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Máquinas Térmicas 1

Disciplina 3

MÁQUINAS TÉRMICAS

Escola Técnica Status


SUMÁRIO

Máquinas térmicas ........................................................................................................................................... 03

Introdução ........................................................................................................................................................ 03

Classificação das caldeiras .............................................................................................................................. 04

Caldeiras flamotubulares ou fogotubulares ..................................................................................................... 04

Modalidades de caldeiras flamotubulares ou fogotubulares ............................................................................06

Caldeiras aquatubulares ................................................................................................................................... 10

Caldeiras elétricas ........................................................................................................................................... 12

Isolamento térmico das caldeiras .................................................................................................................... 17

Tratamento de água para caldeiras .................................................................................................................. 18

Superaquecedores ............................................................................................................................................ 19

Instalação de caldeiras ..................................................................................................................................... 20

Aquecedores para fluido térmico ..................................................................................................................... 22

Sistemas de aquecimento com fluido térmico ................................................................................................. 24

Emprego do sistema de fluido térmico ............................................................................................................ 29

Vaporizadores para fluidos térmicos ............................................................................................................... 30

Turbinas a vapor .............................................................................................................................................. 31

Introdução ........................................................................................................................................................ 31

Classificação primária das turbinas ................................................................................................................. 32

Princípios de conservação da energia .............................................................................................................. 33

Ação do vapor na turbina ................................................................................................................................ 35

Classificação das turbinas de vapor ................................................................................................................. 41

Manutenção das turbinas de vapor .................................................................................................................. 47


Máquinas Térmicas 3

MÁQUINAS
TÉRMICAS

INTRODUÇÃO
CALDEIRAS
OU GERADORES DE VAPOR

As caldeiras ou geradores de vapor de água, são equipamentos industriais, que


se destinam a mudar o estado da água, de estado liquido para o estado de vapor, com
a finalidade de utilizar - lho em aquecimento, no acionamento de máquinas motrizes
como as turbinas e máquinas alternativas, em processos industriais, em esterilizações,
etc.
Escola Técnica Status
CLASSIFICAÇÂO DAS CALDEIRAS OU GERADORES DE VAPOR
CALDEIRAS
OU GERADORES DE VAPOR

4 As caldeiras ou geradores de vapor de água, são equipamentos industriais,


Máquinasque
Térmicas
se destinam a mudar o estado da água, de estado liquido para o estado de vapor, com
a finalidade de utilizar - lho em aquecimento, no acionamento de máquinas motrizes
como as turbinas e máquinas alternativas, em processos industriais, em esterilizações,
etc.

CLASSIFICAÇÂO DAS CALDEIRAS OU GERADORES DE VAPOR

As caldeiras ou geradores de vapor de água, são classificadas conforme o agente


que transfere calor ( ou combustível utilizado )para produzir a evaporação da água.

• A óleo combustível,
• A óleo diesel,
• A lenha,
• A bagaço de cana,
• A carvão,
• A eletricidade com eletrodo submerso,
• A gás liquefeito de petróleo ( GLP e gás natural ou de
destilação, canalizado ).

As caldeiras ou geradores de vapor de água, conforme o modo de transferência de


calor para vapores a água, podem ser classificadas como:

• Caldeiras flamotubulares ou fogotubulares e,


• Caldeiras aquatubulares.

CALDEIRAS FLAMOTUBULARES OU FOGOTUBULARES

Nas caldeiras flamotubulares ou fogotubulares ou geradores de vapor de água, os


gases vindos de uma câmara de combustão escoam no interior de tubos circundados
pela água a ser evaporada, a qual se situa no interior de um encamisamento de chapas
de aço soldadas.
Os gases quentes da caldeira podem circular uma ou duas vezes através dos
tubos aquecedores, conforme a disposição esquemática adotada e mostrada na Figura
Nº 01.
Os gases quentes da caldeira podem circular duas ou até três vezes através dos
tubos aquecedores,conforme disposição esquemática adotada e mostrada na Figura Nº
02.( Caldeira modelo C.P.A. da Compac).

VANTAGENS DAS CALDEIRAS FLAMOTUBULARES


OU FOGOTUBULARES
3
• Construção simples e de pouca alvenaria,

• Possui uma grande facilidade de se variar a quantidade de vapor produzido,


de acordo com a demanda que é solicitada, bastando somente atuar sobre
os queimadores da fornalha.
A variação de combustível é realizada de forma automática, e isto é
muito importante quando a caldeira alimenta uma instalação que possui uma
variada diversificação de equipamentos os quais tem consumos e horários
de funcionamento variáveis.

• Possui uma grande possibilidade de fácil substituição dos tubos,

• Emprego de água sem o rigor do Escola


tipoTécnica Status que seria necessário se
de tratamento
a água circula - se no interior dos tubos. As incrustações de sedimentos se
A variação de combustível é realizada de forma automática, e isto é
muito importante quando a caldeira alimenta uma instalação que possui uma
variada diversificação de equipamentos os quais tem consumos e horários
de funcionamento variáveis.
Máquinas Térmicas 5
• Possui uma grande possibilidade de fácil substituição dos tubos,

• Emprego de água sem o rigor do tipo de tratamento que seria necessário se


a água circula - se no interior dos tubos. As incrustações de sedimentos se
processam nas paredes externas dos tubos, o que naturalmente vem reduzir
a eficiência da caldeira, mas possibilita a sua fácil remoção em alguns tipos
de caldeiras,

• Fácil limpeza da fuligem no interior dos tubos,

• Apresenta um custo relativamente baixo, devido a que dispensa a utilização


de equipamentos tais como os economizadores e superaquecedores.

DESVANTAGENS DAS CALDEIRAS FLAMOTUBULARES


OU FOGOTUBULARES

• Demora em atingir a situação de regime de produção plena de vapor, devido


.
ao grande volume de água contido nas camisas que envolvem os tubos por
onde passam os gases quentes.

• As caldeiras em geral são destinadas a trabalharem com pressões não muito


altas ou elevadas, como por exemplo pressão de 16 atmosferas, devido as
razões de segurança para o vaso de pressão que contém a água que vai se
transformar em vapor

• Necessidade de bomba para manter o suprimento de água compatível com o


. vapor que está sendo produzido numa determinada faixa de temperatura.

Representação de uma caldeira flamotubular com fornalha interna e


tubos de gases de retorno em duas passagens.
Figura Nº 01.
.
O projeto e dimensionamento das tubulações e da câmara de combustão foi elaborado 4
tendo-se em consideração a obtenção de altas velocidades dos gases, com a finalidade
de poder conseguir- se o máximo de eficiência na transmissão de calor.
Os gases quentes ocupam maior volume no primeiro passo e esfriam - se a medida que
transferem seu calor para a água circundante.
Como conseqüência, a seção dos tubos é reduzida nos passos seguintes, com a
finalidade de se manter a mesma velocidade em todo o percurso.
Representação de uma caldeira flamotubular com fornalha interna e
Desta forma se tem como resultado uma garantia de operação com eficiência mínima de
tubos de gases de retorno em duas passagens.
83 % positivada pela temperatura dos gases na saída, não superior a 50 ºC acima da
Figura Nº 01.
temperatura do vapor saturado.
O projeto e dimensionamento das tubulações e da câmara de combustão foi elaborado
tendo-se em consideração de
Representação a obtenção de altas
uma caldeira velocidades
flamotubular comdos gases,interna
fornalha com aefinalidade
de poder conseguir- se o máximo
tubos de de
de gases eficiência
retorno na
emtransmissão de calor.
duas passagens.
Os gases quentes ocupam maior volume no primeiro
Figura Nº 01. passo e esfriam - se a medida que
transferem seu calor para a água circundante.
Como conseqüência,
O projeto a seção dos
e dimensionamento dastubos é reduzida
tubulações e da nos passos
câmara seguintes, com
de combustão a
foi elaborado
finalidade de se manter a mesma velocidade em todo o percurso.
tendo-se em consideração a obtenção de altas velocidades dos gases, com a finalidade
Desta
de poderforma se tem como
conseguir- resultado
se o máximo deuma garantia
eficiência na de operação com
transmissão eficiência mínima de
de calor.
83
Os % positivada
gases quentespela temperatura
ocupam dos gases
maior volume na saída,passo
no primeiro não superior - seºC
a 50
e esfriam acima da
a medida que
temperatura
transferem seu docalor
vapor saturado.
para a água circundante.
Como conseqüência, a seção dos tubos é reduzida nos passos seguintes, com a
finalidade de se manter a mesma velocidadeEscola Técnica Statuso percurso.
em todo
Desta forma se tem como resultado uma garantia de operação com eficiência mínima de
83 % positivada
Desta pelacomo
forma se tem temperatura dos
resultado gases
uma na saída,
garantia não superior
de operação com a 50 ºC acima
eficiência dade
mínima
temperatura do vapor saturado.
83 % positivada pela temperatura dos gases na saída, não superior a 50 ºC acima da
temperatura do vapor saturado.
MODALIDADES DE CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
OU FOGOTUBULARES
6 Máquinas Térmicas
As caldeiras flamotubulares ou fogotubulares ou geradores de vapor de água, são
conhecidas também como caldeiras de tubos de gases ou de tubos de gases de fumaça,
nas seguintes modalidades :

• CALDEIRAS HORIZONTAIS COM FORNALHA INTERNA E TUBOS


DE GASES DIRETO:

Os gases neste tipo de caldeira percorrem em um só sentido, em direção a chaminé,


conforme mostrado na Figura Nº 03

Caldeira modelo C.P.A. da Compac


FiguraC.P.A.
Caldeira modelo Nº 02.da Compac
Figura Nº 02.
MODALIDADES DE CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
OU FOGOTUBULARES 5
MODALIDADESou DEfogotubulares
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES 5
As caldeiras flamotubulares ou geradores de vapor de água, são
OU FOGOTUBULARES
conhecidas também como caldeiras de tubos de gases ou de tubos de gases de fumaça,
nas seguintesAs
modalidades :
caldeiras flamotubulares ou fogotubulares ou geradores de vapor de água, são
conhecidas também como caldeiras de tubos de gases ou de tubos de gases de fumaça,
• nas seguintes modalidades
CALDEIRAS HORIZONTAIS : COM FORNALHA INTERNA E TUBOS
DE GASES DIRETO:
• CALDEIRAS HORIZONTAIS COM FORNALHA INTERNA E TUBOS
DE GASES DIRETO:
Os gases neste tipo de caldeira percorrem em um só sentido, em direção a chaminé,
Os gases neste
conforme mostrado tipo deNº
na Figura caldeira
03 percorrem em um só sentido, em direção a chaminé,
conforme mostrado na Figura Nº 03
Caldeira fogotubular simples, Horizontal de construção
local e com fornalha externa.
Figura Nº 03

• CALDEIRAS HORIZONTAIS COM TUBO-FORNALHA:

Este tipo de caldeiras horizontais com tubo - fornalha, são constituídas de uma
camisa e vários tubos internos que conduzem os gases quentes.

Neste tipo de caldeira não existe a fornalha. As caldeiras são completamente


revestidas de materiais refratários. conforme mostrado na Figura Nº 04.
Caldeira fogotubular simples, Horizontal de construção
local e com fornalha externa.
Este tipo de caldeira fornece uma produção de 8000 Kgf / h de vapor, com uma
Figura Nº 03
pressão de 20 Kgf / cm²
• CALDEIRAS HORIZONTAIS COM TUBO-FORNALHA:
Caldeira fogotubular simples, Horizontal de construção
Os tipos de combustíveis utilizados por este tipo de caldeiras são :
local e com fornalha externa.
Este tipo de caldeiras horizontais com tubo - fornalha, são constituídas de uma
Figura Nº 03
•camisa
Carvão, Lenha
e vários e internos
tubos cavacos, que Serragem, Óleo quentes.
conduzem os gases combustível e cascas.
• CALDEIRAS HORIZONTAIS COM TUBO-FORNALHA:
Escola Técnica Status
6
Máquinas Térmicas 7

Caldeira flamotubular a carvão ou lenha e opcionalmente para um


outro combustível apropriado. ATA Combustão técnica S.A
Caldeira flamotubular a carvão ouNº
Figura lenha
04 e opcionalmente para um
outro combustível apropriado. ATA Combustão técnica S.A
Figura Nº 04 CALDEIRA FLAMOTUBULAR
TABELA DAS CARACTERISTICAS.
7
Tabela Nº 01
7
CALDEIRA Tipo 22 L 24 L 28 L 30 L 32 L 34 L 36 L

PRODUÇÃO
DE VAPOR Kg / h 4000 5000 6000 8000 10000 12000 15000

CONSUMO
DE LENHA Kg / h 1370 1700 2080 2740 3420 4100 5130

PRESSÃO
MÁXIMA DE
TRABALHO Kg / cm² 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6

.
Escola Técnica Status
TABELA DAS DIMENSÕES.
PRESSÃO
MÁXIMA DE
TRABALHO Kg / cm² 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6 12,6

8 Máquinas Térmicas
.

TABELA DAS DIMENSÕES.

Tabela Nº 02

DIÂMETRO D 2250 2400 2520 2520 2800 2900 3030


COSTADO ( INT. )
COMPRIMENTO B 3500 3850 4000 5000 5000 5500 6000

LARGURA 2990 2940 2990 2990 3710 3710 4320


PAREDE COMPRIMENTO E 3154 2642 2900 3410 4434 4400 4510
DE AGUA
ALTURA F 2500 3700 3700 3700 3700 3700 3650

LARGURA 1470 2300 2300 2300 2940 2940 3500


GRELHAS COMPRIMENTO H 2800 2360 2800 3360 3870 4400 4510
ALTURA G 3000 3100 3210 3360 3510 3600 3700

COMPRIMENTO C 6700 6700 7600 9400 9900 11000 11700


TOTAL
ALTURA A 4060 5500 6050 6350 6600 6652 6960

Caldeira fogotubular ATA, tipo “L” mista. ( à óleo e a lenha )


Figura Nº 05

Caldeira fogotubular ATA, tipo “L” mista. ( à óleo e a lenha )


Figura Nº 05
Caldeira fogotubular ATA, tipo “L” mista. ( à óleo e a lenha )
Figura Nº 05
• CALDEIRAS VERTICAIS:

As caldeiras verticais apresentam uma vantagem muito considerada em relação a sua


utilização, esta vantagem é a de ocuparem pequenos
• CALDEIRAS espaços físicos. Normalmente são
VERTICAIS:
em geral de tamanhos pequenos, elas possuem fornalhas interna na parte inferior . Ver
desenho mostrado
As caldeiras na Figura
verticais • CALDEIRAS
Nº VERTICAIS:
06. uma vantagem
apresentam muito considerada em relação a sua
utilização, esta vantagem é a de ocuparem pequenos espaços físicos. Normalmente são
emAs caldeiras
geral verticaispequenos,
de tamanhos apresentam uma
elas vantagem
possuem muito considerada
fornalhas em relação
interna na parte inferiora. sua
Ver
utilização, esta vantagem é a de
desenho mostrado na Figura Nº 06. ocuparem pequenos espaços
Escola Técnica Status físicos. Normalmente são
em geral de tamanhos pequenos, elas possuem fornalhas interna na parte inferior . Ver
Máquinas Térmicas 9

Caldeira flamotubular vertical


Figura Nº 06

caldeiras flamotubulares são fornecidas pelo fabricante juntamente com certos


ntos a ela acoplados. Estes equipamentos são os seguintes :

ipamento de suprimento de ar de combustão:


e equipamento é fornecido para que o mesmo forneça uma pressão que seja
ciente para exaurir os gases da combustão através dos tubos de fogo.
omposto por um ventilador tipo centrífugo.

ipamento do sistema de pré-aquecimento de óleo:


e equipamento é fornecido para que o óleo combustível ( BTE ou BPF) possa
aquecido até uma temperatura de 120 ºC, para que desta forma ele adquira
menor viscosidade e se obtenha uma melhor eficiência dos atomizadores
queimadores.
Caldeira flamotubular vertical
Figura Nº 06
ipamento do sistema de queima de óleo combustível.
e equipamento é fornecido com :
As caldeiras flamotubulares são fornecidas pelo fabricante juntamente com certos
equipamentos a ela acoplados. Estes flamotubular
Caldeira equipamentos são os seguintes :
m conjunto de ignição, por meio de óleo diesel e é composto de: vertical
ma bomba de transferência, - Um transformador deFigura ignição, Nº 06

m queimador e, - Uma célula fotoelétrica atuada através decombustão:
Equipamento de suprimento de ar de chama piloto.
AsEste equipamento
caldeiras é fornecido
flamotubulares
ma bomba de circulação de óleo combustível, são para que
fornecidas o mesmo forneça juntamente
pelo fabricante uma pressão quecertos
com seja
ma válvula solenóide suficiente
equipamentos
automática para
a ela exaurir
acoplados.
para controle os gases
Estes
do da
decombustão
equipamentos
fluxo óleo parasão através
os dos tubos
os seguintes : de fogo.
omizadores, È composto por um ventilador tipo centrífugo.
• Equipamento
ma válvula reguladora de pressão de óleo,
suprimento de ar de combustão:
•Este
Equipamento
equipamento do sistema
é fornecido de pré-aquecimento
para que o mesmo deforneça
óleo: uma pressão que seja
Este equipamento é fornecido para que o óleo
suficiente para exaurir os gases da combustão através dos tubos combustível ( BTEdeoufogo.
BPF) possa
Èser aquecido
composto poraté
umuma temperatura
ventilador de 120 ºC, para que desta forma ele adquira
tipo centrífugo.
uma menor viscosidade e se obtenha uma melhor eficiência 10 dos atomizadores
nos queimadores.
• Equipamento do sistema de pré-aquecimento de óleo:
Este equipamento é fornecido para que o óleo combustível ( BTE ou BPF) possa
•ser
Equipamento
aquecido até douma
sistema de queima
temperatura de de
120óleo
ºC, combustível.
para que desta forma ele adquira
Estemenor
uma equipamento
viscosidade é fornecido com : uma melhor eficiência dos atomizadores
e se obtenha
nos queimadores.
a) Um conjunto de ignição, por meio de óleo diesel e é composto de:
- Uma bomba
• Equipamento do de transferência,
sistema de queima- de Umóleo
transformador
combustível.de ignição,
- Um queimador e, - Uma
Este equipamento é fornecido com : célula fotoelétrica atuada através de chama piloto.
b) Uma bomba de circulação de óleo combustível,
a)c)Um
Uma válvulade
conjunto solenóide
ignição, automática
por meio depara óleocontrole
diesel edo fluxo de óleo
é composto de: para os
atomizadores,
- Uma bomba de transferência, - Um transformador de ignição,
-d)Um
Uma válvula reguladora
queimador e, - Uma de pressão
célula de óleo,
fotoelétrica atuada através de chama piloto.
b)e)Uma
Um bomba
conjuntodedecirculação
filtros de de
óleo óleo combustível,
diesel e de óleo combustível, manômetro,
c) Uma válvula solenóide automática para controle do fluxo de óleo para os
termômetro.
atomizadores, 10
•d)Equipamento
Uma válvula do reguladora
sistema de de alimentação
pressão de óleo, de água:

Este equipamento é fornecido com :


a) Uma bomba de alimentação de água para a caldeira. 10
b) Um injetor com pressões de 8 a 12 Kgf / cm ² .

EscolaAQUATUBULAR
CALDEIRA Técnica Status
Este equipamento é fornecido com :
a) Uma bomba
• Equipamento do de alimentação
sistema de água parade
de alimentação a caldeira.
água:
b) Um injetor com pressões de 8 a 12 Kgf / cm ² .
Este equipamento é fornecido
CALDEIRA comAQUATUBULAR
:
10 a) Uma bomba de alimentação de água para a caldeira. Máquinas Térmicas
b) Um
Nasinjetor com
caldeiras pressões deo8aquecimento
aquatubulares, a 12 Kgf / cm ² . de forma externa através de
se faz
um feixe de tubos contendo água e em comunicação com um ou mais reservatórios ou
tambores. CALDEIRA AQUATUBULAR
As caldeiras aquatubulares, são fabricadas para ter uma produção de 50.000 Kgf
de vapor por hora e valores até bem maiores.
Nas caldeiras aquatubulares, o aquecimento se faz de forma externa através de
um feixe de tubos contendo
As caldeiras água epodem
aquatubulares, em comunicação com
ser do tipo tubos retosum
: ou mais reservatórios ou
tambores.
As caldeiras
• Com tamboraquatubulares, são fabricadas
longitudinal, conforme mostrado napara terNº
Figura uma
07 produção de 50.000 Kgf
de vapor por hora e valores até bem maiores.
• Com tambor transversal.
As caldeiras aquatubulares, podem ser do tipo tubos retos :

• Com tambor longitudinal, conforme mostrado na Figura Nº 07

• Com tambor transversal.

As caldeiras aquatubulares, podem ser do tipo tubos curvos :

• Com um único tambor, conforme mostrado na Figura Nº 08,

As caldeiras aquatubulares, podem ser do tipo tubos curvos :

• Com um único tambor, conforme mostrado na Figura Nº 08,

Caldeira aquatubular de corpo longitudinal com um tambor e tubos inclinados


Figura Nº 07

As caldeiras aquatubulares, podem ser do tipo tubos curvos :


11
• Com um único tambor, conforme mostrado na Figura Nº 08,

Caldeira aquatubular de corpo longitudinal com um tambor e tubos inclinados


Figura Nº 07

11

Caldeira aquatubular de tubos curvos com um único tambor


Figura Nº 08

Escola Técnica Status 12


mostrado na Figura Nº 09 a,
• Com dois tambores longitudinais ou transversais,
• Com •dois
Com dois tambores
tambores horizontais,
longitudinais longitudinais ou transversais, conforme
ou transversais,
• Com mostrado na Figura Nº 09 a,
dois tambores horizontais, longitudinais ou transversais, conforme
Máquinas Térmicas 11
mostrado na Figura Nº 09 a,
• Com dois tambores longitudinais ou transversais,
• •Com
Com dois
dois tambores
tambores horizontais,ou
longitudinais longitudinais ou transversais, conforme
transversais,
Caldeiras
mostrado aquatubulares.
na Figura Nº 09 a,
• Com dois tambores horizontais, longitudinais ou transversais, conforme
Figura Nº 09 a
mostrado na Figura Nº 09 a,
Com dois tambores verticais longitudinais ou transversais,
Com dois tambores inclinados longitudinais ou transversais,
Com três tambores longitudinais ou transversais, conforme mostrado na
Figuras Nº 09 b e Nº 09 c.
Com quatro ou mais tambores longitudinais
Caldeiras ou transversais.
aquatubulares.
Figura Nº 09 a

om dois tambores verticais longitudinais ou transversais, Caldeiras aquatubulares.


om dois tambores inclinados longitudinais ou transversais, Figura Nº 09 a
Caldeiras mostrado
om três tambores longitudinais ou transversais, conforme aquatubulares.
na
Figura Nº 09 a
iguras Nº 09 b e Nº 09 c. • Com dois tambores verticais longitudinais ou transversais,
om quatro ou mais tambores• longitudinais
Com ou transversais.
dois tambores
• Com dois tambores verticaisinclinados
Caldeiraslongitudinais
longitudinais ou transversais,
ou transversais,
aquatubulares.
• Com •dois
Com três tambores
tambores longitudinais
inclinados ou
Nºtransversais,
longitudinais
CaldeirasFigura ou conforme mostrado na
09transversais,
a
aquatubulares.
Figuras Nº 09 b e Nº 09 c.
• Com três tambores longitudinaisFiguraou transversais,
Nº 09 a conforme mostrado na
• Com
Figuras
• Com Nº quatro
09
dois ou09
b e Nº
tambores mais
c. tambores
verticais longitudinais
longitudinais ou transversais.
ou transversais,
• •Com
•Comquatro
Com dois
dois outambores
mais tambores
tambores longitudinais
inclinados
verticais ou transversais,
longitudinaistransversais.
ou transversais,
• •Com
Com três
dois tambores
tambores longitudinais
inclinados ou transversais,
longitudinais conforme mostrado na
ou transversais,
Figuras Nº 09 b e Nº 09 c.
• Com três tambores longitudinais ou transversais, conforme mostrado na
•Figuras
Com quatro
Nº 09 b oue mais
Nº 09tambores
c. longitudinais ou transversais.
• Com quatro ou mais tambores longitudinais ou transversais.

Caldeiras aquatubulares.
Figura Nº 09 b

13

Caldeiras aquatubulares.
Figura Nº 09 b

Caldeiras aquatubulares.
Figura Nº 09 b 13
Caldeiras aquatubulares.
Caldeiras aquatubulares. Figura Nº 09 b
Figura Nº 09 c
Caldeiras aquatubulares. 13
CALDEIRAS ELÉTRICAS Figura
Caldeiras Nº 09 b
aquatubulares. 13
Figura Nº 09 b
caldeiras elétricas são de uma grande utilização onde existe um fornecimento
e de energia elétrica. Ver Figuras Nº 10, Nº 11 e Nº 12, 13
stalação de caldeiras elétricas ou equipamentos eletrotérmicos pode ser visto 13
ntajosa,quando analisada e levado em consideração o custo viável da energia
ornecida pela concessionária local.
antagens das caldeiras elétricas são :
sência de poluição ambiental,
Escola Técnica Status
odulação de carga de 0 % a 100 %,
anutenção considerada simples, somente a ser executada nas bombas,
12 Caldeiras aquatubulares. Máquinas Térmicas
Figura Nº 09 c

CALDEIRAS ELÉTRICAS
As caldeiras elétricas são de uma grande utilização onde existe um fornecimento
abundante de energia elétrica. Ver Figuras Nº 10, Nº 11 e Nº 12,
A instalação de caldeiras elétricas ou equipamentos eletrotérmicos pode ser visto
como vantajosa,quando analisada e levado em consideração o custo viável da energia
elétrica fornecida pela concessionária local.
As vantagens das caldeiras elétricas são :
• Ausência de poluição ambiental,
• Modulação de carga de 0 % a 100 %,
• Manutenção considerada simples, somente a ser executada nas bombas,
• Na falta de água não provoca danos a caldeira,
• Utiliza uma reduzida área para sua instalação,
• Não precisa de uma determinada área para estocagem de combustível,
• Redução considerável no custo do vapor em relação ao vapor produzido pelo
óleo combustível,
• Melhoria no fator de potência como conseqüência do aumento da potência ativa,
• Melhoria no fator de carga elétrica instalada, e com isto reduz o preço médio de
KWh consumido pela industria.,

As caldeiras elétricas podem ser de dois tipos :

a).- Tipo resistência e 14


b).- Tipo eletrodo submerso.

As caldeiras elétricas do tipo eletrodos submersos possuem os seguintes dados


técnicos, conforme o fabricante ATA Combustão técnica:

• Tensão de operação : 2300 VAC até 13800 VAC, 3 fases


• Pressão de trabalho : 10,55 Kgf / cm² ( equivalentes a 150 psig ),
• Tensão de operação : 2300 VAC até 13800 VAC, 3 fases
• Produção de vapor : 1000 a 20000 Kgf / h,
• Tensão de operação : 3,8 KV até 20 KV,
• Potência : 1500 50000 KW,
• Pressão de trabalho : 25 Kgf / cm².

As caldeiras elétricas do tipo resistências possuem os seguintes dados técnicos,


conforme o fabricante ATA Combustão técnica:

• Tensão de operação : 220 VAC , 380 VAC e 440 VAC, trifásicas

• Pressão de trabalho : até 300 Kgf / cm², conforme Tabela Nº 03.

MODELO ATA PRODUÇÂO DE VAPOR POTÊNCIA INSTALADA


Kgf / h KW

1000 EL 1000 669


2000 EL 2000 1339
3000 EL 3000 2008
4000 EL 4000 2678
5000 EL 5000 Escola Técnica Status 3347
6000 EL 6000 4017
As caldeiras elétricas do tipo resistências possuem os seguintes dados técnicos,
conforme o fabricante
• Pressão ATA Combustão
de trabalho : até 300técnica:
Kgf / cm², conforme Tabela Nº 03.
• Tensão de operação : 220 VAC , 380 VAC e 440 VAC, trifásicas
Máquinas Térmicas 13
• Pressão
MODELO de trabalho
ATA : até 300
PRODUÇÂO DE Kgf / cm², conforme
VAPOR Tabela
POTÊNCIA Nº 03.
INSTALADA
Kgf / h KW

1000 EL 1000 669


MODELO
2000 ELATA PRODUÇÂO DE VAPOR
2000 POTÊNCIA
1339INSTALADA
3000 EL Kgf
3000/h KW
2008
4000 EL 4000 2678
1000
5000 EL
EL 1000
5000 669
3347
2000
6000 EL
EL 2000
6000 1339
4017
3000 EL
8000 EL 3000
8000 2008
5355
4000
10000 ELEL 4000
10000 2678
6694
5000 EL
12000 EL POTÊNCIA 5000
12000 DE COMPRIMENTO 3347
8033
MODELO PRODUÇÂO PRODUÇÂO
6000 EL
DE14000
VAPOR ELNECESSÁRIA ÁGUA 6000
14000
QUENTE TOTAL 4017
9372
8000
Kgf / h EL
16000 EL KW 8000
Kcal
16000 /h ( mm ) 5355
10710
30 - E 30
10000 EL 20 24.500
10000 1256 6694
75 - E
18000
75
EL 50
18000
58.800 1700
12050
12000
20000 EL
EL 12000
20000 8033
13389
100 - E 100 67 73.500 1700
200 - E 14000
200 EL 134 14000
132.400 2000 9372
300 - E 16000
300 EL 201 16000
206.000 2000 10710
400 - E 18000
400 EL 268 18000
Água264.800 a 100 º C 12050
2000
de alimentação
500 - E 500
20000 EL 335 353 100 2000
20000Tabela Nº 03 13389
800 - E 800 536 529.700 2000
1000 - E 1000 669 647.400 2000
1500 - E 1500 1004 1.000.600 2000
2000 - E 2000 1339 Água de alimentação
1.250.700 a 100
2000 ºC
MODELO PRODUÇÂO Tabela NºPRODUÇÂO
POTÊNCIA 03 DE COMPRIMENTO 15
Caldeira ATA tipo resistência.
DE VAPOR NECESSÁRIA ÁGUA QUENTE TOTAL
Tabela Nº 04
Kgf / h KW Kcal / h ( mm )
30 - E 30 20 24.500 1256
75 - E 75 50 58.800 1700 15
100 - E 100 67 MODELO
73.500
PRODUÇÂO
1700
POTÊNCIA PRODUÇÂO DE COMPRIMENTO
200 - E 200 134 132.400
DE VAPOR 2000ÁGUA QUENTE
NECESSÁRIA TOTAL
Kgf / h KW Kcal / h ( mm )
300 - E 300 201 30 - E 206.00030 20 2000 24.500 1256
400 - E 400 268 75 - E 264.800
100 - E
75
100
50 2000 58.800
67 73.500
1700
1700
500 - E 500 335 200 - E 353 100
200 134 2000 132.400 2000
300 - E 300 201
800 - E 800 536 400 - E
529.700
400 268
2000 206.000
264.800
2000
2000
1000 - E 1000 669 500 - E 647.400
500 335 2000 353 100 2000
800 - E 800 536 529.700 2000
1500 - E 1500 1004 1.000.600
1000 - E 1000 669 2000 647.400 2000
2000 - E 2000 1339 1500 -1.250.700
E 1500 1004 20001.000.600 2000
2000 - E 2000 1339 1.250.700 2000

Caldeira ATA tipo resistência. Caldeira ATA tipo resistência.


Tabela Nº 04
Tabela Nº 04

Caldeira de tubos de água e câmara única, de passo duplo, do tipo AX-2 do


Fabricante Aalborg-Pontin Caldeiras S.A., com pressão até de 45 Kgf/cm²
Figura Nº 10

16

Caldeira de tubos de água e câmara única, de passo duplo, do tipo AX-2 do


Escola Técnica Status
Fabricante Aalborg-Pontin Caldeiras S.A., com pressão até de 45 Kgf/cm²
Figura Nº 10
14 Máquinas Térmicas

Caldeira elétrica
Caldeirado Fabricante
elétrica do FabricanteSulzer- Brown
Sulzer- Brown BoveryBovery a jato
a jato de água. de água. Brasil.
Brasil.
Figura
Figura Nº Nº
11 11

17

17

Caldeira elétrica ATA de eletrodo submerso do


Fabricante ATA Combustão Técnica S..A..
Figura
Caldeira elétrica Nº 12submerso do
ATA de eletrodo
Fabricante ATA Combustão Técnica S..A..
Figura Nº 12
Escola Técnica Status
18 18
Máquinas Térmicas 15

EXERCICIOS

Aquecimento de água utilizando vapor em serpentina.

Precisa-se aquecer a água de um tanque com uma capacidade de volumétrica de


1000 litros, elevando-se a temperatura inicial de 20º C até a temperatura final de 80º C
em um tempo de 15 minutos, usando um vapor à uma pressão de 4 Kgf/cm² ( absoluta )
e utilizando serpentina.

Dados técnicos :
m = 1200 litros ( água )
c = 1 ( calor específico da água )
ti = 20 º C (Temperatura inicial da água )
tf = 80 º C (Temperatura final da água )
T = 15 minutos
Pv = 4 Kgf / cm² ( Pressão do vapor )
Solução:

1).- Quantidade de calor necessária é determinado pela seguinte fórmula :

Q = m x c ( tf - ti )

Q = 1200 x 1 ( 80º C - 20 º C ) = 72.000 Kcal

2).- Como o aquecimento se realizará em 15 minutos, é isto corresponde a


um quarto ( 1/4 ) de uma hora, a potência calorífica necessária em uma hora será de
72.000 x 4 = 288.0000 Kcal / h.

3).- O vapor com uma pressão de 4 Kgf / cm² absoluto tem uma temperatura
de 142,9 º C, e um calor latente de 509,8 Kcal / Kgf. Estes dados técnicos são valores
encontrados em tabelas

Através de uma regra de três simples obtemos o seguinte predicado : Se 509,8 Kcal
são fornecidos para forma 1 Kgf de vapor/h, então 288.0000 Kcal /h serão fornecidos
para formar x Kgf.
288.000
X = ------------------ = 565
509,8

X = 565 Kgf de vapor em uma hora.

Com uma margem de perdas de 10% : 565 + 56,5 = 621,5 Kgf de vapor.

Com posse deste valor determinamos o tipo de e modelo de caldeira a utilizar.

Caldeira ATA H – 3 3G – 4 a óleo combustível de 650 Kcal / h, trabalhando


a uma pressão de 120 psi ( 8,4 Kgf / cm² ), conforme mostrado na Tabela Nº 04.

19

Escola Técnica Status


16 Máquinas Térmicas

Ver Figura Nº13

Caldeiras ATA H-3, para pressões até de 120 psi..Este tipo de caldeira é fabricado
desde pequenos tamanhos até uma produção de 11.000 Kgf de vapor por hora.
Tabela Nº 05

20

Escola Técnica Status


Máquinas Térmicas 17

Caldeiras ATA Série H - 3


Caldeiras Figura
ATA Série
Nº 13H - 3
Figura Nº 13
ISOLAMENTO TÉRMICO DAS CALDEIRAS
ISOLAMENTO TÉRMICO DAS CALDEIRAS
Os tipos de isolamento térmico utilizado nas caldeiras são :
Os tipos de isolamento térmico utilizado nas caldeiras são :
a).- Tijolo refratário à base de silicato de alumínio com terra diatomácea ( este tipo
a).- Tijoloé refratário
comumente mais de
à base comercializado,
silicato de alumínio com terra diatomácea ( este tipo
é comumente mais comercializado,
b).- Lã de rocha para temperaturas de 300 º C a 600 º C, ou
c).-de
b).- Lã Lãrocha
de vidro.
para temperaturas de 300 º C a 600 º C, ou
c).- Lã de vidro.

Alguns dos fabricantes no Brasil de isolantes à base de silicato de cálcio tipo


hidratado são : 21

a).- A Calorisol. É uma industria de isolantes térmicos Calorisol S.A. 21


b).- A Temporal S.A. É uma industria de isolantes térmicos S.A.
c).- A Magnesol Ltda. É uma industria de isolantes térmicos Ltda., etc.

TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS

A água para as caldeiras deve receber um tratamento que nos permita fazer as
seguintes operações : Escola Técnica Status
Alguns dos fabricantes no Brasil de isolantes à base de silicato de cálcio tipo
hidratado são :

18 a).- A Calorisol. É uma industria de isolantes térmicos Calorisol S.A.Máquinas Térmicas


b).- A Temporal S.A. É uma industria de isolantes térmicos S.A.
c).- A Magnesol Ltda. É uma industria de isolantes térmicos Ltda., etc.

TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS

A água para as caldeiras deve receber um tratamento que nos permita fazer as
seguintes operações :

a).- A remoção total ou parcial de sais de cálcio e magnésio:

Estes dois componentes químicos produzem umas incrustações as quais levam


como resultado final, a ruptura dois tubos.

O processo designado por abrandamento da água pela cal sodada, consiste em


uma injeção de soluções de cal (CaO ) e de carbonato de sódio ou soda ( NaCO3 ), para
poder precipitar o carbonato de cálcio e poder formar desta forma o hidróxido de
magnésio floculado, de tal forma a ser em removidos antes da água ser bombeada para
a caldeira.
Existem outros processos mais modernos que possuem a mesma finalidade da
remoção total ou parcial de sais de cálcio e magnésio e estes são :

• O processo de abrandamento da água por troca iônica :

Neste tipo de processos utilizam - se resinas catiônicas e abrandamento e


alcalinização com redução do total de sólidos dissolvidos com resinas trocadoras
de cátions

• O processo de abrandamento da água pela redução dos teores de oxigênio e gás


carbônico da água:
Neste tipo de processos utilizam – se os desaeradores. A desaeração pode ser
realizada através da utilização de substancias químicas.O tratamento pode ser
realizado com os seguintes produtos químicos :
- Soda cáustica, fosfato trissódico e sulfito de sódio,
- Quelatos, tais como o etileno diamino tetracetato de sódio,
- Polímeros orgânicos, inibidores de corrosão ou incrustações, tais como o
poliacrilato.

• O processo de abrandamento da água pela desaeração térmica:


Neste tipo de processos utilizam-se os desaeradores térmicos.Este processo
funciona da seguinte forma, consiste na introdução de vapor na água a uma
pressão constante, reduzindo a pressão parcial de oxigênio e do gás carbônico

dissolvidos na mesma. Desta forma eliminam-se parte dos gases dissolvidos na


água utiliza-se vapor para o aquecimento da água a uma temperatura de 100º C22
até 150º C, aproveitando-se desta forma a queda da solubilidade desses gases,
o qual é diretamente proporcional ao aumento da temperatura.

A Figura Nº 14, mostra um desaerador térmico do tipo bandeja, padronizado pela


FMC-Dilsan, com um pré-desaerador e um tanque pulmão.

Escola Técnica Status


A Figura Nº 14, mostra um desaerador térmico do tipo bandeja, padronizado pela
FMC-Dilsan, com um pré-desaerador e um tanque pulmão.

Máquinas Térmicas 19

Desaerador térmico do tipo bandeja da FMC- Filsan.


Figura Nº 14
Desaerador térmico do tipo bandeja da FMC- Filsan.
Figura Nº 14

DESAERADOR TÉRMICO DO TIPO BANDEJA DA FMC.

Tabela
DESAERADOR TÉRMICO DO Nº 06 BANDEJA DA FMC.
TIPO
MODELOS PADRONIZADOS

Peso
CÓDIGO Capacidade Diâmetro Comprimento Altura unitário Volume
total funcionando útil

ton / h m m m ton m³

631.01.01 7,5 1,3 2 4,0 4 2,9


631.01.02 10,0 1,5 2 4,2 6 3,9
23
631.01.03 15,0 1,5 3 4,2 8 5,5
631.01.04 20,0 1,5 4 4,3 10 6,9
631.01.05 25,0 1,9 3 4,7 13 9,1 23
631.01.06 30,0 1,9 3,5 4,7 15 10,4
631.01.07 40,0 1,9 5 4,8 20 14,0
631.01.08 50,0 2,4 3,5 5,3 23 16,9
631.01.09 75,0 2,4 6 5,3 37 26,4
631.01.10 100,0 2,9 5 6, 2 49 33,8
631.01.11 125,0 2,9 7 6,2 67 44,7
631.01.12 150,0 3,2 6.5 6,5 78 51,7
631.01.13 175,0 3,2 8 6,6 98 59,9
631.01.14 200,0 3,2 10 6,6 117 63,3

SUPERAQUECEDORES

Os superaquecedores são equipamentos destinados a elevar a temperatura do


vapor saturado sem aumentar sua pressão.

Escola
As vantagens da utilização do vaporTécnica Status
superaquecido são duas:
SUPERAQUECEDORES

20 Máquinas Térmicas
Os superaquecedores são equipamentos destinados a elevar a temperatura do
vapor saturado sem aumentar sua pressão.

As vantagens da utilização do vapor superaquecido são duas:

a).- Poder contar com uma maior disponibilidade de energia,


b).- É o aumento do resfriamento das turbinas, devido, principalmente, ao maior
salto entálpico disponível.

O total de ganhos de calor ou de energia, com a utilização do vapor superaquecido,


é de aproximadamente 3% para cada 60 ºC de superaquecimento.
O superaquecedor consiste em dois cilindros, sendo um de entrada e outro de saída
Os quais estão ligados por um feixe tubular, que pode ser reto ou curvo, e está
localizado próximo ou logo acima dos espaços ocupados pelos elementos geradores de
vapor.
Apesar de existirem vários tipos de superaquecedores, todos utilizam como fonte de
calorApesar
os gases
de de combustão.
existirem vários tipos de superaquecedores, todos utilizam como fonte de
calor os gases de combustão.

PORTARIA DO MINISÉRIO DO TRABALHO SOBRE 24


CALDEIRAS
PORTARIA ESTACIONÁRIAS
DO MINISÉRIO A VAPOR.
DO TRABALHO SOBRE
CALDEIRAS ESTACIONÁRIAS A VAPOR.
O DEPARTAMENTO Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, através da
PortariaODNSHT – 20 datadaNacional
DEPARTAMENTO de 06 dede maio de 1970,
Segurança expediudonormas
e Higiene de segurança
Trabalho, através da
pára a instalação e inspeção de caldeiras estacionárias a vapor, da qual transcrevemos
Portaria DNSHT – 20 datada de 06 de maio de 1970, expediu normas de segurança
apára
parte que interessa
a instalação à instalação,
e inspeção uma vez
de caldeiras que as exigências
estacionárias quanto
a vapor, à caldeira
da qual são de
transcrevemos
atribuições dos fabricantes
a parte que interessa à instalação, uma vez que as exigências quanto à caldeira são de
atribuições dos fabricantes
INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS
INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS
Art.7º : As caldeiras, de qualquer estabelecimento, serão instaladas em “ Casa de
Art.7º : caldeiras”.
As caldeiras, de qualquer estabelecimento, serão instaladas em “ Casa de
caldeiras”.
Parágrafo único - Excetuam-se, para efeito de aplicação deste artigo, as
pequenas
Parágrafounidades de 100 Kgf / h,para
único - Excetuam-se, ou menos, deaplicação
efeito de capacidade de artigo,
deste produçãoas
de vapor.
pequenas unidades de 100 Kgf / h, ou menos, de capacidade de produção
de vapor.
Art.8º : “A casa de caldeiras “ deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
Art.8º : “A casa de caldeiras “ deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
a).- Constituir um prédio separado, construído com materiais resistentes ao fogo, e
podendo estar anexo
a).- Constituir um a outroseparado,
prédio edifício doconstruído
estabelecimento, mas afastado,
com materiais no mínimo
resistentes ao fogo,em
e
3podendo
metros de outras edificações vizinhas,
estar anexo a outro edifício do estabelecimento, mas afastado, no mínimo em
3 metros de outras edificações vizinhas,
b).- Deverá ser completamente isolada de locais onde se armazenem ou manipulem
produtos inflamáveis
b).- Deverá ou explosivos isolada de locais onde se armazenem ou manipulem
ser completamente
produtos inflamáveis ou explosivos
c).-, Não deverá ser utilizada para qualquer outra finalidade com exceção de
compressores, excluído
c).-, Não deverá serporém, o reservatório
utilizada para qualquerdeoutra
ar, finalidade com exceção de
compressores, excluído porém, o reservatório de ar,
d).- Deverá dispor de saídas amplas e permanentemente desobstruídas,
d).- Deverá dispor de saídas amplas e permanentemente desobstruídas,
e).- Deverá dispor de acesso fácil e seguro às válvulas de segurança, registros,
indicadores de nível,
e).- Deverá disporreguladores
de acesso de alimentação
fácil e demais
e seguro às válvulasacessórios necessários
de segurança, à
registros,
operação dade
indicadores caldeira.
nível, reguladores de alimentação e demais acessórios necessários à
operação da caldeira.
Escola Técnica Status
Máquinas Térmicas 21

Casa de Caldeiras.
Sistema Triplo.
Figura Nº 15

Escola Técnica Status


22 Máquinas Térmicas

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS

Art.10º : Todas as caldeiras serão, obrigatoriamente, submetidas à uma inspeção


de segurança, interior e exteriormente, nas seguintes oportunidades

a).- Antes de entrarem em funcionamento, quando novas,

b).- Depois de uma reforma, modificações, consertos qualificados como importantes


ou após terem sofrido qualquer acidente,

c).- Periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, quando estiverem em serviço,

d).- após intervalo de inatividade de 4 (quatro) meses ou mais.

Art.12º : Todas os exames e as provas, assim como a fixação da PMTP ( Pressão


Máxima de Trabalho Permitida ), deverão ser executados de acordo com o que dispõe
a NB-55. Norma Brasileira para Inspeção de Caldeiras a Vapor da ABNT. ( Associação
Brasileira de Normas Técnicas ).

AQUECEDORES PARA FLUIDO TÉRMICO.

Existem operações industriais que precisam de aquecimento em temperaturas que


podem ultrapassar os 300º C.

Para conseguir-se temperaturas elevadas com a utilização do vapor de água existe


um certo risco, devido aos valores consideráveis assumidos pela pressão.

Desta forma, utilizando-se o vapor de água, requerem-se precauções necessárias


que devem ser levadas em conta na elaboração do projeto, para assim poder garantir a
segurança exigida, o que resulta em um encarecimento da instalação.

Para poder comprovar os custos, sabemos que para produzir vapor por exemplo,
à uma temperatura de 200 ºC a pressão deve ser de 240 psi, isto quer dizer 16 Kgf/cm²
e a temperatura de 320 ºC, a pressão deve atingir 1800 psi, isto quer dizer 120 Kgf/cm²
o que é realmente uma pressão muito elevada.

Este é um sério inconveniente, de poder trabalhar em certas operações industriais


com o vapor em elevadas temperaturas e pressões, é resolvido com o emprego do fluído
térmico, também chamado de óleo térmico.

Os fluidos térmicos ou fluidos de transferência de calor , são fluídos orgânicos


sintéticos com varias designações, os mais conhecidos no mercados os seguintes :

• Fluido Dowtherm
• Fluido Thermical 27

Os fluidos térmicos ou fluidos de transferência de calor Dowtherm e o Thermical,


podem ser aquecidos a elevadas temperaturas. Ex. : 300 ºC, com uma elevação muito
pequena da pressão. Escola Técnica Status
Os fluidos térmicos ou fluidos de transferência de calor , são fluídos orgânicos
sintéticos com varias designações, os mais conhecidos no mercados os seguintes :

• Fluido Dowtherm
Máquinas Térmicas • Fluido Thermical 23

Os fluidos térmicos ou fluidos de transferência de calor Dowtherm e o Thermical,


podem ser aquecidos a elevadas temperaturas. Ex. : 300 ºC, com uma elevação muito
pequena da pressão.

O sistema de aquecimento utilizando fluido térmico consiste em fazê-lo passar no


interior de uma serpentina de um aquecedor queimando óleo combustível ou óleo diesel
e em um circuito fechado, até o equipamento a aquecer ( ou seja o trocador de calor, o
reator,etc. ) e retornar à serpentina.

Uma bomba localizada no trecho da tubulação onde o fluido térmico se acha em


temperatura mais baixa, após haver cedido seu calor ao equipamento, bombeia o fluido,
de modo a possibilitar uma circulação continua.

O gráfico mostrado na figura Nº 01, mostra os limites de temperatura, as pressões


correspondentes e até onde os diversos óleos térmicos indicados, operando na fase
líquida podem ser utilizados.

As pressões são as pressões relativas, são valores acima da pressão atmosférica.

Se constata também que para certos tipos de fluidos térmicos a elevação da pressão
é insignificante.

Os fluidos térmicos ou fluidos de transferência de calor,tem as seguintes


características

• Possuem elevado calor específico,

• Possuem baixo peso específico,

• Possuem elevada condutividade térmica,

• Possuem pequena viscosidade,

• Possuem elevado ponto de ebulição, e finalmente,

• São quimicamente inertes.

ÓLEO TÉRMICO CAMPO DE EMPREGO

10ºC 100ºC 200 ºC 300 ºC 350 ºC 400 ºC 427 ºC

DOWTHERM “A”
Campo de utilização dos óleos 10 Kgf/cm² ( 147 psig )
térmicos; conforme a sua tem- DOWTHERM SR-1
peratura, limites do campo de 28
operação; máxima temperatura PARA – CYMENE
8,8 Kgf/cm² ( 129 psig )
do filme de óleo e ponto de THERMICA FR
ebulição do óleo. 0,035 Kgf/cm² ( 0,5 psig )

THERMICA 66
0,6 Kgf/cm² ( 8,7 psig )
Figura Nº 16.
MOBILTHERM
0,049 Kgf/cm² ( 0,7 psig )

HUMBLETHERM
0,014 Kgf/cm² ( 0,2 psig )

Campo de utilização dos óleos térmicos; conforme a sua temperatura,


Escolalimites
Técnica Status
o campo de operação; máxima temperatura do filme de óleo
e ponto de ebulição do óleo.
Figura Nº 16
0,014 Kgf/cm² ( 0,2 psig )

Campo de utilização dos óleos térmicos; conforme a sua temperatura,


limites o campo de operação; máxima temperatura do filme de óleo
24 e ponto de ebulição do óleo. Máquinas Térmicas
Figura Nº 16

PRINCIPAIS TIPOS DE FLUIDOS TÉRMICOS

a).- Hidrocarbonetos sintéticos utilizados para temperaturas de até 400 ºC.


b).- Ésteres poliaromáticos utilizados para temperaturas de até 400 ºC.
c).- Ésteres orgânicos utilizados para temperaturas de até 232 ºC.
d).- Glicóis polialquilênicos utilizados para temperatura de até 260 ºC.
e).- Ésteres de silicatos utilizados para temperaturas de até 350 ºC.

O critério fundamental na escolha do fluido térmico é o das máximas temperaturas


de operação e do ponto de ebulição, pois das mesmas dependerá a durabilidade do
fluído.

VANTAGENS DE UMA INSTALAÇÃO DE ÓLEO TÉRMICO:

a).- Podem-se alcançar elevadas temperaturas com uma mínima elevação de


pressão, 29
b).- Não existem problemas de corrosão na serpentina da caldeira, nas tubulações
e nos equipamentos,
c).- O fluido térmico é de grande estabilidade e durabilidade, desde que o sistema
seja sempre projetado dentro das normas, e o fluido tenha sido corretamente
especificado para a temperatura desejada,
d).- Pode conseguir-se uma regulagem de temperatura fácil e precisa graças a
vazão de fluido bombeado e não pela mudança na temperatura de saída do
fluido do aquecedor.
e).- Não se tem precisão da instalação de purgadores, e não ocorrem perdas
similares ao vapor vivo ou flash steam,
f).- Desaparece o problema de tratamento de água, existente nas instalações de
caldeiras de vapor.

SISTEMAS DE AQUECIMENTO COM FLUIDO TÉRMICO:

O fluido térmico pode operar na fase líquida, que é a que estamos considerando,
más pode ser utilizado também na fase de vapor.

As vantagens da operação na fase líquida são as seguintes :

a).- Se requere vasos e tubulações de baixa pressão,


b).- O consumo de energia é menor,
c).- Oferece uma maior segurança operacional,
d).- Utiliza sistemas de controle simples.

As desvantagens da operação na fase líquida são as seguintes :

a).- É necessária a utilização de bombas,


b).- É necessária a utilização de maior volume de fluido.

O sistema de aquecimento de fluido na fase líquida consiste basicamente


nas seguintes partes :
Escola Técnica Status
a).- Um aquecedor, o qual contém uma câmara de combustão de irradiação e uma
serpentina, cuja superfície proporciona uma área de aquecimento considerável
d).- Utiliza sistemas de controle simples.

As desvantagens da operação na fase líquida são as seguintes :

a).- Térmicas
Máquinas É necessária a utilização de bombas, 25
b).- É necessária a utilização de maior volume de fluido.

O sistema de aquecimento de fluido na fase líquida consiste basicamente


e de expansão dotado nasde instrumentos
seguintes partes : de indicação de nível e uma
segurança e de corte de fluxo comandada pelo controlador de nível
e tanque possuia).- Um aquecedor,
a finalidade o qualde
também contém uma câmara
acomodar de combustão
as variações de de irradiação e uma
o fluido que ocorrem serpentina,
durante o cuja superfície proporciona
aquecimento uma área de aquecimento considerável
e o resfriamento,
e que determina intensa convecção do óleo conforme é mostrado nas Figuras
Nº 17 e Nº 18,
os de segurança de nível de óleo,
b).- Um tanque de expansão dotado de instrumentos de indicação de nível e uma
es de temperaturas, válvula
e termostatos de modulação
de segurança e de corte deefluxo
limite,
comandada pelo controlador de nível
baixo, Este tanque possui a finalidade também de acomodar as variações de
volume do fluido que ocorrem durante o aquecimento e o resfriamento,
de circulação de fluido térmico, do aquecedor aos equipamentos e de
quecedor. c).- Dispositivos de segurança de nível de óleo, 30

e enchimento dod).-
sistema com fluido
Limitadores térmico e ereposição
de temperaturas, termostatosquando
de modulação e limite,
o,
e).- Bombas de circulação de fluido térmico, do aquecedor aos equipamentos e de
volta ao aquecedor.
e armazenamento de óleo térmico,
f).- Bomba de enchimento do sistema com fluido térmico e reposição quando
b).- Um tanque de expansão dotado de instrumentos de indicação de nível e uma
ores , sendo instalado
válvula de e deum
cortena
segurançanecessário, linha
de fluxo ou tubulação
comandada pelo controlador de recalque e outro na
de nível
ubulaçãovolume
de retorno
baixo, Este tanque possui a finalidade também de acomodar as variações de
do fluido que ocorrem durante o aquecimento e o resfriamento,
g).- Tanque de armazenamento de óleo térmico,
c).- Dispositivos de segurança de nível de óleo,

h).-
d).- Limitadores de Desaeradores
temperaturas, , sendo
e termostatos instalado
de modulação e limite, um na linha ou tubulação de recalque e outro na
linha ou tubulação de retorno
e).- Bombas de circulação de fluido térmico, do aquecedor aos equipamentos e de
volta ao aquecedor.

f).- Bomba de enchimento do sistema com fluido térmico e reposição quando


necessário,

g).- Tanque de armazenamento de óleo térmico,

h).- Desaeradores , sendo instalado um na linha ou tubulação de recalque e outro na


linha ou tubulação de retorno

Aquecedor Thermomat do tipo THII – THXII do fabricante Aquecedor Thermomat do tipo THVII – THXII do fabricante
Tenge Industrial Ltda. Corte esquemático. Tenge Industrial Ltda. Tipo supercompacto.
Aquecedor Thermomat do tipo THII – Aquecedor
Figura Nº 17 Thermomat do tipo THII
THXII Aquecedor
do fabricante – THXII dodo
Thermomat fabricante
fabrica tipo
Figura THVII – THXII do
Nº 18
Tenge Industrial
Tenge Industrial Ltda. Corte esquemático. Ltda. Corte
Tenge esquemático.
Industrial Ltda. Tipo supercompacto.
Figura Nº 17
Figura Nº 17 Figura Nº 18
Escola Técnica
31 Status
26 Máquinas Térmicas
Aquecedor Thermomat do tipo THVII – THXII do fabricante
Tenge Industrial Ltda. Tipo supercompacto.
Figura Nº 18

Esquema de instalação de Aquecedor de óleo térmico


do fabricante Tenge Industrial Ltda.
Figura Nº 19

A Figura Nº 19 nos mostra o esquema de instalação proposto pelo fabricante Tenge


Industrial Ltda., para os aquecedores de fluido térmico Thermomat, fabricação paulista
32
de acordo ao projeto da Geka – Warnetechink, Alemanha.

A ATA Combustão Técnica oferece varias alternativas ou modalidades de instalação


de fluido térmico, para a utilização dos aquecedores HC - LT - Ata Eclipse da sua própria
fabricação.

Os aquecedores HC - LT - Ata Eclipse, são de disposição horizontal e possibilitam


que, ao aquecer o fluido na serpentina, o fluxo de gases se realize em duas passagens,
o que assegura uma grande eficiência.

A primeira modalidade : Trata - se de um sistema de fase líquida com a instalação


de um único equipamento de consumo de calor.

A temperatura é controlada por meio de uma válvula de três vias, que garante
o fluxo necessário de fluido térmico através do aquecedor, devolvendo o excedente para
uma tubulação de retorno.

O controle de temperatura do equipamento aquecido pelo fluido térmico é realizado


através da operação automática da variação do fluido ou pela graduação da chama do
aquecedor graças à admissão adequada de combustível.

Na Figura Nº 20 está mostrada a representado esquemática, apenas com as


partes essenciais e típicas da instalação.

A segunda modalidade : Trata - se de um sistema com a instalação de um único


equipamento de consumo de calor com Escola
um by-pass
Técnicadotado
Status de uma válvula automática
que é controlada por meio de um pressostato,de modo que o fluido térmico circule de
forma continua.
O controle de temperatura do equipamento aquecido pelo fluido térmico é realizado
através da operação automática da variação do fluido ou pela graduação da chama do
aquecedor graças à admissão adequada de combustível.

MáquinasNa Figura Nº 20 está mostrada a representado esquemática, apenas com as


Térmicas 27
partes essenciais e típicas da instalação.

A segunda modalidade : Trata - se de um sistema com a instalação de um único


equipamento de consumo de calor com um by-pass dotado de uma válvula automática
que
Existe um é controlada
circuito por uma
primário com meio de um
bomba pressostato,de
de circulação modo que o fluido térmico circule de
1 na qual o diferencial
de temperatura geralmente
forma continua. é grande.

Cada equipamento possui um circuito secundário composto de bomba e válvula


Umapor
automática funcionando vez quedafoi
efeito atingida
variação a temperatura
de temperatura do fluido,do regime
de modo a do equipamento, o óleo deve
variar a descarga conforme a temperatura.
passar apenas por ele. Para se obter diferenciais bem precisos nos
equipamentos, é necessário que o fluido térmico quente, vindo do aquecedor ( exemplo
316ºC ), seja automaticamente misturado com o fluido que circula no circuito secundário.
Na Figura Nº 21 está mostrada a representado esquemática, deste tipo, podendo-
Além das bombasduas
se observar próprias a cada equipamento
válvulas ( bombas
automáticas; 2 ), existe
sendo umaumainstalada
no circuito principal e a
bomba principal 1, que devolve ao aquecedor o fluido vindo dos equipamentos. Uma
outra no ramal do tanque de expansão
válvula de controle de pressão é intercalada na linha, após as derivações para as
bombas 2.
A terceira modalidade : Trata-se de um sistema onde se tem vários equipamentos
funcionando em temperaturas diferentes e existe uma necessidade de se ter uma fina
regulagem de temperatura. Ver Figura Nº 22.
Existe um circuito primário com uma bomba de circulação 1 na qual o diferencial
Vamos supor
de temperatura dois equipamentos:Um
geralmente é grande. funcionando com uma temperatura de 300 ºC
e outro com uma temperatura de 220 º C.
Cada equipamento possui um circuito secundário composto de bomba e válvula
automática funcionando por efeito da variação de temperatura do fluido, de modo a
Existe
variar um circuito
a descarga primário
conforme com umaPara
a temperatura. bomba
se obter diferenciais1bem
de circulação na qual o diferencial
precisos nos
deequipamentos,
temperatura geralmente
é necessário éque
grande.
o fluido térmico quente, vindo do aquecedor ( exemplo
316ºC ), seja automaticamente misturado com o fluido que circula no circuito secundário.
Cada equipamento possui um circuito secundário composto de bomba e válvula 33
automáticaAlém das bombas
funcionando porpróprias a cada
efeito da equipamento
variação ( bombas 2
de temperatura do), fluido,
existe uma
de modo a
principal 1,
variar a descarga conforme a temperatura. Para se obter diferenciais bem Uma
bomba que devolve ao aquecedor o fluido vindo dos equipamentos. precisos nos
válvula de controle de pressão é intercalada na linha, após as derivações para as
equipamentos, é necessário que o fluido térmico quente, vindo do aquecedor ( exemplo
bombas 2.
316ºC ), seja automaticamente misturado com o fluido que circula no circuito secundário.

Além das bombas próprias a cada equipamento ( bombas 2 ), existe uma


bomba principal 1, que devolve ao aquecedor o fluido vindo dos equipamentos. Uma
válvula de controle de pressão é intercalada na linha, após as derivações para as
bombas 2.

Esquema de instalação de Aquecimento com óleo térmico


Figura Nº 20

34

Esquema de instalação de Aquecimento


Escola com óleo térmico
Técnica Status
Figura Nº 20
28 Máquinas Térmicas

Esquema de instalação de Aquecedor de óleo térmico


com um equipamento somente.
Figura Nº 21

35

Esquema de instalação deEsquema


Aquecedor de
de óleo térmico de Aquecedor de óleo térmico
instalação
com um equipamento somente.
com um equipamento somente.
Figura Nº 21
Figura Nº 21

35
35

Escola Técnica Status


Esquema de instalação de Aquecedor de fluido térmico
Máquinas Térmicas 29

DADOS COMPLEMENTARES
ISOLAMENTO TÉRMICO :

Os fabricantes dos aquecedores de fluido térmico utilizam isolantes de diversas


naturezas no revestimento externo dos mesmos, entre os quais o hidrosilicato de cálcio
com fibras de amianto.

As tubulações e as válvulas também devem ser isoladas com os mesmos materiais


adequados.

BOMBAS :

As bombas,por terem que suportar temperaturas elevadas do fluido térmico, devem


ser bombas de processo criteriosamente selecionadas.tubulações e as válvulas também
devem ser isoladas com os mesmos materiais

DILATAÇÂO TÉRMICA DAS TUBULAÇÔES :

As elevadas temperaturas de trabalho do fluido térmico, determinam dilatações


consideráveis nas tubulações, devendo ser observados os mesmos cuidados de análise
de flexibilidade referidos para as linhas de vapor.

DILATAÇÂO TÉRMICA DAS TUBULAÇÔES :

Adotam-se velocidades reduzidas nos sistema de circuito fechado de fluido térmico,


tanto para tornar insignificante o efeito de erosão nas tubulações, quanto para assegurar
uma transferência de calor eficiente nos equipamentos, trocadores de calor e reatores.
A velocidade se situa entre a faixa de 2 a 3 metros por segundo.

CONTROLE AUTOMATICO :

Os fabricantes, após a análise dos objetivos e dados de instalação, elaboram os


projetos dos sistemas de comando , controle e segurança dos instrumentos. Fornecem,
além do aquecedor, as bombas, válvulas, sensores de pressão e de temperatura, para
regulagem da vazão, e um painel geral de controle.

COMBUSTÍVEL PARA O AQUECEDOR :

Os aquecedores térmicos podem ser fornecidos para efetuarem a queima de óleo


diesel Bunker “ C ”, óleos combustíveis tipo APF e BPF, conforme a especificação do
cliente.
EMPREGO DO SISTEMA DE FLUIDO TÉRMICO :

Aplicações do fluido térmico em operações industriais.

• Aquecimento de evaporadores,
• Lavanderias e hospitais, 37
• Moldagem de produtos plásticos e de borracha,
• Aquecimento de autoclaves, agitadores, reatores,
secadores em industrias químicas, e de
processamento de tintas,
Escolaresinas e vernizes.
Técnica Status
• Recipientes de aquecimento a vácuo,
Aplicações do fluido térmico em operações industriais.
Aplicações do fluido térmico em operações industriais.
• Aquecimento de evaporadores,
• Lavanderias
Aquecimentoede hospitais,
evaporadores,
30 • Moldagem
Lavanderiasdee produtos
hospitais,plásticos e de borracha, Máquinas Térmicas
• Aquecimento
Moldagem de de autoclaves,
produtos agitadores,
plásticos reatores,
e de borracha,
• secadores emdeindustrias
Aquecimento autoclaves, químicas, e de
agitadores, reatores,
processamento de tintas, resinas
secadores em industrias químicas, e de e vernizes.
• Recipientes
processamentode aquecimento a vácuo,
de tintas, resinas e vernizes.
• Tratamento de fibras, fixação
Recipientes de aquecimento a vácuo,de corantes, secagem,
• impregnação de plásticos em industriais têxteis,
Tratamento de fibras, fixação de corantes, secagem,
• Aquecimento
impregnação de plásticos
asfalto, tanto em usinastêxteis,
em industriais de asfalto
• Aquecimento de asfalto, tanto em usinas deestocagem,
quanto em carros tanque e em tanques de asfalto
• Aquecimento de fornos
quanto em carros tanque deesecagem,
em tanques de estocagem,
• Aquecimento de rolos
fornosdedecalandras
secagem,e cilindros secadores
• nas industrias de papel e papelão.
Aquecimento de rolos de calandras e cilindros secadores
• Aquecimento
nas industriasde
deprensas, secadores e prensas para
papel e papelão.
• compensados de madeira
Aquecimento de prensas, secadores e prensas para
• Aquecimento
compensadosem de processos
madeira de produtos alimentícios.
• Aquecimento em processos de produtos alimentícios.

VAPORIZADORES PARA FLUIDOS TÉRMICOS :


VAPORIZADORES PARA FLUIDOS TÉRMICOS :
Quando a temperatura desejada for muito elevada, digamos 350ºC, pode-se utilizar
o fluido térmico
Quando vaporizado. desejada for muito elevada, digamos 350ºC, pode-se utilizar
a temperatura
o fluido térmico vaporizado.
A instalação, neste caso é semelhante a uma instalação de vapor de água.
A instalação, neste caso é semelhante a uma instalação de vapor de água.
O vapor de fluido térmico, após ceder seu calor latente, se condensa, retornando
sob aOforma
vaporlíquida ao vaporizador,
de fluido térmico, apósonde recomeça
ceder o ciclo.
seu calor latente, se condensa, retornando
sob a forma líquida ao vaporizador, onde recomeça o ciclo.
Existe a necessidade de se ter uma linha de retorno de condensado e de
dispositivos
Existe ade remoção dedevapores
necessidade não condensáveis
se ter uma linha de retornoe dedecontroles de pressão
condensado e de e de
segurança.
dispositivos de remoção de vapores não condensáveis e de controles de pressão e de
segurança.
A temperatura de operação do equipamento ( vaporizador ) esta controlada pela
pressão, isto quer dizer
A temperatura que quanto
de operação do mais elevada seja
equipamento a pressão) esta
( vaporizador maiorcontrolada
será o valorpela
da
temperatura de condensação
pressão, isto quer dizer que quanto mais elevada seja a pressão maior será o valor da
temperatura de condensação
VANTAGENS DO SISTEMA DE FLUIDO TÉRMICO VAPORIZADO:

• Controle uniforme de temperatura,


• Reduzida despesa de manutenção mecânica, 38
• Menor volume de óleo requerido ( comparado com o sistema de fase 38
líquida ).

DESVANTAGENS DO SISTEMA DE FLUIDO TÉRMICO VAPORIZADO:

• Vazamentos difíceis de evitar,


• Necessidade de um sistema de ventilação,
• Maior consumo de energia.

Existem fluidos térmicos que podem operar tanto na fase líquida quanto na fase de
vapor, como é o caso do thermical VP-1 da Monsanto, a qual opera na fase líquida até
254º C e na fase de vapor, desde essa temperatura até 400ºC

A ATA Combustão Técnica S.A, além de fabricar os aquecedores ATA Eclipse


Escola Técnica Status
para óleos térmicos em estado líquido, fabrica também os vaporizadores ATA Eclipse
com uma capacidade de 75000 a 2.016.000 Kcal / h e temperaturas de 371 / 400 ºC.
• Necessidade de um sistema de ventilação,
• Maior consumo de energia.

Existem fluidos térmicos que podem operar tanto na fase líquida quanto na fase de
Máquinas como é o caso do thermical VP-1 da Monsanto, a qual opera na fase líquida até 31
vapor, Térmicas
254º C e na fase de vapor, desde essa temperatura até 400ºC

A ATA Combustão Técnica S.A, além de fabricar os aquecedores ATA Eclipse


para óleos térmicos em estado líquido, fabrica também os vaporizadores ATA Eclipse
com uma capacidade de 75000 a 2.016.000 Kcal / h e temperaturas de 371 / 400 ºC.

TURBINAS
O modelo clássicoAdeVAPOR
turbina é a turbina Laval. As velocidades de esco
vapor, que sai das boquilhas, são muito elevadas. È demonstrado que para se
a máxima potência do impacto do jato numa única série de palhetas fixadas
Uma turbina a estas
vapor devem girar commotriz
é uma máquina uma que
velocidade
utiliza aperiférica aproximadamente
elevada energia cinética igual à
velocidade do jato incidente. Ver Figuras Nº 23 a, Nº 23 b e Nº
da massa de vapor expandido, fazendo com que forças consideráveis, devido a variação 23 c.
de velocidade, atuem sobre as palhetas fixadas a um rotor.

As forças aplicadas às palhetas, determinam um momento motor resultante, que


faz girar o rotor. São usadas para o acionamento de geradores elétricos, compressores,
turbo-bombas, sopradores, etc.

CLASSIFICAÇÂO PRELIMINAR DAS TURBINAS


As turbinas são classificadas em :

• TURBINAS DE IMPULSÃO OU DE AÇÃO :

Neste tipo de turbina, o vapor é completamente expandido em uma ou mais


O modelo clássico de turbina
boquilhas é aantes
fixas, turbina
deLaval.
atingirAs
asvelocidades
pás do rotorde escoamento do
que sai das boquilhas, são muito elevadas. È demonstrado que para se conseguir
ma potência do impacto do jato clássico
O modelo numa única série de
de turbina éa palhetas
turbina fixadas a um
Laval. As eixo,
velocidades de escoamento do
devem girar comvapor,
uma velocidade
que sai das periférica
boquilhas,aproximadamente
são muito elevadas. igual
Èà metade da que para se conseguir
demonstrado
ade do jato incidente. Ver Figuras
a máxima potênciaNºdo23 impacto
a, Nº 23dob ejato
Nº 23 c. única
numa sériededeimpulsão.
Turbina palhetasAção
fixadas
do afluido
um eixo,
estas devem girar com uma velocidade periférica aproximadamente Figura Nº 23igual
a. à metade da 39
velocidade do jato incidente. Ver Figuras Nº 23 a, Nº 23 b e Nº 23 c.

Turbina de impulsão. Ação do fluido Turbina de ação ou de impulsão


Figura Nº 23 a. Figura Nº 23 b.
Turbina de impulsão. Ação do fluido
Figura Nº 23 a.
Escola Técnica Status
32 Máquinas Térmicas

r o efeito de forças de reação sobre as pás e portanto o momento motor


girar o rotor.

o cai tanto ao longo das palhetas girantes quanto ao longo das diretrizes.

na de reação, a queda de pressão através de cada conjunto de boquilhas


pás ) é relativamente pequena e as velocidades correspondentes são
mo mostrado na Figura Nº 24.

das turbinasVariação da de
de reação velocidade e da pressão
vários estágios de vapor
possuem na Turbina
um estágio de de
inicial ação ou de impulsão
Variação da velocidade e da pressão
ação, no qual uma queda elevada de pressão de
Figura
seda vapor
Nº 23
processa.na
c. Turbina
Isto de
redunda ação ou de impulsão
Variação
Figura velocidade
Nº 23 c. e da pressão de vapor na Turbina de ação ou de
e menor dimensão e logicamente menor custo operacional. Figura Nº 23 c.
• TURBINAS DE REAÇÃO :
• TURBINAS DE REAÇÃO :
• TURBINAS DE REAÇÃO :
Neste tipo de turbina, a pressão do vapor na entrada dos canais formados pelas
palhetasNeste tipo que
é maior de turbina, a pressão
a pressão à saída,dodevapor modonaque entrada
o vapor dosrealiza
canaisum formados
trabalhopelas de
palhetas édurante
distensão maior que
suaaação
pressão
sobre Neste
à saída,
as detipo
palhetas. modode turbina,
que o vapora pressão
realiza doum vapor na entrada
trabalho de dos canais forma
palhetas
distensão durante sua ação sobre as palhetas.é maior que a pressão à saída, de modo que o vapor realiza um tra
distensão durante sua ação sobre
O modelo clássico é a turbina de Parsons onde um determinado número de pás as palhetas.
O modelo
diretrizes clássico
direciona o vaporéa turbina
sobre de Parsons
as pás fixadas ao ondeeixoum dodeterminado
rotor, conforme número de pás
é mostrado
diretrizes direciona
Nº 24. de o vapor O modelo clássico é a turbina de Parsons onde um determinado núm
na
a velocidade eFigura
da pressão vapor nasobre as pás
Turbina de açãofixadas ou ao de eixo do rotor, conforme é mostrado
impulsão
na Figura NºFigura
24. Nº 23 c. diretrizes direciona o vapor sobre as pás fixadas ao eixo do rotor, conforme é
As pás móveis formamnacomo Figuraque Nºparedes
24. de boquilhas móveis, e são projetadas
As pás móveis
para possibilitar formamdocomo
a expansão vapor
modo a que e
permitirparedes
alterar
o
as de boquilhas
de reação sobremóveis,
trajetórias
efeito de forças
capaz de fazer girar o rotor.
dasaspartículas e são
pás e portanto
deprojetadas
vapor
o momento
de
motor

para possibilitar
modo•a TURBINAS a expansão
permitir o efeito do vaporAs pás
e móveis
alterar as formam
trajetórias como
das
de forças :de reação sobre as pás e portanto o momento motor que paredes
partículas de de boquilhas
vapor de móveis, e são
DE REAÇÃO
capaz de fazer girar o rotor. para possibilitar a expansão do vapor e alterar as trajetórias das partículas d
A pressão cai tanto ao longo das palhetas girantes quanto ao longo das diretrizes.

Na turbina de reação, a queda de pressão através de cada conjunto de boquilhas


( formadas por pás ) é relativamente pequena e as velocidades correspondentes são
po de turbina, a A pressão
pressão docai tanto
vapor naao longo
entrada das
doscomo
moderadas, palhetas
canais girantes
formados
mostrado quanto
na Figura Nºpelas
24. ao longo das diretrizes.
or que a pressão à saída, de modo que o vapor realiza
Algumas um trabalho
das turbinas de reação de de
vários estágios possuem um estágio inicial de41
nte sua ação sobre Na turbina de reação, a queda
as palhetas. dedepressão
impulsão ou ação, no qualatravés
uma queda de cada
elevada conjunto
de pressão de boquilhas
se processa. Isto redunda
numa turbina de menor dimensão e logicamente menor custo operacional. 41
( formadas por pás ) é relativamente pequena e as velocidades correspondentes são
lo clássicomoderadas,
é a turbina como mostrado
de Parsons ondenaum
Figura Nº 24. número de pás
determinado
iona o vapor sobre as pás fixadas ao eixo do rotor, conforme é mostrado
4. Algumas das turbinas de reação de vários estágios possuem um estágio inicial de
impulsão ou de ação, no qual uma queda elevada de pressão se processa. Isto redunda
numa como
móveis formam turbina deparedes
que menor dimensão e logicamente
de boquilhas móveis, e são menor custo operacional.
projetadas
ar a expansão do vapor e alterar as trajetórias das partículas de vapor de

Turbina de reação
Figura Nº 24. 41

Escola Técnica Status


Turbina de reação
Figura Nº 24.
42
Máquinas Térmicas 33

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS APLICÁVEIS ÀS


MÁQUINAS TÉRMICAS.
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA OU PRINCIPIO DE
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA.
A variação de energia interna de um determinado sistema ( ou uma substancia )
é independente dos estados intermediários, isto é do caminho seguido, é portanto, igual
à energia interna do sistema no estado final 2, U2, menos a energia no estado inicial 1,
U1.

U2 - U1 = Q - T

Onde : Q = É a quantidade de calor absorvido.


T = É o trabalho realizado.

A grandeza Q - T , independe dos estados intermediários.

Q = ( U2 - U1 ) - T

Q = É positivo quando o calor é cedido ao sistema.


T = É positivo quando o sistema fornece trabalho.

MAQUINA TÈRMICA

AGENTE PRODUTOR RESERVATÓRIO

DE CALOR NA DE CALOR NA
Q2 Q1
TEMPERATURA t0 TEMPERATURA t1
CALOR CALOR
CEDIDO REJEITADO

TRABALHO EFETUADO
r = Q 2- Q 1
Balanço térmico e energético.
Figura Nº 25.

Considerando as hipóteses que podem acontecer, citaremos três delas :

Primeiro caso: Corresponde a um processo adiabático. Q = 0


43
Neste caso o sistema não recebe nem cede calor. T = U2 - U2

O trabalho aplicado sobre a substancia ou sistema em evolução é convertido em


energia interna ( U2 - U2 ). Não há troca de energia com o exterior.
Exemplo :A compressão da mistura do vapor de gasolina e o ar na câmara de um
motor de combustão interna. Escola Técnica Status
Primeiro caso: Corresponde a um processo adiabático. Q = 0

Neste caso o sistema não recebe nem cede calor. T = U2 - U2


34 Máquinas Térmicas
O trabalho aplicado sobre a substancia ou sistema em evolução é convertido em
energia interna ( U2 - U2 ). Não há troca de energia com o exterior.
Exemplo :A compressão da mistura do vapor de gasolina e o ar na câmara de um
motor de combustão interna.

Segundo caso: Corresponde a um processo isométrico.

Neste caso o volume do sistema se mantém inalterado, de modo que, enquanto


se processa a evolução não há realização de trabalho.

Q = U2 - U1

Todo o trabalho aplicado sobre a substancia ou sistema em evolução serve para


aumentar a energia interna.

Exemplo :O súbito aumento de temperatura e pressão que acompanha a


explosão da mistura de vapor de gasolina e ao ar em um motor de combustão interna.

Terceiro caso: Corresponde a um processo isobárico.

Neste caso a pressão é constante. A entrada de água na caldeira, seu


aquecimento até o ponto de ebulição, a vaporização e o superaquecimento do vapor são
tipos de processos isobáricos.
Seja m a massa de líquido que passa ao estado de vapor, sendo a pressão p e
a temperatura t constantes.
V 1 = Volume do liquido.
V v = Volume do vapor.
O trabalho realizado na expansão de V 1 a V v, a pressão constante é :

T = p ( VV - V1 )

O calor absorvido por unidade de massa é o calor de vaporização L, desta forma


temos o seguinte :

Q= mL

De acordo com a primeira Lei da termodinâmica temos:

Q = U2 - U1 - T
m L = ( UV - U1 ) - p ( VV - V1 ) 44

Primeira Lei sob forma diferencial aplicável a variações infinitesimais.

dQ = dU + dT

Se o único trabalho possível for o de expansão ou de compressão, então teremos


o seguinte :

dT = p x dV

Desta forma obteremos finalmente a seguinte equação:


Escola Técnica Status
dQ = dU + pdV
dQ = dU + dT

Se o único trabalho possível for o de expansão ou de compressão, então teremos


o seguinte :
Máquinas Térmicas 35
dT = p x dV

Desta forma obteremos finalmente a seguinte equação:

dQ = dU + pdV

Esta equação pode ser aplicada a sólidos, líquido e gases.

SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA.

O trabalho pode ser dissipado completamente em calor, mas o calor não pode ser
totalmente convertido em trabalho.
O calor se transmite espontaneamente de um corpo mas quente para outro mais
frio e os gases escoam de uma região de alta pressão para outra de menor pressão.
È impossível construir uma máquina que, operando um ciclo, possa retirar calor
de uma fonte convertendo-o completamente em trabalho.
Teoricamente, teríamos, para uma máquina a vapor :

Energia interna Calor Energia mecânica.

Sabendo - se que 1 Kcal é equivalente a 427 quilogrâmetros. Desta forma 1 Kg


peso de carvão, quando queimado desenvolve 1500 Kcal , portanto, se poderia esperar
obter dele o seguinte : 1500 x 427 = 610.000 Kgm de trabalho mecânico.

As máquinas a vapor reais aproveitam apenas cerca de 5% a 30% deste valor na


realização de um trabalho mecânico.

O trabalho mecânico efetuado é igual a diferença entre o calor cedido e o calor


rejeitado.

Rendimento Térmico de uma Máquina

O rendimento térmico de uma máquina é dado pela seguinte fórmula :


45

Τ Q2 – Q1
ρ= =
Q2 Q1

AÇÃO DO VAPOR NA TURBINA

Na turbina de ação utiliza-se uma ou mais boquilhas ou expansores, de tal forma


que o vapor sofra uma evolução adiabática, passando da pressão pa à pressão p0 de b
a d, conforme é mostrado na Figura Nº 26 .
Supondo que o fluido escoe sem nenhum atrito e que não desenvolva nenhum trabalho
exterior no percurso, sua velocidade varia do calor inicial Va ao valor final V e portanto,
sua massa sofre uma aceleração. Vamos chamar esta aceleração de τ, é a energia
disponível pelo vapor correspondente à unidade
Escola Técnica de peso do mesmo.
Status
Na turbina de ação utiliza-se uma ou mais boquilhas ou expansores, de tal forma
que o vapor sofra uma evolução adiabática, passando da pressão pa à pressão p0 de b
36a d, conforme é mostrado na Figura Nº 26 . Máquinas Térmicas
Supondo que o fluido escoe sem nenhum atrito e que não desenvolva nenhum trabalho
exterior no percurso, sua velocidade varia do calor inicial Va ao valor final V e portanto,
sua massa sofre uma aceleração. Vamos chamar esta aceleração de τ, é a energia
disponível pelo vapor correspondente à unidade de peso do mesmo.

Podemos escrever o seguinte:

1 V² a 1 V²
X +τ = X
2 g 2 g

ou

V = √ V² a + 2 g τ

Desprezando-se a velocidade Va de chegada do vapor à boquilha, isto é fazendo


Va = 0, obteremos a seguinte fórmula :

V= √ 2gτ

Conduzindo - se o vapor animado da velocidade V ao sir da boquilha, a um rotor com


palhetas cuja velocidade periférica deve ser µ, pode aproveitar - se quase que toda a
energia contida em 1 Kgf de vapor. Esta energia transmitida às palhetas do rotor, realiza
46
certo trabalho exterior sob a forma de conjugado de rotação.

Uma turbina a vapor deverá ter os seguintes dispositivos considerados essenciais :

a).- Um expansor : No expansor a energia de pressão do vapor se transforma em uma


energia cinética. O expansor consta , em geral, de uma ou de diversas boquilhas fixas,
ou de diretrizes fixas dispostas nas periferia do rotor.

b).- Um rotor :O rotor é dotado de palhetas em uma periferia, sobre as quais incide o
jato de vapor. As palhetas, pelo fato de mudarem a direção e o módulo de velocidade de
escoamento do vapor, retiram do mesmo parte considerável da energia que este possui.

Pode -se também distribuir a expansão do vapor entre pás diretrizes e pás do rotor.
Nas pás diretrizes, o vapor se expande somente de pa a p1, provocando uma velocidade
V1 = √ 2 g τ1, correspondente à parcela de energia unitária τ1, conforme mostrado na
Figura Nº 26

O vapor incide no rotor com a pressão p1, e a velocidade V1, e ao sair, a pressão
terá caído de p1 para p0, provocando um ovo aumento de velocidade correspondente à
energia τ2, que é absorvida pelas pás do rotor.

Escola Técnica Status


Máquinas Térmicas 37

Assim, a pressão p1, no intervalo entre as diretrizes e as pás do rotor é maior que a
pressão a saída p
Assim, pa0pressão 1, no
das intervalo
pás entreAs
do mesmo. asturbinas
diretrizes
eme que
as pás
istodo rotor são
ocorre é maior que a
denominadas
pressão
deAssim, p
Turbinas a saída das
de Reação, pás do mesmo. As turbinas em que isto ocorre são denominadas
p1, noconforme mostrado na FiguraeNº27
0
a pressão
Variação intervalo
da pressãoentre
e daas diretrizes
velocidade as pás do derotor é maior que a
de Turbinas de Reação, conforme mostrado na Figurana turbina
Nº27 ação.
pressão p0 a saída das pás do mesmo. As turbinas em que isto ocorre são denominadas
As turbinas nas quais a expansãoFigura Nº 26.
tem lugar em tubos, boquilhas ou bocais fixos
de Turbinas de Reação, conforme mostrado na Figura Nº27
são As turbinas nas
denominadas dequais a expansão
Turbinas de Ação.tem lugar emmostrado
Conforme tubos, boquilhas
na FiguraouNº28
bocais fixos
são denominadas
Assim, a pressãodep1,
Turbinas de Ação.
no intervalo entreConforme mostrado
as diretrizes e as pásnadoFigura
rotorNº28
é maior que a
As turbinas nas quais a expansão tem lugar em tubos, boquilhas ou bocais fixos
pressão p0 a saída das pás do mesmo. As turbinas em que isto ocorre são denominadas
são denominadas de Turbinas de Ação. Conforme mostrado na Figura Nº28
de Turbinas de Reação, conforme mostrado na Figura Nº27
47
As turbinas nas quais a expansão tem lugar em tubos, boquilhas ou bocais fixos
são denominadas de Turbinas de Ação. Conforme mostrado na Figura Nº28

Turbina de reação. Escoamento ao longo de um estágio.


Turbina de reação. Escoamento ao longo de um estágio.
Figura Nº 27.
Figura Nº 27.
Turbina de reação. Escoamento ao longo de um estágio.
Figura Nº 27.
Analisando a Figura Nº 27 , observamos que a energia absorvida pelo rotor,
Analisando
partindo a Figura
da unidade Nºde
de peso 27vapor,
, observamos que aseguinte
é dada pela energiafórmula:
absorvida pelo rotor,
partindo da unidade de peso
Turbina de vapor,
de reação. é dada pela
Escoamento ao seguinte
longo defórmula:
um estágio.
Analisando a Figura Nº 27 , observamos que a energia absorvida pelo rotor,
partindo da unidade τ0 de vapor,Figura
τi = τde-peso NºV²27.
é dada pela2 -seguinte
V²1 fórmula:
τi = τ - τ0 τi = V² 2 - V²1

τi = a Figura
τ - τ0Nº 27 , observamos τi = V²22 -g V²1
Analisando que a energia absorvida pelo rotor,
Onde : V = V1 2g
partindo da unidade de peso de vapor, éτidada = pela seguinte fórmula:
Onde :VV0 = V12 no diagrama.
2g
V0 = V2 no diagrama.
Onde : V τi= =V1 τ - τ0 V²absorvida,
2 - V²1
Quanto menor for V0, maior será a energia de tal modo que se reduz seu
V0 = V2 no diagrama.
Quanto menor for V , maior será a τ
energia absorvida,
valor para se obter rendimento elevado.Fica demonstrado também
0 i = de tal modo
que que se reduz
o maior valorseu
da
valor paraabsorvida
potência se obter rendimento
pela turbina elevado.Fica
ocorre quando demonstrado
a 2 g também
velocidade que µo maior
periférica for valor ou
próxima da
Quanto menor for V0, maior será a energia absorvida, de tal modo que se reduz seu
igualOnde
potência : V =daV1velocidade
absorvida
à metade pela turbina ocorre quando a velocidade periférica
V. µ for próxima ou
valor para se obter rendimentoabsoluta de entrada
elevado.Fica do vaportambém
demonstrado Estaque
condição
o maiorconduziria
valor da
igual
a valores V0 =daV2velocidade
à metade no diagrama
inadmissíveis para aabsoluta de entrada
velocidade
. do ou
periférica, vapor
paraV. oEsta condição
número conduziria
de rotações, ou
potência absorvida pela turbina ocorre quando a velocidade periférica µ for próxima ou
aainda
valores inadmissíveis
para o diâmetro da para a velocidade
roda, periférica,
que seria muito ou para o número de rotações, ou
grande.
igual à metade
Quanto da for
velocidade
Vda absoluta a de entrada V. tal
do vapor de Esta condição
que seconduziria
ainda para menor
o diâmetro 0, roda,
maior seráseria
que energia absorvida,
muito grande. modo reduz seu
a valores inadmissíveis para a velocidade periférica, ou para o número de rotações, ou
valor para se obter rendimento elevado.Fica Escolamuitodemonstrado
Técnica Status também que o maior valor da
ainda para o diâmetro da roda, que seria grande.
potência absorvida pela turbina ocorre quando a velocidade periférica µ for próxima ou
igual à metade da velocidade absoluta de entrada do vapor V. Esta condição conduziria
38 Para poder resolver este problema, em vez de se utilizar um único conjunto de pás
Máquinas Térmicas
no rotor, faz - se uma expansão escalonada. Para isto acontecer ou seja a expansão
escalonada existem duas soluções clássicas:
Para poder resolver este problema, em vez de se utilizar um único conjunto de pás
a).- Oexpansão
no rotor, faz - se uma escalonamento das velocidades,
escalonada. Para isto eacontecer ou seja a expansão
escalonada existem b).-duas
O escalonamento da pressão.
soluções clássicas:
a).- O escalonamento das velocidades:
a).- O escalonamento Ver Figura
das velocidades, e Nº 29
b).- O escalonamento da pressão.
O vapor se expande na tubeira Aa, transformando a queda de pressão Pa - p0
em energia cinética. a).-OO jato de vapor alcança
escalonamento com toda a sua
das velocidades: Ver velocidade
Figura Nº 29 V o primeiro
rotor Ab, cujo número de rotações é o necessário para permitir uma aplicação direta do
movimento O da turbina.
vapor Como também
se expande na tubeirao diâmetro do rotor fica
Aa, transformando a dentro
queda dede limites
pressãopráticos,
Pa - p0
segue-se que acinética.
em energia velocidade
O jato periférica
de vaporµ será bem com
alcança menor quea µ
toda a qual faz com
m, velocidade
sua que o
V o primeiro
vapor
rotorainda abandone
Ab, cujo número o primeiro
de rotaçõesrotoré com uma velocidade
o necessário V0, considerável
para permitir uma aplicação. direta do
Pode-se, porém, recolher o jato de vapor desviando-o por meio
movimento da turbina. Como também o diâmetro do rotor fica dentro de limites práticos,de uma coroa de
diretrizes Ba a fim de dar - lhe direção e conduzi - lo a um segundo
segue-se que a velocidade periférica µ será bem menor que µm, a qual faz com que rotor Bb, no qual a o
velocidade
vapor aindacai de V0 a V02
abandone o .primeiro rotor com uma velocidade V0, considerável.
V02 aindaporém,
SePode-se, assim recolher
for grande, pode-se
o jato desviar
de vapor o jato de por
desviando-o vapor porde
meio umauma terceira
coroa de
e uma quartaBa
diretrizes coroa
a fimde dediretrizes
dar - lhe edireção
pás, deetal modo que
conduzi - lo aa um
velocidade rotorV0Bb,
segundofinal tenha
no um
qual a
valor suficientemente
velocidade cai de Vpequeno.
0 a V02.
AsSecoroas de pásassim
V02 ainda Ab, Bb, Cb são pode-se
for grande, montadas em umo mesmo
desviar rotor, epor
jato de vapor asuma
diretrizes
terceira
Aa,e Ba,
umaCa, são coroa
quarta fixadasdeà diretrizes
carcaça, conforme
e pás, de mostrado
tal modo que na Figura Nº 28 final V0 tenha um
a velocidade
Nos modelos depequeno.
valor suficientemente pequena potência adota-se às vezes a disposição indicada na
Figura NºAs 29coroas
na qual o jato
de pás Ab, de vapor,
Bb, Cbuma sãovez desviado,
montadas eméum redirecionado
mesmo rotor,e eincide sobre
as diretrizes
outra
Aa,zona do mesmo
Ba, Ca, são fixadasrotor,àúnico,
carcaça,da turbina.
conforme mostrado na Figura Nº 28
Nos modelos de pequena potência adota-se às vezes a disposição indicada na
Figura Nº 29 na qual o jato de vapor, uma vez desviado, é redirecionado e incide sobre
outra zona do mesmo rotor, único, da turbina.

Turbina de ação com um rotor.


Figura Nº 28.

b).- O escalonamento da pressão : Ver Figura Nº 31


Turbina de ação com um rotor.
Figura Nº 28.
Em certos tipos de turbina, a queda total de pressão Pa - p0, se divide em um certo
número de quedas parciais ou estágios, isto é, escalonamentos Pa - p1 ; P1 - p2 ;
49
P2 - p3, e assim sucessivamente.
No primeiro estágio Ia conforme mostrado na Figura Nº 31,o vapor se expande de Pa
até p1, adquirindo sua velocidade d1c1 não muito elevada, correspondente à energia
τ1 = área abc1d1a. Essa velocidade, para ser utilizada completamente no rotor Ib, não49
deverá exceder µ´m = 0,5 V1 x cós α, ou seja, deverá ser muito menor que o valor que
se obtém com a turbina de um só estágio ( de um só rotor ).
Se a velocidade periférica do rotor fosse inferior a esse valor ótimo µ´m, a perda
Escola Técnica Status
de energia não seria tão grande como no caso da turbina de um só estágio ( ou rotor )
sempre que a velocidade de saída V01 do vapor do primeiro estágio possa ser, ao
número
bservado na Figura Nº 31; númeroparciais
dea quedas
energia τde quedas
2 aumenta parciais
ou estágios,
enquanto ou seestágios,
isto é, oescalonamentos
dá aumento Pa - p1 ; P1Pa
isto é, escalonamentos - p-2 p; 1 ; P1 - p
P 2 - p 3, e P 2 - sucessivamente.
assim p 3, e assim sucessivamente.
de do valor V01 até V02 utilizável no segundo rotor IIb. Assim, desta forma
No primeiro
No primeiro diretrizes
intercalados sucessivamente estágio estágio mostrado
Iaeconforme
rotores, Ia conforme
saindo na mostrado
o vaporFigura Nº na
do último 31,oFigura
vaporNºse31,o vaporde
expande sePaexpande de
até p1, adquirindo
velocidade V0 correspondente p1sua
atéà perdas
, adquirindo
velocidade
de energia suadàvelocidade
c1 não muito
1saída. d1celevada,
1 não muito elevada, correspondente
correspondente à energia à energ
τ1 = área
Máquinas τ1 = área abc 1 d1 a. Essa velocidade, para ser utilizada
abc1d1a. Essa velocidade, para ser utilizada completamente no rotor Ib, não
Térmicas completamente 39 Ib, n
no rotor
deverá exceder deverá = 0,5 V1µx´m
µ´m exceder = α
cós 0,5, ou x cós
V1seja, α, ou ser
deverá seja,muito
deverá ser muito
menor que o menor
valor queque o valor qu
se obtém com seaobtém
turbinacom de uma turbina de um
só estágio ( desóum
estágio ( de).um só rotor ).
só rotor
Se a velocidade Se aperiférica
velocidade do periférica
rotor fossedoinferior
rotor fosse
a esse inferior a esseµvalor
valor ótimo perda µ´m, a perd
´m, a ótimo
de energia não seria tão grande como no caso da
de energia não seria tão grande como no caso da turbina de um só estágio ( ou rotor turbina de um só estágio
) ( ou rotor
sempre que sempre que adevelocidade
a velocidade saída V01dedosaída vapor V01
do do vapor do
primeiro primeiro
estágio possaestágio
ser, ao possa ser, a
menos parcialmente, utilizada como uma velocidade de entrada na diretriz seguinte IIa, seguinte II
menos parcialmente, utilizada como uma velocidade de entrada na diretriz
conforme
conforme mostrado na mostrado
Figura Nºna 29 Figura
. NestaNº 29 . Nesta
diretriz, diretriz,
o vapor o vaporde
se expande 1 até pa,de p1 até p
sepexpande
conforme
conforme observado naobservado
Figura Nº na 31;Figura Nº 31;
a energia τ2 aaumenta τ2 aumenta
energia enquanto se enquanto
dá o aumento se dá o aumen
da velocidadedadovelocidade
valor V01 até do valor V01 até V02
V02 utilizável utilizável rotor
no segundo no segundo IIb. Assim,
rotor desta
IIb. Assim, forma desta form
vão sendo intercalados sucessivamente diretrizes
vão sendo intercalados sucessivamente diretrizes e rotores, saindo o vapor do último e rotores, saindo o vapor do últim
rotor com aV0velocidade
rotor com a velocidade V0 correspondente
correspondente à perdasà de
à perdas de energia energia à saída.
saída.

Escalonamento da velocidade.
Figura Nº 29.

50

Escalonamento
Escalonamento da velocidade.
da velocidade.
As Turbinas também podem
Figura ser
Nº 29. classificadas
Figura Nº 29. em :
a).- Turbinas de pressão :

Nas turbinas de pressão, o jato de vapor adquire uma escassa velocidade relativa,
de modo que o atrito com as palhetas é reduzido. 50

b).- Turbinas de escalonamento de velocidade :

Nas turbinas de escalonamento de velocidade, a velocidade relativa é maior,


aumentando assim as perdas.

Pode-se numa mesma turbina utilizar escalonamentos de pressão e de velocidade.

Primeira solução. Ver Figura Nº

Divide - se a queda total de pressão Pa - p0 em 2, 3 ou mais escalonamentos de


pressão, utilizando a energia cinética:

Escola Técnica Status


Primeira solução. Ver Figura Nº

- se a queda total de pressão Pa - p0 em 2, 3 ou mais escalonamentosV0²


de1
V0²1
izando a energia cinética: τ1 =
τ1 = 2g
40 2g Máquinas Térmicas

V0²1 V0²2
V0²2
τ1 = τ2 =
2g τ2 = 2g
2g

E assim sucessivamente, de cada um dos dois ou mais estágios.


E assim sucessivamente, de cada um dos dois ou mais estágios.
V0²2
A segunda
τ2ou
= A segunda ou outra solução, consiste em dividir-se a queda total de pressão em
outra solução, consiste em dividir-se a queda total de pressão em
duas partes
2g :
duas partes :
a).- A de alta pressão : Pa - p1, a qual se utiliza nos escalonamentos da velocidade, e
a).- A de alta pressão : Pa - p1, a qual se utiliza nos escalonamentos da velocidade, e
essivamente, de cada um dos dois ou mais estágios.
A primeira
b).- A de baixa disposição
pressão : P1 - preduz o número deaos
0, correspondente escalonamentos necessários
escalonamentos e a se
de pressão.
b).- A de baixa pressão : P1 - citada
solução, p0, correspondente
anteriormente,aos escalonamentos
apresenta de pressão.
a vantagem da grande redução de pres
gunda ou outra solução, consiste primeira tubeira
em dividir-se ou diretriz.
a queda total de pressão em
: A primeira disposição reduz o número de escalonamentos necessários e a segunda
solução, citada anteriormente, Para apresenta
turbinas dea pequeno
vantagemporte e baratas,
da grande utiliza-se
redução o sistema
de pressão na de escaloname
primeira tubeira ou velocidades.
diretriz. è também utilizado na
ta pressão : Pa - p1, a qual se utiliza nos escalonamentos da velocidade, e parte de alta pressão das grandes turbinas e51n
contrapressão, cujo vapor de escapamento é empregado para outros 51 usos.
aixa pressão : Para
P1 - turbinas de pequenoaos
p0, correspondente porte e baratas, utiliza-se
escalonamentos o sistema de escalonamento de
de pressão.
Os escalonamentos
velocidades. è também utilizado depressão
na parte de alta pressãodasnosgrandes
permitem alcançar
turbinas e nasmelhores
de rendimento
isto são utilizados nas grandes turbinas,
contrapressão, cujo vapor de escapamento é empregado para outros usos. especialmente para a parte de baixa pres
nas turbinas de vapor de escape,alimentadas por vapor procedente de outras máq
Os escalonamentos de pressão nos permitem alcançar melhores rendimentos, por
isto são utilizados nas grandesNas turbinas,
turbinas de ação, utiliza-se
especialmente tanto
para o sistema
a parte
51 de baixaporpressão,
escalonamento
e como o sis
nas turbinas de vapor de de escape,alimentadas
pressão. por vapor procedente de outras máquinas.

Nas turbinas
Nas turbinas de ação, utiliza-se tantodeo reação,
sistemaso
poré escalonamento
possível o escalonamento de pressão, más pode
como o sistema
de pressão. combinar em uma mesma turbina uma parte inicial de ação, com escalonamento d
velocidade, com uma parte de reação, com escalonamento de pressão.
Nas turbinas de reação, so é possível o escalonamento de pressão, más pode-se
combinar em uma mesma turbina uma parte inicial de ação, com escalonamento de
velocidade, com uma parte de reação, com escalonamento de pressão.

O vapor saindo de uma boquilha em


alta velocidade passa por uma fileira
de palhetas móveis até uma câmara de
reversão. Nesta câmara, as palhetas
redirecionam o vapor através da mesma
fileira de palhetas móveis.

Figura Nº 30.

Escola Técnica Status


O vapor saindo de uma boquilha em alta velocidade passa por uma fileira de
Máquinas Térmicas 41

Turbina de múltiplos estágios.


Turbina de múltiplos
Figura Nº 31.estágios.
Turbina de múltiplos
Figura Nº 31.estágios.
Figura
Turbina de Nº 31.estágios.
múltiplos
CLASSIFICAÇÃO
TurbinaDAS
Figura TURBINAS
DE VAPOR
Nº 31.estágios.
de múltiplos
CLASSIFICAÇÃO DASFiguraTURBINAS
Nº 31. DE VAPOR
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS DE VAPOR
CLASSIFICAÇÃO
AS TURBINAS DAS TURBINAS
SÃO CLASSIFICADAS DE VAPOR
CONFORME A TRAJETÓRIA
CLASSIFICAÇÃO
AS TURBINAS SÃOPARTÍCULADAS TURBINAS
CLASSIFICADAS DE VAPOR
CONFORME A TRAJETÓRIA
DESCRITA
AS POR UMA
TURBINAS SÃO DE VAPOR
CLASSIFICADAS EM RELAÇÃO
CONFORME A BASE DA
A TRAJETÓRIA
DESCRITA POR UMA PARTÍCULA DE
TURBINA VAPOR
EM: EM RELAÇÃO A BASE DA
AS TURBINAS
DESCRITA POR SÃOPARTÍCULA
UMA CLASSIFICADAS
DE CONFORME
VAPOR EM A TRAJETÓRIA
RELAÇÃO A BASE DA
TURBINA EM:
AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME A TRAJETÓRIA
DESCRITA POR UMA PARTÍCULA DE
TURBINA VAPOR
EM:: EM RELAÇÃO A A
EM RELAÇÃO BASE DA
DESCRITA POR UMA PARTÍCULA DEAxiais
Turbinas VAPOR BASE DA
TURBINA
Turbinas
TURBINA EM:
Axiais
EM:: Turbinas Axiais :
As turbinas axiais são, aquelas Turbinas nas Axiais
quais o: vapor flui axialmente de boquilhas
dispostasAs
As
turbinas axiais
radialmente
turbinas em são,do
torno
axiais são,
aquelas
rotor.
aquelas
nas quais
Turbinas
nas
Axiaiso: vapor flui axialmente de boquilhas
quais o vapor flui axialmente de boquilhas
dispostas radialmente em torno do rotor.
dispostasAs radialmente
turbinas
As turbinas emaxiais
torno
axiais são, do
são, rotor. nas
aquelas
aquelas nas quais o vapor
quais o vaporflui
fluiaxialmente
axialmente dede boquilhas
boquilhas
Turbinas Radiais :
dispostas radialmente
dispostas radialmenteememtorno
torno dodorotor.
rotor.
Turbinas Radiais :
Turbinas Radiais :
As turbinas radiais tipo LTurbinas jungstrom,
TurbinasRadiaissão aquelas
Radiais :: nas quais o vapor se dirige
de dentro Aspara
turbinas
fora radiais
da máquinatiporadialmente,
L jungstrom, são aquelas
através de nas quais
canais formadoso vapor
por se dirige
palhetas
de dentroAspara
turbinas
fora radiais
da máquinatiporadialmente,
L jungstrom, através
são aquelas
de nas quais
canais formadoso vapor
por se dirige
palhetas
móveis
de dispostas
dentro As axialmente.
turbinas radiais tipo L jungstrom, são aquelas nas quais o vapor se dirige
móveis Aspara fora da
turbinas máquina
radiais tiporadialmente,
L jungstrom, através de canais
são aquelas formados
nas quais por se
o vapor palhetas
dirige
de dispostas
dentro paraaxialmente.
fora da máquina radialmente, através de canais formados por palhetas
móveis dispostas
de dentro para foraaxialmente.
da máquina radialmente, através de canais formados por palhetas
móveis dispostas axialmente. Turbinas Tangenciais :
móveis dispostas axialmente. Turbinas Tangenciais :
As turbinas tangenciaisTurbinas são aquelas nas quais
Tangenciais : o vapor é conduzido de forma
tangencialAs turbinas tangenciais são aquelas
Turbinas nas
Tangenciaisquais: o vaporde é conduzido deaxial
formae
tangencialAs ao
ao
rotor. Otangenciais
turbinas
As rotor. O
turbinas
escoamento
escoamento
tangenciais
noaquelas
Turbinas
são no
são
rotor
rotor
aquelas
é nas
é
umaquais
Tangenciais
uma
composição
: oovapor
composição
nas quais vaporéde escoamento
éconduzido
conduzido
escoamentode de formae
axial
forma
radial.
tangencialAs ao rotor. Otangenciais
escoamento sãono rotor
tangencial
radial. turbinas
ao rotor. O escoamento no rotor éé nas
aquelas uma composição
umaquais o vapor
composição dede escoamento
éescoamento
conduzido deaxial
axial e e
forma
radial.
tangencial
radial. ao rotor. O escoamento no rotor é uma composição de escoamento axial e
radial.

53
53 53
53
53

Turbina de simples estágio de pressão.


Figura Nº 32.

Escola Técnica Status


AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME O MODO DE
ATUAÇÃO DO VAPOR NO ROTOR EM:
Turbina de simples estágio de pressão.
Figura Nº 32.
42 Máquinas Térmicas

AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME O MODO DE


ATUAÇÃO DO VAPOR NO ROTOR EM:

Turbinas de Ação :

As turbinas axiais são, aquelas nas quais o vapor se expande unicamente em


órgãos fixos chamados de boquilhas ou diretrizes expansoras, e não nos órgão móveis
chamados de rotores, de formareação
As turbinas que a são,
pressão sobre nas
aquelas as faces
quaisdas palhetas
o vapor dos mesmos
se expande nos órgãos
não varia sensivelmente.
fixos chamados de boquilhas ou diretrizes expansoras, e nos órgão móveis chamados
de rotores, de forma que a pressão à entrada do mesmo é maior que na saída.

Turbinas Mistas :
Turbinas de Reação :
As turbinas
turbinas reação mistas tanto nas
de ação como a de
se reação são,
nosaquelas quando a parte
As turbinas reaçãosão,
são, aquelas
aquelas nas quais o vapor
quais o vapor expande
se expande órgãos
nos órgãos
inicialde
fixos chamados
chamados da turbina é ouconstruída expansoras,
para a açãoe nos
ou órgão
seja para altachamados
pressão e a outra parte
fixos de boquilhas
boquilhas ou diretrizes
diretrizes expansoras, e nos órgãomóveis
móveis chamados
de como
rotores, de turbina
forma que de
a reação.
pressão à entrada do mesmo é maior que na saída. 54
de rotores, de forma que a pressão à entrada do mesmo é maior que na saída.
Turbinas
TurbinasMistas
Mistas: :
AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME O NÚMERO DE
As turbinas mistas tanto de ação como a de CHAMADOS
ESCALONAMENTOS reação são, aquelas quando a parteEM:
DE ESTÁGIOS
As turbinas mistas tanto de ação como a de reação são, aquelas quando a parte
inicial da turbina é construída para a ação ou seja para alta pressão e a outra parte
inicial da turbina é construída para a ação ou seja para alta pressão e a outra parte
como turbina de reação.
como turbina de reação.
Turbinas de um único rotor. Ver Figura Nº 32 :
AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME O NÚMERO DE
Na Figura
AS TURBINAS SÃONºCLASSIFICADAS
ESCALONAMENTOS
33, são mostradas as boquilhas da turbina
CHAMADOSCONFORME
DE ESTÁGIOS
de ação.DE
O NÚMERO
EM:
ESCALONAMENTOS CHAMADOS DE ESTÁGIOS EM:

Turbinas de um único rotor. Ver Figura Nº 32 :


Turbinas de um único rotor. Ver Figura Nº 32 :
Na Figura Nº 33, são mostradas as boquilhas da turbina de ação.
Na Figura Nº 33, são mostradas as boquilhas da turbina de ação.

Turbina de ação
Figura Nº 33

Na Figura Nº 34, são mostradas de forma representativa os diagramas


das velocidades
Escola
Turbina numa
Técnica
de ação turbina de ação.
Status
Figura Nº 33
Máquinas Térmicas Turbina de ação 43
Figura Nº 33

Na Figura Nº 34, são mostradas de forma representativa os diagramas


das velocidades numa turbina de ação.

55

Diagrama das velocidades na Turbina de ação de um estágio


Figura Nº 34

Diagrama
Na Figura das mostradas
Nº 35, são velocidades
dena Turbina
forma de ação deos
representativa umdiagramas
estágio
Figura
das velocidades numaNº 34 de reação.
turbina

Chamando de µ a massa fluida escoada na unidade de tempo, teremos a µV, a


Na Figura Nº 35,à são
força correspondente mostradas
velocidade V. de forma representativa os diagramas
das velocidades numa turbina de reação.
A ação das forças µV1 ( à entrada das palhetas ) e µV2 ( à saída das palhetas
Chamando de µ a massa
fixadas ao eixo ) determina umafluida
força escoada
resultantenacujo
unidade de tempo,
momento teremos
em relação µV, a
ao aeixo
força correspondente
ocasiona o movimentoà develocidade V. pá e do rotor.
rotação da

Reaçãodas forças µV1 ( à entrada das palhetas ) e µV2 ( à saída das palhetas
A ação
Turbina de
fixadas ao eixo
Escoamento ao ) determina uma força resultante cujo momento em relação ao eixo
longo dos estágios.
ocasiona o movimento de rotação da pá e do rotor.
Figura Nº 35.

56

56

Turbina de Re
Escola Técnica Status Turbina de Reação
Escoamento ao longo
Turbina de Re
Escoamento ao
Turbina longo dosFigura
de Reação
Escoamento estágios.

ao longo
EscoamentoFigura Nº 35
ao longo dosFigura
estágios.

Turbina de Reação
Escoamento ao longo dos estágios.
44 Figura Nº 35 Máquinas Térmicas

Turbinas de vários conjuntos de pás no mesmo eixo :

As turbinas de vários conjuntos


As turbinas de pás
de vários no mesmo
conjuntos de pás eixo podem
no mesmo eixoser classificadas
podem ser classificadas
conforme o modo deconforme
disposição dos
o modo deestágios
disposiçãoda
dosseguinte forma
estágios da : forma :
seguinte
57
• Turbinas de estágios de pressão, conforme mostrado na Figura Nº 36,
• Turbinas de estágios de pressão, conforme mostrado na Figura Nº 36,
• Turbinas de estágios de velocidade,
• Turbinas de estágios de velocidade,
• Turbinas de estágios de pressão e de velocidade.
• Turbinas de estágios de pressão e de velocidade.

Turbina de três estágios de pressão


Figura Nº 36

58

Turbina de três estágios de pressão


Figura Nº 36

58
Turbina de três estágios de pressão
Figura Nº 36

58

Rotor de turbina de reação de multi-estágio. Fabricante Dedini.


Figura Nº 37
Escola Técnica Status
Rotor de turbina de reação de multi-estágio. Fabricante Dedini.
Figura Nº 37
Rotor de turbina de reação de multi-estágio. Fabricante Dedini.
Máquinas Térmicas Figura Nº 37
45

Rotores de turbina a vapor, de alta pressão (A ) e de um estágio de baixa pressão (B).


Rotores de turbina a vapor, de alta pressãoEscher
Fabricante (A ) e Wyss.
de um estágio de baixa pressão (B).
Turbina a vapor, com um estágio de velocidade e quatro estágios
Fabricante Nºde
Escher
Figura pressão.
38Wyss.
Figura Nº 39 Figura Nº 38

Turbina a vapor, com um 59


estágio de velocidade 59
e quatro estágios de
pressão.
Figura Nº 39

Turbina a vapor, com um estágio de velocidade e quatro estágios de pressão.


Figura Nº 39

Turbina a vapor, com um estágio de velocidade e quatro estágios de pressão.


Turbina de reação, com diâmetro não uniforme.
Figura Nº 39
Figura Nº 40

60

Turbina de reação, com diâmetro não uniforme.


Escola Técnica Status
Figura Nº 40
46 Máquinas Térmicas

Turbinas com recuperação direta da energia de saída


na diretriz seguinte :

Para se conseguir isto, cada diretriz se encontra em comunicação com a pá do rotor


que a precede, e as pás da diretriz são dispostas de tal forma que formam o ângulo α 2
correspondente à velocidade de saída V0, a fim de que a entrada de vapor se preceda
sem choque.

Turbinas com recuperação indireta da energia de saída


na diretriz seguinte :

Nas turbinas com recuperação direta da energia de saída na diretriz seguinte, a


sua velocidade de saída V0 se perde em movimentos turbilhonares da massa gasosa, e
a energia V0² / 2g, se converte em calor, do qual uma parte ainda pode ser aproveitada
no estágio seguinte da turbina. Neste caso,não é necessário que fiquem contíguos cada
diretriz e o rotor anterior.

AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME O NÚMERO


DE PÁS SOBRE AS QUAIS INCIDE O VAPOR:
Turbinas de admissão total :

As turbinas de admissão total são, aquelas quando o vapor completa ou enche


por completo toda a coroa de pás.

Turbinas de admissão parcial :

As turbinas de admissão parcial são, aquelas quando o vapor incide de forma


inicial somente uma parte da coroa de pás.

AS TURBINAS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME AS CONDIÇÕES


DO VAPOR DE ESCAPE DA TURBINA:
Turbinas de escape livre:

As turbinas de escape livre são, aquelas nas quais o vapor sai diretamente
para a atmosfera.

Turbinas de condensação:

As turbinas de escape livre são, aquelas nas quais o vapor vai diretamente
para um condensador.

Turbinas de contrapressão:

As turbinas de contrapressão são, aquelas nas quais o vapor é conduzido


a dispositivos especiais para a sua ulterior , como por exemplo, no aquecimento ou 61
calefação.Nestas turbinas a pressão do vapor de escape é sensivelmente superior à
atmosférico.

Turbinas combinadas:
Escola Técnica Status
As turbinas combinadas são, aquelas nas quais quando uma parte do vapor
Turbinas de contrapressão:

As turbinas de contrapressão são, aquelas nas quais o vapor é conduzido


a dispositivos especiais para a sua ulterior , como por exemplo, no aquecimento ou
calefação.Nestas
Máquinas Térmicas turbinas a pressão do vapor de escape é sensivelmente superior à 47
atmosférico.

Turbinas combinadas:

As turbinas combinadas são, aquelas nas quais quando uma parte do vapor
é retirada ou subtraída da máquina antes de sua total utilização e é conduzida a outros
dispositivos tais como calefação e o restante do vapor continua sua evolução no interior
da turbina passando a um condensador ou diretamente à atmosfera.

MANUTENÇÃO DE TURBINAS A VAPOR


As manutenções das turbinas podem ser classificadas em diárias, semanais,
mensais e anuais.

MANUTENÇÃO DIÁRIA DAS TURBINAS :

• Verificar os níveis de óleo e completar, se necessário,


• Verificar as temperaturas dos mancais e do óleo que os lubrifica,
• Verificar o número de rpm da turbina,
• Verificar se o rotor gira suavemente, investigar súbitas mudanças nas
condições de operação e ruídos incomuns.
• Se a turbina deve ser desligada todos os dias, testar sempre a válvula
de admissão.

MANUTENÇÃO SEMANAL DAS TURBINAS :

• Testar e manobrar sempre a válvula de admissão, para prevenir


emperramentos ou contra colagem devido a depósitos pegajosos
e corrosão.

MANUTENÇÃO MENSAL DAS TURBINAS :

• Retirar amostras de óleo e repor com óleo novo, se necessário,


• Checar os barramentos do sistema de regularização do movimento.
Substituir as peças desgastadas.
• Checar a operação com velocidade acima da normal ( caso a máquina
acionada pela turbina o permita ).

MANUTENÇÃO ANUAL DAS TURBINAS :

• Verificar toadas as folgas e ajustagens,


• Remover e limpar a tela retentora de impurezas o filtro de óleo. 62
Se a tela sujar de forma rápida, executar a limpeza em períodos de seis
em seis meses.
• Inspecionar a válvula do regulador de velocidade. Substituir a haste ou
a sede do regulador, se necessário,
• Inspecionar e limpar a válvula de admissão,
• Desmontar, limpar e inspecionar os elementos da cadeia cinemática do
regulador de velocidade,
• Examinar os mancais. Verificar o desgaste e substituir os elementos
desajustados,
• Inspecionar e limpar os reservatórios de óleo e as câmaras de
resfriamento do óleo. Escola Técnica Status
• Suspender a parte superior da caixa e examinar o rotor, discos
e lâminas,
•• Inspecionar
Inspecionar a e válvula
limpar ado regulador
válvula de velocidade. Substituir a haste ou
de admissão,
• a sede do regulador,
Desmontar, se necessário,
limpar e inspecionar os elementos da cadeia cinemática do
• Inspecionar e limpar
regulador de velocidade,a válvula de admissão,
•• Desmontar,
Examinar oslimpar e inspecionar
mancais. Verificar o os elementos
desgaste da cadeia
e substituir os cinemática
elementos do
48 regulador de
desajustados, velocidade,
Máquinas Térmicas
•• Examinar
Inspecionarosemancais.
limpar osVerificar o desgaste
reservatórios e substituir
de óleo os elementos
e as câmaras de
desajustados,
resfriamento do óleo.
•• Inspecionar
Suspender aepartelimpar os reservatórios
superior da caixa ede óleo e aso câmaras
examinar de
rotor, discos
resfriamento
e lâminas, do óleo.
•• Suspender
Inspecionaraos parte superior
anéis da caixa
de vedação e examinar
e substituir o rotor, discos
os desgastados,
• e lâminas,o rotor da caixa e examinar as pás e boquilhas,
Remover
•• Inspecionar os anéis dedavedação
Verificar as condições e substituir
válvula de segurança,os desgastados,
•• Remover
Colocar a oturbina
rotor daemcaixa e examinar
operação as pás
e ajustar e boquilhas,
a válvula de admissão.
• Verificar as condições da válvula de segurança,
• Colocar a turbina em operação e ajustar a válvula de admissão.

MANUTENÇÃO DE TURBINAS A VAPOR


MANUTENÇÃO DE TURBINAS A VAPOR
VERIFICAÇÔES PERIÒDICAS E RECOMENDAÇÔES.

1).- ManterVERIFICAÇÔES
o óleo limpo, PERIÒDICAS E RECOMENDAÇÔES.

1).
2).-- Manter
Manter o Osóleo limpo,de óleo limpos, Deve-se fazer inspeção com
sistema
regularidade e proceder à limpeza quando for necessário,
2).- Manter Os sistema de óleo limpos, Deve-se fazer inspeção com
3).- regularidade
Inspecionar oeóleoproceder à limpeza quando
periodicamente, Recolherforamostras
necessário,
para serem
examinadas,
3).- Inspecionar o óleo periodicamente, Recolher amostras para serem
examinadas,
4).- Manter adequadamente ventilados os sistemas de óleo como recurso
auxiliar na remoção de água. Quando se utilizam sistemas de ventilação
4).- aManter
vácuo,adequadamente
a pressão negativa ventilados
sobre oosóleo
sistemas de rigorosamente
deve ser óleo como recurso
controlada.
auxiliar na remoção de água. Quando se utilizam sistemas de ventilação
5).- a vácuo,
Evitar a pressão de
vazamentos negativa
óleo e sobre o óleo
de água devedeser
através rigorosamente
selos mecânicos,controlada.
juntas,
resfriadores, etc.,
6).-- Evitar
5). Mantervazamentos
o controle das temperaturas
de óleo e de água :através de selos mecânicos, juntas,
• - resfriadores,
6). Antes
Mantere odepois do das
etc.,
controle óleotemperaturas
e da água passarem
: nos resfriadores,
•• Antes
Nos mancais principais,
e depois do óleo e da água passarem nos resfriadores,
•• Nos
Nos mancais
equipamentos purificadores.
principais,
• Nos equipamentos purificadores.
7).- Conservar arquivados os dados técnicos relativos a operação das turbinas 63
correspondentes :
7).- Conservar arquivados os dados técnicos relativos a operação das turbinas
• Ao numero de horas
correspondentes :
de operação da turbina, 63
•• AoAo numero
numero de de horas
horas de de operação
operação dado turbina,
equipamento de purificação do óleo,
•• AoÁs datas
numero emdeque o óleo
horas foi trocado,
de operação do equipamento de purificação do óleo,
•• ÁsÁs datas
datas em
de troca do filtros,
que o óleo foi trocado,
•• ÁsÁs datas
datas de
de troca
reposição de algumas peças,
do filtros,
•• ÁsAs datas
condições do óleo.
de reposição de algumas peças,
• As condições do óleo.
LIMPEZA DOS SISTEMAS DE ÓLEO
LIMPEZA DOS SISTEMAS DE ÓLEO
Antes de iniciar a operação, o sistema de óleo deve ser rigorosamente limpo. Por
isto faz-se necessária executar duas limpezas manuais:
Antes de iniciar a operação, o sistema de óleo deve ser rigorosamente limpo. Por
isto faz-se necessária executar duas limpezas manuais:
Uma com um pano e uma escova e outra limpeza com óleo denominada flushing.
Sobretudo nas tubulações, podem estar presentes impurezas de solda, partículas de
Uma com um pano e uma escova e outra limpeza com óleo denominada flushing.
metal, tintas, amianto, pó de carvão, ferrugem,etc.
Sobretudo nas tubulações, podem estar presentes impurezas de solda, partículas de
metal, tintas, amianto, pó de carvão, ferrugem,etc.
Escola Técnica
Para que estas impurezas não prejudiquem ouStatus
comprometam a durabilidade dos
mancais, válvulas e sistemas de regularização, é necessário, antes de colocar a turbina
Para que estas impurezas não prejudiquem ou comprometam a durabilidade dos
Antes de iniciar a operação, o sistema de óleo deve ser rigorosamente limpo. Por
isto faz-se necessária executar duas limpezas manuais:

Uma com um pano e uma escova e outra limpeza com óleo denominada flushing.
Sobretudo nas tubulações, podem estar presentes impurezas de solda, partículas de 49
Máquinas Térmicas
metal, tintas, amianto, pó de carvão, ferrugem,etc.

Para que estas impurezas não prejudiquem ou comprometam a durabilidade dos


mancais, válvulas e sistemas de regularização, é necessário, antes de colocar a turbina
para funcionar, fazer circular óleo de lubrificação e de comando de servomecanismos,
de tal forma que carregue as impurezas e as elimine.

O óleo a ser usado nesta lavagem deve ter as mesmas características do que vai ser
empregado na operação regular. Deve-se procurar que o óleo escoe com máxima vazão
e velocidade. Por isto às vezes se remove a tampa superior dos mancais.

As vezes se bloqueia a passagem do óleo aos mancais e se adapta um By - Pass,


evitando assim que a sujeira na tubulação vá até os mancais. Depois, bloqueia-se o By-
Pass, para que o óleo já limpo passe pelos mancais.

Proceda-se com o sistema de regularização da turbina de mesma forma ou modo


análogo, para que as impurezas não se alojem nos interstícios que são sempre muito
pequenos.

LAVAGEM OU FLUSHING
Após as providencias acima mencionadas, bombeia-se o óleo nos sistemas por onde
normalmente deverá operar. É recomendável aquecer - se o óleo entre uma faixa de
temperatura dos 66º C e 82º C e mantê - lo nesta faixa durante o tempo do flushing, que
poderá variar de 4 a 9 horas ou até mais, conforme o tamanho da turbina e a quantidade64
de impurezas existente. Com o aquecimento, a tubulação dilata e solta partículas, que
mais tarde poderiam ocasionar sujeiras no óleo de operação.

Quanto a operação de lavagem com óleo estiver próxima do fim, portanto com óleo já
bastante limpo porque já é filtrado continuamente, pode-se abrir as linhas do sistema de
regularização do movimento. Em geral, nesta operação atua - se manualmente sobre o
regulador, relés, servomotores e outros dispositivos de atuação hidráulica.

Após o flushing, o óleo, ainda quente, é removido. Todos os pontos baixos devem ser
drenados para que não se formem depósitos. Quaisquer impurezas que sejam notadas
deverão ser removidas com um pano limpo.

O óleo deve ser filtrado

LIMPEZA APÓS OPERAÇÃO


Durante o funcionamento vão se acumulando impurezas nos sistemas de óleo da
turbina, entre os quais produtos de oxidação do próprio óleo.
Normalmente o óleo utilizado é filtrado continuamente e as vezes se adiciona certa
quantidade de óleo para substituir aquela parcela que foi retirada. Mas periodicamente é
necessário paralisar a turbina para uma limpeza e substituição do óleo. A limpeza pode
ser realizada da seguinte forma :

• Com a utilização de vapor,


• Com lavagem utilizando água quente,
• Com flushing, utilizando óleo de turbina,
• Com um flushing de óleo de alta solubilidade e outro flushing com o óleo
da turbina.a utilização de vapor,

Escola Técnica Status

Jaime Plasser

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