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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS


ENGENHARIA MECÂNICA

EM21 – METROLOGIA E CONTROLE DE QUALIDADE

Prof. Leonardo Resende


leonardo.resende@ufr.edu.br

Rondonópolis, 14 de março de 2024.


SISTEMA DE MEDIÇÃO
❑ SISTEMA DE MEDIÇÃO
▪ Medição / Resultado da Medição
▪ Processo de Medição
▪ Erro de Medição
▪ Tipos de Erro de Medição
o A convivência com o erro
o Determinação dos Erros de Medição
▪ Fontes de Erros
▪ Minimização do Erro de Medição
▪ Avaliação de Incertezas.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Se o erro de medição fosse perfeitamente conhecido, este poderia ser corrigido e sua
influência completamente anulada na medição.

A componente sistemática do erro de medição pode ser bem estimada, porém não a
componente aleatória. Assim, não é possível compensar totalmente o erro.

O conhecimento aproximado do erro sistemático e a caracterização da parcela aleatória é


sempre desejável, pois isto torna possível sua correção parcial e a delimitação da faixa de
incerteza ainda presente no resultado de uma medição.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro sistemático / Tendência / Correção


O erro determinado pela equação Erro = Valor Indicado – Valor Verdadeiro Convencional
contém intrinsecamente as parcelas sistemática e aleatória.
Note-se que, quando a medição for repetida várias vezes, o erro aleatório assumirá tanto
valores positivos quanto negativos. Por isso, o erro aleatório pode ser modelado como tendo
distribuição aproximadamente normal com média zero.
Na prática, sua média tende a zero à medida que aumenta-se o número de dados observados,
uma vez que estes tendem a distribuir-se simetricamente em valores positivos e negativos.

Desconsiderando o erro grosseiro, e assumindo que um número suficientemente grande de


medições foi efetuado, a influência do erro aleatório no valor médio das medições tende a
ser desprezível.
Es = MI – VVC
Onde: Es = Erro sistemático
MI = Média de infinitas indicações do Sistema de Medição (SM)
VVC = Valor Verdadeiro Convencional
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro sistemático / Tendência / Correção


Es = MI – VVC
Sendo assim, o valor médio de um número grande de medidas efetuadas repetidamente
estará predominantemente afetado pelo erro sistemático. Logo, para um dado valor do
mensurando, o Es poderia ser determinado pela equação acima, se fosse considerado um
número infinito de medições.

Na prática não se dispõe de infinitas medições para determinar o erro sistemático de um


SM, e sim um número restrito de medições, geralmente obtidas na calibração do
instrumento. Mesmo assim a equação acima pode ser usada para obter uma estimativa do
erro sistemático.

O parâmetro tendência ou Td (Tendência do instrumento de medição) é definido então como


sendo a estimativa do erro sistemático, obtida a partir de um número finito de medições.

Td = MI – VVC
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro sistemático / Tendência / Correção


Td = MI – VVC
No limite, quando o número de medidas tende ao infinito, a tendência aproxima-se do valor
do erro sistemático.

O parâmetro correção (C) pode ser usado para exprimir uma estimativa do erro sistemático.
A correção é numericamente igual à tendência, porém seu sinal é invertido.
C = - Td

• O termo correção lembra sua utilização típica, quando adicionado à indicação para
corrigir os efeitos do erro sistemático. A correção é com mais frequência utilizada em
certificados de calibração.
• A estimativa do erro sistemático através da tendência (ou da correção) envolve uma faixa
de incertezas que é função do número de medições repetidas e das incertezas do padrão
utilizado como VVC.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro aleatório
O erro aleatório distribui-se em torno do valor médio das indicações. É possível isolar seu
valor individual para uma determinada medição através da seguinte equação:

Eai = Ii – MI
Onde: Eai = Erro aleatório da i-ésima indicação
Ii = Valor da i-ésima indicação individual
MI = Média de infinitas indicações do Sistema de Medição (SM)

• Este erro varia a cada medição de forma totalmente imprevisível.


• O valor instantâneo do erro aleatório tem pouco ou nenhum sentido prático, uma vez que
é sempre variável e imprevisível.
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Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro aleatório
A caracterização do erro aleatório é efetuada através de procedimentos estatísticos. Sobre
um conjunto finito de valores de indicações obtidas nas mesmas condições e do mesmo
mensurando, determina-se o desvio padrão experimental (s), que está associado à dispersão
provocada pelo erro aleatório.

É comum exprimir de forma quantitativa o erro aleatório com a Repetitividade (Re).


• A repetitividade de um instrumento de medição expressa uma faixa simétrica de valores
dentro da qual, com uma probabilidade estatisticamente definida, situa-se o erro
aleatório da indicação.
• Para estimar este parâmetro é necessário multiplicar o desvio padrão experimental pelo
correspondente coeficiente t-Student, levando em conta a probabilidade desejada e o
número de dados envolvidos.
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Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro aleatório
Repetitividade (Re):
Re = ± t . s

Onde: Re = Faixa de dispersão dentro da qual se situa o erro aleatório (em Engenharia,
trabalha-se com probabilidade P=95%) ;
t = Coeficiente de Student, sendo t = f(n, P), onde n é o número de medidas e P a
probabilidade;
s = Desvio padrão experimental da amostra de “n” medidas.
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Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de


Medição.

❑ Erro aleatório
Repetitividade (Re):
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Determinação da Tendência e
Repetitividade. Expresse corretamente o
Resultado da Medição.

Uma massa padrão de 800,0000 ±


0,0001g foi aplicada em uma balança. A
Tabela ao lado mostra os resultados
obtidos na coluna Valor Indicado I:
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ VVC = 800 g ⇒ Corresponde ao padrão aplicado na balança.


❑ Para a primeira indicação tem-se: I = 814 g;

Pela Equação:
E = I – VVC
pode-se calcular o erro total para I = 814 g ⇒ E = 814 - 800 = +14 g;

❑ Ao medir-se uma única vez não é possível identificar as parcelas sistemáticas e


aleatórias. As medições subsequentes mostram variações aleatórias. Calculou-se a média
dos valores indicados, obtendo-se o valor de 815 g.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ Pela Equação:
Td = MI – VVC
pode-se calcular a tendência: Td = 815 - 800 = +15 g;

❑ Após os cálculos dos erros totais para cada indicação e da Td da balança, o Eai pode ser
calculado para cada indicação através da Eq.:
Eai = Ii – MI

Este cálculo não é necessário. Ele foi realizado apenas para fins didáticos!
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ O desvio padrão (s) pode ser calculado pela equação:


σ𝒏𝒊=𝟏 𝒙 − ഥ
𝒙 𝟐
𝒔=
𝒏−𝟏

Obteve-se um valor do desvio padrão s = 1,651 g.


SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ Determinação do coeficiente t-Student:

t = f(n,P)

onde a probabilidade de enquadramento é P = 95%


e com 12 medidas, portanto 11 graus de liberdade
(n – 1 = 11) tem-se ⇒ t = 2,20.

Para determinação do coeficiente t-Student deve-se


considerar o número de graus de liberdade ⇒ n-1
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ A repetitividade Re é obtida através da Equação:


Re = ± t . s
Re = ± 2,20 . 1,651 = ± 3,6 g

❑ Significado:
Existe 95% de probabilidade do erro aleatório se enquadrar
dentro de uma faixa simétrica de ±3,6 g, centrada em torno do
valor médio 815 g.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

Exemplo 01:
Solução:

❑ O resultado da Medição pode ser expresso assim:


RM = RB ± U
𝐑𝐞
𝐑𝐌 = 𝐌𝐈 − 𝐓𝐝 ±
𝐧
Ou
𝐑𝐞
𝐑𝐌 = 𝐌𝐈 + 𝐂 ±
𝐧

𝟑, 𝟔
𝑹𝑴 = 𝟖𝟏𝟓 − 𝟏𝟓 ± = 𝟖𝟎𝟎 ± 𝟏 𝒈
𝟏𝟐
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Curva de erros de um sistema de medição.

▪ Os valores estimados para a tendência e repetitividade de um sistema de medição


normalmente são obtidos não apenas em um ponto, mas são repetidos para vários pontos
ao longo da sua faixa de medição.
▪ Estes valores podem ser representados graficamente, facilitando a visualização do
comportamento metrológico do SM nas condições em que estas estimativas foram
obtidas.
▪ O gráfico resultante é denominado de curva de erros.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Curva de erros de um sistema de medição.

▪ O gráfico resultante é denominado de curva de erros.


O procedimento efetuado no exemplo anterior (01) é repetido para valores adicionais de
massas cujos valores verdadeiros convencionais sejam conhecidos (massas padrão).
Costuma-se selecionar dentro da faixa de medição do SM um número limitado de pontos,
normalmente regularmente espaçados, e estimar Td e Re para cada um destes pontos.
Tipicamente são usados em torno de 10 pontos na faixa de medição.

Assim:
▪ Para cada ponto medido, a tendência é representada pelo ponto central ao qual adiciona-
se e subtrai-se a repetitividade.
▪ Caracteriza-se assim a faixa de valores dentro da qual estima-se que o erro do SM estará
para aquele ponto de medição.
▪ Na prática, este levantamento é muito importante para a correta compensação de erros e
estimação do denominado resultado de uma medição.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Curva de erros de um sistema de medição.

▪ O gráfico resultante é denominado de


curva de erros.
Exemplo 02:
Para cada valor medido deve-se repetir o
procedimento do exemplo 01. Assim,
calculou-se os valores da Td e da Re para
cada ponto.
A tabela seguinte mostra os resultados
obtidos.
Observe que o valor correspondente ao
ponto 5 é aquele obtido no exemplo 01.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Curva de erros de um sistema de medição.

▪ O gráfico resultante é denominado de


curva de erros.
Exemplo 02:
Dessa forma, curva de erros é obtida.
Os valores das massas padrão são
representados nos eixos das abcissas.
No eixo das ordenadas são representados
os erros de medição. O ponto central
corresponde à Tendência.
Em torno da Td traçam-se os limites
correspondentes à repetitividade Re, ou
seja:
Limite Superior: Td + Re
Limite Inferior: Td - Re.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro máximo do sistema de medição.


O fabricante de um sistema de medição normalmente especifica um parâmetro que
corresponde ao limite dos máximos erros presentes neste SM quando este é utilizado nas
condições típicas de operação. Este parâmetro deve ser usado com muito cuidado,
verificando-se que não são violadas as condições especificadas pelo fabricante nem as
recomendações a nível operacional e de manutenção.

➢ O erro máximo (EMAX) de um Sistema de Medição é definido como uma faixa de


valores centrado em torno do zero, que com uma probabilidade definida, engloba
todos os erros que podem estar presentes nas indicações deste sistema de medição.
O erro máximo (EMAX) engloba os erros sistemáticos e aleatórios em toda a faixa de
medição.

Os erros apresentados pelo sistema de medição não deverão ultrapassar os limites definidos
por - EMAX e + EMAX. Sua curva de erros deve estar inteiramente inscrita dentro do espaço
definido por duas linhas horizontais localizadas em - EMAX e + EMAX.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Tipos de Erros

➢ Determinação dos Erros de Medição.

❑ Erro máximo do sistema de medição.


➢ No exemplo anterior (02), o EMAX = ± 21 g.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Fontes de Erros

Cada processo de medição é sensível a cinco diferentes fontes de erro, como seguem:
❑ do instrumento de medição:
Existem por razões construtivas do próprio instrumento e são normalmente
especificados pelo fabricante.
São exemplos desse tipo os erros de zero, de ganho, de não linearidade, de deriva e de
histerese.

❑ do operador:
Uma única pessoa pode obter diversos resultados repetindo o mesmo procedimento de
medição. Uma autoavaliação muitas vezes não identifica o erro humano.
A tendência a leituras mais altas ou mais baixas é um tipo de erro humano.
As fontes deste tipo de erro estão relacionadas com a capacidade e habilidade da
pessoa. O estado psicológico do operador, como cansaço, no momento da medição
também influi.
Comparação de resultados intralaboratoriais e treinamento de pessoal são formas de
prevenir os erros humanos.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Fontes de Erros

Cada processo de medição é sensível a cinco diferentes fontes de erro, como seguem:
❑ dos materiais:
Acontecem nos sistemas de medição onde os materiais são parcialmente deteriorados
pelo tempo e pelo uso.

❑ do procedimento:
São variações provenientes de procedimentos que permitam ao operador julgar de
maneira pessoal a seleção do equipamento de medição, o posicionamento ou
manipulação do item a ser medido e a especificação da técnica para o uso de
equipamentos de medição.

❑ do laboratório:
São fatores relacionados a condições ambientais como vibrações, temperatura,
umidade e pressão atmosférica entre outros.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Seleção correta do SM
➢ Modelação correta do processo de medição
➢ Adequação do Erro Máximo do SM
➢ Calibração do SM
➢ Avaliação das influências das condições de operação do SM
➢ Calibração “in loco” do SM
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Seleção correta do SM

Um fator de elevada importância é o conhecimento da natureza do processo ou da grandeza


que está sendo medida.

A correta definição do mensurando, a compreensão de suas características e comportamento


devem ser levadas em conta para definir o procedimento de medição a ser adotado.

Se, por exemplo, a medição envolve um mensurando variável com o tempo ou posição, a
adoção de um procedimento errôneo - apenas adequado para mensurandos invariáveis -
poderá levar a resultados completamente absurdos.
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Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Modelação correta do processo de medição

Operacional e funcionalmente o SM deve ser apropriado para o tipo de mensurando. Deve-


se verificar se o valor do mensurando situa-se dentro da faixa de medição do SM.

O tipo de grandeza deve ser compatível com o SM: um micrômetro para dimensões
externas não se aplica para dimensões internas.

O que levar em conta ao selecionar o SM:


▪ o tipo de mensurando: estático ou dinâmico;
▪ a forma de operação/indicação: digital ou analógica;
▪ o método de medição: indicação ou compensação;
▪ o peso, o tamanho e a energia necessária.

Uma boa lida nos catálogos e manuais de operação do SM é indispensável.


SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Adequação do Erro Máximo do SM

Embora um SM sempre apresente erro de medição, diferentes sistemas de medição podem


apresentar diferentes níveis de erros. A qualidade de um SM está relacionada com o nível de
erro por este apresentado. É quase sempre possível adquirir no mercado SMs com diferentes
níveis de qualidade por, obviamente, diferentes preços. O equilíbrio entre o custo e
benefício deve ser buscado.

É difícil estabelecer um procedimento genérico para a correta seleção do SM baseado


unicamente no seu preço e erro máximo. Porém, espera-se que, nas condições fixadas pelos
fabricantes, os erros inerentes do sistema de medição nunca sejam superiores ao erro
máximo do sistema de medição empregado. Através de uma calibração e de um
procedimento mais cuidadoso de medição, onde seja compensada a tendência do SM e a
medição seja repetida diversas vezes, é possível reduzir significativamente o nível de erros
presente no resultado.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Calibração do SM

O SM deve ser calibrado ou, ao menos, seus erros devem ser verificados em alguns pontos,
quando se suspeitar que possa estar fora das condições normais de funcionamento ou vir a
operar em condições adversas das especificadas pelo fabricante.

Os erros de medição obtidos através da calibração são comparados com as especificações


do SM dadas pelo fabricante, e/ou com as características metrológicas requeridas na
aplicação para a qual se destina este SM.

Adicionalmente, a calibração fornece a tendência em alguns pontos da faixa de medição do


SM, possibilitando a sua correção e consequente melhoria da incerteza da medição.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Avaliação das influências das condições de operação do SM

Alguns SMs são sensíveis às condições de operação, podendo apresentar componentes


adicionais de erros de medição em função das condições do ambiente.

Deve-se prestar especial atenção nas variações de temperatura.

Fortes campos elétricos ou magnéticos ou vibrações também podem afetar o desempenho


do SM.

A ordem de grandeza dos erros provocados por estes fatores deve ser avaliada e estes
corrigidos quando significativos para a aplicação.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Minimização do Erro de Medição

O erro de medição sempre existe. Porém, existem alguns cuidados e procedimentos que
podem ser seguidos que resultam na minimização deste erro.

➢ Calibração “in loco” do SM

Quando se suspeitar que existe forte influência de diversos fatores sobre o desempenho do
SM, é recomendável efetuar a calibração deste SM "in loco", isto é, nas condições reais de
utilização deste SM.

Para tal, padrões do mensurando são aplicados sobre este SM e os erros são avaliados nas
próprias condições de utilização.
SISTEMA DE MEDIÇÃO

Avaliação de Incertezas

Arquivos em pdf:
Avaliação_de_incertezas_1
Avaliação_de_incertezas_2

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