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ELÉTRICIDADE BASICA

O PAI DA
ELETRICIDADE

NIKOLA TESLA
1856 - 1943
GRANDEZAS
ELÉTRICAS
GRANDEZAS ELÉTRICAS
ELETRICIDADE

A eletricidade é um fenômeno físico resultante da combinação de uma


força chamada tensão elétrica e do movimento de partículas
(elétrons), denominado corrente elétrica.

TENSÃO ELÉTRICA

ELETRICIDADE

CORRENTE ELÉTRICA
GRANDEZAS ELÉTRICAS
ELETROSTÁTICA

Eletrosfera
A eletrostática é um ramo da física em
que se estuda o comportamento e os
fenômenos relacionados às cargas Núcleo
elétricas em repouso.
Todos os elementos existentes em nosso
meio são constituídos por partículas
denominadas átomos. Esses átomos são Elétrons
divididos basicamente em duas partes:
núcleo e eletrosfera.
O núcleo é a parte estática do átomo, que
contém os chamados prótons (cargas
positivas) e os nêutrons (cargas neutras).
A eletrosfera é a parte dinâmica do
átomo, que contém os elétrons (cargas
negativas). Os elétrons ficam em orbitais
ao redor do núcleo como se fossem
planetas ao redor do Sol.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
ELETROSTÁTICA

• PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO
Ocorre entre cargas de sinais opostos.
Esse princípio evidencia que cargas
elétricas de sinais contrários se atraem.

• PRINCÍPIO DA REPULSÃO
Ocorre entre cargas de sinais iguais.
Dentro desse princípio, cargas elétricas
de mesmo sinal se repelem.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
ELETROSTÁTICA

Os prótons ficam no núcleo, parte do átomo que se mantém imóvel, enquanto os


elétrons estão em movimento ao seu redor.
Essa movimentação do elétron ao redor do núcleo gera forças centrífugas que tendem a
afastar o elétron de seu núcleo, porém a força de atração existente entre elétron e próton
faz com que o elétron mantenha sua trajetória em torno do núcleo.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES

A facilidade ou a dificuldade de os elétrons


livres se libertarem ou se deslocarem entre
as camadas de energia determina se o
material é condutor ou isolante.
Os elétrons encontrados na camada de
valência recebem o nome de elétrons de
valência e são eles que, geralmente,
participam das reações químicas e dos
fenômenos elétricos.
Os átomos que têm 1, 2 ou 3 elétrons de
valência têm a facilidade de ceder elétrons.
Os átomos com 5, 6 ou 7 elétrons de valência,
por sua vez, têm facilidade de ganhar
elétrons. Por fim, os átomos com 4 elétrons
de valência geralmente não ganham nem
perdem elétrons.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
GRANDEZAS ELÉTRICAS BÁSICAS

É importante que você saiba que grandeza é tudo aquilo que pode ser medido, contado,
ou pesado, por exemplo. Existem várias grandezas elétricas, porém, veremos apenas as
fundamentais, conhecidas também como básicas:

• Tensão elétrica;
• Corrente elétrica;
• Resistência elétrica;
• Potência elétrica.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
TENSÃO ELÉTRICA

A tensão elétrica pode ser compreendida como a força que empurra os elétrons
através de um condutor. É a diferença de potencial entre dois pontos distintos
(DDP). Sua unidade de medida é o volt (V), em homenagem a Alessandro Volta.
Existem basicamente dois tipos de tensão elétrica:

Tensão contínua - DC Tensão alternada - AC


Mais usual em automóveis e aparelhos Encontrada facilmente nos geradores de
eletrônicos. energia e nas tomadas das casas.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
TENSÃO ELÉTRICA

No exemplo da bateria, temos dois polos: um positivo e um negativo. No material


que constitui o polo positivo, existem átomos com elétrons a menos, gerando uma
carga positiva; e no material que constitui o polo negativo, temos átomos com
excesso de elétrons, tornando uma carga negativa.
Dessa forma, obtemos uma diferença de potencial entre esses dois pontos. Além
disso, é importante lembrar que os elétrons são partículas negativas e são eles que
se movimentam.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
CORRENTE ELÉTRICA

Corrente elétrica é o fluxo ordenado de elétrons através de um condutor, quando


este é submetido a uma diferença de potencial (tensão). Sua unidade de medida é
ampere (A). Da mesma forma que a tensão, essa grandeza elétrica também pode
ser dividida em corrente contínua e corrente alternada.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
CORRENTE ELÉTRICA

Sentido da corrente
A eletricidade começou a ser utilizada para iluminar, acionar motores e também
para outros usos, antes que os cientistas comprovassem experimentalmente a
natureza do fluxo de elétrons. Por isso, naquela época, convencionou-se que a
corrente elétrica era um movimento de cargas elétricas que fluía do polo positivo
para o polo negativo da fonte geradora. Esse sentido de circulação recebeu o nome
de sentido convencional da corrente.
Mais tarde, quando os estudos explicaram cientificamente os fenômenos
elétricos, descobriu-se que nos condutores elétricos a tensão faz os elétrons
movimentarem-se do polo negativo para o polo positivo. Esse sentido de
circulação dos elétrons recebeu o nome de sentido eletrônico da corrente ou
sentido real da corrente.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
CORRENTE ELÉTRICA

Corrente contínua – CC ou DC
As pilhas e baterias têm como característica fornecer aos circuitos a corrente sempre
no mesmo sentido, pois têm sempre a mesma polaridade.
Isso significa que, quando o movimento de cargas elétricas acontece em um único
sentido, mantendo sempre a mesma polaridade, a corrente elétrica é chamada de
corrente contínua e representada pela sigla CC ou DC.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
CORRENTE ELÉTRICA

Corrente alternada – CA ou AC
Nesse tipo de corrente, o sentido de condução das cargas muda rapidamente, fazendo
com que os elétrons oscilem em sentidos opostos periodicamente.
Ela é largamente empregada na transmissão de energia elétrica e também em motores
elétricos. A produção desse tipo de corrente é feita por meio de geradores AC.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

O conceito de resistência elétrica nada mais é que a oposição à passagem de


corrente elétrica através de um condutor ou componente. A resistência elétrica é
indicada pela letra R e sua unidade de medida é o ohm, representado pela letra
grega ômega maiúscula (Ω). No exemplo dado anteriormente, pode-se dizer que a
resistência do circuito era a lâmpada.

As resistências podem ser representadas


pelos seguintes símbolos:
GRANDEZAS ELÉTRICAS
POTÊNCIA ELÉTRICA

Potência elétrica é a quantidade de energia térmica liberada por um componente


durante um determinado intervalo de tempo, ou seja, é o trabalho que esse
componente é capaz de realizar em um período.
Assim, quanto mais energia for transformada em um menor intervalo de tempo,
maior será a potência do aparelho.
A potência é indicada pela letra P e sua unidade de medida mais usual é o watt,
representado pela letra W.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
POTÊNCIA ELÉTRICA

CALCULANDO...
LEIS DE OHM

V
R I
GEORG SIMON OHM
1789 - 1854
LEIS DE OHM
PRIMEIRA LEI DE OHM

Na Primeira Lei de Ohm, temos o seguinte conceito:


A intensidade (quantidade) de corrente elétrica que percorre em um circuito
depende diretamente do valor de tensão aplicada e da resistência dos componentes
contidos nesse circuito.
A corrente elétrica é diretamente proporcional à tensão e inversamente
proporcional à resistência elétrica.
Sua fórmula matemática é expressa por:
LEIS DE OHM
PRIMEIRA LEI DE OHM

V ou U é a tensão elétrica
expressa em volts (V)

V
R é a resistência elétrica
expressa em ohms (Ω) R I I é a corrente elétrica
expressa em amperes (A)
LEIS DE OHM
PRIMEIRA LEI DE OHM

EXEMPLO: Imagine que a resistência de um componente seja de 200 Ω e a tensão


aplicada provém de uma bateria de 12 V.
a) Então, teremos uma corrente de?
b) Com uma tensão de 24 V?
c) Com resistência de 100 Ω?

CALCULANDO...
LEIS DE OHM
SEGUNDA LEI DE OHM

A Segunda Lei de Ohm representa a relação entre a resistência de um determinado


material com suas dimensões e temperatura de trabalho.
Muitas vezes temos que trabalhar com valores de grandezas elétricas muito
grandes, ou muito pequenos. Portanto, criou-se uma tabela de múltiplos e
submúltiplos para facilitar a representação do valor, como a vista abaixo.

SÍMBOLO FATOR MULTIPLICADOR MULTIPLICAR POR


Tera (T) x10¹² 1.000.000.000.000
Giga (G) x109 1.000.000.000
Múltiplos
Mega (M) x106 1.000.000
Quilo (K) x103 1.000
Mili (m) x10-3 0,001
Micro (µ) x10-6 0,000.001
Submúltiplos
Nano (n) x10-9 0,000.000.001
Pico (p) x10-12 0,000.000.000.001
LEIS DE OHM
SEGUNDA LEI DE OHM
Tipos de materiais:
Primeiramente, pode-se citar a natureza ou tipo de material que constitui esse
componente elétrico. Os materiais se diferenciam uns dos outros pela sua
resistividade, característica expressa pela letra grega ρ (lê-se Rô). Sua unidade de
medida é o ohm.metro (Ωm).
MATERIAL (TEMPERATURA DE FATOR MULTIPLICADOR
20°C)
Prata 1,6 x 10-8
Cobre 1, x 10-8
Metais
Alumínio 1,6 x 10-8
Tungstênio 1,6 x 10-8
Vidro 1010 a 1013
Porcelana 3,0 x 1012
Mica 1013 a 1015
Isolantes
Baquelite 2,0 x 1014
Borracha 1015 a 1016
Âmbar 1016 a 1017
LEIS DE OHM
SEGUNDA LEI DE OHM

Área de seção transversal:


Levamos também em consideração a área de seção transversal, que depende do
diâmetro do condutor. Quanto maior for essa área, menor será a resistência do
condutor, fazendo com que os elétrons livres se movimentem com mais facilidade.
LEIS DE OHM
SEGUNDA LEI DE OHM

Comprimento:
O próximo passo é considerar
o comprimento que possui
esse condutor.
Quanto maior for o condutor,
maior será a resistência
oferecida à passagem de
corrente elétrica.
LEIS DE OHM
SEGUNDA LEI DE OHM

Temperatura de Trabalho:
E, por último, está a temperatura de
trabalho, que também exerce
influência sobre a resistividade do
material do componente elétrico.
Quanto maior for a temperatura
onde o componente estiver, maior
será a sua resistividade,
aumentando a resistência do
componente.
Isso fará com que a dificuldade
oferecida à passagem de corrente
elétrica aumente.
INSTRUMENTOS
DE MEDIÇÃO
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
TIPOS

Vamos focar nossos estudos nos principais e mais conhecidos instrumentos de medição:

• Voltímetro;
• Amperímetro;
• Ohmímetro;
• Multímetro;
• Caneta de Polaridade;
• Osciloscópio.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
VOLTÍMETRO

O voltímetro tem como função mensurar valores de tensão elétrica. Existem


basicamente dois modelos de voltímetro: analógico e digital. O primeiro,
analógico, é mais utilizado em laboratórios de estudos, pois é capaz demostrar
oscilações à medida que o ponteiro se desloca. Já o modelo digital predomina na
área automotiva e também é de mais fácil leitura e interpretação.

Analógico Digital
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
VOLTÍMETRO

Para utilizar o voltímetro, temos que


selecionar a escala a ser medida. Em
seguida, você deve conectar o voltímetro
sempre em paralelo ao circuito, obtendo
o valor de tensão no visor do instrumento.
Caso você já conheça a tensão da fonte ou
saiba aproximadamente o valor no ponto
a ser medido, deve selecionar uma escala
acima desse valor. Mas se você não
conhece o valor a ser medido, deve
sempre iniciar as medições pela escala de
maior valor do instrumento e, em seguida,
selecionar a escala mais adequada para se
obter um valor mais preciso. Caso a escala
selecionada seja inferior ao valor a ser
medido, o instrumento será danificado.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
AMPERÍMETRO

Os amperímetros são instrumentos que medem a intensidade de corrente elétrica


que circula através de um condutor ou componente em um circuito elétrico. Alguns
modelos de amperímetro são bem parecidos com os voltímetros, mudando apenas
as escalas. Portanto, tome cuidado para não confundi-los!

Analógico Alicate Digital


INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
AMPERÍMETRO

• Os amperímetros têm de ser


ligados em série ao circuito.
• Abra o circuito onde você deseja
medir a corrente. Tome cuidado!
Sempre confirme que tudo está
desligado e, finalmente, instale o
amperímetro em série e religue o
circuito.
• Você terá imediatamente no visor
do instrumento o valor da
intensidade de corrente elétrica
que está passando pelo circuito.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
AMPERÍMETRO

Para utilizar o alicate


amperímetro, você deve
selecionar a escala mais
adequada como visto
anteriormente, porém não há
necessidade de abrir ou
mesmo desligar o circuito a
ser medido.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
OHMÍMETRO

Os ohmímetros são aparelhos usados para medir a resistência elétrica dos


equipamentos e componentes elétricos em geral.
Para a utilização desse instrumento, primeiramente deve-se tomar o cuidado de
desenergizar ou remover o objeto do circuito. O componente a ser medido jamais
poderá ser conectado ao ohmímetro se estiver sob tensão, caso contrário esse ato
trará sérios danos ao seu equipamento. Em seguida, basta selecionar a escala mais
adequada e conectar ao componente de que se deseja medir a resistência.

Analógico Digital
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
OHMÍMETRO

• Quando as pontas de prova ainda


estiverem separadas, aparecerá o
número 1 no visor do aparelho. Isso
indica circuito aberto ou
simplesmente infinito.
• Se, ao conectar as pontas de prova
no componente a ser testado ainda
continuar aparecendo este número 1
no visor, a escala selecionada pode
estar abaixo do valor da resistência
do componente.
• Entretanto, se mesmo já na maior
escala do ohmímetro ainda aparecer
esse valor no aparelho, é provável
que o componente esteja queimado.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO

O multímetro pode ser considerado a ferramenta principal do eletricista, uma vez


que ele reúne todos os instrumentos estudados até agora em um único aparelho. O
multímetro possui todas as principais funções de que você precisará em seu dia a
dia em uma oficina ou autoelétrico.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO 7

1- Display;
2- Escala de tensão contínua (200mv a 600V); 1
3- Escala de corrente contínua (200 micro a 10 A); 8
4- Escala de continuidade e teste de diodo;
5- Borne de ligação para medição de corrente (Só
corrente);
6- Borne de ligação comum (utilizado em todas 2
9
medições);
7- Escala de posição de off (desligar o multímetro); 12
8- Escala de tensão alternada (200 a 600V);
9- Escala de medição de transistores (NPN e PNP); 3 10
10- Escala de medição de resistência (200ohm a
2Mohm); 4
11- Borne de ligação para medição de tensão
contínua e alternada, resistência, continuidade, 5
transistores, capacitores e diodos;
12- Chave seletora de escalas.
6
Obs- Este modelo de multímetro não possui escala
para medição de corrente alternada. 11
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Entendendo a utilização das escalas
Para um melhor entendimento da utilização das escalas você de saber que:
Toda vez que realizar uma medição, deve-se colocar a escala com valor sempre MAIOR que a
grandeza a ser medida;
Por exemplo, se for realizar uma medição de 12V, coloque o multímetro na escala de 20V;
Se for medir 24V, coloque o multímetro em uma escala superior a esse valor, no caso do nosso
multímetro em questão, a próxima escala é de 200V.
Isso se aplica as escalas de tensão e corrente ( continua e alternada).
NOTA: É necessário muito cuidado para não colocar a escala em uma tensão menor que
a que será medida, evitando assim a queima do multímetro.
Outro ponto importante é saber diferenciar as escalas de medição de tensão continua e
alternada.
No caso da resistência elétrica a ser medida não for conhecida deve se começar a medição
pela menor escala e ir alternando as escalas até encontrar a correta.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
4 3
1 2
• Entendendo os bornes para as ponteiras

BORNE 1 - Utilizado apenas para medição


de corrente elétrica de no máximo 10A por
10 segundos no máximo com intervalos de
15 minutos. As ponteiras devem ser ligadas
em serie com o circuito.

BORNE 2 - É o borne comum a ponteira


preta deve estar sempre conectada a esse
borne em qualquer tipo de medição.

BORNE 3 – Utilizado para medição de


tensão, resistência, continuidade, corrente
elétrica de até 200 mA, nesse caso as
ponteiras devem se ligadas em paralelo com
o circuito.
1
BORNE 4 – Utilizado para medição de
miliamperes e microamperes. 2
3
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO

O multímetro é uma ferramenta muito frágil e se for utilizado de forma


incorreta poderá ser facilmente danificado.
Para se iniciar uma medição utilizando o multímetro é necessario
primeiramente saber que tipo de sinal será medido, aí então será escolhida
a escala, a posição da chave seletora, e o local onde as ponteiras serão
encaixadas.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO

• Medição de tensão contínua (Bateria)

Vamos realizar uma medição em uma bateria de 12V:


Primeiramente vamos escolher a posição das ponteiras;
A ponteira preta no borne comum e a ponteira vermelha no borne direito
para medição de tensão;
Vamos girar nossa chave seletora até a escala de tensão contínua, e
escolher a escala de 20V.
Após realizarmos esses procedimentos podemos colocar as ponteiras na
bateria para realizar a medição, sempre respeitando a polaridade, ponteira
vermelha no positivo e ponteira preta no negativo.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Medição de corrente contínua (Bateria)

Vamos simular agora a medição de corrente contínua de 6 A:


Para efetuar uma medição de corrente devemos inserir nossa ponteira preta
no borne comum, e a ponteira vermelha no borne esquerdo destinado a medição
de corrente;
Girar a chave seletora até a escala de corrente e selecionar a posição
10A que está destacada em azul.
Agora devemos colocar o multímetro em série com o circuito que será medido.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Medição de tensão alternada (Tomada)

Vamos simular uma medição de tensão alternada com o


multímetro.
Utilizá-lo para realizar a inspeção de tensão em uma tomada 110 V:
Iniciar a preparação da medição colocando a respectiva ponteira
preta no borne comum, e a ponteira vermelha no borne da
direita, destinado a medição de tensão, e em seguida vamos girar
a chave seletora para a escala de tensão alternada, e selecionar
200V.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Medição de resistência
Para se realizar uma medição de resistência elétrica no caso da mesma ser
desconhecida, podemos começar na escala mais baixa, de 200 ohm.
A medição de um componente instalado em uma placa de circuito e/ou montado em um
circuito elétrico, deve-se ter certeza que o componente em questão esteja desenergizado
para evitar danos ao multímetro.
O correto é remover o componente ou um dos seus terminais do circuito, caso isso não
seja possível se atente quanto a observação anterior.
Outro ponto a ser observado com cuidado, é que a resistência a ser medida pode sofrer
alterações no valor caso esteja instalada no circuito, para isso é importante verificar se é
possível isolar esse componente para uma medição precisa, caso isso não seja possível,
remova o componente do circuito.
Para a medição de resistência, as pontas de prova do multímetro devem ser colocadas
em paralelo com o a peça que será medida.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Medição de continuidade

A escala de continuidade serve para a verificação de condutores, fusíveis e até mesmo


lâmpadas. Em alguns casos, podemos medir resistência utilizando também essa escala.
Ao se realizar uma medição de continuidade, basta colocar uma das ponteiras (Preta) em uma
das extremidades do condutor a ser medido, e a outra ponteira (Vermelha) na outra extremidade
do condutor, e caso o aviso sonoro não ocorrer, o condutor estará rompido.
Para realizar o teste de um fusível ou uma lâmpada, faz-se necessário colocar as pontas de prova
nos respectivos terminais do componente, e observar se o sinal sonoro será ativado, caso não
seja, o fusível ou lâmpada estará avariado.
NOTA: Esse teste pode ser realizado em placas de circuito eletrônico para testar trilhas, caixa de
fusíveis, relés e diversas outras aplicações.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MULTÍMETRO
• Medição de diodo

Para se realizar a medição de diodos é necessário colocar o mesmo em paralelo


Com as ponteiras e também observar a polaridade do mesmo.
Com a ponteira positiva no anodo do diodo e a ponteira negativa com a ponteira
No cátodo o multímetro deve mostrar em seu visor um valor entre 500 e 600.
Mudando as posições das ponteiras o multímetro não pode apresentar nada em
Seu visor.
Se por acaso o multímetro emitir um sinal sonoro, o diodo se encontra em curto.
Caso ele não mostre nenhum valor nas duas posições das ponteiras o diodo
estará aberto.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
CANETA DE POLARIDADE

Essa ferramenta é composta basicamente por: terminais de ligação (que são as


garrinhas: uma preta negativa e uma vermelha positiva), corpo (que é a caneta com
os LEDs) e uma ponta de prova.
Esse instrumento, como o próprio nome sugere, serve para testar a polaridade de
algum condutor, com o objetivo de saber se ele é um fio positivo ou negativo, ou até
mesmo verificar se o circuito está aberto ou não.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
CANETA DE POLARIDADE
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
OSCILOSCÓPIO

Esse instrumento tem a função básica de mostrar em seu visor a forma de onda da
tensão elétrica, por exemplo. Com um multímetro na escala de tensão, você poderia
ler apenas o valor da tensão em volts. Já com o auxílio de um osciloscópio, você
terá, além de seu valor, um gráfico mostrando como a tensão está se comportando
em cada momento.
COMPONENTES
COMPONENTES
GERADORES

São equipamentos que geram a força que empurra os elétrons (tensão), utilizando
vários processos, podendo ser químicos, térmicos, mecânicos etc.
Os geradores são capazes de manter uma tensão em um circuito e gerar também a
força eletromotriz. O componente gerador orienta o movimento dos elétrons com a
diferença de potencial (DDP), também chamada de tensão.
Vamos conhecer dois componentes geradores, os mais utilizados:
COMPONENTES GERADORES
BATERIA - Função

• A principal função da bateria é


fornecer energia elétrica ao
motor de partida e ao sistema
de ignição no momento da
partida.
• Fornecer energia aos
acessórios elétricos quando o
motor não está em
funcionamento, quando a
demanda elétrica do
equipamento exceder a
capacidade do alternador.
• Agir como estabilizador de
tensão do sistema elétrico.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA - Funcionamento

• A bateria é um dispositivo eletroquímico que transforma a energia química em


elétrica.
• A bateria básica é formada quando duas placas, uma positiva e outra negativa e
um separador, são imersos em uma solução chamada “eletrólito”, constituída de
acido sulfúrico e água.
• Em todos os modelos de baterias automotivas as placas contêm peróxido de
chumbo e chumbo metálico. Essas baterias são conhecidas como baterias de
chumbo-ácido devido a esses dois principais componentes utilizados na sua
confecção.
• Durante a reação química que ocorre com o eletrólito e as placas, é gerada uma
tensão nominal de 2 volts entre as duas placas. Cada bateria possui seis
compartimentos, separados fisicamente, porém interligados entre si em série, o
que resulta na tensão total de 12V.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Características Técnicas

Capacidade nominal da bateria:


Para determinar a capacidade de armazenamento de
energia elétrica da bateria, medida em Ah (ampere- Bateria de 100Ah
hora), é feito um teste chamado C20.
corrente constante
Parâmetros de teste:
de descarga
A bateria plenamente carregada, é descarregada com
uma corrente constante de 5% do valor de
capacidade nominal dela, por 20 horas. Sem que a
5A =
tensão caia abaixo de 10,5V. 20h
Para saber se uma bateria tem 100% da capacidade
de armazenamento descrita pelo fabricante,
devemos fazer o teste. Durante o teste, a tensão da
bateria não pode ficar abaixo de 10,5 V. Caso fique, a
bateria está com uma capacidade de armazenamento
menor do que o especificado.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Características Técnicas

Capacidade nominal da bateria:


Valor encontrado na etiqueta de especificações da bateria.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Características Técnicas
CCA - Corrente de partida à frio (Cold Cranking Amperes)
A principal função da bateria é fornecer energia elétrica ao motor de partida para que o
motor diesel do equipamento seja acionado, e dê início ao seu ciclo de trabalho.
Para tanto, é necessária uma grande descarga de corrente durante a partida. Essa função
pode ser comprovada através do teste de descarga a frio, no qual se mede a descarga em
amperes que uma bateria totalmente carregada manterá durante 30 segundos a -18C°,
sem que a tensão entre os polos caia abaixo de 7,2 volts.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Características Técnicas
Polaridade e tamanho da caixa
É a localização direita (D) ou esquerda (E) do polo positivo, vista a partir da frente da
bateria, a frente é o lado onde estão localizados os polos da bateria. E também temos
diversos tamanhos de caixas de bateria.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Características Técnicas

Reserva de capacidade (RC)


Reserva de capacidade é o tempo em minutos que uma bateria totalmente carregada
fornecerá energia para a ignição, iluminação e acessórios se o sistema de carga falhar.
A corrente de descarga para esse teste é de 25 amperes a 27 C° até a tensão entre os polos
atingir 10,5 volts.
Obs.: todas essas informações sobre C20, C.C.A, RC e tensão nominal estão gravadas na
etiqueta de informações da bateria.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Carga da Bateria

• Carga rápida: normalmente, não é recomendada carga rápida para baterias chumbo-
ácido. Esse recurso deve ser utilizado somente em situações de emergência. Nesse
caso, a recarga deve ser realizada com corrente constante de 30% da capacidade
nominal, limitando a tensão ao máximo de 16 Volts e a temperatura do ácido a 50 ºC.

• Carga Lenta: a bateria deve ser recarregada com uma corrente equivalente a 10% do
valor da capacidade nominal da bateria. O tempo de recarga varia entre 6 e 15 horas,
dependendo do estado de carga da bateria. A bateria levemente descarregada
necessita de menor tempo de recarga, enquanto uma bateria profundamente
descarregada necessita de um tempo maior.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Teste de Fuga de Corrente

Para verificar se está ocorrendo fuga de corrente:


• desligar todo os sistemas elétricos do veículo e
travar as portas;
• desligar o cabo negativo da bateria e ligar em série
um amperímetro em escala de até 200 mA;
• esperar aproximadamente 10 minutos;
• fazer a leitura do amperímetro.
O valor não poderá ser superior a:
• 20 mA para baterias até 45 Ah;
• 40 mA para baterias de 46 Ah até 75 Ah;
• 70 mA para baterias de 76 Ah até 180 Ah (para
veículos sem tacógrafo);
• 170 mA para baterias de 76 Ah até 180 Ah (para
veículos com tacógrafo).
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Associação de baterias

Associação de baterias em série


Na associação ou ligação em série, soma-se a tensão e mantém-se a corrente.
COMPONENTES GERADORES
BATERIA – Associação de baterias

Associação de baterias em paralelo


Na associação ou ligação em paralelo, soma-se a corrente e mantém-se a tensão.
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Função

• O alternador é um dispositivo
que converte energia mecânica
em energia elétrica.
• Os acessórios elétricos de uma
máquina funcionam através da
energia elétrica convertida pelo
alternador que também carrega
a bateria do equipamento.
• Muitos profissionais tem a visão
de que o alternador tem a função
apenas de carregar as baterias,
porém o alternador tem outras
funções muito importantes,
como ser o responsável por
manter o sistema elétrico estável
após o motor entrar em
funcionamento.
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Função
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Funcionamento
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Ligações

• Terminal GND: Aterramento do alternador


(Negativo);

• Terminal BAT: Positivo do alternador,


proveniente geralmente do motor de partida;

• Terminal R: Sinal pwm referente a rotação


do motor;

• Terminal I: Sinal positivo referente ao alerta


de carga no painel.
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Componentes
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Componentes

Eixo

Anéis coletores
Rotor:
• O rotor é responsável por criar o campo magnético que irá
induzir uma tensão elétrica no estator.
• É composto por um eixo, dois anéis coletores, uma bobina e
chapas de metal maciço.

Bobina de campo
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Componentes

Terminal de fechamento
das bobinas

Estator:
• A principal função do estator é gerar tensão elétrica.
O estator representa no alternador as três bobinas que
estão sujeitas ao campo magnético do rotor.
• A tensão gerada pelo estator é alternada e, por esse motivo,
deve ser retificada.

Carcaça Bobina
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Componentes

Placa retificadora:
• A placa retificadora, também conhecido por placa de
diodos, transforma a tensão alternada que é produzida
pelo alternador em tensão contínua.

Diodos
COMPONENTES GERADORES
ALTERNADOR - Componentes

Regulador de tensão:
• O regulador de tensão, mais conhecido com regulador de
voltagem, tem como principal função manter a tensão produzida
pelo alternador dentro dos limites exigidos pela bateria ou
sistema elétrico que está alimentando. Ele é incapaz de gerar
energia e também não gera nem controla a corrente, apenas a
tensão, como o próprio nome diz.
COMPONENTES
PROTETORES

São dispositivos de segurança que protegem os circuitos elétricos contra os danos que
podem ser causados por uma sobrecarga de corrente elétrica (curto-circuito).
Os mais usuais são os fusíveis, disjuntores e os diodos.
COMPONENTES
FUSÍVEL

Fusíveis são dispositivos de segurança que protegem os circuitos elétricos contra


os danos que podem ser causados por uma sobrecarga de corrente elétrica (curto-
circuito). Existem vários tipos de fusíveis para diversas aplicações.

Fusíveis tubulares de vidro - constituído de uma Fusíveis de lâmina – constituído de uma fina lâmina
lâmina de metal encapsulada em um tubo de vidro. encapsulada por uma película de plástico.
COMPONENTES
FUSÍVEL

Fusíveis mini lâmina - são os menores dentre os tipos Fusíveis de lamina máx. - são os maiores entre os
de fusíveis automotivos, mas muito utilizados em tipos de fusíveis automotivos.
carros novos.
COMPONENTES
FUSÍVEL

Os fusíveis de lâmina apresentam alta resistência térmica e são efetivos contra


choques elétricos e mau contato.
Os fusíveis de lâmina geralmente tem suas identificações de corrente pela sua cor,
porém suas respectivas correntes estão estampadas nos componentes.
Exemplo de cores:
Fusível vermelho – 10 A;
Fusível azul – 15 A;
Fusível amarelo – 20 A;
Fusível verde – 30 A;
Fio fusível – existe também um fio para fins muito específicos, que tem a mesma
função de um fusível. Na ocorrência de um curto-circuito, parte-se facilmente
abrindo o circuito elétrico.
COMPONENTES
DISJUNTORES

Os disjuntores possuem a mesma função do fusível, porém são mais aplicados em


grandes circuitos, com maior capacidade de carga. Diferente dos fusíveis, quando
entram no modo de proteção do sistema, podem ser rearmados, e só necessitam de
substituição se apresentarem defeito.
COMPONENTES
DIODO

O diodo é um tipo de componente eletrônico semicondutor com dois terminais


capaz de realizar a passagem de corrente elétrica, mas em apenas um único
sentido. Ou seja, a corrente elétrica não irá acontecer caso esteja no sentido
errado/contrário.
COMPONENTES
CONTROLE

Os componentes de controle são responsáveis por ligar ou desligar qualquer parte


do circuito elétrico ou causar uma dificuldade na passagem dos elétrons. Veremos
alguns exemplos como o a resistência, interruptor, relé auxiliar de 4 pinos e relé
auxiliar de 5 pinos.
COMPONENTES
INTERRUPTOR

O interruptor é um dispositivo que, ligado a um circuito elétrico, tem como função


comandá-lo a partir da modificação da sua posição de comutação (fechar ou abrir).
É utilizado para comandar cargas (lâmpadas, ventiladores ou motores pequenos).
De modo geral, temos que observar a capacidade de tensão e corrente de cada peça
para montagem.
COMPONENTES
RELÉ - Magnetismo

Magnetismo:
Os ímãs possuem a propriedade de atrair certos materiais como ferro, cobalto e
ligas de ferro em geral, graças ao campo magnético existente neles. Possuem dois
polos magnéticos, aos quais denominamos polo norte e polo sul.

• Entre os ímãs, existem forças de atração e repulsão.


COMPONENTES
RELÉ - Magnetismo

Os polos de um ímã não se separam. Por exemplo, se partirmos um ímã ao meio, as


duas metades possuirão cada uma um polo sul e um polo norte. Se você continuar a
dividir, cada parte terá pedacinhos de ímã cada vez menores.

• Os ímãs possuem essas propriedades


de magnetizar ou atrair certos
materiais devido ao campo magnético
existente ao seu redor. Esse campo é
formado por linhas de força
orientadas do polo norte para o polo
sul.
COMPONENTES
RELÉ - Eletromagnetismo

Eletromagnetismo:
O eletromagnetismo foi descoberto por Hans Christian Orested (1777–1851),
cientista dinamarquês. Por volta de 1820, Orested verificou que sempre que havia
corrente circulando por um condutor próximo a uma bússola, o ponteiro da
bússola se deslocava. Foi assim que ele descobriu que os fenômenos elétricos e os
fenômenos magnéticos estavam sempre relacionados.
Sempre que temos uma corrente elétrica percorrendo um condutor, essa
corrente forma um campo magnético ao redor desse fio, ou melhor, ela forma
um campo eletromagnético, uma vez que quem gerou esse campo foi a corrente
elétrica.
Esse campo eletromagnético possui um sentido, e esse sentido é estabelecido pela
direção da corrente elétrica.
COMPONENTES
RELÉ - Eletromagnetismo

Existem três maneiras de aumentar o campo eletromagnético:


• Aumentando a corrente elétrica, pois, quanto maior for a corrente, maior será o
campo eletromagnético;
• Enrolando os fios em forma de espiras. Neste caso, as linhas de força de cada
espira se somam, aumentando também a intensidade do campo;
• Inserindo um material ferroso no interior da bobina (núcleo). Dessa forma,
formamos um eletroímã; assim o campo se torna mais intenso e as extremidades
do núcleo ficam polarizadas como em um ímã natural. A vantagem do eletroímã é
que podemos controlar o seu funcionamento. Para desmagnetizá-lo, basta
interrompermos o fluxo de corrente, assim o campo se desfaz.
COMPONENTES
RELÉ - Eletromagnetismo

30 85 86 87 87a
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 4 PINOS

• O relé nada mais é que um interruptor eletromagnético, ou seja, quando


energizamos sua bobina (eletroímã), ele atua sobre uma chapinha metálica que
fecha seus contatos principais.
• Sua função é comandar uma corrente alta através de uma corrente baixa.
• O seu funcionamento é simples, no momento em que a bobina é energizada,
formando um campo eletromagnético, esse campo faz com que o interruptor se
desloque fechando os contatos principais do relé.
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 4 PINOS

• O relé nada mais é que um interruptor eletromagnético, ou seja, quando


energizamos sua bobina (eletroímã), ele atua sobre uma chapinha metálica que
fecha seus contatos principais.
• Sua função é comandar uma corrente alta através de uma corrente baixa.
• O seu funcionamento é simples, no momento em que a bobina é energizada,
formando um campo eletromagnético, esse campo faz com que o interruptor se
desloque fechando os contatos principais do relé.
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 4 PINOS
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 4 PINOS
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 5 PINOS

• Existem também relés auxiliares com cinco terminais, que seriam 85, 86
(alimentação da bobina), 30, 87 e 87a. Neste caso, existe um terminal comum
para a carga, que seria o 30, e outros dois terminais: um normalmente aberto, 87
(NA), e um normalmente fechado, 87a (NF).
COMPONENTES
RELÉ AUXILIAR DE 5 PINOS COM DIODO
COMPONENTES
RESISTOR

A resistência elétrica nada mais é que a dificuldade que a corrente elétrica encontra
em transpor um condutor ou um dispositivo elétrico qualquer.
Os resistores são componentes que têm por finalidade limitar a intensidade de
corrente elétrica em um circuito. Esses componentes podem possuir valores de
resistência fixos ou valores de resistência variáveis.

Resistores fixos: os resistores de valores


fixos mantém sempre o mesmo valor de
resistência quando submetidos as
condições normais de trabalho.
COMPONENTES
RESISTOR

Resistores variáveis: os resistores de valor variável nada mais são que resistências em que
você pode ajustar seu valor. Nos autorrádios mais antigos, por exemplo, o botão que
controlava o seu volume nada mais era que um potenciômetro. À medida que se ajustava a
resistência desse componente, o volume do rádio aumentava ou diminuía.
COMPONENTES
CONSUMIDORES

Os componentes consumidores ou atuadores são aqueles que consomem energia


da bateria ou dos componentes geradores ao serem acionados. Podem ser
solenoides, motores, lâmpadas, buzinas, sirenes, entre diversos outros.
De acordo com a resistência desses componentes, eles podem consumir correntes
altas, podendo drenar em pouco tempo toda a carga da bateria, caso o motor esteja
desligado, por exemplo.
COMPONENTES
LÂMPADA

A lâmpada é um dos componentes mais cruciais para a máquina ou o veículo. Ela


pode ser feita de filamento ou LED. Veremos a seguir alguns tipos de lâmpadas.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA
O motor de partida tem como principal função dar início à
rotação do motor diesel e, consequentemente, ao seu ciclo
de trabalho.
O motor de partida é um componente que transforma
energia elétrica em energia mecânica.
Seu acionamento se dá a partir da geração de um campo
eletromagnético, que se inicia no momento em que a
chave de ignição é colocada na posição de partida,
acionando o relé de partida e enviando sinal para o
automático de partida.
O sinal de partida proveniente do relé de partida aciona o
automático do motor de arranque (que funciona como um
relé). Este, por sua vez, alimenta a parte rotativa do
componente e ao mesmo tempo impulsiona o pinhão à
frente, para produzir o engreno com a cremalheira e
iniciar a rotação do volante do motor.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA - Ligações

Terminal B+: Sinal positivo


proveniente do rele de baterias,
é alimentado após o comutador
de ignição ser colocado na
posição ligado.
Terminal S: Sinal proveniente
do relé de partida, é alimentado
após o comutador de ignição ser
colocado na posição start ou
partida.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA - Relé

O relé de partida é o componente responsável


por enviar corrente ao automático de partida.
É acionado pelo sinal proveniente da chave e
pode ser ainda comandado por outro relé
dependendo do equipamento.
Existem relés auxiliares que são utilizados
para proteger a partida em caso da máquina
já estar em operação, para que não seja dada
outra partida com o motor funcionando.
Também protege contra partida de
equipamento engatado com marcha avante
e/ou ré evitando um possível acidente.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA - Componentes
Motor convencional Motor com planetária
Planetária
Solenoide Bobina Coletor
Mola

Garfo

Induzido Escovas
Conjunto Pinhão
Bucha
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA - Induzido
Tem a função de girar o pinhão através de um campo magnético
de repulsão. No momento que a velocidade do motor ultrapassa a Eixo
velocidade do motor de partida, o pinhão gira livremente, devido
ao sistema de roda livre, o que evita danos ao motor de partida e Bobina
ao motor do veículo, retornando à posição inicial.
Existem dois tipos de eixo, com sistema de planetária e
convencional. Coletor

No caso dos convencionais, induzido com eixo curto existe um


maior consumo de corrente durante a partida devido ao induzido
ser totalmente responsável por aplicar a força diretamente no
pinhão para efetuar o giro do motor diesel.
Já no caso do equipado com sistema de planetária, existe um
pequeno conversor de torque que auxilia a rotação do induzido,
diminuindo o consumo de corrente e o esforço do motor de
partida.
Os principais defeitos nesse componente são curto-circuito entre
as bobinas e a carcaça, curto-circuito no coletor e desgaste
excessivo.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA - Automático

O automático é formado por duas bobinas que retêm e


atraem energia, e por um condutor de corrente elétrica
Atuador
composto por fios enrolados. Esses fios formam um
campo magnético na sua parte interna. Dentro do
condutor, há um cilindro metálico permeável à energia Sinal 30
magnética que se liga à haste conectada na alavanca do da bateria
pinhão.
Na parte de trás, há dois polos, um que sai da bateria para
o terminal positivo do solenoide e outro para o terminal
positivo do motor de arranque.
Quando é dada a partida, esses polos são conectados e a Saída para
energia eletromagnética faz o cilindro metálico se bobina de campo Sinal da partida 50
movimentar. Em seguida, o pinhão que coloca o motor
em funcionamento é enviado à frente para engrenar com
a cremalheira do motor, e em seguida o motor entra em
rotação quando os dois contatos traseiros são fechados.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA – Conjunto pinhão
Esse componente é responsável por realizar o
engreno com a cremalheira do motor. Ele é
acionado pelo garfo, que, por sua vez, é acionado Conjunto de
pelo automático. acionamento

Possui um sistema de roda livre para que, após a


rotação do motor diesel exceder a velocidade do Pinhão
motor de partida, ele girará livre para evitar
maiores danos ao motor de partida.
A principal falha desse componente é seu
desgaste, e também defeito nos sulcos internos ou
no sistema de roda livre, onde o mecanismo será
enviado para frente durante a partida. Entretanto,
ao engrenar na cremalheira o pinhão não terá
força para rodar o motor e entrará na situação de
patinagem. Por fim, esse componente deve ser
substituído quando apresentar falha.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA – Bobina de Campo
Sua função é formar o campo magnético que Sapatas
Escovas
permite o funcionamento do motor. São espiras
feitas de fio de cobre isoladas entre si em formato
retangular. No centro das espiras, se encaixam as Bobina Carcaça
massas polares.
Essa bobina está alojada dentro da carcaça do
motor de partida, fixada pelas sapatas.
O campo magnético gerado por essa bobina tem a Terminal
função de iniciar o giro do induzido, e a corrente
gerada por ele deve ser alta, tendo em vista que a
força tem que ser suficiente para girar o motor
diesel.
As principais falhas desse componente são curto-
circuito das bobinas entre si e com a carcaça.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA – Porta-escovas
As escovas têm a função de transferir a corrente proveniente
do automático para o coletor do induzido para que se inicie
seu processo de rotação.
São fixadas através do porta-escovas, e tensionadas por
molas que mantêm a pressão correta para um contato ideal.
O principal problema desse componente é o seu desgaste,
seja natural, por excesso ou falta de pressão das molas.
Escovas com muita folga irão criar faíscas, e podem danificar
o coletor do induzido.
A porcentagem de corrente perdida entre a escova e o
comutador é afetada pela qualidade do contato entre os dois.
Um bom ajuste entre a escova e o comutador melhora a
eficiência. Além disso, o comutador com menos limpeza ou
arranhões, menos poços e menos película é mais eficiente.
Não é necessário testes nesses componentes, basta apenas
avaliar seu desgaste para sua substituição.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA – Garfo

O garfo do motor de partida é o responsável por


realizar o avanço do conjunto de acionamento do
pinhão, para que seja engrenado na cremalheira do
motor e seja dado início à sua rotação.
O garfo é impulsionado pelo automático, que na
pratica puxa a parte traseira do garfo para dentro
forçando a parte dianteira a ser expulsa empurrando
o pinhão.
Esse componente geralmente é fabricado em metal,
mas há algumas exceções em plástico, sofre
problemas apenas com desgaste e deve ser
substituído quando apresentar falhas.
COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA – Conjunto planetário

A função principal da planetária é


permitir a utilização de motores de
partida menores sem comprometer o
torque de saída.
Porém, essa opção também trouxe
partidas mais rápidas e menos consumo
de carga durante a partida,
possibilitando uma quantidade maior de
partidas caso seja necessário.
Existem diversos tipos de planetárias e
acionamentos, porém o princípio é o
mesmo.
Os problemas referentes a esse
componente são na maioria das vezes
desgaste ou quebra das engrenagens. O
que se soluciona apenas com a sua troca.
CIRCUITOS
ELÉTRICOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO SÉRIE

Num circuito em série, todos os componentes somam os valores de suas resistências


como se fossem uma única resistência (resistência equivalente).
Logo, a corrente total do circuito é igual em todas as resistências, pois há apenas um
caminho para ela percorrer.
Já a tensão se divide de acordo com a resistência de cada componente, porém a soma
das tensões de todos os componentes deve ser igual à tensão da fonte.

Req. = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO PARALELO
Nesse tipo de circuito, temos algumas mudanças em relação ao circuito em série. No
circuito em paralelo, por exemplo, a tensão é a mesma da fonte para todos os
componentes. A corrente, por sua vez, se divide para cada componente de acordo com
o valor de cada resistência.

11111
Req. = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO PARALELO
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO MISTO

Um circuito misto inclui o circuito em


série e o circuito em paralelo. É o que se
encontra mais comumente. Para fins de
cálculo, basta simplificá-lo da mesma
forma como mostrado anteriormente.
Ao achar sua resistência equivalente,
podemos obter a corrente total ou
qualquer outra grandeza que
desejamos.
Para isso, primeiramente
transformamos as resistências em
paralelo em uma resistência
equivalente. Logo, essa resistência
equivalente estará em série com as
demais. Então, é só somar os valores e
obter a resistência total do circuito.
CIRCUITOS ELÉTRICOS
DESENHO DE CIRCUITOS

• Os desenhos de circuitos servem para ajudá-lo a identificar algum componente


ou fio na hora de trabalhar em alguma falha de um veiculo. Para que tais
desenhos fossem entendíveis por todos, criou-se uma série de símbolos que
representam cada componente da instalação elétrica.

• Este assunto será abordado no curso de Mec 2! Prepare-se!

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