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A distribuição de prótons, nêutrons e elétrons é que de fato diferenciará um material do outro.

- Mais camadas
Menos força de atração exercida pelo núcleo.
Quanto mais elétrons Mais livres os elétrons da última camada.
Mais instável eletricamente.
Mais condutor o material.

Menos camadas
Mais força de atração exercida pelo núcleo.
Quanto menos elétrons Menos elétrons livres.
Mais estável eletricamente.
Mais isolante o material.

- Prata Ar Seco
- Cobre Vidro
Condutores Isolantes - Alumínio Mica
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- Latão Amianto
- Ferro Baquelite

Leis das Cargas Elétricas

Alguns átomos são capazes de ceder elétrons e outros são capazes de receber elétrons. Quando
isto ocorre, a distribuição positivas e negativas que era igual deixa de existir. Um corpo passa a
ter excesso e outro falta de elétrons. O corpo com excesso de elétrons passa a ter uma carga
com polaridade negativa, e o corpo com falta de elétrons terá uma carga com polaridade positiva.

CARGAS ELÉTRICAS IGUAIS SE REPELEM


CARGAS OPOSTAS SE ATRAEM.
A quantidade de carga elétrica que um corpo possui é dada pela diferença entre número de
prótons e o número de elétrons que o corpo tem. A quantidade de carga elétrica é representada
pela letra Q, e é expresso na unidade COULOMB (C).

A carga de 1 C = 6,25x1018 elétrons. Dizer que um corpo possui um Coulomb negativo (- Q),
significa que um corpo possui 6,25x10 18 mais elétrons que prótons.

Ex.: Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5x10 18 elétrons. Qual a sua carga
em um Coulomb?

R:

Carga Elétrica Elementar

A menor carga elétrica encontrada na natureza é a carga de um elétron ou próton. Estas cargas
são iguais em valor absoluto e valem e=1,6x10 -19 C.

Para calcular a quantidade de carga elétrica de um corpo, basta multiplicar o número de elétrons
pela carga elementar.

Q=nxe

A carga elétrica difere da corrente elétrica. Q representa um acúmulo de carga, enquanto a


corrente elétrica mede a intensidade das cargas em movimento.

Toda carga elétrica tem capacidade de exercer força. Isto se faz presente no campo eletrostático
que envolve cada corpo carregado. Quando corpos com polaridades opostas são colocados
próximos um do outro, o campo eletrostático se concentra na região compreendida entre eles.
Se um elétron for abandonado no ponto no interior desse campo, ele será repelido pela carga
negativa e atraído pela carga positiva.
1.3- Corrente Elétrica

Corrente:

Determinados materiais, quando são submetidos a uma fonte de força eletromotriz, permitem
uma movimentação sistemática de elétrons de um átomo a outro, e é este fenômeno que é
denominado de corrente elétrica.

Pode-se dizer, então que cargas elétricas em movimento ordenado formam a corrente elétrica,
ou seja, corrente elétrica é o fluxo de elétrons em um meio condutor. A corrente elétrica é
representada pela letra e sua unidade

Quando não há transferência imediata de elétrons para um corpo carregado, diz-se que a carga
está em repouso. A eletricidade em repouso é chamada de eletricidade estática.

Define-se 1A como sendo deslocamento de 1 C (6,25×1018 e) através de um condutor durante


um intervalo de 1 s.

I=Q/t

O fluxo real de elétrons é do potencial negativo para o positivo.

A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas, mas, como sabemos que as
únicas partículas que podem ser deslocadas são os elétrons e, mais facilmente os elétrons
livres. Podemos então afirmar que:
Corrente Elétrica é o Movimento Ordenado de Elétrons Livres em um Caminho Condutor.

A corrente elétrica é representada por I ou i e a sua unidade de medida é o Ampére, que se


abrevia sempre por A.

A definição matemática da intensidade de corrente elétrica é dada por:

Onde:

I = Corrente elétrica em Ampére;

Q= Carga elétrica em Coulomb;

T= Tempo em segundos.

O Instrumento Usado Para Medir Corrente Elétrica é o Amperímetro.


Em eletricidade existem dois tipos de corrente que se distinguem pela forma como os elétrons
se deslocam no interior dos condutores. A corrente contínua e a corrente alternada. Vejamos em
linhas gerais quais as diferenças entre as duas:

Corrente Contínua é Aquela em que os elétrons se deslocam sempre no mesmo sentido.

Corrente Alternada é Aquela em que os elétrons periodicamente invertem o seu deslocamento e


em cada instante tem um valor diferente.

1.4- Diferença de Potencial

Diferença de Potencial:

Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslocar outra
carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de realizar trabalho é chamada potencial.
Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de potencial (E).
A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo ele trostático é conhecida
como força eletromotriz.

Ou seja, vimos que a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons. Mas para que os
elétrons se desloquem é necessário que uma força atue sobre eles. Essa força recebe o nome
de diferença de potencia l (ddp) e também é conhecida por tensão (E), força eletromotriz
(f.e.m) ou ainda voltagem (V). Todos estes termos servem para dar nome à força que dá origem
ao movimento dos elétrons, isto é, a corrente elétrica.

A unidade de medida da tensão elétrica é o VOLT, que é se abrevia sempre por V.

O Instrumento Usado Para Medir Tensão Elétrica é o Voltímetro.


1.5- Resistência Elétrica

Resistência:

A resistência elétrica de um corpo é sempre representada pela letra R. A unidade de medida da


resistência é o OHM, que se representa (Ω), ou seja, quando uma corrente elétrica atravessa um
material qualquer ela encontra uma certa dificuldade que recebe o nome de Resistência Elétrica
e quanto maior for a resistência do circuito elétrico, menor é será a corrente que irá circular.

Os resistores são elementos que apresentam resistência conhecida bem definida. Podem ter
uma resistência fixa ou variável.

Resistência Elétrica é a Dificuldade Oferecida a Passagem da Corrente Elétrica.

Todos os materiais existentes na natureza oferecem resistência à passagem da corrente elétrica.


As características do material e as condições em que ele se encontra é que definem o valor da
sua resistência elétrica.

O Instrumento Usado Para Medir Resistência Elétrica é o Ohmímetro.


1.5.1 - Fatores Que Influem na Resistência Elétrica de um Condutor:

1.5.1.1- Temperatura

Verifica-se, na prática que o valor da resistência elétrica de


um corpo varia em função da sua temperatura. Essa
afirmação pode ser constatada em laboratório ao medirmos
a resistência de um determinado corpo à temperatura
ambiente e depois de o aquecermos. Verifica-se, nesse
caso, que o valor da resistência dos metais aumenta
quando eles são aquecidos e diminui quando os mesmos
são resfriados. Dizemos então, que a resistência de um
corpo metálico é uma função direta da sua temperatura.

Ao Aquecermos um Corpo Metálico a Sua Resistência Elétrica Aumenta.


Ao Resfriarmos um Corpo Metálico a Sua Resistência Elétrica Diminui.

1.5.1.2- Comprimento

Se um corpo tiver o seu comprimento cortado pela metade verificamos que a sua resistência
também será reduzida à metade. Isto pode ser explicado da seguinte forma: Os elétrons, ao
atravessarem o corpo inteiro, encontrarão um determinado número de obstáculos, o que vai
caracterizar um certo valor de resistência elétrica, caso esse corpo tenha o seu comprimento
cortado pela metade o mesmo ocorrerá com o número de obstáculos encontrados pelos elétrons
no seu deslocamento, o que faz com que a resistência tenha seu valor reduzido à metade.

A Resistência Elétrica é Diretamente Proporcional ao Comprimento do Corpo.


1.5.1.3- Seção Transversal

Um fenômeno inverso ocorre quando cortamos um corpo no sentido da sua seção transversal.
Nesse caso a passagem para os elétrons torna-se mais difícil, fazendo, portanto, com que a sua
resistência elétrica aumente.

A Resistência Elétrica é Inversamente Proporcional a Seção Transversal do Corpo.

1.5.1.4- Material

A resistência elétrica, também varia em função do material do corpo.

Resistividade Elétrica

Define-se resistência como sendo a capacidade de um fio condutor ser opor a passagem de
corrente elétrica através de sua estrutura.
Verifica-se experimentalmente que a resistência elétrica de um resistor depende do material que
o constitui e de suas dimensões.
Para simplificar a análise dessas dependências, vamo s considerar que os condutores tenham a
forma de um fio cilíndrico como mostra a figura abaixo. Esta é a forma largamente utilizada
tanto na transmissão de energia elétrica como na construção de resistores.
Considere vários fios condutores de mesmo material, mesma área de secção transversal de
comprimentos diferentes. Verifica-se que quanto maior o comprimento tanto maior é a
resistência do fio. Então, a resistência é diretamente proporcional ao comprimento do fio.

Matematicamente: R k ⋅l
Se tomarmos vários condutores de mesmo material, mesmo comprimento, mas de diâmetro

diferentes, verificamos que a resistência é inversamente proporcional à área da seção reta do

fio.

Matematicamente: R = k x 1/A

Relacionando as duas conclusões acima, obteremos: R = k x l/A

A constante de proporcionalidade é uma característica do material e simboliza-se por


(letra grega rô). Recebe o nome de resistividade.
A resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e
inversamente proporcional à área da secção transversal do fio. Assim:

R x l

No Sistema Internacional a unidade de resistividade é ohm-metro ( m).


A condutância é o inverso de resistência.
A unidade da condutividade é o -1 mho ( ) ou Siemens (S)

Condutância (G)

Dado um condutor de resistência elétrica R, definimos a sua condutância como sendo:

G = 1/Ra condutância é o inverso da resistência e R = 1/G (a unidade mho ( ) e o símbolo de


condutância são o inverso da resistência).

Quanto maior a resistência menor a condutância.

Quanto maior a condutância menor a resistência.

A unidade de condutância é chamada de Siemens (S).

1S é a condutância de um condutor que tem uma resistência de 1Ω.

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