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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA


BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE MATERIAIS ELÉTRICOS

MATERIAIS ELÉTRICOS – MATEIRAIS MAGNÉTICOS

ALUNO: FLAVIO FARIAS PEREIRA


RU: 3350938
PROFESSORA: ELIANE SILVA CUSTÓDIO

MACAÉ - RJ
ANO 2021
SUMÁRIO

1 INTRODUCAO ........................................................................................................................................ 1
2 CASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS – PROPRIEDADES MAGNÉTICAS ........................................ 1
2.1 PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DA MATÉRIA..................................................................................2
2.2 MOMENTO MAGNÉTICO .......................................................................................................................2
2.3 MAGNETIZAÇÃO.......................................................................................................................................3
2.4 HISTERESE DA MAGNÉTICA.................................................................................................................4
3 CONCLUSÕES ........................................................................................................................................ 5
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................6
1 INTRODUCAO

Materiais magnéticos e magnetização de materiais, depende do momento magnético dos


dipolos e da natureza da interação entre eles. Os materiais magnéticos podem ser classificados
em: Diamagnéticos, Paramagnéticos, Ferromagnéticos, Antiferromagnéticos, Ferrimagnéticos.
Os materiais magnéticos são utilizados largamente em equipamentos elétricos e eletrôni-
cos. Novas tecnologias vêm surgindo a partir dos estudos de novos materiais supercondutores
e seus campos magnéticos.

2 CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS: PROPIEDADES MAGNÉTICAS

O magnetismo é uma das propriedades dos átomos que tem origem em sua estrutura atô-
mica. É o resultado da combinação do momento angular orbital e do momento angular de spin
do elétron. A forma como ocorre a combinação entre esses momentos angulares determina
como o material irá se comportar na presença de outro campo magnético. É de acordo com esse
comportamento que as propriedades magnéticas dos materiais são definidas. Elas podem ser
classificadas em cinco tipos: diamagnéticos, paramagnéticos e ferromagnéticos, Antiferromag-
nético, Ferrimagnéticos.

• Diamagnéticos: São materiais que, se colocados na presença de um campo magnético


externo, estabelecem em seus átomos um campo magnético em sentido contrário ao que
foi submetido, mas que desaparece assim que o campo externo é removido. Em razão
desse comportamento, esse tipo de material não é atraído por imãs. São exemplos: mer-
cúrio, ouro, bismuto, chumbo, prata etc.
• Paramagnéticos: Pertencem a esse grupo os materiais que possuem elétrons desempa-
relhados, que, ao serem submetidos a um campo magnético externo, ficam alinhados no
mesmo sentido do campo ao qual foram submetidos, que desaparece assim que o campo
externo é retirado. São objetos fracamente atraídos pelos imãs, como: alumínio, sódio,
magnésio, cálcio etc.
• Ferromagnéticos: quando esses materiais são submetidos a um campo magnético ex-
terno, adquirem campo magnético no mesmo sentido do campo ao qual foram submeti-
dos, que permanece quando o material é removido. É como se possuíssem uma memória
magnética. Eles são fortemente atraídos pelos imãs, e esse comportamento é observado
em poucas substâncias, entre elas estão: ferro, níquel, cobalto e alguns de seus compos-
tos.
• Antiferromagnéticos: são geralmente cerâmicas produzidas por meio dos metais de
transição. Alguns exemplos de materiais antiferromagnéticos são: MnO (Óxido de Man-
ganês), MnF2 (Fluoreto de Manganês), FeO (Óxido de Ferro), NiO (Óxido de Níquel)
e CoO (Óxido de Cobalto).
• Materiais Ferrimagnéticos (ferrites, magnetites, em geral óxidos metálicos) – os
íons têm dipolos magnéticos de intensidade diferente. Logo existe sempre um mo-
mento resultante.

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2.1 PROPIEDADES MAGNÉTICAS DA MATÉRIA

Pierre Curie mostrou que as propriedades magnéticas da matéria mudam a uma certa
temperatura, conhecida como ponto Curie e junto com Pierre Ernst Weiss, postulou a existência
de um campo molecular, em materiais como o ferro, justificando a existência de uma tempera-
tura critica, onde ocorre mudança de fase.

2.2 MOMENTO MAGNÉTICO

Todas as substâncias sejam elas sólidas, líquidas ou gasosas mostram alguma caracte-
rística magnética, em todas as temperaturas. Dessa forma, o magnetismo é uma propriedade
básica de qualquer material. As propriedades magnéticas dos materiais têm sua origem na es-
trutura eletrônica dos átomos. Do ponto de vista clássico, são de dois tipos os movimentos,
associados ao elétron que podem explicar a origem dos momentos magnéticos: o momento an-
gular orbital do elétron, e o momento angular do “spin” do elétron.
Quando algum material é colocado em um campo magnético externo Bo, os momentos
magnéticos atômicos individuais no material contribuem para a sua resposta ao campo magné-
tico BM, a indução magnética B é descrita abaixo [4]: B= Bo+BM .
O campo magnético externo Bo tende a alinhar os momentos magnéticos dipolares
(tanto induzidos como permanentes) dentro do material, nesta situação o material é dito mag-
netizado. Descreve-se um material magnetizado por sua magnetização BM, que é definida como
a soma de todos os momentos magnéticos elementares, por unidade de volume.
Para materiais do tipo paramagnéticos e ferromagnéticos, BM está na mesma direção
de Bo; para materiais diamagnéticos, BM é contrário a Bo. Para materiais paramagnéticos e
diamagnéticos, na maioria das situações a magnetização é proporcional ao campo magnético
aplicado.
A magnetização nos materiais varia, desde diamagnético até ferromagnético.
2.3 MAGNETIZAÇÃO

Quando algum material é colocado em um campo magnético externo Bo, os momentos


magnéticos atômicos individuais no material contribuem para a sua resposta ao campo magné-
tico BM, a indução magnética B é descrita abaixo [4]: B= Bo+BM .
O campo magnético externo Bo tende a alinhar os momentos magnéticos dipolares
(tanto induzidos como permanentes) dentro do material, nesta situação o material é dito mag-
netizado. Descreve-se um material magnetizado por sua magnetização BM, que é definida como
a soma de todos os momentos magnéticos elementares, por unidade de volume.
Para materiais do tipo paramagnéticos e ferromagnéticos, BM está na mesma direção
de Bo; para materiais diamagnéticos, BM é contrário a Bo. Para materiais paramagnéticos e
diamagnéticos, na maioria das situações a magnetização é proporcional ao campo magnético
aplicado.
A magnetização nos materiais varia, desde diamagnético até ferromagnético.
2.4 HISTERESE MAGNÉTICA

Diferentes processos atuam ao longo da curva de magnetização e de histerese mas os


principais são a movimentação de paredes e a rotação de domínios. A energia dissipada na
magnetização do material é dada pela área da curva de magnetização (interior à curva de histe-
rese), (Bo * B).
Nas aplicações em corrente alternada a 60Hz, o material é magnetizado e des-
magnetizado 60 vezes por segundo. A variação do fluxo gera perdas magnéticas devidas prin-
cipamente à histerese e às correntes de Foucault. O valor relativo dessas perdas depende da
composição do material. A microestrutura têm muita influência nas perdas de histerese en-
quanto que a resistividade e a espessura têm influencia muito grande nas perdas pelas cor-rentes
parasitas.
3 CONCLUSÕES

As propriedades magnéticas dos materiais vêm sendo estudadas e utilizadas para o desen-
volvimento de equipamentos que revolucionaram toda a vida humana. Desde a geração de ener-
gia elétrica, motores, aparelhos de imagem, transportes entre outros. Ainda existem outros es-
tudos em andamento, ainda sem resultados comprovados até o momento, sobre os efeitos do
magnetismo em relação a biologia humana, estudos revelam potenciais curas de doenças e sin-
tomas associados a exposição a campos magnéticos.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- BOYLESTAD, R. L; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e teoria de circuitos. 11ª


ed. São Paulo, SP. Pearson, 2013.
- CALLISTER, W. D. J., RETHWISCH, D. G. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma In-
trodução, 9ª edição. Rio de Janeiro, RJ. LTC, 07/2016.
- MALVINO, A.; BATES, D. J. Eletrônica Vol. 1. 7ª edição. São Paulo, SP. AMGH, 2011.
- PAVANATI, H. C. Ciências e tecnologia dos materiais. São Paulo, SP. Pearson, 2015.
- PAWLICKA, A.; TRSIC, M. F. M. Curso de química para engenharia - Materiais. São
Paulo, SP. Manole, 2013.
- RAZAVI, B. Fundamentos de Microeletrônica. Rio de Janeiro, RJ. LTC, 2010.
- SCHULER, C. Eletrônica I: Série Tekne, 7a edição. Porto Alegre, RS. AMGH, 2013.
- SHACKELFORD, J. F. Ciências dos materiais. 6ª ed. São Paulo, SP. Pearson, 2008.

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