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INTRODUÇÃO

Agradecemos a sua escolha pelo nosso implemento rodoviário.

Este é o Manual do Proprietário Siepierski, nosso principal meio de comunicação a partir


do momento que o implemento chega às suas mãos.

Este manual se divide em duas partes, a primeira trata sobre as características, operação
e manutenção do produto e a segunda apresenta os planos de revisões e procedimentos de
garantia.

Portanto, as informações contidas neste manual irão orientá-lo no sentido de que seu
equipamento atinja o melhor rendimento, maior longevidade e proporcione as mais seguras
condições operacionais.

Fique atento ao Programa de Manutenção, realizando corretamente a Inspeção Periódica


Obrigatória. Este procedimento é fundamental para assegurar as condições e garantia do seu
equipamento. Sempre que precisar, no entanto, procure a unidade Siepierski para Assistência
Técnica.
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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................03

2. RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS .............................................................................06


2.1 Cuidados com seu implemento Siepierski ...........................................................................06
2.2 Distribuição de carga no seu implemento ............................................................................06
2.3 Posicionamento da carga e suas conseqüências ................................................................06
2.4 Efeito direcional da posição do centro de gravidade do veículo ..........................................07
2.5 Influência da distribuição no facho luminoso dos faróis .......................................................08
2.6 Centralização do centro de gravidade da carga ...................................................................09
2.7 Altura do centro de gravidade da carga ...............................................................................09
2.8 Cuidados com cargas especiais ...........................................................................................10
2.9 Tratores e máquinas rodoviárias ..........................................................................................10
2.10 Produtos siderúrgicos (Resolução N° 701)...... .....................................................................11
2.11 Identificação .........................................................................................................................11

3. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO ...................................................................................12

3.1 Semirreboques Pranchas Carrega-Tudo.............................................................................12


3.1.1 Pranchas Retas e Rebaixadas padrão................................................................................12
3.1.2 Linha Lagartixa e Super-rebaixada......................................................................................12
3.1.3 Configuração Padrão da Base.............................................................................................13
3.1.4 Operação Rampa Hidráulica................................................................................................13
3.2 Linha Bobineira....................................................................................................................14
3.2.1 Configuração Padrão da Base.............................................................................................14
3.2.2 Configuração Padrão da Caixa de Carga............................................................................15
3.3 Linha Dolly...........................................................................................................................15

4. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................................15

4.1 Sistema de levante semirreboques ........................................................................................15


4.2 Engate do semirreboque ........................................................................................................16
4.3 Acoplamento semirreboque ...................................................................................................16
4.4 Desacoplamento semirreboque .............................................................................................17
4.5 Manutenção do sistema de acoplamento semirreboques ......................................................17
4.6 Lubrificação ............................................................................................................................17

5. SUSPENSÃO CARACTERÍSTICAS E MANUTENÇÕES ...................................................17

5.1 Componentes da suspensão .................................................................................................17


5.1.1 Eixos ...................................................................................................................................17
5.1.2 Cubos de roda ....................................................................................................................18
5.1.3 Suspensão mecânica .........................................................................................................18
5.1.4 Suspensão pneumática ......................................................................................................18
5.2 Itens de Verificação na Manutenção Preventiva ...................................................................19
5.3 Tipos de Óleos e Lubrificantes...............................................................................................20
5.3.1 Óleo hidráulico.....................................................................................................................20
5.3.2 Graxa de lubrificação...........................................................................................................20

6. FREIOS CARACTERÍSTICAS E MANUTENÇÕES ............................................................20

6.1 Tipos e modelos ....................................................................................................................20


6.2 Freios ....................................................................................................................................21
6.2.1 Diagrama básico do freio ...................................................................................................21
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7. SISTEMA ELÉTRICO CARACTERÍSTICAS E MANUTENÇÕE..........................................28

8. CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO ....................................................................................28

8.1 Verificações Diárias ................................................................................................................28


8.2 Limpeza ..................................................................................................................................28
8.3 Cronograma de manutenção ..................................................................................................29
8.3.1 Programa de inspeção ........................................................................................................29

9. ONDE ESTAMOS ....................................................................................................................36

10. TERMOS DE GARANTIA .....................................................................................................36

ANOTAÇÔES...............................................................................................................................38

ANEXOS.......................................................................................................................................39

 Projeto do Equipamento;

 Projeto kit de Suspensão;

 Desenho sistema elétrico;

 Projeto Sistema hidráulico da rampa;

 Desenho circuito pneumático;


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2. RECOMENDAÇÔES OPERACIONAIS

2.1 Cuidados com seu implemento Siepierski

Para garantir maior durabilidade do seu implemento, e evitar acidentes, siga as seguintes
instruções:

⮚ Execute os procedimentos de manutenção dentro das Normas estabelecidas pela


Siepierski;
⮚ Mantenha sempre os freios regulados e seus componentes em bom estado;
⮚ Drene, semanalmente, o reservatório de ar do veículo trator, evitando desta forma sujeira
na tubulação pneumática do implemento, aumento assim a vida útil dos componentes do
freio;
⮚ Examine a pressão dos pneus semanalmente, não esqueçaesqueça de verificar também a pressão
do estepe;
⮚ Utilize nas reposições somente peças e componentes originais, garantindo o desempenho
e a durabilidade do implemento;
⮚ Mantenha conservado o sistema elétrico e de sinalização do implemento;
⮚ Verifique se a voltagem
agem do veículo trator é compatível
compa vel com a do semirreboque;
⮚ No semirreboque graneleiro, verifique o enlonamento da caixa de carga. Este deve estar
sempre esticado e corretamente fixado, evitando dobras, vincos ou partes soltas que
possam provocar rasgos e deformações
d na vinilona;
⮚ Mantenha as correntes da caixa de carga (semirreboque granel) sempre esticadas,
evitando a movimentação lateral da caixa de carga que ocasiona danos nas caixas dos
fueiros. Esta operação deve ser realizada independentemente do implemento
imple estar vazio
ou carregado;
⮚ Verifique se o semi-reboque
reboque está com a altura correta em relação à quinta-roda
quinta do veículo;
⮚ Observe a que aplicação o implemento se destina,
des na, ou seja, não utilize
u o mesmo para
transportar cargas fora das especificações.

2.2 Distribuição de carga no seu implemento

A correta distribuição de carga no conjunto implemento mais veículo é fundamental para


uma operação de transporte segura e econômica.
Neste sentido
do é importante determinar o Centro de Gravidade, pois se aplicarmos uma
carga neste ponto, os esforços serão distribuídos proporcionalmente entre os eixos, evitando uma
sobrecarga em alguns deles.

2.3 Posicionamento da carga e suas conseqüências

A carga deverá ser posicionada sobre a carroceria o mais próximo possível de seu Centro
de Gravidade, calculado e com a maior área de apoio voltada para o solo. (Fig. 01).

Fig. 01

O mesmo raciocínio se aplica para os veículos-tratores


veículos tratores operando com os semi-reboques,
semi
onde a carga deve ser distribuída de forma que incida proporcionalmente sobre os diversos eixos.
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Uma carga mal posicionada sobre uma carroceria, com a maior parte do seu peso recaindo
sobre o eixo dianteiro,
nteiro, pode s o b r e c a r r e g á - l o , t o r n a n d o a d i r e ç ã o p e s a d a e
,conseqüentemente, prejudicando a dirigibilidade do veículo, o que se acentua em declives.

Uma carga incidindo acentuadamente sobre


so o eixo motriz do veículo--trator, sobrecarrega e
desgasta seus pneus, ocasionando má estabilidade no conjunto.

Já uma carga concentrada no balanço traseiro, pode provocar excesso de peso no eixo
traseiro e falta
ta de peso no eixo dianteiro, tornando a direção livre, com pouca aderência e em
casos de aclives ou depressões pode-se,
pode se, em casos extremos, perder o contato das rodas
dianteiras como o solo.

Da mesma forma, uma carga que recai, preponderantemente na parte traseira do semi-
semi
reboque, pode causar falta de aderência nas rodas propulsoras do veículo-trator
veículo e desgaste
excessivo dos pneus do semi-reboque.
reboque.

2.4 Efeito direcional da posição do centro de gravidade do Veículo

O correto posicionamento da carga no veículo é um fator que influi na sua dirigibilidade,


pois poderá alterar sua estabilidade direcional.
Quando um veículo realiza uma curva, a força centrifuga (F) que atua no seu Centro de
Gravidade (CG) depende da sua velocidade (V) e o raio da curva (R).
Dependendo de como a carga é acomodada na carroceria, o Centro de Gravidade do
veículo será deslocado para frente ou mais para trás, alterando o seu comportamento dinâmico e
comprometendo a dirigibilidade.
Dessa forma, quanto mais à frente a carga se encontrar em relação ao seu Centro de
Gravidade ideal, maior será a tendência do veículo a realizar uma curva
curva de raio maior que o
desejado.
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Por outro lado, quanto mais atrás a carga se encontra em relação ao Centro de Gravidade
ideal, maior será a tendência de o veículo fechar uma curva que estiver descrevendo, ou seja,
“sair de traseira”.

2.5 Influência da distribuição no facho luminoso dos faróis

O facho de luz dos faróis só proporcionará uma iluminação eficiente e segura se o veículo
estiver com a carga corretamente distribuída.

Quando houver sobrecarga na parte traseira do semi-reboque


semi reboque o facho de luz ficará baixo,
reduzindo a área ilumina à frente do veículo, comprometendo a segurança.
Se houver sobrecarga na parte traseira da carroceria, o facho de luz ficará alto e provocará
ofuscamento na visão dos motoristas que trafegam em sentido
sen do contrário, além de comprometer a
sua eficiência.
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a do semi-reboque
Quando a parte dianteira semi reboque estiver sobrecarregada, o facho de luz alto,
provocando da mesma forma o ofuscamento na visão dos motoristas que trafegam em sentido
contrário, além de comprometer a sua eficiência.

ndo o eixo dianteiro da carroceria estiver sobrecarregado, o facho de


Por outro lado, quando
luz ficará baixo, reduzindo assim a área iluminada à frente do veículo, não dando a visão ideal ao
motorista para que trafegue tranqüilo.

2.6 Centralização do centro de gravidade da carga

O centro de gravidade da carga deve estar centralizado em relação à largura do


implemento. Se estiver deslocado para uma das laterais, haverá um esforço sobre a suspensão e
os pneus daquele lado, podendo ocasionar
ocasionar derrapagens em razão das condições desiguais de
frenagem ou até tombamentos, devido aos desníveis da pista.

2.7 Altura do centro de gravidade da carga

Devido ao curso normal da suspensão, o veículo sofre uma inclinação lateral ao descrever
uma curva. O grau de inclinação sofrido pelo veículo depende da velocidade, do raio da curva, e
da altura do Centro de Gravidade da carga.

Por esta razão, deve-se


se procurar localizar o centro de gravidade da carga o mais baixo
possível, uma vez que quanto mais alta for a sua posição, maior será o risco de tombamento em
curvas. Além dos problemas de segurança, como má estabilidade, falta de aderência, iluminação
deficiente e sobrecarga
obrecarga nos eixos provocados pela distribuição incorreta da carga do veículo,
deve-se
se considerar um aumento acentuado nos custos operacionais em conseqüência do
desgaste prematuro de diversos componentes, entre os quais os pneus, freios, eixos e ainda no
veículo-trator
trator os amortecedores, sistema de direção e a elevação considerável de consumo de
combustível. Tudo isso poderá ser evitado se aplicarmos todos os princípios apresentados até
aqui.
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2.8 Cuidados com cargas especiais

Em alguns tipos de granéis


granéis ocorre um comportamento parecido com o que ocorre nos
líquidos, proporcionando uma distribuição uniforme ao logo da plataforma de carga. Quando
comparados com os líquidos, as cargas granéis tem maior resistência à auto-acomodação.
auto

Neste caso, deve-se


se tomar algumas precauções quando o trajeto a ser percorrido tiver
mais aclives que declives (ou viceversa), assim como o maior número
número de curvas para um lado que
outro, pois nestas situações poderão ocorrer sobrecargas de um dos eixos ou de uma das laterais,
pelo acúmulo de grãos.

Nunca esqueça também da cobertura do semirreboque com lona ou encerado, que além de
proteger a carga contra o intemperismo, evita a perda desta durante o trajeto.

Na entrega destes produtos, deve se tomar precauções quanto à concentração de peso em uma
das laterais do veículo, pois as carrocerias utilizadas nestas atividades permitem acesso para a
carga e descarga pelas laterais,
terais, ocorrendo a descarga de recipientes cheios simultaneamente ao
carregamento de vazios.

2.9 Tratores e máquinas rodoviárias

Para este tipo de transporte devem ser utilizados reboques ou semi-reboques


semi reboques contendo
dispositivos para fixação no piso, além de rampa para carga e descarga.
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As improvisações são sempre perigosas. Os equipamentos mais apropriados são os


semirreboques com plataformas ou rebaixadas, denominadas “Carrega Tudo”.

Para algumas aplicações são utilizados os reboques com plataformas basculantes, conhecido por
“tip-top”.

2.10 Produtos siderúrgicos


iderúrgicos (Resolução N° 701)

Bobinas transportadas na posição horizontal com peso menor 20 toneladas (esquerda) e igual ou
maior que 20 toneladas (direita)

2.11 Identificação

O produto Siepierski é identificado por uma placa fixada na longarina esquerda na parte frontal.

Consta nesta plaqueta, informações importantes da Prancha a ser vistoriada ou


identificada (Modelo, Numerações, Capacidades e data de fabricação, modelo e montagem).
montagem
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3. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

3.1 Semirreboques Pranchas Carrega-Tudo

Fazem parte dessa linha: Semirreboque Prancha Carrega Tudo reta e rebaixada,
Semirreboque Prancha Carrega Tudo Pescoço Removível, Semirreboque Prancha Carrega Tudo
Lagartixa e super-rebaixada, Semirreboque Prancha Carrega Tudo Bobineira, Reboque Dolly.

3.1.1 Pranchas Retas e Rebaixadas padrão

O semirreboque prancha carrega tudo foi desenvolvido para o transporte de máquinas,


máquinas agrícolas e demais cargas indivisíveis. O semirreboque prancha carrega tudo pescoço
removível é utilizado em operações onde é necessário ângulo de subida suave, desacoplando o
pescoço do equipamento à plataforma baixando para altura de subida mais abaixo do níveis dos
rodados suavizando consideravelmente a subida de embarque, operação necessária devido às
características diferenciadas de algumas máquinas.

3.1.2 Linha Lagartixa e Super-rebaixada

Pranchas Lagartixa e Super-rebaixada são indicadas para o transporte de cargas


indivisíveis e peças especiais altas e peso excedentes. É um tipo de semirreboque em que a
altura da plataforma de carga está abaixo do limite superior dos seus pneus, Sendo assim,
importante a melhor distribuição no posicionamento da carga, dependendo do tipo de carga,
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e o melhor roteiro de tráfego, evitando problemas com passagens em nível, lombadas e


altura de passarelas e viadutos de algumas localidades, principalmente quando cargadas.

3.1.3 Configuração Padrão da Base

 Chassi construído em aço estrutural, com longarinas em perfil “I” e travessas passantes e
laterais em perfil ''U'', para as pranchas mais reforçadas e 4 eixos tem as Travessas e
mãos francesas soldadas na viga;
 Suspensão modelo balancim com eixos tubulares e suportes estampados (eixos de 11 a
16Ton);
 Assoalho longitudinal em madeira de lei com 40 a 50 mm de espessura;
 Aparelho de levantamento Manual ou duas velocidades;
 Rodado 295/80 R22,5”;
 Cubo de roda modelo disco;
 Argolas laterais para amarração da carga;
 Freio, com sistema ABS, lona de freio a ar comprimido 16,5” x 8” conforme Resolução
777/93;
 Instalação elétrica conforme norma CNT;
 Pára-choque fixo ou móvel conforme Res. 593/16 do CONTRAN;
 Para-lamas metálicos com para-barro de borracha;
 Pino-rei flangeado de 2” a 3.1/2” conforme norma NBR NM-ISO 8716.;
 Porta estepe para 1 pneu; (posicionamento opcional)
 Caixa de ferramentas.

Opcionais

 Pescoço alto e travesseiro para acoplamento de Dolly (modelos 3 e 4 eixos);


 Alavanca ajustadora do freio automática;
 Acionamento eletro-hidráulico da rampa traseira;
 Rabo de andorinha;
 Pescoço naja;
 Alargadores removíveis de 100 mm nas laterais;
 Cubo de roda modelo raiado;
 Suspensor pneumático no 1° eixo;
 Reservatório plástico para água;
 Suporte de cones;
 Estepe com catraca sobre pescoço;

3.1.4 Operação

Na operação de carregamento deve-se verificar se o implemento esta com os freios de


estacionamento acionados e se o solo é firme e nivelado.
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Nos modelos com rampa eletro-hidráulico o botão de acionamento da bomba elétrica e os


comando hidráulicos ficam posicionados na parte traseira do lado direito do implemento. O
acionamento é feito da seguinte forma:
 Liberar cinta da rampa
 Ligar bomba eletro-hidráulica pressionando o botão (1);
 Baixar rampa do lado direito acionando a alavanca (2);
 Baixar rampa do lado esquerdo acionando alavanca (3);
 Desligar bomba eletro-hidráulica pressionando o botão (1).

 No caso de comando com 1 alavanca o avanço baixa a rampa e recuo levanta a rampa
hidráulica (2) e (3).

Nos modelos com rampa com mola, Deve-se:


 Baixar a rampa de forma gradual utilizando catraca da cinta.

3.2 Linha Bobineira

A linha bobineira foi desenvolvida para o transporte de bobinas metálicas.

3.2.1 Configuração Padrão da Base

 Chassi construído em aço estrutural, com longarinas em perfil “I” e travessas e mão
francesa soldadas;
 Suspensão modelo balancim com eixos tubulares e suportes estampados;
 Aparelho de levantamento Manual ou duas velocidades;
 Rodado 295/80 R22,5”;
 Cubo de roda modelo disco;
 Argolas laterais para amarração da carga;
 Freio, com sistema ABS, lona de freio a ar comprimido 16,5” x 8” conforme Resolução
777/93;
 Instalação elétrica conforme norma CNT;
 Pára-choque fixo ou móvel conforme Res. 593/16 do CONTRAN;
 Para-lamas metálicos com para-barro de borracha;
 Pino-rei flangeado de 2” a 3.1/5” conforme norma NBR NM-ISO 8716.;
 Porta estepe para 1 pneu; (posicionamento opcional)
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.2 Configuração Padrão da Caixa de Carga


3.2.2

 Perfis laterais com grade de segurança aplicada nas laterais;


 Escada para acesso nas laterais;
 2 conjuntos de berços longitudinais removíveis ou berços fixos;
 Assoalho em chapa xadrez de 1/8".

Opcionais

 Alavanca ajustadora do freio automática;


 Caixa de ferramentas e de mantimentos;
mantimen
 Suspensor pneumático no 1° eixo;
 Gancho rebocador na traseira;
 Reservatório plástico para água.
 Cubo de roda modelo raiado.

3.3 Linha Dolly

O semirreboque dolly foi desenvolvido pra ser atrelado em semirreboque Carrega Tudo,
aumentando assim a capacidade de carga da combinação veicular e o reboque dolly foi
desenvolvido para fazer parte de combinações do tipo Rodotrem.

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4. I N S T R U Ç Õ E S D E O P E R A Ç Ã O E MANUTENÇÃO

Recomendamos seguir essas instruções


instruções para garantir o correto uso dos implementos Siepierski.

4.1 Sistema de levante Semirreboques

Desengate do semirreboque:

⮚ Trave as rodas do semirreboque;


⮚ Retire a manivela do suporte e engate ao eixo de transmissão;
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⮚ Abaixe a sapata na velocidade alta até tocar o solo;


⮚ Empurre a manivela para engatar a velocidade baixa e após levante o semirreboque até a
altura desejada.

4.2 Engate do semirreboque

⮚ Após engatar e travar a quinta roda, recolha o tubo móvel na velocidade baixa até a sapata
não mais tocar o solo;
⮚ Puxe a manivela para engatar a velocidade alta e recolha o tubo móvel;
⮚ Retorne a manivela ao suporte, deixando engatado na posição da manivela alta ou baixa.

Cuidado

⮚ Interrompa a operação ao chegar ao fim do curso;


⮚ Não desengate o semirreboque antes de o aparelho ter tocado o solo.

O aparelho de levantamento possui uma caixa de transmissão com três posições:

A- Levantar semirreboque, estender o aparelho.


B- Baixar semi-reboque,
reboque, recolher aparelho.

1 - Posição neutra (intermediária);


2-Posiçãodamanivelana
velocidade alta. Utilizar somente para
aproximação da sapata ao solo e ao recolher
após o uso;
3-Posiçãodamanivelana
velocidade baixa. Utilizar para levantamento
com carga;
4 - Posição de bloqueio (veículo
( em
movimento).
A relação de transmissão deve estar na
posição 2 ou 3.

4.3 Acoplamento do Semirreboque

O sistema de acoplamento é feito através de pino-rei


pino e quinta-roda. Visando prolongar a
vida útil e propiciar um funcionamento livre de problemas, o mecanismo de travamento e o pino-rei
pino
devem ser bem lubrificados antes de iniciar o processo de engate.

⮚ Calce o semirreboque para evitar que ele se movimente;


⮚ A quinta-roda deve estar pronta para o acoplamento. Do contrário, abra a quinta-roda;
quinta
⮚ A mesa do pino-rei
rei do semirreboque deve estar na mesma altura ou no máximo 50 mm
abaixo da base superior da quinta-roda.
quinta roda. Importante: para semirreboques com suspensão
pneumática, a perda
da da pressão de ar na suspensão poderá alterar a altura do pino-rei;
pino
⮚ Aproxime o veículo trator do semirreboque para fazer o engate das mangueiras
pneumáticas e tomada elétrica;
⮚ Após travar as rodas do semirreboque, aproxime lentamente o veículo trator do
semirreboque, mantendo--os alinhados até que haja o acoplamento da quinta-roda
quinta com o
pino-rei.
rei. Após o engate o mecanismo travará automaticamente;
⮚ Certifique-se
se de que a quinta-roda
quinta esteja travada.
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4.4 Desacoplamento Semirreboque

⮚ Estacionar o veículo sobre uma superfície plana e rígida o suficiente para não ceder com o
peso da carga distribuído entre os pneus e as sapatas do aparelho de levantamento;
⮚ Acione o freio estacionário do semirreboque e libere as mangueiras pneumáticas e a
tomada elétrica antes de iniciar o desacoplamento;
⮚ Baixe o aparelho de levantamento, até que este suporte toda a carga do semirreboque,
tomando cuidado para não separar a base superior da quinta-roda
quinta roda da mesa do pino-rei;
pino
⮚ Abrir a quinta-roda;
⮚ Avance lentamente
entamente com o veículo trator.
⮚ Após o desacoplamento a quinta-rodaroda estará automaticamente pronta para o acoplamento
posterior.

4.5 Manutenção do sistema de acoplamento semirreboques

Recomenda-se
se seguir tabela abaixo:

4.6 Lubrificação

Recomenda-se se lubrificar semanalmente ou sempre que trocar o implemento rebocado e


sempre depois de 5.000 Km, atendendo as seguintes instruções:
⮚ Desengate o semirreboque.
⮚ Limpe a quinta-roda
da e a mesa do pino-rei.
pino
⮚ Engraxar a base superior da quinta-roda,
quinta roda, os componentes do sistema de travamento e o
pino-rei.
⮚ Utilize graxa para serviços pesados (EP) com base de sabão de lítio com aditivo de
extrema pressão.

Obs.: Caso a aplicação do veículo ou implemento ocorra em estradas não pavimentadas, a


limpeza e lubrificação deverá ser reduzida para intervalos de 2 dias.

5. SUSPENSÃO CARACTERÍSTICAS E MANUTENÇÕES

5.1 Componentes da suspensão

5.1.1 Eixos
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Em nossos semi-reboques
reboques são utilizados eixos do tipo tubular, pois, este modelo é mais
leve que o modelo maciço,
iço, proporcionando uma redução na tara do implemento e com elevada
eficiência.

Alinhamento do Eixo

É um procedimento realizado nos eixos do semi-reboque


semi que
e visa proporcionar ao cliente
um melhor desempenho, menor consumo de combustível e menor desgaste de pneus.
A Siepierski
epierski recomenda que a cada 10.000
10.000 Km ou a cada manutenção na suspensão seja
feita a verificação do alinhamento.

5.1.2 Cubos de roda

A capacidade
cidade de graxa por cubo de roda é de 1,5 Kg.

Atenção
.000 Km, nas trocas de lona de freio ou a cada desmontagem dos cubos de
A cada 60.000
roda, deve-se
se trocar a graxa dos rolamentos, substituir os retentores e ajustar a folga dos
rolamentos.

5.1.3 Suspensão mecânica

A suspensão dos semirreboques Siepierski é composta por suportes e balancins, que


apoiados sobre feixes de molas do tipo semi-elípticas,
semi elípticas, possibilitam a distribuição proporcional da
carga com melhor resultado operacional.
Os eixos são ligados a tensores
ensores com terminais vulcanizados, que permitem maior absorção
de choques e torções, aumentando a estabilidade do conjunto, além de manter as suas condições
de alinhamento perfeitas, uniformizando assim o desgaste dos pneus.

Lubrificação

rograma de manutenção. É fundamental a observância dos limites de


Complementa o programa
prazo para a realização de lubrificações e a correta localização dos pontos indicados.

Indicamos a seguir os pontos e períodos de lubrificação:

5.1.4 Suspensão pneumática

O sistema de suspensão pneumática foi concebido visando necessitar o menor tempo de


inoperância
noperância do implemento, menos manutenção preventiva, problemas com manobras mais
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acentuadas tendo diminuição de impactos nas vias,


vias porém, é necessário
ecessário verificar periodicamente,
conforme indicado pelo manual os componentes de eixo e cubo da roda, eficiência dos
amortecedores, condição das bolsas pneumáticas e alinhamento.
As suspensões pneumáticas utilizam um braço estampado soldado ao eixo com o suporte
da câmara pneumática.
⮚ Levante pneumático no 1º eixo com 2 bolsas;
⮚ Rodado geminado (pneu duplo) ou rodado single (pneu extra-largo);
extra
⮚ Eixo redondo;
⮚ Amortecedores;
⮚ Válvula de nível.

Nota:
Eixos Pneumáticos são itens opcionais.

5.2 Itens de Verificação na Manutenção Preventiva


Preven

⮚ Revise a superfície externa da bolsa de ar. Verifique se há sinais de desgaste irregular ou


rachaduras por calor.
⮚ Revise as linhas de ar para assegurar-se
assegurar se de que não há contato entre a linha de ar e o
diâmetro externo da bolsa de ar. As linhas de ar podem criar furos nas bolsas de ar
rapidamente.
⮚ Revise o diâmetro externo do pistão para detectar o acúmulo de objetos estranhos (em
uma bolsa de ar de estilo cilíndrico o pistão é o componente inferior da bolsa de ar).
⮚ Mantenha a altura de trabalho correta. Todos os veículos com bolsas de ar têm uma altura
de trabalho estabelecida pelo fabricante original dos equipamentos. Esta altura, que se
encontra no manual de serviço, deverá manter-se
manter se dentro de uma margem de 10 mm. Esta
dimensão pode ser comprovada com o veículo carregado ou vazio.
⮚ As válvulas reguladoras (válvulas de controle de altura) têm importante papel para garantir
que o sistema de bolsa de ar funcione corretamente. Limpe, inspecione e substitua-as
substitua se
for necessário.
⮚ Certifique-se
se que está utilizando o amortecedor apropriado. Verifique se não tem
vazamentos de óleo hidráulico
hidráulico ou extremidades de fixação danificadas. A função do
amortecedor é reduzir a velocidade de oscilação (curso) do eixo.

Atenção

⮚ Lubrifique os suportes e reaperte os parafusos da suspensão.


⮚ Se o produto trabalhar em condições severas, as quilometragens determinadas devem ser
reduzidas.
⮚ Sempre que efetuar alguma manutenção no cubo de roda devem ser trocadas as arruelas,
a graxa e o retentor. Se o procedimento incluir troca de lona devesse trocar também o
conjunto de molas do sistema do freio.
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⮚ Verificar , a cada 15 dias ou 15.000 Km, todos os ajustes e apertos dos elementos de
montagem (porcas e prisioneiros). Se estiverem soltos, aperte-os segundo as
especificações desde manual. Não aperte em excesso.
⮚ A válvula de nível sai regulada da fábrica sendo proibida a alteração.

5.3 Tipos de Óleos e Lubrificantes

Tipos de Lubrificante que são utilizados para lubrificação dos componentes mecânicos e
no sistema de acoplamento (aplicado sobre a quinta-roda dos semirreboques).

5.3.1 Óleo hidráulico


Óleo para o sistema da rampa hidráulico traseira, sistema hidráulico do pescoço removível
e cilindros hidráulicos instalados para outros fins:

TIPO HL ISO 68 - Aplicado em sistema hidráulico, óleo básico parafínico, pacotes de


aditivos anti-desgaste.

5.3.2 Graxa de lubrificação


Graxa para o sistema de rolamentos dos cubos, aplicação sobre quinta roda, lubrificação
de componentes da suspensão e que precisem de lubrificação de todos os pontos de lubrificação
sob pressão por graxeiras. Graxa para aplicação automotiva e industrial, formulada a base de
sabão de lítio e óleos básicos minerais naftênicos e parafínicos. Pode ser empregada em
ambientes úmidos ou sujeitos à contaminação por água ou vapor e de alta temperatura.

NLGI: 2
Base: Lítio
Tipo: MP2 Azul p/ Alta temperatura e aderência.

O PROCESSO DE INSPEÇÃO PODE SER FEITO EM POUCOS MINUTOS. AO NOTAR QUAL


QUER IRREGULARIDADE, TOME AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA SOLUCIONAR O
PROBLEMA, ASSIM, ESTARÁ ECONOMIZANDO TEMPO E DINHEIRO.

6. FREIOS CARACTERÍSTICAS E MANUTENÇÕES

O sistema de freios constitui uma das partes mais importantes e vitais de um implemento,
sendo projetado para dar o máximo de rendimento com um mínimo de manutenção. Corretamente
conservado e ajustado, o sistema de freios proporciona ao motorista a garantia de uma frenagem
segura, sob as mais diversas condições de tráfego, seja ao obedecer um sinal de semáforo ou ao
se deparar com uma emergência.
No uso continuo de um semirreboque nenhum componente é tão intensamente sujeito a
esforços e altas temperaturas, quanto o sistema de freio por ocasião das paradas.
Embora sejam as partes rigorosamente projetadas e fabricadas, o uso continuo durante um
longo período resultará eventualmente em desgaste natural de alguns de seus componentes. Uma
porção desse desgaste será compensado por dispositivos de ajustagem incorporados ao sistema
pelo fabricante. Contudo, a necessidade de substituição de certas partes, após um longo tempo
de serviço, deve ser previsto.

6.1 Tipos e modelos

O freio dos rodados utilizado é o sistema “S” Came modelo Tubeless acionado por câmara
simples ou dupla (Spring Brake) do tipo diafragma, ar comprimido com lonas cônicas de 16,5″ x
8″, As alavancas de regulagens das cuicas de freio são do tipo sem fim, as catracas ou
ajustadores de freio, são do tipo mecânico ou de ajuste automático como optar o cliente, as
automáticas fazem o ajuste de folgas de gerada pelas lonas de formar gradativa no decorrer da
utilização do equipamento, mais também precisam ser periodicamente vistoriadas, a lubrificação
correta, fixação e ausência de folga mantêm o bom funcionamento dos freios em caso de mau
funcionamento podem ser reparadas, as mecânicos recomendasse a cada 2 ou 3 dias fazer o
ajuste manual e em caso de mau funcionamento deve ser substituída.
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Os freios utilizados nos semirreboques são cubo a disco (1) ou raiado (2).

Devem-se se controlar periodicamente os componentes, especialmente os que sofrem atritos


e desgastes, tais como: Lonas de freio, molas, tambores, retentores etc.

Atenção:
Depende exclusivamente da maneira que o condutor utiliza
u liza os freios do conjunto trator e
semi-reboque.
reboque. Levando a situações extremas de utilização
u lização incorreta, o alto aquecimento poderá
comprometer seriamente os componentes do rodado, como: cubos, tambores, rolamentos e os
componentes do freio, e em alguns casos pode inclusive danificar os pneus.

6.2 Freios

6.2.1 Diagrama Básico do Freio

Componentes

O sistema pneumático do freio está em conformidade


conformidade com a legislação de trânsito em
vigor, sendo testado e aprovado atingindo a eficiência estabelecida na Resolução do CONTRAN.
O freio é constituído de duas linhas pneumáticas, sendo uma de serviço que é acionada
através da válvula pedal ou da válvula manual
manual do veículo trator e a outra de emergência que é
linha de ar continuo que alimenta o reservatório de ar do semirreboque.

Engate do ar de serviço e emergência


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As ligações dos circuitos entre o veículo-trator


veículo trator e o semirreboque são feitas através de
engates.
ates. Eles são identificados para a linha de serviço e de emergência. Os engates para serviço
são da cor amarela ou Lado esquerdo e os de emergência são da cor vermelha ou Lado direito,
quando montados com mangueiras pretas.
pretas Periodicamente verifique se as faces de contato dos
anéis vedados dos engates apresentam desgaste. Se os anéis forem substituídos, utilize somente
componentes originais. Se os engates possuírem filtros, retire e limpe. Nesse caso, sempre
substitua os anéis vedadores.

Atenção

Os anéis de vedação deverão sempre ser substituídos


subs tuídos NOS DOIS ENGATES que
serão acoplados.

Válvula de acionamento do suspensor pneumático


pneumá

Esta válvula destina-se


se a bloquear ou desbloquear a passagem de ar comprimido. Quando
efetuado o bloqueio, esta libera o ar comprimido
co através de sua exaustão.

Válvula de acionamento de desfrenagem

Quando desacoplado, libera o freio de serviço do semirreboque. Estando acoplado deve


permanecer na posição semirreboque liberado.

Válvula do spring brake

Aciona o freio de estacionamento quando o semirreboque está desacoplado. NESSE


CASO, A VÁLVULA DE ACIONAMENTO DA DESFRENAGEM DEVE FICAR NA POSIÇÃO
SEMIRREBOQUE DESFREADO. Essa válvula permite a passagem de ar quando acionada por
uma alavanca, ou botão. É usada
sada normalmente nos circuitos de freio a ar para acionar os freios de
estacionamento e para atuar de proteção do semirreboque ou reboque.

A cada 3.600 horas de operação, 150.000 km ou anualmente, inspecione todos os


componentes. Substitua os componentes que apresentarem sinais de desgaste ou deterioração.

Tomada de pressão

A tomada de pressão é instalada em posições estratégicas para testes de funcionamento


individual de conjuntos pertencentes ao circuito de freio. Em nossos produtos estão instaladas em
dois locais, uma no reservatório de ar e outra na câmara de freio de emergência.

Válvula reguladora de fluxo

Atua como segurança do circuito para que em uma pane no levante pneumático o freio não
entre em emergência. Uma das finalidades mais importantes desta válvula instalada no
reservatório principal é proteger o sistema de freio a ar. O reservatório principal é carregado até a
pressão de regulagem da válvula.
A cada 3.600 horas de operação deve-se
deve se 150.000 km ou anualmente, inspecionar todos os
componentes. Substitua todos os elementos de borracha. Os componentes que apresentarem
sinais de desgaste ou deterioração deverão ser substituídos.

Atenção
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Para que se obtenha um bom desempenho quanto ao ao desgaste de lona de freio é


necessário que o veículo trator tenha equilíbrio de pressão com o semirreboque, no qual o
ideal é 0,25 Kg/cm² a mais no semi-reboque
semi reboque do que no veículo. Se por ventura o veículo
trator estiver
ver com um desequilíbrio de pressão acima
acima do recomendado, ocasionará danos
no freio, queima de pneus e quebra dos tambores de freio.
freio Reservatório de ar

Serve para armazenagem de ar, de no mínimo 115 litros para semirreboque 3 eixos e 80
litros para semirreboque ou reboque 2 eixos.

Válvula de descarga rápida

É utilizada no circuito pneumático de freio, para acelerar a exaustão do ar retido nas


câmaras de freio de serviço e de estacionamento.

Câmara spring brake

Atua como freio de estacionamento. É composta por uma câmara de freio convencional e
outra câmara contendo uma mola de alta carga, que aciona mecanicamente o freio em caso de
emergência ou estacionamento.
Proporcionam ao condutor (motorista) mais segurança e a possibilidade de controlar o
mesmo nas mais diversas situações, como por exemplo: em uma queda de pressão no sistema,
ruptura do flexível ou diafragma ou ainda, falhas nas válvulas acionadoras, permitindo estacionar
seguramente o semi-reboque
reboque sem o veículo trator, ou seja,
seja, independente da pressão do ar
existente no sistema. No caso de ter que remover o veículo, quando existir uma falha que deixe o
sistema de atuação de ar inoperante por falta de pressão de ar, a câmara de emergência pode ser
liberada manualmente, soltando o totalmente o parafuso desatuador, situado sob o filtro de ar da
tampa.
A cada 300 horas de operação, 12.500 km ou mensalmente dependendo do tipo de
operação, limpe o filtro de ar ou substitua-o
substitua o conforme necessário. Verifique o curso da haste da
câmara e ajuste o curso da alavanca ajustadora, se necessário.
O curso da haste deverá ser o menor possível sem causar o agarramento dos freios. Um
curso excessivo da haste reduz a eficiência do freio, diminui a vida do diafragma, produz ação
retardada dos freios e consumo de ar. Verifique o alinhamento da haste de acionamento com os
freios aplicados e desaplicados e certifique-se
certifique de que a haste move-sese para frente e para trás sem
interferência. Verifique também o ângulo formado entre a alavanca ajustadora e a haste de
acionamento que é de aproximadamente igual a 90° pa ra o curso máximo reajustado.
A cada 3.600 horas de operação, 150.000 km ou anualmente, dirija-se
dirija se a um distribuidor
Siepierski e efetue a manutenção das câmaras. Verifique todos os componentes e troque o jogo
de reparo completo. Substitua todos os componentes que apresentarem sinais de desgaste ou
deterioração.

Atenção

Não faça a manutenção nessa câmara sem antes consultar o manual de manutenção
específico para esse equipamento. Válvula de segurança do spring brake e válvula de
retenção

Opera como segurança do circuito para que a válvula de emergência e o spring brake não
n
atuem juntos ao mesmo tempo. A válvula de dupla retenção tem duas entradas de ar, uma única
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saída, e um êmbolo livre usado quando há dois comandos independentes para a mesma atuação.
Por exemplo:

Válvula de pedal e válvula manual (manequim) de freio. Quando


Quando se aciona um dos circuitos
o ar penetra por uma das entradas e movimenta o êmbolo, vedando a outra entrada. O ar flui pelo
interior da válvula e pelo orifício de saída. Ao acionar o outro circuito, o êmbolo se movimentará no
sentido contrário e vedará á a outra entrada. Quando os dois circuitos forem acionados
conjuntamente, a válvula permitirá o fluxo de ar do circuito com maior pressão. Devido a
construção especial, nunca poderá ocorrer de o êmbolo obstruir o orifício de saída.
A cada 3.600 horas de operação,
peração, 150.000 km ou anualmente, inspecione todos os
componentes e substitua as peças que apresentarem sinais de descarte ou deterioração.

Válvulas de emergência:

É utilizada para controlar as funções de serviço e emergência do sistema pneumático do


freio.
Quando o veículo-trator
trator for ligado ao semirreboque e as linhas de serviço e emergência
forem abertas, a válvula RE-4 4 permitirá carregar e manter a pressão de ar do reservatório do
semi-reboque
reboque até pressão de ar do reservatório do veículo trator. No início
início do carregamento de ar,
a válvula RE-4 4 aplica as câmaras de freio enquanto o reservatório do semirreboque é carregada.
Esta aplicação continua até que a pressão de ar no reservatório do semi-reboque
semi reboque atinja a pressão
de 60-6565 lbs/pol². Nessa pressão, os freios do semirreboque são desaplicados automaticamente,
sendo que a válvula permite que o reservatório do semirreboque seja carregado até a pressão de
ar total de operação.
A válvula RE-4 4 atua como válvula relê, sincronizando a pressão de ar para aplicação
aplicaç de
serviço do veículo-trator
trator com a pressão de ar para aplicação de serviço do semirreboque quando
a válvula de freio de pedal for atuada. Se o veículo-trator
veículo trator estiver equipado com válvula manual de
freio, é possível aplicar os freios do semi-reboque
semi independente
pendente dos freios do veículo trator.
Se houver alguma anomalia no sistema que provoque queda de pressão de ar na linha de
emergência da válvula, quer por vazamento ou por desaplicação da válvula de proteção do
veículo-trator, a válvula RE-4 4 automaticamente
automaticamente freará o semirreboque, utilizando-se
utilizando da pressão de
ar contida no reservatório do semirreboque. O reservatório do semirreboque não será carregado
se a válvula de proteção do veículo-trator
veículo não estiver na posição “aberta”.
A avaliação completa dos componentes
componentes deve ser realizada a cada 3.600 horas de
operação ou 150.000 km ou, ainda, anualmente. Substitua os componentes que apresentarem
sinais de desgaste ou deterioração. Troque o jogo de reparo completo usando componentes
genuínos.

Câmara de freio de serviço

Atua com o freio de serviço. A câmara de freio converte a energia do ar comprimindo em


força mecânica e a alavanca ajustadora converte esta força em torque, girando o eixo excêntrico,
expandindo as sapatas
patas contra o tambor aplicando o freio.
A pressão de ar liberada pela válvula de freio (pedal ou manual) entra na câmara de freio
pelo orifício de entrada atuando sobre o diafragma, movendo a haste de acionamento e a
alavanca ajustadora, aplicando o freio.
freio. Quando o ar comprimido é descarregado da câmara de
freio, por desaplicação da válvula de freio a mola de retorno da haste da câmara de freio em
combinação com a mola de retorno da sapata do freio, retorna o diafragma, a haste de
acionamento, a alavanca ajustadora
justadora e o eixo excêntrico para a posição de repouso, desaplicando
o mesmo.
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Atenção
Verifique e ajuste, se necessário, o curso da haste da câmara e curso da alavanca
ajustadora a cada 300 horas de operação, 12.500 km ou mensalmente, dependendo do tipo
de operação.
O curso da haste deverá ser o menor possível sem causar o agarramento dos freios. Um
curso excessivo da haste reduz a eficiência do freio, diminui a vida útil do diafragma, produz ação
retardada dos freios e consumo exagerado de ar. Verifique o alinhamento da haste de
acionamento com os freios aplicados e desaplicados e certifique-se de que a haste move-se para
frente e para trás sem interferência.
Verifique se ângulo formado entre a alavanca ajustadora e a haste de acionamento é igual
a 90°. A cada 3.600 horas de operação, 150.000 km o u anualmente, dependendo do tipo de
operação, desmonte a câmara e limpe todas as peças, instale um novo diafragma ou outras peças
que apresentem desgaste ou deterioração. Quando substituir o diafragma e/ou mola de retorno,
essas substituições também deverão ser efetuadas na outra câmara de freio do mesmo eixo.
A alma do sistema de ar é o diafragma, pois converte a pressão do ar comprimido nas
câmaras de freio em movimento e força, que serão aplicados às alavancas ajustadoras. Poucas
pessoas notam sua importância e lembram-se dele somente em último recurso. O diafragma é
feito em borracha natural, reforçado com uma tela de nylon para resistir às altas pressões, dar
grande flexibilidade e manter um longo tempo de vida útil.

Válvula piloto da bolsa

É utilizada para bloquear e liberar a passagem de ar para o freio quando o eixo estiver
suspenso. Permite melhor tempo de resposta e substitui a antiga montagem, composta por uma
válvula de descarga rápida e uma válvula 2/2 vias.

Válvula de Drenagem Manual

Uma válvula de drenagem é colocada em cada reservatório com a finalidade de drenar a


água formada pela condensação de vapor contido no ar, quando este é comprimido e em seguida
expandindo nos reservatórios.
Para a válvula de drenagem não há manutenção, tendo que ser substituída por outra
unidade nova, quando apresentar vazamento.
Como o compressor está sempre repondo o ar dos reservatórios, a tendência é aumentar a
quantidade de água no reservatório oriunda da condensação. Isso ocorre até o ponto de existir
pouco espaço no reservatório para armazenar o ar. Nesse caso, ter-se-á pouco ar sob pressão e
quando o motorista aplicar os freios essa pequena quantidade de ar irá se expandir na tubulação
e câmaras de freios, perdendo a pressão e tornando-os insuficientes. A única forma de eliminar
esse risco é fazendo diariamente a drenagem dos reservatórios, através das válvulas de
drenagem.

Atenção

O ar que o compressor envia aos reservatórios está normalmente saturado de vapor


de água, que irá se condensar nos reservatórios. É necessário ter ar disponível sob as
condições de pressão e volume. A pressão de ar proporcionará a força necessária para
aplicação dos freios. O volume proporcionará o deslocamento necessário dos diafragmas
das câmaras para atuar os freios.

Filtros
Filtros de linha são utilizados diretamente nos sistemas pneumáticos para proteção de
equipamentos mais sensíveis contra penetração de impurezas sólidas. É de especial importância
para a segurança de sistemas de freio que são utilizados em condições de muito pó, como
pedreiras ou usinas de cimento.
Existe um filtro de ar localizado no sistema pneumático do semi-reboque e que necessitam
de limpeza periódica.

O filtro localiza-se na parte traseira da válvula de desfrenagem e deve ser limpo a cada 30
(trinta) dias.
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Atenção

Alertamos que a não realização da limpeza periódica dos filtros comprometerá as válvulas
do sistema pneumático o que não será coberto, em nenhuma hipótese, por garan a. Esta
tarefa trata-se de manutenção periódica que deve ser realizada pelo proprietário/motorista
do veículo. Alavanca ajustadora

Quando os freios são aplicados, a pressão do ar atua sobre as câmaras de freio acionando
a haste, empurrando a alavanca ajustadora. A alavanca gira o eixo de excêntricos, afastando as
lonas até entrarem em contato com o tambor. Ao desaplicar os freios, o ar sai das câmaras e a
mola faz retornar a haste deixando a alavanca e o eixo excêntrico para a posição inicial, voltando
as sapatas pelas suas molas de retorno.
O mecanismo de ajuste da alavanca consiste num parafuso ajustador (eixo sem-fim),
coroa, rosca sem-fim, e cápsula trava do parafuso. O ajuste se faz comprimindo a cápsula trava e
girando o parafuso de regulagem, este faz girar a rosca sem fim, a coroa e o eixo excêntrico,
expandindo as sapatas, compensando assim o desgaste das lonas.
Poderá ser ob�da uma ação de frenagem mais eficiente quando se mantiver ao mínimo o
curso da alavanca ajustadora. Depois do ajuste, certifique-se de que a cápsula trava retorna à
posição de travamento, na cabeça sextavada do parafuso.

Atenção

Nunca tente virar o parafuso de ajuste sem comprimir toda a trava.

Cuidado

Antes de tentar remover a alavanca ajustadora, tenha certeza de que a câmara de freio
não entrará em funcionamento (principalmente se for automática) para que a alavanca não cause
um acidente. Dependendo do tipo de câmara é necessário drenar o ar do sistema ou retornar
mecanicamente a haste acionadora.

Teste de funcionamento

1. Aplique os freios e verifique se a alavanca gira livremente e sem folga;


2. Solte os freios e verifique se a alavanca volta à posição inicial livremente e sem folga;
3. Com os freios soltos verifique se o ângulo formado pela haste e alavanca ajustadora é maior
que 90°. Todas as alavancas ajustadoras deverão est ar com o mesmo ângulo;
4. Com os freios aplicados, verifique com certeza se ângulo

formado pela haste acionada e alavanca permanece levemente superior a 90°. Todas as
alavancas deverão estar com o mesmo ângulo.

Regulagem do freio (para alavanca ajustadora manual)

⮚ Pressione a capa de trava do pino de regulagem do compensador de freio com uma chave
estrela 9/16”, de modo que ocorra o encaixe perfeito entre a chave e a cabeça do pino.
⮚ Gire o pino de regulagem no sentido anti-horário até as lonas travarem o tambor de freio.
⮚ Gire o pino de regulagem no sentido horário (de ¼” a ½” volta do pino de regulagem) para
que as lonas liberem o tambor. Gire o rodado para certificar-se da liberação.
⮚ Observe que esta regulagem deve ser igual para todas as alavancas ajustadoras.
⮚ Retire a chave do sextavado do pino de regulagem e certifique-se de que a capa retornou
à posição destravamento do pino. A mesma deve retornar OBRIGATORIAMENTE à sua
posição inicial.
⮚ Teste o semirreboque para assegurar-se que o sistema de freio opera corretamente.
Realize a inspeção visual e verifique se há aquecimento anormal em alguns dos cubos.
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Atenção

Não usar chave de boca no pino de regulagem, pois ela não consegue liberar
totalmente a capa de trava. Com isso, dependendo do esforço feito para girar o pino,
poderá causar
a quebra da capa de trava e conseqüentemente a desregulagem do freio. Regulagem do
freio (para alavanca ajustadora automática)
automá

É um mecanismo que regula automaticamente o freio, mantendo assim uma distância


constante entre o tambor e a lona de freio.

Regulagem inicial do freio

Quando forem substituídas as lonas, deve-se


deve se desregular o freio e posteriormente realizar a
regulagem através do veículo trator (válvula pedal) pisando em torno de 10 vezes no freio até a
lona atingir o ponto ideal
eal de operação.

Regulagem da câmara de freio

Para que a câmara de freio atue corretamente, é necessário regular a haste toda vez que a
mesma for instalada. A medida padrão para o freio é conforme a figura ao lado.

Atenção
Verificar periodicamente essa medida e efetuar a regulagem correta quando
necessário. Esta medida assegura o balanço correto em todo sistema de freio.

Troca de lonas de freio

As lonas de freio devem ser trocadas quando atingirem aproximadamente 8 mm de


espessura (detalhe “X”), pois a partir da espessura mínima permitida os rebites interferem no
tambor de freio, danificando a superficie interna e comprometendo todo o conjunto do freio, o que
poderá ocasionar a perda total da capacidade de frenagem.
Para o correto funcionamento do sistema de freio a Siepierski recomenda:
⮚ Controlar periodicamente o desgaste das lonas de freio através dos tampões existentes
no tapa-pópó (detalhes “X”);
⮚ Trocar OBRIGATORIAMENTE todas as molas do conjunto do freio a cada troca das
lonas;
⮚ Utilizar somente componentes (molas, lonas e rebites) genuínos.
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7. SISTEMA ELÉTRICO

Composição básica do padrão nacional.

O sistema de sinalização e iluminação dos equipamentos está de acordo com RESOLUÇÃO Nº


227, DE 09 DE FEVEREIRO DE 2007 do CONTRAN, é composto por:
⮚ 01 Tomada elétrica ISO;
⮚ 01 Chicote elétrico;
⮚ 01 Lanterna de posição frontal;
⮚ 01 Lanterna de posição;
⮚ 01 Lanterna Indicadora de direção esquerda e uma Direita;
⮚ 01 Lanterna Multi-função traseira esquerda e direita;
⮚ 01 Lanterna de placa de licença;
⮚ Faixa refletiva para-choque;
⮚ Faixa refletiva nas laterais e na traseira.

A quantidade de lanternas de posição e faixas refletivas varia de acordo co m o s e m i r re


b o q u e As faixas refletivas laterais cobrem cerca de 50% das laterais e 80% da traseira e as
lanternas de posição são instaladas em um intervalo de cerca de 3 metros.

Cuidados com o Sistema Elétrico

⮚ Verifique periodicamente o estado dos chicotes e sinaleiras;


⮚ Conservar sempre limpos os contatos da conexão elétrica;
⮚ Ao trocar lâmpadas, mantenha as mesmas potências e voltagens.

8. CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO

8.1 Verificações Diárias

Mesmo seguindo o programa de manutenção preventiva, é importante para a segurança do


usuário e do equipamento, a realização diária de algumas verificações:

⮚ Inspecione o sistema de trava da quinta roda;


⮚ Inspecione a ligação dos engates pneumáticos e elétricos;
⮚ Verifique o funcionamento do sistema de freios;
⮚ Verifique a pressão dos pneus Inclusive estepes);
⮚ Drene o reservatório de ar;
⮚ Verifique o aperto nas porcas das rodas;
⮚ Verifique o aperto dos grampos dos feixes de mola;
⮚ Mantenha as correntes da caixa de carga (SR Granel) sempre esticadas, evitando a
movimentação lateral da caixa de carga, o que ocasiona danos nas caixas de engates dos
fueiros. Esta operação deve ser realizada independentemente do implemento estar vazio
ou carregado.

8.2 Limpeza

Os agentes indicados para a limpeza dos implementos Siepierski são: sabão neutro e
água, álcool etílico ou álcool isopropílico. Não utilize solventes orgânicos, produtos abrasivos e
limpeza mediante vapor pressurizado.

Nota
A Siepierski considera que o semirreboque roda em média 10.000 Km a cada 30 dias.
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8.3 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO

A manutenção do Semirreboque Siepierski pode ser programada conforme as condições


operacionais de cada usuário. A Siepierski criou um programa básico de manutenção preventiva
que procura reduzir ao máximo o tempo de inoperância do equipamento.
Para um bom desempenho do Semirreboque Siepierski aconselhamos o usuário a seguir o
seguinte programa de manutenção:

8.3.1 PROGRAMA DE INSPEÇÃO

PE – Programa de Inspeção feito na Entrega do Equipamento, retirada do produto;


P1 – Programa de Inspeção Mensal;
P2 – Programa de Inspeção Trimestral complementar ao P1;
P3 – Programa de Inspeção Trimestral complementar ao P1 e P2.
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Tabela de torques

As indicações de torque na tabela abaixo são as recomendadas quando dos reapertos nas
manutenções periódicas.
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Nota:
Bolsa de alinhamento não se aplica ao projeto de pranchas.
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9. ONDE ESTAMOS

A Siepierski Implementos Rodoviários, empresa 100% capixaba, está localizada estrategicamente


às margens da BR 262 em Cariacica-ES, num espaço de 20.000m2 e a dois quilômetros do trevo
que liga a capital capixaba ao norte do Estado e BA e ao sul do Estado e RJ e Pronto para
atender seus clientes.

Confira nosso endereço abaixo:

Matriz: Siepierski Implementos Rodoviários


CNPJ: 03.727.813/0001-76
Av. Kleber Andrade, 155
Campo Grande – Cariacica – ES
Cep: 29147-620
Tel: (27) 3246-0402

Site
www.meuimplemento.com.br

E-mail
comercial@gsimplemento.com.br

10. TERMO DE GARANTIA

Condições de garantia

A Siepierski confere aos implementos por ela fabricados uma garantia de 12 (doze) meses. Para
que seja concedida a garantia dos equipamentos Siepierski deverá ser cumprido o plano de
manutenção apresentado neste manual e evidenciado sua realização através de comprovação da
realização das manutenções, seja em oficina própria ou de terceiros.

A garantua tem validade somente se observadas as seguintes condições:

⮚ Inspecione o sistema de trava da quinta roda;


⮚ A apresentação do Termo de Garantia e/ou Nota Fiscal de aquisição do implemento a ser
assistido;
⮚ O implemento ter sido utilizado em condições normais, não submetido a sobre cargas;
⮚ O implemento ter sido submetido às manutenções periódicas, sendo utilizados peças
originais e lubrificantes recomendados.

Itens não cobertos pela garantia

Está excluído da garantia, isentando a Siepierski de qualquer responsabilidade, as despesas com


compra de peças, partes e componentes para substituição e/ou reparação proveniente de:

⮚ Deslocamento de pessoal, despesas com reboque e guincho para condução do


implemento até uma Concessionária/Oficina;
⮚ Manutenção normal do implemento tais como: reapertos, limpeza, lavagem e
lubrificações;
⮚ Peças passíveis de desgaste normal tais como: tambores de freio, lonas de freio, óleos,
graxas e materiais de limpeza;
⮚ Defeitos oriundos de acidentes, uso inadequado de equipamento, serviços de reformas e
modificações que tenham sido realizadas no implemento, por terceiros, sem autorização
do fabricante;
⮚ Defeitos originados no uso inadequado do implemento, para o transporte de cargas que
não condizem com o projeto original do fabricante;
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⮚ Defeitos causados por alterações e/ou adaptações de componentes, fornecidos ou não


pelo fabricante, que alterem a estrutura original do implemento, sem prévia autorização
deste;
⮚ Pneus e sistema elétrico;
⮚ Danos, deformações e agressões causados à pintura e às partes de madeira que compõe
o implemento, decorrente de intempéries e/ou ação do tempo, aplicação de produtos
químicos ou produtos não recomendados pelo fabricante;
⮚ Alinhamentos de eixos.
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ANOTAÇÕES

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Suspensão

Elétrico
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Rampa Hidráulica
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Circuito Pneumático
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