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Disciplina 1
MECÂNICA
ESCOLA TÉCNICA
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Escola Técnica
Eletricidade 3
Disciplina 3
ELETRICIDADE
Escola Técnica
SUMÁRIO
O QUE É ELETRICIDADE
HISTÓRICO.
A palavra eletricidade tem sua origem na antiga palavra grega usada para designar o âmbar -
elektron. Os gregos primitivos observaram que quando o âmbar, que é uma resina fossilizada era
esfregado com um tecido, adquiria a propriedade de atrair pequenos pedaços de materiais, tais
como folhas secas. Posteriormente, os cientistas verificaram que esta propriedade de atração
ocorria também em outros materiais , como a borracha e o vidro, porém não em materiais como o
cobre ou o ferro. Os materiais que apresentavam a propriedade de atração, quando eram
friccionados com um tecido eram descritos como sendo carregados com uma força elétrica, e
notou-se que alguns dos materiais carregados eram atraídos por um pedaço de vidro também
carregado, e que outros eram repelidos. Benjamim Franklin chamou as duas espécies de carga ( ou
eletricidade ) de positiva e negativa. Resumindo o que estava sendo observado nos materiais era
um excesso ou uma deficiência de partículas chamadas elétrons.
Figura 1.
b) Isolantes : São materiais que não permitem o livre movimento de muitos elétrons.
CARGAS ELÉTRICAS.
Quando dois corpos carregados com cargas opostas são aproximados, os elétrons em
excesso no corpo carregado negativamente serão atraídos na direção do corpo carregado
positivamente. Unindo-se os dois corpos através de um fio condutor, se oferece um caminho para os
elétrons do corpo com carga negativa se deslocarem em direção ao corpo com carga positiva, e
então as cargas se neutralizarão. Ao invés de ligar os corpos por um fio, você pode encostá-los (por
contato) e outra vez as cargas se neutralizarão.
Quando dois corpos carregados com cargas elevadas são aproximados, os elétrons poderão
pular do corpo com carga negativa para o corpo com carga positiva, antes mesmo dos dois entrarem
em contato. Neste caso a descarga será sob a forma de uma centelha. Em cargas muitos elevadas,
a eletricidade estática poderá ser descarregada entre grandes espaços, causando centelhas de
muitos centímetros de comprimento.
DESCARGAS ESTÁTICAS
ATRAVÉS DE UM FIO
POR CONTATO
a) Descarga por Contato: É a passagem de elétrons de um corpo com carga negativa para
outro com carga positiva, por contato direto.
b) Descarga em Arco: É a passagem de elétrons de um corpo com carga negativa para outro
com carga positiva, sob a forma de centelha. (arco).
c) Lei de Coulomb: A força de atração ou de repulsão é diretamente proporcional ao produto
das cargas dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distancia entre eles.
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Eletricidade 7
82 ELETRICIDADE
Potência Elétrica.
Quando uma força de qualquer tipo produz movimento, se realiza um trabalho. Por exemplo,
quando uma força mecânica, é usada para se levantar um corpo, realiza-se um trabalho. Esta força
é produzida sem se realizar movimento, tal como a força de uma mola submetida a uma tensão
entre dois objetos que não se movem, não produz trabalho.
A diferencia de Potencial entre dois corpos quaisquer de um circuito elétrico é uma tensão
que causa o movimento dos elétrons e, portanto, uma corrente. Esta força produzindo movimento e,
em conseqüência, um trabalho. Sempre que uma tensão faz com que os elétrons se movimentem,
está se realizando um trabalho.
A razão com que se faz um trabalho, ao deslocar-se os elétrons de um ponto para outro é
chamado de “ potencia elétrica “. Seu símbolo é representado pela letra “ P ”.
A unidade básica de potencia elétrica é o watt e pode ser definido como a rapidez com que se
faz trabalho em um circuito em que flui uma corrente de 1 Ampère, quando a força eletromotriz
(F.e.m.) aplicada é de 1 Volt.
QUANDO UMA
FORÇA PRODUZ
MOVIMENTO.
HÁ TRABALHO.
.M
M .
F.E
F.E
Aplicações da Eletricidade.
A eletricidade, pode ser usada para produzir exatamente os mesmos efeitos originais para a
qual foram utilizados para produzi-la, com exceção da fricção.
A energia mecânica de motores, a ação química, a luz, o calor e a pressão mecânica são
resultados comuns da utilização da eletricidade. A eletricidade também é usada para operar
dispositivos eletrônicos, etc.
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8 Eletricidade
ELETRICIDADE 83
e) Ação Química: A eletricidade é produzida pela reação química em uma pilha elétrica.
Uma corrente elétrica é o movimento de elétrons livres em uma substância, a qual não se
inicia espontaneamente, necessitando de uma fonte de força elétrica para impelir os elétrons
livres através da substância. Removendo-se a fonte de energia elétrica, a corrente deixa de
existir. Por dedução diremos que existe alguma coisa na substância que resiste à corrente
elétrica, a qual segura os elétrons livres, até que uma força suficiente é aplicada.
A oposição a corrente elétrica não é idêntica para todos os materiais. A corrente elétrica é o
movimento de elétrons livres através de um material, e o número de elétrons livres existentes no
material determina sua oposição à corrente. Os átomos de alguns materiais liberam os elétrons
das órbitas externas facilmente. Estes materiais são chamados de condutores, porque oferecem
uma pequena oposição a corrente elétrica.
Os átomos de alguns materiais prendem os elétrons das órbitas externas facilmente.
Estes materiais são chamados de isolantes, porque oferecem uma oposição considerável
a corrente elétrica. Todo material oferece uma grande ou pequena oposição à corrente, e esta
oposição e chamada de Resistência.
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Eletricidade
84 9
ELETRICIDADE
A resistência de qualquer objeto ou material tal como um fio, depende de quatro fatores:
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Na eletricidade lidamos com corrente continua (C.C.) e com corrente alternada (C.A.).
Nos circuitos elétricos de corrente continua, a corrente elétrica sempre tem o mesmo e único
sentido.
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10 Eletricidade
ELETRICIDADE 85
CHAVES
Uma chave é um elemento utilizado para abrir e fechar um circuito ou parte dele, quando
desejado. As chaves são utilizadas em acionamento de acendido de lâmpadas, lanternas, rádios,
partida de carros, motores, em equipamentos eletrônicos ou elétricos, etc.
CHAVE DE
POTÊNCIOMETRO CHAVE DE DERIVAÇÃO
SPST
CHAVE DE
CHAVE DE ALAVANCA
ALAVANCA
ABERTA FECHADA
CHAVE
DPST DPDT
Circuito 1
Circuito 1
Circuito 2 CHAVE DE
BOTÃO FECHADA
FECHADA POSIÇÃO 2
ON ON
Normalmente Normalmente
OFF
Aberta Fechada OFF
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Eletricidade 11
86 ELETRICIDADE
Circuito Elétrico Fechado: É o circuito não interrompido, e onde existe corrente elétrica.
Resistência Pequena: É a resistência que se opõe com uma mínima carga ou resiste muito
pouco a passagens de corrente. Quando a resistência é pequena, a intensidade de
corrente é grande.
Resistência Grande: É a resistência que se opõe com uma máxima carga ou resiste muito a
passagens de corrente. Quando a resistência é grande a intensidade de corrente é
pequena.
Chaves: São dispositivos que abrem ou fecham circuitos e assim desta forma controlam o
fluxo de eletricidade.
Exemplo : Chave de potenciômetro, chave de faca, chave de derivação, chave de
alavanca,etc.
A maioria das estações geradoras utiliza a energia térmica produzida pela queima de
combustíveis fósseis, tais como o carvão, óleo ou gás natural para obter o vapor. O vapor é utilizado
então para acionar uma turbina acoplada a um gerador. Desta forma ocorrem várias
transformações de energia.
1º: A energia química do combustível é convertida em calor; a energia térmica é
transformada em energia mecânica, ou de movimento, na turbina; e finalmente, a energia mecânica
é convertida em energia elétrica no gerador. Independentemente da fonte original de energia, seja
esta o carvão, óleo ou gás natural, plutônio, urânio queda de água, sol, vento, etc., a etapa final é
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12 Eletricidade
ELETRICIDADE 87
TRANSFORMADORES.
RISCOS DA ELETRICIDADE
Introdução
O QUE É ELETRICIDADE.
Para uma maior compreensão dos acidentes e riscos causados pela eletricidade, é preciso
explicar alguns conceitos e algumas características da eletricidade.
LEI DE OHM
A lei de Ohm estabelece que a corrente elétrica que atravessa um condutor está em proporção direta
à diferença de potencial em proporção inversa a resistência do condutor.
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Eletricidade 13
88 ELETRICIDADE
Segundo essa lei, para uma dada tensão, que geralmente é fixa (110, 220, 440 volts), quanto
maior for a resistência elétrica menor será a corrente.
Exemplo:
Para acontecer qualquer acidente com uma pessoa, é necessário que passe pelo seu corpo
uma determinada corrente e, conforme o lugar por onde passa e o tempo de contato dessa corrente,
ter-se-á a gravidade e o tipo de efeito do acidente.
Existem dois tipos principais de resistencia do corpo humano, sendo a cutânea (da pele) a
que oferece maiores variações de valores, dependendo da espessura da pele no local, da umidade
da pele, variando de 1.000 a 100.000 Ohms, podendo atingir valores maiores. A outra resistência, a
dos meios internos, varia menos, de 500 a 1.000 Ohms aproximadamente.
Portanto, a ressistência elétrica do corpo humano varia de 1.500 a 100.000 Ohms em média.
ELETRICIDADE GERAL
Associação de resistores:
a) Associação em série
b) Associação em paralelo
c) Associação mista
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14 Eletricidade
ELETRICIDADE 89
Considerações:
Resistores podem ser ligados de diversas maneiras de modo que seus efeitos sejam
combinados;
Qualquer que seja a maneira como ligamos os resistores, o efeito obtido ainda será o de uma
resistência;
Essa resistência poderá ser maior ou menor que os resistores associados, mas ainda assim
o conjunto seguirá a lei de Ohm;
O resultado de uma associação de resistores depende não só dos valores dos resistores
associados como também da forma como são ligados.
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE:
Figura Nº 01
Nesse tipo de associação, a corrente I passa por um dos resistores, é a mesma que passa
por todos os outros.
Aplicando a lei de Ohm ao 1°, 2°, ... , enésimo resistor, temos:
V1 = R1 . I
V2 = R2 . I
Vn = Rn . I
Conclusão:
Figura Nº 02
Caso Particular:
Quando os resistores tiverem resistências iguais, isto é, R1 = R2 = ... = Rn, é fácil provar que
neste caso resulta também V1 = V2 = ... = Vn.
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Eletricidade 15
90 ELETRICIDADE
Figura Nº 03
Sendo R1, R2 e R3 os mesmos, as associações (a), (b), (c) e (d) são iguais.
Solução:
RT = R1 + R2 + R3
RT = 22 + 33 + 10 = 65
Figura Nº 04
RT = 65 [Ω]
Figura Nº 05
RT = R1 + R2 + R3 = 7 + 5 + 3 = 15 [Ω]
I = V I = 15 = 1 ( A)
RT 15
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16 Eletricidade
ELETRICIDADE 91
Figura Nº 06
VT = V1 + V2 + V3 = 7 + 5 + 3 = 15 [V].
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO:
Quando os resistores estão ligados aos mesmos pontos, e portanto submetidos à mesma
d.d.p., dizemos que estão associados em paralelo.
Na Figura Nº 07, abaixo mostramos n resistores ligados em paralelo.
Figura Nº 07
I1 = V I2 = V In = V
R1 R2 Rn
I = 1 + 1 + ... + 1 . V V
R1 R2 Rn RT
Onde: 1 1 + 1 ... + 1
RT R1 R2 Rn
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Eletricidade 17
92 ELETRICIDADE
Ou: RT = 1
1 + 1 ... + 1
R1 R2 Rn
Figura Nº 08
Onde: RT = 1
1 + 1 ... + 1
R1 R2 Rn
Caso Particular (1): No caso de um grupo formado por apenas dois resistores diferentes R1
e R2, a resistência total pode-se determinar da seguinte maneira:
RT = 1 R1 x R2
1 + 1 R1 + R2
R1 R2
RT = R1 x R2
R1 + R2
I1 + I2 = ... = In
Logo: I = n. I1
Logo: 1 n
RT R1
Ou RT - R1 = 1 . R1
n n
Neste caso particular, a resistência da associação é igual a 1/n da resistência de cada resistor
e a intensidade da corrente é n vezes maior que a corrente que circula em cada resistor:
Na figura 9 temos exemplos de 3 resistores associados em paralelo.
Figura Nº 09
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18 Eletricidade
ELETRICIDADE 93
Sendo R1, R2 e R3 os mesmos, as associações (a), (b), (c) e (d) são iguais.
Solução:
RT = R1 // R2
RT = 1,5 [kΩ]
Figura Nº 10
Solução:
a) I1 = V = 24 = 1 I1 = 1 [A]
R1 24
b) I2 = V = 24 = 2 I2 = 2 [A]
R2 12
c) I3 = V = 24 = 3 I3 = 3 [A]
R3 8
d) I = I1 + I2 + I3 = 1 + 2 + 3 = 6 I = 6 [A]
Figura Nº 11
1 = 1 + 1 + 1 = 1 + 1 + 1
RT R1 R2 R3 24 12 8
1 = 1+ 2 + 3 = 6 RT = 24 = 4 RT = 4 [Ω]
RT 24 24 6
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Eletricidade 19
94 ELETRICIDADE
Figura Nº 12
ASSOCIAÇÃO MISTA
Figura Nº 13
Figura Nº 14 a Figura Nº 14 b
Figura Nº 14 c
Figura Nº 15 a
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20 Eletricidade
ELETRICIDADE 95
Figura Nº 15 b Figura Nº 15 c
Figura Nº 16
1) Inicialmente reduzimos a associação em paralelo dos resistores de 20[Ω] e 30 [Ω] (Fig 17)
R = 20 x 30 = 600 = 12 [Ω]
20 + 30 50
Figura Nº 17
2) Em seguida reduzimos a associação em série dos resistores de 12[Ω] e 28[Ω]. (Fig 18).
Figura Nº 18
R = 28 + 12 = 40[Ω]
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96 Eletricidade 21
ELETRICIDADE
3) Neste estado reduzimos a associação em paralelo dos resistores de 60[Ω] e 40[Ω]. (Fig 19)
R = 60 x 40 = 2400 = 24 [Ω]
60 + 40 100
Figura Nº 19
R = 6 + 24 = 30[Ω]
Figura Nº 20
RT = 30 x 20 = 600 = 12 [Ω]
30 + 20 50
Figura Nº 21
Figura Nº 22
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22 Eletricidade
ELETRICIDADE 97
DIVISOR DE TENSÃO
Figura Nº 23
Sabemos que na associação em série, a resistência total equivalente é:
RT=R1+R2+...+Rn
Aplicando a Lei de Ohm, temos a corrente I:
I= V = V
RT R1+R2+...+Rn
Sabendo que a corrente I do circuito série é a mesma em qualquer parte da série, e aplicando
a lei de Ohm para cada resistor, temos que as tensões serão:
V1 = R1 . I = R1 . V
RT
V2 = R2 . I = R2 . V
RT
V3 = R3 . I = R3 . V
RT
Figura Nº
Escola 24
Técnica
Eletricidade 23
98 ELETRICIDADE
Solução:
Cálculo da resistência total equivalente: RT
RT = R1 + R2 + R3
a) A chave S1 aberta.
b) A chave S1 fechada e RL ajustada em 450[Ω].
c) A chave S1 fechada e RL ajustada e, 61,2[kΩ].
Figura Nº 25
b) R2 / RL = RO
c) R2 / RL = RO
DIVISOR DE CORRENTE
Figura Nº 26
RT 1
1 + 1 ... 1
R1 R2 Rn
I1 = V . = RT . I I2 = V . = RT . I In = V . = RT . I
R1 R1 R2 R2 Rn Rn
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Eletricidade 25
100 ELETRICIDADE
Caso Particular: Na situação de se ter apenas dois resistores como na Figura Nº 27.
R= R2 x R1 , V = R . I
R2 + R1
I1 = V . = RT .I = R1. R2 . I = R2 . I
R1 R1 R1 .( R1 + R2 ) R1 + R2
I2 = V . = RT .I = R1. R2 . I = R1 . I
R2 R2 R2 .( R1 + R2 ) R1 + R2
Figura Nº 27 Logo: I = R2 . I
R1 + R2
I= R1 . I
R1 + R2
Conclusão: Estas equações são muito simples e importantes, devendo ser bem entendidas,
devido à sua grande aplicação em eletricidade.
I1 = R2 . I = 18 x 5 = 3 ; I1 = 3[A]
R1 + R2 12 + 18
I2 = R1 . I = 12 x 5 = 2 ; I1 = 2[A]
R1 + R2 12 + 18
Figura Nº 28
Figura Nº 29
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26 Eletricidade
ELETRICIDADE 101
12
I1 = RT .I = 13 x 26 = 12 ; I1 = 12 [A]
R1 2
12
I2 = RT .I = 13 x 26 = 8 ; I2 = 8 [A]
R2 3
12
I3 = RT .I = 13 x 26 = 6 ; I3 = 6 [A]
R3 4
Anotações:
Portanto, uma tensão de 37,5 volts já poderá causar acidentes fatais em casos especiais de
contato.
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102
Eletricidade ELETRICIDADE 27
O tempo de contato com a corrente é muito importante na gravidade dos acidentes, porque,
como foi visto na tabela anterior, determinadas intensidades de correntes produzem contrações
musculares que levam a asfixia e a fibrilação ventricular, o que, por tempo prolongado, causa
acidente fatal ou, então dificulta a recuperação. Estima-se em menos de 2 minutos o tempo de
choque em que as contrações musculares levam a asfixia.
10% 8% 3% 2% 0%
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28 Eletricidade
ELETRICIDADE 103
As principais consequências devidas a choques elétricos podem ser divididas em dois tipos;
que causam:
Os choques elétricos um pouco mais fortes, por pouco tempo, quando a pessoa atingida
sofre uma violenta contração muscular;
Os choques elétricos em que a vítima, além da violenta contração muscular, sofre um estado
de comoção que se dissipa rapidamente;
Os choques elétricos que, causando a contração dos músculos das regiões próximas à do
contato, levam a lesões profundas, como queimadura no local e outros acidentes, por exemplo,
quedas.
A vítima do choque elétrico fica em estado de morte aparente devido a um ou mais fatores
que são explicados abaixo:
Fibrilação do coração: É o caso em que, após a passagem de uma corrente elétrica pelos
músculos do coração, estes entram num estado de batimento insatisfatório, fazendo que o coração
não execute a sua funçãode bombear sangue.
RISCOS ELÉTRICOS
Como já foi visto, até uma tensão de 37,5 volts poderá causar um acidente fatal em
determinadas condições. Como a maioria das intalações elétricas são de uma voltagem de 110V ou
mais, sempre existirão perigos potensiais de acidentes elétricos.
Os principais tipos de riscos elétricos são:
Fios e partes metálicas sob tensão, desprotegidos, que poderão ser tocados acidentalmente
ou sem conhecimento de que estejam energizados.
Estes tipos de contato poderão causar o surgimento de uma diferença de potencial entre
uma pessoa e a terra e com isso a passagem de corrente elétrica atraves do seu corpo.
Além desses acidentes, o choque elétrico poderá desencadear outros efeitos mais graves
como, por exemplo, os casos em que a vítima, após o contato em partes energizadas da intalação
em lugares altos, em passarelas ou andaime, pode sofrer uma queda, se não estiver devidamente
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Eletricidade
104 ELETRICIDADE 29
segura no local.
Existe o risco de provocar incêndio devido a um condutor subdimensionado ou por haver nele
uma sobrecarga, ou seja, a corrente que passa é mais que a corrente que ele pode suportar, a ponto
de o seu isolamento entrar em deterioração, com consequente curto-circuito.
Ligações de fios com contatos mal feitos criarão uma maior resistência elétrica que poderá
aquecer o local da ligação.
Desligar a chave tipo faca, com aparelhos ligados, poderá fazer com que haja formação do
arco voltaico (formação de faisca), o que poderá ser perigoso, principalmente em ambiente onde se
armazenam inflamáveis.
Tomar alguns cuidados com as instalações elétricas como, por exemplo, não deixar fios,
partes metálicas ou objetos expostos que possam ser tocados por pessoas. Em casos de
emergência, colocar placas de advertência de forma bem visível com o nome do responsável;
Não deixar chaves tipo faca e nem quadro de comando de força expostos, com suas partes
energizadas oferecendo risco de contato acidental;
Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão através de guardas fixas, como cercas, ou
intala-los em locais que não oferecem perigo;
Usar fiação correta para as ligações, dimensionando a bitola da mesma de acordo com a
carga (corrente) que irá conduzir, usando para isso, de preferência, as tabelas da NB3 da ABNT;
Ao ligar um aparelho em uma tomada elétrica ou fazer uma ligação de um aparelho a uma
rede elétrica, verificar se a tensão da linha de fornecimento corresponde a do aparelho e se, ligando-
se o aparelho, não se irá sobrecarregar a linha, provocando a queima do fuzível, queda de
dijuntoresou danos na fiação elétrica;
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30 ELETRICIDADE 105
Eletricidade
Tomar cuidado em qualquer serviço nas instalações elétricas, mesmo as de baixa tensão;
Usar somente fios com capacidade adequada para o equipamento a ser utilizado,
devidamente protegidos contra toque acidental, preferivelmente isolados e protegidos
mecanicamente, fazendo-se a instalação aérea ou por eletroduto (conduite) rígido ou flexível;
Nos acidentes de origem elétrica, o número de casos fatais poderá ser consideravelmente
diminuido se medidas de socorros forem postas imediatamente em prática, já que o tempo de
exposição à corrente é um fator muito importante no agravamento deste tipo de acidente.
E o ideal é que todos conheçam os métodos de primeiros socorros para acidentes causados
por eletricidade ou, pelo menos, o pessoal que trabalha com ela ou em lugares onde o risco de
choques elétricos é alto.
Na reanimação de um acidentado, devem-se observar alguns cuidados como, por exemplo:
Antes de tocar no corpo da vítima, procurar livra-la docircuito elétrico, com segurança e
rapidez;
Não usar as mãos nuas ou qualquer outro objeto metálico para cortar o circuito ou afastar
fios; usar luvas ou bastões isolantes;
Verificar se o desligamento da corrente não caurará uma grande queda da vítima e, se isto for
ocorrer, procurar um meio de ampara-la.
ATERRAMENTO ELÉTRICO
Além das duas finalidades mensionadas, ele é mais comumente utilizado com o propósito de
oferecer segurança aos equipamentos e às instalações elétricas.
O emprego do aterramento elétrico, quando vista a proteção de equipamentos e instalações
elétricas, normalmente se dá quer como meio de proteção as instalações elétricas, quer como meio
de proteção a equipamentos elétricos; tal é o caso dos dispositivos como pára-raios, que visam
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106
Eletricidade ELETRICIDADE 31
proteger as linhas aéreas quanto aos perigos decorrentes de sobretensões ou, então, a evitar a
interferência que surge em equipamentos eletrônicos devido a falta do aterramento elétrico.
Em ambos os casos descritos acima, os cuidados a serem observados na intalação não são
tão críticos quanto aqueles dirigidos a proteção de pessoas, por causa do risco de choque elétrico e
quanto a proteção de instalações, no caso de incêndios e explosões.
A obrigatoriedade do uso de aterramento elétrico como medida de controle dos riscos
provenientes do uso da eletricidade, é dada pela portaria 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministério
do Trabalho, através da Norma Regulementadora nº 10, "instalações e Serviços em Eletricidade".
Procure trabalhar em
companhia de alguém.
REGRA
S
Conserve uma das BÁSIC
mãos no bolso. AS DE
SEGUR
ANÇA
A sere
m
Seguid
as
Só trabalhe com o
chão seco.
RELÉS.
O relé foi inventado na Inglaterra, no ano de 1937, e foi inicialmente utilizado por Morse, para
a telegrafia. Desde então continua sendo desenvolvido e aperfeiçoado, sendo utilizado em larga
escala, em centrais telefônicas,sistemas de controle, sistemas de comandos,etc.
Existem vários tipos de relés, conforme o seu uso, desde os pequenos relés adequados para
circuitos complexos de equipamentos e aparelhos de comunicação até os relés de grande porte,
utilizados para controlar contatos e disjuntores de elevadas capacidades elétricas, destinadas as
usinas elétricas.
Figura - a
RELÉ DE SOBRECARGA.
Figura - b d1 Figura - c
A B A
C D C
deflexão
d2
d1 > d2
AB = CD
d = coeficiente de dilatação linear B
AB > CD D
Figura - d Figura - e
Deslocamento de desarme
Regulagem
Chave de F
fenda
Bimetal para
compensação Deslo-
de temperatura camento
98
96
Botão de
rearme Bimetal
Contato ala-
auxiliar vanca
Pivô
I I I
Figura - f 95 S I T
I R U V W
Botão de rearme, o qual tanto pode ser acionado de forma manual, como pode ser fixado em
posição de rearme automático, através de dispositivo de trava.
3
1 2
k k k k w3 k w3 k w3 k w2 k w2
O dispositivo de proteção contra falta de fase é composto por duas hastes móveis (alavancas
ou braços 1 e 2 ), os quais estão ligados a alavanca móvel 3.
Esta alavanca transmite o movimento dos bimetais ao circuito auxiliar ( isto quer dizer ao
contato reversor ).
Sempre que a alavanca 3 chegar em “S” , acontecerá o desarme do relé.
Em caso de sobrecarga tripolar, o deslocamento dos bimetais é uniforme empurrando os
braços 1 e 2, os quais levam a alavanca 3 em deslocamento paralelo ao dos bimetais . Isto provoca
o desarme do relé.
Em caso de sobrecarga bipolar, (falta de fase) o braço é mantido na posição inicial através do
bimetal sem corrente.
Por meio de uma relação de braço de alavanca, o caminho percorrido pelos bimetais sob
corrente é transmitido à alavanca 3.
Esta relação amplia o movimento desarmando o relé com um menor deslocamento dos
bimetais.
Mola de contato
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Eletricidade
110 ELETRICIDADE 35
Quando a bobina não está energizada, (isto quer dizer, se encontra em estado de repouso ), as
molas de curso mantém o núcleo móvel afastado do núcleo fixo e o contator permanece na posição
“aberto “, com os contatos de alimentação ou força também abertos.
Ao circular corrente na bobina sob tensão nominal, cria-se a formação de um campo
magnético, o qual atrai o núcleo móvel juntamente com o cabeçote que suporta os contatos móveis,
desta forma “fechando” o contator, permitindo com isto a passagem de corrente.
Quando a alimentação da bobina é interrompida, cessa a atração e as molas de curso e de
contato afastam o núcleo móvel e do cabeçote, levando o contator novamente a posição “aberto “.
RELÉS DE TEMPO.
São temporizadores eletrônicos ideais para controle de tempo de curta duração. Estes
dispositivos eletro-eletrônicos são utilizados em automação de máquinas e processos industriais,
especialmente em sequenciamento, interrupções de comando e em chaves de partidas elétricas.
Existem três tipos de relés, conforme descrito abaixo :
Principio de Funcionamento.
O relé de tempo com retardo na energização, comuta seus contatos de saída após
transcorrido o tempo selecionado na escala, sendo o inicio de temporização permitido quando são
energizados os terminais de alimentação elétrica. A1 e A2.
Gráfico de funcionamento :
Alimentação
Saída (contatos)
a b
T
Diagrama de Ligação
A1 15 1 2
15 - Contato comum. 2
4
16 - Contato NF. A1 A2
1
18 - Contato NA 16
NF : Normalmente fechado. 15
18 0 5
Principio de funcionamento.
O relé de tempo com retardo na desenergização, quando está fechado o contato que
executa a conexão entre os bornes 1 e 2, os contatos de saída comutam, e somente após a
abertura de contato é que iniciará a temporização selecionada, sendo que após decorrida a mesma
os contatos de saída retornam, a posição de repouso.
Gráfico de funcionamento :
Alimentação
Fechado
Comando Aberto
Saída contatos
a T b
Escola Técnica
Eletricidade
112 ELETRICIDADE 37
A1 15 1 2
Botoeiras:
A utilização de botoeiras para acionamento à distancia de equipamentos de manobra ( para
comutação ), requerem de uma identificação segura, geralmente feita através de cores ou de
identificações.
A figura mostrada abaixo identifica as principais cores e símbolos para as botoeiras.
Desliga Vermelho.
1 NA + 1 NF.
CHAVES :
Chaves de Operação.
a) Chave de pressão.
b) Chave para emissão de sinal de ativação ou de desativação de controle.
Escola Técnica
38 113
Eletricidade
ELETRICIDADE
c) Chave de reversão, para reverter uma operação automática para manual, ou vice-versa e
d) Chave de Alavanca para pequena eletricidade.
Mola
Contato fixo Contato móvel
Interruptor de pressão
CHAVE DE REVERSÃO.
Mola
Interruptor Interruptor Interruptor
de botão de alavanca simples de came
Chave de balanceiro e,
Chave ondulado.
CHAVE ROTATIVA.
Mola de contato
Base
As chaves tipo fim de curso, são dispositivos auxiliares de acionamento mecânico que atuam
em um circuito, em situações de controle, comando e segurança.
As chaves tipo fim de curso, utilizadas em controle : Servem para acelerar movimentos,
determinar paradas, etc.
As chaves tipo fim de curso, utilizadas em comando : Servem para inverter o sentido de
rotação de motores, etc.
As chaves tipo fim de curso, utilizadas na sinalização por alarmes visuais : Servem para
sinalizações tipos bandeirolas, lâmpadas, etc.
As chaves tipo fim de curso, utilizadas na sinalização por alarmes audíveis: Servem para
sinalizações tipos cigarras, sirenes, buzinas, campainhas, etc.
As chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico são projetadas em diferentes
modelos, a partir das situações a que irão atender, é dos fins a que se destinam. Assim sendo, são
encontradas e utilizadas em aplicações as mais diversas tais como :
Escola Técnica
Sumário
Anexos e exercícios
Lei de OHM..........................................................................................................................43
Bipolos não Ôhmicos...........................................................................................................50
Divisor de tensão com carga................................................................................................59
Divisor de tensão sem carga.................................................................................................67
Formulário para circuitos ac.................................................................................................74
Geradores elétricos ..............................................................................................................81
Lei Kirchhof - Análize de redes dc..........................................................................................88
Ponte de Wheatstone...........................................................................................................114
Potência elétrica..................................................................................................................118
Rede estrela triângulo ........................................................................................................123
Tabela de fios / fio de cobre ...............................................................................................130
Teorema de Thevenín e Norton .........................................................................................131
Transformação de energia ..................................................................................................160
Utilização do voltímetro e o amperímetro..........................................................................168
Eletricidade 43
OBJETIVOS:
a) verificar experimentalmente a Lei de Ohm;
b) determinar o valor de resistências pelas medidas de tensão e corrente e pelo gráfico
da característica elétrica;
c) familiarização com os gráficos V x I.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
onde:
R = resistência em ohms
E = tensão em volts
I = corrente em ampères
A equação acima foi formulada em 1.827 por Georges Simon Ohm (1.787-
1.854); ela estabeleceu as bases da Eletricidade e da Eletrônica.
tgα = R
Quando o bipolo não obedece a característica linear mostrada acima, trata-se de
um bipolo não ôhmico.
Em muitos casos a não linearidade dos bipolos não ôhmicos ocorre em virtude
da ação da temperatura.
Para cada valor de tensão ajustado, obtém-se uma corrente, que colocados em
uma tabela permitem o levantamento da curva característica.
E(V) I(Ma)
0 0
4 40
8 80
12 120
16 160
20 200
Da curva temos:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- módulo de ensaios ETT-1
1- multímetro analógico ou digital
2- Varie a tensão, e preencha a tabela 1. Para cada valor de tensão ajustado, meça e
anote o valor da corrente.
Tabela 1
R11 = 680R R12 = 1k R16 = 3k3 R17 = 4k7
E (V) I(mA) I(mA) I(mA) I(mA)
0
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Tabela 2
Valor nominal Valor calculado
680R
1k
3k3
4k7
QUESTÕES:
1- Nos circuitos das figuras 4 e 5, calcule o valor lido pelos instrumentos. Considere Ri
do amperímetro igual a zero e Ri do voltímetro infinita.
2- Determine o valor de uma resistência elétrica, que quando submetida a uma tensão de
5V é percorrida por uma corrente de 200mA (apresentar cálculos).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
R = 10kΩ, I = 8mA
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
8- Se você ligar uma lâmpada de 110V e notar que a corrente é de 500mA, qual é sua
resistência? (apresentar cálculos)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
9- Se em um resistor de 12kΩ, for aplicada uma tensão de 240V, qual a corrente que
circulará pelo mesmo? (apresentar cálculos)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Escola Técnica
Eletricidade 49
Amperímetro Leitura
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
Escola Técnica
50 Eletricidade
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Esse cálculo é possível uma vez que, a resistência dos condutores ôhmicos é
sempre constante, qualquer que seja a tensão aplicada.
Na associação de bipolos não ôhmicos ou não lineares, não existe uma relação
matemática simples; essas relações são mais complexas.
Como se trata de um circuito em série, sabemos que a corrente é igual nos dois
bipolos, mas não podemos aplicar a fórmula do circuito série (no caso para calculo do
divisor de tensão), pois não sabemos qual é a resistência do elemento não linear.
CONDIÇÃO I:
Quando a corrente for nula, da fórmula ( II ) temos:
V = E ( para I = 0 )
CONDIÇÃO II:
Quando a tensão V for nula, da fórmula ( III ) temos:
Escola Técnica
52 Eletricidade
IQ ≅ 26mA
VQ ≅ 9,4V
VR1 ≅ 10,6V
onde:
VQ é a tensão no bipolo não ôhmico
IQ é a corrente no circuito
Bipolos não ôhmicos – Prof. Edgar Zuim 3
Escola Técnica
Eletricidade 53
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ETT-1
Circuito 1
RNTC = ______________
R34 = _______________
5 - Ligue o módulo à rede e ligue SW1. Meça as tensões nos extremos do NTC e do
resistor, para cada valor de tensão de entrada listada na tabela 2 abaixo e meça também
a corrente total no circuito.
Anote esses valores na referida tabela.
OBS: Para medir a corrente total, abra SW1 e conecte o multímetro selecionado para
medir corrente nos terminais ao lado da chave.
Espere pelo menos 60 segundos para anotar os valores medidos. Este tempo
será suficiente para que a corrente se estabilize no circuito, em virtude das
características no NTC.
Circuito 2
RLP = __________
10 - Calcule a corrente que circula pelo circuito, para cada valor de tensão de entrada
listado na tabela 3.
11 - Ligue o módulo de ensaios à rede, feche SW1 e meça a corrente que circula pelo
circuito, para cada valor de tensão listado na tabela 4.
OBS: Para medir a corrente que circula pelo circuito, abra SW1 e conecte o
multímetro selecionado para medir corrente nos terminais ao lado da chave. Espere
pelo menos 20 segundos para anotar os valores medidos.
Este tempo será suficiente para que a corrente se estabilize no circuito.
Circuito 3
15 - Ajuste a tensão “E” para 10V, meça as tensões e correntes em cada um dos bipolos,
anotando na tabela 5.
16 - Trace a reta de carga do circuito 3. Utilize para isso, a curva característica do bipolo
não ôhmico (lâmpada piloto), já desenhada no quadro 3. Responda: qual foi o ponto de
trabalho encontrado para o bipolo não ôhmico?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
QUESTÕES:
1 - Analisando a curva característica de um bipolo não ôhmico, qual trecho pode ser
considerado linear? Por quê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2 - Como varia a resistência de um NTC com a variação da tensão nos seus terminais?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Resistor BÑH
Tensão
Corrente
Potência dissipada
OBS: Para obter melhores resultados ao traçar as curvas características dos bipolos
não ôhmicos e retas de carga, para obter o ponto de trabalho, substitua os quadros 1, 2
e 3 por folhas de papel milimetrado A-4.
OBJETIVOS:
a) observar os efeitos causados por uma carga em um circuito divisor de tensão;
b) aprender a calcular a distribuição de tensão na rede de resistores em um
divisor de tensão com carga.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
No ponto C, temos:
escrevendo:
resulta:
O segundo ponto indica qual a máxima corrente que o divisor pode fornecer para
a carga. É denominado de corrente de curto-circuito, simbolizado por ICC.
Qual deve ser o valor de uma carga para "puxar" uma determinada corrente do
divisor? Nessas condições, qual a tensão na carga?
Em vez de usarmos a fórmula [V], marcamos, na característica do divisor
(gráfico da figura 3), o valor da corrente IL e obtemos o ponto "Q" ; a partir desse
ponto, obtemos a tensão VL.
Trata-se pois de uma operação que determina o valor da resistência de carga pelo
método gráfico.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
4- Com SW1 aberta, meça e anote na tabela 1 a corrente Id e a tensão VAC. Com Sw1
aberta, teremos IL = 0.
5- Ligue Sw1 e ajuste P2 para uma corrente de carga ( IL ) de 2mA. Meça Id e VAC e
anote na tabela 1.
6- Desligue Sw1 e meça a resistência da carga RL (P2). Anote o valor na tabela 1.
Tabela 1: medidas
E(V) IL (mA) Id(mA) VAC(V) RL(ΩΩ)
0 s/anotação
2
4
6
8
10
Tabela 2: cálculos
E(V) IL(mA) Id(mA) VAC(V) RL(Ω
Ω)
QUESTÕES:
3- Qual o efeito que a corrente de carga (IL) causa sobre a corrente de drenagem (Id)?
Justifique.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- O que ocorre com a tensão VAC com a variação da corrente de carga? Por quê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Escola Técnica
Eletricidade 65
Leitura do voltímetro:
Sw1 aberta ___________
Sw1 fechada __________
Cálculos:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8- Para o circuito da figura 8, calcule os valores de R1, R2 e R3, de tal forma que a
corrente na LP1 seja de 70mA e a corrente na LP2 seja de 150mA. Calcule também a
potência dissipada pelos resistores e pelas lâmpadas. (apresentar cálculos)
Escola Técnica
Divisor de tensão com carga – Prof. Edgar Zuim 7
66 Eletricidade
OBJETIVOS:
a) estudar o funcionamento de circuitos resistivos divisores de tensão;
b) estudar o funcionamento de circuitos divisores de tensão variável.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Um dos divisores de tensão mais simples é aquele composto por apenas dois
resistores, conforme mostra a figura 1.
Podemos então relacionar a tensão total “E” com uma das tensões V1 ou V2 ,
onde teremos:
RAC = Rn/2
RCB = Rn/2
Onde, Rn é a resistência nominal do potenciômetro. Isto significa que se o
cursor estiver na posição central e o valor nominal do potenciômetro for, por exemplo,
1000Ω, teremos nessas condições:
RAC = 500Ω
RCB = 500Ω
Se o cursor (ponto C) estiver totalmente no extremo superior, teremos:
RAC = 0
RCB = 1.000Ω
Se o cursor (ponto C) estiver totalmente no extremo inferior, teremos:
RAC = 1.000Ω
RCB = 0Ω
O “trimpot” é um dispositivo que executa as mesmas funções do potenciômetro,
porém o mesmo classifica-se como resistor ajustável.
O cursor central do potenciômetro, se este for rotativo, é o seu eixo, que pode ser
movimentado tanto para a esquerda como para a direita. Se o mesmo for do tipo
“deslizante”, este é formado por uma alavanca que permite seu movimento
horizontalmente. Os trimpots podem ser do tipo vertical e horizontal, para fixação “de
pé” ou “deitado” respectivamente.
apenas uma pequena fenda, para que possa ser movimentado com o auxílio de uma
pequena chave de fenda.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
2- Calcule a resistência equivalente e a tensão entre os pontos: A-D; A-C e A-B e anote
na tabela 1.
6- Ligue o módulo de ensaios na rede, feche Sw1 , ajuste E para 10V , meça a tensão em
cada um dos resistores e entre os pontos A-D; A-C e A-B e anote esses valores na tabela
1.
Tabela 1
PARÂMETROS CALCULADO MEDIDO
Resistência entre os pontos A-D
Resistência entre os pontos A-C
Resistência entre os pontos A-B
Tensão entre os pontos A-D
Tensão entre os pontos A-C
Tensão entre os pontos A-B
Tensão em R4
Tensão em R6
Tensão em R11
Corrente total no circuito
10- Com o módulo de ensaios desligado da rede e Sw1 aberta, meça a resistência total
do circuito (pontos A e B) e anote na tabela 2.
12- Calcule as tensões VAC , VCB e VAB com o cursor aberto, fechado e na posição
central e anote esses dados na tabela 3.
Tabela 3
CALCULADO MEDIDO
VAC cursor aberto
VAC cursor fechado
VAC cursor na posição central
VCB cursor aberto
VCB cursor fechado
VCB cursor na posição central
VAB cursor aberto
VAB cursor fechado
VAB cursor na posição central
13- Ligue o módulo de ensaios na rede, feche Sw1 , meça essas tensões e anote na tabela
3.
QUESTÕES:
2- O que é potenciômetro?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
E = ____________
Cálculos:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
1 - ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
EM SÉRIE: LT = L1 + L2 + L3 + L4 …
1 1 1 1 1
EM PARALELO: = + + + … (para mais de dois indutores)
LT L1 L2 L3 L4
ou
L1 . L 2
LT = (para dois indutores)
L1 + L 2
2 - ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
1 1 1 1 1
EM SÉRIE: = + + + … (para mais de dois capacitores)
CT C1 C2 C3 C4
ou
C1 . C 2
CT = (para dois capacitores)
C1 + C 2
EM PARALELO: CT = C1 + C2 + C3 + C4 …
3 - CIRCUITO RC EM SÉRIE
VR = R.IT VT =
2
VR + VC
2 VC = XC . IT
VC X
θ = arctan - = - C
VR R
Escola Técnica 1
Eletricidade 75
Z= R 2 + XC
2 VT VT
Z= IT =
IT Z
1 1
XC = , onde ω = 2 π f XC =
ωC 2π f C
f = freqüência em hertz
C = capacitância em farads
4 - CIRCUITO RC EM PARALELO
IT =
2
IR + IC
2 VT VT
IR = IC =
R XC
IC
θ = arctan
IR
VT VT
IT = Z=
Z IT
5 - CIRCUITO RL EM SÉRIE
VT =
2
VR + VL
2 VR = R . IT VL = XL . IT
Escola Técnica
2
76 Eletricidade
VL X
θ = arctan = L
VR R
XL = ω L , onde ω = 2 π f XL = 2 π f L
f = freqüência em hertz
L = indutância em henry
Z= R 2 + XL
2 VT VT
Z= IT =
IT Z
6 - CIRCUITO RL EM PARALELO
IT =
2
IR + IL
2 VT VT
Z= IT =
IT Z
IL
θ = arctan -
IR
Escola Técnica 3
Eletricidade 77
2 2
1 1
+
R . XL R X L
Z= Z= 2 2
2
R 2 + XL 1 1
+
R XL
7 - CIRCUITO LC EM SÉRIE
2 2
Z= XL + XC
XL - XC = X
XC - XL = X
logo: Z = X
VT VT
Z= IT =
IT Z
8 - CIRCUITO LC EM PARALELO
X L . (-X C )
Z=
X L + (-X C )
- Z capacitiva
Z indutiva
2
2 VT V
IT = I L + I C , onde: IL = e IC = T
XL XC
VT VT
Z= IT =
IT Z
Z= R 2 + X2
onde:
X = XL - XC ou
X = XC - XL
Escola Técnica
4
78 Eletricidade
VL = XL . IT
VC = XC . IT
VR = R . IT
2 2
VT = VR + VX
onde:
VX = VL - VC ou
VX = VC - VL
VT V
Z= IT = T
IT Z
VL - VC V
θ = arctan = X ( VL > VC )
VR VR
V - VL V
θ = arctan - C = - X ( VC > VL )
VR VR
XL - XC X
θ = arctan ( XL > XC ) = arctan
R R
X - XL X
θ = arctan - C ( XC > XL ) = -
R R
VT
IL =
XL
V
IC = T
XC
V
IR = T
R
2 2
IT = IR + IX onde:
IX = IL - IC ou
IX = IC - IL
Escola Técnica
5
Eletricidade 79
IL - IC I
θ = arctan - = - X ( IL > IC )
IR IR
IC - IL I
θ = arctan = X ( IC > IL )
IR IR
x.y
Z= onde:
x2 + y2
X L . (- X C )
x=
X L + (-X C )
y=R
A impedância de um circuito RLC paralelo pode também ser calculada pela fórmula:
2 2
1 1 1
+ -
R XC XL
Z= 2 2
1 1 1
+ -
R XC XL
VT VT
Z = IT =
IT Z
R
θ = arctan
X
Z
θ = arccos
R
11 - POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC
Escola Técnica
80 Eletricidade
CIRCUITO INDUTIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
∴Q = S (não há potência real)
CIRCUITO CAPACITIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
∴Q = S (não há potência real)
12 - FATOR DE POTÊNCIA
Fp = cosθ Q Q = P . tanθ
θ = arctan
P
IR 7
Fator de potência para circuitos paralelos: Fp = arccos
IT
R
Fator de potência para circuitos série: Fp = arccos
Z
Escola Técnica
Eletricidade 81
OBJETIVOS:
a) verificar o funcionamento de um gerador real;
b) medir a resistência interna e a corrente de curto-circuito;
c) levantar a curva característica de um gerador real.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Se o gerador for ligado a uma carga e passar a fornecer corrente, aparecerá uma
perda interna de tensão devido a resistência interna, e dessa forma a tensão de saída VS
não será mais igual a força eletromotriz E, conforme mostra a figura 2B.
Vs = E - rI
tgα = r
Se conectarmos os terminais do gerador diretamente, isto é, em curto-circuito, a
tensão de saída será nula e a corrente será a máxima possível, limitada apenas pela
resistência interna do gerador.
Escola Técnica
Eletricidade 83
Teremos então:
tgα = r = ∆V/∆I
Temos:
∆V = 10 - 6,8 = 3,2V
∆I = 4 - 0 = 4A
r = 3,2/4 = 0,8Ω
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Pilha de 1,5V tamanho grande
1- Potenciômetro de fio, 22R
1- Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ETT-1
Tensão na pilha________
3- Feche Sw1 e ajuste o potenciômetro para obter as correntes listadas de acordo com a
tabela 1.
Escola Técnica
Eletricidade 85
Tabela 1
I(mA) 0 100 200 300 400 500
Vs(V)
Tensão da pilha________
7- Feche Sw1 e complete a tabela 2.
Tabela 2
R Vs (V) I(mA)
4R7
QUESTÕES:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2- Porque um gerador não põe à disposição toda a potência que ele gera?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Escola Técnica
Eletricidade 87
9- Uma bateria de automóvel (com 3 elementos iguais e em série) tem uma f.e.m. (força
eletromotriz) de 2,2V por elemento. Quando a bateria é ligada a um resistor de 4Ω, a
corrente é de 1,5A. Qual é a resistência interna de cada elemento? Qual é a corrente de
curto-circuito da bateria? (apresentar cálculos)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
10- Um gerador em vazio apresenta uma tensão de saída igual a 15V. Quando aos
terminais do mesmo é ligada uma lâmpada de 6W, ela irá consumir uma corrente de
500mA. Escreva a equação desse gerador (apresentar cálculos).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
1
Escola Técnica
Eletricidade 89
2
Escola Técnica
90 Eletricidade
3
Escola Técnica
Eletricidade 91
4
Escola Técnica
92 Eletricidade
5
Escola Técnica
Eletricidade 93
6
Escola Técnica
94 Eletricidade
7
Escola Técnica
Eletricidade 95
8
Escola Técnica
96 Eletricidade
9
Escola Técnica
Eletricidade 97
−
−
10
Escola Técnica
98 Eletricidade
11
Escola Técnica
Eletricidade 99
+
+
12
Escola Técnica
100 Eletricidade
+
+
+
+
13
Escola Técnica
Eletricidade 101
14
Escola Técnica
102 Eletricidade
15
Escola Técnica
Eletricidade 103
16
Escola Técnica
104 Eletricidade
17
Escola Técnica
Eletricidade 105
+
+
18
Escola Técnica
106 Eletricidade
+ +
+ = + +
+ +
19
Escola Técnica
Eletricidade 107
20
Escola Técnica
108 Eletricidade
+
21
Escola Técnica
Eletricidade 109
22
Escola Técnica
110 Eletricidade
23
Escola Técnica
Eletricidade 111
+
+ +
24
Escola Técnica
112 Eletricidade
+
+ = +
25
Escola Técnica
Eletricidade 113
26
Escola Técnica
114 Eletricidade
OBJETIVOS:
a) analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em equilíbrio;
b) analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em desequilíbrio.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Quando a ponte está em equilíbrio, obedecendo uma certa relação entre seus
resistores, a tensão na saída (VOUT) será igual a zero.
Para que isso ocorra devemos ter:
Daí podemos então deduzir como fica a relação entre esses resistores:
Escola Técnica
Eletricidade 115
Desta forma, para qualquer tensão de entrada, a tensão na saída será sempre
zero, desde que obedecidas as relações deduzidas acima. Nestas condições, dizemos que
a ponte está em equilíbrio.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Módulo de ensaios ETT-1
1 - Multímetro analógico ou digital
R20 = 10kΩ
R17 = 4,7kΩ
R16 = 3,3kΩ
P2 = Trimpot de 15kΩ
E = 18V
2 - Ligue o circuito, ajuste VOUT para saída zero e faça as seguintes medições:
VAB = _____________
VBC = _____________
VAD = _____________
VDC = _____________
4 - Calcule o valor da resistência, que P2 foi ajustado para equilibrar a ponte (apresentar
os cálculos).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6 - Religue P2 e ligue o circuito. Ajuste VOUT para 2 volts, de forma que o ponto B fique
mais negativo do que o ponto D e faça as seguintes medições:
VAB = _____________
VBC = _____________
VAD = _____________
VDC = _____________
I1 = _______________
I2 = _______________
8 - Calcule o valor da resistência que P2 foi ajustado para equilibrar a ponte (apresentar
os cálculos).
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
9 - Desligue o circuito da rede e desligue também um dos extremos de P2. Meça a
resistência ôhmica nos extremos de P2 e compare com o valor calculado no item 4.
QUESTÕES:
Escola Técnica
Eletricidade 117
Cálculos:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
PR1 = ____________
PR2 = ____________
PR3 = ____________
PR4 = ____________
Cálculos:
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______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
OBJETIVOS:
a) mostrar que a potência elétrica em um resistor é função da tensão e da
corrente existente;
b) observar como varia a potência elétrica em um resistor em função da tensão e
da corrente;
c) levantar a curva da potência em função da corrente de um resistor;
d) observar o efeito Joule.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
∆τ / ∆t = P = V.I
Onde:
∆τ representa a variação de trabalho
∆t representa o intervalo de tempo
P a potência elétrica
P = R.I2
P = E2/R
O efeito térmico produzido pela geração da potência pode ser aproveitado em
muitos dispositivos, dentre os quais: chuveiro elétrico, aquecedores, secadores, ferro de
engomar, etc. Esses dispositivos são construídos basicamente por resistências que
alimentadas convenientemente produzem calor pela ação do efeito Joule, isto é, quando
percorridas por uma corrente elétrica transformam a energia elétrica em energia térmica.
Daí concluímos que a lâmpada de 100W trabalha muito mais do que a de 40W
no mesmo intervalo de tempo.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
3- Calcule a potência dissipada no resistor para cada tensão aplicada, conforme indica a
tabela 1.
QUESTÕES:
2- Qual dos resistores desta experiência pode dissipar mais potência? Por quê?
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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3- Houve algum caso nesta experiência em que a potência dissipada foi maior do que o
limite da potência permitida pelo resistor? Justifique.
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Escola Técnica
Eletricidade 121
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5- O que acontece com a temperatura do resistor com o aumento da tensão? Por quê?
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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8- Um chuveiro elétrico, dissipa uma potência de 4.400W quando ligado em 220V. Qual
é o valor ôhmico de sua resistência? ( apresentar cálculos).
Cálculos:_______________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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9- Qual é a corrente que circula pela resistência de uma torneira elétrica, que consome
4.000W ligada em 220V? (apresentar cálculos).
Cálculos:
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______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Cálculos:
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Potência elétrica – Prof. Edgar Zuim 4
Escola Técnica
122 Eletricidade
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E = _______________
I = _______________
Cálculos:
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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Escola Técnica
Eletricidade 123
1
A 20ª letra do alfabeto grego
1
Escola Técnica
124 Eletricidade
2
Escola Técnica
Eletricidade 125
Ω
Ω
Ω
α
α
α
α
α
α
α
3
Escola Técnica
126 Eletricidade
α
α
αΩ
αΩ
αΩ
4
Escola Técnica
Eletricidade 127
η
Ω
Ω
Ω
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩ
η
5
Escola Técnica
128 Eletricidade
Ω
Ω
Ω
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩ
ΩΩΩΩΩ
ΩΩΩ
6
Escola Técnica
Eletricidade 129
α
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
ΩΩΩ
ΩΩΩ
7
Escola Técnica
130 Eletricidade
Escola Técnica
ELETRICIDADE BÁSICA - PROF. EDGAR
Eletricidade 131
1
Escola Técnica
132 Eletricidade
2
Escola Técnica
Eletricidade 133
3
Escola Técnica
134 Eletricidade
+
+
4
Escola Técnica
Eletricidade 135
5
Escola Técnica
136 Eletricidade
6
Escola Técnica
Eletricidade 137
+
+
+
+
+
7
Escola Técnica
138 Eletricidade
8
Escola Técnica
Eletricidade 139
+
9
Escola Técnica
140 Eletricidade
+
+
10
Escola Técnica
Eletricidade 141
+
+
+
11
Escola Técnica
142 Eletricidade
+ + +
+ +
12
Escola Técnica
Eletricidade 143
+ +
+ +
13
Escola Técnica
144 Eletricidade
14
Escola Técnica
Eletricidade 145
+
+
15
Escola Técnica
146 Eletricidade
16
Escola Técnica
Eletricidade 147
17
Escola Técnica
148 Eletricidade
+
+
18
Escola Técnica
Eletricidade 149
19
Escola Técnica
150 Eletricidade
+
+
+
20
Escola Técnica
Eletricidade 151
21
Escola Técnica
152 Eletricidade
+
22
Escola Técnica
Eletricidade 153
+
23
Escola Técnica
154 Eletricidade
+
24
Escola Técnica
Eletricidade 155
25
Escola Técnica
156 Eletricidade
26
Escola Técnica
Eletricidade 157
+
27
Escola Técnica
158 Eletricidade
+
+
28
Escola Técnica
Eletricidade 159
+
29
Escola Técnica
160 Eletricidade
Escola Técnica 1
Eletricidade 161
Escola Técnica 2
162 Eletricidade
3
Escola Técnica
Eletricidade 163
Escola Técnica
4
164 Eletricidade
Escola Técnica
5
Eletricidade 165
Escola Técnica
6
166 Eletricidade
Escola Técnica
7
Eletricidade 167
Escola Técnica
8
168 Eletricidade
OBJETIVOS:
Aprender a utilizar um voltímetro e um amperímetro para medida de tensão e corrente
contínua.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
MEDIDA DE TENSÕES:
A medida de tensões é essencial em todos os trabalhos de Eletrônica.
Observe que nas três figuras apresentadas a chave interruptora (Sw1) encontra-
se aberta. Logo, para que a corrente flua pelo circuito a mesma deverá ser fechada, caso
contrário, o instrumento não acusará nenhuma medida.
Um voltímetro de boa qualidade deve apresentar uma resistência interna
elevadíssima, pois assim a corrente que ele solicita é praticamente nula e não altera o
circuito original.
MEDIDA DE CORRENTES:
O aparelho destinado a medir corrente é o amperímetro. Quando o valor da
intensidade da corrente a ser medida é muito pequena, utiliza-se um miliamperímetro ou
mesmo ou microamparímetro.
Um bom amperímetro deve ter uma resistência interna bastante baixa, para não
interferir no circuito.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
Tabela 1
Figura 7 R12 R17
Tensão (V)
Tabela 2
Figura 8 R12 R17 R20
Tensão (V)
Tabela 3
Figura 9 Ponto A Ponto B Ponto C Ponto D
Corrente (mA)
QUESTÕES:
4- A resistência interna de um medidor de corrente deve ser alta ou baixa? Por quê?
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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7- Na figura 7, qual é a relação entre a tensão total e as tensões nos resistores R12 e
R17?
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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10- Indique no circuito a seguir (figura 10), a polaridade correta de cada medidor.
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11- Assinale no esquema a seguir (figura 11), onde devemos interromper para medirmos
a corrente que passa pelo conjunto R3 e R4.
Escola Técnica