Você está na página 1de 16

1.

INSTRUMENTOS E PADROES DE MEDIDAS

1.1. Conceitos básicos

 Medidas: Medida é um processo de comparação de grandezas de mesma


espécie, ou seja, que possuem um padrão único e comum entre elas. Duas
grandezas de mesma espécie possuem a mesma dimensão.

No processo de medida, a grandeza que serve de comparação é denominada de


grandeza unitária ou padrão unitário.

As grandezas físicas são englobadas em duas categorias (grandezas fundamentais


e derivadas)

 Grandezas fundamentais:

Grandeza Unidade Simbologia


Comprimento metro [m]
Massa quilograma [kg]
Tempo segundo [s]
Intensidade de corrente amperes [A]
Temperatura dinâmica kelvin [K]
Quantidade de matéria mole [mol]
Intensidade luminosa candela [cd]

 Grandezas derivadas (electricas):

Grandeza Unidade Dimensão Simbologia


derivada
Carga coulomb [A.s] [C]
Energia joule [m2.kg.s-2] [J]
Potência watt [m2.kg.s-3] [W]
Tensão volt [m2.kg.s-3.A-1] [V]
Resistência ohm [m2.kg.s-3.A-2] [Ω]
Condutância siemens [m-2.kg-1.s3.A2] [S]
1
Capacitância farad [m-2.kg-1.s4.A2] [F]
Indutância henri [m2.kg.s-2.A-2] [H]
Frequência hertz [s-1] [Hz]

1.2. Erros em Medidas eléctricas

Toda medida experimental está sujeita a erros provenientes de várias fontes,


que podem ser identificados como sendo:

2
a) Erros grosseiros: erros que ocorrem por falhas de leitura do instrumento pelo
operador ou sistema de aquisição. São facilmente detectáveis após uma análise
cuidadosa dos dados.

b) Erros constantes: erros invariáveis em amplitude e polaridade devido a


imprecisões instrumentais. Em geral podem ser facilmente corrigidos pela
comparação com um padrão conhecido da medida.

c) Erros sistemáticos: erros de amplitude variável mas de polaridade constante.


Podem ser eliminados a partir de medidas diferenciais.

d) Erros periódicos: erros variáveis em amplitude e polaridade, mas que


obedecem a uma certa lei (por ex. a não linearidade de um conversor A/D). Podem
ser eliminados pela medição repetitiva sob condições distintas e conhecidas.

e) Erros aleatórios: são todos os erros restantes, possuem amplitude e polaridade


variáveis e não seguem necessariamente uma lei sistemática. São em geral pequenos
mas estão presentes em qualquer medida, provenientes de sinais espúrios,
condições variáveis de observação, ruídos do próprio instrumento.

1.3. Noções de exactidão, precisão e resolução

Em qualquer instrumento de medição é de fundamental importância o


conhecimento desses três parâmetros, que definirão a qualidade final da medida e
permitem uma comparação directa entre instrumentos.

 Exactidão: está relacionada com o desvio do valor lido em relação ao


valor padrão ou valor exacto. Ex : padrão = 1,000 Ω;

Instrumento (a) = 1,010 Ω;

Instrumento (b) = 1,100 Ω

Logo, o instrumento (a) é mais exacto que (b).

 Precisão: está relacionada com a repetibilidade, i.e., o grau de proximidade


entre várias medidas consecutivas.

Ex: Instrumento (a) Instrumento (b)

3
Leitura 1 = 1,002 Ω; leitura 1 = 1,101 Ω

Leitura 2 = 1,050 Ω → ∆= 0,06 Ω Leitura 2 = 1,098 Ω → ∆= 0,003

Leitura 3 = 0.990 Ω Leitura3 = 1,100 Ω

Logo, o instrumento (b) é mais preciso que (a).

Resolução: está relacionada com o menor intervalo mensurável pelo instrumento.

Ex: (a) 4 ½ dígitos: 0 - 1,9999 => 1 parte em 2.104

(b) 3 ½ dígitos: 0 - 1,999= 1 parte em 2.103

(c) 12 bits : 1 parte em 212

(d) 8 bits : 1 parte em 28

2. Tratamento de erros em medidas

Com o intuito de minimizar e identificar os vários tipos de erros presentes numa


medida, um tratamento estatístico pode ser aplicado num conjunto de dados obtidos
em condições idênticas e/ou conhecidas. Este tratamento estatístico baseado na
observação repetitiva é eficaz na minimização de erros periódicos e aleatórios.

2.1. Erros aleatórios: características e limitações

• Os valores lidos possuem uma distribuição estatística;

• Cada medida é independente das outras;

• Erros pequenos ocorrem com maior probabilidade que os grandes;

• Erros importantes são aperiódicos;

• Erros (+) e (-) possuem mesma amplitude e probabilidade de ocorrência e


frequência.

2.1.1. Média Aritmética:

onde : valores medidos; n: número de medidas

2.1.2. Resíduo r: diferença entre a média e cada uma das medidas.

4
2.2. Erro Padrão σ: é encontrado a partir de uma série de leituras e fornece uma
estimativa da amplitude do erro presente nestas medidas e consequentemente
sua precisão. A determinação precisa do erro padrão σ implica num grande
número de leituras.

sendo

2.3. Erro Limite L :

Forma de indicação da margem de erro baseada nos valores extremos (máximo e


mínimo) possíveis. Em geral é definido como uma percentagem do valor padrão ou
fundo de escala. Supõe uma probabilidade teórica de 100% de que o valor
verdadeiro (yv) esteja no intervalo y ± L.

Ex:

a) R=10kΩ ±5%;

b) C=10 µF + 20% - 10%;

c) Em um instrumento: "precisão" = 5% (o termo precisão utilizado aqui deve ser


substituído por erro).

Obs.: apesar de menos rigorosa, esta medida de erro é mais popular que o erro
padrão, pois indica o erro de forma mais directa e facilmente compreensível por um
leigo. Numa avaliação rigorosa de dados, sempre que possível deve-se usar a definição
de erro padrão.

2.4. Determinação do valor mais provável xp

O valor verdadeiro xv da grandeza a ser medida é, em geral, desconhecido. Através da


teoria de erros pode-se determinar, com alto grau de exactidão, o valor mais provável
da grandeza xp e o quanto este valor difere do valor verdadeiro.

Num conjunto de medidas onde os erros predominantes são aleatórios, o valor mais
provável corresponde à média aritmética: .

5
2.5. Intervalo de Confiança

Faixa de valores compreendida entre xp ± σ (ou 2σ, 3σ, ...) ou xp ± L. Considerando


um conjunto de medidas quaisquer, a probabilidade de que o valor verdadeiro xv
esteja presente em xp ± σ é de 68,3%. De forma complementar, a probabilidade de
que um resíduo qualquer r seja superior em módulo à σ é de 31,7%.

2.6. Noções de Padrão, Aferição e Calibração

Padrão: é um elemento ou instrumento de medida destinado a definir, conservar e


reproduzir a unidade base de medida de uma determinada grandeza. Possui uma alta
estabilidade com o tempo e é mantido em um ambiente neutro e controlado
(temperatura, pressão, umidade, etc... constantes).

Aferição: procedimento de comparação entre o valor lido por um instrumento e o


valor padrão apropriado de mesma natureza. Apresenta carácter passivo, pois os
erros são determinados, mas não corrigidos.

Calibração: procedimento que consiste em ajustar o valor lido por um instrumento


com o valor padrão de mesma natureza. Apresenta carácter activo, pois o erro, além
de determinado, é corrigido.

3. Instrumentos de medidas eléctricas

O amperímetro, o voltímetro e o ohmímetro são instrumentos para medidas eléctricas


de uso frequente nas actividades do electricista de manutenção. Observe, nas figuras,
as características de cada um desses instrumentos.

3.1. Amperímetro

O amperímetro é um dispositivo de medida usado para determinar a intensidade da


corrente elétrica que percorre por circuitos e fios condutores. Os amperímetros podem
ser digitais ou analógicos, no entanto, em seu interior, todos os amperímetros são
muito parecidos, pois são construídos a partir de um dispositivo ainda mais
fundamental – o galvanômetro.

6
O símbolo que representa o amperímetro é um círculo simples que pode ou não vir acompanhado de uma
seta e a letra A em seu centro:

3.2. Voltímetro

O voltímetro serve para medir a tensão eléctrica.

3.2.1.Princípio de funcionamento do voltímetro


Os voltímetros do tipo eletromecânico, como um multímetro analógico, são baseados
no galvanômetro, um dispositivo sensível a pequenas correntes.
Existem diferentes tipos de galvanômetro, mas o mais utilizado é o de D'Arsonval.
Dentro há um imã permanente dentro de uma bobina móvel de voltas retangulares,
que gira contra uma mola munida de uma agulha indicadora, graças ao torque que
aparece quando a corrente a atinge. Quanto maior a corrente, mais rotação tem a
bobina, assim como a agulha indicadora, que pode ser medida na escala do
instrumento. A corrente medida é proporcional à tensão existente no elemento a ser
medido.

7
3.2.2.Tipos de Voltimetro

Os voltímetros mais usados são do tipo analógicos e digitais.

Voltimetro analógico

Eles são eletromecânicos e são baseados no galvanômetro, conforme descrito acima.


Eles são fornecidos com várias escalas graduadas, nas quais a leitura medida é
indicada por uma agulha.

Voltimetro Digital

São muito cómodos, pois a leitura é observada diretamente na tela do instrumento.


Em vez de um galvanômetro, no voltímetro digital existem circuitos eletrônicos que
analisam e amplificam convenientemente os sinais recebidos.

8
3.3. Ohmímetro

Um ohmímetro é um instrumento que mede a resistência elétrica. Ou seja, um


ohmímetro é usado para determinar quantos ohms (ou ohms) tem uma resistência
elétrica.

Dependendo se é um ohmímetro analógico ou digital, o ohmímetro exibirá o resultado


da medição usando uma agulha ou um display.

3.3.1.Funcionamento do ohmímetro

A operação de um ohmímetro é bastante simples. Basta conectar os dois terminais


do ohmímetro em paralelo, ou seja, nos pontos do circuito elétrico dos quais deseja
saber a resistência elétrica. Especificamente, o terminal positivo do ohmímetro
(geralmente com cor vermelha) deve ser conectado ao ponto de maior tensão e, por
outro lado, o terminal negativo (de cor preta) deve ser conectado ao ponto de menor
tensão. Uma vez feita a conexão dos terminais, o ohmímetro indicará a resistência
elétrica entre os dois pontos. Além disso, você deve inserir as características do
circuito elétrico para que a medição seja correta. Por exemplo, você deve selecionar
se é um circuito de corrente contínua ou alternada e a faixa de medição, entre outros
parâmetros.

3.3.2.Tipos de ohmímetros

Existem diferentes tipos de ohmímetros:

Ohmímetro analógico: O ohmímetro fornece o valor da resistência medida por uma


agulha. Eles são usados principalmente para o ensino.

Ohmímetro digital: o ohmímetro mostra a medição feita em uma tela, assim há


menos erros de leitura. Atualmente, os ohmímetros analógicos estão sendo
substituídos por ohmímetros digitais.

Ohmímetro de precisão: Possui quatro terminais em vez de dois, que são chamados
de contatos Kelvin. Como o nome sugere, a precisão desse tipo de ohmímetro é maior
do que a de um ohmímetro com apenas dois terminais.

9
3.4. Multímetros

O multímetro é um instrumento dotado de múltiplas funções: com ele é possível fazer


medições de tensão, corrente, resistência. Com alguns de seus modelos pode-se,
também, testar componentes electrónicos, e até mesmo medir outros tipos de
grandezas.

3.4.1.Tipos de Multimetros

Multímetro analógico

O multímetro analógico é um instrumento dotado de múltiplas funções: com ele é


possível fazer medições de tensão, corrente, resistência. Com alguns modelos de
multímetros pode-se, também, medir outros tipos de grandezas e até mesmo testar
componentes electrónicos.

A figura que segue ilustra alguns modelos de multímetros analógicos.

O multímetro analógico normalmente é composto por escalas graduadas de leitura,


ponteiro, parafuso de ajuste do ponteiro, chave selectora de função, bornes de
conexões, escalas das funções e botão de ajuste de zero ohm.

10
Multímetro digital

Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados é de fácil


execução, pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de
valores como ocorre com os instrumentos analógicos, ou seja, que têm um mostrador
com um ponteiro.

Antes de efectuar qualquer medição, deve-se ajustar a chave selectora de funções na


função correta, ou seja, na grandeza a ser medida seja ela tensão, corrente ou
resistência. Ajusta-se, também, a escala de função, no valor superior ao ponto
observado. Quando não se tem ideia do valor a ser medido, inicia-se pela escala de
maior valor e, de acordo com o valor observado, diminui-se a escala até um valor
ideal.

Nunca se deve mudar a chave selectora de funções quando o multímetro estiver


conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar danos ao instrumento.
Para a mudança da chave selectora, deve-se desligar o circuito, retirar as pontas de
prova, e seleccionar a função e escala apropriadas antes da ligação e conexão das
pontas de prova no circuito.

3.5. Terrômetro:

O instrumento usado para medir a resistência de terra é chamado de terramiter ou


terrômetro. Geralmente, o terrômetro é usado para medir a resistência do solo nas
11
indústrias, residências, para-raios, antenas e subestações. Ele garante a precisão dos
sistemas de aterramentos, uma vez que funciona medindo a capacidade do solo de
realizar a dissipação da corrente enviada do aterramento.

3.6. Megôhmetro

O megôhmetro (ou Mega) é um instrumento portátil utilizado para medir a resistência


de isolação das instalações eléctricas, motores, geradores, transformadores.

Ele é constituído basicamente por um instrumento de medição, com a escala


graduada em megohms e um pequeno gerador de corrente contínua, girado por meio
de uma manivela.

Na parte externa, possui dois bornes de conexão e um botão para ajustar o


instrumento no momento de se efectuar a medição.

Veja nas figuras abaixo alguns modelos de megôhmetro.

12
3.7. Construção de voltímetro e amperímetro usando galvanômetro

O galvanômetro é um aparelho que mede a corrente elétrica através de seu efeito


magnético. O galvanômetro pode ser associado a resistores de forma a ser usado como
medidor de tensão (voltímetro) ou de corrente (amperímetro), na escala desejada.

O galvanômetro indica o valor da corrente IG que o atravessa pela deflexão de uma


agulha sobre uma escala (Figura 1).

Figura 1

O valor máximo da corrente que um galvanômetro pode medir é chamado de corrente


de fundo de escala (IFE) e corresponde à deflexão máxima da agulha sobre a escala
(daí o nome).

Correntes menores do que IFE são indicadas por posições intermediárias da agulha
sobre a escala, entre a posição da agulha com corrente nula e a posição do fundo de
escala, como frações de IFE. A corrente de fundo de escala está relacionada à
sensibilidade do galvanômetro, que é a capacidade de distinguir pequenas correntes:
em geral, quanto maior a corrente de fundo de escala, menor a sensibilidade.

O galvanômetro é essencialmente um medidor de corrente e pode ser usado


diretamente para medir correntes que não ultrapassem a corrente máxima IFE (Figura
2a). Correntes maiores, além de não poderem ser indicadas pelo aparelho, podem
danificá-lo e portanto não podem ser medidas diretamente. Correntes muito menores
do que IFE também não podem ser medidas por um aparelho de sensibilidade finita.

13
Figura 2a. Medida de corrente com Figura 2b. Medida de tensão com
galvanômetro I = IG galvanômetro U = UG = RGIG.

O galvanômetro também pode ser usado para medir tensão, se a sua resistência RG
for conhecida (Figura 2b). Uma tensão UG aplicada sobre os terminais do
galvanômetro gera uma corrente IG que é medida pela deflexão da agulha sobre a
escala. A medida de tensão é feita multiplicando-se a corrente medida pela resistência
do galvanômetro, UG = RGIG. A tensão máxima que pode ser medida, correspondente
à posição da agulha no fundo da escala, é UFE = RGIFE. A escala do medidor representa
agora frações da tensão máxima.

3.7.1. Construção de um amperímetro

Figura 3a. Construção de amperímetro com galvanômetro e resistor em paralelo

Um amperímetro é construído pela associação em paralelo de um resistor


(chamado de "shunt") com um galvanômetro (Figura 3a). A corrente total IA
que atravessa a associação se divide na corrente IG que atravessa o

14
galvanômetro, e é por ele medida, e na corrente IS que é desviada atravessando
o "shunt", na razão inversa de suas resistências. A corrente IG que atravessa
o galvanômetro é apenas uma fração da corrente total IA; sabendo em que
proporção a corrente total IA se divide entre IG e IS poderemos determinar
quanto vale a corrente total I medindo a parte dela que atravessa o
galvanômetro.

𝑅
O número adimensional (1 + 𝑅𝐺)é o fator de amplificação da escala natural de medida
𝑆

de corrente do galvanômetro conseguida com a associação em paralelo com o resistor


RS. A partir dessa relação podemos calcular o valor da resistência necessário para
converter o galvanômetro num amperímetro na escala desejada.

A resistência do amperímetro na nova escala é RA enquanto a corrente máxima que


se pode medir é igual a RGIFE/RA. O produto da resistência numa escala pela corrente
máxima nessa escala é igual para todas as escalas e corresponde à máxima queda de
potencial no amperímetro. Esse valor é uma característica do galvanômetro utilizado
no amperímetro, e é igual ao produto da resistência do galvanômetro RG pela corrente
de fundo IFE: queda de potencial máxima no amperímetro = RGIFE (em WA).

3.7.2. Construção de um voltímetro

Figura 3b. Construção de voltímetro com galvanômetro e resistor em série

15
Um voltímetro é construído pela associação em série de um resistor RS com um
galvanômetro (Figura 3b). A diferença de potencial total UV aplicada sobre a
associação se divide entre o resistor e o galvanômetro na razão direta de suas
resistências RS e RG. A tensão UG aplicada sobre os terminais do galvanômetro é
apenas uma fração da tensão total UV aplicada sobre a associação; se soubermos em
que proporção UV se divide entre UG e US poderemos determinar quanto vale a tensão
total UV medindo a parte dela que atua sobre o galvanômetro.

𝑅
O número adimensional (1 + 𝑅 𝑆 ) é o fator de amplificação da escala natural de medida
𝐺

de tensão do galvanômetro conseguida com a associação em série com o resistor RS.


A partir dessa relação podemos calcular o valor da resistência necessário para
converter o galvanômetro num voltímetro na escala desejada.

A resistência do voltímetro na nova escala é RV enquanto a tensão máxima que se


pode medir é igual a RVIFE. A relação entre a resistência numa escala e a tensão
máxima nessa escala é a sensibilidade do voltímetro, uma "resistência específica" que
é característica do galvanômetro utilizado, igual ao inverso da corrente de fundo de
escala: sensibilidade do voltímetro = IFE-1 (em W/V).

16

Você também pode gostar