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Retroescavadeira

Teoria

Máquinas Pesadas
Kit Didático de Simulação Operacional de Retroescavadeira

© Bit9 – 2010

2ª edição

Iniciativa

Realização

Apostila sujeita a revisão.

Nota:
Material didático fornecido em conjunto com software simulador. Pode ser reproduzido
em quaisquer quantidades pelo portador da licença.
Retroescavadeira

Índice

Introdução..................................................................................................................... 5
Características das retroescavadeiras .......................................................................... 7
Modelos de retroescavadeiras ...................................................................................... 9
Serviços executados por retroescavadeiras................................................................ 11
Ficha técnica – Informações gerais............................................................................. 13
Dimensões de uma Retroescavadeira ..................................................................... 14
Motor ....................................................................................................................... 15
Transmissão............................................................................................................ 17
Manutenção ................................................................................................................ 19
Diagnóstico de falhas em motores diesel ................................................................ 20
1. Diminuição de potência ................................................................................... 20
2. Motor pára subitamente .................................................................................. 20
3. Se o motor não pegar, poderá ser decorrente de: ........................................... 21
4. Quando o motor parar por falta de combustível e for executado o
reabastecimento deve-se: .................................................................................... 21
5. Localização de cilindros falhando ................................................................... 21
6. Pressão baixa de óleo lubrificante .................................................................. 21
7. Diferentes tipos de fumaça ............................................................................. 22
8. Coisas que não devem ser feitas .................................................................... 22
Consumo de combustível ........................................................................................... 23
Glossário .................................................................................................................... 25
Referências Bibliográficas .......................................................................................... 27
Anexo A ...................................................................................................................... 29
Site com fotos de diversas máquinas:.................................................................. 29
Anexo B ...................................................................................................................... 31
Como funciona um motor diesel .......................................................................... 31
Anexo C ...................................................................................................................... 35
Densidade dos materiais de escavação ............................................................... 35
Anexo D ...................................................................................................................... 37
Produtividade de caminhões basculantes ............................................................ 37
Anexo E ...................................................................................................................... 39
Cuidados com os pneus ...................................................................................... 39

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Introdução
Uma das máquinas mais versáteis da construção civil, a retroescavadeira atende,
praticamente, a todos os tipos de serviços, de pequeno a médio portes. Sua “irmã”
mais próxima, a escavadeira hidráulica, muitas vezes é confundida com ela. Mas sua
concepção é bem diferente:

• Enquanto a retroescavadeira é feita para mover-se facilmente pelo terreno, a


escavadeira hidráulica é feita para trabalhar parada.
• A retroescavadeira consegue girar seu braço e articula com lança de
retroescavação, enquanto que a escavadeira gira toda a sua carcaça.
• A retroescavadeira é utilizada em trabalhos mais leves e que necessitam de grande
mobilidade de ação enquanto que a escavadeira é voltada para produções maiores.

Foto ilustrativa de modelo de retroescavadeira.

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Características das retroescavadeiras


Como já foi dito anteriormente, esses equipamentos são extremamente versáteis.
Suas principais características:

• Utilização na escavação de valas, para instalações de tubulações, por exemplo.


Sua versatilidade e, principalmente, agilidade, permitem que elas cheguem a um
determinado ponto de uma rua pavimentada, posicionem-se e, em poucos minutos,
rasguem o pavimento para permitir o acesso dos operários ao subsolo.
• Normalmente são montadas sobre pneus, o que lhes garante grande mobilidade e
velocidade de acesso. Por serem mais leves que suas outras irmãs máquinas,
podem fazer uso dos pneus como elemento rodante sem sofrerem desgastes
excessivos ou afundamentos exagerados.
• Contam com duas “patas” ou “pernas” de travamento para, durante as escavações
ou outros serviços, travar o conjunto ao chão, evitando que os pneus escorreguem
ou girem. Como as “retros” são mais leves, a força gerada pelo esforço de
escavação deve ser contrabalanceada pelo uso das pernas de travamento.

Detalhe de patas (ou escoras) travando a retroescavadeira.

• A maioria dos modelos conta com uma gama muito grande de acessórios que
podem ser montados no braço articulado (ou lança articulada). Tais acessórios
permitem, por exemplo: retroescavar (com a concha), romper (com o rompedor
hidráulico), escavar e empurrar (com a concha frontal), levantar materiais e
equipamentos (com o gancho), cortar galhos e troncos de madeira (com a serra ou
o mordedor), retirar toras de madeira ou aparas de aço (com as garras mordentes),
entre outros tantos serviços.

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Retroescavadeira

Detalhe de retroescavadeira içando carga.

• Seus inúmeros modelos podem acessar desde pequenos vãos de prédios já


construídos chegando, até, em taludes de grande inclinação, mangues ou brejos,
etc.
• Sua tração, nos modelos antigos, ficava localizada nas rodas do trator (afinal, a
retroescavadeira é, basicamente, um trator com pneus como acessórios).
Atualmente, e para chegar aos diversos tipos de terreno, contam com tração nas
quatro rodas.
• Sua ampla visão, centrada ao equipamento, permite ao operador um grande
domínio da área da atuação da máquina, melhorando sua segurança.
• Possuem controles hidráulicos e eletrônicos posicionados tanto à frente quanto à
ré, exatamente para controlar as duas frentes de trabalho e os acessórios
montados.

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Retroescavadeira

Modelos de retroescavadeiras
Veja, a seguir, alguns modelos de retroescavadeiras:

Potencia Peso Preço aprox.


Item Marca Modelo Característica Observações
(HP) (kg) (ago/2000)
13 Perfuratrizes de Rocha e Concreto e Rompedores
13.9 Atlas-Copco Tex-22PS 22 Rompedor p/ concreto 2.600,00
Rompedor p/ concreto e
13.10 Atlas-Copco Tex-27PS 27 2.650,00
asfalto
Rompedor p/ concreto e com
13.11 Atlas-Copco Tex-32PS 32 2.750,00
asfalto silencioso
Rompedor p/ concreto e
13.12 Atlas-Copco Tex-39PS 39 2.900,00
asfalto
14 Retroescavadeiras
14.1 Case 580 L 75 5.763 Profundidade até 4340m 4x2 93.600,00
14.2 Case 580 L 75 5.763 Profundidade até 4340m 4x4 100.600,00
14.3 Case 660 86 Profundidade até 1800m Valetadeira US$70.000,00

14.4 Case 860 86 8700 Profundidade até 2100m Valetadeira US$85.000,00

14.5 Caterpillar 416 C 78 6300 Profundidade até 4420m 4x2 US$74.500,00

14.6 Caterpillar 416 C 78 6300 Profundidade até 4420m 4x4 US$80.000,00

4x2 com
14.7 Fiat Allis FB 80.2 85 6328 Profundidade até 4405m 92.000,00
cabine
4x4 com
14.8 Fiat Allis FB 80.2 85 6328 Profundidade até 4405m 101.000,00
cabine
4x2 com
14.9 Fiat Allis FB 100.2 98 6498 Profundidade até 4730m 101.500,00
cabine
4x4 com
14.10 Fiat Allis FB 100.2 98 6498 Profundidade até 4730m 110.000,00
cabine
14.11 JCB 214 série 3 75 6755 Profundidade até 4450m 4x2 90.000,00
14.12 JCB 214 série 3 90 6930 Profundidade até 4450m 4x4 110.000,00
Massey
14.13 MF-86 76 5800 Profundidade até 4130m 4x2 69.400,00
Ferguson
14.14 Maxion 750 74 6720 Profundidade até 4260m 4x2 79.000,00
14.15 Maxion 750 74 6720 Profundidade até 4260m 4x4 86.900,00
15 Rolos Compactadores de Pneus
15.1 Muller AP 23 111 8000 Peso máximo 23.000kg 123.700,00
15.2 Muller AP 26 111 11000 Peso máximo 26.000kg 126.700,00
15.3 Muller AP 30 111 12000 Peso máximo 30.000kg 132.000,00

alguns modelos de retroescavadeiras comparados a outros tipos de equipamentos

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Serviços executados por retroescavadeiras


Veja alguns exemplos de atividades feitas por essas máquinas:

Destruição de matacões.

Destocamento de árvores.

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Retroescavadeira

Demolição com martelete hidráulico.

Carregamento de guias de concreto.

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Retroescavadeira

Ficha técnica – Informações gerais


Veja a parte de uma ficha técnica de um modelo de retroescavadeira. Perceba a
quantidade de números e unidades de medida diferentes para identificar as
qualidades técnicas da máquina.

Detalhe de ficha técnica de retroescavadeira.

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Retroescavadeira

Veja, agora, as dimensões dessa máquina:

Dimensões de uma Retroescavadeira

Detalhe de ficha técnica

NOTA:
A ficha técnica também deve mostrar as dimensões da máquina.
Faça, novamente, o exercício de tentar localizar os itens indicados nos desenhos e
seus respectivos valores na ficha. Perceba a comparação de valores no S.I. e no
sistema inglês. Note, também, que a maioria das medidas é fornecida em milímetros.
Tente “transformá-las” para a unidade "metro”.

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Retroescavadeira

Motor
Os motores atuais devem ter:

a. baixo nível de emissão de poluentes;


b. alto torque;
c. capacidade de manutenção do torque mesmo com variação de cargas;
d. capacidade de manter uma velocidade constante durante os trabalhos;
e. alta combustão para garantir a máxima explosão da mistura diesel-ar;
f. controle de injeção de combustível, preferencialmente eletrônico;
g. blocos reforçados para garantir vida útil longa, sem necessidade de retificações;
h. duplo filtro de combustível;
i. elementos de eletrônica embutida que garantam rendimento, baixo consumo,
proteção
j. contra sobrevelocidade, aumento de potência, etc.

Veja duas fotos de motores de um desses equipamentos:

Motor modelo 3116 de 140 HP da Caterpillar.

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Retroescavadeira

Imagem de um motor diesel com bloco cortado.

NOTA:
O torque é definido como a fração da força aplicada sobre um objeto que é
efetivamente utilizada para fazer ele girar em torno de um eixo ou ponto central,
conhecido como ponto pivô ou ponto de rotação.

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Retroescavadeira

Transmissão
Essas máquinas necessitam de um sistema de transmissão extremamente eficaz,
capaz de gerar o torque necessário aos trabalhos e, ao mesmo tempo, garantir a
segurança do equipamento frente às dificuldades que os serviços de escavação
propõem.

Os modelos atuais contam com controle de câmbio eletrônico, proteção de


sobrevelocidade no motor, sistema de freio-motor, multimarchas à frente e à ré
(geralmente, são oito marchas para vante e seis marchas para ré), controle eletrônico
de pressão da embreagem acionado por sensores na transmissão, entre outros
dispositivos.

Visão interna de um sistema de transmissão.

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Manutenção
Em virtude do sistema hidráulico (óleo que corre por tubos em vasos comunicantes) e
das partículas de solo que sempre estão presentes e soltas durante os trabalhos, é
muito importante fazer um plano de manutenção dessas máquinas.

Os atuais modelos têm acessos mais fáceis aos pontos de manutenção rotineira, o
que faz com que o tempo parado da máquina seja o menor possível.

Veja um exemplo tirado de um manual técnico:

Detalhe de aberturas de manutenção em um modelo de retroescavadeira.

Vejamos, agora, algumas regras de manutenção.

Essas regras podem ser encontradas em um livro chamado “Manual Prático de


Terraplanagem” (veja a Bibliografia). Esse é um livro interessante para ser adquirido
por um bom operador de máquinas de terraplenagem. Ele traz informações claras e
voltadas para a prática dos serviços. Além disso, é barato e de pequeno tamanho,
facilitando seu transporte.

Mas lembre-se: limpeza diária, retirada de elementos presos entre os dispositivos


rodantes, utilização de produtos protetores adequados (nem sempre a graxa ou o óleo
lubrificante comum servem) são itens que devem fazer parte do “caderninho” de
tarefas de qualquer operador.

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Retroescavadeira

Diagnóstico de falhas em motores diesel


Das dificuldades em motores, aproximadamente 90% delas podem ser evitadas se:

a. forem feitas inspeções periódicas;


b. ocorrerem lubrificações corretas e constantes;
c. acontecerem manutenções preventivas eficientes.

NOTA:
O tempo e as despesas empregados nesses cuidados são, apenas, uma pequena
fração da despesa total com o equipamento, operador e produção parados em
decorrência da não observância dessas recomendações.

A seguir serão mostrados alguns tópicos que, se verificados, aumentarão a vida útil de
seu equipamento e melhorarão a produtividade.

1. Diminuição de potência

Deve ser verificado se:

• os filtros de combustível estão sujos;


• os filtros de ar estão obstruídos;
• os bicos injetores estão entupidos ou estragados;
• as válvulas de admissão e descarga estão bem assentadas e reguladas;
• a pressão de óleo combustível está baixa;
• há lubrificação insuficiente;
• ocorre superaquecimento do motor;
• existe obstrução nos encanamentos de óleo combustível;
• o cano de escape ou silencioso está obstruído ou com diâmetro insuficiente;
• existem anéis de segmento encravados ou desgaste excessivo das camisas;
• existem válvulas presas ou com molas fracas.

2. Motor pára subitamente

Primeiramente, deve ser tentado o giro manual do motor, para verificar se ele está livre
de entraves (pedras, galhos, pedaços de arame ou outra peça metálica, etc.). Muito
cuidado deve ser tomado nessa operação e, sempre, devem ser utilizados EPIs
adequados. Além disso, deve-se verificar:

• a temperatura da água na parte superior do radiador;


• o nível de óleo do cárter;
• o nível de óleo combustível;
• se obstruções nos encanamentos impedem o fluxo de combustível;
• os controles de segurança.
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Retroescavadeira

3. Se o motor não pegar, poderá ser decorrente de:

• falta de óleo combustível no tanque;


• falta de pressão nos bicos ou existem bicos quebrados;
• válvula de emergência de combustível fechada;
• filtros de combustível obstruídos devido a impurezas;
• encanamentos danificados;
• alavanca de compressão que não funciona;
• motor muito quente.

4. Quando o motor parar por falta de combustível e for executado o


reabastecimento deve-se:

• abrir a válvula de sangria na parte superior da caixa de filtros;


• abrir a válvula de sangria na parte da caixa da bomba injetora;
• virar o motor usando o motor de partida, até que escorra óleo combustível livre de
ar pela válvula de sangria do filtro;
• fechar a válvula de sangria do filtro;
• deixar o óleo escorrer livremente pelas válvulas de sangria das bombas e, então,
fechá-las.

5. Localização de cilindros falhando

• Afrouxar a ligação do encanamento na bomba injetora, o que causará falha no


cilindro.
• Regular a aceleração de maneira que o motor gire com 700 a 800 rpm.
• Verificar a variação de ruído no tubo de descarga indicando a falha naquele
cilindro.
• Procurar encanamentos soltos ou trincados.

6. Pressão baixa de óleo lubrificante

• Insuficiência de óleo lubrificante no cárter.


• Manômetro defeituoso necessitando de substituição.
• Válvula de segurança de óleo lubrificante defeituosa.
• Desgaste demasiado da bomba de óleo.
• Mancais com folga excessiva.
• Consumo excessivo de óleo lubrificante.

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Retroescavadeira

7. Diferentes tipos de fumaça

O tipo da fumaça que sai do tubo de escape pode indicar vários tipos de problemas
mecânicos. Veja alguns exemplos:

• Fumaça azulada – Ocorre quando o óleo lubrificante se acumula na câmara de


pré-combustão que causará uma fumaça azulada quando o motor for posto em
movimento.
• Fumaça branca – É o óleo combustível vaporizado que não se queimou.
• Fumaça preta – É uma concentração visível de partículas de carbono
provenientes da combustão incompleta do combustível.
• Fumaça excessiva – Vários são os possíveis motivos como injetores sujos ou
mal ajustados, anéis colados nos pistões, purificador de ar sujo, ajustagem de
cremalheira de combustível muito alta, entre outros.

8. Coisas que não devem ser feitas

• Não faça o motor trabalhar sem os termostatos.


• Não trabalhe em marcha lenta por períodos longos.
• Não use óleo lubrificante que não seja o recomendado.
• Não trabalhe em sobrecarga.
• Não mexa no motor desnecessariamente (você não é mecânico!).
• Não faça a máquina atingir rapidamente altas acelerações.
• Não remova o purificador de ar com o motor em movimento.
• Não dê partida a um motor novo sem antes ter certeza de que o regulador e a
cremalheira estejam livres.
• Não faça o motor trabalhar sem água, nem mesmo por poucos minutos.

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Retroescavadeira

Consumo de combustível
Relacionamos, abaixo, o consumo estimado das retroescavadeiras em comparação
com outros equipamentos.

Consumo de Combustível de Equipamento


Equipamento Combustível (Lts/hora)
Potência
Marca Modelo Baixo Médio Alto
(HP)
Motoniveladora
Caterpillar 140-B 150 14 18 22
Caterpillar 120-B 125 13 17 20
Fiat-Allis FG-85 155 13 17 20
Moto-Scraper
Caterpillar 651-E 52 71 91
Caterpillar 631-E 450 33 41 50
Caterpillar 621-F 347 23 29 35
Terex S-24 435 20 25 30
Terex TS-1 324 28 35 42
Rolo Vibratório Autopropulsor
Svedala_Dynapac CA-15-A 92 5 6 7
Svedala_Dynapac CA-25 145 10 13 15
Tema Terra SPV-735 145 7 9 11
Muller VAP-70 152 6 8 10
Rolo de Pneus Autopropulsor
Dynapac CP-22 106 8 10 12
Dynapac CP-30 106 10 12 14
Muller AP-26 143 6 8 10
Tema SP-8000 78 8 10 12
Rolo Tandem
Tema Terra TH-10 44 5 6 7
Retroescavadeira
Massey-Ferguson MF-86 75 6 8 10
Trator de Pneus
CBT 1105 105 7 9 11
CBT 2105 108 7 9 11
Ford 7610G 95 6 8 10
Compressor de Ar
Chicago Pneumatic 250-DP 82 6 7 8
Chicago Pneumatic 900-DP 280 15 19 23
Atlas-Copco XA-125 89 6 7 8
Atlas-Copco XA-420 SD 269 15 19 23

Quadro de consumo de combustível de retroescavadeira comparado a outras máquinas.

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Glossário

BTU: (também pode ser escrito Btu) é um acrônimo para British Thermal Unit (ou
Unidade térmica Britânica) é uma unidade de medida não-métrica (Não pertencente
ao SI) utilizada principalmente nos Estados Unidos, mas também utilizada no Reino
Unido. É uma unidade de energia que é equivalente a 252,2 calorias ou 1055 joules.

Chassis: é uma estrutura de suporte. Sua aplicação mais conhecida é em veículos


para sustentar os sistemas embarcados, mas também é utilizada para designar toda
estrutura de suporte de objetos móveis como computadores, tvs, barcos, etc.

Cremalheira: é uma peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que
em conjunto com uma engrenagem a ele ajustada, converte movimento retilíneo em
rotacional e vice-versa.

DMT: distância média de transporte é a média aritmética da distância de ida somada


à distância de volta, que uma unidade transportadora faz para ir do local de
escavação ao local do bota-fora, ou do local de empréstimo de solo ao local da obra.

DNIT: O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) é um orgão


federal brasileiro vinculado ao Ministério dos Transportes. É o órgão responsável pela
manutenção, ampliação, construção, fiscalização, e elaboração de estudos técnicos
para a resolução de problemas relacionados ao Sistema Federal de Viação como
também do tráfego multimodal de pessoas e bens.

Drag-line: ou, simplesmente, dragline, traduzido do Inglês significa “arrasto”. Ou seja,


a forma de se escavar dessa máquina é arrastando-se pelo solo.

Greide: linha imaginária que identifica o nível ou eixo final de um projeto de


escavação ou terraplenagem. Pode ser entendida, conforme o caso, como a cota que
o solo deve atingir durante os trabalhos.

Panamá: O Panamá é um país da América Central Continental, limitado a norte pelo


Mar das Caraíbas, a leste pela Colômbia, a sul pelo Oceano Pacífico e a oeste pela
Costa Rica e sua Capital é a cidade de Panamá. Neste país encontra-se o Canal do
Panamá é um canal de 82 km que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano
Atlântico e o Oceano Pacífico.

Patrol: ou patrulha, em Inglês, é um “apelido” pelo qual ficou conhecida a máquina


motoniveladora. Também era um nome comercial de um determinado fabricante para
esse tipo de máquina

Pneu: Um pneumático (do latim tardio pneumaticus, por sua vez do grego
πνευµατικος, derivado de πνευµα "sopro"), mais conhecido simplesmente por pneu, é
um artefato circular feito de borracha, foi criado por Charles Goodyear o qual pode ser
inflado com ar ou com água. Pode ainda ser maciço. Utilizado por veículos em geral,
como carros de passeio, caminhões, tratores, bicicletas, carrinhos de mão etc.

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Retroescavadeira

Ripper: em Inglês, o verbo “to rip” significa rasgar. Assim, “ripper” é aquele que rasga.
Assim, o equipamento instalado na traseira de muitas máquinas de terraplenagem
rasgam o solo, e, por isso, recebem o nome de ripper.

RPM: Rotações por minuto (abreviado rpm, RPM, r/min, rot/min, ou r·min-1) é uma
unidade de freqüência, usada para medir a velocidade de rotação de um objeto sobre
um eixo fixo e representa o número de rotações completas efetuadas por minuto.

Shovel: em Inglês, quer dizer, literalmente, “pá”.

Torque: O torque é definido como a fração da força aplicada sobre um objeto que é
efetivamente utilizada para fazer ele girar em torno de um eixo ou ponto central,
conhecido como ponto pivô ou ponto de rotação.

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Retroescavadeira

Referências Bibliográficas

ABRAM, Isaac e ROCHA, Aroldo V. - Manual Prático de Terraplenagem, PINI Editora,


São Paulo, 1ª edição 2000.

Case Contructions: Ficha técnica - Retroescavadeira CASE - modelo 580M –


Contagem 2006.

RICARDO, Hélio de Souza e CATALANI, Guilherme, Manual prático de escavação,


terraplenagem e escavação de rocha, PINI Editora, Brasil, 3a edição, dezembro de 2007.
Manual de Conservação Rodoviária do DNIT, 2005.

Sites para consulta:

Manual de Conservação Rodoviária do DNIT – Departamento Nacional de Infra-


Estrutura e Transporte – arquivo Acrobat.pdf:
<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet> acesso em 01 de fevereiro de 2008.

Site Oficial da Wikipedia (em português):


<http://pt.wikipedia.org> acesso em 02 de janeiro de 2008.

Site oficial no Brasil da empresa Santiago e Cintra:


<http://www.santiagoecintra.com.br> acesso em 02 de fevereiro de 2008.

Site de Geotecnia:
<http://www.geotecnia.ufjf.br/MECSOL/t4_terminologia.htm> acesso em 03 de janeiro
de 2008.

Site oficial da Universidade de Brasília – DF – Consulta ao Glossário Geológico


Ilustrado:
<http://www.unb.br/ig/glossario> acesso em 10 de fevereiro de 2008.

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Anexo A

Site com fotos de diversas máquinas:

http://www.apsystems.com.au/picturegallery.htm

Neste site, em língua inglesa, você encontrará vários modelos das mais diversas
máquinas de terraplenagem existentes hoje em dia, em vários países do mundo.
Experimente navegar por este site, pois é provável que muitas delas já estejam
trabalhando aqui no Brasil ou estejam prestes a começar a trabalhar. Quem sabe você
não se torne um operador de uma máquina dessas!

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Retroescavadeira

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Retroescavadeira

Anexo B

Como funciona um motor diesel

Rudolf Diesel desenvolveu a idéia do motor a diesel e obteve a sua patente alemã em
1892. Seu objetivo era criar um motor de alta eficiência. Motores a gasolina foram
inventados em 1876 e, especialmente naquela época, não eram muito eficientes.

Foto cortesia de DaimlerChryslerAtego seis cilindros: Motor a diesel.

As principais diferenças entre o motor a gasolina e o a diesel são:

• Um motor a gasolina aspira uma mistura de gasolina e ar, comprime-a e faz a


ignição com uma centelha. Um motor a diesel puxa o ar, comprime-o e então injeta
o combustível no ar comprimido; o calor do ar comprimido inflama o combustível
espontaneamente.

• Um motor a gasolina comprime a uma taxa de 8:1 a 12:1, enquanto um motor a


diesel comprime de 14:1 a 25:1. A taxa de compressão mais alta do motor a diesel
leva a uma eficiência maior.

• Motores a gasolina geralmente usam carburação, na qual o ar e o combustível são


misturados bem antes do ar entrar no cilindro, ou injeção de combustível no duto
de admissão, no qual o combustível é injetado imediatamente antes do tempo de
aspiração (fora do cilindro). Os motores a diesel usam injeção direta de
combustível, ou seja, óleo diesel é injetado diretamente no cilindro.

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Retroescavadeira

• O motor a diesel não tem vela, ele aspira o ar e o comprime, e então injeta o
combustível diretamente na câmara de combustão (injeção direta). É o calor do ar
comprimido que inflama o combustível num motor a diesel.

• Em um motor a diesel o injetor é o componente mais complexo, e tem sido objeto


de um grande número de experimentos. Em um dado motor, ele pode ser colocado
em diversos lugares. O injetor tem que ser capaz de suportar a temperatura e a
pressão dentro do cilindro e ainda passar o combustível como uma fina névoa.
Fazer a mistura circular no cilindro de maneira uniformemente distribuída também é
um problema, de modo que alguns motores a diesel utilizam válvulas de admissão
especiais, câmaras de pré-combustão ou outros dispositivos que produzam um
turbilhão de ar na câmara de combustão ou, de alguma forma, melhorem o
processo de ignição e combustão.

• A grande diferença entre um motor a diesel e um a gasolina está no processo de


injeção. A maioria dos motores de carros usa injeção antes da válvula de admissão
ou um carburador, em vez de injeção direta. Portanto, em um motor de carro, todo o
combustível é carregado para dentro do cilindro durante o tempo de aspiração e,
então, comprimido. A compressão da mistura ar/combustível limita a taxa de
compressão do motor (se ela comprime o ar demais, a mistura sofre ignição
espontânea). Um motor a diesel comprime apenas o ar, de modo que a taxa de
compressão pode ser muito maior. Quanto maior a taxa de compressão, maior a
potência gerada.

• Alguns motores a diesel contêm algum tipo de vela de incandescência (não


mostrado na figura 2). Quando um motor a diesel está frio, o processo de
compressão pode não ser capaz de elevar a temperatura do ar o suficiente para
inflamar o combustível. A vela de incandescência é um fio aquecido eletricamente
(pense nos fios quentes que você vê em uma torradeira) que aquece a câmara de
combustão e aumenta a temperatura do ar quando o motor está frio, de modo que o
motor possa funcionar. De acordo com Cley Brotherton, técnico de equipamentos
pesados da Journeyman:

• Em um motor moderno, todas as funções são controladas pelo módulo de controle


eletrônico, ou ECM, em comunicação com um sofisticado conjunto de sensores,
medindo tudo, desde rpm até temperaturas do líquido refrigerante e do óleo, e até a
posição do motor (isto é, o ponto-morto superior). Hoje é raro usar velas de
incandescência em motores maiores. O ECM mede a temperatura do ar ambiente e
retarda a injeção do motor em tempo frio, para que o injetor borrife o combustível
um pouco mais tarde. O ar no cilindro é mais comprimido, criando mais calor, o que
ajuda na partida.

• Os motores menores e os motores que não têm esse avançado controle


computadorizado usam velas de incandescência para resolver o problema da
partida a frio.

Fonte: Retirado do site HowStuffWorks Brasil

32
Retroescavadeira

A seqüência a seguir mostra o ciclo do diesel em ação.

Fonte: Cortesia de Baris Mengutay.

33
Retroescavadeira

a. No primeiro estágio do ciclo de combustão, chamado indução, o ar é aspirado para


o interior do cilindro, penetrando nele através da válvula de entrada.

b. Durante o segundo estágio, a compressão, o pistão sobe e comprime o ar dentro do


cilindro, em proporção muito mais elevada do que num motor a gasolina comum.

c. Na ignição, o combustível é injetado no ar comprimido a alta temperatura, entrando


em combustão espontânea e forçando o movimento do pistão para baixo.

d. No último estágio, denominado exaustão, os gases que se formaram na fase


anterior são expelidos do interior do cilindro pelo movimento ascendente do pistão.

Sobre o diesel

Se alguma vez você comparou o diesel e a gasolina, sabe que são diferentes, até no
cheiro. O diesel é mais pesado e mais oleoso, evapora muito mais devagar do que a
gasolina e o seu ponto de ebulição é mais alto que o da água. Freqüentemente
referem-se a ele como "óleo diesel", por conta da aparência mais espessa.

O diesel evapora mais devagar porque é mais pesado, ele contém mais átomos de
carbono em cadeias mais longas do que as da gasolina (a gasolina é tipicamente
C9H20, enquanto o diesel é tipicamente C14H30). É exigido menos refino para
produzir diesel, sendo este o motivo de o diesel ser mais barato que a gasolina.

O diesel tem uma densidade energética mais alta do que a gasolina. Em média, um
galão (3,785 litros) de diesel contém aproximadamente 155 x 106 joules (147 mil
BTU), enquanto um galão de gasolina contém 132 x 106 joules (125 mil BTU). Isto,
combinado com a maior eficiência dos motores a diesel, explica por que eles obtêm
uma melhor quilometragem por litro do que motores a gasolina equivalentes.

34
Retroescavadeira

Anexo C
Densidade dos materiais de escavação

Densidade (kg/m³) Empolamento Fator de


Material
no corte solto (%) conversão
Areia - argila 2.015 1.600 26 0,79
Areia molhada 2.100 1.870 12 0,89
Areia seca 1.780 1.580 13 0,89
Areia úmida 1.900 1.680 13 0,88
Arenito 2.420 1.570 54 0,65
Argila 1.720 1.240 39 0,72
Argila c/ pedregulho úmida 2.200 1.580 39 0,72
Argila c/ pedregulho seca 1.780 1.300 37 0,73
Bauxita 1.900 1.425 33 0,75
Calcário 2.620 1.570 67 0,60
Carvão antracitico 1.450 1.070 36 0,74
Carvão betuminoso 1.280 950 35 0,74
Cascalho seco 1.930 1.720 12 0,89
Cascalho úmido 2.130 1.878 13 0,88
Escória de fundição 1.600 1.300 23 0,81
Gipsita 2.780 1.600 74 0,58
Granito 2.725 1.650 65 0,61
Hematita 3.180 2.700 18 0,85
Magnetita 3.280 2.780 18 0,85
Pedregulho (1 a 5 cm) úmido 2.000 1.780 12 0.89
Pedregulho com areia úmido 2.250 2.025 11 0,90
Rocha decomposta (75%R + 25%T) 2.500 1.955 28 0,78
Rocha decomposta (50%R + 50%T) 2.290 1.725 33 0,75
Rocha decomposta (25%R + 75%T) 1.970 1.585 24 0,80
Terra comum úmida 2.000 1.600 25 0,80
Terra comum seca 1.550 1.250 24 0,81
Terra vegetal 1.365 960 42 0,70
Turfa molhada 1.900 1.125 69 0,59
Turfa seca 675 415 63 0,61
Turfa úmida 1.340 800 68 0,60
Saibro molhado 1.840 1.325 39 0,72
Saibro seco 1.650 1.185 39 0,72

Tabela com as diferentes densidades e empolamentos dos materiais de escavação.

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Retroescavadeira

36
Retroescavadeira

Anexo D
Produtividade de caminhões basculantes

Produtividade de caminhões basculantes


DTM Tempo Veloc. N° de Produção (ton/h) Produção (m³/h)
(ida) (ida+volta) média viagens capacidade da caçamba capacidade da caçamba
(km) (min) (km/h) por hora 9t 12t 15t 6m³ 8m³ 10m³
1 19,00 6,32 3,16 28,42 37,89 47,37 18,95 25,26 31,58
2 22,90 10,48 2,62 23,58 31,44 39,30 15,72 20,96 26,20
3 26,60 13,53 2,26 20,30 27,07 33,83 13,53 18,05 22,56
4 30,20 15,89 1,99 17,88 23,84 29,80 11,92 15,89 19,87
5 33,60 17,86 1,79 16,07 21,43 26,79 10,71 14,29 17,86
6 37,00 19,46 1,62 14,59 19,46 24,32 9,73 12,97 16,22
7 40,40 20,79 1,49 13,37 17,82 22,28 8,91 11,88 14,85
8 43,70 21,97 1,37 12,36 16,48 20,59 8,24 10,98 13,73
9 47,00 22,98 1,28 11,49 15,32 19,15 7,66 10,21 12,77
10 50,20 23,90 1,20 10,76 14,34 17,93 7,17 9,56 11,95
11 53,40 24,72 1,12 10,11 13,48 16,85 6,74 8,99 11,24
12 56,60 25,44 1,06 9,54 12,72 15,90 6,36 8,48 10,60
13 59,80 26,09 1,00 9,03 12,04 15,05 6,02 8,03 10,03
14 62,80 26,75 0,96 8,60 11,46 14,33 5,73 7,64 9,55
15 65,90 27,31 0,91 8,19 10,93 13,66 5,46 7,28 9,10
16 69,10 27,79 0,87 7,81 10,42 13,02 5,21 6,95 8,68
17 72,00 28,33 0,83 7,50 10,00 12,50 5,00 6,67 8,33
18 75,00 28,80 0,80 7,20 9,60 12,00 4,80 6,40 8,00
19 78,20 29,16 0,77 6,91 9,21 11,51 4,60 6,14 7,67
20 81,20 29,56 0,74 6,65 8,87 11,08 4,43 5,91 7,39
21 84,20 29,93 0,71 6,41 8,55 10,69 4,28 5,70 7,13
22 87,10 30,31 0,67 6,20 8,27 10,33 4,13 5,51 6,89
23 90,20 30,60 0,69 5,99 7,98 9,98 3,99 5,32 6,65
24 93,00 30,97 0,65 5,81 7,74 9,68 3,87 5,16 6,45
25 96,00 31,25 0,63 5,63 7,50 9,38 3,75 5,00 6,24
26 99,00 31,52 0,61 5,45 7,27 9,09 3,64 4,85 6,06
27 101,80 31,83 0,59 5,30 7,07 8,84 3,54 4,72 5,89
28 104,70 32,09 0,57 5,16 6,88 8,60 3,44 4,58 5,73
29 107,60 32,34 0,56 5,02 6,69 8,36 3,35 4,46 5,58
30 110,50 32,58 0,54 4,89 6,52 8,14 3,26 4,34 5,43
31 113,40 32,80 0,53 4,76 6,35 7,94 3,17 4,23 5,29
32 116,40 32,99 0,52 4,64 6,19 7,73 3,09 4,12 5,15
33 119,20 33,22 0,50 4,53 6,04 7,55 3,02 4,03 5,03
34 122,20 33,39 0,49 4,42 5,89 7,36 2,95 3,93 4,91
35 124,30 33,79 0,48 4,34 5,79 7,24 2,90 3,86 4,83
36 127,50 33,88 0,47 4,24 5,65 7,06 2,82 3,76 4,71
37 130,40 34,05 0,46 4,14 5,52 6,90 2,76 3,68 4,60
38 133,40 34,18 0,45 4,05 5,40 6,75 2,70 3,60 4,50

Tabela de produtividade de caminhões basculantes com DMT até 38 km

37
Retroescavadeira

Produtividade de caminhões basculantes


DTM Tempo Veloc. N° de Produção (ton/h) Produção (m³/h)
(ida) (ida+volta) média viagens capacidade da caçamba capacidade da caçamba
(km) (min) (km/h) por hora 9t 12t 15t 6m³ 8m³ 10m³
39 136,10 34,89 0,44 3,97 5,29 6,61 2,65 3,53 4,41
40 138,00 34,78 0,43 3,91 5,22 6,52 2,61 3,48 4,35
41 141,90 34,67 0,42 3,81 5,07 6,34 2,54 3,38 4,23
42 144,50 34,88 0,42 3,74 4,98 6,23 2,49 3,32 4,15
43 147,50 34,98 0,41 3,66 4,88 6,10 2,44 3,25 4,17
44 150,00 35,20 0,40 3,60 4,80 6,00 2,40 3,20 4,00
45 152,80 35,34 0,39 3,53 4,71 5,89 2,36 3,14 3,93
46 155,80 35,43 0,39 3,47 4,62 5,78 2,31 3,08 3,85
47 158,40 35,61 0,38 3,41 4,55 5,68 2,27 3,03 3,79
48 161,10 35,75 0,37 3,35 4,47 5,59 2,23 2,98 3,72
49 163,80 35,90 0,37 3,30 4,40 5,49 2,20 2,93 3,66
50 166,60 36,01 0,36 3,24 4,32 5,40 2,16 2,88 3,60
51 169,40 36,13 0,35 3,19 4,25 5,31 2,13 2,83 3,54
52 171,90 36,30 0,35 3,14 4,19 5,21 2,09 2,79 3,49
53 174,80 36,38 0,34 3,09 4,12 5,15 2,06 2,75 3,43
54 177,40 36,53 0,34 3,04 4,06 5,07 2,03 2,71 3,38
55 180,10 36,65 0,33 3,00 4,00 5,00 2,00 2,67 3,33
56 182,80 36,76 0,33 2,95 3,94 4,92 1,97 2,63 3,28
57 185,50 36,87 0,32 2,91 3,88 4,85 1,94 2,59 3,23
58 188,30 36,96 0,32 2,87 3,82 4,78 1,91 2,55 3,19
59 191,10 37,05 0,31 2,83 3,77 4,71 1,88 2,51 3,14
60 193,60 37,19 0,31 2,79 3,72 4,65 1,86 2,48 3,10
65 207,30 37,63 0,29 2,60 3,47 4,34 1,74 2,32 2,89
70 220,60 38,08 0,28 2,45 3,26 4,08 1,63 2,18 2,72
75 233,80 38,49 0,26 2,31 3,08 3,85 1,54 2,05 2,57
80 246,80 38,90 0,24 2,19 2,92 3,65 1,46 1,94 2,43
85 259,40 39,32 0,23 2,08 2,78 3,47 1,39 1,85 2,31
90 272,70 39,60 0,22 1,98 2,64 3,30 1,32 1,76 2,20
95 285,50 39,93 0,21 1,89 2,52 3,15 1,26 1,68 2,10
100 297,30 40,36 0,20 1,82 2,42 3,03 1,21 1,61 2,02
110 322,80 40,89 0,19 1,67 2,23 2,79 1,12 1,49 1,86
120 348,70 41,30 0,17 1,55 2,06 2,58 1,03 1,38 1,72
130 374,30 41,68 0,16 1,44 1,92 2,40 0,96 1,28 1,60
140 398,20 42,19 0,15 1,36 1,81 2,26 0,90 1,21 1,51
150 422,80 42,57 0,14 1,28 1,70 2,13 0,85 1,14 1,42
160 448,00 42,86 0,13 1,21 1,61 2,01 0,80 1,07 1,34
170 471,60 43,26 0,13 1,15 1,53 1,91 0,76 1,02 1,27
180 496,40 43,51 0,12 1,09 1,45 1,81 0,73 0,97 1,21
190 520,30 43,82 0,12 1,04 1,38 1,73 0,69 0,92 1,15
200 544,20 44,10 0,11 0,99 1,32 1,65 0,66 0,88 1,10

Tabela de produtividade de caminhões basculantes com DMT de 39 até 200 km

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Retroescavadeira

Anexo E

Cuidados com os pneus

Veja algumas dicas de como cuidar bem dos pneus de sua máquina:

Dimensões dos pneus:

D = diâmetro total do pneu


R = diâmetro nominal do aro
H = altura da seção do pneu
S = largura da seção do pneu
W = largura do pneu
H/S = índice de aparência

Deflexão dos flancos e contato de rodagem com o solo, à pressão correta.

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Retroescavadeira

Deflexão dos flancos e contato da rodagem com o solo, à baixa pressão.

Assentamento da rodagem à pressão excessiva.

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