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MEDIÇÃO E ERRO

INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA MODERNA e


TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

Albert D. Helfrick
William D. Cooper
CAPÍTULO 1

PRECISION DC MEASUREMENTS AND STANDARDS

David S. Luppold
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO

Metrologia é a ciência das medições.

Um simples pedaço de fio metálico sofre alteração


com a idade, temperatura, umidade, pressão e
outras condições ambientais.

A variabilidade das propriedades dos materiais e


equipamentos é um limitante para medidas
exatas e precisas.
Objetivo da Metrologia: determinar o valor verdadeiro das
medidas.

Na prática, este objetivo jamais é atingido, apenas é


aproximado.

Base para se chegar ao valor verdadeiro:

Valor medido = Valor verdadeiro + erro

Valor verdadeiro = Valor medido – erro

Diversos tipos de erros: alguns determinados, outros estimados.


1.1 - DEFINIÇÕES

Sistema: combinação de 2 ou mais elementos, sub-


sistemas e partes necessárias para realizar uma ou mais
funções.

Função de um Sistema de Medição: atribuir de forma


objetiva e empírica um número a uma propriedade ou
qualidade de um objeto ou fenômeno de forma a
descrevê-lo.
Objetivo: independente do observador.

Empírico: baseado em procedimentos experimentais.

Deve haver uma correspondência entre as quantidades


numéricas e as propriedades descritas.

Para que serve um sistema de medição?

1. Monitorar um processo

2. Fazer parte de um Sistema de Controle de um


processo.
Instrumento de Medição: dispositivo através do
qual se pode determinar o valor ou magnitude de
uma grandeza.

Instrumento eletrônico: baseia-se em princípios


eletrônicos para se efetuar a medição.

Medição: é o processo que envolve um


instrumento para determinar uma variável física.

Medida: é o resultado do processo de medição.


Erro: é a diferença entre o valor verdadeiro e o
valor lido com o instrumento.

Erro absoluto: Valor verdadeiro - Resultado.

Erro relativo = Erro absoluto/valor verdadeiro.

Erro relativo especificado como percentual do


fundo de escala.

Erro relativo especificado como percentual da


leitura.
Característica estática de um sistema de medição:
quando a variável medida muda muito
lentamente com o tempo.

Característica dinâmica de um sistema de


medição: quando a variável medida muda
rapidamente com o tempo. É influenciada pelas
estáticas.

São estudadas separadamente.


ACURÁCIA (EXATIDÃO)

Acurácia: qualidade que caracteriza a capacidade de um


instrumento de medição fornecer resultados próximos ao
valor verdadeiro da grandeza medida.

Valor verdadeiro, ideal ou exato: valor obtido quando as


medições são realizadas utilizando um método ideal.

Método ideal: quando especialistas concordam que os


resultados foram feitos com suficiente acurácia para a

aplicação pretendida para as medidas.


Acurácia de um Instrumento: determinada através de um
processo de calibração estática.

Calibração estática: todas as entradas do instrumento são


mantidas constantes, exceto a que é estudada, que é variada
lentamente. Os resultados na saída do instrumento são
registrados. Curva de calibração.

Valor da quantidade de entrada: deve ser conhecido.

Quantidade conhecida: medida com padrões. Determinada


com pelo menos 10 vezes mais acurácia que a medida com o
instrumento que está sendo calibrado.
Classe (Accuracy Class) : Definido como o erro percentual da
medida, com referência a um valor convencional, que é a faixa
de medida ou o fundo de escala.

Comparação entre instrumentos: todos os instrumentos que


pertencem à mesma classe de acurácia têm o mesmo erro de
medida quando a entrada aplicada não excede sua faixa
nominal e trabalha sob as condições especificadas.

Se a soma dos erros cometidos quando se faz a leitura com um


instrumento é de 2%, a acurácia considerada é de 98%.

Sensor de deslocamento de classe 0.2 com fundo de escala de


O valor numérico de uma grandeza e seu erro devem ser
expresso com valores numéricos compatíveis.

O resultado numérico de uma medição não deve ter mais


figuras significativas que aquelas consideradas confiáveis
levando em conta a incerteza do resultado.

Exemplos: 35 N ± 1 N

35,5 N ± 0,1 N

35,5 N ± 1 N

35 N ± 0,2 N
PRECISÃO (Precision)
Precisão: qualidade que caracteriza a capacidade de
um instrumento de medição fornecer a mesma leitura
quando repetidamente medir a mesma quantidade sob
as mesmas condições prescritas (ambiental, operador,
etc) sem considerar a coincidência ou discrepância
entre o resultado e o valor verdadeiro.

Precisão implica em proximidade entre medidas


sucessivas.
Acurácia
Baixa Alta
Precisão

Baixa

Alta
 
SENSIBILIDADE (Sensitivity)
Sensibilidade (ou fator de escala - scale factor) é a inclinação
da curva de calibração, seja ela constante ou não ao longo da
faixa de medida.

Se y = f(x), a sensibilidade S(xa) = dy/dx (p/ x=xa)

Para y = kx + b S=k

Para y = k + b S= 2kx

Portanto, neste último caso, S muda com x.

Exemplo 1.0 y = 2 + 1. Determinar S para x=0, 1, 2 e 3


LINEARIDADE (Linearity)
Linearidade: descreve a proximidade entre a curva de
calibração de um sensor ou instrumento e uma linha reta.

A linearidade indica o quanto a sensibilidade é constante.


Quando a linearidade é constante é mais fácil fazer a conversão
da leitura para o valor medido. Basta se multiplicar a leitura
por um valor constante para se saber o valor da entrada.

Com o advento dos microcontroladores, este problema já não é


tão complexo.
RESOLUÇÃO (Resolution)

Resolução: é a menor variação do sinal de entrada que


resultará em uma variação mensurável da saída.

Sistemas com mostradores digitais: a resolução


corresponde ao incremento digital.

Sistemas com mostradores analógicos: a resolução


teórica é zero. Na prática: Resolução=VD a VD/10.

(VD: valor de uma divisão)


R=VD: quando o mensurando apresenta flutuações superior ao próprio
VD, ou quando se trabalha com uma escala grosseira, de má qualidade.

R=VD/2: quando o SM apresentar qualidade regular ou baixa ou o


mensurando apresentar flutuações significativas.

R=VD/5: quando o SM apresentar boa qualidade (traços e ponteiros


finos, etc) e a medição em questão tiver de ser feita criteriosamente.

R=VD/10: quando o SM for de qualidade, o mensurando estável, a


medição for altamente crítica quanto a erros de indicação, e a incerteza
do SM for inferior ao VD.
Faixa de Medição (FM): é o conjunto de valores do
mensurando para o qual admite-se que o erro de um
instrumento de medição mantém-se dentro de limites
especificados.

Faixa de Indicação (FI): é o intervalo entre o menor e o


maior valor que o mostrador do Sistema de Medição (SM)
tem condições de apresentar como indicação direta.

Em um mesmo SM pode-se selecionar várias faixas de


indicação. Cada uma é denominada faixa nominal.
Zona Morta: faixa na qual o sinal de entrada varia sem
dar início a uma mudança observável na saída.

Deriva (Drift): mudança indesejável que ocorre no sinal


medido, com o passar do tempo, causada por fatores
ambientais ou por fatores intrínsecos ao sistema. Em
consequência, o zero desta medida é deslocado.

Histerese: propriedade de um elemento sensor


evidenciada pela dependência do sinal de saída da
história de excursões anteriores.
O ERRO DE MEDIÇÃO

É caracterizado como a diferença entre o valor da


indicação do SM e o valor verdadeiro do mensurando:

E = I – VV

Na prática: valor verdadeiro convencional: VVC

E = I – VVC

VVC: valor conhecido com erro não superior a 1/10 do


erro de medição esperado.
Não existe SM perfeito.

Não se consegue eliminar completamente o erro de


medição!

É possível, porém, delimitá-lo!

Mesmo sabendo da existência do erro de medição, é ainda


possível obter informações confiáveis da medição, desde
que a ordem de grandeza e a natureza do erro sejam
conhecidos.

E = Es + Ea + Eg
Erro sistemático (Es)

É a parcela do erro sempre presente nas medições


realizadas em idênticas condições de operação. Ex:
dispositivo mostrador com ponteiro torto.

Causas: Problemas de
1) Calibração 2) Desgaste 3) Construtivo
4) Condições ambientais 5) Princípio de medição

O valor do erro sistemático pode variar ao longo da faixa


de indicação.
Erro aleatório (Ea)

Quando uma medição é repetida diversas vezes, nas


mesmas condições, observam-se variações nos valores
obtidos. Valores obtidos: acima e abaixo do valor médio.

O efeito é provocado por causas aleatórias.

Causas: folgas, atritos, vibrações, flutuação da tensão da


rede elétrica, instabilidades internas, flutuações das
condições ambientais.
Erro grosseiro (Eg)

É decorrente do mau uso ou do mau funcionamento do


SM.

Ex: 1) Leitura errônea 2) Operação indevida do SM

3) Dano do SM.

Valor imprevisível.

Facilmente detectável.

Não é considerado nos textos didáticos.


Estimação dos Erros de Medição

Se o erro de medição fosse perfeitamente conhecido,


poderia ser corrigido e sua influência anulada.

Erro sistemático: pode ser bem conhecido.

Erro aleatório: difícil de ser estimado. Pode-se modelá-lo


como tendo distribuição aproximadamente normal com
média zero. Incerteza de uma medição.

Assim, não é possível compensar totalmente o erro de


medição.
A incerteza de uma medida é o intervalo, em torno de
um valor determinado, na qual o valor medido e o
valor verdadeiro da quantidade desconhecida
provavelmente estão.

National Bureau of Standards (NBS): “as incertezas são


baseadas nos limites estimados dos erros sistemáticos
mais 3 vezes o desvio padrão dos erros aleatórios ou
randômicos.”
Efeitos randômicos (aleatórios) instantâneos causam
erros randômicos instantâneos nas medições.

Quando os erros são totalmente randômicos eles


obedecem às leis da Estatística e seu valor médio para
um número infinito de medições é zero.

Em outras palavras, se houvesse possibilidade de se


efetuar um número infinito de medições, o erro
randômico seria zero.
Como isto não é possível, o efeito acumulado do erro
randômico instantâneo está presente.

Quando os erros são causados por efeitos


completamente randômicos, as leis da Estatística
predizem a forma geral da curva de distribuição de
erros.

Além disso, estas leis tornam possível estabelecer um


valor prático para os erros randômicos em um
conjunto finito de medições.
Deve-se enfatizar: não há medidas exatas. A medida,
mesmo com acurácia melhor que 1 ppm, é aproximada.
A magnitude real do erro é desconhecida.

Alguns limites de erros:

Ponte de Wheatstone 4232-3-B Northrup: ± (0,01% da


leitura + 0,001 Ω) na faixa até 1,1 M Ω.
Potenciômetro Guildline: (0,001% da leitura + 0,5 µV)
Régua de 1 m subdividida em mm: a medição pode ser
feita até o mm mais próximo. Limite do erro: 0,5 mm.
Pode ser expresso como: 0,5 mm/1000 mm = 0,05 %
Guildline Instruments, founded in 1957, manufactures and
markets ultra-precise instruments for the fields of
metrology and oceanography.

Our products are used for research and as the primary


instrument with respect to establishing traceability to
fundamental electrical standards.

Key customer markets include national research


laboratories, national metrology institutes, militaries,
nuclear power plants, aerospace, and companies in the
electrical and power industry.
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represent the only commercially available
instrument capable of accuracy in the sub parts-
per-million range.

The team of Guildline engineering and


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world for the performance and quality of the
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Many of these instruments were, and continue to
be developed in conjunction with government
research institutions such as the National
Research Council of Canada (NRCC).

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FIGURAS SIGNIFICATIVAS

O número de figuras significativas em que uma medida é


expressa é uma indicação de sua acurácia. Quanto maior for
o número de figuras significativas, maior a acurácia da
medida.

O resultado numérico de uma medição (medida) não deve ter


mais figuras significativas que aquelas consideradas
confiáveis levando em conta a incerteza do resultado.

Exemplos: 82 Ω 2 Figuras Significativas

82,4 Ω 3 Figuras Significativas


População de Araçatuba: 191. 662 habitantes (IBGE)

População de Araçatuba: ~ 190.000 habitantes

1,9 x habitantes

1,92 x habitantes

Velocidade da luz: 299 792 458 m/s

Velocidade da luz: 300 mil km/s 3,0 x m/s

3,00 x m/s

“É costume registrar uma medida com os dígitos que


expressam que o valor registrado é aquele que é o mais
próximo do valor verdadeiro”.
Tensão da rede elétrica: 127,40 V.

Outra maneira de expressar (Helfrick/Cooper): 127,40 ±


0,05 V. A tensão lida está entre 127,35 V e 127,45 V.

Quando um número de medições é realizada, em um esforço


para se obter a melhor medida possível (mais próxima do
valor verdadeiro), o resultado é usualmente expresso como a
média aritmética de todas as medidas, com a faixa de
valores possíveis expressa como o máximo desvio desta
média.

Exemplo 1.1 .
Quando duas ou mais medidas com diferentes graus de
acurácia são adicionadas, o resultado é somente tão
exato quanto a menos exata das medidas.

Exemplo 1.2

Na multiplicação, o número de figuras significativas


pode aumentar rapidamente, mas somente o número de
figuras apropriado deve ser mantido na resposta.

Exemplo 1.3
Se dígitos extras são acumulados na resposta , eles devem
ser descartados ou arredondados.

Na prática usual, se o dígito a ser descartado é menor que


5, o dígito anterior permanece inalterado.

Se o dígito a ser descartado é ≥5, o dígito anterior é


incrementado de 1.

Exemplo: 113,74 — 113,7

113,46 — 113,5
1.5 - ANÁLISE ESTATÍSTICA

O resultado de um determinado processo de medição pode


ser determinado a partir de uma amostra de dados sem
informação detalhada dos distúrbios e ruídos.

Uma análise estatística das medidas é uma prática comum


porque ela possibilita a determinação da incerteza das
medidas.

Para se utilizar métodos estatísticos e se fazer interpretações


significativas, é necessário geralmente efetuar-se um
número adequado de medições.
Os erros sistemáticos devem ser pequenos comparados aos
erros aleatórios. Evidentemente, o tratamento estatístico
não remove os erros sistemáticos.

Média aritmética (Arithmetic mean)

Representa o valor mais provável de uma série de medições


feitas. A melhor aproximação é quando se realiza um grande
número de medições de uma mesma quantidade. (Equação 1.1)

Desvio da média (Deviation from the mean)

É a diferença entre uma determinada medida e o valor médio


Exemplo 1.9

Uma série de medições de corrente foram feitas


por 6 diferentes observadores, dando os seguintes
valores em mA: 12,8 – 12,2 – 12,5 – 13,1 – 12,9-
12,4

Calcule:

a) O valor mais provável da medida;


b) Os desvios da média
Desvio Médio (Average Deviation)

É a soma dos valores absolutos dos desvios dividido pelo


número de medições. É uma indicação da precisão dos
instrumentos utilizados para fazer as medições. Um
instrumento altamente preciso tem um baixo desvio médio em
suas medidas.

Equação 1.3

Exemplo 1.10

Calcule o desvio médio das medidas do Exemplo 1.9.


Desvio Padrão ( Standard Deviation)

É a raiz quadrada da soma dos desvios da média elevados ao


quadrado dividido pelo número de medições, se o número de
medições for muito grande (>20), e pelo número de medições
menos um se o número de medições não for muito grande.

A maioria dos resultados científicos são expressos em termos


do desvio padrão. Ele é expresso na mesma unidade das
medidas (<=20) .

Variança (Variance or Mean Square Deviation)

É o desvio padrão elevado ao quadrado.


1.6 PROBABILIDADE DOS ERROS
1.6.1 Distribuição Normal dos erros
Efetuou-se 50 leituras da tensão nominal de 100,0 V em curtos
intervalos de tempo e medidas com aproximação de 0,1 V.

Quadro 1-1
Tensão (V) No. de leituras
99,7 1
99,8 4
99,9 12
100,0 19
100,1 10
100,2 3
100,3 1
A Curva Gaussiana ou Normal

A Lei Normal ou Gaussiana é a base do


estudo estatístico dos efeitos randômicos ou
aleatórios.

É baseada nas seguintes afirmações:


a) Todas as medidas incluem pequenos distúrbios
denominados erros randômicos;

b) Erros randômicos podem ser positivos ou negativos;

c) Há igual probabilidade de erros positivos e negativos;

d) Erros pequenos são mais prováveis que erros grandes;

e) Grandes erros são muito improváveis

f) Há igual probabilidade de erros positivos e negativos, de


modo que a probabilidade de um certo erro será
simétrica em torno do valor zero.
Quadro 1.2
Área sob a Curva de Probabilidades

Desvio (±σ) Fração da Área Total Incluída

0,6745 0,5000

1,0 0,6828

2,0 0,9546

3,0 0,9972
1.6.2 Erro provável
A área sob a curva de probabilidade Gaussiana entre os
limites de -∞ e +∞ representa o número total de
observações.

A área sob a curva entre –σ e +σ representa os casos que


diferem da média não mais que 1 desvio padrão. 68,28%
dos casos estão entre os limites de –σ e +σ.

O Quadro 1.2 mostra que 50% dos casos estão entre os


limites da quantidade r=±0,6745σ (erro provável)
Exemplo 1.11

Dez medidas da resistência de um resistor deram os


seguintes valores:

101,2 - 101,7 - 101,3 - 101,0 - 101,5 - 101,3 - 101,2 - 101,4 -


101,3 - 101,0.

Assuma que somente erros randômicos estão presentes.


Calcule:

a) O valor mais provável da medida;

b) O desvio padrão das medidas;


1.7 ERROS LIMITES

Na maioria dos instrumentos de medida a acurácia é


garantida como um percentual do fundo de escala.

Nos componentes de circuitos (resistores, capacitores, etc) a


acurácia é garantida como um percentual de seu valor
especificado.

Os limites dos desvios dos valores especificados são


conhecidos como erros limites ou tolerâncias.

Exemplo 1-12

Exemplo 1-13 Exemplo 1.14


1.7 ERROS LIMITES
Na maioria dos instrumentos de medida a acurácia é
garantida como um percentual do fundo de escala.

Nos componentes de circuitos (resistores, capacitores, etc) a


acurácia é garantida como um percentual de seu valor
especificado.

Os limites dos desvios dos valores especificados são


conhecidos como erros limites ou tolerâncias. Exemplo 1-12

Exemplo 1.12: importância de se fazer as medições o mais


próximo possível do fundo de escala.
Exemplo 1.12

Um voltímetro com faixa nominal de 0 - 150


V possui uma acurácia garantida de 1% do
fundo de escala.

A tensão medida pelo instrumento foi 83 V.

Calcule o erro limite percentual.


Exemplo 1.13

A tensão gerada por um circuito é


igualmente dependente do valor de três
resistores sendo dada pela seguinte equação:

Vo = (R1 R2/R3)I

Se a tolerância de cada resistor é de 1% ,


qual é o erro máximo na tensão gerada.
ERROS LIMITES

É muito comum a necessidade de se realizar medições


ou cálculos combinando erros garantidos (limites).

É altamente improvável que todos os 3 componentes


tenham erro máximo em seus valores.

Assim sendo, é muito pouco provável que o erro no


valor de tensão no exemplo 1-13 seja 0,3%.
Exemplo 1.14

Uma corrente de (2,00 +- 0,01)A passa por


um resistor de (100 +- 0,2) ohms.

Calcule o erro limite do valor calculado da


potência.
Lista de Exercícios

Livro do Helfrick/Cooper

Exercícios 1.1 a 1.19

Dentro de 14 dias (10 de abril)

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