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Leia cuidadosamente este manual antes de operar o equipamento.

Carregadeira 937H

Manual de Serviço

3902-00240

.
Endereço: 99XiZhang Road, Zhengzhou, China

Tel.: 0086 371 67568777

FAX: 0086 371 67568777

E-mail: zghwscb@yutong.com

Site: www.yutong.com
As indústrias Yutong não podem prever todas as circunstâncias acidentais relacionadas à
operação e manutenção do equipamento. Portanto, este manual não contém todas as medidas de
segurança possíveis. Caso ponha em prática métodos ou operações não apresentadas ou
autorizadas especificamente neste manual, garanta a sua própria segurança e a segurança das
pessoas envolvidas para concluir a ação e não danificar o equipamento. Se não estiver seguro
quanto às medidas de segurança, por favor, entre em contato com o serviço pós-venda das
indústrias Yutong ou com o seu revendedor.
Para a proteção de todos, se atente à segurança.

Lembrete
Em casos de emergência, quando a porta não abrir ou apresentar dificuldades, quebre o vidro
dianteiro ou traseiro da cabine para sair.
Se ocorrer fogo acidentalmente no interior da cabine, use o extintor. Se o fogo evoluir para
incêndio, chame os bombeiros imediatamente.
Prefácio
Caro usuário, obrigado por escolher a carregadeira 937H!
Este manual foi especialmente elaborado com o objetivo de facilitar o uso do equipamento,
principalmente no que se refere à operação, além de abranger também suas normas de segurança.
A otimização do desempenho da carregadeira vai depender da sua familiaridade com o
equipamento e com seus processos de manutenção. Pedimos para que, antes de operar a
carregadeira, você leia atentamente este manual de instruções e atenda rigorosamente aos requisitos
e regulamentos da máquina para evitar acidentes.
Com a incessante inovação e progresso tecnológico, o fabricante se reserva o direito de revisar e
alterar este manual; o conteúdo revisado será substituído sem aviso prévio. Caso algum dado, figura
ou legenda deste manual for incompatível com o equipamento, tome o objeto real como referência.
Havendo quaisquer defeitos durante o uso do equipamento, por favor, entre em contato
conosco para que possamos continuamente melhorar a qualidade do produto e atender às
necessidades com mais eficiência.
Este manual acompanha o equipamento e é gratuitamente entregue ao usuário. O operador
deverá ler este manual atentamente e mantê-lo próximo do equipamento para futuras referências.

Editor-chefe: Li lingqin e Jing Mingwen


Editores: Shen Li, Wang Haijun, Wang Tielei, Li Wending,Wang Zhaobin, Li Donghui, Liu Chuang,
Fu Yiran, Duan Fei, He Qinghua, Liu Junzhou, Zhao Zhigang, Lü Xiaomin e Wang Ruili

Zhengzhou Yutong Heavy Industries Co., Ltd.


Outubro de 2008

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CONTEÚDO

1 Manutenção............................................................................................................................5
1.1 Verificação do Equipamento Novo..........................................................................................5
1.2 Amaciamento do Equipamento Novo................................................................................... 5
1.2.1 Após 8h de Amaciamento do Equipamento Novo................................................................ 6
1.2.2 Período de Amaciamento...................................................................................................... 6
1.2.3 Após a Expiração do Período do Amaciamento ................................................................. 7
1.3 Manutenção Diária.................................................................................................................7
1.3.1 Verificação antes do arranque................................................................................................7
1.3.2 Verificação após o arranque...................................................................................................7
1.3.3 Verificação e Manutenção após a Conclusão das Operações Diárias………………………………… 8
1.4 Manutenção Regular..............................................................................................................8
1.4.1 Após 50 horas.........................................................................................................................8
1.4.2 Após 100 horas ..................................................................................................................... 9
1.4.3 Após 250 horas ..................................................................................................................... 9
1.4.4 Após 500 horas .....................................................................................................................9
1.4.5 Após 1200 horas.................................................................................................................... 9
1.4.6 Após 2400 horas...................................................................................................................10
1.4.7 Tabela Geral de Manutenção................................................................................................11
1.5 Torques de Contrição dos Parafusos e das Porcas das Partes Importantes .......................... .
1.6 Posições, Marcas e Capacidades de Reabastecimento de Óleo........................................... .
1.6.1 Precauções para o Reabastecimento de Óleo....................................................................... .
1.6.2 Tabela de Referência dos Produtos de Óleo na China e em outros países ........................... .
1.6.3 Observação Especial.............................................................................................................. .
1.7 Pontos de Lubrificação........................................................................................................... .
2 Componentes Principais e Reparos de Falhas ...................................................................... .
2.1 Motor a Diesel....................................................................................................................... .
2.2 Sistema de Transmissão......................................................................................................... .
2.2.1 Conversor de Torque Hidráulico............................................................................................ .
2.2.2 Caixa de Transmissão............................................................................................................. .
2.2.3 Eixo Motriz ............................................................................................................................ .
2.2.4 Rodas ............................................................................................................................ .
2.2.5 Eixos de Transmissão............................................................................................................. .
2.3 Sistema de Freio.......................................................................................................................
2.3.1 Freio de Serviço (Pedal de freio)............................................................................................ .

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2.3.2 Freio de Estacionamento (Freio manual)............................................................................... .
2.3.3 Falhas Comuns do Sistema de Freio e Reparos .................................................................... .
2.3.4 Manutenção........................................................................................................................... .
2.4 Sistema Hidráulico operacional............................................................................................. .
2.4.1 Bomba de Óleo de Trabalho.................................................................................................. .
2.4.2 Válvula de Canais Múltiplos de Controle Hidráulico............................................................. .
2.4.3 Cilindro de Óleo de Trabalho................................................................................................. .
2.4.4 Falhas Comuns do Sistema Hidráulico operacional e Reparos.............................................. .
2.5 Sistema Hidráulico de Direção................................................................................................5
2.5.1 Conjunto de Dispositivo de Direção....................................................................................... .
2.5.2 Dispositivo de Direção Hidráulica Completa do tipo BZZI-500............................................ .
2.5.3 Válvula de Desvio Estável de Via Única.................................................................................. .
2.5.4 Falhas de Direção e Reparos.................................................................................................. .
2.6 Sistema Elétrico...................................................................................................................... .
2.6.1 Baterias ............................................................................................................................ .
2.6.2 Motor de Partida e Gerador.................................................................................................. .
2.6.3 Equipamentos Elétricos da Cabine....................................................................................... .
2.6.4 Lanternas ..............................................................................................................................
2.6.5 Falhas Comuns dos Equipamentos Elétricos, Reparos e Instrumentos ................................ .
2.7 Sistema de Ar Condicionado.................................................................................................. .
2.7.1 Sistema de Aquecimento....................................................................................................... .
2.7.2 Sistema de Refrigeração (componente opcional).................................................................. .
2.7.3 Métodos para Uso do Sistema de Refrigeração.................................................................... .
2.7.4 Falhas Comuns e Reparos...................................................................................................... .
3 Componentes Opcionais........................................................................................................ .

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1 Manutenção
A manutenção regular do equipamento é uma medida necessária para garantir o seu bom
funcionamento. O uso de métodos corretos de manutenção não só podem prolongar a vida útil do
equipamento e reduzir a ocorrência de acidentes, mas também garantem o funcionamento eficaz e
econômico e fornece ao usuário melhores benefícios.
O usuário deve realizar a manutenção do equipamento em conformidade com todos os itens
estipulados a seguir. Desse modo, torna-se possível encurtar o intervalo da manutenção, respeitando
as condições de uso de sua região, e garantir maior razoabilidade e confiabilidade ao equipamento.
A manutenção do motor deve ser realizada de acordo com o manual de instruções do motor.
A manutenção do equipamento deve ser sempre executada em terreno sólido e plano, sendo
que, antes de realizar a devida manutenção, deverão ser tomadas as seguintes medidas: 1) Coloque a
marcha em ponto morto; 2) Puxe o freio de estacionamento; 3) Desligue o motor; 4) Remova a chave
da ignição elétrica.

1.1 Verificação do Equipamento Novo

Antes de utilizar o equipamento, a fim de assegurar o uso regular de um equipamento


novo, faz-se necessário:
 Verificar se os parafusos ou as porcas de conexão estão soltos, atentando
especialmente às conexões do sistema de transmissão e do sistema hidráulico, além
dos sistemas de freios, rodas e demais pontos-chave.
 Verificar se os níveis de lubrificante do motor, da engrenagem, da caixa de
transmissão, do eixo motriz e operacional, assim como o nível de lubrificação da
injeção de graxa estão corretos.
 Verificar se há ocorrência de vazamento de óleo ou água.
 Verificar se a instalação do motor e dos acessórios bem como a tensão da correia da
ventoinha cumprem os requisitos exigidos.
 Verificar se o sistema elétrico, como as lâmpadas de alarme e a buzina, funciona
devidamente.
 Verificar se o mecanismo de direção funciona devidamente, sem impedimentos.
 Verificar se o nível de pressão dos pneus cumpre os requisitos exigidos.
 Verificar se as ferramentas e os acessórios do equipamento estão completos.

1.2 Amaciamento do Equipamento Novo

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Quando o usuário recebe um equipamento novo, deve realizar o amaciamento dos pontos
de atrito do equipamento, a fim de garantir o seu funcionamento adequado, estendendo, assim,
a sua vida útil.
O tempo total do amaciamento do equipamento novo é de 60 horas, sendo que durante
esse período deve atentar-se ao uso e à manutenção devidos, conforme as disposições a seguir
explicitadas.
O amaciamento correto de um equipamento novo é de extrema importância para
estender a sua vida útil e para garantir o funcionamento seguro do equipamento. A utilização
precoce de um equipamento novo, que possui operação de alta carga, irá causar um desgaste
inicial excessivo das peças. Assim, para manter o bom funcionamento do equipamento, deve-
se necessariamente aplicar todas as seguintes disposições de amaciamento.

1.2.1 Após 8 horas de Amaciamento do Equipamento Novo


 Verificar integralmente a situação de constrição dos parafusos e porcas dos pontos,
dirigindo especial atenção aos parafusos do cabeçote, aos parafusos do tubo de
escape, aos parafusos fixos dos eixos dianteiro e traseiro, às porcas dos aros e aos
parafusos de acoplamento do sistema de transmissão.
 Limpar os filtros de óleo grosso, de óleo fino e de óleo de diesel.
 Verificar a tensão da correia da ventoinha.
 Verificar o peso específico e a reserva do eletrólito das baterias, bem como apertar os
cabos da bateria.
 Verificar o nível de óleo da engrenagem.
 Verificar a selagem do sistema hidráulico e do sistema de freio.
 Verificar a fixação e o acoplamento das alavancas de manipulação e da alavanca do
acelerador.
 Verificar as conexões do sistema elétrico, o estado de fornecimento do gerador, as
condições de trabalho do sistema de iluminação e dos sinais de direção, entre outros.

1.2.2 Período de Amaciamento


 O equipamento possui 4 marchas dianteiras e 2 marchas ré, sendo que o tempo de
amaciamento de cada marcha é de 5 horas.
 A velocidade de tráfego em cada marcha não deve exceder 65% da sua velocidade
máxima, respectivamente.
 Durante o período de amaciamento, o peso de carregamento e descarga não pode
exceder 60% da capacidade nominal.

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 Observar atentamente a lubrificação do equipamento, substituindo ou adicionando
graxa lubrificante quando necessário.
 Observar atentamente as temperaturas da engrenagem, do conversor de torque, dos
eixos dianteiro e traseiro, do cubo de roda, do disco de freio e do tambor de freio. Caso
ocorra superaquecimento, identificar as causas para solucionar o problema.
 Verificar a situação de constrição dos parafusos e das porcas dos pontos.
 Durante o período de amaciamento, o equipamento poderá ser carregado com
material solto, operando normalmente, contudo o carregamento não deverá ser
efetuado de forma excessivamente brusca.

1.2.3 Após a Expiração do Período do amaciamento


 Limpar a malha de filtração do cárter da engrenagem, efetuando a substituição do óleo
do sistema de transmissão.
 Substituir o óleo do motor.

1.3 Manutenção Diária


Há necessidade de verificação e manutenção diária do equipamento antes de cada
operação.
Para ser considerada ideal, a manutenção deve ter início assim que os diversos sistemas do
equipamento forem manipulados, devendo ser realizada diariamente, antes de cada operação.
Caso ocorra o surgimento de eventuais problemas, estes devem ser resolvidos o quanto antes,
de modo a reduzir as falhas e aumentar a vida útil do equipamento.
1.3.1 Verificações antes do arranque
 Verificar o nível de água do radiador.
 Verificar o nível de combustível do tanque de combustível.
 Verificar o nível de óleo do cárter do motor.
 Verificar os níveis de óleo hidráulico e óleo de freio.
 Verificar se os cabos da bateria estão em boas condições de uso.
 Verificar as tubulações de óleo, de água e de ar, bem como a selagem dos seus
acessórios.
 Verificar se o nível de pressão dos pneus está adequado.
 Verificar se há parafusos soltos, especialmente os parafusos dos aros das rodas e dos
eixos de transmissão.
 Verificar se as alavancas de manipulação estão posicionadas corretamente (posição
neutra).

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 Verificar se o motor está devidamente pronto para funcionamento.
1.3.2 Verificação após o arranque
 Verificar se os medidores dos instrumentos estão regulares.
 Verificar se o sistema de iluminação, tais como as lâmpadas, buzina, limpadores,
lanternas de freio e lanternas de direção estão em boas condições de uso.
 Verificar se o funcionamento do motor, quanto aos medidores de velocidade, é flexível
e confiável.
 Verificar se o funcionamento do sistema de direção e das alavancas de manipulação é
flexível e confiável.
 Verificar se todos os freios são seguros e confiáveis ao uso.
 Verificar se não há algum som anormal quando do funcionamento das marchas.
 Verificar se o sistema de escape é adequado e confiável.

1.3.3 Verificação e Manutenção após a Conclusão das Operações Diárias


 Verificar o nível da reserva de combustível.
 Verificar o nível de óleo do cárter do motor a diesel e realizar a sua limpeza devida,
devendo o motor ser reparado se o nível de óleo estiver demasiadamente elevado ou
diluído.
 Verificar se há infiltração em todas as tubulações de óleo, água, ar, bem como a
selagem dos acessórios.
 Verificar a selagem da caixa de transmissão, do conversor de torque hidráulico, da
bomba hidráulica e do mecanismo de direção, bem como se há ocorrência de
superaquecimento.
 Verificar se os parafusos de acoplamento dos eixos dianteiro e traseiro, dos aros de
roda, do eixo de transmissão e dos demais pinos de fixação estão soltos.
 Verificar se as soldas operacionais e chassis são regulares.
 Verificar se a aparência e a pressão dos pneus são regulares.
 Verificar a temperatura ambiente da água. Quando a temperatura for inferior a 0°C,
deve ser realizada a drenagem da água de resfriamento, a fim evitar que o óleo se
misture à água.
 Verificar se foi injetada graxa lubrificante suficiente aos pontos de injeção dos
componentes do sistema de transmissão, seguindo, para tanto, as indicações dos
pontos de lubrificação.
Mantenha o equipamento sempre limpo, especialmente as bocas de ventilação, além
de outras peças, para evitar a entrada de detritos.

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1.4 Manutenção Regular
A manutenção regular é dividida em prazos de 50 horas, 100 horas, 250 horas, 1200 horas e
2400 horas. A manutenção regular do motor deve ser realizada de acordo com o manual de
instruções do motor a diesel.

1.4.1 Após 50 horas

(1) Apertar os parafusos de acoplamento dos eixos de transmissão dianteiro e traseiro.


(2) Verificar o nível de óleo da bomba de freio pneumático e hidráulico.
(3) Verificar o nível de óleo da engrenagem.
(4) Verificar os sistemas de manipulação de acelerador, de freio de mão e de manipulação do
câmbio
(5) Injetar graxa ao eixo do ventilador, aos eixos de transmissão e outros pontos, empregando a
pressão necessária.

1.4.2 Após 100 horas

Injetar graxa nos pontos articulados dos chassis dianteiro e traseiro e aos pontos
articulados operacional, empregando a pressão necessária. Verificar o item 1.7 (Pontos de
lubrificação).

1.4.3 Após 250 horas

(1) Verificar os parafusos dos aros de roda e os parafusos fixados do disco de freio.
(2) Verificar o nível de óleo dos eixos dianteiro e traseiro.
(3) Limpar o filtro de ar.
(4) Limpar os filtros de óleo de sucção e de retorno no tanque de óleo hidráulico.
(5) Limpar os filtros de gasóleo e de óleo da engrenagem.
(6) Medir o nível de pressão dos pneus. A pressão adequada dos pneus situa-se na faixa entre 0,3
- 0,32MPa (3~3,2kgf/cm²).
(7) Medir e adicionar, se necessário, eletrólito à bateria e limpar a superfície. Aplicar uma fina
camada de vaselina nos terminais.

1.4.4 Após 500 horas

(1) Verificar se a engrenagem está limpa. Caso haja impurezas no óleo, deve haver substituição
por óleo novo, efetuando-se a limpeza da malha de filtração do cárter do motor.
(2) Verificar o nível de óleo dos eixos dianteiro e traseiro.
(3) Apertar os parafusos de acoplamento dos eixos dianteiro e traseiro com o chassi.
(4) Verificar e ajustar o freio de estacionamento.
(5) Verificar se há vazamento ou infiltração de óleo no sistema de direção, como, por exemplo, no

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curso vazio do volante e nas juntas dos canos.
(6) Substituir o óleo de motor diesel no interior do cárter do motor.
(7) Substituir os elementos dos filtros de óleo de sucção e de retorno localizados no interior do
tanque de óleo hidráulico.

1.4.5 Após 1200 horas

(1) Verificar se há danos nos filtros de óleo, efetuando a limpeza necessária.


(2) Verificar a bomba pneumática e hidráulica de freio, efetuando a substituição do fluído de
freio. Para tanto, levantar o chassi, girar as rodas e verificar a sensibilidade do freio.
(3) Limpar o tanque de combustível.
(4) Substituir o óleo de engrenagem dos eixos dianteiro e traseiro.
(5) Substituir o óleo do sistema hidráulico, efetuando a limpeza do tanque de combustível.

1.4.6 Após 2400 horas

(1) Verificar a reparação do motor, de acordo com o Manual de Instruções do Motor Diesel.
(2) Desmontar e verificar a caixa de câmbio, o conversor de torque, os eixos dianteiro e traseiro,
os redutores de roda, entre outros.
(3) Desmontar e verificar os sistemas hidráulicos de direção e operacional, efetuando o ajuste
ideal da pressão de trabalho.
(4) Medir o valor de sedimentação natural do cilindro, verificar a selagem das válvulas e do
cilindro. Se o valor de sedimentação for superior ao dobro do valor especificado, deve-se realizar
a revisão do cilindro ou das válvulas.
(5) Verificar se as soldas operacionais e do chassi possuem fendas ou estão soltas.
(6) Verificar as soldas dos aros, assim como as demais partes carregadas do equipamento.

O conteúdo supramencionado encontra-se explicitado na tabela indicativa a seguir.

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1.4.7 Tabela Geral de Manutenção
Temp
o Diá 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 120 2400
Item
ria h h h h h h h h h h 0 h
Verificar se há vazamento de óleo ou

quaisquer anormalidades visíveis no

Verificar os níveis de óleo de

combustível, de óleo hidráulico, de ▲

óleo da engrenagem e do líquido de


Verificar o óleo de motor a diesel ▲
▲ ◆ ◆
Caso necessário, substituí-lo◆
Verificar a pressão dos pneus

(0,3~0,32Mpa)▲
Verificar se as condições de

funcionamento do pedal do freio e

do freio de
Verificar asmão são confiáveis
condições ▲
de Iluminação

e os instrumentos▲
Apertar os parafusos de acoplamento
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
dos eixos de transmissão dianteiro e
Verificar o nível de óleo do
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ★
reforçador● Substituir o líquido de
Injetar graxa lubrificada nas estrias do

cabo de direção e aos eixos de


● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ★
transmissão● Recorra a profissionais

para verificar o limite de desgaste,


Verificar a manipulação do controle ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
de aceleração●
Verificar o freio de mão● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Injetar graxa lubrificante nos pontos ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●


do eixo da ventoinha●
Verificar o sistema de controle de
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
mudança de marchas●
Injetar graxa lubrificante aos pontos
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
articulados dos chassis dianteiro e
Injetar graxa lubrificante aos pontos
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
articulados operacionais●
Verificar o nível de óleo de ●
transmissão● Limpar a caixa de ● ● ● ● ●◆ ● ● ● ● ◆
transmissão◆ Substituir o óleo caso ■
contenha impurezas
Verificar e ajustar■ o freio de
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
estacionamento●
Verificar os intervalos entre os eixos
● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
dos pinos e as mangas●
Verificar o nível de óleo do motor ●

Limpar o tanque de óleo de motor◆ ● ◆ ● ● ■◆ ★


Substituir o óleo de

motor★Substituir o elemento de

Diá 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 120 2400
tempo
Item ria h h h h h h h h h h 0 h
Verificar e adicionar o eletrólito da

bateria, limpar a sua superfície e


◆ ◆ ◆ ◆ ◆
aplicar uma fina camada de vaselina

nas juntas◆

Verificar os parafusos dos aros de


◆ ◆
roda◆

Verificar os parafusos fixados dos


◆ ◆
discos de freio◆

Verificar o nível de óleo dos eixos

dianteiro e traseiro◆ Substituir o óleo ◆ ◆ ★


de engrenagem★

Limpar o filtro de ar ◆ ◆

Verificar se há qualquer ruptura nas


◆ ◆ ◆
fendas de soldas ◆

Apertar os parafusos fixados dos pinos


◆ ◆
nos pontos articulados do chassi◆

Apertar os parafusos de conexão

entre os eixos dianteiro e traseiro e do ◆ ◆

chassi ◆

Apertar as juntas da tubulação


◆ ◆
hidráulica do equipamento◆

Verificar se a correia da ventoinha do

motor e a correia do gerador estão ◆ ◆

tensionadas ou danificadas◆

Verificar e limpar e substituir os filtros

do tanque de óleo do motor, do



tanque de óleo a diesel e da caixa de

transmissão ■

Verificar os intervalos das válvulas de ■

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ar do motor■

Inspecionar os termômetros e

manômetros★

Verificar a constrição dos tubos de



entrada de ar e escape★

Desmontar e verificar a caixa de

transmissão, o conversor de torque,



os eixos dianteiro e traseiro e os

redutores de roda★

Desmontar e verificar os sistemas

hidráulicos do mecanismo de direção



e operacional, corrigindo a pressão de

trabalho★

Verificar as soldas dos aros de roda★ ★

Observações
 O usuário deve, ao proceder em conformidade com os itens de manutenção
especificados, encurtar o intervalo de manutenção do equipamento se as condições de
operação na área forem desfavoráveis, garantindo maior confiabilidade do seu
equipamento.
 A tabela apresenta apenas os itens de manutenção diários e em cada intervalo de 50
horas (tempo de funcionamento), sendo que a manutenção realizada após 500 horas
deverá proceder conforme indicações da tabela acima.

1.5 Torques de Constrição dos Parafusos e das Porcas das Partes Importantes

A ocorrência da maioria dos acidentes graves é causada por parafusos soltos. Portanto, o
operador deve verificar freqüentemente e regular as condições de constrição dos parafusos de
fixação das principais partes, satisfazendo os padrões de torque.

Os parafusos de conexão e as porcas das partes importantes incluem:

1. Os parafusos de conexão e porcas da caixa do volante do motor.


2. Os parafusos de conexão e porcas dos eixos de transmissão.
3. Os parafusos de conexão e porcas entre o chassi e o eixo motriz.
4. Os parafusos de conexão e porcas entre o eixo motriz e os aros de roda.
5. Os parafusos de conexão e porcas dos pontos dos pinos articulados.
6. Os parafusos de conexão e porcas entre os componentes e o chassi.

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Atenção:

 Os parafusos e porcas removidas da máquina devem ser devidamente conservados,


para possibilitar sua reutilização. Alguns parafusos e porcas revestidas de cola LOCTITE
devem ser revestidos novamente, a fim de manter as disposições de constrição e
relaxamento.
 Se necessária a substituição das peças de constrição, as suas classes e dimensões
devem ser iguais às peças substituídas.
 Quando se tratar da constrição das peças de plástico (como painéis, suportes de
lâmpada, peças fundidas, etc.), não se deve usar o torque de aperto excessivo, pois isso
danificará as peças.
 A intensidade do parafuso é sempre marcada na cabeça do parafuso, indicada por um
número (8.8, 10.9, etc.)

Classe de desempenho Torque padrão(N·m)


Tamanho de rosca 8.8 9.8 10.9
M6 8±2 9±2 10±2
M8 24±5 27±5 30±5
M10 60±5 67±5 75±5
M12 100±5 113±10 125±10
M14 160±10 180±10 200±10
M18 300±10 337±10 375±10
M20 440±10 495±10 550±50
M22 600±50 675±50 750±50
M24 800±100 900±100 1000±100
M30 1520±100 1710±100 1900±100

1.6 Posições, Marcas e Capacidades de Reabastecimento de Óleo


1.6.1 Precauções para o Reabastecimento de Óleo
 Limpar o recipiente e as partes que serão reabastecidas.
 Como abastecer o óleo do motor a diesel: abasteça pela boca de reabastecimento lateral do
bloco do motor diesel, tomando por critério o nível medidor de óleo. A escala superior no nível
medidor de óleo indica o nível de óleo exigido antes da partida do motor; A escala inferior indica
o nível de óleo exigido para manter o funcionamento do motor a diesel.
 Como abastecer o eixo de acionamento: Redutor de roda - abasteça pelo furo de injeção dos
cubos de roda esquerdo e direito dos eixos dianteiro e traseiro até o ocorrer o derramamento de
óleo do bujão. Redutor principal - abasteça pelo furo de injeção do invólucro do eixo até ocorrer
o derramamento do óleo do bujão.

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 Como abastecer a caixa de transmissão: abasteça cerca de 38 litros de óleo de transmissão
hidráulica n°6 pelo tubo de abastecimento, verificando a escala de óleo após o motor alcançar 5
minutos de funcionamento; antes e depois de cada mudança de turno de funcionários, deve-se
verificar novamente o nível de óleo de transmissão.
 Como abastecer o tanque de óleo hidráulico: abra o filtro de ar e abasteça pela malha de
filtração, tomando por critério o medidor do nível de óleo. No primeiro abastecimento, deve ser
realizada a partida do motor a diesel, devendo ser ativados todos os cilindros, e novamente ser
verificado o nível do óleo.
Reabastecimento conforme as marcas de óleo na China
Marca
Parte Capacidade
Óleo no verão Óleo no inverno
Segundo os
Óleo de motor a diesel CD15W/40 (GB11122-
Cárter do motor diesel requisitos do
1997)
manual
Eixos motriz dianteiro e Óleo de engrenagem para equipamento pesado
30kg
traseiro 85W/90 GL-5 (GB13895-1992)
Óleo hidráulico de anti- Óleo hidráulico de
Tanque de óleo
desgaste L-HM46 anti-desgaste L-HM32 112L
hidráulico
(GB11118.1-1994) (GB11118.1-1994)
Tanque de combustível
Óleo a diesel para Óleo a diesel para
equipamento leve n°0 equipamento leve 120L
(GB252-2000) n°10 (GB252-2000)

Caixa de transmissão e
Óleo de transmissão hidráulica n°6 Cerca de 38L
conversor de torque
Reforçador (bomba
Líquido de freio sintético HZY3 (GB12981-2003) 1L
pneumática e hidráulica)
Pinos dos pontos
articulados, eixos de
transmissão e estrias, Graxa de lítio universal n°2 (GB7324-1994) ou
conexão de controle graxa de lítio de pressão extrema n°2 (GB7323- Suficiente
manual, eixo de 1994)
ventoinha do motor e
outros pontos de apoio

1.6.2 Tabela de Referência dos Produtos de Óleo na China e em outros países

1.6.2.1 Óleo de Motor

-5 -
Nome e marca do Classificação (segundo API) das marcas similares de produtos de óleo
produto de óleo em outros países
MOBIL SHELL CALTEX CASTROL
Custom five star
Rotella SX 40 Deusol
Óleo No Verão Delvac Moter oil
Rotella TX 40 Crx40
de Óleo diesel Special 40,20w/40
20w/40 Deusol
moto L-ECC40 20w/40 RPM delo 100
RotellaDX 40 crb40
ra 200 oil 40
diesel Custom five star
Rotella Deusol
da No Inverno Delvac Moter oil
Sx30,10w/30; CRX30
classe Óleo diesel Special 30,20w/40
Rotella TX 30 Deusol
CC L-ECC30 10w/30 RPM delo 100
RotellaDX 30 CRB30
200 oil 10w/30
Observação: O nível da qualidade de óleo do motor a diesel da classe CC usado na China é igual
aos produtos similares em outros países, sendo que os critérios para a elaboração dos seus
produtos são formulados de acordo com as normas de óleo a diesel estão estipuladas na classe
CC SAEJ183-84, ou seja: L-ECC40=CC40, L-ECC30=CC30.

1.6.2.2 Óleo Hidráulico


Marcas dos Viscosidade Marcas semelhantes de produtos de óleo em outros países
produtos de dinâmica
MOBIL SHELL CALTEX CASTROL ESSO
óleo na China (40 C)mm2/s
Rando Nuto H44
Óleo hidráulico oil Hyspin Stand
L-HM46 D, T, E24 Tellus 2 HD32 AWS32; Nh-45
(GB11118.1- 28.8-35.2 D, T, E25 Tellus 29 rando Hyspin Nuto h44
1994) 41.4-50.6 oil AWS 46 Stand
HD46 NH48
Óleo hidráulico
Nuto H44
de baixa D, T, Hydro-k
Rando Hyspin Vnivis
coagulação 28.8-35.2 E13EP inetic
oil AWS46; J58
(usado em 41.4-50.6 D, T, E23 Tellus
HD AZ Nuto Nuto
baixa D, T, E15 T27 46 H48
temperatura)

1.6.2.3 Óleo de Conversor de Torque e óleo de transmissão hidráulico

Marcas dos Viscosidade Marcas semelhantes de produtos de óleo em outros países

-6 -
produtos de dinâmica
CALTEX ESSO SHELL
óleo na China (100℃)mm2/s
Óleo de Torque
standard
transmissão Fluid 75; RPM
3,5~6,5 Torque Fluid Rotella 10w
hidráulico Torque fluid
G7
n°6 N°5

Observação: O óleo de turbomotor n°22 pode ser substituído por óleo de transmissão hidráulico
n°6. Este último tem a sua numeração codificada pela Refinaria Lanzhou e pela Indústria Química
e Petroquímica de Daqing, ambas da China, sendo similar ao óleo do tipo PTE-2 em outros
países.

1.6.2.4 Óleo de Engrenagem (óleo do eixo de transmissão)

Marcas dos Viscosidade Marcas semelhantes de produtos de óleo em outros países


produtos de dinâmica
óleo na (100℃)mm2/ MOBIL ESSO CALTEX SHELL
China s
Spirax EP
ESSO gear
Mobilube MultiPurpose Heavyduty
GL-5 13,5-24,0 Oil GX Stand
HD Thuban EP HD90
Gear oil
HD80w-90

1.6.2.5 Líquido de Freio


Marcas dos Marcas semelhantes de produtos de óleo em outros países
produtos de Classificação
MOBIL ESSO BP SHELL
óleo na China

Líquido do
Líquido de Líquido de
disco de
Freio Freio
SAE 1703C Freio Donax B
Hidráulico HDD400

1.6.2.6 Graxa

Marcas Marcas semelhantes de produtos de óleo em outros países

-7 -
dos
produtos
MOBIL CALTEX CASTROL ESSO BP SHELL
de óleo
na China
Mobil
MultiPurpose
Graxa de grease Marfak
LM Grease
lítio ZG-3 JL multi Energrease L
grease H.beacon2,3,Q
ou ZG-4 Mobil Purpose
2
grease MP

1.6.3 Observação Especial:


Devido à topografia complicada de diversas regiões no mundo, ou o uso do equipamento
em outros países, é necessário que sejam selecionados os tipos de óleo adequados, em
conformidade com as condições de temperatura e pressão atmosférica local, a fim de garantir o
funcionamento regular do equipamento.

 O óleo diesel, óleo do conversor de torque, óleo hidráulico de trabalho, óleo de freio e
todos os tipos de óleo lubrificante utilizados no abastecimento devem ser purificados, sendo
que todos eles devem atender aos requisitos de qualidade exigidos após serem submetidos a
um período de sedimentação.

 Mantenha sempre a limpeza de óleo e da graxa. Os produtos de óleo de diferentes


marcas não devem ser misturados, devendo ser evitada a entrada de corpos estranhos nas
substâncias. Se a marca do óleo existente for diferente da marca de óleo já contida no
equipamento, deve-se efetuar a limpeza do tanque, drenando o óleo antigo e reabastecendo
o equipamento com o óleo novo.

-8 -
1.7 Pontos de Lubrificação

Óleo hidráulico Graxa Óleo de transmissão

Pontos de Lubrificação

A manutenção de lubrificação do motor é realizada de acordo com o manual de instruções do


motor.

-9 -
2. Princípios Estruturais dos Componentes Principais e Reparos de
Falhas
Esta carregadeira é composta por motor a diesel, sistema de transmissão, sistema de
direção, sistema de freio, chassi, dispositivo de trabalho e sistema de manipulação hidráulico,
cabine do operador e equipamentos elétricos.

2.1 Motor a Diesel


O motor a diesel do equipamento e seus acessórios incluem o motor a diesel, tubos de óleo de
entrada e retorno, filtro de ar, tubo de escape, sistema de arrefecimento e suas tubulações. O
uso e a manutenção do motor a diesel devem ser realizados de acordo com as disposições dos
documentos fornecidos juntamente com o equipamento.

Observações:
l. No clima frio (temperatura ambiente inferior a 0 °C), se nenhum anticongelante tiver sido
adicionado no líquido de resfriamento, o usuário deve abrir o interruptor de drenagem de água
do bloco do motor, bem como abrir todos os interruptores de drenagem de água da bomba de
água e da câmara inferior do tanque de água, a fim de drenar totalmente água, evitando o
congelamento.

2. Se o líquido de resfriamento contiver óleo de motor ou se o cárter do motor a diesel contiver


água, o usuário deve verificar o motor a diesel e o tanque de água para resolver os problemas.

3. Durante o uso, o usuário deve sempre verificar se os parafusos da ventoinha estão soltos.

4. Em regra, água da chuva, água clarificada de rios ou água de torneira podem ser utilizadas
como água de resfriamento. Entretanto, não é recomendável a utilização de água de poço, pois
esta contém muitos minerais, podendo causar obstrução da câmara de água do motor, levando a
falhas. A água do poço somente poderá ser utilizada como líquido de resfriamento após
tratamento de amaciamento. De qualquer forma, em regiões frias ou no inverno, o usuário
deverá adicionar o anticongelante à água de resfriamento, para prevenir o congelamento da
água após o estacionamento do equipamento.

2.2 Sistema de Transmissão


O sistema de transmissão é composto pelo conversor de torque, pela caixa de transmissão, pelo
sistema hidráulico do conversor de torque e da caixa de transmissão, pelos eixos motriz, pelos
eixos de transmissão dianteiro e traseiro e pelas rodas. Vide Figura 2-1.

-10 -
Eixo de transmissão Eixo motriz Caixa de
Eixo motriz Bomba deConversor deMotor
dianteriro transmissão óleo torque

Eixo motriz Eixo de transmissão


Roda Freio de mão traseiro

Figura 2-1 Sistema de Transmissão

2.2.1 Conversor de Torque Hidráulico


(1) Estrutura
O conversor de torque utilizado pelo equipamento é um conversor de torque hidráulico de
turbina centrípeta, de única classe e única fase, sendo composto por elementos de conversão de
energia, elementos de rotação acionados, elementos fixos de apoio, peças hidráulicas e outros
acessórios, caracterizando-se por possuir uma estrutura avançada aliada com um funcionamento
confiável, sendo o equipamento de fácil montagem e utilização. Vide Figura 2-2.
(2) Princípio de funcionamento
O conversor de torque hidráulico é um dispositivo de transmissão de folha que toma o
líquido como o meio de trabalho, sendo que a transferência de torque é realizada com a
modificação do líquido na câmara. O funcionamento é mostrado na Figura 2-3. O impulsor é
acoplado ao volante do motor a diesel pelo dispositivo de entrada motriz, recebendo a energia
mecânica do motor a diesel e girando à velocidade de Nb, provocando uma colisão, em alta
velocidade, do óleo presente nas câmaras de trabalho com a turbina. Após receber a energia do
líquido de trabalho, a turbina será transformada em energia mecânica, girando à velocidade de
NT, ocorrendo transferência da energia por meio dos elementos de saída. A polia altera o fluxo do
líquido de trabalho, fornecendo um torque de reação ao líquido de trabalho, modificando o
torque e a velocidade.

-11 -
Liga-se ao
refrigerador de óleo

Entrada
de óleo

Figura 2-2 Estrutural do Conversor de Torque


1. Tampa 2. Calço 3. Válvula de saída 4. Plugue de saída 5. Respirador 6. Guarda de engrenagem 7. Componentes de turbina 8. Anel-O 9. Impulsor 10. Assento de impulsor 11. Engrenagem acionada da bomba de
óleo de transmissão 12. Manga 13. Anel de empuxo 14. Arruela 15. Bomba de óleo acionada por eixo motriz 16. Mecanismo de acionamento da bomba de óleo 17. Engrenagem acionadora 18. Anel hermético 19.
Eixo motriz 20. Manga 21. Anel hermético 22. Base de polia 23. Aba seladora de óleo 24. Porca hexagonal de cavilha 25. Arruela 26. Calço hermético 27. Selador de óleo 28. Aba de acoplamento de saída 29.
Parafuso 30. Calço hermético 31. Engrenagem acionadora 32. Árvore de saída 33. Calço 34. Invólucro do conversor de torque 35. Selador de óleo do chassi 36. Pino de posicionamento 37. Anel septal 38. Polia 39.
Seção intermediária do invólucro do volante 40. Conjunto de placa elástica 41. Chapa de calço circular 42. Rolamento de agulhas 43. Pino 44.Anel-O
-2 -
Figura 2-3 Princípio do Conversor de Torque Hidráulico
1. Eixo de saída II 2. Eixo de saída I 3. Eixo de saída principal 4. Eixo de saída III 5. Polia 6.
Impulsor 7. Turbina 8. Disco de conexão 9. Volante
Devido à conversão de torque automática fornecida pelo conversor de torque hidráulico,
faz-se possível que o equipamento de trabalho tenha uma boa adaptação para carregamentos de
exterior interrompidos, para evitar o apagamento do motor a diesel, causado por um aumento
súbito de carga externa, satisfazendo automaticamente a demanda das condições de trabalho de
tração do equipamento. Ao mesmo tempo, o líquido de trabalho é capaz de absorver choques e
reduzir vibrações, contribuindo para melhorar a vida mecânica do equipamento. Segundo as
estatísticas, a vida útil do motor a diesel pode ser prolongada em 47%, possibilitando que a caixa
de transmissão seja prolongada em 400%.
2.2.2 Caixa de Transmissão
(1) Quanto à estrutura da caixa de transmissão, vide Figura 2-4. A caixa de transmissão é
composta pelo corpo da caixa, pelo conjunto de eixos intermediários, pelo conjunto de eixo de
marcha a ré, pela válvula de controle de mudança de marcha e pelo conjunto de eixo de saída.
Na caixa de transmissão, a mudança de marcha é realizada pelo eixo de transmissão fixo,
pelos mecanismos hidráulico e mecânico misturados, ou seja, a energia proveniente do
conversor de torque hidráulico é transferida aos eixos motriz dianteiro e traseiro, através do
alcance de diferentes velocidades das marchas à frente e à ré, sendo acoplada às diferentes
embreagens, utilizando-se um conjunto de mangas escorregadias de velocidades alta e baixa,
respectivamente, por meio de um sistema hidráulico.
Figura
2-4 Estrutura da Engrenagem
1. Corpo da caixa de transmissão 2. Tampa de grande extremidade 3. Conjunto de eixo da
marcha a ré 4. Aba do eixo de saída 5. Conjunto do eixo de saída 6. Conjunto de eixo
intermediário 7. Aba da saída traseira 8. Manga de engrenagem de velocidade alta e baixa 9.
Cárter de óleo 10. Aba de saída dianteira 11. Fita do freio

-2 -
(2) Quanto ao princípio de funcionamento da caixa de transmissão, vide Figura 2-5.
A engrenagem possui 4 eixos, 3 embreagens de mudança de marchas, e uma forquilha de
mudança de marchas. Quanto ao princípio de transmissão, vide Figura 5-5.

Alavanca de Câmbio I II R Forquilha


Marcha a frente I √ ←
Marcha a frente II √ ←
Marcha a frente III √ →
Marcha a frente IV √ →
Marcha a ré I √ ←
Marcha a ré II √ →

Marcha a frente I Marcha a frente II Marcha e ré I Marcha a frente III

Figura 2-5 Transmissão da Engrenagem (vista da entrada)


1. Eixo de entrada 2. Eixo de marcha a ré 3. Eixo intermediário 4. Eixo de saída 5. Engrenagem
do eixo de marcha a ré 6. Pinhão do eixo de marcha a ré 7. Eixo de entrada das marchas I e II 8.
Eixo de entrada de marchas II e IV 9. Eixo de marchas intermediárias I e III de baixa velocidade
10. Eixo de marchas intermediárias II e IV 11. Eixo de marcha intermediária de baixa velocidade
12. Eixo de saída de marcha de alta velocidade 13. Eixo de saída de marchas de baixa velocidade
14. Embreagem de marcha a ré R 15. Embreagem de marchas I e III 16. Embreagem de marchas
II e IV 17. Manga escorregadia de marchas alta e baixa.

Quando a embreagem hidráulica I (15) se combina e a forquilha (17) move-se à esquerda, a


energia do conversor de torque será transportada através da seguinte rota:
1157931113174, isto é, marcha I.
Quando a embreagem hidráulica II (16) se combina, e a forquilha (17) move-se à esquerda,

-3 -
a energia do conversor de torque será transportada através da seguinte rota:
18101631113174, isto é, marcha II.
As rotas de transmissão de energia das marchas restantes serão transmitidas através das
rotas analógicas, de acordo com a situação das alavancas de controle demonstrada na tabela.
(3) Quanto à estrutura de embreagem hidráulica, vide Figura 2-6.

Figura 2-6 Estrutura da Embreagem Hidráulica

O conjunto do eixo de entrada, do eixo intermediário e do eixo de marcha à ré da caixa de


transmissão possuem estruturas semelhantes, e cada um deles está provido com uma
embreagem hidráulica também de estrutura semelhante.
A embreagem hidráulica é composta pelo eixo de transmissão 1, invólucro de embreagem 2,
pistão 3, disco acionador 4, placa acionadora 5, mola de retorno 6, válvula centrífuga de descarga
7, tubulação de óleo 8, engrenagem 9, anéis de pistão 10 e 11.
(4) Quanto à válvula de controle de mudança de marchas, vide Figura 2-7.
A válvula de controle de mudança de marchas inclui válvula de segurança de freio e a
válvula de velocidade variável. O furo A na válvula (Figura 2-7) é ligado à válvula de combinação
do conversor de torque (ou seja, válvula de redução de pressão). Quando a válvula escorregadia
de velocidade variável se move, o óleo de pressão controlado pela válvula de combinação do
conversor de torque pode fluir, respectivamente, aos furos D, E ou F, (D é ligado à embreagem I, E
é ligado à embreagem II, F é ligado à embreagem R), de modo a acionar as diferentes marchas na
caixa de transmissão.
Quando o pedal de freio é acionado, o ar comprimido vindo do sistema de freio irá entrar na
válvula escorregadia de freio para empurrar a haste de válvula de freio e cortar a tubulação do

-4 -
óleo de trabalho (A e B são desconectados) para acionar a marcha neutra, garantindo assim a
confiabilidade do sistema de freio.

Válvula
de freio

Marcha I

Marcha II

Refrigeração

Marcha a ré II

Figura 2-7 Conjunto de Válvula de Manipulação de Velocidade Variável

(5) Componentes do sistema de transmissão hidráulica

-5 -
Quanto ao sistema de transmissão do conversor de torque hidráulico, vide Figura 2-8. Nos
elementos na seção direita da linha divisória estão os componentes do conversor de torque. Na
seção esquerda da linha divisória estão a válvula de controle de velocidade, os cilindros
(embreagem), o filtro e o tanque de combustível (do poço e a composição do gabinete).
Embreagem

Parte da caixa de velocidades

Parte do conversor de torque


R II II
MR MII,IV MI,III
Conversor de

Ar vindo da Válvula geral freio


torque

Radiadror

Válvula de Válvula de
velocidades combinação do
conversor de
torque
Esguicho de óleo

Lubrificação

Figura 2-8 Princípio do Sistema Hidráulico dos componentes de Transmissão

1. Filtro de óleo de sucção 2. Bomba de óleo principal 3. Válvula de pressão de velocidade


variável 5. Válvula de pressão de entrada 6. Válvula de velocidade variável 7. Válvula de
segurança de freio

Quando o impulsor do conversor de torque está girando através da engrenagem de


transmissão, o óleo de pressão será aspirado para fora do tanque através da rotação da bomba
de óleo(2), sendo que o óleo entrará na válvula de combinação do conversor de torque e na
válvula de controle de mudança de marchas. A válvula de combinação do conversor de torque é
composta pela válvula de pressão de velocidade variável (3), válvula de pressão de entrada (5) e
válvula de escape PX. O óleo de trabalho entrará na válvula de combinação através do controle da
válvula de transmissão de pressão (3). O óleo de trabalho entrará, primeiramente, no sistema de
controle, e, posteriormente, irá fluir para a válvula de pressão de velocidade variável (3). A
pressão de óleo de manipulação de velocidade variável e a pressão de entrada do conversor de

-6 -
torque são controladas respectivamente pela válvula de pressão de velocidade variável (3), pela
válvula de pressão de entrada do conversor de torque (5), cujas pressões de óleo são,
respectivamente, 1,1 a 1,5Mpa e 0,3 a 0,6Mpa (em velocidade ociosa, a pressão de entrada do
conversor de torque é 0,1 a 0,2MPa). Quando a pressão do óleo de entrada do conversor de
torque ultrapassa o valor definido da válvula de pressão de entrada (5), a válvula será aberta, e o
óleo irá derramar, retornando ao cárter da caixa de transmissão, através do conversor e da caixa
de marchas. A pressão de saída do conversor de torque é controlada pela tubulação numa
extensão entre 0,05 a 0,15MPa. O óleo de retorno do conversor de torque fluirá ao sistema de
lubrificação da caixa de transmissão, através do radiador.
Quando a caixa de transmissão estiver em funcionamento, a pressão de óleo de
manipulação deve ser mantida em 1,1 a 1,5MPa. Geralmente, a temperatura de óleo de saída do
conversor de torque não deve exceder a 105 ℃, não podendo ser superior a 115 ℃ num curto
período de tempo. A temperatura do óleo do cárter da caixa de transmissão não deve exceder a
100℃.
2.2.3 Falhas comuns do sistema hidráulico dos componentes de transmissão e reparos

Falhas Causas Reparos


1. Falta de óleo e entrada de ar
2. Entupimento do filtro de óleo
3. Danos da bomba de engrenagem CB32 Reabasteça o óleo.
4. A válvula de pressão de transmissão na válvula de Limpe.
Pressão do óleo combinação está desativada ou inepta. Repare.
excessivamente 5. A válvula de controle está bloqueada. Verifique e repare.
baixa ou zerada 6. O selo de óleo da embreagem ou do pistão da Verifique e repare.
extremidade de entrada de óleo estão danificados, Substitua.
causando vazamento de óleo. Repare.
7. As bolas de ferro da válvula esvaziamento da
embreagem estão desaparecidas.
1. A válvula de pressão de transmissão na válvula de
Pressão do óleo combinação está desativada ou inepta. Repare.
é 2. Matéria estranha externa entrou na tubulação de Limpe.
demasiadament óleo, causando entupimento na tubulação. Substitua o óleo.
e elevada 3. Uso de óleo incorreto.
1. O radiador do motor está entupido.
2. Entrada de água na tubulação de óleo.
3. O óleo da caixa de transmissão é insuficiente. Limpe.
Temperatura de 4.Marcha imprópria foi selecionada durante a Substitua o óleo.
óleo é operação. Reabasteça.
excessivamente 5. O freio de mão não foi totalmente liberado com a Coloque marcha de
alta força necessária. baixa de velocidade.
6. A Placa de fricção da embreagem da caixa de Ajuste.
transmissão está bloqueado ou completamente Substitua.
desengatado.

-7 -
1. A pressão do óleo está muito alta. Veja “falha de baixa
2. A marcha foi acionada impropriamente. pressão de óleo”.
O motor 3. A válvula escorregadia de freio não está Reposicione a marcha
funciona, mas a retornando à posição original. novamente.
carregadeira não 4. A placa de fricção da embreagem da caixa de Verifique a válvula
se move transmissão está bloqueada. escorregadia de freio.
5. O controle de mudança de marchas está Substitua.
desativado. Repare.
1. A pressão do óleo está muito baixa. Veja “falha de baixa
A tração não é 2. A embreagem da caixa de transmissão não está pressão de óleo”.
suficiente completamente desengatada. Repare.
3. O óleo é insuficiente. Reabasteça .

2.2.3 Eixo Motriz


O eixo motriz é dividido em eixo dianteiro e eixo traseiro, que diferem entre si quanto às
direções de rotação de um par de engrenagens cônicas espirais da transmissão principal. A
engrenagem cônica espiral da transmissão do eixo dianteiro é rotacionada à direita, enquanto a
do eixo traseiro é rotacionada à esquerda. A estrutura restante é mesma.
A estrutura do eixo motriz é demonstrada na Figura 2-9, sendo principalmente composta
por: invólucro, transmissão principal (incluindo o diferencial), semi-eixo, redutor de roda e pneus
e conjunto de aros.
O invólucro de eixo é montado no chassi, para suportar a carga necessária, transferindo o
peso às rodas servindo também como invólucro para instalar a transmissão principal, o semi-eixo
e o redutor de roda. A transmissão principal consiste num redutor de engrenagem cônica espiral
da classe I, recebendo o torque e movimento através dos eixos de transmissão.
O diferencial é um par de engrenagens de transmissão planetárias composto por duas
engrenagens cônicas retas de semi-eixo cruzado, quatro engrenagens cônicas retas de semi-eixo
e invólucros esquerdo e direito, utilizados para alcançar diferentes velocidades e rotações das
rodas esquerda e direita e transferir o torque e o movimento final para o semi-eixo.

-8 -
Figura 2-9 Conjunto dos Eixos Dianteiro e Traseiro
1. Transmissão final 2. Bujão 3. Tubo de ventilação 4. Semi-eixo 5. Conjunto pinça de freio 6.
Disco de freio 7. Pneus 8. Aros 9. Suporte de engrenagens planetárias 10. Engrenagem interna

-9 -
11. Engrenagens planetárias 12. Eixos de engrenagens planetárias 13. Agulha 14. Calça 15. Tampa
16. Roda solar 17. Rolamento 18. Cubo de roda 19. Rolamentos 20. Selos de porta dupla

Os semi-eixos esquerdo e direito são do tipo flutuante, utilizados para transferir o torque e
o movimento ao redutor de roda na transmissão final. O redutor de roda é um mecanismo de
engrenagem planetária. O anel interno de engrenagem é fixado no eixo de suporte de roda. O
suporte de engrenagens planetárias e os aros de roda são fixados em conjunto para o
movimento de rotação, sendo que o movimento deles é obtido através do semi-eixo e da roda
solar.
O conjunto de pneus e aros é o principal componente de trânsito. Os pneus usados pelo
equipamento possuem ótimas performances fora de estradas e com tração. O conjunto de
engrenagem cônica espiral acionadora é demonstrado na figura 2-10.

Figura 2-10 Conjunto da Transmissão Principal


1. Aba de entrada 2. Porca 3. Arruela 4. Pino aberto 5. Selo de óleo 6. Tampa hermética 7.
Parafuso 8. Arruela 9. Parafuso 10. Arruela 11. Calço hermético 12. Calço de ajustamento 13.
Rolamento 14. Manga de rolamento 15. Manga 16. Rolamento 17. Engrenagem cônica espiral
acionadora 18. Rolamento 19. Suporte 20. Calço de engrenagem cônica 21. Engrenagem
cônica 22. Arruela 23. Rolamento 24. Invólucro esquerdo do diferencial 25. Engrenagem de
semi-eixo 26. Calço de engrenagem de semi-eixo 27. Parafuso 28. Arruela 29. Fio de ferro de
fusível 30. Base de rolamento 31. Chapa de bloqueio 32. Parafuso 33. Arruela 34. Parafuso 35.
Porca 36. Pino aberto 37. Eixo cruzado 38. Invólucro direito do diferencial 39. Parafuso 40.

-10 -
Porca 41. Pino aberto 42. Engrenagem cônica espiral grande 43. Calço 44. Anel de retenção
45. Parafuso de empuxo 46. Porca 47. Chapa de bloqueio

A área de contato da engrenagem cônica espiral deve ser acionada de forma correta: a área
de contato quanto ao comprimento e à profundidade de engrenagem é de 50%. Quanto à
profundidade, a engrenagem está corretamente posicionada. Quanto ao comprimento, a
engrenagem está posicionada relativamente próxima da menor extremidade dianteira.

Ajuste da área de contato:


Aplicar uma fina camada de chumbo vermelho (por volta de 3 dentes) na superfície dentária
de engrenagem cônica espiral grande, em 4 partes com intervalo igual, e gire com a mão por
várias vezes, checando as marcas de contato deixadas. O método de ajuste é demonstrado na
Tabela 1.

Tabela 1 Ajuste da Área de Contato e Intervalo na Instalação de Engrenagem Cônica Espiral


Área de contato na Direção de
superfície dentária da Método de ajuste movimento de
engrenagem acionada engrenagem
Faça com que a engrenagem acionada se
aproxime da engrenagem acionadora. Se o
intervalo dentário for muito pequeno, mova
a engrenagem acionadora para fora.

Faça com que a engrenagem acionada se


desloque da engrenagem acionadora. Se o
intervalo dentário for muito grande, mova a
engrenagem acionadora para dentro.

Faça com que a engrenagem acionadora se


aproxime da engrenagem acionada. Se o
intervalo dentário for muito pequeno, mova
a engrenagem acionada para fora.

Faça com que a engrenagem acionadora se


desloque da engrenagem acionadora. Se o
intervalo dentário for muito grande, mova a
engrenagem acionada para dentro.

O intervalo axial dos rolamentos de rolos cônicos (23) da engrenagem cônica espiral grande
(42) deve ter excesso de 0,10 a 0,15mm, sendo que este excesso é regulado pela compressão da
porca de ajuste (22).
O ajuste do intervalo entre a engrenagem cônica espiral grande (42) e a manga de cobre do

-11 -
parafuso de empuxo (45) deve proceder da seguinte maneira: Primeiramente, deve-se alinhar o
ponto máximo de balanço da engrenagem cônica espiral grande com a manga de cobre, a fim de
obter um intervalo de 0,125 a 0,500mm. Neste momento, não deve haver nenhum intervalo axial
entre o parafuso de empuxo e a manga de cobre. Após o ajuste adequado, deve-se apertar a
porca de bloqueio do parafuso (45).

Observação:
As engrenagens cônicas espirais acionadoras devem ser substituídas em pares, até
porque elas são produzidas em pares. Misturar engrenagens velhas e novas pode produzir
concentração de carga.

2.2.4 Rodas

As rodas são compostas por pneus de baixa pressão 17.5-25-12PR, com base grande e tubo
interno, e pelo aro Integral 17.50, possuindo passos para fora da estrada, havendo uma
inclinação de 5° entre a borda de roda e anel de retenção, de modo a garantir um ajuste
adequado entre o pneu e o aro.
A pressão normal do pneu, quando usado em uma carregadeira, é de 0,30 a 0,32MPa.
Quando usado em um trator para transporte de longas distâncias, a pressão do pneu deve ser
reduzida apropriadamente.
A. Desmontagem da roda
1. Use um macaco para alçar o invólucro do eixo, levantando a roda do chão.
2. Remova as porcas do aro, remova a roda do cubo, e coloque-a em local apropriado.
3. Drene o ar do pneu, removendo o anel de bloqueio e o anel de retenção.
4. Remova o pneu.
B. Remontagem da roda
1. Limpe bem o interior do pneu, aplicando um pouco de pó de talco em cima, e monte o
tubo interior do pneu e a sua almofada.
2. Monte o pneu no aro, e depois instale o anel de retenção e o anel de bloqueio na ordem.
Não monte o anel de bloqueio ao contrário. Atentar para apertar devidamente e para a posição
da válvula de ar.
3. Monte a roda no cubo, apertando as porcas do aro de forma simétrica e uniforme.

Observação: A roda é muito pesada, devendo o usuário ser cauteloso ao efetuar a sua
montagem ou desmontagem, a fim de evitar qualquer acidente. Não se deve usar martelos
pesados ou marretas nos pneus, caso contrário poderá ocorrer deformações ou danos nas peças.

2.2.5 Eixo de Transmissão

O equipamento utiliza o eixo de transmissão para transmitir a energia do motor a diesel


aos eixos dianteiro e traseiro. A máquina tem quatro eixos de transmissão: eixo de transmissão
dianteiro, eixo de transmissão intermediário, eixo de transmissão traseiro e eixo de transmissão

-12 -
de entrada da caixa de transmissão.
O eixo traseiro pode movimentar-se para esquerda e para direita, sendo que o eixo de
transmissão traseiro deve ser capaz de fazer o mesmo, e o seu comprimento será acrescido neste
momento; quando o chassi faz a mudança de direção, o comprimento do eixo intermediário será
reduzido. Por isso, os eixos de transmissão possuem um acoplamento deslizante de estrias
internas e externas, para assegurar que a transmissão de energia será confiável enquanto há
alteração do comprimento do eixo de transmissão.

Observações:

1. O eixo de transmissão é equilibrado dinamicamente, portanto, ao desmontar o


equipamento, as forquilhas de junta universal de ambas as extremidades do eixo de
transmissão devem estar em estado de equilíbrio, devendo todas serem montadas de acordo
com as direções indicadas nas setas pintadas no equipamento, visando o equilíbrio.
2. Na desmontagem, atentar aos parafusos de acoplamento do eixo de transmissão, pois
estes não devem ser misturados aleatoriamente ou substituídos por outros parafusos.
3. Realize a lubrificação regular de várias partes do eixo de transmissão.

-13 -
Falhas Comuns do Sistema de Transmissão e Reparos

N° Falhas Causas Reparos


a.O anel retentor do pistão da
marcha está danificado.
a. Substitua o anel retentor.
Baixa pressão b. O anel retentor da tubulação
b.Substitua o anel retentor.
de alguma de óleo da marcha está
c. Verifique e repare o local em
Baixa pressão da transmissão

marcha danificado.
que há vazamento de óleo.
c. Há vazamento de óleo na
tubulação.
a. A válvula de redução de
a. Verifique e repare a válvula
1 pressão está desativada.
de redução de pressão.
b. A bomba de óleo principal
b. Verifique e repare ou
está danificada.
Baixa pressão substitua a bomba de óleo
c. Há vazamento de óleo na
de todas as principal.
tubulação principal.
marchas c. Verifique e repare a tubulação
d. O filtro da caixa de
de óleo principal.
transmissão está entupido.
d. Limpe ou substitua.
e. O nível de óleo do cárter está
e. Reabasteça o óleo .
excessivamente baixo.
a. O nível de óleo do cárter está a. Reabasteça o óleo .
baixo. b. Veja o item 1.
b. A pressão da caixa de c. Ajuste o intervalo de pistão,
transmissão está baixa, assim substitua a mola de disco.
como o deslizamento da d. Limpe ou substitua o
A temperatura do embreagem. radiador.
conversor de torque c. O pistão da embreagem não e.Desligue o motor para
2
está excessivamente pode ser reposicionado. refrigerar ou estacione o
alta. d. O radiador de óleo está equipamento com velocidade
entupido. ociosa.
e. O tempo de trabalho f. Substitua por óleo novo.
contínuo com carga pesada está
muito longo.
f. O óleo está deteriorado.
A caixa de a. O selo da superfície final da a. Verifique e repare bomba de
engrenagem do bomba de óleo está danificado. óleo.
3
conversor de torque b. O selo de óleo de borracha
está cheia de óleo. da bomba está danificado. b. Substitua o selo de óleo.
a. Repare as falhas do sistema
a. Há erosão de cavitação da
de entrada, se necessário,
folha do conversor de torque.
4 Guinchos anormais substitua a folha.
b. As peças estão danificadas
b. Desmonte e substitua as
ou deslocadas.
peças.
a. A pressão de óleo na caixa de a. Veja o item 1.
transmissão está muito baixa. b.Ajuste, verifique e repare o
Inpossibilidade
b. O controle de mudança de sistema de manipulação.
de acionar
marcha está desativado. c. Limpe a tubulação de óleo.
todas as
c. A tubulação de óleo principal
Inpossibilidade de acionar alguma marhca

marchas
da válvula de controle está
entupida.
Inpossibilidade a. A tubulação de óleo da a. Limpe a tubulação de óleo da
de acionar marcha está entupida. marcha.
alguma b. O disco de atrito da b.Verifique e repare a
5
marcha embreagem está bloqueado. embreagem da marcha.
específica
a. Freio manual está a. Ajuste novamente a posição
incorretamente posicionado. da haste de empuxo.
Inpossibilidade b. A mola de retorno da válvula b.Verifique e repare ou
de acionar geral de freio pneumático substitua a mola de retorno.
marcha, após está desativada. c. Desmonte e verifique a biela
freiar c. A biela da válvula geral de da válvula geral de freio e
freio pneumático está tambor.
bloqueada.
6 Insuficente força a. A pressão da caixa de a. Veja o item 1.
motriz transmissão está muito baixa. b. Veja o item 2.
b. A temperatura de óleo do c.Substitua por peça nova.
conversor de torque está muito d.Verifique e repare o motor a
alta. diesel.
c. O conversor de torque está e.Libere o freio de mão.
danificado. f.Verifique a pressão de óleo da
d. A energia de saída do motor engrenagem e selo de óleo.

-2 -
a diesel é insuficiente.
e. O freio de mão não está
liberado.
f. Há deslizamento da
embreagem

2.3 Sistema de Freio

O sistema de freio é usado para desacelerar ou parar o equipamento que estiver em


movimento ou que estiver estacionado por um longo tempo em terreno plano ou declive.
O sistema de freio do equipamento possui dois sistemas:
1. Sistema de freio de serviço: é sempre usado para controlar a velocidade de condução e
parar o equipamento em condições regulares. O freio de serviço do equipamento é um freio de
disco de pinça de 4 rodas, possui uma estrutura simples, com frenagem suave e segura, sendo o
equipamento de fácil manutenção e possuindo boa resistência à umidade.
2. Sistema de freio de emergência e de estacionamento: é usado para o freio de
estacionamento, ou o freio de emergência quando o freio de serviço está desativado.
A estrutura e o princípio do sistema de freio são demonstrados na Figura 2-11. Este é um
sistema de freio de disco de pinça de 4 rodas, composto pelo compressor de ar, pela válvula de
descarga, pelo reservatório de ar, pela válvula de freio, pelo reforçador de força e pinça de freio.

Figura 2-11 do Princípio do Sistema de Freio de Serviço

1. Válvula de descarga 2.Reservatório de ar 3. Barômetro 4. Válvula de freio de câmara única 5.


Interruptor de lanternas de freio 6. Reforçador de força 7. Pinça de freio 8. Pinça de freio 9.

-3 -
Reforçador de força 10. Separação de marcha da engrenagem 11. Interruptor de lanternas de
alarme 12. Compressor de ar do motor

O compressor de ar é impulsionado pelo motor, havendo a entrada de ar comprimido no


reservatório, através da válvula de descarga, a uma pressão de 0,68 a 0,7MPa. Quando o pedal
de freio é acionado, o ar comprimido entrará nos reforçadores dianteiro e traseiro,
respectivamente, através de dois canais que empurram o pistão da pinça de freio e a chapa de
atrito a pressionar o disco de freio (pressão de 10MPa) de modo a travar as rodas. Após soltar o
pedal, o ar comprimido do reforçador é drenado na atmosfera através da válvula de freio, sendo
o estado de freio cancelado.

-4 -
2.3.1 Freio de Serviço (pedal do freio)

O freio de serviço utilizado no equipamento consiste num freio hidráulico de disco de pinça
de 4 rodas, que funciona empurrando o ar através de uma tubulação única. Dois freios de disco
de pinça de tubulação única estão instalados no eixo dianteiro e no eixo traseiro.
Princípio de funcionamento: na figura 2-11 é demonstrado que o ar comprimido expulso do
compressor movido pelo motor entra no reservatório de ar, através da válvula de descarga. A
pressão do ar contida no reservatório é indicada no barômetro do painel. Então, o ar que saiu do
reservatório entra na câmara de freio, através da válvula geral de freio pneumática. Durante a
operação do sistema de freio, ao pressionar o pedal de freio para baixo, o ar comprimido da
válvula principal irá entrar nos reforçadores dianteiro e traseiro, respectivamente por dois
caminhos, expulsando o líquido de freio de alta pressão dos reforçadores, através da tubulação,
enchendo os pistões de redutor de roda e empurrando os pistões e pressionando a chapa de
atrito e o disco de freio, de modo a desempenhar o papel de freio. Nesse meio tempo, o ar
comprimido ligado ao reforçador de força liga-se à caixa de transmissão, por uma via, para
desconectar e cortar o suprimento de energia; o ar comprimido ligado ao reforçador dianteiro é
conectado ao interruptor das lanternas de freio.
Normalmente, o freio é ativado quando o equipamento está funcionando à velocidade de
32 km/h. A distância de freio calculada quando o pedal de freio é acionado não deve ser superior
a 15m. Se exceder esse valor, o usuário deve verificar e ajustar o sistema de freio
cuidadosamente.
A seguir, estão explicitadas as estruturas dos componentes principais do sistema de freio de
serviço.
2.3.1.1 Compressor de Ar
O tipo de compressor de ar utilizado no equipamento é um pistão de resfriamento de
cilindro duplo. O compressor de ar está instalado na frente da bomba de combustível do motor,
impulsionado pela engrenagem de sincronismo do motor. O tubo de sucção do compressor de ar
é ligado à tubulação de entrada de ar do motor.
Quando o pedal do freio está desativado e o compressor de ar ainda estiver funcionando, e
se a pressão do sistema de freio se mantiver estável, o compressor de ar estará funcionando
normalmente. No entanto, se a pressão de ar estiver flutuando com freqüência, o usuário deve
verificar a válvula de escape do compressor, realizando a tritura, se necessário, para garantir que
não haja vazamento de ar da válvula.
Quando o compressor de ar está funcionando, não é permitida a entrada de muito óleo de
motor dentro do compressor. Após 24 horas de trabalho, se o acúmulo de óleo no reservatório
estiver entre 10 e 15 cm3, a causa de infiltração de óleo deve ser investigada. Se o desgaste do
anel de pistão for severo, substitua-o.
2.3.1.2 Válvula de escape

Função: é usada para o controle automático da pressão na tubulação do sistema de freio, a


qual não deve exceder 0.7MPa. É também utilizada para drenar as impurezas da atmosfera e
parte da água condensada, a fim de manter a tubulação de ar limpa, assim como para inflar os
pneus.

-2 -
2.3.1.3 Válvula de Freio Pneumático (Vide Figura 2-12 - Válvula de Freio de Câmara Única)

O princípio de funcionamento da válvula de freio de câmara única opera da seguinte


maneira: quando há necessidade de freio, após pressionar o pedal, a base de mola será
pressionada pela haste axial (1). A válvula de entrada de ar (4) será aberta e a válvula de escape
(5) será fechada pelo pistão (7), através da mola (3). Então, o ar comprimido irá fluir para fora da
saída de ar, após passar pela válvula de entrada de ar (4), enchendo os respectivos reforçadores
de controle, de modo a desempenhar o papel do freio. A pressão de ar atuante na parte inferior
do pistão (7), é usada para equilibrar a elasticidade na mola (3). Após serem equilibradas, as
válvulas de entrada e de saída de ar serão fechadas ao mesmo tempo, permitindo que a pressão
da saída de ar se adapte à força da haste de empuxo, para obter uma nova pressão de saída de ar
equilibrada, ou seja, a saída da pressão do ar varia de acordo com o tamanho da força da haste
de empuxo.
Quando o freio é desativado, havendo a liberação do pedal de freio, a pressão que a mola
aciona no pistão irá desaparecer, e o pistão (7) será empurrado para cima e a válvula (4) será
fechada, por meio da ação da mola e da pressão do ar. Após a abertura das válvulas (5), a ligação
entre o reservatório de ar e a câmara de ar do reforçador será cortada, e o ar comprimido da
câmara de ar será expulso na atmosfera.

Saída de ar
Figura 2-12 Válvula de Freio de Câmara Única

-2 -
2.3.1.4 Reforçador (Veja a Figura 2-13)

Nível de óleo

Furo de óleo Furo secundário

Pequeno furo

Figura 2-13 Reforçador


1. Haste de empuxo da câmara de ar 2. Pistão 3. Corpo da câmara de ar 4. Mola de retorno
5. Pistão pequeno 6. Mola pequena A. Entrada de ar B. Saída de óleo

O reforçador é conhecido como um tipo de bomba geral pneumática e hidráulica, usado


para converter a baixa pressão do ar em pressão hidráulica alta, a fim de assegurar os requisitos
do sistema de freio. Um reforçador de ar hidráulico está instalado neste equipamento, sendo
composto por um cilindro pneumático e por um cilindro hidráulico principal. A entrada de ar A
do cilindro pneumático está ligada à saída de ar da válvula de freio da câmara única, enquanto a
saída de óleo B está ligada à entrada do líquido hidráulico no freio de roda, havendo um litro de
óleo e um reservatório posicionados na parte superior. O princípio de funcionamento opera da
seguinte maneira: quando o pedal de freio é acionado, o ar comprimido irá entrar na câmara de
ar do reforçador pela entrada de ar A, empurrando o pistão (2) para superar a resistência da
mola de retorno (4), através da haste de empuxo (1), fazendo o pistão da bomba geral hidráulica
(5) deslocar-se para a direita. Conforme o pistão (5) se move para a direita continuamente e a
pressão é aumentada gradualmente, o líquido do freio no cilindro principal irá estabilizar a
pressão, e a alta pressão do óleo irá fluir para o cilindro de óleo do pistão do freio do disco de
pinça, através da tubulação, ativando o sistema de freio. Quando a pressão do ar alcançar
0,7MPa, a pressão da saída de óleo será de aproximadamente 10MPa.
Ao soltar o pedal de freio, o ar comprimido da saída A será expulso na atmosfera, através
da saída de escape da válvula de freio de câmara única, e os pistões (2) e (5) serão
reposicionados sob a ação da mola de retorno (4), O óleo de alta pressão empurra e abre o
recipiente, retornando ao reservatório através de sua abertura, reposicionando o pistão do freio,
e liberando-o.
Durante a utilização do reforçador, o fluido ou líquido do freio deve ser mantido limpo. O
fluido deve ser filtrado em cada reabastecimento, e o orifício do óleo deve ser mantido com fluxo
suave. Deve ser aplicado o líquido de freio sintético HZY3 (GB10830-89). Se a substituição for
necessária, só é permitida a utilização de óleo de freio de origem vegetal. No entanto, só é
adequado encher o tanque com uma nova marca de fluido de freio depois que o fluido original
for removido. Quando o nível do fluido estiver baixo, um novo fluido deverá ser acrescentado,
até que a distância do nível de líquido para a boca de reabastecimento seja de 15 a 20mm. O
líquido de freio não pode ser misturado com óleo mineral ou água; caso contrário, pode haver
rápida deterioração dos componentes de borracha e redução dos resultados do freio.

2.3.1.5 Freios de roda

O equipamento possui quatro freios de roda, em forma de disco de pinça única, sendo
principalmente composto pelo disco de freio, pela pinça fixa, pelo grampo de conexão, pela
chapa de atrito, pelo pistão, pelo anel de proteção de poeira e pelo anel retentor retangular,
como demonstrado na Figura 5-14 (Freio de Roda).
O intervalo entre a chapa e o disco de freio é de 0,1 a 0,2mm, sendo naturalmente
causado pelo reposicionamento do anel hermético retangular e pela deflexão do disco de freio.
Após ser utilizado por certo período de tempo, quando as ranhuras na chapa estiverem gastas,
deve haver substituição da chapa por uma nova. Durante a substituição, a chapa poderá ser
removida com a descompressão do parafuso (7). Se a instalação da chapa nova for difícil, o
orifício de passagem de ar pode ser aberto para reposicionar o pistão. O intervalo de freio inicial
deve ser reajustado.

-2 -
Figura 2-14 Freio de Roda
1. Disco de freio 2. Pinça fixa 3. Pistão 4. Chapa de atrito 5. Anel de proteção de poeira 6. Anel
retentor retangular 7. Parafuso 8. Grampo de conexão

Se houver ar na tubulação de óleo, o usuário deve soltar o parafuso de dreno de ar na


pinça de freio e, em seguida, acionar o pedal de freio. Se depois disso o óleo continuar a sair pelo
parafuso, significa que o ar foi drenado totalmente. Em seguida, aperte o parafuso de dreno de
ar e libere o pedal de freio. Somente é permitido liberar o ar das duas pinças de freio em cada
operação realizada. Após liberar o pedal de freio, pare por 10-15s, e, em seguida, realize a
segunda liberação, até que o ar de todas as pinças seja drenado totalmente.

2.3.1.6 Falhas comuns do freio de roda e reparos

N° Falhas Causas Reparos


1.Verifique a espessura de amianto
fenólico presente no material da
1. A chapa de atrito está
O sistema de chapa de atrito. Se a espessura for
seriamente gasta.
1 freio não está muito fina, deve haver substituição
2. O sistema de tubulação de
funcionando por peça nova.
óleo está entupido.
2.Elimine a sujeira do sistema de
tubulação de óleo.
2 A chapa de 1. A chapa de atrito não está 1. O pistão do reforçador não pode
atrito está completamente desconectada. ser reposicionado, e as razões
quente 2. A tubulação de óleo está devem ser investigadas.
quando no entupida. 2. Elimine a sujeira da tubulação de

-3 -
estado de
óleo.
não-freio
1. Há ar em algum freio
O individual, e as quatro rodas
equipamento não podem frear ao mesmo
1. Elimine o ar dos freios de roda.
desvia tempo.
3 2. Iguale a pressão de ar dos 4
durante a 2. A pressão de ar nos
pneus.
operação de diferentes pneus está
freio inconsistente, afetando o
torque de freio.

2.3.1.7 Válvula de drenagem de água

A válvula de drenagem de água está localizada abaixo do reservatório de ar, sendo usada
para drenar o óleo, a água e as impurezas acumuladas no reservatório. Se necessário, a válvula
de drenagem também pode ser usada para drenar a pressão de ar no reservatório. Quando
houver necessidade de drenagem de água, apenas empurre para cima a haste ejetora que está
localizada no fundo da válvula de drenagem automática de água.

2.3.2 Freio de estacionamento

O sistema de freio de estacionamento é um freio de fita mecanicamente controlado, como


demonstrado na Figura 2-15. Puxando a alavanca de manipulação 1, que está localizada no lado
esquerdo do assento do condutor, a fita do freio 3 irá envolver o tambor do freio através do eixo
de controle flexível 2, completando o sistema de freio de estacionamento.
O freio 3 é um freio de fita, com uma estrutura simples e compacta, e está localizado na
extremidade dianteira de saída da caixa de transmissão. É comum a ocorrência de falhas como o
desgaste da chapa de atrito, o desgaste da superfície do tambor de freio, o desgaste do furo de
pino de conexão e ajuste solto. Os danos devem ser reparados imediatamente.

-4 -
Figura 2-15 Sistema de Freio Manual
1.Alavanca operacional 2. Eixo flexível de controle 3. Freio

O intervalo entre a fita de freio e o tambor de freio pode ser realizado ajustando a
distância entre a luva de rosca e garfo de rosca. Quando a alavanca operacional estiver na
posição de bloqueio (vertical), a fita de freio deve envolver rapidamente o tambor de freio, ou
seja, executar a função de freio de estacionamento, caso contrário, deve ser ajustado.
Quando o sistema de freio de estacionamento está funcionando totalmente, a
carregadeira não poderá dar a partida ou pode ser estacionada em terrenos íngremes abaixo de
15°C. Após liberação do freio de estacionamento, a fita de freio deve ser desconectada do
tambor de freio.

2.3.3 Falhas comuns do Sistema de Freio e Reparos

Falhas Causas Reparos


A energia do 1. Há vazamento de óleo do pistão sobre 1.Substitua o anel retentor.
pedal do freio é a pinça de freio. 2.Drene o ar.
insuficiente 2.Há ar na tubulação hidráulica do 3.Verifique o compressor de ar, a
líquido do freio. válvula de combinação do
3. A pressão do líquido de freio está separador de óleo-água, a válvula
baixa. de segurança e a selagem da
4. A tigela de couro do reforçador está tubulação de ar.
gasta. 4.Substitua a tigela de couro.
5. Há vazamento de óleo do cubo de 5.Verifique ou substitua o selo de
roda para a chapa de freio. óleo do cubo.
6.A chapa de freio está gasta até o seu 6.Substitua a chapa de freio.

-5 -
limite.
1.A haste da válvula de freio está 1.Verifique e repare ou substitua a
incorretamente posicionada, e a biela válvula de freio.
O freio não
está bloqueada; a mola de retorno está 2.Verifique e repare ou substitua o
pode ser
desativada ou quebrada. reforçador.
liberado
2. O reforçador está bloqueado. 3.Verifique ou substitua o anel
normalmente
3.O pistão de pinça não pode ser retentor.
reposicionado.
1.A tubulação de ar não está bem 1.Verifique e repare a tubulação de
A pressão selada. ar.
indicada no 2. O compressor de ar não está 2. Verifique o trabalho do
manômetro de funcionando corretamente. compressor de ar.
freio aumenta 3. O parafuso de dreno de óleo do 3. Aperte o parafuso devidamente.
lentamente separador de óleo-água não foi fechado
com a devida força.
1. O intervalo ente o tambor de freio e a 1. Reajuste.
O freio de mão chapa de freio é muito grande. 2.Limpe bem a chapa de freio.
não funciona 2. A chapa de freio está contaminada
com manchas de óleo.

2.3.4 Manutenção

(1) Limpeza: a limpeza do freio auxilia no desempenho mais eficiente do sistema,


estendendo a sua vida útil.

(2) Verificação: sempre verifique se há quaisquer vazamentos no sistema de freio, se as


juntas e as partes de conexão estão soltas e se os níveis de líquido do reforçador e a tubulação
estão normais.

-6 -
2.4 Sistema hidráulico operacional

Figura 2-16 Sistema hidráulico operacional

O sistema hidráulico do equipamento (Figura 2-16) é composto pelo tanque de óleo, pela
bomba de óleo, pela válvula integral de canais múltiplos, pelo cilindro de braço móvel, pelo
cilindro de caçamba giratória, pelos tubos de óleo e outros componentes. O sistema hidráulico
operacional compartilha o mesmo tanque de óleo do sistema de direção. Após o óleo ser
aspirado do tanque de óleo pela bomba, a direção do fluxo de óleo será modificada pela válvula
integral de canais múltiplos, de modo a acionar o controle da direção de movimento dos cilindros
do braço móvel e da caçamba giratória, ou para manter a braço móvel e a caçamba de pá em
uma determinada posição, a fim de satisfazer os requisitos operacionais do equipamento.

2.4.1 Bomba de óleo de trabalho


2.4.1.1 Parâmetros da bomba de óleo de trabalho
O modelo da bomba de óleo de trabalho utilizado no equipamento é CBGj3100/1010-XF,
com um deslocamento de 100ml/r e pressão nominal de 16MPa, com rotação nominal de
2200rpm.
2.4.1.2 Precauções no uso da bomba de óleo de trabalho

1. É estritamente proibido que os usuários desmontem os elementos sem aprovação. Caso


contrário, o fabricante não poderá garantir o desempenho dos seus produtos.
2. As bocas de entrada e de retorno de óleo da bomba devem ser instaladas com firmeza, e
os dispositivos de selagem devem ser confiáveis. Caso contrário, o ar pode ser sugado ou pode
haver vazamento de óleo, afetando o desempenho da bomba.
3. Durante a operação do equipamento, se a bomba não for usada por um longo período
de tempo, é aconselhável separar a bomba do motor, para que o equipamento pare de funcionar.
4. A pressão máxima e rotação máxima da bomba são referentes aos picos admissíveis em
um curto período de tempo durante a operação. É aconselhável evitar o uso da bomba por um
longo período. Caso contrário, a vida útil da bomba será afetada desfavoravelmente.

2.4.2 Válvula de canais múltiplos de controle hidráulico


2.4.2.1 Parâmetros técnicos da válvula de canais múltiplos de controle hidráulico:

Fluxo nominal L/min 250


Pressão nominal MPa 16
Pressão estabelecida da válvula de segurança 16
principal MPa
Pressão estabelecida da válvula de sobrecarga 18
MPa

2.4.2.2 Estrutura da válvula de canais múltiplos de controle hidráulico

Esta válvula é do tipo duplo escorregadio, composta pela haste valvular do braço móvel,
pela haste valvular da caçamba giratória, pela válvula de segurança principal e pela válvula
complementar de sobrecarga. As tubulações de óleo paralelas e de conexões de série são usadas
entre ambas as válvulas escorregadias, que são redirecionadas por uma válvula piloto, possuindo
uma válvula de canal único disponível em seu interior para evitar o retorno do líquido de óleo.
Em ambas as extremidades da válvula escorregadia usam-se anéis-O retentores, na extremidade
da haste valvular existe um anel de politetrafluoretileno para proteção contra poeira, evitando e
entrada de materiais sujos na válvula. A entrada e a saída da válvula estão conectadas por uma
aba.

2.4.2.3 Princípio de funcionamento da válvula de canais múltiplos de controle hidráulico


Na válvula de canais múltiplos de controle hidráulico foram instalados: uma haste valvular
do braço móvel e uma haste valvular da caçamba giratória, sendo que a válvula de segurança
também foi instalada para servir como válvula de escape principal. A haste valvular da caçamba
giratória possui três posições: neutra; de inclinação dianteira da caçamba; de inclinação traseira
da caçamba. O braço móvel possui 4 posições: neutra, de elevação, de descida e de flutuação. A
haste valvular é impulsionada pela bomba de óleo piloto e reposicionada pela mola de
recuperação.
 Posição neutra
Quando a alavanca da válvula piloto está na posição neutra, a passagem do óleo piloto será
bloqueada. A haste da válvula de canais múltiplos permanecerá na posição neutra, e o líquido de
óleo da bomba de trabalho passa irá retornar para o tanque de óleo através da válvula de canais
múltiplos.
 Posição operacional
Quando a alavanca da válvula piloto está na posição de trabalho, o óleo piloto irá entrar na
ponta de uma haste da válvula de canais múltiplos, movendo a haste valvular para esquerda ou
para direita, enquanto o óleo piloto da outra extremidade da haste irá retornar para o tanque de
óleo através da válvula piloto.
Como o óleo piloto faz com que uma das hastes da válvula de canais múltiplos se mova para
a posição operacional, o óleo proveniente da bomba de óleo irá abrir um caminho único na
válvula de canais múltiplos e entrará em uma câmara do cilindro de óleo do braço móvel ou do
cilindro da caçamba, enquanto o óleo da câmara do cilindro irá fluir para fora de outra câmara da
válvula de canais múltiplos e retornar para o tanque de óleo através da tubulação de óleo
presente na válvula.
A pressão máxima do óleo de trabalho é controlada pela válvula de escape principal.
 Posição de flutuação
Quando a haste está em posição de flutuação, a haste valvular do braço móvel permanecerá
na mesma posição quando estiver em queda. No entanto, quando a alavanca da válvula piloto
estiver na posição de flutuação, a válvula de seqüência é aberta e o óleo da tubulação de
drenagem de canais múltiplos irá entrar no tanque de óleo através da boca de drenagem da
válvula piloto, fazendo com que a válvula da câmara do braço móvel seja aberta. Assim, as bocas
de óleo das câmaras grande e pequena do cilindro do braço móvel são conectadas às bocas de
entrada e de saída da válvula de canais múltiplos. Neste momento, a biela do cilindro de braço
móvel irá flutuar livremente, com o apoio da força externa.

2.4.2.4 Precauções para instalação e uso da válvula de canais múltiplos


1. Todas as bocas de óleo da válvula foram bloqueadas e tampadas na própria fábrica,
sendo assim, ao serem montadas, deve ser evitada a entrada de poeira ou detritos nas bocas de
óleo, a fim de prevenir entupimentos.
2. As abas das bocas de óleo devem ser protegidas de danos. Ao apertar as abas de
conexão das juntas, os pontos de constrição dos parafusos devem ser uniformes, a fim de evitar
vazamento ou infiltração de óleo.

-2 -
3. As pressões de trabalho da válvula de escape e da válvula de sobrecarga foram
devidamente ajustadas na própria fábrica, de acordo com os requisitos exigidos, estando o
usuário proibido de realizar os ajustes das pressões de trabalho sem o auxílio de um manômetro
de ajuste.

2.4.2.5 Falhas da válvula de canais múltiplos e reparos

Falhas Causas Reparos


A pressão 1. As válvulas de alívio e de 1.Ajuste novamente a pressão de
de trabalho sobrecarga estão com baixa pressão trabalho da válvula de escape e da
é de trabalho. válvula de sobrecarga.
insuficiente 2. A mola ajustada de pressão de 2. Substitua a mola ajustada de
trabalho da válvula de escape e da pressão.
válvula de sobrecarga está danificada. 3. Desmonte, limpe e remonte.
3. O elemento valvular da válvula de 4. Verifique a fonte de óleo ou
escape ou da válvula de sobrecarga tome as medidas de reduzir a
ou da válvula adicional de óleo está perda da pressão do sistema.
desativado.
4. A fonte de óleo não pode fornecer
a pressão de trabalho suficiente
O fluxo de 1. O fornecimento de óleo é 1.Verifique a fonte de óleo.
trabalho é insuficiente. 2.
insuficiente 2. A quantidade de descarga da a. Tome as medidas cabíveis de
válvula de canais múltiplos está em redução de temperatura do óleo ou
excesso. substitua o óleo.
a. A temperatura de óleo está alta ou b.Verifique as causas dos
o óleo é impróprio para uso. vazamentos e os repare.
b. A válvula de escape ou a válvula de c.Repare de acordo com os
sobrecarga ou a válvula adicional de requisitos técnicos.
óleo não fecham propriamente,
apresentando vazamentos.
c. A válvula escorregadia e o corpo
valvular estão gastos, havendo
grande intervalo de coordenação.
A haste 1. A mola de recuperação está 1.Substitua a mola.
valvular não danificada. 2.Desmonte e remonte.
foi 2. As peças do mecanismo de

-3 -
recuperada recuperação foram montadas
incorretamente.
Há 1. O retentor de anel-O está 1.Substitua o retentor de anel-O.
infiltração danificado. 2.Verifique a constrição e a selagem
externa 2. As abas das bocas não estão dos pontos correspondentes.
seladas propriamente. 3.Aperte as peças correspondentes.
3. As porcas dos parafusos de aperto, 4. Tome as medidas cabíveis de
bujões ou parafusos de ajustamentos redução da temperatura de óleo.
das superfícies combinadas estão
soltas ou bloqueadas.
4. A temperatura do óleo está alta.

2.4.3 Cilindro de óleo de trabalho


Todos os cilindros de óleo do equipamento utilizam um cilindro de pistão de ação dupla de
haste única, e os cilindros do braço móvel e da caçamba giratória são articulados em ambas as
extremidades com basicamente a mesma estrutura. O cilindro é principalmente composto por
um tubo de cilindro, biela, pistão, tampas finais e outras peças. No pistão há um anel de suporte
de nylon e uma arruela hermética do tipo YX-, com arruela hermética e o anel de proteção de
poeira do tipo YX - nas tampas finais. Para as partes restantes que precisam ser seladas, foram
utilizados os selos do tipo retentor de anel-O, sendo que a biela foi submetida a tratamento
térmico e incrustada em cromo duro.

2.4.4 Falhas comuns do sistema hidráulico operacional e reparos


Falhas Causas Reparos
O braço móvel 1. A pressão do sistema está baixa. 1. Ajuste a pressão de trabalho do
levanta 2. O tubo de sucção de óleo e filtro sistema ao valor especificado
lentamente e de óleo estão entupidos. 2. Limpe e substitua o óleo
a força da 3. Há vazamento interno no cilindro. 3. Verifique a selagem do sistema,
caçamba 4. A bomba de óleo está desativada. de acordo com o método de
giratória é 5. O sistema está entupido ou sedimentação natural
insuficiente estrangulado. 4. Verifique e repare a bomba de
6. Há vazamento de óleo na óleo
tubulação. 5. Verifique, limpe e repare o
7. A haste valvular e o corpo valvular sistema hidráulico
da válvula de controle estão gastos, 6. Identifique e elimine os lugares
havendo uma desobstrução com vazamento de óleo
excessivamente grande. 7. Repare ou substitua a válvula de

-4 -
manipulação

1. A pressão da válvula principal está 1. Ajuste a pressão de trabalho do


A pressão do
muito baixa. sistema ao valor especificado.
sistema é
2. Há vazamento interno na bomba 2. Substitua a bomba de óleo ou
baixa ou não
de óleo ou no sistema. elimine o vazamento interno no
há nenhuma
3. A bomba de óleo não está sistema.
pressão
sugando devidamente. 3. Veja abaixo.
1. O nível de óleo está muito baixo. 1. Reabasteça o óleo até o valor
2. A bomba de óleo está desgastada. especificado.
A bomba de
3. Há vazamento de ar no tubo de 2. Substitua a bomba de óleo.
óleo não
sucção de óleo ou o selo de óleo da 3. Verifique e repare ou substitua o
consegue
bomba está danificado. selo de óleo.
sugar o óleo
4. O filtro de óleo está entupido. 4. Limpe o filtro de óleo.
ou aparecem
5. O Óleo está congelado ou a sua 5. Aqueça o óleo para diluí-lo ou
bolhas de ar
viscosidade está muito alta. substitua o óleo por um de baixa
na superfície
6. O óleo incorreto foi utilizado ou o viscosidade.
do óleo
óleo está estragado. 6. Substitua por óleo novo, em
conformidade com os regulamentos.
1. A operação está incorreta. 1. Desligue o motor e o refrigere.
2. A pressão do sistema está muito 2. Ajuste a pressão ao valor
A temperatura
alta. especificado.
do óleo está
3. A tubulação está entupida. 3. Limpe a tubulação.
muito alta
4. Há pouca reserva de óleo no 4. Reabasteça o óleo quanto for
tanque. suficiente.
1.O cilindro funciona muito
1. O controle de punho está
lentamente.
incorretamente reposicionado.
2. Há ar dentro do cilindro.
2. Faça com que o cilindro se mova
O cilindro está 3. O anel retentor do pistão do
por várias vezes, em curso total, para
rastejando ou cilindro ou o anel de suporte estão
drenar o ar.
tremendo danificados.
3. Substitua por peças novas.
4. A biela está deformada.
4. Repare ou o substitua.
5. O dispositivo de trabalho ou o
5. Repare.
chassi dianteiro estão deformados.

2.4.5 Ajuste e manutenção do sistema hidráulico principal


1. A pressão da válvula de canais múltiplos vem ajustada de fábrica, não devendo ser

-5 -
aumentada sem aprovação devida.
2. O líquido de trabalho deve ser mantido limpo, e deve ser substituído após seis meses de
uso (ou 1200h). A substituição por óleo novo deve ser realizada de acordo com o seguinte
método: drene o óleo inútil antes que a temperatura do óleo reduza. Em primeiro lugar, o
usuário deve manipular a arruela hermética e o anel de proteção de poeira o elevando até a
posição máxima; desligue o motor e, em seguida, usando a gravidade para desligar a caçamba e
descer o braço móvel, abra o bujão de drenagem do tanque de óleo, expulsando por completo os
resíduos líquidos de óleo; limpe o tanque e o filtro de óleo. Após adicionar novo óleo, continue a
operar o braço móvel (elevação, descida) e a caçamba giratória (ligar e desligar) por diversas
vezes, a fim de descarregar o ar de dentro do sistema.
3. Inspeção de sedimentação natural:
Quando a caçamba está cheia de carga e elevada à posição mais alta, coloque a válvula
piloto na posição neutra e desligue o motor. Neste momento, meça a sedimentação quando a
biela do cilindro do braço móvel funcionar por 15min, sendo que o nível medido deve ser inferior
a 12,5mm. Se a biela for utilizada por um longo período de tempo e o nível de sedimentação
tiver excedido excessivamente, as peças devem ser verificadas ou substituídas, se danificadas.

2.4.6 Sistema de controle piloto


O sistema de controle piloto do equipamento é composto basicamente pelo tanque de óleo,
pela bomba piloto, pelo filtro de óleo, pela válvula piloto e pela tubulação. A bomba piloto aspira
o óleo do tanque de óleo, sendo que a direção do fluxo de óleo piloto é alterada pela válvula
piloto. O óleo piloto pode controlar o redirecionamento da válvula de canais múltiplos, para
ajustar a direção do fluxo de óleo localizado na tubulação principal, desempenhando as funções
dos mecanismos de execução, a fim de satisfazer as demandas das operações de trabalho.
1. Bomba piloto
A bomba piloto deste equipamento é uma bomba de engrenagem dupla modelo
1010CBGj3100/1010-XF, com um deslocamento de 10ml/r, pressão nominal de 16Mpa,
alcançando pressão máxima de 20Mpa, e rotação nominal de 2200RPM, sendo esta bomba
equipada com uma válvula de segurança que possui ajuste de pressão de 3,5MPa.
2. Válvula piloto
(1) A válvula piloto deste equipamento é do tipo DJS2-0.00b.
(2) Introdução ao Princípio de Funcionamento
Dentro da válvula piloto há uma alavanca de manipulação da caçamba giratória e uma
alavanca de manipulação do braço móvel. A alavanca de manipulação da caçamba giratória
possui duas posições: de inclinação dianteira e de inclinação traseira; a alavanca de manipulação
do braço móvel possui quatro posições: de elevação, neutra, de descida e de flutuação. Na
posição de flutuação há um posicionamento eletromagnético disponível.
A boca P é para entrada de óleo, a boca T é para retorno de óleo, sendo que A1, B1, A2, B2,

-6 -
C são bocas de óleo de controle, que respectivamente conectadas às bocas de óleo de controle
para as posições de inclinação dianteira e traseira do cilindro da caçamba giratória, e para as
posições de elevação, neutra, de descida e de flutuação do cilindro do braço móvel da válvula de
canais múltiplos de controle hidráulico.
Quando a alavanca operacional está em posição neutra, a válvula deslizante permanece na
posição de partida. Neste momento, a câmara de entrada de óleo e a câmara de retorno de óleo
são desconectadas, enquanto as bocas reguladoras e a câmara de retorno de óleo são
conectadas, e a válvula de canais múltiplos permanece na posição neutra.
Ao puxar a alavanca operacionale pressionar o pino de pressão para baixo, a haste de
pressão irá se mover para baixo, fazendo com que a mola de medição empurre a bobina valvular
de medição para baixo, cortando a passagem entre a câmara de controle e a câmara de retorno
de óleo e conectando a câmara de entrada de óleo à câmara de regulação de óleo. O óleo de
pressão piloto irá entrar em uma das extremidades da válvula de canais múltiplos e irá empurrar
a haste da válvula para acionar o seu reposicionamento.
Nesse ínterim, a pressão de óleo da câmara de controle age na extremidade inferior do
centro da válvula de medição, mantendo o equilíbrio em relação à força da mola de medição.
Quando a alavanca operacional permanece em uma determinada posição, a força da mola é
fixada, e a pressão correspondente na câmara de controle também é fixada, sendo semelhante
ao processo de determinação das ações da válvula de redução de pressão. A força da mola varia
conforme a mudança do ângulo de balanço da alavanca de controle: quanto maior o ângulo de
balanço, maior a força da mola, e maior a pressão da câmara de controle, sendo que a força de
empuxo recebida da haste da válvula de canais múltiplos será aumentada em conseqüência, ou
seja, o curso da haste da válvula principal forma uma correlação positiva com o ângulo de
operação da válvula piloto de mão, resultando em um controle piloto proporcional.
Quando a alavanca operacional continua a se mover da posição de flutuação para a
posição de descida, a válvula piloto será travada na posição eletromagnética. Neste momento, a
pressão de óleo na boca de controle será aumentada, de modo a abrir a válvula de seqüência na
válvula piloto, sendo que o óleo retornará ao tanque de óleo depois da sua pressão ser liberada
na passagem de drenagem C. Quando a válvula piloto é puxada para fora da posição de flutuação
e é liberada, a mola de recuperação irá empurrar a haste de pressão para cima, e a alavanca
operacional irá retornar para a posição neutra.
(3) Parâmetros técnicos
Pressão nominal MPa 3.5
Pressão máxima MPa 5
Fluxo nominal L/min 10
Fluxo máximo L/min 16

-7 -
2.5 Sistema hidráulico de direção
Este equipamento adota o sistema de direção hidráulica completa, composto por: direção
estável, controle de manipulação flexível, trabalho confiável, estrutura simples e compacta, fácil
instalação e disposição e serviço de manutenção conveniente. O sistema hidráulico de direção é
composto pela bomba de óleo, pelo dispositivo de direção, pelo cilindro de óleo, pelo tanque de
óleo e pelas tubulações. O princípio de funcionamento do sistema é demonstrado na Figura 2-18.

Figura 2-18 Tubulação de Óleo Hidráulico de Direção


1. Bloco de válvulas de direção 2. Dispositivo de direção 3. Válvula de fluxo constante de via única
4. Bomba de direção A. Direção à esquerda B. Direção à direita P. Entrada de óleo O. Retorno
de óleo

2.5.1 Conjunto do Dispositivo de Direção


O conjunto do dispositivo de direção inclui um volante de direção do tipo 134 (contato
elétrico), um dispositivo de direção hidráulico completo do tipo BZZ1-500, um bloco de válvula
do tipo FKAR-123015, tubos de suporte, eixo de direção, bucha e outros componentes. Vide
Figura 2-19 .

-8 -
Figura 2-19 Conjunto de Dispositivo de Direção
1. Volante 2. Porca 3. Arruela 4. Bloco de válvula 5. Dispositivo hidráulico de direção 6. Coluna
de direção.
A. Boca de óleo (à esquerda) - ligada a pequena câmara do cilindro de direção à esquerda e a
grande câmara do cilindro de direção à direita.
B. Boca de óleo (à direita) - ligada a pequena câmara do cilindro de direção à direita e a grande
câmara do cilindro de direção à esquerda.
P. Boca de entrada de óleo - ligada à saída do filtro fino.
O. Boca de retorno de óleo - ligada ao tanque de óleo.

2.5.2 Dispositivo de Direção Hidráulica Completa do tipo BZZI-500


O dispositivo de direção hidráulico completo é composto pelo estator, pelo rotor, pela
bobina valvular, pelo pino de mudança, pelo eixo de acoplamento, pelo bloco de conexão e por
outros componentes. Vide Figura 2-20.

-9 -
Figura 2-20 Dispositivo BZZ1
1. Estator 2. Bola de aço 3. Disco isolante 4. Tampa traseira 5. Rotor 6. Eixo de
acoplamento 7. Centro valvular 8. Manga valvular 9. Pino de mudança 10. Chapas de mola
11. Corpo valvular 12. Tampa dianteira 13. Bloco de conexão

2.5.3 Válvula de desvio estável de via única


O sistema de direção do equipamento utiliza uma válvula de desvio estável de via única
(também conhecida como válvula monoestável) que é da série FLD, sendo especialmente
designada com dispositivo de direção hidráulico completo da série BZZ. Quando o fornecimento
de óleo da bomba de óleo e a carga do sistema hidráulico são modificados, a válvula
monoestável pode garantir o fluxo estável necessário do dispositivo de direção, a fim de
satisfazer os requisitos de desempenho de direção hidráulica do equipamento.
A válvula monoestável FLD é uma válvula de desvio estável de via única, composta
principalmente pelo corpo valvular, pela bobina valvular, pela mola de bobina valvular, pela
válvula de segurança e pela válvula de resistência. Vide Figura 2-21. O modelo da válvula
monoestável adotada no sistema é FLD-D30-H.
A válvula do tipo FLD-D30-H é de fluxo constante, funcionando apenas por via única. Além
do fornecimento de combustível dirigido ao sistema de direção, o excesso de óleo de alta
pressão e o derramamento de óleo quando da abertura da válvula de escape irão retornar ao
tanque de óleo através da passagem “O”.
A pressão da válvula de escape já vem estabelecida de fábrica, sendo que nenhuma
modificação é permitida sem autorização prévia. O calço de ajuste da válvula de escape não
pode ser arbitrariamente substituído. Na necessidade de substituir o calço, realizar a substituição
na plataforma de ensaio. A diferença entre a pressão dianteira e a pressão traseira do orifício de
restrição foi previamente definida, sendo que não é permitida a substituição da mola do centro
valvular sem a autorização devida.

-10 -
Cortes ABCD

Figura 2-21 Estrutura da válvula monoestável

1. Corpo valvular 2. Bobina valvular 3. Anel de retenção 4. Bujão da válvula de segurança


5,10,16 Anel-O 6. Calço da válvula de escape 7. Mola da válvula de escape 8. Bobina
valvular da válvula de escape 9. Base da válvula de escape 11. Bujão de óleo 12. Bujão de
resistência 13. Manga de guia de limite 14. Mola de bobina valvular 15. Bujão de
posicionamento da manga de guia

2.5.4 Falhas na direção e reparos


Falhas Causas Sintomas Reparos
Direção O volante fica leve quando
O fornecimento de
pesada girado lentamente, mas Repare ou substitua a bomba
óleo da bomba de
fica pesado quando girado de óleo.
óleo é insuficiente.
rapidamente
Há bolhas no óleo.
Elimine o ar do sistema e
Há ar no sistema de Quando o volante é
verifique o tubo de óleo se
tubulação de óleo. girado, o cilindro age
tem vazamentos.
descontinuamente.
A válvula de bola de O volante fica pesado Se a bola estiver bloqueada
aço de via única do quando é girado tanto por qualquer sujeira, limpe-
dispositivo de direção lentamente quanto a. Se houver mau-contato
está desativada. rapidamente, e não há entre a fita seladora e a bola,
pressão de direção. promova um impacto com a
bola. Além disso, repare a
válvula monoestável.

-11 -
A pressão da válvula
de transbordamento
no bloco de válvulas é
inferior à pressão de Ajuste a pressão da válvula
Leve volante em reduzir a
trabalho. A válvula de de escape ou limpe a válvula,
carga, pesado volante em
transbordamento está substitua a mola ou o anel
aumentar.
entupida por sujeira retentor.
ou está desativada. O
anel retentor está
danificado.
A mola do dispositivo O volante não pode voltar
Substitua a mola quebrada
de direção está ao centro
(peça de reposição).
quebrada. automaticamente.
O pino existente no Há flutuação óbvia de
dispositivo de direção pressão, mesmo quando
Direção Substitua o pino.
está quebrado ou o volante não está
falha
deformado. girando.
A válvula de O equipamento opera em Limpe a válvula de
amortecimento de desvios, o cilindro atua amortecimento de duas vias
duas vias está lentamente ou não atua ou substitua a mola ou o
desativada. quando se gira o volante. anel retentor.

2.6 Sistema elétrico


O sistema elétrico é composto pelas baterias, pelo motor de partida, pelo gerador, pelos
equipamentos elétricos do painel, pelos sensores, pelos interruptores de controle elétrico, pela
iluminação e outros equipamentos elétricos. O sistema elétrico é um sistema de linha única, com
uma voltagem de 24V, com lâmpadas também de 24V. Todos os equipamentos elétricos estão
ligados em paralelo. Vide Figura 2-22.
A manutenção e operação dos equipamentos elétricos principais podem ser consultadas de
acordo com as instruções seguintes.

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Figura 2-22 Circuitos de Equipamentos Elétricos
F1 a F10 Chapas de fusível 1. Bateria 2. Interruptor de ignição 3. Interruptor de alimentação elétrica 4. Diodo 5. Fusível de linha única 6. Motor de partida 7. Botão de
partida 8. Relé de partida 9. Eletroímã de estacionamento 10. Relé de eletroímã de estacionamento 11. Válvula pneumática de solenóide de estacionamento 12. Lâmpada
de pré-aquecimento 13. Controlador de pré-aquecimento de chama 14. Sensor de temperatura de água de pré-aquecimento 15. Válvula de solenóide de pré-aquecimento
16,17. Bujão de pré-aquecimento 18. Lâmpada de não carregamento 19. Gerador 20. Contador 21. Voltímetro 22. Medidor de combustível 23. Sensor medidor de
combustível 24. Termômetro de água do motor 25. Sensor de termômetro de água 26. Medidor de pressão de óleo da engrenagem 27. Termômetro de óleo do conversor
de torque 28. Sensor de temperatura de óleo do conversor de torque 29. Manômetro de ar de freio 30. Interruptor dos faróis principais 31. Manômetro de óleo do motor
32. Lâmpada para pressão baixa de óleo do motor 33. Interruptor do alarme para pressão baixa de óleo no motor 34. Alarme de partida 35. Lâmpada de baixa pressão de
ar do sistema de freio 36. Interruptor de alarme de baixa pressão de ar no freio 37. Lâmpada do filtro de óleo piloto 38. Interruptor de alarme do filtro de óleo piloto 39.
Lâmpada do filtro de óleo de retorno 40. Interruptor do filtro de óleo de retorno 41. Farol alto 42 . Lâmpada variável de pés 63. Alarme de marcha ré 64. Interruptor de
lanternas dianteiras 65,66,67,68. Lanternas dianteiras 69. Interruptor de lâmpada de trabalho traseira 70,71. Lanternas traseiras 72. Relé de buzina elétrica 73. Botão de
buzina elétrica 74. Buzina elétrica 75. Interruptor de ventoinha 76. Ventoinha 77. Interruptor de lanterna de topo 78. Lanterna de topo 79. Interruptor do limpador 80.
Eletromotor do limpador 81. Interruptor do aquecedor 82. Eletromotor do aquecedor 83. Interruptor do eletroímã de posicionamento 84. Eletroímã de posicionamento
de elevação de braço móvel 85. Eletroímã de posicionamento de flutuação do braço móvel 86. Ar condicionado 87. Embreagem de compressor de ar condicionado 88.
Fusível tubular do rádio 89. Rádio leitor de cassetes 90,91. Auto-falantes esquerdo e direito 92. Fusível de interruptor geral de alimentação elétrica 93. Interruptor geral
catódico

-2 -
2.6.1 Baterias
O equipamento utiliza duas baterias conectadas em série, modelo 6-QW-120T Tipo 12V,
para formar uma alimentação elétrica de 24V. No painel da cabine há um voltímetro. Quando o
motor é ligado, é possível verificar se há bateria suficiente para o equipamento funcionar.
Durante o uso de baterias, atenção as seguintes observações:
⑴ Durante o uso, as baterias devem ser constantemente carregadas através do
recarregador instalado no equipamento, e a eletricidade carregada é ajustada automaticamente
pelo regulador eletrônico localizado no gerador.
⑵ Se as baterias não funcionarem normalmente depois de descarregadas em excesso, é
necessário recarregá-las com fornecimento de energia externo, no menor período de tempo, a
fim de evitar a sulfatação de placas pilares.
⑶ Após a instalação das baterias na caixa de bateria, elas devem ser fixadas firmemente, de
forma a evitar danos causados pela agitação do equipamento quando em funcionamento. As
juntas dos cabos das baterias e os terminais devem ser mantidos em contato próximo, assim
como o cabo ligado ao ferro da bateria e a caixa da bateria.
⑷ Há um medidor na tampa da bateria que mostra o estado de carga da bateria. Quando o
medidor está verde, sinaliza que a bateria funciona normalmente. Quando o medidor está preto,
sinaliza que a bateria deve ser carregada oportunamente. Quando o medidor está branco, está
sinalizando que as baterias devem ser substituídas imediatamente.
⑸ Quando a bateria produz gás durante a operação de recarga, é necessário verificar
constantemente se as passagens das baterias estão entupidas, a fim de evitar explosões.
⑹ Quando for desmontar os cabos positivos e negativos da bateria do equipamento forem
montados ou removidos, os cabos ligados ao ferro da bateria devem ser desmontados ou
removidos primeiramente, para evitar a conexão das ferramentas de metal, resultando em curto-
circuito da bateria.
⑺ Se as baterias não forem utilizadas por um longo período, devem ser removidas e
recarregadas mensalmente.
⑻ A bateria pode produzir hidrogênio ou oxigênio devido à eletrólise da água no último
período de carregamento, resultando em perda de água. Quanto maior a voltagem utilizada no
carregamento, maior será a perda de água. As baterias deste equipamento não necessitam
adição de água durante a operação, sendo recomendável aplicar o método de carregamento de
voltagem constante, enquanto que o método corrente constante deve ser evitado o máximo
possível.
Durante o carregamento, o pólo positivo da bateria deve ser conectado ao pólo positivo da
alimentação de corrente direta, sendo que o pólo negativo da bateria deve ser conectado ao
pólo negativo da alimentação. A conexão errada deve ser absolutamente evitada. Entretanto, as
passagens de ventilação existentes nas baterias devem ser mantidas amaciadas para facilitar a
descarga do gás na atmosfera.
As baterias devem ser recarregadas com 16.0V de tensão constante, por 24 horas (sendo
que corrente máxima não deve ultrapassar 25A). O tempo de carregamento mencionado é
apenas fornecido para fins de referência. Como regra, a bateria deve ser carregada dentro de um
tempo limite até que esteja totalmente carregada. Durante a operação de carregamento, quando
aparecem muitas bolhas de ar no eletrólito, a corrente de carregamento deve ser reduzida pela
metade até que a bateria esteja totalmente carregada.
Observação especial: durante o funcionamento do motor, é estritamente proibido
remover os cabos da bateria para evitar que as partes elétricas sejam danificadas devido à alta
voltagem do gerador.

2.6.2 Motor de partida e gerador


Para detalhes da operação e manutenção, vide o manual do motor a diesel.

2.6.3 Equipamentos elétricos da cabine


Quanto às operações dos mecanismos elétricos existentes na cabine, vide Figura 2-23.

2.6.3.1 Instrumentos
Este equipamento contém instrumentos especialmente desenvolvidos para o maquinário de
engenharia e construção. Os instrumentos consistem em: Voltímetro, Medidor de Temperatura de
Água do Motor, Medidor de Baixa Pressão de Óleo no Motor, Medidor de Pressão do Freio, Medidor
de Temperatura de Óleo do Conversor de Torque, Medidor de Temperatura de Óleo da Caixa de
câmbio e Cronômetro.
Figura 2-23 Disposição dos Equipamentos Elétricos da Cabine

1. Interruptor de lâmpada variável 2. Voltímetro 3. Medidor de água do motor 4. Seta à


esquerda 5. Lâmpada de carregamento 6. Lâmpada de alarme para baixa pressão de óleo no
motor 7. Lâmpada de farol alto 8. Lâmpada de freio 9. Lâmpada de alarme de baixa pressão
de ar de freio 10. Seta à direita 11. Medidor de óleo do conversor de torque 12. Cronômetro
13. Interruptor de faróis principais 14. Interruptor de lanternas dianteiras 15. Lanternas
traseiras 16. Interruptor de limpador 17. Interruptor de lanternas de teto 18. Interruptor de
ventoinha 19. Interruptor de aquecedor de ar 20. Interruptor de lanternas de emergência 21.
Rádio 22. Setas 23. Caixa de fusíveis de 15 vias 24. Interruptor de ignição 25. Interruptor de
lanternas de direção 26. Manômetro de óleo da caixa de transmissão 27. Lâmpada medidora de
alarme de filtro de óleo (não usado) 28. Medidor de Pressão do Freio 29. Medidor de baixa
pressão de óleo no motor 30. Botão de partida (opcional)
As estruturas, funções e aplicações dos instrumentos supracitados estão indicadas a seguir:
a) Voltímetro
O voltímetro tem uma estrutura magnética dinâmica, que indica a voltagem do sistema elétrico, com
alcance de medição de 18 a 32 v e valor de indicação normal de 21 a 28v. Antes do arranque do
motor, a tensão indicada pelo voltímetro é a voltagem da bateria. Quando o motor funciona em
velocidade moderada, se o valor indicado do voltímetro for até 28 v ou mais, isso indica que o gerador
está funcionando normalmente. Se a leitura do voltímetro não mudar, isso mostra que o gerador não
gera eletricidade, ou o regulador eletrônico possui falhas e precisa de manutenção imediatamente.

b) Medidor de Temperatura de Água


O Medidor de Temperatura de Água tem uma estrutura magnética dinâmica e é combinado a
sensores térmicos, indicando a temperatura da água de resfriamento do motor, com alcance de
medição de 50 a 115℃ e o valor normal indicado de 50 a 100℃.

c) Medidor de Baixa Pressão de Óleo no Motor


Este medidor tem uma estrutura tubular de Bourdon e indica a pressão de óleo do motor, com
alcance de medição de 0 a 1,0MPa. Para saber o valor de pressão normal, consulte o manual de
instruções do motor a diesel.

d) Medidor de Pressão do Freio


O Medidor de Pressão do Freio tem uma estrutura tubular de Bourdon e indica a pressão no
reservatório de ar, com alcance de medição de 0 a 1,0MPa, o valor esperado durante o
funcionamento normal do equipamento deve ficar ente 0,4 e 0,8MPa.

e) Medidor de Temperatura de Óleo do Conversor de Torque


O medidor de temperatura tem uma estrutura igual ao medidor de água (dois termômetros estão
equipados com sensores utilizados em comum), indicando a temperatura de óleo da saída do
conversor, com alcance de medição de 40 a 140℃. O valor indicado normal é 40 a 120℃, o valor
indicado da temperatura máxima não deve exceder 120℃. Quando a temperatura indicada ultrapassa
120℃, altere para a marcha mais baixa e reduza a rotação do motor ou interrompa as operações até
que a temperatura de óleo reduza ao valor normal ou então desligue o equipamento para verificar e
solucionar problemas.

f) Medidor de Temperatura de Óleo da Engrenagem


O medidor tem uma estrutura tubular de Bourdon e indica a pressão de óleo principal nas válvulas de
controle de velocidade variável da engrenagem, com alcance de medição de 0 a 3,2MPa, o valor
esperado durante o funcionamento normal do equipamento deve ficar ente 1,4 e 1,6MPa.
g) Cronômetro
Usado para registrar as horas de trabalho do motor. O cronômetro utiliza a tecnologia de
instrumentação Curtis dos Estados Unidos, tem estrutura eletrônica total, compreendendo um
oscilador de cristal de estabilização de freqüência. O tempo contado é armazenado automaticamente
na memória, com segurança, com alcance de medição de 0 a 99999,9h.

2.6.3.2 Luzes de alerta


Setas para esquerda e para direita: mova o interruptor à esquerda, e as lâmpadas de seta para
esquerda se acendem piscando intermitentemente; mova o interruptor à direita, as lâmpadas de seta
para direita se acendem piscando intermitentemente.
Lâmpada de farol alto: quando a lâmpada se acende, significa que os faróis principais estão
acesos.
Lâmpada de óleo do motor: quando a lâmpada se acende, significa que a pressão de óleo é
inferior a 0,08MPa. Antes de ligar o motor, a lâmpada se acende; após o motor ser ligado, a lâmpada
apaga. Se a lâmpada se acender durante o funcionamento do motor, desligue o equipamento
imediatamente para a verificação.
Lâmpada de freio: quando a pressão de ar está suficiente (superior a 0,4MPa ou mais), ao pisar
no pedal de freio, a lâmpada de freio se acende, ao mesmo tempo em que as lanternas de freio
dentro das lanternas traseiras se acendem, solte o pedal de freio e a lâmpada se apagará.
Lâmpada de baixa pressão de freio: quando a lâmpada se acende, significa que a pressão do ar é
inferior a 0,4MPa. Quando a pressão de ar sobe a 0,4MPa ou mais, a lâmpada se apaga. Se a lâmpada
se acender durante a operação, pare o equipamento imediatamente para verificação. Se a lâmpada
não funcionar, verifique se o cabo de conexão está desligado ou se o sensor de pressão está
danificado e repare-os.
Lâmpada de carregamento: indica o estado atual do gerador. Quando a lâmpada se acende,
significa que o gerador não está funcionando; após o arranque, a lâmpada se apaga, indicando
geração normal de energia e trabalho normal do sistema.
Lâmpada de alarme do filtro de óleo de retorno (sem uso): quando a lâmpada se acende
significa entupimento do filtro de óleo de retorno. Deve-se parar o equipamento para verificação e
limpeza do filtro de óleo. Se for impossível limpar o filtro, substitua a peça.

2.6.3.3 Interruptores de controle elétrico


a) Interruptor de ignição
Função: interruptor de alimentação e arranque elétrico do motor.
Operação: insira a chave de ignição no contato e gire à esquerda até a posição I. A alimentação
elétrica não é acionada, e o equipamento não estará ligado; gire à direita até a posição I, a
alimentação elétrica não é acionada e os ponteiros indicam o estado inicial, gire à direita até a
posição II e o motor a diesel se ligará. Desligue a alimentação e o motor: gire a chave para a
esquerda, até a posição 0 (intermediária) e a alimentação do eletroímã de estacionamento será
desconectada, desligando o motor.

b) Interruptor de faróis principais (2 posições)


Posição I: as lanternas dianteiras e traseiras e a lanterna de iluminação dentro do painel se
acendem.
Posição II: os faróis principais se acendem, pressione o controle de intensidade da luz e os faróis
altos e baixos piscam alternadamente.

c) Interruptor de lanternas dianteiras


Pressionando para trás, quatro lanternas na dianteira exterior da cabine se acendem.

d) Interruptor de lanternas traseiras


Pressionando para trás, duas lanternas na traseira exterior da cabine se acendem.

e) Interruptor de lanternas superiores


Pressionando para trás, duas lanternas superiores da cabine se acendem.

f) Interruptor de ventoinha
Pressionando para trás, a ventoinha do interior da cabine é ativada.

g) Interruptor de limpador (2 posições)


Posição central: o limpador trabalha em baixa velocidade; pressione para trás, o limpador
trabalha em alta velocidade, e empurre para frente até o final, o limpador é desligado e volta a sua
posição inicial.

h) Interruptor de lanternas de emergência


O equipamento conta com um sinal de emergência que é expresso por quatro lanternas. Em caso
de obstáculos ou falhas, pressione para trás o interruptor de lanternas de emergência, as setas para a
direita e para a esquerda e as 4 lanternas da dianteira, traseira, esquerda e direita, ao mesmo tempo,
acenderão intermitentemente, emitindo um sinal para evitar colisões.

i) Interruptor de aquecedor de ar
Pressionando para trás, o aquecedor de ar dentro do painel da cabine é ligado.

2.6.3.4 Dispositivos de proteção


O sistema elétrico é equipado com uma caixa de 15 vias de fusíveis. As 15 vias de fusíveis
(dispositivo elétrico do equipamento, com chapas de fusível de reserva) estão instaladas na caixa de
fusíveis do painel secundário no interior da cabine. Na parte interna da tampa lateral há uma etiqueta
indicando a capacidade dos 15 fusíveis, facilitando assim sua inspeção e a substituição. Para
compreender a ordem ou fazer um controle das vias de fusíveis, veja a ilustração a seguir.
Rádio

Reservado

Reservado

Sistema independente de controle elétrico de radiação

Alimentação do ar condicionado

Faróis principais, lanternas dianteiras e traseiras, lanterna de painel,


luzes de alerta

Painel, lâmpadas de alarme, alarme de arranque

Lanternas superiores, ventoinha, limpador

Alimentação de bateria +24V (standby)

Lanternas de direção, lanternas de freio, lâmpadas de freio, lanternas


de marcha ré, alerta de marcha ré

Lanternas traseiras

Lanternas dianteiras

Buzina elétrica, motor de aquecimento, eletroímã de posicionamento

Interruptor de emergência

Interruptor de ignição

Figura 2-24 Funções das 15 Vias de Fusíveis


2.6.4 Lanternas
Neste equipamento, a combinação de faróis dianteiros, lanternas dianteiras e traseiras,
lanternas de teto e assim por diante, foi fornecida seguindo as especificações de variadas
lâmpadas, como se segue:

Especificações
N° Nome Quantidade Cabeça Obs.
das lâmpadas
H4 24V 75/70W P43t-
Faróis dianteiros 2
fio duplo 38
Misto de Lanterna de
1 faróis 2 24V 10W BA15s
dianteiros posição
Lanterna de
2 24V 21W BA15s
direção
2 Lanternas dianteiras 4 H3 24V 50W PK22s

3 Lanternas traseiras 2 H3 24V 70W PK22s


Lanterna de
2 24V 21W BA15s
direção
Lanterna de
2 24V 10W BA15s
Lanternas marcha a ré
4
traseiras Lanternas de
freio/ Lanterna 24V 21/5W fio
2 BA15d
de posição duplo
dianteira
5 Lanternas de teto 1 24V 5W BA15s
6 Lâmpadas de alarme 7 24V 2W BA9s
Diodo de
emissão de luz +
7 Lanternas de painel 8
resistência de
corrente limitada
Diodo de
Lanternas de iluminação de
emissão de luz +
8 símbolo de interruptores de 7
resistência de
balancim
corrente limitada
2.6.5 Falhas comuns dos equipamentos elétricos, reparos e instrumentos

N° Falhas e causas Verificação e reparos


O motor de partida não funciona:
a) limpe e aperte a cabeça de conexão.
a) mau contato do cabo de
b) recarregue a bateria.
conexão;
c) verifique a chapa de fusível F1 10A, o botão de
1 b) a bateria não está carregada
partida e o fusível 40A próximo ao interruptor de
suficientemente;
ignição e relé de partida (encaixado pelo chicote de
c) o circuito de partida está
fiação).
quebrado.
a) verifique o circuito, substitua o gerador;
a) a voltagem de carregamento está
b) O fusível 50A próximo ao interruptor de
2 alta e o gerador está muito quente;
alimentação elétrica está queimado (encaixado pelo
b) O gerador não está funcionando.
chicote de fiação).
Não há fornecimento de energia Verifique as chapas de fusíveis e a extremidade de
para as lâmpadas, a buzina e os introdução de tensão de 24V, verifique o interruptor
3
instrumentos: o circuito de geral de alimentação, repare e substitua os
alimentação 24V está cortado. componentes.
Os faróis dianteiros não funcionam: Verifique as lâmpadas, os circuitos e as chapas de
4
falha de circuito fusível 20A, repare e substitua os componentes.
As lanternas de freio e as lâmpadas
Verifique o circuito, as lâmpadas, o interruptor de
de freio não funcionam: falha de
5 lanternas de freio e as chapas de fusível, repare e
circuito, ou o interruptor de
substitua os componentes.
lanternas de freio está quebrado.
As lanternas de emergência e de
Verifique o circuito, as lâmpadas, o dispositivo de
não funcionam: falha de circuito, ou
6 pisca-pisca intermitente e as chapas de fusível,
o dispositivo de pisca-pisca está
repare e substitua os componentes.
danificado.
As lanternas de trabalho dianteiras
Verifique o circuito, lâmpadas, chapas de fusível,
7 e traseiras não funcionam: falha de
repare e substitua os componentes.
circuito ou o fusível está queimado.
O limpador não funciona: falha de
Verifique o circuito e as chapas de fusível, repare e
8 circuito, ou o fusível está queimado
substitua o eletromotor.
ou o motor está danificado.
Os leitores de parâmetros indicados
nos instrumentos não são normais:
Verifique os sensores e a conexão de cabos, substitua
9 falha do circuito, o sensor
os sensores ou instrumentos.
correspondente está danificado ou
o instrumento está inabilitado.
O cronômetro não funciona: falha Verifique se a conexão de cabos e o gerador estão
10
do circuito funcionando corretamente.
2.7 Sistema de ar condicionado
O sistema de ar condicionado é composto pelo sistema de aquecimento e pelo sistema de
refrigeração, independentes entre si.

2.7.1 Sistema de aquecimento


O meio de trabalho do sistema de aquecimento é a água do sistema de arrefecimento do
motor a diesel. As extremidades de alta pressão e a baixa pressão da tubulação de água de
resfriamento do motor a diesel são, respectivamente, conectadas com a entrada e a saída de
água do radiador pelas mangueiras, formando um ciclo operacional do sistema de aquecimento.
A água de resfriamento do motor a diesel (a uma temperatura de 90℃) sai da extremidade
de alta pressão, através da mangueira, e entra no radiador de água quente. O calor presente na
água é braço do no ar ambiente, e o aquecido é enviado constantemente ao interior da cabine,
pela ventoinha, da saída de ar. A água de resfriamento com o calor dissipado irá retornar para a
extremidade de baixa pressão (entrada de ar da bomba) da tubulação de água de resfriamento,
através da mangueira, para que o ciclo de trabalho do sistema de aquecimento se complete.
Instruções para o uso do sistema de aquecimento:
No inverno, quando há necessidade do aquecimento, primeiramente feche o interruptor de
controle de temperatura do sistema de arrefecimento e abra a válvula de água quente e ligue o
interruptor do aquecedor, para que o ar quente seja fornecido continuamente. Quando a
temperatura desejada for obtida, feche o interruptor de fluxo de ar. Se a temperatura interna for
inferior à temperatura desejada, ligue o interruptor novamente o interruptor de fluxo de ar.
Ajustando o ângulo de saída do ar, o ângulo e a direção do ar quente podem ser modificados;
ajustando o interruptor de fluxo de ar, podem ser obtidos três graus de fluxo de ar diferentes
(alto, médio e baixo).
O sistema de aquecimento é equipado com uma válvula de água quente localizada na
entrada de água do motor, sendo que essa válvula pode ser fechada quando não há necessidade
de ar quente.
Observação: no inverno, se preferir fechar o motor a diesel e descarregar a água, é
recomendável jamais se esquecer de liberar totalmente a água do sistema de aquecimento,
através da remoção dos dois tubos de água do evaporador. Se necessário, o cano poderá ser
limpo com ar comprimido ou líquido anticongelante pode ser adicionado no tanque de água,
para prevenir que o radiador do sistema de aquecimento congele ou quebre.

2.7.2 Sistema de refrigeração (Componente opcional)


A carregadeira 936H pode ser equipada com um sistema de refrigeração que atenda as
necessidades do usuário. O meio de trabalho do sistema de refrigeração é R-134a, um
refrigerador sem fluorita, que visa proteger o meio ambiente.
Princípio de funcionamento do sistema de refrigeração: a pressão e a temperatura do
refrigerador serão alteradas quando o mesmo circula no sistema, devido às alterações alternadas
de gás e do líquido, sendo que o refrigerador irá absorver grande parte do potencial de
aquecimento na cabine durante a sua conversão de líquido para gás, quando passar pelo
evaporador, levando o calor para dentro do condensador, liberando-o. Quando o calor é liberado
no meio ambiente através da ventoinha, alcança o seu objetivo de diminuir a temperatura dentro
da cabine.
Função dos componentes principais do sistema de refrigeração:

2.7.2.1 Compressor
É usado para absorver a baixa pressão e a baixa temperatura no estado gasoso R-134a que
foi realizada a troca de calor no evaporador e para descarregar a pressão no condensador através
da tubulação, consistindo no componente principal que garante o ciclo normal e a refrigeração.

2.7.2.2 Condensador
É usado para transformar a alta temperatura e a alta pressão do gás R-134a emitido pelo
compressor em líquido, através da radiação forçada e da condensação pela ventoinha. Tem uma
estrutura muito similar ao evaporador, com vários estabilizadores no exterior da superfície das
tubulações de metal, para aumentar os efeitos de transferência de calor.

2.7.2.3 Reservatório
Pode armazenar uma determinada quantidade de líquido refrigerador para garantir um
fornecimento estável da válvula de expansão, permitindo que o sistema funcione
equilibradamente. O tubo de saída de líquido é conectado ao fundo do reservatório, o que pode
garantir que o líquido puro flua para o evaporador. Equipado com a malha de filtro e dessecante,
o líquido de R-134ª do evaporador pode ser filtrado e drenado para remover a sujeira e umidade,
evitando o entupimento e congelamento da válvula de expansão. O fluxo de R-134a é visível
através do vidro localizado no topo do reservatório.

2.7.2.4 Válvula de expansão


É usada principalmente para restringir o fluxo e reduzir a pressão, fazendo com que o
líquido R-134a de alta temperatura e alta pressão seja equipado com uma pressão menor após o
seu fluxo for limitado pela válvula de extensão, sendo gaseificado e absorvido no evaporador.
Enquanto isso, o fluxo do líquido R-134a pode ser automaticamente regulado de acordo com a
temperatura do evaporador. Quando a temperatura do evaporador está alta, a abertura da
válvula de expansão é aumentada para que mais R-134a seja evaporado para absorver o calor, a
fim de diminuir a temperatura dentro do evaporador; caso contrário, a temperatura irá subir
para evitar o congelamento causado pela baixa temperatura excessiva do evaporador.
2.7.2.5 Evaporador
É usado para evaporar e gaseificar o líquido R-134a de baixa temperatura e baixa pressão,
quando este passa pelo evaporador realizando a absorção de calor e a refrigeração. Pode
refrigerar o ambiente e fornecer o ar refrigerado para a cabine através da ventoinha. O
evaporador é uma peça chave do sistema de refrigeração.

2.7.3 Métodos para uso do sistema de refrigeração

2.7.3.1 Função dos botões de controle


Botão de controle de temperatura: utilizado para ajustar a temperatura na cabine durante a
refrigeração.
Botão de fluxo de ar: utilizado para controlar a rotação da ventoinha do evaporador, a fim
de estabelecer o fluxo de ar adequado.
Lâmpada: quando a lâmpada está acesa, significa que o compressor está funcionando, e que
o sistema de refrigeração está no modo de funcionamento.

2.7.3.2 Instruções de uso


Quando o sistema de refrigeração está sendo utilizado pela primeira vez, após a partida do
motor, ligue o botão de fluxo de ar e o posicione no seu nível máximo e deixe funcionar por 5
minutos, para depois posicionar o botão no nível “COOL”. Neste momento, a lâmpada acenderá,
e o sistema de refrigeração irá começar a funcionar, abaixando a temperatura gradualmente.
Quando a temperatura desejada for obtida, gire lentamente o botão de controle de temperatura
em sentido anti-horário até que a lâmpada se apague, e neste momento, o compressor irá parar
de funcionar e a temperatura dentro da cabine será a temperatura que foi estabelecida. Quando
a temperatura interna é mais alta que a temperatura estabelecida, a lâmpada medidora irá
acender, e o compressor irá começar a funcionar automaticamente, sendo que o sistema irá
funcionar para refrigerar o ar, a fim de manter a temperatura estabelecida dentro da cabine.
Ajustando o ângulo de saída do ar, o ângulo e a direção do ar frio podem ser alterados;
ajustando o botão de fluxo de ar, podem-se obter três fluxos de ar (alto, médio e baixo).
Durante a operação de refrigeração, nunca posicione o botão de controle de temperatura
no nível “COOL”, mas sim gire o botão até o nível mais baixo, para evitar o congelamento do
evaporador, o que pode prejudicar os efeitos da refrigeração.
Observação: durante a refrigeração no verão, favor fechar a válvula de água quente do
sistema de aquecimento.

2.7.4 Falhas Comuns e Reparos


Ventilador de evaporação funciona 1.Verifique se o interruptor de controle de
temperatura está danificado, se o relé está engatado
corretamente, e se a cabeça de conexão do relé está
O compressor
solta.
não funciona
2. Verifique se a embreagem está danificada, se a
Não há refrigeração

cabeça de conexão está separada e se a correia está


escorregadia ou solta.

1. O abastecimento de R-134a do sistema foi


realizado em excesso. Use um manômetro de
Compressor funciona

O ventilador do pressão alta e baixa para verificar se a pressão


evaporador exigida está sendo obtida.
funciona 2. Não está sendo usado por um longo período, e há
normalmente vazamento de R-134a no sistema. Use um
manômetro de pressão alta e baixa para verificar.

O ventilador do 1. A entrada e saída do líquido do reservatório estão


Capacidade de refrigeração não é suficiente

evaporador, o conectadas ao contrário.


evaporador e o 2. Verifique se a válvula de expansão está entupida
Compressor funciona normalmente

condensador por sujeira ou gelo ou substitua o líquido do


funcionam reservatório.
normalmente 3. Substitua R-134a.

O ventilador
está normal e
os outros Verifique se a superfície do condensador está
equipamentos entupida com sujeira ou detritos.
também estão
normais
3. Componentes opcionais
Observações para encomenda:
Este produto possui uma grande variedade de dispositivos adicionais. Se os usuários
desejarem obter algum dos dispositivos, devem evidenciar a sua intenção durante a encomenda,
devendo registrá-la no contrato de encomendas por escrito. Entretanto, os itens abaixo
especificados podem ser adquiridos separadamente:
1. Aparelho de Ar Condicionado.
2. Aparelho acústico.
3. Caçamba de carvão.
4. Caçamba de pedras.
5. Braço operacional.

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