XT870 PREFÁCIO

Este manual abrange normas de prevenção a acidentes, especificações de operação e precaução para lubrificação e
manutenção. Todo o conteúdo sobre especificações e diagramas é baseado nas informações obtidas durante a elaboração deste
manual. Especificações sobre torque e pressão, métodos de medição e ajuste, diagramas e outros conteúdos podem ser
modificados sem prévio aviso, alterando assim os procedimentos de manutenção e reparo da retroescavadeira.
• Antes de iniciar um trabalho no equipamento, obtenha as informações mais recentes sobre o mesmo. Para esclarecer dúvidas
relativas ao seu equipamento ou a este manual, contate o distribuidor autorizado.
• As regras sobre prevenção a acidentes contidas neste manual são baseadas na observação de situações que podem acontecer
durante a operação, reparo e manutenção diária da retroescavadeira. A maioria dos acidentes relacionados à operação, manu-
tenção e reparo é causada por negligência na aplicação de regras básicas de segurança ou nas medidas de proteção.
• Procure identificar os perigos ocultos em um procedimento de trabalho, para evitar acidentes. As pessoas precisam estar muito
familiarizadas com os perigos ocultos e serem treinadas no desenvolvimento de técnicas para eliminar as falhas com métodos
adequados.
• Operação, lubrificação, manutenção e reparo executados de forma incorreta são muito perigosos, e podem causar acidentes.
Não é permitido realizar qualquer operação, lubrificação, manutenção ou reparo na retroescavadeira antes de ler e entender
todas as orientações contidas neste manual.
• As orientações e avisos sobre segurança estão listados neste manual e também no veículo. A negligência aos avisos pode cau-
sar acidentes. A XCMG não é capaz de prever todas as situações que contenham perigos ocultos; por isso, os avisos sobre segu-
rança contidos neste manual e no equipamento podem não envolver todas as situações em que eles possam estar presentes.
• Se for utilizar ferramenta, procedimento, método de trabalho ou técnica de operação, que não seja a recomendada pela XCMG,
dedique atenção a sua segurança e de outras pessoas. É necessário garantir que os procedimentos de operação, lubrificação,
manutenção ou reparo escolhido não danifiquem a retroescavadeira e nem a tornem insegura.
• Os tópicos sobre operação contidos neste manual abordam as técnicas básicas de operação, fazendo o operador se familiarizar com
os procedimentos corretos de inspeção, partida do motor, operação e parada do motor da retroescavadeira. O operador deve manter
este manual em local de fácil acesso para eventuais consultas sobre o funcionamento dos equipamentos e seus controles.
• Os tópicos sobre manutenção contidos neste manual são um guia sobre a manutenção diária e a manutenções periódicas aplicadas
na retroescavadeira. As manutenções periódicas listadas neste manual são organizadas pela quantidade de horas trabalhadas.
XT870 PREFÁCIO

• Um plano de manutenção baseado em dias, semanas e meses pode ser aplicado em substituição ao plano de horas trabalhadas
caso seja conveniente, mas ele deve ser elaborado respeitando os parâmetros deste. As manutenções sugeridas deverão ser feitas
assim que se expirem os períodos estipulados em qualquer um dos dois cronogramas acima.
• Sob condições de trabalho em frio extremo, poeira ou locais úmidos, a lubrificação e a manutenção devem ser feitas com uma fre-
quência maior do que a estipulada no plano de manutenções periódicas. Ao realizar as manutenções periódicas, revise também os
itens mencionados nas manutenções anteriores. Por exemplo, quando estiver fazendo a manutenção das 500 horas de serviço ou 3
meses, revise também os itens listados nas manutenções de 250 horas ou um mês, 50 horas ou uma semana, de 10 horas e tam-
bém as inspeções diárias simultaneamente.
• Modificações arbitrárias na estrutura do equipamento ou aumento da capacidade da caçamba e da pá pelo cliente não são abrangi-
das pelo plano de manutenção periódico da XCMG.
NOTA:
Após a leitura deste manual, certifique-se de ter compreendido todo o seu conteúdo, antes de operar o equipamento.
XT870 COMO USAR ESTE MANUAL

Instruções sobre Precauções de Segurança

Avisos sobre segurança Explicação

Este símbolo mostra uma importante informação sobre segurança! Quando avistar este
Atenção! símbolo no manual, leia o item correspondente ao símbolo e procure segui-lo
rigorosamente. Informe as outras pessoas. Ignorar este aviso de segurança poderá
Quando for necessário elevar o causar graves ferimentos e acidentes.
braço de elevação e mover a pá para
realizar manutenção, lembre-se de
utilizar a trava para sua segurança.

NOTA: As notas destacam procedimentos a serem adotados com o objetivo de evitar ferimentos
Enquanto a alavanca de seleção pessoais ou danos ao equipamento.
frente/ré estiver fora da posição neu-
tro, o motor não poderá ser ligado.

Enquanto prosseguir o trabalho com a retroescavadeira XT870, verifique todos os documentos técnicos e manuais de operação.
A garantia será cancelada se a retroescavadeira não for operada de acordo com as instruções fornecidas no Manual.
XT870

1
Índice

1-1
XT870
1. Índice .......................................1
2. Apresentação da
Retroescavadeira.......................1
Definição e Características ..................... 2
Definição ............................................. 2
Características ..................................... 2
Dimensões Externas ................................ 3
Parâmetros de Escavação ....................... 4
Alavancas de Controle e Instrumentos ... 5
Alavancas de controle ......................... 5
Painel de instrumentos direito ............ 6
Painel de instrumentos dianteiro ........ 8
3. Segurança ...............................1
Precauções de Segurança ....................... 2
Faixa de aplicação ............................... 2
Etiquetas e Placas de Aviso .................... 2
Etiquetas de aviso ............................... 2
Precauções Contra Perigos Ocultos
Comuns .................................................... 4
Proteção Contra Movimentos
Inesperados ............................................. 5
1-2
ÍNDICE
Estrutura Interna de Proteção da Cabine
(ROPS) ...................................................... 5
Prevenção a Queimaduras ....................... 5
Entrando e Saindo do Veículo ................. 9
Antes de Dar a Partida ao Motor ............ 9
Partida do Motor ..................................... 9
Antes de Operar a Retroescavadeira ...... 9
Operação da Retroescavadeira ............. 10
Parada da Retroescavadeira ................. 10
Outras Recomendações ......................... 11
Etiquetas de Segurança ........................ 11
4. Condução da
Retroescavadeira ...................... 1
Controle da Aceleração do Motor ........... 2
Partida do Motor ..................................... 2
Condução e Operação da Transmissão ... 3
Alavanca de seleção frente/ré ............ 3
Bloqueio do diferencial ........................ 3
Freio de estacionamento ..................... 3
Freio de serviço .................................... 4
Conduzindo a retroescavadeira ........... 4
Amaciamento da Retroescavadeira Nova ..5
Transporte, Içamento e Armazenagem da
Retroescavadeira ..................................... 5
Transporte ............................................ 5
Içamento .............................................. 5
Armazenagem ...................................... 6
5. Operação da
Retroescavadeira ......................1
Controle dos Dispositivos de Trabalho .... 2
Controle dos estabilizadores ............... 2
Controle do dispositivo de escavação . 2
Operação com martelo rompedor ........ 3
Travamento do braço de escavação .... 3
Controle do dispositivo de
carregamento ....................................... 3
Modo de transporte ............................. 4
Requisitos do ambiente de trabalho ... 4
Operação de carregamento ................. 4
Operação de escavação ....................... 5
6. Especificações Técnicas .....1
Principais Parâmetros de Desempenho ... 2
Motor ....................................................... 3
XT870
Conjunto da Transmissão ........................4
Conversor de torque .............................4
Caixa de transmissão ...........................4
Eixo traseiro .........................................4
Modo de tração ....................................4
Rodas ...................................................5
Sistema de Freio ......................................5
Sistema da Direção ..................................5
Sistema Hidráulico dos Dispositivos de
Trabalho ...................................................6
Sistema Elétrico .......................................6
Tipos e Quantidades de Fluidos ...............7
7. Inspeção e Manutenção ...... 1
Lubrificação ..............................................2
Pontos de lubrificação e períodos .......2
Inspeção da Transmissão ........................4
Temperatura do óleo da transmissão ..4
Pressão do óleo da transmissão ..........4
Manutenção da transmissão ...............5
Passos para a verificação do nível
do óleo ..................................................5
Período de trocas de óleo ........................6
Reboque por caminhão ............................6
ÍNDICE
Eixo Dianteiro .......................................... 7
Estrutura e princípios .......................... 7
Ajuste de convergência das rodas ...... 9
Árvore longitudinal ............................ 10
Eixo Traseiro ......................................... 11
Sistema de freio ................................ 11
Composição e princípios do freio de
serviço ............................................... 12
Composição e princípios do freio de
estacionamento ................................. 13
Sistema Hidráulico dos Dispositivos de
Trabalho ................................................ 14
Composição do sistema hidráulico
(diagrama esquemático) .................... 14
Funcionamento da bomba hidráulica .. 16
Válvula dupla e bloco de 6 válvulas .... 16
Princípio de funcionamento .............. 16
Válvula de segurança de dupla ação 16
Cilindro hidráulico ............................. 16
Tanque do fluido hidráulico e filtro ... 16
Sistema hidráulico da direção .......... 16
Remoção, instalação e ajuste do
sistema hidráulico ............................. 17
Dispositivos de Trabalho e Chassi ........ 18
Inspeção dos dispositivos de trabalho
e chassi .............................................. 18
Ajuste do mecanismo de auto
nivelamento da pá carregadeira ....... 20
Sistema Elétrico .................................... 21
Precauções de segurança para
a bateria ............................................ 21
Chave geral da alimentação .............. 21
Interruptor do freio de emergência ... 22
Alavanca de seleção frente/ré .......... 22
Interruptor da ignição ........................ 22
Conjunto do Motor a Diesel .................. 24
Motor ................................................. 25
Sistema de Combustível ....................... 26
Sangria do sistema de combustível .. 26
Eletroválvula de corte do combustível ...27
Sistema de lubrificação ..................... 27
Sistema de arrefecimento ................. 27
Tanque de combustível ..................... 28
Abastecimento de combustível ......... 28
Controle da aceleração ..................... 28
Filtro de ar ......................................... 29
1-3
XT870 ÍNDICE

Transmissão .......................................... 29 Sistema hidráulico ............................. 45

Transmissão TLB1-2WD .................... 29 Sistema elétrico ................................. 47
Princípios do Sistema Elétrico .............. 29
Tabela de distribuição dos fusíveis ... 34
Descrição dos símbolos comumente
utilizados nos diagramas ................... 35
Bateria ................................................... 40
Alternador ............................................. 40
Motor de partida ................................... 41
Instrumentos ......................................... 41
Limpadores ........................................ 41
Sistema de iluminação ...................... 41
Sistema de monitoramento
eletrônico ........................................... 41
Manutenções Periódicas ....................... 42
10 Horas trabalhadas ........................ 42
50 Horas trabalhadas ........................ 42
200 Horas trabalhadas ...................... 42
500 Horas trabalhadas ...................... 42
1000 Horas trabalhadas .................... 42
Diagnóstico de Falhas ........................... 43
Motor ................................................. 43
Sistema de transmissão .................... 44

1-4
XT870

2
Apresentação da
Retroescavadeira

2-1
XT870
Definição e Características
Definição
A retroescavadeira XT870 é um tipo de
equipamento multifuncional, com amplo
uso em obras de construção incluindo
obras municipais, edificações, oleodutos,
projetos de conservação e distribuição de
águas, obras florestais e engenharia
militar. Pode ser empregada em vários
tipos de serviços como escavações,
aterros, carregamentos e nivelamento de
terrenos. E, além disso, pode ser
equipada com vários dispositivos de
trabalho de modo a se tornar uma
unidade multiuso.
Características
As peças chaves como motor,
transmissão, eixo e sistema hidráulico
foram montados com componentes
importados para aumentar a melhorada notavelmente pelo design
confiabilidade do produto.
O chassi integrado foi adotado para
melhorar a estabilidade do serviço e a
condução.
2-2
APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
Também foi adotado um sistema
hidráulico onde a alimentação é
realizada por uma única bomba, tendo
a direção do veículo como prioridade. A
pressão do sistema é de até 21 MPa,
para garantir uma melhor capacidade
de trabalho de todos os equipamentos.
A velocidade máxima do veículo é de
40,2 Km/h, o que garante uma melhor
eficiência na produção da
retroescavadeira. A cabine é toda
iluminada, com isolamento acústico,
isolamento térmico, sistema de
absorção de impactos e sistema de ar
condicionado sem CFC no teto, para
garantir o conforto e um excelente
campo de visão.
O projeto foi desenvolvido com ênfase
na operação de escavação, e então a
estabilidade durante a escavação foi
da estrutura.
O capô do motor inteiriço foi adotado
para facilitar o reparo e a manutenção.
XT870 APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Dimensões Externas

2-3
XT870 APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Parâmetros de Escavação

2-4
XT870 APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Alavancas de Controle e
Instrumentos
Alavancas de controle
1. Volante da direção
2. Alavanca de comando na coluna de
direção
3. Pedal do freio de serviço
4. Acelerador manual
5. Alavanca de controle para escavação
e operação com martelo rompedor
6. Alavanca de controle do estabilizador
direito
7. Alavanca de controle do estabilizador
esquerdo
8. Alavanca de controle do braço de
elevação
9. Alavanca do freio de estacionamento
10. Joystick da pá carregadeira
11. Alavanca seletora da transmissão
12. Pedal do acelerador
13. Interruptor combinado
14. Alavanca de comando na coluna de
direção
15. Interruptor do rádio

2-5
XT870 APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Painel de instrumentos direito

1. Interruptor do aquecedor (opcional) –
aciona o aquecimento.
2. Interruptor do Giroflex – aciona o
Giroflex.
3. Interruptor do limpador traseiro – acio-
na a operação do limpador traseiro.
4. Interruptor das luzes de serviço trasei-
ras – aciona as duas luzes de serviço
na parte superior traseira da cabine.
5. Interruptor do bloqueio do diferencial.
6. Temperatura do motor – indica a tem-
peratura do líquido de arrefecimento.
7. Pressão do óleo – indica a pressão
do óleo do motor. Se a pressão do
óleo do motor for muito baixa, pare
o veículo imediatamente e localize
a causa da falha; não opere o veí-
culo antes de eliminar a falha.
8. Voltímetro – indica a tensão no sis-
tema elétrico. Antes de ligar o
motor a tensão indicada deverá ser
de 12 V; após a partida a tensão
deverá subir para 14 V.
9. Tacômetro/horímetro – indica a
rotação do motor e o total de horas
trabalhadas da retroescavadeira.
10. Indicador do combustível – indica a
quantidade de combustível no tanque.
11. Interruptor da ignição – consulte a
seção Inspeção e Manutenção para
mais detalhes.

2-6
XT870 APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

2-7
XT870
Painel de instrumentos dianteiro
1. Seta à esquerda – indica o
acionamento da luz de direção à
esquerda.
2. Indicador do fluido hidráulico –
quando aceso, indica a temperatura
excessiva do fluido hidráulico.
Neste caso, diminua a velocidade
do trabalho da retroescavadeira ou
pare até que a temperatura abaixe.
3. Indicador do filtro – indica que o fil-
tro de ar está saturado.
4. Indicador do conversor de torque –
quando aceso, indica a temperatura
excessiva do óleo do conversor de
torque. Neste caso, diminua a velo-
cidade do trabalho da retroescava-
deira ou pare até que a temperatura
abaixe.
5. Indicador do eixo traseiro – indica a
temperatura excessiva do óleo do
eixo traseiro.
6. Pressão do óleo – indica que a
pressão do óleo do motor está
muito baixa. Pare o veículo imedia-
tamente e localize a causa da falha;
não opere o veículo antes de elimi-
nar a falha. Este indicador se acen-
derá ao girar o interruptor de
ignição, antes de dar a partida.
2-8
APRESENTAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
7. Indicador do alternador – indica o Rádio toca-fitas
mau funcionamento do alternador. Rádio AM/FM com toca-fitas, localizado
Este indicador se acenderá ao girar no painel superior da cabine.
o interruptor de ignição, antes de
dar a partida. Se este indicador não
se apagar após a partida, verifique o
circuito elétrico do alternador e faça
a manutenção necessária.
8. Indicador do freio – indica o aciona-
mento do freio.
9. Indicador de pré-aquecimento –
indica que o interruptor de pré-
aquecimento do motor está acio-
nado, para partidas em baixas tem-
peraturas.
10. Seta à direita – indica o aciona-
mento da luz de direção à direita.
11. Interruptor das luzes de serviço
dianteiras – aciona as duas luzes
de serviço na parte superior dian-
teira da cabine.
12. Interruptor do lavador do vidro – fun-
ciona em conjunto com o limpador.
13. Interruptor do limpador dianteiro –
aciona a operação do limpador
dianteiro.
14. Pisca-alerta – para ser usado
somente em emergências.
XT870

3
Segurança

3-1
XT870
Precauções de Segurança
• Somente um funcionário treinado e
habilitado pode operar e reparar a
retroescavadeira.
• Se você não estiver se sentindo
bem, ou estiver sob efeito de algum
remédio que provoque sonolência,
ou ainda se tiver ingerido bebida
alcoólica, não opere a retroescava-
deira. Sob estas condições é possí-
vel que você cause acidente devido
à falta de concentração ou de coor-
denação.
• Quando estiver operando com outro
operador ou com um agente de
sinalização, você deve assegurar-
se de que todos conheçam os
sinais e gestos.
• Obedeça todas as regras relaciona-
das com a segurança.
Faixa de aplicação
Este veículo é indicado para escavação
comum, carregamento e escavação em
obras de construção incluindo obras
municipais, arquitetura, projetos
aquáticos, fazendas, projetos militares,
etc., exceto para uso em terrenos
alagados ou para outras finalidades que
não as descritas neste manual.
3-2
SEGURANÇA
NOTA:
A XCMG não se responsabiliza por
danos causados a retroescava-
deira devido ao uso fora da faixa
de aplicação.
Etiquetas e Placas de Aviso
Existem muitas etiquetas de aviso na
retroescavadeira. Esta seção aborda a
localização das etiquetas de
identificação e os perigos ocultos. O
operador precisa dispor de algum
tempo para se familiarizar com a
simbologia das etiquetas. Certifique-se Etiquetas de aviso
de que as etiquetas estejam legíveis. Quando a retroescavadeira estiver
Se as etiquetas estiverem sujas, limpe- desligada, a alavanca do freio de
as com água e sabão ou substitua as estacionamento, localizada na cabine,
mesmas. Não use produtos de limpeza deverá estar acionada.
ou gasolina para limpar as etiquetas.
As etiquetas devem ser substituídas
caso estejam danificadas, ilegíveis ou
restituídas se estiverem faltando. Se
for substituído algum componente que
possua etiqueta de aviso, deverá ser
providenciada outra etiqueta e aderida
ao novo componente.
XT870
É proibida a permanência de pessoas sob
o braço de elevação.
Localização: no braço de elevação.
SEGURANÇA
Área proibida para a permanência de
pessoas durante a operação da
retroescavadeira; risco de acidentes.
Localização: na articulação entre o braço
de elevação e o chassi traseiro da
retroescavadeira.
Área proibida para a permanência de
pessoas durante a operação da
retroescavadeira; risco de acidentes.
Localização: na extremidade do braço de
escavação na parte traseira da
retroescavadeira.
3-3
XT870
Precauções Contra Perigos
Ocultos Comuns
• Antes de efetuar a manutenção,
pendure uma placa escrita "Fora de
operação" ou algo similar no inter-
ruptor da ignição ou nas alavancas
de controle.
• Sempre use óculos de segurança e
equipamentos de proteção adequa-
dos ao serviço a ser realizado.
• Não use roupas largas, ornamentos
e correntes, que possam enroscar
nas alavancas de controle ou qual-
quer parte da retroescavadeira.
• Certifique-se de que todas as placas
de proteção e tampas estejam devi-
damente fixadas.
• Certifique-se de que não haja frag-
mentos, resíduos de óleo, ferramen-
tas ou obstruções que não
pertençam à retroescavadeira,
especialmente no painel de instru-
mentos e na escada.
• Remova as ferramentas e obstru-
ções que não possuam relação com
a retroescavadeira.
3-4
SEGURANÇA
1. Regras de segurança
– Use uma comunicação por ges-
tos que seja conhecida por
todos. A informação deve ser
enviada e recebida por apenas
uma pessoa.
– Nunca armazene fluidos de
manutenção em recipientes de
vidro.
– Tenha cuidado com o uso de pro-
dutos de limpeza.
– Relate todos os itens reparados.
– Pessoas não autorizadas não
devem ficar dentro da retroesca-
vadeira.
2. Ao realizar manutenção, considere
os seguintes requisitos:
– Estacione a retroescavadeira em
um terreno plano.
– Posicione as alavancas da trans-
missão na posição neutro.
– Posicione as alavancas de con-
trole dos acessórios na posição
neutro.
– Acione o freio de estaciona-
mento.
– Desligue o motor.
– Gire o interruptor da chave para
a posição OFF e retire a chave.
3. Ar comprimido
– O ar comprimido pode ferir as
pessoas. Quando for realizar lim-
peza utilizando ar comprimido,
use máscara e sapatos de segu-
rança.
– A pressão máxima do ar compri-
mido a ser usado deve ser de 0,3
MPa.
4. Impregnação por líquido
– Verifique a impregnação com
uma placa ou cartolina. O vaza-
mento de líquido pressurizado
por um furo do tamanho de um
alfinete pode penetrar nos mús-
culos e causar a morte. Se o
líquido penetrar na pele, poderá
ser necessário tratamento com
médico especializado neste tipo
de ferimento, o mais rápido pos-
sível.
XT870
Proteção Contra Movimentos
Inesperados
• Quando estiver trabalhando sob a
retroescavadeira, os equipamentos
e acessórios devem ser correta-
mente apoiados e despressurizados.
Se alguma alavanca de controle se
mover ou se houver vazamento na
tubulação, qualquer acessório
poderá mover-se inesperadamente.
• Não realize qualquer ajuste com o
veículo em movimento ou com o
motor em funcionamento, a menos
que explicitamente especificado.
• Com o movimento do dispositivo de
trabalho, o comprimento da haste do
cilindro pode aumentar ou diminuir.
• Evite todas as partes rotativas e que
se movimentem.
• Certifique-se de que não haja obs-
truções na hélice. As lâminas da
hélice irão arremessar ou cortar fer-
ramentas e obstruções que caírem
ou que estiverem em contato com a
hélice.
• Não use cabos e fios torcidos ou
gastos. Utilize luvas quando for
manusear cabos e fios.
SEGURANÇA
• Quando a conexão baioneta for
desengatada de modo forçado,
pode escapar e ferir pessoas ao
redor. Neste caso, verifique se há
pessoas ao redor quando for desen-
gatar a conexão baioneta. Use ócu-
los de proteção para evitar
ferimentos nos olhos.
• Quando estiver golpeando peças
usando um martelo poderá haver
projeção de cavacos, portanto,
atente para a segurança das pes-
soas ao redor.
Estrutura Interna de Proteção
da Cabine (ROPS)
É uma estrutura de proteção contra
tombamento e contra queda de pedras
sobre a cabine, localizada no interior
da cabine e fixada à estrutura da
retroescavadeira. Quando a cabine por
algum motivo precisar de reparo,
consulte um revendedor autorizado
XCMG para averiguar a possibilidade
de o reparo provocar danos à estrutura
ROPS. Qualquer dano na estrutura
ROPS reduzirá a capacidade de
proteção do dispositivo.
Prevenção a Queimaduras
1. Sistema de arrefecimento
– Quando o motor está em funcio-
namento, o sistema de arrefeci-
mento atinge altas temperaturas
com formação de pressão
interna. Todas as tubulações do
radiador e do motor ficam cheias
de água quente e vapores, que
em contato com a pele causam
queimaduras graves.
– Os vapores podem provocar feri-
mentos graves.
– Quando for verificar o nível do
líquido de arrefecimento, o motor
deverá estar desligado e a tampa
do bocal de abastecimento
deverá estar fria o suficiente
para ser removida com as mãos.
– Abra lentamente a tampa do
bocal de abastecimento do sis-
tema de arrefecimento para libe-
rar a interna.
– Não ingira o líquido de arrefeci-
mento e evite contato com a
pele e olhos por causa da alta
alcalinidade. Esfrie o sistema de
arrefecimento antes de drená-lo.
3-5
XT870
2. Fluido hidráulico
– Evite que o óleo quente entre em
contato com a pele.
– Quando a retroescavadeira esti-
ver em operação, o tanque de
fluido hidráulico atinge altas
temperaturas com formação de
pressão interna.
– Quando for abrir a tampa do
bocal de abastecimento, o
motor deverá estar desligado, e
a tampa deverá estar fria o sufi-
ciente para ser removida com as
mãos.
– Abra lentamente a tampa do
bocal de abastecimento do tan-
que de fluido hidráulico para
liberar a pressão interna.
– Antes de separar ou remover
algum tubo, conector ou qual-
quer componente do sistema
hidráulico, libere a pressão do
sistema.
3. Manutenção da bateria
– As baterias exalam gases infla-
máveis que podem causar explo-
são.
– Não fume quando estiver inspe-
cionando o nível do eletrólito da
bateria.
3-6
SEGURANÇA
– O eletrólito possui um ácido que
pode causar queimaduras em
contato com a pele e olhos.
– Quando estiver inspecionando
baterias, utilize óculos de prote-
ção.
4. Prevenção contra incêndio ou
explosão
– Todos os combustíveis, a maioria
dos lubrificantes e alguns aditi-
vos para radiador são produtos
inflamáveis.
– Qualquer vazamento de combus-
tível em superfícies de metal
aquecida ou componentes elétri-
cos podem causar incêndio.
– Não fume próximo ao veículo
quando o mesmo estiver sendo
abastecido.
– Não fume próximo às baterias
que estejam sendo recarrega-
das ou onde haja materiais
inflamáveis.
– As baterias são ligadas em para-
lelo e ficam em alojamentos
separados. O terminal positivo
(+) de uma bateria é conectado
ao terminal positivo (+) da outra
bateria, que se conecta ao posi-
tivo do motor de partida. O ter-
minal negativo (-) das baterias se
conecta com o negativo do motor
de partida através da massa. Se
não houver terminal negativo (-)
no motor de partida, o aterra-
mento será feito pelo bloco do
motor. Para maiores detalhes,
consulte a seção 5 "Operação da
retroescavadeira", neste manual.
5. Precauções para a segurança
– Limpe e aperte todos os conecto-
res e bornes elétricos. Diaria-
mente verifique se há fios
desencapados no sistema elé-
trico. Antes de ligar a retroesca-
vadeira, certifique-se de que
todos os conectores estejam fir-
mes, e repare ou substitua com-
ponentes danificados do chicote
elétrico.
– Armazene os combustíveis e
lubrificantes em recipientes ade-
quados e identificados para evi-
tar o uso indevido por outros
funcionários.
– Coloque panos de limpeza sujos
de óleo ou materiais inflamáveis
em um recipiente de segurança e
em local seguro.
XT870
– Não solde ou corte com maça-
rico tubulações onde passe
líquido inflamável. Antes de sol-
dar ou cortar com maçarico,
limpe a superfície com líquido
não inflamável.
– Substâncias inflamáveis como
combustível, óleo e outros mate-
riais depositados sobre a retro-
escavadeira precisam ser
removidos.
– Não estacione a retroescava-
deira próximo às chamas, árvo-
res em combustão e outras
situações semelhantes.
– As coberturas de proteção do
calor dos radiadores de óleo,
vazamentos nas tubulações de
combustível ou vedadores inefi-
cientes precisam ser montadas
corretamente.
– Certifique-se da localização do
extintor de incêndio e como
operá-lo além de verificar seu
estado e se sua manutenção
está em dia conforme as instru-
ções da sua etiqueta.
SEGURANÇA
6. Éter (Caso o seu equipamento seja 7. Tubulação, tubos rígidos e man-
equipado com auxílio de partida por gueiras
éter) – Não dobre ou martele as tubula-
– O éter é tóxico e inflamável. ções de alta pressão. Não ins-
– A inalação dos vapores de éter tale mangueiras ou tubos rígidos
ou o contato com a pele pode danificados ou com dobras na
causar várias enfermidades. retroescavadeira.
– O éter deve ser manuseado em – Repare qualquer tubulação,
locais com boa ventilação. tubo rígido, mangueira de com-
bustível e óleo lubrificante que
– Não fume enquanto estiver
substituindo o cilindro de éter. estiver frouxa ou danificada.
Qualquer vazamento pode cau-
– Observe as regras de prevenção sar um incêndio. Contate nosso
a incêndio quando estiver revendedor quando precisar
usando o éter. reparar ou substituir uma tubu-
– Não guarde o cilindro de éter lação.
substituído em salas de convi-
vência ou cabine.
– Não deixe o cilindro de éter em
local onde haja contato direto
com os raios solares ou tempera-
tura acima de 39 °C (120 °F).
– Descarte o cilindro de éter
usado em local seguro. Não per-
fure e nem exponha o cilindro
às chamas.
– Guarde o cilindro de éter fora do
alcance de pessoas não autori-
zadas ao seu manuseio.
3-7
XT870
– Verifique cuidadosamente as
tubulações, tubos rígidos e
mangueiras. Não utilize as
mãos para a identificação de
vazamentos. Utilize uma placa
ou uma cartolina para a identifi-
cação de vazamentos. Para
mais informações, consulte
sobre vazamento nesta seção.
Aperte todas as conexões com o
torque específico. Faça a substi-
tuição, caso ocorra algum dos
seguintes problemas:
• Dano ou vazamento nas cone-
xões.
• Corrosão ou ruptura na camada
externa com exposição da malha
de aço de reforço.
• Formação de bolha na superfície
da camada externa das man-
gueiras.
• Deformações e torções signifi-
cantes nas mangueiras.
• Fios de aço da camada de
reforço aparecendo na camada
externa.
• Conexões aplicadas incorreta-
mente.
3-8
SEGURANÇA
– Certifique-se de que todas as
abraçadeiras, proteções e defle-
tores de calor estejam montados
corretamente para evitar vibra-
ções e superaquecimento causa-
dos pelo atrito com outros
componentes.
8. Pneus
– O pneu totalmente inflado pode
explodir, se o ar no seu interior
sofrer um grande aquecimento.
Ele pode se aquecer devido a
trabalhos com solda, aqueci-
mento da roda, chama externa
ou por uso excessivo dos freios.
– A força da explosão do pneu é
tamanha que pode arremessar o
pneu, roda e componentes do
eixo a até 500 m de distância. A
força da explosão e os fragmen-
tos podem causar ferimentos e
danos às propriedades.
– É recomendável inflar o pneu com
nitrogênio (N2). Se o enchimento
do pneu já foi feito com ar, é reco-
mendável apenas calibrar com o
nitrogênio, pois ele pode ser mis-
turado ao ar atmosférico. A possi-
bilidade de explosão do pneu
inflado com nitrogênio é menor,
porque o nitrogênio não é com-
bustível. Ao mesmo tempo, o
nitrogênio auxilia a prevenir a
reação de oxidação do oxigênio.
9. Precauções para a segurança
– O nitrogênio pode causar o enve-
lhecimento da borracha e corro-
são de componentes da roda.
– Para evitar a sobrecarga de gás, é
necessário um equipamento ade-
quado e um profissional treinado.
Vazamentos e danos às rodas
podem ser causados pelo uso de
equipamentos inadequados ou
uso inadequado do equipamento.
Posicione-se lateralmente ao
pneu e use equipamento de pro-
teção quando estiver inflando o
pneu.
– Pode ser muito perigoso reparar
ou substituir pneus e rodas.
Somente um funcionário treinado
pode efetuar o reparo e a substi-
tuição deles. Se o pneu e a roda
não forem reparados de forma
correta, o conjunto inteiro poderá
explodir causando acidentes. Eles
devem ser reparados utilizando-
se corretamente os procedimen-
tos especificados pelo fabricante
do pneu e da roda.
XT870
Entrando e Saindo do Veículo
• Só se deve entrar e sair da retroes-
cavadeira utilizando-se da escada e
dos apoios da cabine.
• É necessário apoiar-se com as duas
mãos e na posição de frente para a
retroescavadeira para subir e descer
a escada.
• Subir ou descer com o veículo em
movimento é muito perigoso. Tam-
bém é perigoso descer saltando da
retroescavadeira.
• Não utilize a retroescavadeira para
elevar pessoas através de seus
equipamentos de trabalho ou mate-
riais por meio de plataformas supor-
tadas por cabos.
Antes de Dar a Partida ao Motor
• O motor só deve ser ligado estando
na cabine. Não dê a partida provo-
cando curto-circuito entre o termi-
nal do motor de partida e o positivo
da bateria, pois o processo de par-
tida direta trará danos ao sistema
elétrico.
SEGURANÇA
• Inspecione o cinto de segurança (se
houver) e seus componentes de fixa-
ção e substitua se estiverem danifi-
cados ou gastos. O cinto de
segurança deve ser substituído após
três anos de uso.
• Ajuste o banco e assegure-se de
que possa acionar totalmente os
pedais estando apoiado no encosto
do banco.
• Avalie o estado do sistema de ilumi-
nação da retroescavadeira.
• Verifique se o sistema de ilumina-
ção funciona normalmente.
• Antes de ligar o motor e operar a
retroescavadeira, verifique se há
pessoas embaixo, ao redor, ou na
área de trabalho da retroescava-
deira.
Partida do Motor
• Não ligue o motor e nem opere qual-
quer alavanca de controle se houver
uma placa do tipo "Fora de opera-
ção" pendurada no interruptor de
ignição ou nas alavancas de con-
trole.
• Antes de ligar o motor, coloque
todas as alavancas de controle na
posição neutro.
• Posicione as alavancas da transmis-
são na posição neutro.
• Confirme o acionamento do freio de
estacionamento.
• Ligue e opere o motor em um local
com boa ventilação. Quando estiver
em um local fechado, o gás preci-
sará ser descartado do ambiente.
Antes de Operar a
Retroescavadeira
• Retire todas as pessoas ao redor do
equipamento.
• Remova todos os obstáculos da
frente da retroescavadeira. Avalie
todo tipo de perigo como rede elé-
trica, valas, etc.
• Todas as janelas devem estar lim-
pas. Feche totalmente todas as por-
tas e janelas.
• Ajuste o espelho retrovisor para
obter um bom campo de visão do
terreno e da retroescavadeira.
• Verifique se a buzina, o indicador
sonoro da marcha à ré e o sistema
de alarmes de segurança do equipa-
mento funcionam normalmente.
• Coloque o cinto de segurança (se
houver).
3-9
XT870
• Conduza a retroescavadeira lenta-
mente em terreno aberto, e então
verifique se todas as alavancas de
controle e dispositivos de segurança
funcionam normalmente.
Operação da Retroescavadeira
• Ligue o motor somente quando esti-
ver devidamente sentado no banco.
• Somente opere as alavancas de
controle quando o motor estiver em
funcionamento.
• Antes de ligar a retroescavadeira, o
operador deve certificar-se de que
ninguém será exposto a riscos.
• Verifique o funcionamento normal
do sistema de direção e os freios
antes de começar a operação. Con-
tate nosso revendedor quando preci-
sar reparar ou substituir algum
componente.
• A cabine não deve ser ocupada por
outras pessoas a menos que haja
bancos adicionais.
• Reporte todos os problemas encon-
trados durante a operação.
• Mantenha os dispositivos de traba-
lho, como a pá, próximos ao chão
(em torno de 40 cm).
3 - 10
SEGURANÇA
• Pare a retroescavadeira a uma dis-
tância segura de penhascos, barran-
cos e áreas com deslizamento.
• Se a retroescavadeira derrapar em
uma ladeira, descarregue a pá e
conduza a retroescavadeira na dire-
ção do declive.
• Preste atenção à inclinação da retro-
escavadeira quando estiver em uma
ladeira, colina e ao cruzar transver-
salmente uma vala ou outro obstá-
culo do solo.
• Tente evitar subir e descer ladeiras.
• Mantenha o controle da retroesca-
vadeira. Não opere com sobrecarga.
• Certifique se as articulações e o dis-
positivo de engate estão em boas
condições.
• O reboque só pode ser conectado
com o seu pino apropriado.
• Não permita que pessoas fiquem ao
redor do cabo ou outros dispositivos
de tração.
• Não permita que pessoas fiquem
entre a retroescavadeira e o rebo-
que quando estiverem conectados.
O braço do reboque ou o pino do
reboque devem ser alinhados e
conectados ao dispositivo de engate
da retroescavadeira.
• Familiarize-se com o âmbito e
alcance máximo de trabalho da
retroescavadeira.
• Não deixe o ajuste de marcha lenta
do motor muito baixo, pois o motor
poderá “morrer” ao ser liberado o
pedal do acelerador. Ajuste a mar-
cha lenta de acordo com os requisi-
tos do manual de operação.
Parada da Retroescavadeira
• Pare a retroescavadeira em um ter-
reno plano. Se for necessário parar
a retroescavadeira em uma ladeira,
calce as rodas com um bloco em
forma de cunha.
• Pare a retroescavadeira através do
freio de serviço.
• Posicione a alavanca da transmis-
são na posição neutro.
• Acione o freio de estacionamento.
• Abaixe a pá e outros dispositivos
de trabalho até o chão.
• Desligue o motor.
• Gire o interruptor da chave para a
posição OFF e retire a chave.
• Desligue a chave geral do cabo de
alimentação.
XT870 SEGURANÇA

Outras Recomendações
• Ao completar o nível dos fluidos,
utilize líquidos não contaminados.
• Sempre limpe o filtro de tela da
bomba de transferência de com-
bustível (bomba manual).
• Adaptação ao ambiente de traba-
lho. Temperatura normal de traba-
lho: -10 °C a 40 °C.
• É normal a redução da capacidade
de trabalho com o aumento da alti-
tude, principalmente em planaltos
acima dos 1500 m. Etiquetas de Segurança 2. Ilustração da operação de carrega-
1. Ilustração da operação de escavação. mento.

3 - 11
XT870 SEGURANÇA

3. Ilustração de "Não pise". 4. Ilustração de operação frontal ou 5. Ilustração de segurança "Área da

traseira. articulação".

3 - 12
XT870 SEGURANÇA

6. Ilustração de segurança "Trava do 7. Ilustração de segurança do braço 8. Etiqueta de segurança do braço de

cilindro hidráulico". de elevação. escavação.

3 - 13
XT870 SEGURANÇA

9. Etiqueta do fluido hidráulico. 10. Etiqueta do combustível. 11. Etiqueta do fluido hidráulico.

3 - 14
XT870

4
Condução da
Retroescavadeira

4-1
XT870
Controle da Aceleração do
Motor
Quando o pedal do acelerador for
pressionado, a rotação do motor
aumenta, e quando for liberado o motor,
retorna a rotação de marcha lenta,
determinada pelo acelerador manual.
Durante a condução e operação de
carregamento, é necessário utilizar o
pedal do acelerador para controlar a
rotação do motor. Quando o acelerador
manual for empurrado, a rotação do
motor aumenta, e no sentido oposto a
rotação diminui. Durante operações de
escavação, use o acelerador manual
para controlar o motor; durante a
condução e operação de carregamento o
acelerador deverá ficar na posição da
marcha lenta.
Partida do Motor
1. Preparação antes de dar a partida
Faça uma inspeção geral da retroes-
cavadeira; inspecione as correias,
conectores e peças de reposição
quanto a desgaste. Verifique as con-
dições dos dispositivos de trabalho e
do sistema hidráulico e veja o nível
dos fluidos em geral.
4-2
CONDUÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
2. Preparação para dar a partida ao
motor
Verifique se o freio de estaciona-
mento está acionado, e baixe a pá
até o chão. Coloque a alavanca de
controle de carregamento na posi-
ção central e a alavanca de seleção
frente/ré em neutro, e deixe o acele-
rador manual na posição de marcha
lenta.
NOTA:
Enquanto a alavanca de seleção
frente/ré estiver fora da posição
neutro, o motor não poderá ser
ligado.
3. Alarme de verificação do sistema
Gire o interruptor da ignição para a
posição ON até que a luz indicadora
de pressão do óleo se acenda e soe o
alarme de baixa pressão.
4. Ligando o motor
Ligue a chave geral da alimentação e
gire o interruptor da ignição para a
posição START. Depois que o motor
entrar em funcionamento, solte a
chave imediatamente para que
retorne à posição ON.
NOTA:
Não mantenha a partida acionada
por mais de 20 segundos. Caso o
motor não entre em funcionamento,
desligue a chave da ignição e
aguarde 2 minutos. para a próxima
tentativa. Não dê muitas partidas
sucessivamente. Depois que o motor
entrar em funcionamento, deixe-o
em marcha lenta por 5 minutos.
5. Ligando o motor através de bateria
auxiliar
A bateria auxiliar só deve ser ado-
tada quando a energia da bateria não
for suficiente para ligar o motor.
Atenção!
Use a bateria auxiliar com cuidado,
pois conexões erradas podem provo-
car ferimentos e danos ao veículo.
O polo positivo da bateria auxiliar
deve ser conectado ao polo positivo
da retroescavadeira e o negativo da
bateria auxiliar ao negativo da retro-
escavadeira, observando-se que as
baterias sejam da mesma voltagem.
Antes de conectar a bateria auxiliar,
desligue todas as luzes e equipamen-
tos elétricos da retroescavadeira
para evitar danos aos componentes.
XT870
6. Depois de ligar o motor
Até que o alarme sonoro pare e a luz
indicadora da pressão do óleo se
apague, o motor deverá funcionar em
marcha lenta. 10 segundos depois de
ligar o motor, se o alarme sonoro não
parar e a luz indicadora não se apa-
gar, desligue o motor e verifique a
causa.
Condução e Operação da
Transmissão
Primeiramente mova a alavanca
seletora da transmissão para a posição
neutro, e então selecione a marcha
desejada. Para reduzir o impacto,
aguarde a redução da rotação do motor
entre cada troca de marcha.
NOTA:
Antes de ligar o motor, ajuste a
alavanca de seleção frente/ré para
a posição neutro, caso contrário
será impossível dar partida ao
motor.
Por razões de segurança, é impossível
fazer a retroescavadeira se mover tão
somente por meio do motor de partida.
Depois de ligar o motor, selecione a
direção de condução e a marcha
correspondente, e pressione o pedal do
CONDUÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
acelerador para começar o movimento.
Assim, o conversor de torque da
transmissão atuará como embreagem
principal. Em estradas planas, a
retroescavadeira trafegará em alta
velocidade. E então, você pode liberar
o pedal para a retroescavadeira
desacelerar.
NOTA:
Se for solicitado o desligamento da
retroescavadeira quando a mesma
estiver com uma marcha engatada,
o motor não se desligará.
Em solo plano ou asfalto, a retroesca-
vadeira pode se mover lentamente,
quando o motor estiver em marcha
lenta, pois ele poderá produzir uma
pequena força de tração no conversor
de torque. Por isso, é necessário apli-
car o freio de estacionamento sempre
que estacionar a retroescavadeira.
Antes de iniciar a condução, o freio de
estacionamento deverá ser liberado.
Observe os seguintes passos para
reduzir o impacto no conversor de
torque durante as reduções de marcha:
• Acelere o motor, especialmente
quando for reduzir uma marcha.
• Se a condição permitir, aplique o
freio de serviço para reduzir a velo-
cidade antes de reduzir a marcha.
• Se você precisar mudar o sentido da
condução em alta velocidade, dimi-
nua a rotação do motor.
• A mudança do sentido de condução
não deve ser realizada com veloci-
dade superior a 10 km/h.
Alavanca de seleção frente/ré
Acione para frente a alavanca de
seleção frente/ré para se mover à
frente, e acione a alavanca para trás
para marcha a ré. Em caso de
estacionamento, a alavanca deverá ser
deixada na posição neutro.
Bloqueio do diferencial
Acione o bloqueio do diferencial para
evitar que uma das rodas patine.
Freio de estacionamento
O freio de estacionamento deve ser
acionado sempre que deixar a
retroescavadeira.
4-3
XT870
Freio de serviço
Utilize o freio de serviço para
desacelerar e parar a retroescavadeira,
e quando estiver trafegando em declive
para evitar uma velocidade excessiva.
Conduzindo a retroescavadeira
Atenção!
• O condutor deve conduzir a retro-
escavadeira sempre engatada evi-
tando trafegar com a alavanca em
neutro.
• Selecione a velocidade adequada
antes de descer declives, pois a
mudança de marcha durante o
declive não é permitida.
• Não ultrapasse o giro máximo do
motor. A rotação do motor poderá
ser diminuída pelo pedal do freio.
1. Partida
Coloque os equipamentos de serviço
em modo de transporte, acione o
freio de serviço, libere o freio de esta-
cionamento e libere o freio de serviço
para sair com o veículo. Então, acione
o pedal do acelerador para controlar
a velocidade apropriada.
4-4
CONDUÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
2. Mudança de velocidade ou direção
Desacelere para reduzir a rotação do
motor. Quando o pedal do freio esti-
ver acionado, o veículo pode desace-
lerar ou parar; quando o pedal do
acelerador for acionado, o veículo
ganha velocidade.
3. Estacionando
Desacelere e pressione o pedal do
freio para parar o veículo. Coloque
todas as alavancas de controle na
posição neutro, acione o freio de
estacionamento e abaixe a pá até o
chão.
Não há uma conexão rígida entre a
transmissão e o motor.
Atenção!
Se a retroescavadeira for esta-
cionada em uma ladeira, o condutor
não deve aplicar somente o freio de
estacionamento, mas também colo-
car calços resistentes sob as rodas
para evitar movimento pela inércia da
retroescavadeira.
4. Parada do motor
Atenção!
Não desligue o motor imediatamente
após uma operação de trabalho
pesado. Isso poderá causar super-
aquecimento e danificar o motor. É
necessário manter o motor funcio-
nado por 5 minutos. para resfria-
mento gradual e então poderá
desligar o motor e chave geral de
alimentação.
5. Saindo do veículo
Quando estiver saindo do veículo, o
condutor deve remover a chave da
ignição, fechar as portas e janelas,
verificar as luzes e capas protetoras,
etc. Somente depois dessa inspeção
completa é que o condutor pode dei-
xar o veículo.
XT870
Amaciamento da
Retroescavadeira Nova
Para prolongar a vida útil da
retroescavadeira, preste atenção às
seguintes instruções para a correta
condução da retroescavadeira:
O período de amaciamento de um veículo
novo é de 50 horas. Durante o
amaciamento, a velocidade de
deslocamento não deve exceder os 23
km/h, e o volume de carregamento e
escavação não deve exceder os 70% da
capacidade máxima. Além disso, faça as
revisões periódicas e verifique as
condições de serviço constantemente,
assim como a frouxidão de cada conexão
e vazamento dos elementos de vedação.
Antes de concluir o período de
amaciamento, verifique e substitua todos
os tipos de fluido de acordo com as
necessidades.
CONDUÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
Transporte, Içamento e
Armazenagem da
Retroescavadeira
Transporte
A retroescavadeira pode ser
transportada em vagões de trens,
caminhões com capacidade para 8t ou
embarcações de carga. De acordo com
as regras do departamento de
transporte, são necessários os
seguintes procedimentos:
1. Cubra as partes móveis expostas com
óleo antiferrugem para evitar a
corrosão.
2. Coloque calços sobre as rodas,
apoie levemente os estabilizadores
no chão para aumentar a imobili-
dade. Amarre a parte dianteira e a
traseira do chassi com corda ou
cabo de aço para evitar qualquer
movimento.
3. Acione o freio de estacionamento.
4. Abaixe o braço de elevação e a pá
carregadeira até o chão.
5. Desligue a chave geral da alimenta-
ção, posicione todas as alavancas
na posição neutro e trave-as.
6. Quando for transportar por regiões
frias, utilize líquido anticongelante
no radiador e verifique se o óleo do
motor e o combustível possuem boa
resistência a congelamento. Caso
contrário, drene os fluidos.
Içamento
Quando for içar a retroescavadeira, ela
deverá estar em modo de transporte.
NOTA:
O peso da retroescavadeira é
7300 kg, então o dispositivo de
içamento deve possuir a capaci-
dade adequada.
Faça a elevação através dos 4 furos de
içamento que a retroescavadeira possui.
Durante o içamento, posicione correta-
mente os cabos para evitar danificar a
superfície da retroescavadeira.
NOTA:
O cabo na direção da cabine pode
ser 1,5 m mais longo do que o da tra-
seira da retroescavadeira, man-
tendo o centro de gravidade estável.
4-5
XT870 CONDUÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Depois de baixar a retroescavadeira

sobre o veículo de transporte, lenta e
suavemente, meça a altura no topo da
retroescavadeira. Se a altura exceder o
limite permissível nas estradas
(geralmente 4,5 m), baixe o braço de
elevação, conforme o necessário.
Armazenagem
Para que a retroescavadeira seja
armazenada por um longo tempo, as
seguintes regras devem ser seguidas:
1. Guarde a retroescavadeira em um
local seco e ventilado e eleve as
rodas traseiras através dos
estabilizadores. Em caso de
armazenagem a céu aberto, cubra-a
com um encerado.
2. Todas as partes móveis expostas
como haste dos cilindros hidráuli-
cos devem ser cobertos com óleo
antiferrugem ou graxa.

4-6
XT870

5
Operação da
Retroescavadeira

5-1
XT870 OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Controle dos Dispositivos de

Trabalho
Controle dos estabilizadores
Gire o banco do motorista 180° para
ficar de frente para o dispositivo de
escavação. As duas alavancas de
controle controlam individualmente
cada estabilizador.
Controle do dispositivo de
escavação
As 4 posições (frente, atrás, esquerda e
direita) do controle esquerdo controlam
o braço de escavação e o giro do braço
de elevação. As 4 posições do controle
direito controlam o braço de elevação e
a caçamba.
Alavanca de controle esquerda:
1. Extensão do braço de escavação
2. Retração do braço de escavação
3. Giro a esquerda
4. Giro a direita
5. Posição neutro.
Alavanca de controle direita:
1. Baixar o braço de elevação
2. Subir o braço de elevação
3. Carregamento da caçamba
4. Descarregamento da caçamba
5. Posição neutro.

5-2
XT870
Alavancas curtas:
1. Baixar estabilizador
2. Subir estabilizador
3. Posição neutro.
Operação com martelo rompedor
O botão de acionamento fica na
manopla da alavanca de controle de
escavação direita.
Travamento do braço de
escavação
Gire o braço de escavação até que
fique alinhado com o chassi, e então
retraia completamente o braço de
escavação e a caçamba. Aumente a
rotação do motor para 1300 a 1500,
levante o braço de escavação e acelere
gradualmente. Quando ele estiver
quase na vertical, posicione o pino
trava e verifique se o gancho prendeu o
braço de escavação.
OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
Controle do dispositivo de
carregamento
Antes de iniciar a operação de
carregamento, coloque o dispositivo de
escavação em modo de transporte e
opere utilizando as 4 posições da
alavanca de controle de carregamento
para levantar e abaixar o braço de
elevação e carregar ou descarregar a
pá. Quando a alavanca é forçada para a
esquerda, a pá fica no estado de
flutuação e pode ser usada para nivelar
o solo. Ao centro fica a posição parado.
Quando a alavanca de controle é
liberada, retorna à posição parado. A
alavanca de controle possui uma
posição neutro. Quando for necessária
toda a potência do motor para o
carregamento, acione o botão neutro
para cortar a potência da transmissão
e aplique o freio de serviço para que a
retroescavadeira não se mova.
Depois de fazer o carregamento da pá,
solte o botão neutro para retornar à
potência para a transmissão.
1. Baixar o braço de elevação
2. Flutuação
3. Subir o braço de elevação
4. Descarregar a pá
5. Carregar a pá
6. Posição neutro.
5-3
XT870
Atenção!
Quando for necessário elevar o
braço de elevação e mover a pá para
realizar manutenção, lembre-se de
utilizar a trava para sua segurança.
Modo de transporte
Quando for realizar percursos de longa
distância, trave o braço de escavação e
insira o pino de travamento na
articulação entre o braço de elevação e
o chassi. Levante o braço de elevação
até que possa colocar a trava de
segurança no cilindro do braço. Abaixe
a trava de modo que fique apoiada na
haste do cilindro e retraia o cilindro até
que o pino trava fique firmemente fixo.
Retraia os estabilizadores e deixe-os
rente com a cabine.
Requisitos do ambiente de
trabalho
Temperatura de trabalho: -10 a 40 °C
Em áreas de platô, onde a altitude
excede os 1500 m, o desempenho da
retroescavadeira diminuirá em razão da
altitude.
5-4
OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
Operação de carregamento
Atenção!
• O operador deverá estar sentado no
banco para conduzir a operação.
• Durante o carregamento, o braço
de escavação deverá estar em
modo de transporte.
Para uma melhor operação é
necessário primeiro organizar o arranjo
físico para o carregamento, definir a
primeira posição dos veículos de
transporte e nivelar a área de
operação.
Empurrando e carregando materiais
Abaixe a pá rente ao solo, movimente-
a para frente lentamente, arrastando o
material e inserindo-o em seu interior.
Puxe a alavanca de controle para subir
o braço de elevação enquanto inclina a
pá. Quando a pá estiver cheia, incline-a
até o fim do curso.
Carregando o material
Posicione a retroescavadeira formando
um ângulo de 45° entre o caminhão e o
monte de material; certifique-se de que
haja espaço suficiente para erguer a pá
e fazer a descarga sem perda da
velocidade de trabalho. Utilize o freio
de serviço para parar com a pá sobre a
posição central do caminhão. Incline a
pá lentamente para evitar impactos. Dê
marcha a ré e retroceda a pá após o
descarregamento.
NOTA:
Descarregue a pá sempre na dire-
ção do vento, em relação à retro-
escavadeira.
Transportando o material
Ao andar com a pá carregada,
mantenha-a o mais baixo possível para
garantir maior campo de visão e
estabilidade do equipamento. Durante
o enchimento da pá e transporte, é
preciso usar uma velocidade adequada
para segurança da operação.
Escavando com a pá em material
denso
Abaixe a pá até o chão e a incline um
pouco para frente. Engate a primeira
marcha e acelere para se mover
lentamente até inserir a pá no monte
de material. Caso a força da
retroescavadeira não seja suficiente
para erguer a pá, use a posição neutro
na alavanca de controle para cortar a
potência da transmissão e usar toda a
potência do motor no carregamento.
XT870
Aterro e nivelamento de terreno
Ajuste a altura da pá e incline-a até que
fique perpendicular ao solo, e então
conduza lentamente para aterrar em
diferentes níveis. Evite aplicar uma
força excessiva da pá contra o material
a ponto de o motor vir a parar por
sobrecarga. Quando estiver nivelando o
terreno, abaixe a pá até o chão,
selecione a posição de flutuação da pá,
e então dê marcha a ré para ir
arrastando o material com o peso da pá.
Operação de escavação
Atenção!
• É necessário assegurar que haja
uma distância segura entre o equi-
pamento de trabalho e a rede elé-
trica aérea ou subterrânea, para
evitar choque elétrico.
• Não deixe que o equipamento de
trabalho ou o seu conteúdo pas-
sem por sobre a cabine ou sobre
pessoas.
OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
NOTA:
• O operador deverá estar sentado no
banco para conduzir a operação.
• O banco deverá ser girado em 180°
para ficar de frente ao dispositivo
de escavação.
• Antes da escavação, os estabiliza-
dores deverão estar posicionados de
forma que as rodas traseiras fiquem
ligeiramente erguidas.
• A pá deverá ser forçada contra o
solo de forma que as rodas diantei-
ras fiquem ligeiramente erguidas.
• Durante a escavação, use o
acelerador manual para manter a
rotação do motor em torno dos
1400 rpm.
Escavação
O braço de elevação deverá estar a 45°,
o braço de escavação 135° e a caçamba
70° considerando o solo como
referência. Posicione a caçamba e em
seguida, baixe-a até o chão. Então,
retraia o braço de escavação e puxe a
haste do dorso da caçamba. Controle o
braço de escavação e a caçamba de
modo que os dentes da caçamba fiquem
na mesma direção do movimento para
reduzir a resistência à escavação.
Durante a operação, adote movimentos
sincronizados entre o braço de
escavação e a caçamba para aumentar
a eficiência. Quando a caçamba estiver
completa, retraia a caçamba totalmente
e suba o braço de elevação, evitando a
queda excessiva de materiais para
dentro da vala aberta. Gire o braço de
elevação e posicione a caçamba sobre o
local de descarregamento. Complete o
ciclo de escavação usando ambas as
alavancas de controle.
Durante a escavação, se o
equipamento não conseguir escavar
devido à resistência do material, suba
o braço de elevação um pouco e tente
novamente. O braço de elevação deve
ser erguido de acordo com a altura do
material descarregado. Em caso de
carregamento de caminhão, a caçamba
deve se aproximar o máximo possível
para evitar impactos da carga com o
fundo da carroceria.
5-5
XT870 OPERAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA

Deslocamento durante a escavação

Quando for necessário mover a
retroescavadeira durante a operação,
suba o braço de elevação, retraia o
braço de escavação e posicione os
dentes da caçamba contra o solo. Suba
a pá e os estabilizadores, libere o freio
de estacionamento e coloque a
alavanca da transmissão na posição
neutro. Então, movimente a caçamba
para fora e desloque o equipamento
para o ponto desejado. Depois de
mover até a posição necessária, abaixe
os estabilizadores e a pá, acione o freio
de estacionamento e reinicie a
escavação.

5-6
XT870

6
Especificações
Técnicas

6-1
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Principais Parâmetros de Desempenho

Potência do motor 74 kw
Peso total 7300 kg
Dimensões externas (em modo de transporte) 7173 x 2366 x 3437 mm
Velocidade máxima 40,2 km/h
Raio de giro 4428 mm
Parâmetros de carregamento
Capacidade da pá padrão 1,0 m³
Força de ruptura 42 kN
Altura máxima de descarga 2825 mm
Distância máxima de descarga 727 mm
Parâmetros de escavação
Capacidade da caçamba padrão 0,3 m³
Profundidade máxima de escavação 4495 mm
Raio máximo de escavação 5471 mm

6-2
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Motor
Modelo Cummins B4.5
Refrigerado a água, 4 cilindros e 4 tempos, injeção
Tipo
direta
Diâmetro x curso 102 x 138 mm
Cilindrada total 4,5L
Sequência de injeção 1-3-4-2 (o 1º cilindro é o da extremidade frontal do
motor)
Direção de rotação da árvore de manivelas Anti-horário (visto do lado do volante do motor)
Potência máxima 74 kW
Rotação máxima 2200 rpm
Torque máximo 414 N.m/1500 rpm
Mínima relação de consumo de
combustível 225 g/kW.h

6-3
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Conjunto da Transmissão
Conversor de torque
Modelo TLB 1-2 WD
Relação de conversão de torque 2,63:1
Método de arrefecimento Circulação de óleo resfriado
Diâmetro do conversor de torque 280 mm
Caixa de transmissão
Relação da transmissão 4 Marchas à frente 5.491-3.043-1.584-0.793
4 Marchas a ré 4.550-2.522-1.313-0.657
Eixo traseiro
Tipo 28.28UP: com capacidade elevada de torque e redução total de 16.154; o eixo traseiro é dotado de transmissão planetária,
com engrenagem e eixo imersos em óleo lubrificante que proporciona um bom desempenho, baixa manutenção e vida útil longa.
Modo de tração
Tração 4x2

6-4
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Rodas
Rodas dianteiras Pneu 8.25 – 15
Raio da roda 395 mm
Rodas traseiras Pneu 12.5 – 25
Raio da roda 610 mm
Sistema de Freio
Freio de serviço Freio por embreagem de discos úmidos múltiplos
(no eixo traseiro)
Freio de estacionamento Acionamento manual
Acionador do freio de estacionamento WJ112C
Bomba do servofreio MCOOO950M
Sistema da Direção
Tipo Direção totalmente hidráulica
Caixa da direção BZZ5-200/FK-/20
Modelo da válvula de prioridade VLE-150
Pressão de trabalho da direção 16 MPa

6-5
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema Hidráulico dos Dispositivos de Trabalho

Bomba hidráulica Bomba de engrenagens CBGJ3063
Rotação 2200 rpm
Vazão 140 l/min.
Pressão de trabalho 21MPa
Válvula do martelo rompedor Modelo: VPR/3/EP34 /VMP+VE/LPD-12VDC
Válvula do dispositivo de trabalho dianteiro Modelo: SD16/2
Válvula do dispositivo de trabalho traseiro Modelo: SD16/6
Válvula limitadora de velocidade XSF-F25L-70
Válvula de CuttOff KH1/2NPTX
Sistema Elétrico
Tensão do sistema 12 V
Bateria 6-QW-100HD
Sistema de cabo único Negativo à massa

6-6
XT870 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Tipos e Quantidades de Fluidos

Localização Fluido Capacidade
Óleo do motor CF-4 10L
Conversor de torque MOBIL-424 30L
Eixo traseiro SAE 10W-30 20L
Sistema hidráulico + tanque VG46 130L
Combustível Óleo Diesel 150L
Aditivo anticongelante
Sistema de arrefecimento (concentrado) 17L

NOTA:
• O uso de produtos diferentes dos descritos acima pode prejudicar o desempenho; eventuais problemas serão de
responsabilidade do cliente.
• O cliente deve sempre escolher os fluidos corretos conforme a temperatura do ambiente.

6-7
XT870

7
Inspeção e
Manutenção

7-1
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Lubrificação
A lubrificação correta pode reduzir a resistência por fricção e o desgaste de cada parte da retroescavadeira, garantindo um bom
desempenho e longa vida útil. Os períodos de lubrificação são classificados em 5 tipos:
• A cada 10 h (ou diariamente)
• A cada 50 h (ou semanalmente)
• A cada 250 h (ou mensal)
• A cada 500 h (trimestral)
• A cada 1000 h (semestral).
O cliente deve fazer a lubrificação nos períodos acima e nos pontos descritos na tabela seguinte:
Pontos de lubrificação e períodos
Item Ponto de lubrificação Tipo de 10 h ou 50 h ou 250 h ou 500 h ou 1000 h ou
lubrificante diário semanal mensal trimestral semestral
1 Extremidade da haste do Graxa Completar
pistão do cilindro da caçamba
2 Articulação da pá Graxa Completar
3 Extremidade inferior do braço Graxa Completar
de elevação
Extremidade superior do braço
4 de elevação Graxa Completar
Ambas as extremidades do
5 cilindro do braço de elevação Graxa Completar
Primeira troca Verifique o nível
após o período do óleo e Efetue a troca do Efetue a troca do
6 Tanque do fluido hidráulico VG46 de amaciamento complete se óleo do motor óleo do motor
do veículo necessário

7-2
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Item Ponto de lubrificação Tipo de 10 h ou 50 h ou 250 h ou 500 h ou 1000 h ou

lubrificante diário semanal mensal trimestral semestral
7 Eixo articulado Lubrificação Completar
Rolamento da manga de eixo
8 Graxa Completar
dianteira
9 Cubo das rodas dianteiras Graxa Completar
10 Pino do braço do carregador Graxa Completar
Primeira troca Verifique o nível
Conversor de torque/ após o período do óleo e Efetue a troca do
11 transmissão MOBIL424 de amaciamento complete se óleo do motor
do veículo necessário
Cilindro hidráulico de giro do
12 braço de escavação Graxa Completar
Cilindro hidráulico do braço de
13 elevação Completar

14 Cilindro hidráulico da Graxa Completar

caçamba
Óleo de Primeira troca Verifique o nível
engrenagens após o período do óleo e Efetue a troca do
15 Eixo traseiro
para cargas de amaciamento complete se óleo do motor
pesadas do veículo necessário
16 Junta universal do eixo de Graxa
transmissão do eixo traseiro

7-3
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Item Ponto de lubrificação Tipo de 10 h ou 50 h ou 250 h ou 500 h ou 1000 h ou

lubrificante diário semanal mensal trimestral semestral
Primeira troca Verifique o nível
após período de do óleo e Efetue a troca do
17 Óleo do motor CF-4 amaciamento do complete se óleo do motor
veículo necessário
Óleo de Primeira troca Verifique o nível
engrenagens após o período do óleo e Efetue a troca do
18 Redutor da roda
para cargas de amaciamento complete se óleo do motor
pesadas do veículo necessário

Inspeção da Transmissão
Temperatura do óleo da transmissão
A temperatura do óleo da transmissão é monitorada por um sensor de temperatura. A temperatura do óleo da transmissão não
deve exceder os 120 °C em operação normal. Se a temperatura do óleo exceder a faixa permissível, pare a retroescavadeira e
inspecione quanto a vazamentos no circuito hidráulico de lubrificação. Acelere o motor um pouco e inspecione quanto a presença
de algum vazamento. Acelere o motor de 1200 a 1500 rpm com a alavanca de seleção frente/ré na posição neutro; a temperatura
do óleo deverá baixar ao valor normal em aproximadamente 2 minutos. Se isto não ocorrer, significa que há uma falha no sis-
tema. Será necessário reparar a falha antes de operar a transmissão.
Pressão do óleo da transmissão
A pressão do óleo da transmissão é monitorada por um manômetro de pressão. A faixa normal de pressão de operação é de 1,2 a
1,5 MPa.

7-4
XT870
Manutenção da transmissão
Tipo de óleo lubrificante
Para saber o tipo de óleo, consulte a
tabela “Pontos de lubrificação e perío-
dos”, na seção 7 Inspeção e Manuten-
ção.
Quantidade de óleo lubrificante
O volume total do sistema da transmis-
são é em torno de 30L. O consumo do
óleo pode ser monitorado através da
vareta de nível.
Troca do óleo lubrificante
A primeira troca de óleo deverá ser
feita após 100 horas trabalhadas. Após
esta troca, as próximas deverão ser fei-
tas a cada 1000 horas trabalhadas ou
um ano.
Troca do filtro do óleo lubrificante
Substitua o filtro do óleo a cada troca
do óleo.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Passos para a verificação do nível
do óleo
Para que a transmissão opere normal-
mente, verifique o nível do óleo perio-
dicamente e complete quando
necessário. Trabalhar com o nível do
óleo muito baixo causará uma opera-
ção anormal e poderá danificar a trans-
missão. Com o nível muito alto há
maior perda de potência no conversor
de torque e também aumento na tem-
peratura do óleo.
Verificação e abastecimento
• Pare a retroescavadeira em uma
superfície plana
• Coloque a alavanca de seleção
frente/ré na posição neutro
• Deixe o motor funcionando a 1000
rpm.
Verifique o nível do óleo em três etapas:
• Complete o óleo
• Verifique o nível do óleo frio
• Verifique o nível do óleo quente.
1. Abastecimento
Complete o nível do óleo antes de
dar a partida.
Antes de dar a partida, abra o bocal
de abastecimento da transmissão e
complete pelo tubo de abasteci-
mento. Veja se o óleo está claro e
não deixe que sujeira entre na trans-
missão.
2. Verificação do nível do óleo frio
(graduação inferior)
Quando a rotação do motor estiver
em 1000 rpm e a temperatura do óleo
estiver a 40°C, verifique o nível pela
vareta de nível. Neste momento, o
nível do óleo da transmissão deverá
estar na marca "COLD" da vareta.
Se o óleo estiver insuficiente, com-
plete até que chegue a marca "COLD"
da vareta. Mas se o óleo exceder
este nível, não drene. A verificação
do nível do óleo frio é feita somente
por motivo de segurança, para garan-
tir que haja óleo suficiente quando o
mesmo estiver quente. A verificação
final com o óleo quente poderá então
ser feita.
7-5
XT870
3. Verificação do nível do óleo quente
(depois que a verificação com óleo
frio tenha sido feita)
O óleo da transmissão deverá estar
aquecido entre 80 e 90°C para a veri-
ficação final do nível. Quando a tem-
peratura do óleo atingir esta faixa,
deixe o motor funcionando a 1000
rpm e verifique o nível do óleo na
vareta. Se estiver abaixo do nível,
complete o óleo. Se estiver acima do
nível, drene a quantidade excedente.
O método específico é o seguinte:
– Verificação do nível do óleo
enquanto estiver frio
Coloque a alavanca de seleção
frente/ré na posição neutro.
Deixe o motor funcionando por 2
minutos e verifique se o nível do
óleo da transmissão está na
marca "COLD" da vareta de nível.
Se o óleo estiver insuficiente,
complete até que atinja a marca
"COLD" da vareta.
– Verificação do nível do óleo
quente (depois que a verificação
com óleo frio tenha sido feita)
Coloque a alavanca de seleção
frente/ré na posição neutro.
7-6
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
NOTA:
Pare a retroescavadeira em uma
superfície plana, onde haja espaço
à frente e atrás equivalentes ao
comprimento da retroescavadeira,
e certifique-se de que não haja
pessoas ao redor.
Proceda conforme descrito:
• Libere o freio de estacionamento.
• Pressione o pedal do freio até o fim
do curso.
• Antes de começar, coloque a ala-
vanca da transmissão na 4ª marcha
à frente (neste momento, tome cui-
dado!).
NOTA:
Neste momento, a temperatura do
óleo da transmissão aumentará
rapidamente.
• Quando a temperatura do óleo atin-
gir 80°C, coloque a alavanca da
transmissão na posição neutro
novamente. Neste momento, o nível
do óleo da transmissão deverá estar
na marca "HOT" da vareta de nível.
• Se estiver abaixo do nível, complete
o óleo.
• Se estiver acima do nível, drene a
quantidade excedente.
Este nível representa o resultado do teste
final com temperatura entre 80 e 90°C.
As próximas verificações semanais
devem ser realizadas com o óleo sob con-
dições normais de trabalho, com a tem-
peratura estabilizada.
Período de trocas de óleo
A primeira troca de óleo deverá ser feita
após 100 horas trabalhadas. Após esta
troca, as próximas deverão ser feitas a
cada 1000 horas trabalhadas ou um ano.
Quando estiver fazendo a troca do óleo,
substitua simultaneamente o filtro do
óleo.
Reboque por caminhão
A velocidade do caminhão que esti-
ver rebocando não deve ser superior
a 10 km/h e a distância não deve
exceder 10 km. Caso contrário, pode-
rão ocorrer danos à transmissão
devido a lubrificação insuficiente.
Quando a distância for relativamente
longa, a retroescavadeira com
defeito deve ser transportada por
outro tipo de veículo.
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Eixo Dianteiro
Estrutura e princípios
Como mostrado na figura, o eixo dian-
teiro é composto pelas mangas de eixo
esquerda e direita, pinos das mangas
de eixo, alojamento do eixo, braço da
direção e pino mestre, conectado ao
chassi. As funções do eixo dianteiro
são esterçamento e apoio durante a
condução.
1. Mangas de eixo direita e esquerda
2. Pino da manga de eixo
3. Alojamento do eixo
4. Mangas de eixo e braços da direção
5. Pino mestre.

7-7
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

7-8
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Ajuste de convergência das rodas 5. As distâncias "C" e "D" devem ser

1. Pare a retroescavadeira em um solo medidas no plano horizontal, e ali-
firme e nivelado, posicione a pá de nhadas ao eixo dianteiro. O valor
modo que os dentes fiquem na padrão de convergência entre "C" e
vertical e apoie a pá contra o solo. "D" é de 8 ± 1 mm.
Apoie a pá de maneira a levantar as 6. Se "C" e "D" não estiverem de
rodas dianteiras, acione o freio de acordo com o padrão, considere
estacionamento e desligue o motor. que a diferença no valor da conver-
2. Mova as rodas de modo que as gência seja Δ, então C - D = 8 + Δ e
extremidades da haste do cilindro Δ > 1, e então gire a haste de
hidráulico "4" tenham a mesma ajuste "3" para mudar o valor de "B"
medida "A". em ambos os lados usando o valor
Δ/4. Meça novamente as distân-
3. Meça as distâncias "B" entre a
cias "C" e "D" e certifique-se de que
superfície lateral do suporte do eixo o valor da convergência não seja
dianteiro e a borda dos aros de roda maior que 8 mm.
direita e esquerda. Se os dois valo-
res medidos forem diferentes, 7. Após o ajuste, a porca "2" deverá
afrouxe as porcas "2" do braço de ser travada.
direção em um dos lados e gire a
haste de ajuste "3" para ajustar o
comprimento, sempre mantendo as
distâncias "C" e "D" dentro dos
valores padrões.
4. Se as distâncias "B" forem iguais,
meça a distância "D" entre os dois
aros das rodas (lado da frente do
eixo) e a distância "C" entre os dois
aros das rodas (lado de trás do
eixo).

7-9
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Árvore longitudinal
Durante as operações, a árvore longitudi-
nal suporta um grande torque, impacto da
carga e vibrações contínuas. Como a
árvore longitudinal fica na parte de baixo
da retroescavadeira, as condições de tra-
balho são bem ruins. Então, a árvore lon-
gitudinal deve receber uma boa
manutenção para operar normalmente.
Muita atenção aos seguintes requisitos
durante a operação:
• Como a árvore longitudinal trans-
mite alta velocidade e seus rolamen-
tos suportam cargas pesadas, ela
deve ser lubrificada periodicamente
com graxa à base de lítio através
das graxeiras, de acordo com a
tabela de lubrificação.
• Para evitar a vibração da árvore lon-
gitudinal e o impacto das trocas de
marcha sobre o eixo traseiro, foram
adotadas cruzetas em suas extremi-
dades que são montadas alinhadas
em um mesmo nível. A árvore longi-
tudinal possui um balanceamento
dinâmico que é identificado com
uma seta quando sai da fábrica. Esta
seta deverá ser remarcada antes do
eixo ser removido para limpeza ou
manutenção. Não altere este balan-
ceamento; caso contrário, novo
balanceamento dinâmico deverá ser
executado na peça.

7 - 10
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Eixo Traseiro Freio de serviço

Como um eixo de tração, o eixo traseiro O freio de serviço é utilizado ao trafegar,
é composto por carcaça, eixo propulsor para controlar a velocidade e também
(incluindo o diferencial), semieixo, para imobilizar o veículo. O freio de ser-
redução na roda, freios e bloqueio do viço aplicado a esta retroescavadeira é
diferencial. um freio totalmente hidráulico e possui
as seguintes características: freio está-
A função do bloqueio do diferencial é vel, seguro e confiável, estrutura simples,
eliminar a atuação do diferencial sobre fácil manutenção, bom arrefecimento,
as rodas de tração, quando as rodas etc.
estão atuando com atrito diferenciado
com o solo. Esta função só deve ser Freio de estacionamento
usada em casos em que seja necessá- O freio de estacionamento é usado
rio uma velocidade igual em ambas as para manter o veículo imobilizado por
rodas de tração, como por exemplo, longos períodos ou como freio de
quando a retroescavadeira começa a emergência quando houver alguma
atolar no barro ou quando os pneus falha no freio de serviço.
giram em falso.
O modelo do eixo traseiro é 28.28UP e
o fator de redução total é 16.154:1. O
conjunto planetário e os semieixos tra-
seiros são imersos em óleo lubrifi-
cante. O eixo traseiro possui um bom
arrefecimento, baixa manutenção e
longa vida útil.
Sistema de freio
O sistema de freio é usado para desa-
celerar o veículo quando estiver trafe-
gando ou mantê-lo imobilizado em solo
plano ou ladeiras por um longo tempo.

7 - 11
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Composição e princípios do freio

de serviço
Composição do freio de serviço (dia-
grama esquemático).
Princípios de funcionamento do freio
de serviço
Este é o sistema de freio principal. Ao
acionar o pedal, a pressão hidráulica
vinda do servofreio segue para os dis-
cos úmidos dos lados esquerdo e
direito do freio para realizar a frenagem
das duas rodas ao mesmo tempo.
NOTA:
Para frenagem em situações de
emergência, pise repetidamente
no pedal do freio, duas ou mais
vezes, para aumentar a pressão do
freio, encurtar a distância de fre-
nagem e garantir a segurança.

7 - 12
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Composição e princípios do freio

de estacionamento
Composição do freio de
estacionamento
1. Acionador do freio de estacionamento
2. Placa de fixação
3. Eixo traseiro.
Princípios de funcionamento do freio
de estacionamento
O freio de estacionamento possui acio-
namento e desacionamento manual.

7 - 13
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Sistema Hidráulico dos Dispositivos de Trabalho

O sistema hidráulico controla o funcionamento da pá carregadeira, da caçamba de escavação e do esterçamento das rodas. Consulte o
diagrama esquemático sobre o princípio de funcionamento.
O sistema possui múltiplas válvulas e uma bomba de engrenagens que supre todos os sistemas da retroescavadeira priorizando o
sistema da direção. O sistema é simples e seu funcionamento é confiável. A bomba de engrenagens suga o fluido do tanque do
fluido hidráulico. Como a saída de fluido da bomba se conecta com a entrada da válvula de prioridade, quando o veículo está em
manobra, a bomba supre prioritariamente os requisitos de pressão e fluxo do sistema da direção. Quando o veículo não está em
manobra, o fluxo é enviado para a entrada da válvula dupla através da válvula de prioridade. O controle da válvula dupla é prioritário
sobre o bloco de 6 válvulas. O sistema adota tecnologia de baixa pressão diferencial que aumenta a eficiência no trabalho de esca-
vação.
Composição do sistema hidráulico (diagrama esquemático)

7 - 14
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

7 - 15
XT870
Funcionamento da bomba
hidráulica
A bomba hidráulica adotada é uma
bomba de engrenagens. O deslocamento
é de 63 ml/r, a rotação de operação é de
2200 rpm com fluxo de 140 L/min., e
pressão de 20 MPa.
Válvula dupla e bloco de 6 válvulas
A válvula dupla compreende a válvula
de controle de inclinação da pá e a vál-
vula de controle de acionamento do
braço de elevação, conectadas em para-
lelo. O bloco de 6 válvulas compreende
a válvula de controle do braço de eleva-
ção, válvula de controle de giro do
braço, válvula de controle do estabiliza-
dor direito, válvula de controle do braço
de escavação, válvula de controle da
caçamba e válvula de controle do esta-
bilizador esquerdo. Todas estas válvulas
são conectadas em paralelo.
Princípio de funcionamento
Como mostrado no diagrama esquemá-
tico, as válvulas dupla e o bloco de 6 vál-
vulas controlam os cilindros hidráulicos
dos dispositivos de trabalho, e todas têm
princípios de funcionamento similares.
As válvulas dispõem de carretéis para
direcionamento do óleo às linhas hidráu-
7 - 16
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
licas que são utilizadas para movimentar
cada cilindro hidráulico.
Válvula de segurança de dupla
ação
As válvulas de segurança de dupla ação
são montadas nos circuitos hidráulicos
das câmaras dos cilindros hidráulicos da
caçamba, do braço de elevação, cilindro
de giro do braço, cilindro do braço de
escavação, e possuem atuação combi-
nada entre si. Isto evita sobrecarga per-
mitindo o retorno do fluido e garantindo
a operação normal do sistema.
Cilindro hidráulico
O sistema possui 12 cilindros hidráuli-
cos de 8 tipos. São cilindros de dupla
ação com hastes e êmbolos dotados de
anel vedador, anel raspador, anel de
poeira e etc.
Tanque do fluido hidráulico e filtro
O tanque do fluido hidráulico é mon-
tado no lado direito do chassi. O filtro
de ar do respiro é montado na parte da
frente do tanque, e o filtro de óleo de
retorno é montado dentro do tanque.
NOTA:
O operador deve inspecionar e lim-
par o filtro de óleo de retorno perio-
dicamente.
Sistema hidráulico da direção
O sistema de controle da direção é com-
posto por uma válvula hidráulica propor-
cional a carga e um cilindro hidráulico de
dupla ação. Há uma relação direta entre
o movimento da haste do cilindro hidráu-
lico e a capacidade de vazão da bomba
hidráulica.
Há uma relação direta entre o movi-
mento da haste do cilindro hidráulico e a
capacidade de vazão da bomba hidráu-
lica. A válvula de prioridade alimenta a
válvula hidráulica proporcional a carga,
que envia uma pressão de retorno e
informa a sua condição de carga ao sis-
tema de controle da válvula de priori-
dade, para garantir a pressão e o fluxo
necessários ao sistema de direção e
para minimizar o fluxo dentro da válvula
hidráulica proporcional a carga, quando
esta estiver na posição neutra. Um
motor hidráulico é ligado de forma coa-
xial com as rodas dianteiras. Quando o
motor está funcionando, ele trabalha
dosando o volume de fluido enviado ao
cilindro hidráulico da direção, proporcio-
XT870
nalmente ao valor do ângulo atual de
esterçamento. Ao parar o motor a Die-
sel, o motor hidráulico funciona como
uma bomba hidráulica e as rodas dian-
teiras podem ser esterçadas girando-se
o volante.
NOTA:
Esta operação é um procedimento
auxiliar realizado apenas quando
as rodas estão em movimento.
Se o volante continuar girando após o
cilindro hidráulico atingir o curso
máximo, a pressão hidráulica irá
aumentar. Quando a pressão na admis-
são da válvula hidráulica proporcional
de carga atingir 16 MPa, a válvula de
alívio da válvula de prioridade se abrirá
para limitar o aumento da pressão
hidráulica.
Remoção, instalação e ajuste do
sistema hidráulico
Remoção e instalação de
componentes hidráulicos
Quando estiver removendo ou insta-
lando componentes hidráulicos, proteja
os elementos de vedação. Não raspe
ou esmague as superfícies de borra-
cha, mas caso aconteça, substitua o
elemento.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Ao remover ou instalar elementos hidráu- A pressão dos dispositivos de trabalho é
licos tais como tubulação, bomba, vál- de 21 MPa. Quando a bomba hidráulica
vula, cilindro, etc., mantenha o está em boas condições (sem ruído
alinhamento entre os elementos para anormal, superaquecimento, etc.) e o
não dificultar a desmontagem ou assen- motor a Diesel estiver em marcha lenta,
tamento dos elementos. conecte um manômetro com escala de
Quando estiver montando cada ele- medição de 0 a 25 MPa no ponto de
medição de pressão do conector da vál-
mento, preste atenção a limpeza para
evitar que fragmentos de metal, lodo e vula dupla, ajuste a pressão pela haste
fios interfiram no ajuste dos elemen- de regulagem da válvula de fluxo na vál-
tos. Limpe os componentes com quero- vula dupla.
sene antes de montá-los, seque com Acione a válvula dupla ou bloco de 6
jato de ar comprimido e unte com válvulas e observe ao mesmo tempo o
fluido hidráulico antes da montagem. valor indicado no manômetro. Repita o
Ajuste do sistema hidráulico procedimento até que o valor indicado
seja de 21 MPa, e então trave a haste
A pressão do sistema de direção é 16
de regulagem do fluxo.
MPa. Quando a bomba hidráulica está
em boas condições (sem ruído anormal,
superaquecimento, etc.) e o motor a
Diesel estiver em marcha lenta, conecte
um manômetro com escala de medição
de 0 a 25 MPa no ponto de medição de
pressão da linha EF da válvula de priori-
dade, faça o ajuste da pressão pela
haste de regulagem da válvula de fluxo
na válvula de prioridade. Gire as rodas e
ao mesmo tempo, verifique o valor indi-
cado no manômetro. Repita o procedi-
mento até que o valor indicado seja de
16 MPa, e então trave a haste de regu-
lagem do fluxo.
7 - 17
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Dispositivos de Trabalho e Chassi

Inspeção dos dispositivos de trabalho e chassi
Os dispositivos de trabalho consistem em dois grupos: dispositivo de carregamento e dispositivo de escavação. Após 2000 horas de
operação, a folga entre eixos e mancais das partes móveis do equipamento de trabalho e do chassi devem ser verificadas. Se a folga
exceder o limite especificado na tabela a seguir, substitua os mancais e eixos correspondentes.
Dimensão nominal Folga de montagem Tolerância máxima da folga após
(mm) (mm) desgaste (mm)
Ø35 a Ø40 0,20 a 0,3 0,8
Ø45 a Ø50 0,21 a 0,31 0,85
Ø55 a Ø60 0,32 a 0,40 0,9

Verifique periodicamente a folga entre os mancais dos dispositivos de trabalho e o chassi. Inspecione também as soldas de cada com-
ponente quanto a quebras, deformações e torções. Se encontrar alguma anormalidade, repare o quanto antes.

7 - 18
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

7 - 19
XT870
Ajuste do mecanismo de auto
nivelamento da pá carregadeira
Função de autonivelamento da pá
carregadeira
Quando a pá é elevada a certa altura, a
pá se autonivela para evitar a queda de
materiais para trás.
Indicador de nível da pá
Durante a descida da pá depois da des-
carga de material, a pá deverá retornar a
sua posição de carregamento e nivela-
mento estando o fundo da pá nivelado
com o solo.
Durante o ajuste, pare a retroescava-
deira em um solo plano, posicione a
transmissão na posição neutro e aplique
o freio de estacionamento.
Ajuste do mecanismo de autonivela-
mento da pá carregadeira (veja a figura
referente ao mecanismo de autonivela-
mento da pá carregadeira):
7 - 20
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
1. Ligue o motor, incline a pá totalmente
para trás, levante o braço de elevação
lentamente até que a pá comece a se
mover para frente e meça a distância
entre o solo e o centro do eixo de
união da pá ao braço de elevação.
Esta distância deverá ser de 1300 ±
100 mm. A inclinação no fundo da pá
neste momento deverá ser de 55 ± 2°.
2. Se a distância não estiver de
acordo com os valores acima, faça
o ajuste do comprimento da haste
até obter o valor padrão.
NOTA:
Quando a distância entre o solo e o
centro do eixo de união da pá ao
braço de elevação estiver em 1300
mm, a alavanca de controle do car-
regamento deve ser acionada na
direção da força sentida pela mão
do operador; caso contrário, o
mecanismo de autonivelamento não
atuará.
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Sistema Elétrico
Tensão do sistema 12 V
Bateria Uma bateria
Tensão das luzes 12 V
Motor de partida Partida elétrica de 12 V
Sistema de cabo único, com polo negativo à massa e 4 pontos de aterramento.
Precauções de segurança para a bateria
• A bateria emana gases inflamáveis que podem causar explosão.
• Não fume enquanto estiver inspecionando o nível do eletrólito da bateria.
• O ácido contido na bateria pode causar queimaduras em contato com a pele e olhos.
• Use óculos de segurança sempre que for inspecionar a bateria.
• A bateria fica na caixa da bateria. Quando for fazer partida com bateria auxiliar, o polo positivo da bateria auxiliar deve ser
conectado ao polo positivo da retroescavadeira e o negativo da bateria auxiliar ao negativo da retroescavadeira, observando que
as baterias sejam da mesma voltagem. Se não houver terminal negativo (-) no motor de partida, o aterramento será feito pelo
bloco do motor.
• Limpe e aperte os bornes de conexão. Inspecione quanto a quebras e fio exposto no sistema elétrico diariamente; certifique-se
de que todos os conectores estejam firmes antes de dar a partida, e repare ou substitua partes desgastadas dos chicotes elétri-
cos.
• Antes de sair com a retroescavadeira, acione a buzina para alertar todas as pessoas que possam estar ao redor, evitando assim
acidentes.
Chave geral da alimentação
Não é permitido acionar a chave geral da alimentação com o motor em funcionamento; caso contrário, o motor poderá ser danifi-
cado.

7 - 21
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Interruptor do freio de emergência

O interruptor do freio de emergência
deve ser usado somente em ocasiões
de emergência. Para frenagens nor-
mais, use o freio de serviço; caso con-
trário, a vida útil da transmissão
poderá ser reduzida. Coloque o inter-
ruptor do freio de emergência na sua
posição inicial após desligar o motor.
Alavanca de seleção frente/ré
Coloque a alavanca de seleção frente/
ré na posição neutro antes de ligar o
motor; caso contrário, o motor não Interruptor da ignição
poderá ser ligado. Quando for começar
a trafegar, libere o freio de estaciona- • OFF (1): a chave da ignição só
mento e coloque a alavanca de seleção poderá ser removida do interruptor
frente/ré na posição desejada. quando o mesmo estiver nesta posi-
ção, e também, a chave deverá
retornar a esta posição antes de
nova partida. Gire a chave para esta
posição, quando quiser desligar o
motor.
• ON (2): ao liberar a chave após a
partida, o interruptor retornará auto-
maticamente à posição "ON".
• START (3): gire a chave para esta
posição para dar partida ao motor.
Libere a chave logo após a partida.

7 - 22
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

NOTA:
1. Se o motor não ligar, gire a chave para a posição "OFF". A chave deve ser girada para a
posição "OFF" antes de dar outra partida.

2. Se o motor não ligar após 20 segundos, retorne a chave à posição "OFF" e espere
por 2 minutos antes de dar outra partida.

3. Antes de ligar o motor, a alavanca de seleção frente/ré deverá estar na posição

neutro, assim como a alavanca da transmissão, a chave geral da alimentação
deverá estar ligada e as alavancas de controle na posição neutro.

7 - 23
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Conjunto do Motor a Diesel

O conjunto do motor a Diesel é com-
posto por suporte do motor, motor, tan-
que de combustível, sistema do
acelerador, filtro de ar, silencioso, radia-
dor, etc.
1. Radiador
2. Silencioso
3. Filtro de ar
4. Conjunto do acelerador
5. Tanque de combustível
6. Motor.

7 - 24
XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Motor
O motor adotado é um Cummins B4.5 turbo.
Parâmetros principais do motor
1) Modo de admissão de ar Turboalimentado
2) Potência nominal/rpm 74 kW/2200 rpm
3) Rpm máxima 2457 rpm
4) Marcha lenta 850 rpm
5) Torque máximo/rpm 414 N.m/1500 rpm
6) Consumo de combustível <= 233 g/kWh
7) Ângulo de inclinação permissível Inclinação longitudinal de 20°; inclinação transversal de 15°
O motor pode ser ligado suavemente sem dispositivo de partida a frio
8) Desempenho da partida a frio quando a temperatura for superior a -10°C
9) Temperatura ambiente aceitável para o motor -10 a 40°C
10) Nível de ruído <=113 dB (A)
11) Intensidade da fumaça (FSN) <=3,5
12) Direção de rotação do motor Anti-horário (visto do lado do volante do motor)

7 - 25
XT870
Sistema de Combustível
O sistema de combustível é composto
pelo tanque de combustível, filtro
decantador, bomba de transferência,
filtro de combustível, bomba injetora,
bicos injetores e tubulação. O circuito
de baixa pressão de combustível está
compreendido entre o tanque de com-
bustível e a bomba injetora, sendo que
na tubulação antes da bomba de trans-
ferência a pressão é inferior à atmosfé-
rica e após é geralmente 30 a 50 kPa
acima da pressão atmosférica. O cir-
cuito de alta pressão é da bomba inje-
tora até os bicos injetores. E a
tubulação de retorno é do topo do inje-
tor para o tanque de combustível.
É necessário inspecionar e limpar o fil-
tro decantador e o filtro de combustível
frequentemente para evitar obstruções.
O filtro de combustível deve ser substi-
tuído a cada 500 horas. Não remova ou
ajuste a bomba injetora e os bicos inje-
tores aleatoriamente. Se ambas as par-
tes precisarem de reparação, deverão
ser enviadas para uma oficina especi-
alizada.
7 - 26
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Sangria do sistema de combustível 7. Pressione o pedal do acelerador,
Quando o sistema de combustível é gire o interruptor de ignição para a
montado após remoção ou se ocorrer posição START e use o motor de
ar na tubulação, é necessário sangrar o partida para acionar a bomba inje-
sistema para garantir o seu funciona- tora até expelir o combustível pelo
mento normal. A sangria do sistema de tubo do bico injetor aberto até que
combustível pode ser feita seguindo os não haja mais bolhas ar no sistema
seguintes procedimentos: e o motor entre em funcionamento.
1. Afrouxe o parafuso do tubo de NOTA:
entrada de combustível na bomba O motor de arranque não deve ser
injetora. acionado continuamente por mais
2. Acione a bomba manual continua- de 20 segundos, e o intervalo entre
mente até que comece a fluir com- cada partida deve ser de no
bustível pelo tubo aberto. mínimo 2 minutos, para não forçar
o motor e a bateria.
3. Quando o combustível fluir pelo
tubo aberto sem apresentar bolhas
de ar, aperte o parafuso com o tor-
que de 13,3 N.m.
4. Gire o interruptor de ignição para a
posição ON.
5. Afrouxe o parafuso do tubo de
saída de combustível na bomba
injetora, acione a bomba manual
continuamente até que comece a
fluir combustível pelo tubo aberto
sem apresentar bolhas de ar, e
então aperte o parafuso com o tor-
que de 4,6 N.m.
6. Afrouxe o tubo de alta pressão de
qualquer um dos bicos injetores.
XT870
Eletroválvula de corte do
combustível
A eletroválvula de corte de combustível
está montada no cabeçote da bomba inje-
tora. Quando a chave de ignição está na
posição "ON" ou "START", a eletroválvula
permite a passagem do fluxo de baixa
pressão de combustível para a bomba
injetora. Quando a chave de ignição está
na posição "OFF", a eletroválvula corta o
fluxo de baixa pressão permitindo assim a
parada do motor. Além disso, existe uma
alavanca de corte de combustível na
tampa da bomba injetora, que ao ser aci-
onada manualmente, impede a passagem
do fluxo de baixa pressão. Esta alavanca
poderá ser usada para parar o motor em
caso de falha na eletroválvula. Usual-
mente esta alavanca deverá ficar na posi-
ção não acionada; caso contrário, será
impossível ligar o motor.
Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificação forçada é
fundamental para o funcionamento do
motor.
É necessário verificar o óleo frequente-
mente. O nível do óleo deverá estar den-
tro da sua faixa específica. Se o óleo
estiver escuro ou com aparência anormal,
precisa ser substituído imediatamente.
Além disso, substitua o óleo do motor a
cada 500 horas trabalhadas.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Sistema de arrefecimento
O sistema de arrefecimento é com-
posto pelo radiador, radiador do óleo
do conversor de torque e radiador do
fluido hidráulico, localizados na parte
frontal do chassi.
A temperatura de trabalho do motor a
Diesel pode afetar a sua potência e a
durabilidade de seus materiais, então é
muito importante fazer uma manutenção
correta no sistema de arrefecimento. O
mau funcionamento do sistema de arre-
fecimento pode provocar superaqueci-
mento, resfriamento, corrosão dos selos,
corrosão por cavitação, trincas no cabe-
çote, emperramento de pistões e blo-
queio no radiador. Estas falhas possuem
uma relação direta com o líquido de arre-
fecimento. Atualmente, a qualidade do
líquido de arrefecimento é tão impor-
tante quanto o combustível e o óleo do
motor.
O líquido de arrefecimento é composto
por água e certa quantidade de aditivo
anticongelante. O líquido de arrefeci-
mento deve ser misturado com água
doce (como água de torneira ou água
destilada), pois a água salgada ou água
com alta concentração de íons de cálcio
e manganês reagem gerando compostos
insolúveis com o silicone e o fósforo con-
tido no líquido anticongelante. A função
principal do aditivo anticongelante é evi-
tar trincas no bloco de cilindros e no radi-
ador devido o congelamento da água,
quando a temperatura fica abaixo de
0°C. É muito importante o uso correto do
aditivo anticongelante, no entanto o ope-
rador deve adicionar o anticongelante de
acordo com a temperatura local e a reco-
mendação do fabricante, para garantir
que o líquido não venha a congelar e
danificar o motor a Diesel.
Os veículos XCMG saem de fábrica
com o aditivo anticongelante da marca
XISHUO que é indicado para tempera-
turas de até -28°C.
Após 1000 horas trabalhadas ou um ano
de operação, deve-se drenar o líquido de
arrefecimento e efetuar a limpeza do sis-
tema, para então abastecer com um
novo líquido. Quando efetuar a substitui-
ção do líquido, escolha um anticonge-
lante de qualidade e abasteça conforme
as instruções. Quando estiver usando
anticongelante e o nível do líquido bai-
xar, complete com água doce (água
canalizada). A XCMG não se responsabi-
liza por danos provenientes da perda de
densidade do anticongelante resultante
do uso incorreto no reabastecimento ou
executado fora dos padrões recomenda-
dos sobre água.
7 - 27
XT870
NOTA:
A proporção de anticongelante men-
cionada acima é a utilizada pela
XCMG em seus veículos, quando
saem da linha de produção. Como
existem no mercado varias marcas
de anticongelantes com caracterís-
ticas diferentes, a proporção de adi-
ção deve seguir a especificação do
fabricante do produto.
Não adicione líquido de arrefecimento
em um motor com processo de supera-
quecimento; caso contrário, o motor
será danificado. É necessário aguardar
o esfriamento do motor.
Tanque de combustível
O tanque de combustível, no lado
esquerdo da cabine, tem capacidade
de 150 L. Para especificações do óleo
Diesel, consulte o manual de manuten-
ção do motor a Diesel.
Abastecimento de combustível
O tanque de combustível é equipado com
uma bóia medidora do nível. Quando o
indicador do nível indicar que o combustí-
vel está acabando, é necessário fazer o
abastecimento o quanto antes; caso con-
trário, o motor poderá parar a qualquer
instante interrompendo a operação.
7 - 28
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
O tanque de combustível deve ser
abastecido todos os dias após o tér-
mino do serviço, para retirar do seu
interior o ar úmido e evitar a sua con-
densação.
NOTA:
Não ligue o motor imediatamente
após o tanque ser abastecido. O
combustível deve descansar de 5 a
10 minutos no tanque, e então deve
ser drenado pela válvula do fundo
do tanque, para eliminar acúmulos
de água e sedimentos.
É preciso limpar o tanque de combustí-
vel após certo período de tempo. Para
isso use o próprio óleo Diesel. Esta
manutenção deve ser feita em conjunto
com a troca dos filtros de combustível.
Os passos são os seguintes:
1. Abra a tampa do bocal de
abastecimento e remova a peneira
situada nele, e limpe-a.
2. Remova o tubo de sucção de óleo e
a sua peneira para limpá-la. Se a
peneira apresentar danos, deverá
ser substituída.
3. Remova o flange cego na parte
frontal do tanque de combustível
para realizar a limpeza da sua
superfície interna utilizando-se do
próprio óleo Diesel. Remova o
bujão de dreno para drenar o óleo.
Repita o passo 3 até que o óleo dre-
nado esteja limpo.
Recoloque o bujão de dreno, a peneira
do tubo de sucção, o flange cego e a
peneira do bocal de abastecimento.
Sangre o ar na linha de combustível
através da bomba manual.
Controle da aceleração
O sistema de controle da aceleração é
composto pelo pedal do acelerador e o
acelerador manual. Verifique se a rota-
ção pode ser alterada desde a marcha
lenta até a alta rotação tanto pelo acio-
namento do pedal quanto pelo acelera-
dor manual. Acione o acelerador
manual até o fim do curso; ele deverá
ser capaz de ficar em qualquer posição
designada.
XT870
Filtro de ar
O filtro de ar adotado neste motor é de
papel com dois estágios, com uma rela-
ção de fluxo de 450 m³/h. Um indicador
eletrônico conectado ao filtro de ar indica
no painel, quando o filtro está saturado.
Em caso de sujeira excessiva em um dos
estágios, a luz indicadora no painel
deverá se acender. Neste momento o fil-
tro de ar deverá ser limpo ou substituído.
Transmissão
Transmissão TLB1-2WD
A transmissão adotada é a TLB1-2WD
da ITALIAN CARRARO CORPORATION.
Esta transmissão é aplicada em função
da sua grande seletividade na trans-
missão de força. A transmissão eletro-
hidráulica de quatro velocidades torna
a mudança de marchas simples e está-
vel. A função de CUT-OFF permite con-
centrar toda a potência do sistema
hidráulico para incrementar a veloci-
dade no carregamento da pá. A função
neutro de proteção de partida auxilia
na segurança de operação da transmis-
são.
Preparação antes da condução
O fluido hidráulico atua como agente
transmissor de energia no conversor de
torque e como instrumento de lubrifica-
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
ção e refrigeração dos componentes na
caixa de marchas. A quantidade e o
tipo do óleo aplicado na transmissão
deverão obedecer ao que é especifi-
cado.
Antes de operar a transmissão, verifi-
que o nível do óleo e complete com o
tipo especificado, se necessário.
Quando for fazer o primeiro abasteci-
mento de óleo na transmissão, consi-
dere também a quantidade necessária
para o radiador, filtro de óleo e tubula-
ção. Após o primeiro abastecimento, o
óleo preencherá todo o sistema hidráu-
lico de lubrificação da transmissão. Por
isso, a quantidade de óleo necessária
no primeiro abastecimento é maior do
que nas manutenções futuras.
Depois que o óleo da transmissão pas-
sar pelo radiador de óleo, ele retorna
para o cárter da transmissão através da
tubulação. O nível de óleo da transmis-
são deve ser verificado na temperatura
normal de trabalho e com o motor em
marcha lenta, pois neste momento o
conversor de torque e caixa de marchas
estão em equilíbrio de temperatura.
Para saber o tipo de óleo, consulte a
tabela “Pontos de lubrificação e perío-
dos” na seção 7 Inspeção e Manutenção.
Atenção!
Quando for verificar o nível do óleo
tome cuidado! O freio de estaciona-
mento deverá estar acionado para
evitar que o veículo se mova.
A alavanca de seleção frente/ré deverá
estar na posição neutro. Durante a verifi-
cação, quando a temperatura do óleo for
80°C, o nível na vareta deverá estar na
marca superior, e quando a temperatura
estiver 40°C, deverá estar na marca infe-
rior. Após a conferência do nível, a vareta
de nível do óleo deverá ser totalmente
inserida no seu tubo.
Quando estiver limpando o filtro de óleo
que está no circuito principal, evite que
sujeira e borra de óleo entrem no circuito.
Adicionalmente, é necessário colocar
uma proteção para evitar que o óleo entre
no conjunto do freio de estacionamento.
Quando estiver montando o filtro de óleo,
não aplique força excessiva.
Princípios do Sistema Elétrico
O sistema elétrico engloba a bateria,
motor de partida, motor a Diesel, lim-
padores, instrumentos, luzes, etc.
A tensão do sistema elétrico é 12 V,
com circuito de cabo único e negativo à
massa. Os diagramas elétricos são
mostrados nas páginas a seguir.
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XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

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Tabela de distribuição dos fusíveis

Fusível Capacidade Função
-F1 30A Interruptor da chave
-F2 10A Freio de estacionamento
-F3 30A Fusível mestre
-F5 15A Luzes de direção/buzina
-F6 15A Indicador
-F7 15A Freio/válvula de balanceamento
-F8 15A Alavanca seletora de marchas
-F9 10A Dispositivo de freio
-F10 10A Relê do freio/alarme de queda de tensão, luz interior
-F11 10A Bloqueio do diferencial
-F12 15A Lanternas/faróis/luz de serviço traseira
-F13 15A Limpador do para-brisa/lavador
Luzes traseiras/luzes de advertência/limpador do para-brisa
-F14 20A traseiro
-F15 30A Ar condicionado
-F16 15A Luz de serviço dianteira

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XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Descrição dos símbolos comumente utilizados nos diagramas

Símbolo Função Símbolo

-F Fusível

-K Relê

-S Interruptor

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XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Símbolo Função Símbolo

-P Medidor

-R Sensor

-H Indicador

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Símbolo Função Símbolo

-E Luz

-X Conector

Válvula
-Y
solenoide

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XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Símbolo Função Símbolo

-M Motor

-G Alternador/
bateria

-HL Buzina

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XT870 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Símbolo Função Símbolo

-HL Sinal sonoro

Relê da luz de
-K direção

Símbolo Posição
+F Chassi
+P20 Para-lama/cabine

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XT870
Bateria
A retroescavadeira é equipada com
bateria chumbo ácido de 12V e 100 Ah.
O polo negativo da bateria é ligado à
massa através da chave geral e o posi-
tivo é ligado ao motor de partida. Ligue
a chave geral da alimentação e depois
acione a chave de ignição quando quiser
fornecer energia aos equipamentos.
Preste atenção aos seguintes aspectos
relacionados à bateria:
1. A bateria deve ser fixada firmemente
no suporte da bateria para evitar
danos devido a trancos e vibrações
quando o veículo está se movendo. O
conector ligado ao borne da bateria
deve estar fixado firmemente.
2. A parte externa da bateria deve ser
mantida limpa e seca para evitar
fuga de corrente.
3. Não deixe metais sobre a bateria,
para evitar curto-circuito. Não utilize
o método de provocar um curto-cir-
cuito entre os polos da bateria (uso
de chave de fenda ou cabo condutor)
para verificar a presença de carga
através da intensidade da faísca, pois
poderá provocar danos às placas com
consequente perda de capacidade de
armazenamento de energia.
7 - 40
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
4. Quando as seguintes condições
ocorrerem: a tensão elétrica é insu-
ficiente, a partida do motor é difícil,
as luzes são fracas e a densidade
no eletrólito cai para 1.160 ou a
tensão fica abaixo de 12 V, faça
uma recarga da bateria para evitar
a sulfatação das placas internas.
5. Antes de realizar qualquer manu-
tenção no sistema elétrico e remo-
ver o cabo da bateria, a chave geral
da alimentação deve ser desligada
para evitar curto-circuito e eventual
descarga da bateria.
Alternador
A tensão de saída do alternador adotado
para a retroescavadeira é de 12 V 60A.
Quando o interruptor da ignição é
girado para a posição "START", o motor
entra em funcionamento e o interruptor
de ignição retorna para a posição "ON",
a corrente flui da resistência limitadora
de corrente para o diodo do alternador
para fornecer o campo magnético ini-
cial no estator do alternador. Depois
que o motor entra em funcionamento, a
tensão de saída do alternador passa a
carregar a bateria e fornecer energia a
todos os equipamentos elétricos. O ter-
minal identificado como B+ no alterna-
dor é o terminal de saída DC do
alternador. Este terminal se conecta
com o polo positivo da bateria. O termi-
nal B- se conecta com o bloco do
motor, que é aterrado com o polo nega-
tivo da bateria. O terminal D+ se
conecta com a resistência de excita-
ção. O terminal W envia sinal para o
tacômetro no painel de instrumentos.
Precauções para manutenção e opera-
ção do alternador:
1. O polo negativo da bateria é
necessário para que o alternador não
sofra inversão de fase, o que poderia
queimar o diodo e os circuitos
relacionados.
2. Quando o alternador estiver em
funcionamento, não tente verificar
a geração de eletricidade produ-
zindo um curto-circuito entre o ter-
minal da armadura e a sua carcaça,
pois poderá queimar o diodo.
3. Quando for verificar o isolamento
do alternador, use um medidor
apropriado, pois os ohmímetros e os
carregadores de bateria de 220 V
AC não devem ser usados para este
fim.
4. O alternador deve ser inspecionado
a cada 1200 horas trabalhadas.
XT870
Motor de partida
A potência do motor de partida é: 3 kW
12 V.
Quando o interruptor da ignição é
girado para a posição "START", o relê
do motor de partida é energizado acio-
nando o automático do motor de par-
tida, fechando o circuito para o
induzido entrar em funcionamento.
Então o motor de partida entra em fun-
cionamento.
Preste atenção aos seguintes aspectos
relacionados ao motor de partida:
• Verifique se os parafusos dos
conectores estão frouxos e se estão
em bom estado. Se estiverem frou-
xos, aperte-os.
• Mantenha-os limpos e evite que
óleo ou água caiam sobre o motor
de partida.
O motor de partida deve receber manu-
tenção periódica para remoção da
graxa interna suja usando solvente,
remoção de riscos do coletor e dos con-
tatos do automático através de poli-
mento com lixa fina.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Instrumentos Sistema de monitoramento
Os seguintes instrumentos são monta- eletrônico
dos no painel de instrumentos: voltíme- NOTA:
tro, indicador de pressão do óleo,
indicador de temperatura do óleo, indi- Quando o painel de instrumentos
emitir um sinal de alarme, verifi-
cador de temperatura do motor, tacô-
metro e horímetro. que a luz espia correspondente no
painel frontal, localize a falha e
Os sinais de pressão do óleo, tempera- tome as medidas necessárias, mas
tura do óleo e temperatura da água são não use o sistema de monitora-
enviados por 3 sensores montados em mento eletrônico como único
suas posições correspondentes. O tacô- método de inspeção
metro indica a rotação do motor, o horí-
metro inicia o registro após o motor A retroescavadeira deve ser inspecio-
nada periodicamente.
entrar em funcionamento e o voltímetro
indica a tensão do sistema. O sistema de monitoramento eletrônico
é basicamente composto por: painel de
Limpadores instrumentos lateral e frontal, luzes de
A retroescavadeira possui limpadores advertência, tacômetro e horímetro.
na dianteira e traseira, cada um com
duas velocidades.
Sistema de iluminação
Este veículo é equipado com luz do
teto, lanternas, luzes de serviço dian-
teiras e traseiras, luzes de direção
dianteiras e traseiras, luz de freio, luz
interior, iluminação do painel e faróis
superiores e inferiores na parte tra-
seira e frontal, para satisfazer a
demanda da operação e para maior
conveniência na operação e condução.
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Manutenções Periódicas
10 Horas trabalhadas
• Verifique o nível do óleo do motor e
complete se necessário, se o nível
do óleo estiver muito alto e o óleo
parece estar diluído, verifique a
causa e elimine-a. Verifique o nível
do tanque de combustível e do óleo
da transmissão.
• Verifique o nível no tanque do fluido
hidráulico, através do visor de nível,
e atente para a qualidade do fluido
quanto à presença de bolhas de ar,
diluição, coloração escura e etc.
• Verifique o nível do líquido de arre-
fecimento no radiador e complete,
se necessário.
• Inspecione quanto a vazamentos em
toda a tubulação de óleo e água.
• Verifique se há parafusos frouxos
nos eixos de transmissão dianteiro e
traseiro.
• Verifique todos os componentes que
apresentarem ruídos anormais
durante a operação, e se todas as
presilhas estão fixas.
• Faça as lubrificações com graxa de
acordo com a tabela de lubrificação.
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
50 Horas trabalhadas
Realize a manutenção de 10 horas e adi-
cione os seguintes itens:
• Realize a troca de óleo seguindo a
tabela de lubrificação, após o tér-
mino do período de amaciamento do
veículo.
• Verifique e ajuste o aperto das cor-
reias de acionamento e inspecione
quanto a sinais de desgaste.
• Verifique o nível da bateria e apli-
que uma fina camada de vaselina
líquida nos bornes e conectores.
• Verifique o freio de estacionamento.
• Verifique o acelerador e todos os
cursos e folgas da alavanca da
transmissão.
• Adicione óleo lubrificante de acordo
com a tabela de lubrificação.
200 Horas trabalhadas
Realize as manutenções subsequentes
e adicione os seguintes itens:
• Limpe o filtro de ar.
• Verifique a pressão dos pneus e o
aperto das porcas das rodas.
• Verifique os componentes da trans-
missão dos eixos dianteiro e tra-
seiro, e o nível do óleo do redutor da
roda, completando se necessário.
• Verifique qualquer anomalia no
alternador durante o funcionamento
e lubrifique-o.
• Verifique e ajuste o freio de serviço.
• Verifique as soldas do chassi e equi-
pamentos de trabalho, inspecio-
nando quanto a trincas.
500 Horas trabalhadas
Realize as manutenções subsequentes
e adicione os seguintes itens:
• Troque o fluido hidráulico, o filtro
interno ao tanque, limpe o tanque
de fluido e os seus componentes.
• Troque o óleo do motor e o filtro.
• Substitua o filtro de combustível e o
filtro do fluido da transmissão.
• Verifique e ajuste a folga das válvu-
las do motor, se necessário.
1000 Horas trabalhadas
Realize as manutenções subsequentes
e adicione os seguintes itens:
• Troque o óleo do conversor de tor-
que e da transmissão.
• Troque o óleo dos eixos dianteiro e
traseiro.
• Verifique todos os instrumentos e
luzes.
• Substitua o líquido anticongelante
do sistema de arrefecimento.
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Diagnóstico de Falhas
Diagnosticar e eliminar falhas é um
trabalho difícil e complicado, especial-
mente quando a retroescavadeira está
em período normal de trabalho.
Somente as falhas mais comuns e suas
possíveis causas foram listadas aqui,
para ajudar o condutor a executar um
reparo provisório para uma condução
de emergência.
NOTA:
Reparos na retroescavadeira, espe-
cialmente no motor, requerem téc-
nica, equipamento e experiência. É
recomendável um profissional espe-
cializado em diagnóstico de falhas,
a menos que você tenha conheci-
mentos adequados. Não desmonte
aleatoriamente, ou poderá ter gran-
des problemas.
Motor
Partida do motor impossível
1. A válvula de corte de combustível na
bomba injetora não está aberta.
2. Entrada de ar no sistema de com-
bustível.
3. Falha na bomba de transferência.
4. Bloqueio no filtro de combustível, no
filtro decantador ou na tubulação.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
5. Operação anormal da bomba inje-
tora ou bico injetor danificado.
6. Folga inadequada das válvulas ou
bomba injetora fora do ponto.
7. Compressão muito baixa nos cilin-
dros.
O motor morre logo após a partida
1. Bloqueio na tubulação de
combustível, no filtro do combustível
ou filtro decantador.
2. Falha na bomba de transferência.
3. Bloqueio do sistema de admissão
ou de escapamento.
4. Entrada de ar no sistema de com-
bustível.
Queima anormal dos cilindros ou
marcha lenta instável
1. Pressão insuficiente no circuito de
baixa pressão de combustível,
operação anormal da bomba de
transferência, vazamento nas
conexões da tubulação, bloqueio na
tubulação ou quantidade muito baixa
de combustível no tanque.
2. Entrada de ar no sistema de com-
bustível.
3. Bico injetor danificado ou inatividade
de alguma válvula do cabeçote.
4. Folga inadequada das válvulas ou
bomba injetora fora do ponto.
5. Falha na bomba injetora.
Motor com funcionamento estável,
mas com baixa potência
1. Falha em um bico injetor ou operação
anormal da bomba injetora.
2. Bloqueio do filtro de ar.
3. Posição de instalação incorreta da
bomba de transferência, causando
falha no bombeamento do combus-
tível. O método correto é o
seguinte: quando estiver montando
a bomba de transferência no bloco
do motor, o came de acionamento
deve estar no seu curso mínimo e o
braço de acionamento da bomba de
combustível deve ser posicionado
acima do came.
4. Compressão muito baixa nos cilin-
dros.
Motor muito fraco
1. Combustível de baixa qualidade.
2. Pressão de combustível insuficiente
na tubulação de baixa pressão.
3. Entrada de ar no sistema de com-
bustível.
4. Ajuste inadequado da haste de acio-
namento do acelerador.
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5. Folga inadequada das válvulas ou
bomba injetora fora do ponto.
Presença de óleo do motor no líquido
de arrefecimento
1. Dano na junta do cabeçote.
2. Dano no radiador de óleo do motor.
3. Dano no radiador de óleo do con-
versor de torque.
Presença de água no óleo lubrificante
1. Dano no radiador de óleo do motor.
2. Dano na junta do cabeçote.
3. Dano ou trinca no cabeçote.
4. Dano ou trinca no bloco do motor.
Fumaça azul no escapamento
1. Quantidade excessiva de óleo no
cárter.
2. Desgaste nos anéis dos pistões ou
nas guias de válvulas.
Fumaça negra no escapamento
1. Admissão de ar insuficiente no
cilindro; bloqueio do filtro de ar.
2. Ângulo de avanço do ponto de inje-
ção inadequado.
3. Combustível com qualidade muito
baixa; falha no bico injetor ou na
bomba injetora.
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Pressão do óleo do motor muito baixa
1. Falha do interruptor de pressão do
óleo do motor ou do indicador.
2. Bloqueio do filtro de óleo.
3. Folga excessiva nos mancais da
árvore de manivelas.
4. Falha na bomba, válvula limitadora
de pressão ou tubo de sucção.
5. Óleo contaminado com água do
radiador ou combustível.
Consumo muito alto de óleo
lubrificante
1. Quantidade excessiva de óleo no
cárter.
2. Vazamento de óleo do motor.
3. Desgaste nos anéis dos pistões ou
nas guias de válvulas.
4. Falha no vedador da turbina.
Superaquecimento do líquido de
arrefecimento
1. Falta de fluxo de ar no radiador.
2. Quantidade insuficiente de líquido
de arrefecimento.
3. Presença de combustível no radia-
dor: queima da junta do cabeçote.
4. Falha na vedação da tampa do radia-
dor.
5. Falha na válvula termostática, sen-
sor de temperatura ou do indicador.
6. Falha na bomba de água ou correia
de acionamento frouxa.
Sistema de transmissão
A caixa de transmissão não engata
nenhuma marcha ou as deixa escapar.
1. Nível baixo do óleo.
2. Falha da bomba de óleo.
3. A bobina eletromagnética da posi-
ção neutro não está devidamente
aparafusada.
4. Desgaste excessivo do disco de
embreagem.
5. Dano na arruela de vedação.
6. Haste de controle danificada ou
com ajuste incorreto.
Temperatura excessiva do óleo da
transmissão
1. Sensor de temperatura danificado.
2. Nível do óleo muito alto.
3. Radiador de óleo com baixo arrefe-
cimento devido a entupimento da
colmeia ou correia de acionamento
da ventoinha frouxa.
4. Patinação da embreagem devido a
desgaste excessivo.
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5. Fluxo de óleo muito baixo ou pres-
são muito baixa devido a desgaste
na bomba.
6. Conversor de torque operando com
contínua sobrecarga devido a uso
inadequado da retroescavadeira.
7. O óleo deve ser substituído por orien-
tação devido à alta viscosidade.
8. Os componentes do sistema hidráu-
lico devem ser limpos quando a
bomba gerar momentaneamente
ruído anormal ou apresentar impu-
rezas provenientes da transmissão.
9. Ruído anormal constante indica que
a bomba está danificada.
10. Ruídos anormais na transmissão
são gerados por desgaste nas par-
tes rotativas.
11. Acionamento lento da embreagem
e dificuldade nos engates
12. Nível baixo do óleo.
13. Falha da bomba de óleo.
14. Dano na arruela de vedação.
15. Mola da válvula de controle enfra-
quecida ou danificada.
16. A válvula de controle hidráulico da
transmissão deve ser limpa quando
a válvula de retenção travar aberta
ou ocorrer bloqueio do seu orifício.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Sistema hidráulico
Temperatura excessiva do fluido
hidráulico
1. Fluido hidráulico com viscosidade
inadequada.
2. Válvula de compensação e válvula
corrediça abrem em baixa pressão.
3. Desgaste excessivo da bomba.
4. Bloqueio do circuito hidráulico.
5. Sobrecarga do sistema hidráulico.
6. Entrada de ar no sistema.
7. Válvula By-pass do radiador do
fluido aberta.
8. Temperatura ambiente muito alta.
Ruído muito alto na bomba e operação
instável dos cilindros hidráulicos
1. Fluido hidráulico com viscosidade
inadequada.
2. Válvula de alívio abre indevida-
mente sob baixa pressão.
3. Frouxidão nas conexões entre a
bomba e o tanque do fluido hidráu-
lico e ar no sistema.
4. Desgaste excessivo da bomba.
Quantidade excessiva de ar no
sistema
1. Vazamento na tubulação entre o
tanque do fluido hidráulico e a bomba.
2. Válvula de alívio constantemente
aberta ou fechada.
3. Entrada de ar durante a revisão,
instalação e teste do sistema.
4. Má vedação no cilindro hidráulico.
Movimentos autônomos dos
dispositivos, com a alavanca de
controle na posição neutro
1. Desgaste e vazamento na válvula de
controle e núcleo do grupo de
válvulas.
2. Vazamento no vedador do pistão do
cilindro hidráulico.
3. Vazamento na conexão do tubo entre
a válvula de controle e o cilindro.
A pressão do sistema hidráulico não
zera quando todas as válvulas de
controle estão na posição neutro
1. Nem todas as válvulas de controle
voltam à posição neutro.
2. Falha no manômetro.
Ruído muito alto da válvula de alívio
1. Válvula de alívio ajustada para
pressão muito baixa.
2. Avaria ou fadiga da mola da válvula
de alívio.
3. Pressão excessiva do êmbolo de
compensação de pressão da vál-
vula de compensação da bomba.
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Sedimentação excessiva no cilindro
hidráulico
1. Vazamento no vedador do pistão do
cilindro hidráulico.
2. Válvula de alívio no circuito corres-
pondente ajustada para pressão
muito baixa.
3. Vazamento na válvula de alívio e
válvula de enchimento.
4. Carretel da válvula principal não
está na posição neutro devido ao
seu emperramento ou falha da
mola ou emperramento do carretel
da válvula.
5. No caso do cilindro hidráulico dos
estabilizadores, o vazamento da
válvula de bloqueio deve ser levado
em consideração.
Oscilação durante operação de
elevação dos mecanismos
1. Mola danificada ou cansada.
2. Emperramento ou dano na válvula
direcional do braço de elevação.
Movimento lento de todos os cilindros
hidráulicos
1. Bloqueio ou vazamento na linha de
sinal.
2. Ajuste incorreto da pressão da
bomba.
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
3. Vazamento no vedador do pistão do
cilindro hidráulico.
4. Válvulas de alívio de todas as vál-
vulas de controle com ajuste muito
baixo da pressão de abertura ou
vazamento nas válvulas de alívio.
Movimentos lentos dos cilindros
hidráulicos do braço de elevação,
braço de escavação e da caçamba
1. Carretel da válvula de controle do
circuito correspondente não atinge
totalmente a posição de trabalho.
2. Vazamento, bloqueio total ou par-
cial do circuito de controle da vál-
vula de compensação da bomba.
3. Pressão ajustada muito baixa para
a válvula de alívio do circuito cor-
respondente.
4. Vazamento na válvula de alívio do
circuito correspondente.
5. Vazamento no vedador do pistão do
cilindro hidráulico correspondente.
6. Falha na mola da válvula de com-
pensação de fluxo.
7. A bomba não atinge a sua capaci-
dade máxima.
8. Válvula de pressão mínima da
bomba com ajuste muito baixo.
9. Em caso de baixa velocidade da
caçamba, inspecione quanto a obs-
trução no orifício do acumulador do
cilindro.
Descida lenta do braço de elevação e
demora na inclinação da caçamba
Carretel da válvula borboleta corres-
pondente mantido na posição aberto
(falha da mola do carretel).
Movimentos lentos dos cilindros
hidráulicos do braço de elevação,
braço de escavação e da caçamba
Carretéis da válvula de controle rela-
tivo e da válvula de compensação
falham na limitação do fluxo devido à
pressão e a mola danificada.
Cilindro hidráulico dos
estabilizadores se retrai durante a
operação (não conseguem suportar a
retroescavadeira)
Obstrução na passagem da válvula de
travamento.
Caçamba de escavação muito rápida
1. Falha na mola do acumulador do fim
de curso.
2. Vazamento no vedador do pistão
em fim de curso.
3. Grave vazamento no vedador do
pistão do cilindro hidráulico.
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Caçamba de escavação muito lenta ou
inativa
Válvula de controle sem pressão piloto
no carretel de deslizamento ou falha da
mola.
Sistema elétrico
Falha no alarme sonoro para alta
temperatura e baixa pressão
1. Falha no alarme sonoro.
2. Falha no interruptor de pressão do
óleo.
3. Falha no interruptor de temperatura
da água.
4. Fusível queimado.
5. Falha no sensor de temperatura da
água ou indicador do painel.
6. Falha no circuito.
Motor de partida não gira
1. Bateria com tensão muito baixa.
2. Falha no cabo ou no interruptor da
ignição ou mau contato nas cone-
xões dos cabos.
3. Falha no automático do motor de
partida.
4. Fusível queimado.
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Rotação muito baixa do volante do Falha na operação das luzes
motor, provocando falha na partida do indicadoras de direção
motor 1. Lâmpada queimada.
1. Bateria com tensão muito baixa ou 2. Falha no interruptor.
queda de tensão muito alta no cabo. 3. Fusível queimado.
2. Mau contato entre as escovas e o 4. Falha no relê.
induzido do motor de partida.
5. Falha no circuito.
3. Falha no relê do motor de partida.
Falha na operação das luzes de freio
4. Falha na bucha entalhada do
pinhão. 1. Falha no interruptor do pedal.
2. Lâmpada queimada.
Alternador não carrega ou gera tensão
muito baixa 3. Falha no circuito.
1. Frouxidão, patinação ou quebra da Buzina não funciona
correia de acionamento. 1. Fusível queimado.
2. Falha no voltímetro. 2. Falha na buzina.
3. Mau contato no circuito de carga. 3. Falha no relê da buzina.
4. Falha no regulador de tensão. 4. Falha no circuito.
5. Polia de acionamento patinando em
seu eixo.
Falha na indicação dos instrumentos
de medição
1. Falha no instrumento.
2. Falha no sensor do instrumento.
3. Falha no circuito.
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