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MEDIDAS ELÉTRICAS
1.1 Introdução
Sendo assim, como a existência de tais grandezas não podem ser constatada
pelos sentidos humanos, elas devem ser detectadas e avaliadas qualitativa e
quantitativamente.
b) span: 10 Hz
Define-se erro (ou erro absoluto da medição) à diferença entre o valor real
(verdadeiro) e o medido.
Os erros, por sua vez, podem ocorrer de forma sistemática (erros sistemáticos),
os quais aparecerão em todas as medidas e sempre com o mesmo valor. Eles
surgem, em geral, devido às características inerentes da fabricação do instrumento
(tais como, tolerâncias de componentes) ou, também, como resultado do método
utilizado na medição, emprego inadequado do instrumento e distúrbios ambientais.
Em princípio, os erros sistemáticos podem ser reduzidos a valores desprezíveis por
aferição com um padrão.
Os erros também podem ser acidentais, surgindo de forma aleatória para cada
medição, ou seja, variam de leitura para leitura e afetam as medidas de modo
imprevisível. Em função desses aspectos, eles são de difícil eliminação. Em
instrumentos analógicos, por exemplo, eles podem surgir em função do atrito
mecânico e desbalanço do sistema móvel, entre outros motivos.
2.1 Introdução
Os instrumentos de bobina móvel são dos mais utilizados em medições elétricas. São
também chamados de instrumentos de imã permanente, imã fixo ou magneto
elétricos. Eles também são conhecidos por instrumentos que utilizam o sistema
D’Arsonval por ter sido o físico francês de mesmo nome que o desenvolveu.
𝐹 = 𝐵. 𝑖. 𝐿. 𝑠𝑖𝑛𝜃
𝐹 = 𝐵. 𝑖. 𝐿. 𝑠𝑖𝑛𝜃
𝐹 = 𝐵. 𝑖. 𝐿
Na realidade, a bobina possui n espiras de comprimento l e a expressão
anterior passa a ser:
𝐹 = 𝑛. 𝐵. 𝑖. 𝐿
3.1 Introdução
a. Bobina Fixa: A bobina fixa pode ser projetada para suportar correntes de
valor elevado ou ter seu valor reduzido através do emprego de um transformador de
corrente. Os medidores que usam este sistema podem funcionar como amperímetros
ou como voltímetros. Quando é usado como voltímetro coloca-se um resistor em série
com a bobina fixa para reduzir o valor da tensão aplicada.
Voltímetro
O voltímetro tem como objetivo medir a diferença de potencial entre dois pontos
quaisquer de um circuito. Existem voltímetros para medições em corrente contínua e
alternada. Em qualquer caso, eles devem ser ligados sempre em paralelo com o
circuito entre os dois pontos nos quaisquer se medir a diferença de potencial.
A medida será ideal se o instrumento tiver resistência interna infinita, isto é, se ele
constituir um circuito aberto entre os pontos do circuito em que se encontra instalado,
pois somente nesta condição é que as correntes e tensões do circuito não serão
alteradas pelo instrumento.
Para que seja possível a ampliação, a resistência shunt (Rs) deve ser:
𝑅𝑠 = (𝑛 − 1). 𝑅𝑣
Onde: 𝑅𝑣 – Resistência interna do voltímetro.
Exemplo: Qual deve ser o valor de uma resistência série para ampliar o fundo de
escala de voltímetro, cuja resistência interna é de 2.000, de 10 V para 60 V.
O fator de ampliação 𝑛 é
60
𝑛 = =6
10
𝑅𝑠 = 10000
𝑅𝑠 = 10 𝑘Ω
Ponta de Prova
Amperímetro
O Amperímetro tem como objetivo medir a corrente elétrica que circula por um
circuito ou por um ramo do mesmo. Existem amperímetros para medições em
corrente contínua e alternada. Em qualquer caso, entretanto, eles devem ser ligados
em série no circuito cuja corrente se quer medir.
Observe-se que a medida será ideal se o instrumento não possuir resistência
interna, isto é, se ele constituir um curto-circuito entre os pontos do circuito em que
se encontra instalado, pois somente nesta condição é que as correntes e tensões do
circuito não serão alteradas pelo medidor.
Para que seja possível a ampliação, a resistência shunt (𝑅𝑠 ) deve ser:
𝑅𝑖
𝑅𝑠 =
𝑛−1
Exemplo: Qual deve ser o valor de uma resistência shunt para ampliar o fundo
de escala de amperímetro, cuja resistência interna é de 1,8 Ω , de 1 𝐴 para 10 𝐴 ?
O fator de amplificação 𝑛 é:
10
𝑛 = = 10
1
𝑅𝑖 3,6
𝑅𝑠 = = = 0,4
𝑛 − 1 10 − 1
𝑅𝑠 = 0,4 Ω
Shunt Resistivo
𝐼 100
=
18 30
𝐼 = 60 𝐴
Alicate Amperímetro