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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO Nº Processo: 5.08.

00
NOME DO PROCESSO: PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO E MANUTENÇÃO DE 1ª
ESCALÃO EM VIATURA
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional.
2. Viatura policial.
3. Colete de proteção balística.
4. Cinturão preto com complementos.
5. Pistola calibre .40 com 3(três) carregadores.
6. Algemas com a chave.
7. Lanterna.
8. Canivete.
9. BOPM.
10. Relatório de Serviço Operacional.
11. Caneta.
12. Impresso de Controle de Tráfego (serviço administrativo).
13. Folhas para anotações (bloco ou agenda de bolso).
14. Prancheta.
15. Transceptor móvel (rádio de comunicação móvel) e Terminal Móvel de Dados (TMD) ou
transceptor portátil (rádio de comunicação portátil) e Terminal Portátil de Dados (TPD), quando
aplicável.
16. Luvas de látex descartáveis.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Passagem de serviço motorizado e inspeção da viatura.
Adoção de medida específica.
2. Manutenção de 1º escalão em viatura.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE POP: 5.08.01
SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2001

PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO


E INSPEÇÃO EM VIATURA
REVISADO EM: 07FEV14
Nº DA REVISÃO: 01
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Chefe do Estado-Maior PM.
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inspeção na viatura.
2. Verificação dos documentos obrigatórios da viatura.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O encarregado deverá verificar:
1.1. as determinações referentes à área de atuação;
1.2. as ordens estratégicas operacionais;
1.3. as ocorrências em andamento;
1.4. operacionalidade do TMD (Terminal Móvel de Dados) junto ao serviço de dia;
1.5. operacionalidade do rádio junto ao COPOM/CAD;
1.6. os impressos oficiais (BOPM, RSO, dentre outros, de acordo com a modalidade de
policiamento);
1.7. materiais correspondentes ao tipo de atividade da equipe (especialidade de atuação ex: cilindro de
ar, etilômetro, elastômero, armas portáteis, caixa de contenção de animais, dentre outros).
2. O motorista que está entrando de serviço deverá verificar as novidades da viatura:
2.1. pasta de documentos (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV, ficha de
controle de abastecimento e/ou cartão de abastecimento);
2.2. inspeção interna e externa a fim de verificar possíveis irregularidades;
2.3. estado geral da viatura, conforme o POP de Manutenção de 1º escalão em viatura.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as informações da equipe estejam corretamente cadastradas no Terminal Móvel de Dados
(TMD).
2. Que a equipe saiba quais atividades serão desenvolvidas durante o turno de serviço.
3. Que seja realizada a devida inspeção na viatura, a fim de detectar quaisquer irregularidades.
4. Que sejam verificados se os documentos obrigatórios da viatura estão “em ordem”.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o motorista que está saindo de serviço passar qualquer novidade/irregularidade ao motorista que
está assumindo, este, deverá relatá-la ao encarregado e/ou comandante imediato, que constará em
Relatório de Serviço Operacional (RSO) e adotará as demais providências necessárias.
2. O motorista ou encarregado, que está saindo de serviço, providenciará a documentação sobre a
irregularidade para a administração.
3. Se durante a inspeção da viatura o motorista que está entrando de serviço observar qualquer
irregularidade não relatada pelo motorista anterior, deverá cientificar seu encarregado e/ou
comandante imediato sobre o problema, constando em RSO e elaborando documento para a
administração, além das demais providências indicadas pelos superiores hierárquicos de serviço.
4. Se o encarregado ao conferir informações (dados dos policiais que estarão iniciando o serviço) no
TMD, constar qualquer irregularidade, este deverá solicitar ao serviço de dia (ou equivalente), que
regularize o problema.
5. Se houver indisponibilidade do sistema no TMD, utilizar o rádio da viatura.
6. Se houver indisponibilidade do rádio da viatura, deverá ser providenciado HT e cientificado ao
COPOM/CAD.
7. Se houver necessidade de atendimento de alguma ocorrência urgente, a equipe que está entrando de
serviço deverá providenciar as ações deste POP, assim que possível, dentro do turno de serviço.

POSSIBILIDADES DE ERRO
1. A equipe que entrará de serviço, não se inteirar sobre quaisquer novidades com a equipe que estará
saindo de serviço.
2. Não se interar das ordens e atividades previstas para o turno de serviço.
3. Não verificar se os documentos obrigatórios da viatura estão em ordem.
4. Não realizar a inspeção na viatura, antes de sair para o serviço, a não ser nos casos de urgência.
5. Não relatar qualquer irregularidade encontrada.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
DE SÃO PAULO OPERACIONAL

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Passagem de serviço
Nº POP:
DATA: ____/____/____ Nº PROCESSO: 5.08.00 motorizado e inspeção da
5.08.01
viatura

ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. O encarregado verificou as determinações, ordens,
ocorrências em andamento, operacionalidade do
TMD e a existência de impressos oficiais (BOPM
RSO dentre outros)?

2. O motorista verificou os documentos da viatura


existentes na pasta de documentos?

3. O motorista realizou a inspeção interna e externa


da viatura?

4. O motorista realizou a inspeção interna e externa


da viatura?

5. A equipe que assumiu o serviço encontrou alguma


irregularidade?

6. A equipe que encerrou o serviço relatou alguma


irregularidade?

7. Em havendo irregularidade, esta foi comunicada ao


superior hierárquico de serviço?

.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE POP: 5.08.02
SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2001

MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM
VIATURA
REVISADO EM: 07FEV14
Nº DA REVISÃO: 01
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Chefe do Estado-Maior PM.
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. O policial militar saber realizar a manutenção.
2. Realizar a manutenção conforme este procedimento.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O motorista, inicialmente, providenciará a inspeção geral da viatura, que consiste em:
1.1. lataria e vidros da viatura: amassados, trincas, grafismo, pintura em geral, riscos e
funcionamento;
1.2. rodas e pneus: amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações, corte, dentre outros
(inclusive estepe);
1.3. lanternas e faróis: falta ou trincas;
1.4. equipamentos: falta ou irregularidades destes, tais como: rádio da viatura, TMD, extintor,
triângulo, macaco, estepe, chave de roda, tacógrafos, cinto de segurança, dentre outros;
1.5. parte mecânica e elétrica: possíveis vazamentos, borrachas ressecadas ou com rachaduras, fios
mal colocados ou quebrados, fechaduras das portas, limpadores de pára-brisa, freio de
estacionamento, mau funcionamento geral, dentre outros;
1.6. sinais sonoros: buzinas, sirenes, dentre outros;
1.7. parte interna do veículo: rasgos e/ou furos nos estofamentos, rachaduras e/ou danos nas partes
de plástico, painéis, vidros, carpetes, forros e espelhos, ou falta destes;
1.8. suspensão: verificar os amortecedores (vazamento de óleo e/ou resistência), feixe de mola,
terminal, pivô, batentes, dentre outros;
1.9. combustível: verificar se a viatura necessita ou não de reabastecimento;
1.10. sistema hidráulico: freio e direção.
2. O motorista, após esta inspeção geral, realizará a manutenção de 1º escalão, que consiste na
verificação:
2.1. do nível do óleo lubrificante: com o veículo em terreno plano, introduzir a vareta de medição e
observar se está dentro da marca delimitada (não se esquecer do prazo de validade);
2.2. do nível do óleo de freio: deve ser verificado junto à marca indicadora existente no
reservatório, bem como atentar para possíveis vazamentos;
2.3. da bateria: deve ser verificado se está bem fixada ao suporte, se os cabos estão limpos e
ajustados, nos casos em que for bateria a base de água, verificar o nível do produto (água
destilada ou solução própria de bateria);
2.4. do nível do líquido de arrefecimento (água) no reservatório/radiador: deve ser verificado
junto à marca indicadora existente no reservatório;
2.5. do nível do óleo da direção hidráulica: deve ser verificado o nível com o veículo
nivelado, utilizando a vareta de medição, e observando se está dentro da marca
delimitada no próprio instrumento;
2.6. da tensão das correias: constatar seu estado geral de conservação (se possível pressioná-las) e
ao ligar o veículo, atentar para presença de ruídos atípicos;
2.7. dos pneus: visualmente, verificar o índice de desgaste da banda de rodagem (TWI), bem como
com auxílio de equipamentos a calibragem;
2.8. do painel de instrumentos: girar a chave da viatura até a posição ligada, aguardar a leitura do
módulo e constatar visualmente o funcionamento do painel (dispositivos indicadores), somente
após, acionar a partida;
2.9. da iluminação interna e externa: acionar os dispositivos luminosos do veículo e constatar
visualmente seu funcionamento (luz interna, lanterna, luzes dos faróis “baixos e altos”, luz de
freio, ré, luz indicadora de mudança de direção-seta, luzes de emergência, high light e luz de
placa);
2.10. da limpeza da viatura: parte externa e interna do veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os itens mencionados no presente POP, sejam verificados, para que não haja problemas
mecânicos ou elétricos durante o patrulhamento.
2. Que o policial militar realize a manutenção de 1º escalão no início do serviço.
3. Que o policial militar consiga detectar problema (mecânico e/ou elétrico) caso exista na viatura.
4. Que a manutenção de 1º escalão assegure que o veículo se encontra em condições de operar
normalmente sob o ponto de vista técnico e de segurança, legal e institucional.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se for detectado qualquer problema que possa ser sanado quando da manutenção de 1º escalão, o
policial militar poderá fazê-lo (ex: aperto de parafusos, adição de óleo, nível de água/líquido de
arrefecimento, calibragem dos pneus, dentre outros).
2. Se for detectado qualquer problema que não possa ser sanado, quando da manutenção de 1ª escalão,
o motorista deverá relatá-lo ao encarregado e ou comandante imediato para providenciar a “baixa da
viatura” e/ou o seu conserto.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar não realizar a manutenção de 1ª escalão.
2. O policial militar tentar sanar qualquer irregularidade, utilizando material não recomendado para
aquele tipo de veículo.
3. O policial militar verificar qualquer problema e não adotar medidas para saná-las (permanecer no
anonimato).
4. O policial militar tentar sanar qualquer irregularidade que não possua conhecimento ou para a qual
necessite “mão de obra” especializada.
ESCLARECIMENTOS
1. Informações adicionais:
1.1. nas rodas, verificar se os parafusos estão bem apertados;
1.2. analisar o estado geral das carcaças dos pneus: “Nunca opere com uma viatura cujos pneus
estejam lisos (carecas), pois estando em péssimas condições causarão deficiências na
estabilidade e frenagem do veículo, devendo ser providenciada a substituição daqueles que
estiverem fora dos padrões de segurança;
1.3. fator indispensável, calibragem de acordo com as especificações do fabricante, rodízio em
média a cada 10.000 km, objetivando uniformizar os desgastes dos pneus, verificar sempre o
balanceamento das rodas e alinhamento da direção;
1.4. o filtro de ar, deve estar em boas condições para evitar que substâncias corrosivas sejam
introduzidas no motor. Em condições normais deve-se trocar o elemento filtrante a cada 15.000
km e em local de muita poeira deve ser substituído com maior freqüência.
2. Sistema que compõe o motor:
2.1. arrefecimento: sistema de refrigeração do motor (ar e água) compõe o sistema (ventilador,
radiador, válvula termostática, mangueiras e bomba de água);
2.2. lubrificação: uma mistura lubrificante que circula entre as partes móveis do motor, câmbio,
diferencial, etc, reduzindo o atrito e o desgaste das peças;
2.3. sistema de direção: utilizada para direcionar o veículo, composto do volante, caixa de direção,
barras e terminais;
2.4. sistema de suspensão: responsável pela sustentação do veículo sobre os pneus, servindo para
absorver as irregularidades da pista por ação das molas e não permitindo, por meio dos
amortecedores, que o veículo fique saltitando pela mesma ação das molas. O sistema de
suspensão das viaturas é relativamente sensível, cabendo ao motorista à conscientização no
sentido de evitar transpor obstáculos e buracos com displicência.
3. Sistema Elétrico:
3.1. bateria: é utilizada para armazenar energia química que depois é transformada em corrente
elétrica;
3.2. motor de partida: é um motor elétrico que funciona “alimentado” por corrente contínua,
fornecida pela bateria do veículo. A sua finalidade é causar as primeiras rotações do motor, até
em que este entre em funcionamento. OBS: NUNCA DÊ PARTIDA POR MAIS DE 10 (DEZ)
SEGUNDOS;
3.7. caixa de fusíveis: todo motorista deve saber a localização da caixa de fusíveis do veículo, tendo
sempre consigo alguns de reserva para eventuais substituições. A queima de fusível com certa
freqüência indica necessidade de se fazer uma revisão do sistema.
4. Baixar a viatura: entende-se como viatura baixada àquela que, temporariamente, não apresenta
condições de operação (I-15-PM).
5. Inspeção Geral – Consiste na inspeção visual da viatura, ou seja, o policial militar deverá procurar
irregularidades, tais como, amassamentos, riscos, defeitos aparentes, dentre outros.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO


DE SÃO PAULO OPERACIONAL

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Nº POP: Manutenção de 1º escalão em
DATA: ____/____/____ Nº PROCESSO: 5.08.00
5.08.02 viatura

ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. O motorista realizou a inspeção geral da viatura?

2. O motorista realizou a manutenção de 1º escalão


na viatura?

3. O motorista realizou a limpeza da viatura?

4. Foi detectado algum problema com a viatura


(parte interna/externa, elétrica, mecânica, dentre
outros)?

5. Houve a necessidade de baixar a viatura?


DOUTRINA OPERACIONAL

PROCESSO: PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO E MANUTENÇÃO EM VIATURA


DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Passagem de serviço Art. 16, 17, 48 e 49 das I-15-PM.
Manutenção de viatura Anexo 3 das I-15-PM.
Equipamento obrigatório Resolução CONTRAN nº 14/98.
Emprego e Controle de
Terminal Móvel de Dados Diretriz nº PM3-001/02/12, de 26JAN12.
(TMD)
Impressos Oficiais Bol G PM 115/97, NORSOP, NI nº PM3-001/02/12, I-11-PM

RELAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES DA COMISSÃO


1. 1º Ten PM 904033-1 Paulo Sergio Lopes, do CPRv;
2. 1º Ten PM 932523-9 Vagner Martins, do 8º GB;
3. 1º Ten PM 950934-8 Wellington Macedo, do 1º BPAmb;
4. 1º Ten PM 980934-1 Maurício Mathias Silva, do 1º BPM/I;
5. 1º Ten PM 103340-9 Roges Bispo Severo, do CSM/MM;
6. 1º Ten PM 104595-4 João Paulo Hilgenberg Gouveia, do 1º BPChq;
7. 1º Ten PM 121933-2 Bruno Teixeira Chagas, da Correg PM;
8. 1º Sgt PM 864516-7 Adilson da Silva Ribeiro, do CPD;
9. 1º Sgt PM 864727-5 Denival Rodrigues Cordeiro, do 8º GB;
10. 1º Sgt PM 904031-5 Paulo Marcos dos Santos, do CPRv;
11. 2º Sgt PM 931934-4 Marcelo Guilherme Morais, do 7º BPM/M;
12. 3º Sgt PM 871979-9 Wagner da Silva, do 15º BPM/M;
13. 3º Sgt PM 934627-9 Antonio Carlos Martins, do 1º BPTran.

APERFEIÇOAMENTOS PROCESSADOS NESTA REVISÃO:

1. Atualização das ações procedimentais com base nas legislações e normas recentes.
2. Readequação da estrutura com base nas novas ações.

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