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Procedimentos experimentais consistem
resumidamente em realizar "medidas" de grandezas
físicas de interesse no estudo de determinado
fenômeno. Uma questão que se coloca relevante neste
caso é qual a nossa confiança em relação à medida
realizada?
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As grandezas podem ser medidas direta ou indiretamente,
havendo, em cada caso, um modo diferente de tratar seus
valores e os erros a eles associados.
Medidas diretas são as obtidas por simples comparação
utilizando-se instrumentos de medida já calibrados para tal
fim. Neste tipo de medida devemos distinguir dois casos: (i)
a medida é feita através de uma única determinação onde
o valor numérico ou é lido numa escala (régua, paquímetro,
cronômetro, balança, etc.), ou é fornecido diretamente
como no caso de massas aferidas. (ii) a medida é obtida
através de várias determinações onde o valor numérico é
dado pelo Valor Mais provável.
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Medidas indiretas são todas aquelas relacionadas com
as medidas diretas por meio de definições, leis e suas
consequências. Neste tipo de medidas o valor
numérico assim como a dimensão e a unidade
correspondentes, são encontradas através de
expressões matemáticas que as ligam as medidas
diretas envolvidas. Exemplo é a determinação do
volume dum cilindro a partir da medida de suas
dimensões.
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Classificação do erro de uma medida
Quando realizamos um procedimento de medida os mais variados
tipos de erro são cometidos. Sabemos que todo aparelho de
medida é limitado no sentido que somente um número finito de
casas decimais são observadas. O valor do erro instrumental é
definido da seguinte forma:
Para instrumentos analógicos: a metade da menor subdivisão do
aparelho.
Para instrumentos digitais: a menor subdivisão do aparelho. No
caso de um cronômetro digital, que mede até os centésimos de
segundos, o erro instrumental vale 0,01s.
Outros tipos de erros muito conhecidos são os erros estatísticos,
erros sistemáticos e os erros grosseiros. Vamos discutir
separadamente cada um deles.
Os erros grosseiros são normalmente causados por alguma
distração do operador ou por alguma falha de funcionamento
do equipamento. Resultam em valores muito distantes dos
demais valores medidos. São normalmente facilmente
identificados e devem ser eliminados dos conjuntos de dados.
Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis e,
em princípio, podem ser eliminados ou compensados. Fazem
com que as medidas feitas estejam sempre acima ou sempre abaixo
do valor verdadeiro, prejudicando a exatidão (ou acurácia) da
medida, que é quantificação de quão próximo do valor
verdadeiro está o valor médio das medidas. Uma das principais
tarefas do idealizador ou realizador de medições é identificar e
eliminar o maior número possível de fontes de erros sistemáticos.
Uma das principais causas de erros sistemáticos é a falta de
uma correta calibração do instrumento.
Os erros aleatórios ou estatísticos são flutuações nas medidas que
ocorrem ao acaso. Este tipo de erro é inevitável e impossível de ser
completamente eliminado e é consequência de fatores intrínsecos
do processo de medição, como, por exemplo, o ruído eletrônico
do equipamento. A influência deste tipo de erro faz as medidas
variarem para mais ou para menos, fazendo com que
aproximadamente a metade das medidas realizadas de uma mesma
grandeza numa mesma situação experimental esteja desviada para
valores maiores, e a outra metade esteja desviada para valores
menores. Portanto, para um grande número de medidas, os erros
aleatórios tendem a se cancelar.
• Forma correta de apresentar qualquer medida
ex: x = (15,5±0,5)mm
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Declaração de Incertezas:
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Regras de Arredondamento
Realize as somas:
a) 2,3462 cm + 1,4 mm + 0,05 m;
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1,55
1,5 e 1,6cm
(15,5±0,5)mm
(1,55±0,05)cm
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Calculando os Desvios:
Medida direta realizada apenas uma vez: Desvio avaliado
O valor do desvio é avaliado pelo operador levando em conta o processo
de medição e o instrumento utilizado. No mínimo o desvio avaliado deve
ser igual ao erro instrumental.
x=(15,5±0,5)mm
Desvio igual ao
erro instrumental
t=(25,82±0,01)s ERRADO!
t=(25,8±0,1)s
v ( .r .h) 2
.2.r.h
r r
v ( .r .h) 2
.r 2
h h
Área e diâmetro de uma circunferência
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Construção e interpretação de
gráficos: Escala correta, Variável
dependente e independente
Análise gráfica de dados experimentais
Ajuste MMQ para qualquer gráfico
Linearização e obtenção de
informações físicas a partir dos
parâmetros do gráfico
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v
h=gt2/2
x= x0 + v0.t +a.t2/2 36
x
t
Para linearizar: fazer uma mudança de variáveis
h=gt2/2 t2 = u
x= x0 + v0.t +a.t2/2 h=g.u/2 37
A = 2,8676.r2,0284
A = 𝜋.r2
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Linearização de Curvas
A = 𝜋.r2
Linearizar Transformar uma curva em uma reta
y = k.xn y = A + B.x
Curva Reta
Métodos de Linearização de Curvas
z
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Métodos de Linearização de Curvas
A = 𝜋.r
Mudança de Variáveis
2
R(mm)
12,5
R2(mm2) A(mm2)
156,25 475
A = 𝜋.z z = x2
5,5 30,25 90
17 289 901
3,75 14,0625 42
y = 3,1185x - 3,8929
8,75 76,5625 238
A = 𝜋.r2
Método Logarítmico
log(A) = log(𝜋.r2)
log(A) = log(𝜋) +2log(r)
u = log(𝜋) +2v
y = 2,0284x + 0,4575
log(𝜋) = 0,4575
𝜋 = 100,4575
𝜋 = 2,8675
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Cálculo da discrepância relativa
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S = a.v/2
V=t2
A = a/2
a=g.senθ
Y = 40x +0,3
40=a/2 ; a = 80m/s2
80 = g.0,5
g = 160m/s2 48