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Prazer, somos a Firjan.

09/10/2023
Josue Meireles
– Instrutor de Eletrica II

09/10/2023
Fundamentos de
eletricidade

3
Fenômeno da física que estuda as cargas elétricas
em repouso e em movimento.
Assim, o estudo da eletricidade pode ser dividido
em:
Eletricidade
 Eletrostática
.  Eletrodinâmica

4
Eletricidade
 Eletrostática:
estuda os efeitos produzidos por cargas elétricas em
repouso, estudando carga elétrica, campo elétrico, potencial elétrico.

Eletrodinâmica: estuda cargas elétricas em movimento, estudando


corrente elétrica, resistores, capacitores.

5
Eletricidade

6
Estrutura da matéria
ESTRUTURA DO ÁTOMO A matéria é algo que possui massa e
ocupa lugar no espaço. É constituída por partículas muito pequenas
denominadas átomos. Toda a matéria pode ser classificada como:
elemento ou composto. Num elemento, todos os átomos são iguais.
São exemplos de elementos o alumínio, o cobre, o carbono, o
germânio e o silício.

7
Um composto é uma combinação de elementos. A água, por
exemplo, é um composto constituído pelos elementos hidrogênio e
oxigênio. A menor partícula de qualquer composto que ainda
contenha as características originais daquele composto é chamada de
molécula.

8
Os átomos são constituídos por partículas subatômicas: elétrons,
prótons e nêutrons, combinados de várias formas. O elétron é a carga
negativa(-) fundamental da eletricidade. Os elétrons giram em tomo
do núcleo, que é o centro do átomo, em trajetórias de "camadas"
concêntricas, ou órbitas. O próton é a carga positiva (+) fundamental
da eletricidade. Os prótons se encontram no núcleo

9
O número de prótons, dentro do núcleo de qualquer átomo
específico, determina o número atômico daquele átomo. Por
exemplo, o átomo de silício tem 14 prótons no seu núcleo e, portanto,
o número atômico do silício é 14. O nêutron, que é a carga neutra
fundamental da eletricidade, também se encontra no núcleo.

10
O átomo de Bohr

No ano de 1913, o dinamarquês especialista em física atômica


Niels Bohr (1885-1962) estabeleceu o modelo atômico sistema
planetário que é usado atualmente.

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Bohr iniciou seus experimentos admitindo que um gás emitia luz
quando uma corrente elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato
de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia elétrica e
depois a liberam na forma de luz. Sendo assim, ele deduziu que um
átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons,
isto é, a energia de um elétron em um átomo é quantizada. Esse
conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis
de energia.

12
Conceito de Bohr: Os elétrons estão distribuídos em camadas ao
redor do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas, representadas pelas
letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. À medida que as camadas
se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas
localizados.

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A camada de valência

É a camada mais externa do átomo e é o último nível preenchido


por elétrons. De acordo com a teoria atômica de Rutherford-Bohr, a
eletrosfera é formada por níveis ou camadas, as quais aumentam
em energia conforme se afastam do núcleo do átomo. Assim, a
camada de valência é o nível eletrônico de maior energia.
Os elétrons que a preenchem são chamados elétrons de valência.

14
A carga elétrica é uma definição da física que
determina como os corpos eletrizados vão se
comportar.
Quando eles interagem ou sofrem atrito, acontece a
Carga elétrica eletrização. Esse fenômeno faz com os que corpos se
. atraiam ou se afastem uns dos outros. 

15
CARGA ELÉTRICA
Certos átomos são capazes de ceder elétrons, outros são capazes de
receber elétrons. Assim, é possível acontecer transferência de elétrons
de um corpo para outro. Quando isso ocorre, a distribuição igual das
cargas positivas e negativas em cada corpo deixa de existir. Assim,
um corpo terá um excesso de elétrons e a sua carga terá uma
polaridade elétrica negativa(- ). O outro corpo terá um excesso de
prótons e a sua carga será positiva(+).

16
A carga elétrica é um conceito físico que determina as interações
eletromagnéticas dos corpos eletrizados.
Quando dois corpos possuem a mesma carga, sendo ambas positivas(+) ou
então negativas(-), diz-se que os corpos têm cargas iguais.
Quando dois corpos possuem cargas diferentes, isto é, um corpo é positivo (
+) enquanto o outro é negativo (- ), diz-se que eles apresentam cargas
desiguais ou opostas.
A lei das cargas elétricas pode ser enunciada da seguinte forma: Cargas
iguais se repelem, cargas opostas se atraem.

17
Carga elétrica

Prótons: Localizam-se no núcleo do átomo e possuem carga elétrica


positiva;
Elétrons: Ficam na eletrosfera, região ao redor do núcleo atômico, e
têm carga elétrica negativa;
Nêutron: Também localizado no núcleo atômico, não possui carga
elétrica.

18
A unidade de grandeza da carga elétrica no Sistema Internacional
de Unidades é o Coulomb, representado pela letra C, em
homenagem a Charles Augustin Coulomb.

19
Todos os corpos são formados por cargas elétricas, porém, não é fácil
perceber suas propriedades, pois a maioria dos corpos, quando estão
eletricamente neutros, possui mesma quantidade de prótons e
elétrons. Um corpo pode ser eletrizado de duas formas:

Positivamente: se possui mais prótons que elétrons;

Negativamente: se possui mais elétrons do que prótons.

20
A carga elementar

É a menor quantidade de carga que pode ser encontrada na natureza.


Seu valor é igual a 1,6 . C
e é atribuído à carga do elétron (com sinal negativo) e à do próton
(com sinal positivo).

21
Os cientistas precisavam quantificar o quanto um corpo era positivo
ou negativo.
Fizeram um experimento com óleo e verificaram nos cálculos que
sempre os valores eram múltiplos de 1,6 .

22
Experimento da gota de óleo
            
Esquema simplificado do experimento da gota de óleo de Robert Millilkan
O experimento da gota de óleo conduzido por Millikan e Harvey Fletcher segue,
resumidamente, o seguinte esquema: Os pesquisadores suspenderam gotículas de óleo
carregadas entre dois eletrodos de metal, gerando um equilíbrio entre a força gravitacional
que agia sobre as gotas e o campo elétrico criado com os eletrodos, assim, a somatória
dessas forças envolvidas seria nula e, teríamos:
     
mxg=qxE
m: massa de uma gota; 
g: aceleração da gravidade; 
E: campo elétrico aplicado; 
q: carga na gota.

23
A densidade do óleo era bem conhecida, então, a massa poderia ser
determinada apenas sabendo o raio daquelas gotículas, aplicando a
fórmula do volume de uma esfera.

24
Princípios da eletrostática

A eletrostática é a parte da Física que estuda fenômenos associados


às cargas elétricas em repouso. Ela é regida pelos seguintes
princípios: Princípio da conservação da carga elétrica, princípio da
quantização da carga elétrica e Princípio da atração e repulsão das
cargas elétricas.

25
Princípio da conservação da carga elétrica

O princípio da conservação da carga elétrica afirma que a soma


algébrica das cargas antes e depois de um processo de transferência
deve ser a mesma. Assim, podemos dizer que a carga elétrica não
pode ser criada nem destruída, somente transferida entre corpos.

26
Imagine o processo de eletrização por atrito. Inicialmente os
corpos a serem friccionados estão neutros, ou seja, apresentam
o mesmo número de elétrons e prótons. Após o atrito, um dos
corpos cede elétrons e torna-se positivamente eletrizado. O
outro  recebe os elétrons, tornando-se negativamente eletrizado.
Pela conservação da carga elétrica, podemos dizer que o
número de elétrons em excesso em um dos corpos é exatamente
igual ao número de prótons em excesso no outro. Houve apenas
transferência de carga elétrica.

27
Princípio da quantização da carga elétrica

De acordo com esse princípio, a carga elétrica é quantizada, ou


seja, sempre um múltiplo do valor da carga elétrica elementar
(1,6 . C). A carga de um corpo é dada pela equação:
Q=n.E

Sendo:
Q - a carga elétrica total de um corpo(C);
n - o número de elétrons perdidos ou recebidos;
e - a carga elementar (1,6 . C).

28
Princípio da atração e repulsão das cargas elétricas:

cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se, e cargas de sinais


contrários atraem-se.

29
Eletrização

Para que um corpo, inicialmente neutro, fique eletricamente


carregado, ele precisa passar por um processo de eletrização, que
pode ocorrer de três formas:
a)Eletrização por atrito;
b)Eletrização por contato;
c)Eletrização por indução.

30
Eletrização por atrito

Quando dois corpos neutros e feitos de diferentes materiais são


atritados entre si, um deles ganha elétrons (adquire carga negativa) e
o outro perde elétrons (adquire carga positiva). Nesse tipo de
eletrização, os dois corpos ficam com carga de módulo igual, mas de
sinais opostos.

31
Eletrização por contato

Ocorre quando dois corpos condutores, estando um deles eletrizado,


são colocados em contato e a carga elétrica é redistribuída entre os
dois, estabelecendo equilíbrio eletrostático. Ao fim desse processo, os
dois corpos ficam com a mesma carga.

gerador de Van der Graaf


Ao tocar na esfera, toda carga em excesso
que estava nela vai parar na pessoa que a
tocou, tanta carga elétrica negativa junta só
pode resultar em repulsão. Os cabelos então
se arrepiam na tentativa dos elétrons de se
afastarem o máximo possível uns dos outros.

32
Eletrização por indução
Esse processo de eletrização ocorre em três etapas:
a)inicialmente se aproxima um corpo eletrizado de um corpo neutro, fazendo
com que neste haja a separação de cargas;
b)em seguida, conecta-se um condutor ao corpo neutro, ligando-o a terra,
fazendo com que uma parte do condutor seja neutralizada;
c)por fim, desconecta-se o corpo da terra e ele fica eletrizado com mesma
carga, porém com sinal oposto às cargas do corpo usado para induzir a
separação de cargas.

33
UNIDADE COULOMB

A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada pela


diferença entre o número de prótons e o número de elétrons que
o corpo contém. Seu símbolo é Q, expresso numa unidade
chamada de coulomb (C). Uma carga de um coulomb negativo,
-Q, significa que o corpo contém uma carga de 6,25 x 10 18 mais
elétrons do que prótons.

34
Exemplo 1
Qual é o significado de +Q?
Uma carga de um coulomb positivo significa que o corpo
contém uma carga de 6,25 x mais prótons do que elétrons.

Q = n.E

1= n. 1,6x

n= n=

35
Exemplo 2

Um material dielétrico possui uma carga negativa de


12,5 x elétrons. Qual é a sua carga em coulombs?

Como o número de elétrons é o dobro da carga de 1 C


(1 C = 6,25 x elétrons), - Q = 2 C.

36
Força elétrica
É a interação exercida entre cargas elétricas. Cargas elétricas de mesmo sinal
repelem-se quando aproximadas, e cargas elétricas de sinais diferentes são
atraídas. A força elétrica que uma carga exerce sobre outra carga é
proporcional ao produto do módulo de suas cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa.

K0  .Q1  .Q2 
2
𝑑
Q1 e Q2 – módulos das cargas elétricas (C)
d – distância entre as cargas (m)
k0 – constante eletrostática do vácuo
(k0 = 9.109 Nm²/C²)

37
CAMPO ELETROSTÁTICO( campo elétrico)

A característica fundamental de uma carga elétrica é a sua capacidade de


exercer uma força. Essa força está presente no campo eletrostático que
envolve cada corpo carregado. Quando dois corpos de polaridade oposta são
colocados próximos um do outro, o campo eletrostático se concentra na
região compreendida entre eles.

campo eletrostático entre duas cargas de polaridades opostas.


38
CAMPO ELETROSTÁTICO

Se um elétron for abandonado no ponto A nesse campo, ele será repelido pela
carga negativa e será atraído pela positiva. Assim, as duas cargas tenderão a
deslocar o elétron na direção das linhas de força entre os dois corpos. As
pontas das setas indicam o sentido do movimento adquirido pelo elétron se
ele estivesse em posições diferentes do campo eletrostático.

39
CAMPO ELETROSTÁTICO
Quando duas cargas idênticas são colocadas próximas uma da outra, as
linhas de força se repelem mutuamente como mostra a figura a seguir.

40
CAMPO ELETROSTÁTICO

Quando uma partícula eletricamente carregada com carga positiva é


abandonada em uma região onde há campo elétrico, sobre ela surge uma
força elétrica proporcional ao módulo de sua carga. Entretanto, quando uma
carga elétrica de sinal negativo é abandonada nas mesmas condições, ela se
move no sentido oposto ao sentido do campo elétrico.
O campo elétrico é, por definição, a força elétrica produzida por unidade de
carga. A relação entre o campo elétrico e a força elétrica é a seguinte:

𝐹 E – campo elétrico (N/C)


𝐸= q – carga elétrica (C)
𝑞 F – Força elétrica (N)
41
Cargas elétricas em movimento
As cargas elétricas podem mover-se dentro dos materiais; caso
um campo elétrico externo promova a ação de uma força
elétrica sobre essas cargas.

42
A movimentação das cargas elétricas é o fenômeno por trás do
funcionamento dos aparelhos eletroeletrônicos. Quando uma carga
elétrica, de carga positiva ou negativa, move-se em razão da
influência de um campo elétrico externo, dizemos que se forma uma
corrente elétrica.

43
Corrente contínua(CC) e corrente alternada(CA) são duas formas distintas
relacionadas à forma como os elétrons (ou outros portadores de carga) movem-
se no interior dos condutores. Enquanto na corrente contínua, os elétrons
movem-se em um único sentido, na corrente alternada, o sentido de
movimento é alterado de maneira periódica.

44
Corrente contínua

É sempre positiva ou sempre negativa, sem mudar com o tempo. Um exemplo


é a pilha, que sempre será a mesma no decorrer do tempo. A corrente contínua
pode ser aplicada em circuitos de baixa tensão, como em pilhas e baterias ou
para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos.

45
Corrente alternada
Ocorre quando o valor da tensão elétrica varia ao longo do tempo, de acordo
com a frequência. Uma das maiores vantagens da corrente alternada, é ter o
fluxo alternado no sentido dos elétrons, que promove a capacidade de ser
transportada por longas distâncias e grandes potências.
Elas são encontradas em linhas de transmissão, circuitos de alta tensão,
transformadores, entre outros. A corrente elétrica que chega às nossas
residências disponibilizada nas tomadas, por exemplo, é uma corrente elétrica
alternada.

46
É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga
elétrica ou o deslocamento de cargas dentro de um
condutor, quando existe uma diferença de potencial
elétrico entre as extremidades. 
 Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio
desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios
Corrente (reações químicas, atrito, luz, etc.).
elétrica
.

Unidade – Ampère

1 A = 1C/s 1 Coulomb = 6,25x1018 elétrons

47
Múltiplos e submúltiplos da Corrente elétrica

Corrente
elétrica
.

48
Amperímetro utilizado para medição da corrente elétrica

Corrente
elétrica
.

49
Em virtude da força do seu campo eletrostático, uma
carga elétrica é capaz de realizar trabalho ao deslocar
uma outra carga por atração ou repulsão. A capacidade
Diferença de de uma carga realizar trabalho é chamada de potencial.
Quando uma carga for diferente da outra, haverá uma
potencial(ddp) ou diferença de potencial entre elas.
tensão elétrica
.

50
Diferença de potencial ou tensão elétrica

A unidade fundamental de diferença de potencial é o volt (V). O símbolo


usado para a diferença de potencial é V, que indica a capacidade de realizar
trabalho ao se forçar os elétrons a se deslocarem (J/C).
A diferença de potencial é chamada de tensão.
(Alguns usam inadequadamente a expressão voltagem.)

51
Analogia com o circuito hidráulico

52
.

53
Múltiplos e submúltiplos da Tensão elétrica

54
Apesar de ser usada em vários contextos
diferentes, o uso científico da palavra energia
tem um significado bem definido e preciso:
Energia Potencial inato para executar trabalho ou
realizar uma ação. 
.

55
Energia Elétrica
• É uma forma de energia que se origina da energia potencial elétrica,
baseada na geração de diferenças de potencial elétrico, permitindo
estabelecer corrente elétrica entre dois pontos.

• É uma das formas de energia que a humanidade mais utiliza na atualidade,


graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda energética
durante conversões.

56
Energia Elétrica
No Sistema Internacional (SI), a energia elétrica é representada em joule (J).
Contudo, a unidade de medida mais utilizada é o quilowatt-hora (kWh),
como podemos notar na medição do consumo de energia elétrica feita pelas
companhias energéticas.

Unidade- Joule, kWh


1 kwh = 3,6. 106 J

57
Energia
elétrica
.

58
 é a capacidade física de um corpo qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica mesmo quando existe
uma diferença de potencial aplicada, capacidade
calculada pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo
Resistência o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida
em ohms(Ω).
elétrica
.

59
Ohmímetro utilizado para medir Resistência elétrica

Circuito
elétrico
.

60
Múltiplos e submúltiplos da Resistência elétrica

Circuito
elétrico
.

61
A condutividade elétrica é uma propriedade dos materiais
caracterizada pelo quão facilitado é o transporte de
cargas elétricas quando inserimos uma tensão elétrica em
um circuito. Sendo assim, quanto maior for a
Condutividade condutividade de um material, maior será a facilidade no
transporte de cargas elétricas nele e melhor condutor de
elétrica eletricidade ele será.
.

62
O Siemens (S) é uma unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI)
que mede a condutividade elétrica. O Siemens equivale ao inverso do
ohm (Ω). Portanto a unidade de condutividade elétrica pode também ser
expressa como S.m-¹ .
Condutividade
elétrica
.

63
A potência elétrica é uma grandeza física que mede o
quanto de energia um circuito elétrico precisa para
funcionar

Potência Unidade - Joule/segundo= Watts


elétrica
.

64
O caminho fechado percorrido por uma corrente
elétrica é o que chamamos de circuito elétrico.
Sua função é enviar energia para os diversos
elementos que constituem o circuito, como:
lâmpadas, aparelhos eletrônicos e motores
elétricos.
Circuito
elétrico
.

65
Na prática um circuito elétrico é constituído de pelo menos quatro partes:
fonte de força eletromotriz (fem);
condutores;
Carga;
dispositivo de controle (chave).
A fem é a bateria, os condutores são os fios que interconectam as várias
Circuito
partes do circuito e conduzem a corrente, o resistor é a carga e a chave é o
dispositivo de controle.
elétrico
 Os condutores são fios que oferecem uma baixa resistência à passagem da
corrente.
.

66
Resistores são componentes eletrônicos cuja
principal função é limitar o fluxo de cargas
RESISTORES elétricas por meio da conversão da energia
elétrica em energia térmica. 
.

67
Características de Resistores

Resistência Elétrica
Este é um parâmetro óbvio, por se tratar do valor da grandeza para a qual o
resistor é construído para oferecer: resistência à passagem de corrente
elétrica.
Circuito
A resistência é expressa em Ohms (Ω), e geralmente seu valor vem marcado
no corpo do resistor, na forma de um valor numérico ou de um código de
elétrico
cores de resistores, dependendo do tipo de componente.
.

68
Características de Resistores

Tolerância
A tolerância de um resistor é um desvio do seu valor normal de
resistência. A resistência de um resistor nunca é exatamente idêntica ao
seu valor nominal, podendo sofrer um desvio para mais ou para menos,
Circuito
e esse desvio é a tolerância do componente.
A tolerância é expressa em um valor percentual, sendo medida na
elétrico
temperatura de 25ºC, sem a aplicação de carga.
.

69
Características de Resistores

O instrumento utilizado para medir resistência elétrica é o


Ohmímetro, que deve ser inserido em paralelo com a carga a ser
medida e com o circuito desenergizado.
Circuito
elétrico
.

70
Características de Resistores

Alguns resistores possuem tolerâncias relativamente elevadas, como 20%


(caso dos resistores comuns de composição de carbono), e resistores de
precisão possuem tolerância muito baixa, como por exemplo apenas ±
0,005%. Os resistores de filme de carbono possuem tolerância típica na
casa dos ±1% a ±5%, e os resistores de filme metálico, em torno de ±1%.
Circuito
elétrico
Por exemplo, um resistor marcado como sendo de 100 ohms e tolerância
de ±10% pode, na verdade, ter qualquer valor de resistência no intervalo
.
de 90Ω até 110Ω. Isso deve ser levado em consideração durante o projeto
de um circuito, pois algumas aplicações podem não suportar esse desvio.

71
Características de Resistores

Coeficiente de tensão

O coeficiente de tensão é a taxa de alteração da resistência do componente


de acordoCircuito
com a tensão aplicada. Esse coeficiente é determinado pelo
valor do resistor e de sua composição. Assim, a resistência de um resistor
elétrico
pode variar de acordo com a tensão elétrica à qual ele é submetido.
.

72
Características de Resistores

Resposta de Frequência

Os resistores apresentam características indutivas e capacitivas, além da


sua resistência. Essas características, mesmo sendo muito pequenas, podem
acabar alterando a impedância do dispositivo, especialmente quando o
Circuito
componente precisa operar em altas frequências. Isso acaba por fazer com
elétrico
que o resistor funcione como um circuito RC ou um filtro.
.
A resposta de frequência é muito pobre em resistores de fio, pois, por
serem enrolados, acabam por funcionar como uma bobina, com indutância
elevada.

73
Características de Resistores

A potência dissipada máxima é o valor de potência máxima que o resistor


pode suportar sem ter suas características alteradas ou sem se danificar. É
normalmente especificada à temperatura de 25ºC, e em um datasheet
geralmente encontramos um gráfico mostrando a potência nominal em relação
Circuito
à temperatura ambiente.
elétrico
Os valores de potência padrão em resistores podem variar desde 1/16W até
300W.
. O valor mais comum para resistores padrão é 1/4W.

Recomenda-se empregar sempre resistores com potência entre 2 e 4 vezes o


valor que será dissipado no circuito onde eles serão utilizados, por segurança.

74
Características de Resistores

Tensão Máxima de Operação (Vmax)

Trata-se do valor de tensão elétricas máxima que pode ser aplicada ao


resistor. ACircuito
tensão limite também é conhecida como Rigidez Dielétrica,
e é diretamente proporcional à sua potência dissipada máxima (Pmax).
No geral, elétrico
os resistores são fabricados para trabalhar com valores
máximos
. de tensão como por exemplo 250V, 450V, 1000V ou outros
valores maiores.

75
Características de Resistores

Temperatura de Operação

A temperatura de operação é geralmente a temperatura máxima de


Circuito
funcionamento de um resistor. Uma faixa de temperatura de operação é
frequentemente especificada, por exemplo, como -50°C a +350°C
elétrico
.

76
Circuito
elétrico
.

77
Códigos para resistores smd 

Os resistores para montagem em superfície (SM ou Surface Mounting) da


tecnologia SMD (Surface Mounting Devices) possuem um código de 3 ou
4 dígitos na sua configuração mais comum.
Circuito
elétrico
Nesse código, os dois primeiros números representam os dois primeiros
dígitos da resistência, no caso 33. O terceiro dígito significa o fator de
.
multiplicação ou número de zeros que deve ser acrescentado. No caso
0000. Ficamos então com 330 000 Ω ou 330 k Ω.

78
Códigos para resistores smd 

Para resistências de menos de 10 Ω pode ser usada a letra R tanto para


indicar isso como em lugar da vírgula decimal.
 
Assim, podemos ter 10R para 10 Ω ou 5R1 para 5,1 Ω. Em certos casos,
Circuito
com resistores na faixa de 10 a 99 Ω podemos ter o uso de apenas dois
dígitos para evitar confusões: exemplo 33 ou 56 para indicar 33 Ω ou 56 Ω.
Tambémelétrico
existem casos em que o k (quilo) e M (mega) é usado em lugar da
vírgula.
.

79
Códigos para resistores smd 

Para resistores com 1% de tolerância foi criada uma nova codificação


conhecida por EIA-90. Essa codificação consiste num código de três
caracteres. Os dois primeiros dígitos dão os três dígitos significativos da
Circuito
resistência, conforme uma tabela que deve ser consultada. O terceiro
símbolo é uma letra que indica o fator de multiplicação.
elétrico
.

80
RESISTORES VARIÁVEIS (potenciômetros)

Os resistores variáveis são usados para variar ou mudar a quantidade de


resistência de um circuito. Os resistores variáveis são denominados de
potenciómetros ou reostatos. Os potenciômetros geralmente possuem o
elemento resistivo constituído de carbono, enquanto nos reostatos ele é
constituído por um fio enrolado. Em ambos os casos, o contato com o
Circuito
elemento resistivo fixo é feito através de um braço (cursor) deslizante.
elétrico
.

81 Quando o cursor deslizante de um resistor variável se desloca, a resistência entre o terminal


central e os terminais das extremidades varia.
A lei de ohm define a relação entre a corrente, a
tensão e a resistência.
LEI DE OHM
.

82
Há três formas de expressá-la matematicamente.
A corrente num circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida pela
resistência do circuito:
I=

Circuito
A resistência de um circuito é igual à tensão aplicada ao circuito dividida
pela corrente que passa pelo circuito:
elétrico R=
.

A tensão aplicada a um circuito é igual ao produto da corrente pela


resistência do circuito:
V= R.I

83
1- Calcule I quando V =120 V e R = 30Ω

2- Calcule R quando V= 220 V e I = 11 A.

3- Calcule V quando I = 3,5 A e R = 20 Ω


.
4- Uma lâmpada elétrica drena 1,0 A operando num circuito cc de 120 V. Qual
é a resistência do filamento da lâmpada?

84
5-Um resistor ôhmico, quando submetido a uma ddp de 40 V, é atravessado
por uma corrente elétrica de intensidade 20 A. Quando a corrente que o
atravessa for igual a 4 A, a ddp, em volts, nos seus terminais, será:

6- Ao ser estabelecida uma ddp de 50V entre os terminais de um resistor,


estabelece-se uma corrente elétrica de 5A. Qual a resistência entre os
terminais?
.
7- Um resistor de resistência R ao ser submetido a uma ddp V, passa a ser
percorrido por uma corrente I. O valor da corrente elétrica, se a ddp for o
dobro do valor inicial e a resistência for substituída por outra de valor 3R,
é:

85
8- Um resistor limita a corrente do circuito em 5 A quando conectado a uma
bateria de 10 V. Determine a sua resistência.

9- Um circuito de uma campainha residencial tem uma resistência de 8 Ω e


precisa de uma corrente de 1,5 A para funcionar. Determine a tensão
necessária para que a campainha toque.

10-Qual é a corrente em uma lâmpada com uma resistência de 360 Ω e que


está conectada a uma tensão residencial de 115 V?
.

11- Qual é a resistência de um chuveiro elétrico conectado a uma tensão


residencial de 127 V e drena da alimentação uma corrente de 43A?

86
A potência elétrica P usada em qualquer parte de um
POTÊNC circuito é igual à corrente I nessa parte multiplicada
IA pela tensão V nessa parte do circuito. A fórmula para
o cálculo da potência é:
ELÉTRI
CA P = V.I
.

87
Outras formas para P = VI são I = P/V V= P/I.
Se conhecemos a corrente I e a resistência R, mas a tensão V não,
podemosCircuitos
determinar a potência P utilizando a lei de Ohm para a tensão, de
modo que substituindo V= IR
Série de
Corrente P= I².R

Contínua
Da mesma forma, se for conhecida a tensão V e a resistência R mas a
.
corrente não /, podemos determinar a potência P através da lei de Ohm
para a corrente, de modo que substituindo

P=

88
1- A corrente através de um resistor de 100 Ω, a ser usado num circuito, é de
0,20 A. Calcule a especificação de potência do resistor.

Circuitos
2 -Quantos quilowatts de potência são liberados a um circuito resistivo por
Série
um gerador deV que fornece 20 A ao circuito?
de 240

Corrente
3- Se a tensão num resistor de 25.000 Ω é de 500 V, qual é a potência
dissipadaContínua
nesse resistor?
.
4- Calcule a potência consumida por um resistor fixo de 25 Ω para cada uma
das seguintes correntes: 3 A, 6 A e 1,5 A. Que efeito produz uma variação de
corrente sobre a potência dissipada por um resistor fixo?

89
CAVALO-VAPOR

Circuitos
Um motor é um dispositivo que converte potência elétrica em potência
mecânica num eixo em rotação. A potência elétrica fornecida ao motor é
Série
medida deou quilowatts; a energia mecânica liberada por um
em watts
motorCorrente
é medida em cavalo-vapor CV ou (hp - horsepower ). Um cavalo-
vapor é equivalente a 736 W de potência elétrica, enquanto o HP
Contínua
equivale a uma potência de 746W .
.
1 cv é igual a 0,9863 HP; e 1 HP corresponde a 1,0139 cv

90
Como surgiram as medidas de potência do motor do carro?

JamesCircuitos
Watt, matemático e engenheiro britânico criou a máquina a vapor
em 1768 junto de seu amigo, o cientista Joseph Black, a fim de ser uma
Série
alternativa de animal dos cavalos.
à tração
Corrente
Para quantificar a potência disposta por sua máquina, Watt a comparou
com os cavalos de minas de carvão. Medindo o desempenho dos animais
em umaContínua
esteira, chegou a conclusão que de 745,7 watts eram
proporcionados
. pelos cavalos; é uma unidade de medida que significa 1
HP de potência, que é a medida de 1,0139 cv (cavalos vapor).

91
Energia e trabalho são praticamente a mesma coisa e
ambas são expressas nas mesmas unidades. Entretanto, a
potência é diferente, porque ela leva em conta o tempo
gasto na realização do trabalho. Sendo o watt a unidade
de potência, um watt usado em um segundo é igual ao
Energia trabalho de um joule, ou um watt é um joule por
elétrica segundo. O joule (J) é a unidade prática fundamental de
trabalho ou de energia.
.

92
O quilowatt-hora (kWh) é uma unidade normalmente usada para designar grandes
quantidades de energia elétrica ou trabalho. A grandeza quilowatt-hora é calculada
Energia
fazendo-se o produto da potência em quilowatts (kW) pelo tempo, em horas (h), no qual
a potência é utilizada.
elétrica
.

93
1- O motor de uma máquina de lavar roupa consome 1.200 W. Qual é a
energia semanal em quilowatts-hora gasta numa lavanderia que dispõe de 8
máquinas, se todas elas forem utilizadas durante lO horas por dia (h/dia) em
6 dias da semana?

2-Um receptor de rádio drena O, 9 A funcionando em 110 V. Se e o aparelho


for usadoEnergia
3 h/dia, que energia ele consome em 7 dias?
elétrica
3- Qual é a potência e a energia consumida de uma linha de 110 V por um
ferro. elétrico de 22 Ω em 3 h?

4- Qual é o custo de operação de um forno elétrico, durante 3,5 horas, a uma


tarifa de R$1,00 por quilowatt-hora?

94
Um circuito série é aquele que permite somente um
percurso para a passagem da corrente. Nesse tipo de
circuito, a corrente I é a mesma em todos os pontos
Circuitos do circuito. Isso significa que a corrente que passa
Série de por R, é a mesma que passa por R2, por R3 e é
exatamente aquela fornecida pela bateria.
Corrente
Contínua
.

95
Circuitos
Série de
Corrente
Contínua
.

96
Circuitos
Série de
Corrente
Quando as resistências são conectadas em série, a resistência total do
circuito éContínua
igual à soma das resistências de todas as partes do circuito.
.
RT= R1+R2+R3
Onde:
RT = resistência total, Ω
R1, R2 e R3 = resistência em série, Ω

97
Um circuito série é formado por resistores de 50 Ω , 75 Ω e 1000 Ω.
Determine a resistência total do circuito.

Circuitos
Série de
Corrente
Contínua
.

98
OBS: A tensão total num circuito série é igual a soma das tensões nos
terminais de cada resistência do circuito.

Vt = V1+V2+V3+... Vn
Exemplo:

. Vt = 6V+30V+54V
Vt = 90V

99
Para se calcular a tensão total através de um circuito série, multiplica-se a
corrente pela resistência total,

Lembre-se de que num circuito série a mesma corrente percorre qualquer


parte do circuito. Não some as correntes em cada parte do circuito para obter
I.

100
1- Calcule a resistência total Rt.
2- Calcule a corrente I. Pela lei de Ohm,

Calcule a tensão através de cada componente. Num circuito série, a corrente é


a mesma em cada componente; ou seja, I = 0,5 A através de cada resistor.

OBS: As tensões V1, V2 e V3, determinadas no Exemplo, são conhecidas como quedas
de tensões ou quedas IR. O efeito delas é reduzir a tensão que é disponibilizada para o
restante dos componentes do circuito. A soma das quedas de tensão em qualquer
101circuito série é sempre igual à tensão aplicada ao circuito.
POLARIDADE DAS QUEDAS DE TENSÃO

Quando há uma queda de tensão em uma resistência, uma extremidade deve


ser mais positiva ou mais negativa do que a outra. A polaridade da queda de
tensão é determinada pelo sentido convencional da corrente, ou seja, de um
potencial positivo para um mais negativo.

102
Um resistor de 45Ω e uma campainha de 60Ω são conectados em série. Qual é
a tensão necessária através dessa associação para produzir uma corrente de
0,3 A?

1° Passo: Calcule a corrente I. O valor da corrente é o mesmo em cada parte de um circuito série .
2º Passo: Calcule a resistência total R,- Some as duas resistências.
3º Passo: Calcule a tensão total Vt, Utilize a lei de Ohm .

103
Uma bateria de 95 V está conectada em série com três resistores: 20 Ω, 50Ω
e 120 Ω. Calcule a tensão em cada resistor.

104
QUEDA DE TENSÃO POR PARTES PROPORCIONAIS
Num circuito série, cada resistência produz uma queda de tensão V igual à
sua parte proporcional da tensão aplicada. Colocado na forma de uma
equação, temos:

V=

Onde:
V = tensão, V
R = resistência, Ω
RT = resistência total, Ω
R/RT = parte proporcional da resistência
VT = tensão total, V

105
Calcule a queda de tensão através de cada resistor pelo método das partes
proporcionais.

V1= V2= V3=

106
Calcule RT= Ri + R2 + R3 = 20+ 30+50 = IOO kΩ

V1=

V2= 100 = 30V

V3= 100 = 50V

107
Potência no circuito em série

Cinco lâmpadas estão conectadas em série. Cada lâmpada necessita 16 V e


0,1 A. Calcule a potência total gasta.

108
Circuitos Paralelos de Corrente Contínua
Um circuito paralelo é aquele no qual dois ou mais componentes estão
conectados à mesma fonte de tensão. Os resistores R1, R2 e R3 estão em
paralelo entre si com a bateria. Cada percurso paralelo é então um ramo ou
malha com a sua própria corrente. Quando o corrente total It sai da fonte de
tensão V, uma parte I1 da corrente It flui através de R1, uma outra parte I2 flui
através de R2, e a parte restante I3 passa através de R3 .. As correntes, I1 , I2 e
I3 nos ramos podem ser diferentes. Entretanto, se for inserido um voltímetro
(um instrumento que serve para medir a tensão de um circuito) em R1, R2 e
R3, as respectivas tensões V1, V2 e V3 serão iguais.

V = V1 = V2 = V3

109
It = I1 + l2 + I3
Duas lâmpadas que drenam do circuito 2 A cada uma, mais uma terceira
lâmpada que drena 1 A estão conectadas em paralelo através de uma linha de
110 V . Qual é a corrente total?

110
Dois ramos R1 e R2 conectados a uma linha de tensão de 110 V drenam do
circuito uma corrente total de 20 A . O ramo R1 drena 12 A do circuito. Qual é
a corrente I2 no ramo R2?

111
Fórmula geral inversa

A resistência total em paralelo é dada pela fórmula:


+

Onde, Rt é a resistência total em paralelo e R1, R2, R3, R4 e Rn. são as


resistências nos ramos.

A associação dos resistores em paralelo é feita a partir da soma das


condutâncias dos ramos, e feita a inversão da fração ao término da
operação.

112
Calcule a resistência total dos resistores de 2Ω, 4Ω e 8Ω associados em
paralelo

1)Escreva a fórmula para as três resistências.

2)Substitua os valores das resistências.


+

3)Some as frações
+ Rt= Ω
113
Fórmulas simplificadas
A resistência total de resistores iguais em paralelos é igual à resistência de um
deles dividida pelo número de resistores.

Rt =
onde
Rt = resistência total de resistores iguais em paralelo, Ω
R = resistência de um dos resistores iguais, Ω
N = número de resistores iguais

114
Quatro lâmpadas, cada uma com resistência de 60 Ω , estão conectadas em
paralelo. Calcule a resistência total.

Rt =

Rt =

Rt = 15 Ω

115
Quando dois resistores diferentes estiverem em paralelo, é mais fácil calcular a
resistência total multiplicando as duas resistências e dividindo o produto pela
soma das resistências.

Rt =

Calcule a resistência total de um resistor de 6 Ω em paralelo com outro de 18


Ω. São dados R1 = 6 Ω, R2= 18 Ω

116
Associação mista de resistores

117
CONDUTÂNCIA EM PARALELO
A condutância é a propriedade que um corpo apresenta em relação à facilidade
de passagem da corrente elétrica; é o inverso da resistência elétrica (propriedade
que um material apresenta para dificultar a passagem de corrente
elétrica). Portanto, podemos concluir que:
quanto maior a resistência elétrica, menor é a condutância e
quanto menor a resistência elétrica, maior é a condutância.

O símbolo da condutância é o G e a sua unidade é o Siemens (S).


G é o inverso de R, ou G =

118
CONDUTÂNCIA EM PARALELO

Por exemplo, 6 Ω de resistência é igual a 1/6 S de condutância. Como a


condutância é igual ao inverso da resistência, o recíproco da equação da
resistência, pode ser escrita para a condutância, na forma; Gt = G 1 + G2 + · · ·
+ Gn

119
CONDUTORES

Um condutor é um material que possui muitos elétrons livres. O alumínio,


o cobre e a prata são três exemplos de bons materiais condutores de
eletricidade. Em geral, os metais são bons condutores. O cobre é o material
mais usado em condutores elétricos. Em seguida vem o alumínio. Certos
gases também são usados como condutores sob certas condições. Por
exemplo, o gás néon, o vapor de mercúrio e o vapor de sódio são usados
em vários tipos de lâmpadas.
Os condutores possui a característica de alta condutância e baixa
resistência elétrica.

120
CONDUTORES

Os condutores possuem uma resistência muito baixa. Um valor típico para


o fio de cobre é menor do que 3,05 Ω por 1O metros (m). A função do fio
condutor é de conectar a fonte da tensão a uma resistência de carga com
uma queda de tensão IR mínima no condutor, de modo que a maior parte
da tensão aplicada possa produzir corrente na resistência de carga.

121
Baterias
A célula voltaica química é constituída por uma combinação de materiais
usados para converter energia química em energia elétrica

122
Baterias associadas em série

Quando várias células são ligadas em série a tensão total na bateria de células
é igual à soma da tensão em cada uma das células individualmente

123
Baterias associadas em paralelo

Para se obter uma corrente maior, a bateria é formada por células em paralelo.
Quando as células são dispostas em paralelo, todos os terminais positivos são
conectados juntos e todos os terminais negativos também são conectados
juntos.

124
Baterias

Capacidade A capacidade de uma bateria é dada em amperes-hora (Ah). A


capacidade de uma bateria determina o tempo em que ela funcionará com uma
determinada taxa de descarga. Por exemplo, uma bateria de 70 Ah terá que ser
recarregada após 7h de funcionamento com uma descarga média de 10 A.

125
Lei de Joule

Um resistor é um dispositivo que transforma a energia elétrica


integralmente em calor. Podemos dizer então que o resistor dissipa a
energia elétrica que recebe do circuito. Assim, a potência elétrica
consumida por um resistor é dissipada.
Como sabemos, essa potência é dada por:

P = V.i

Onde:
V – é a diferença de potencial (ddp)
i – é a intensidade de corrente elétrica
P – é a potência dissipada

126
Lei de Joule

Pela lei de Ohm:

V = R.i

Onde R é a resistência elétrica do resistor.


Substituindo V por R.I, temos:

P = V.i
P = (R . I) . i → P = R . I²
A energia elétrica transformada em energia térmica, ao fim de um
intervalo de tempo ∆t, é dada por:

127
Lei de Joule

Essa fórmula traduz a lei de Joule, que pode ser enunciada da seguinte
forma:

“A energia elétrica dissipada em um resistor, num dado intervalo de tempo


∆t, é diretamente proporcional ao quadrado da intensidade de corrente que
o percorre.”

Sendo       , a potência elétrica dissipada pode, também,

ser dada por:

128
Uma lâmpada incandescente de 60 W permanece ligada 8h por dia. O
consumo de energia elétrica dessa lâmpada, ao final de um mês, é igual a:

Um chuveiro possui uma resistência elétrica de 2Ω e está ligado num circuito


de 127V. Ele funciona 4 h por dia durante 30 dias. Qual o consumo de
energia elétrica, em KWh, desse chuveiro?

A unidade kWh corresponde a uma unidade de energia. Dessa forma, 1 kWh é


o equivalente energético a:
a) 1000 C
b) 3,6.103 A
c) 3,6.106 J
d) 1 J

129
LEI DE KIRCHHOFF PARA A TENSÃO (LKT)
A lei de Kirchhoff para a tensão, ou lei das malhas, afirma que a tensão
aplicada a um circuito fechado é igual à soma das quedas de tensão nesse
circuito. Este fundamento foi usado no estudo de circuitos série e foi expresso
da seguinte forma: Tensão aplicada = soma das quedas de tensão

Vt= V1+V2+V3
Onde:
Vt, é a tensão aplicada e
V1, V2 e V3 são as quedas de tensão.

Esta forma da lei pode ser escrita transpondo os termos da direita da Equação
para o lado esquerdo: Tensão aplicada - soma das quedas de
tensão = O

Vt – V1 – V2 – V3 =0
Vt – ( V1+ V2+V3) =0
130
ΣV= VA – V1 – V2 – V3
= 100 – 50 – 30 – 20
= 100 – 100
131 =0
LEI DE KIRCHHOFF PARA A CORRENTE (LKC)

A lei de kirchhoff para a corrente, ou lei dos nós, afirma que a soma das
correntes que entram numa junção é igual a soma das correntes que saem
da junção. Suponha que tenhamos seis correntes saindo e entrando numa
junção comum ou ponto, por exemplo, o ponto P. Este ponto comum é
também chamado de nó.

Soma de todas as correntes que entram


= soma de todas as correntes que saem

I1+I3+I4+I6 = I2+I5

132
https://brasilescola.uol.com.br

https://mundoeducacao.uol.com.br/

https://www.eletronuclear.gov.br/

Eletricidade básica 2º edição – Milton Gussow

http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica

https://www.newtoncbraga.com.br
.
https://artedafisicapibid.blogspot.com/2019/12/tirinhas-de-
fisica-eletrodinamica.html

133

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