retirá-lo temporariamente.

ALTERNADOR NÃO EXCITA, ATÉ A TENSÃO NOMINAL


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Diodos girantes defeituosos. ƒ Trocar os diodos.
Velocidade abaixo da nominal. ƒ Medir a velocidade da máquina primária e regulá-la.
Alimentação do regulador de tensão não está de
acordo com a faixa de tensão determinada pelo ƒ Verificar a tensão de alimentação do regulador de tensão.
fabricante.

TENSÃO DO ALTERNADOR ABAIXO DA NOMINAL EM VAZIO


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Velocidade abaixo da nominal. ƒ Medir a velocidade da máquina primária e regulá-la.
ƒ Conferir leitura de tensão do software do regulador com a tensão
das fases do alternador;
Regulador de tensão desajustado ƒ Conferir sinal de realimentação do TP para o regulador
ƒ Ajustar relação de TP
ƒ Ajustar o valor da tensão de referência no regulador de tensão
Diodos girantes defeituosos. ƒ Trocar os diodos.

SOBRETENSÃO DO ALTERNADOR EM VAZIO


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Tiristor de potência do regulador de tensão
ƒ Trocar regulador.
defeituoso.
Transformador de referência do regulador com
ƒ Medir a tensão de referência nos terminais do regulador de tensão.
defeito ou incorreto.
ƒ Conferir relação de TP
ƒ Conferir leitura de tensão do software do regulador com a tensão
Regulador de tensão desajustado das fases do alternador;
ƒ Ajustar relação de TP
ƒ Ajustar o valor da tensão de referência no regulador de tensão
ƒ Em caso de substituição do regulador de tensão, certificar-se que
Software do regulador de tensão incompatível as versões dos softwares são compatíveis ou optar por fazer a
parametrização manualmente.

OSCILAÇÃO NA TENSÃO DO ALTERNADOR


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
ƒ Conferir estabilidade do sinal para o campo gerado pelo regulador
Ganho PID do regulador de tensão mal ajustado
de tensão e ajustar ganhos PID;
Oscilações na velocidade da máquina de
ƒ Verificar e eliminar as oscilações de velocidade.
acionamento.

QUEDA DE TENSÃO ACENTUADA COM RECUPERAÇÃO POSTERIOR


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Ajuste incorreto da estabilidade ƒ Fazer o ajuste de estabilidade correto no regulador de tensão
Alternador operando singelo com sistema de
ƒ Desligar o sistema de paralelismo
paralelismo ligado
Sobrecarga momentânea ƒ Verificar a carga e adequar aos dados nominais do alternador

36 l 12471165 - Manual de instalação operação e manutenção


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DISPARO DA TENSÃO DO ALTERNADOR QUANDO ENTRA EM CARGA


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Conexão do sinal do TC invertida no regulador. ƒ Inverter a ligação do TC

QUEDA DE TENSÃO ACENTUADA QUANDO SUJEITO A CARGA


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Queda na velocidade da máquina de acionamento. ƒ Observar comportamento da velocidade do motor diesel
ƒ Conferir ajuste dos ganhos PID no regulador;
Regulador de tensão desajustado
ƒ Verificar atuação de limitadores no regulador;
Diodos defeituosos ƒ Verificar os diodos girantes e substituir, se necessário
Defeito no enrolamento de campo ƒ Verificar os enrolamentos de campo

8.2 ANOMALIAS MECÂNICAS

AQUECIMENTO EXCESSIVO DO MANCAL


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Rolamento com falha ƒ Substituir o rolamento
Falta ou excesso de lubrificação no rolamento ƒ Verificar a lubrificação do rolamento
Lubrificante incorreto ƒ Utilizar o lubrificante conforme placa de identificação dos mancais
Folga axial. ƒ Corrigir a folga axial

AQUECIMENTO EXCESSIVO NOS ENROLAMENTOS DO ALTERNADOR


CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Entrada ou saída de ar parcialmente obstruída ƒ Desobstruir as passagens de ar
ƒ Direcionar o ar quente para fora do ambiente de instalação do
Ar quente está retornando para o alternador
alternador
Sobrecarga no alternador ƒ Verificar a carga e adequar aos dados nominais do alternador
ƒ Verificar a corrente de excitação do alternador e comparar com
Sobre excitação.
os dados nominais e corrigir (se necessário).
Água do radiador com temperatura, vazão ou ƒ Verificar e ajustar as características da água de refrigeração do
pressão inadequadas radiador.

VIBRAÇÃO EXCESSIVA
CAUSA PROCEDIMENTO CORRETIVO
Desalinhamento ƒ Ajustar o alinhamento do alternador com a máquina acionante.
ƒ Verificar problemas de montagem do alternador e corrigi-las
Defeito de montagem
(fixação dos pés, acoplamento, flanges...)
Folga no acoplamento ƒ Corrigir a folga no acoplamento

ATENÇÃO
As máquinas referenciadas neste manual estão em melhoria contínua, por isso as informações deste manual
estão sujeitas a modificações sem prévio aviso.

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9 GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de 12 (doze)
meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos adquiridos por
revendas/distribuidor/fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de emissão da nota fiscal da revenda/
distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação.
A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:
ƒ Transporte, manuseio e armazenamento adequados;
ƒ Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos;
ƒ Operação dentro dos limites de suas capacidades;
ƒ Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
ƒ Realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG.
ƒ O equipamento, na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um período mínimo necessário
à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
ƒ Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG como defeitos de fabricação.

No caso de alternadores WEG acoplados a motores diesel, formando os chamados grupos-alternadores, a


responsabilidade pela montagem do grupo, no que diz respeito ao acoplamento das máquinas, construção da base,
interligação dos sistemas de controle e proteção, e também ao desempenho do conjunto é do montador do grupo.
Em nenhuma hipótese a WEG assumirá garantias sobre partes do grupo-alternador que não sejam de seu fornecimento,
nem tampouco cuja causa não seja comprovadamente defeito de fabricação do alternador.
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do produto e
despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente. Os
serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência Técnica autorizados WEG ou na própria
fábrica.
Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG durante o período de garantia, não prorrogará o prazo
de garantia original.
A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros, a
outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou consequentes.

WEG Equipamentos Elétricos S.A.


Jaraguá do Sul - SC
Fone (47) 3276-4000
energia@weg.net
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Jaraguá do Sul - SC - Brasil
Fone: (47) 3276-4000
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