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Índice

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2
1.1. Problema ................................................................................................................................................. 2
1.2. Objectivos ................................................................................................................................................ 2
1.2.1. Geral ................................................................................................................................................. 2
1.2.2. Específicos........................................................................................................................................ 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................... 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................ 6
3.1. Materiais usados ..................................................................................................................................... 6
3.2. Método ..................................................................................................................................................... 6
3.2.1. Medição de Comprimento, Área e Volume ...................................................................................... 6
3.2.2. Determinação do Erro na Medição da Altura ................................................................................... 6
3.2.3. Medição de Tempo ........................................................................................................................... 9
3.2.4. Medição de Massa e Peso ............................................................................................................... 11
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 13
5. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 14

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1. INTRODUÇÃO

Toda actividade do dia a dia do homem esta directamente ligada a processos de medição, seja de forma
explicita ou implícita, havendo na maioria das vezes a necessidade de aplicação de instrumentos e
dispositivos de medição. Dependendo do campo de aplicação e dos objectivos a alcançar existe para cada
caso um nível de exigência sobre estes instrumentos e dispositivos de modo a oferecer certo grau de
exactidão e precisão, termos dos quais iremos nos debruçar ao longo deste trabalho. “O próprio processo
de medida, assim como o instrumento utilizado, tem limites de precisão e exatidão, ou seja, toda medida
realizada tem uma incerteza associada que procura expressar a nossa ignorância (no bom sentido) do
valor medido”, Tabacnicks, M. 2009.

Neste trabalho nos e proposto a determinar o grau de erro no processo de medição nas diferentes
experiências a partir de dados colhidos e avaliar os desvios.

1.1. Problema

Os estudantes dos cursos de engenharia encontram-se, hoje, desafiados com as tendências da indústria
na dinâmica de mudanças constantes versos exigência da qualidade de produto de fabrico.

1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
− Abordar os conceitos fundamentais sobre as medições
1.2.2. Específicos
− Diferenciar os variados tipos de medições existentes com as grandezas comprimento,
área, volume, tempo, massa e peso;
− Classificar os resultados das medições efectuadas;
− Medir através de procedimentos propostos, os erros cometidos no processo de
medição;
− Apresentar os resultados obtidos comparando o valor real e o calculado

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo H. Tabacniks (2009), o objectivo de uma medição “é determinar o valor do mensurando, isto
é, o valor da grandeza específica a ser medida. Uma medição começa, portanto, com uma especificação
apropriada do mensurando, do método de medição e do procedimento de medição.” Este autor trás um
conjunto de conceitos que clarificam e fornecem informações necessárias para o entendimento deste
capítulo, dentre estes:

Medição como conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza.

Valor (de uma grandeza) é a expressão quantitativa de uma grandeza específica, geralmente sob a forma
de uma unidade multiplicada por um número.

Mensurando, é uma grandeza específica submetida à medição. Exemplo: temperatura de fusão da


glicerina.

Grandeza (mensurável) é atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente
distinguido e quantitativamente determinado. Os símbolos das grandezas estão definidos na norma ISO
31.

Método de medição como sequência lógica de operações, descritas genericamente, usadas na execução
das medições.

Procedimento de medição como conjunto de operações, descritas especificamente, usadas na execução


de medições particulares de acordo com um dado método.

O autor afirma que “Em geral, o resultado de uma medição é somente uma aproximação ou estimativa
do valor do mensurando e, assim, só é completo quando acompanhado pela declaração de incerteza dessa
estimativa. Em muitos casos, o resultado de uma medição é determinado com base em séries ou conjunto
de observações obtidas sob condições de repetibilidade.”

As medições como conjunto de procedimentos tem por objectivo, apresentar e comparar resultados, que
segundo Petry C. (2013), podem ser corrigido ou não, dependendo dos instrumentos usados (analógicos
ou digitais), métodos e procedimentos usados.

Destacam-se a medição directa, obtido como resultado de aplicação directa do instrumento de medição e
a indirecta, que aplica formulas que relacionam as grandezas.

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Aqui, há que destacar o conceito “erro”, definido pela norma ABNT (NB-278/73), citado por C. Petry,
como “…desvio observado entre o valor medido e o valor verdadeiro (ou aceito como verdadeiro).”

𝛿𝑥 = 𝑥𝑚 − 𝑥𝑝 = −𝑥𝑚 − 𝑥𝑣 (1)

Onde:

Xm = valor da grandeza obtido através da medida;

Xp = valor padrão da grandeza (de referência);

Xv = valor verdadeiro, ideal, livre de erros.

Enquanto H. Tabacniks (2009) classifica o erro em dois componentes (aleatório e sistemático), C. Petry
(2013), categoriza-o em:

Grosseiros, que devidos à falta de atenção, uso de instrumentos errados, leituras enganosas e são de inteira
responsabilidade do operador;

Sistemáticos, os que podem ser de construção e ajuste do instrumento, de leitura, inerentes ao método de
medida ou devido a condições externas; e

Aleatórios, aqueles provocados por fenômenos que não podem ser diretamente estabelecidos ou
identificados.

Neste trabalho serão aplicadas a medição directa na colecta de dados e a posterior as indirecta para
processa-los.

O processamento será efectuado pelo método estatístico.

Quando se trabalha com vários resultados em condições de repetitividade de uma medição, usam-se
algumas estatísticas para resumir e consolidar as informações obtidas.

COMO DETERMINAR A INCERTEZA DE UMA MEDIDA?

Para H. Tabacniks (2009), “uma abordagem alternativa para este problema é medir várias vezes o mesmo
tempo e calcular a média. A variabilidade de cada medida é dada pelo desvio padrão e a variabilidade da
média (caso se obtenham várias médias) será dada pelo desvio padrão da média”.

A média, o desvio padrão e o desvio padrão da média, para um conjunto finito com N dados podem ser
estimados aplicando as equações abaixo:

4
𝑁
1−
𝑋 = ∑ 𝑋𝑖 (2)
𝑁
𝑖=1

Onde,

𝑋 − é a média de uma amostra de N valores;

Xi – valores obtidos em N operações

𝑁

1
∆𝑋 ≡ 𝜎 = 𝑆 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋 − )2 (3)
𝑁−1
𝑖=1

Onde

∆𝑋 - Desvio padrão de uma amostra

𝑁

1 𝑆
∆𝑋 ≡ 𝜎𝑚 ≡ 𝑆𝑚 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋 − )2 = (4)
𝑁(𝑁 − 1) √𝑁
𝑖=1

Onde

∆𝑋 − - Desvio padrão da média com N amostras

A incerteza de medição com instrumentos será dada pela expressão:

𝜎𝑝 ≡ 𝑆𝑝 = √𝜎𝑚 2 + 𝜎𝑐 2 (5)

Onde

𝜎𝑐 – Erro de precisão do instrumento

O erro percentual ou relativo, será

∆𝑋 −
(∆𝑋 − )𝑟 ≡ 𝜀𝑟 = ∗ 100% (6)
𝑋−

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Materiais usados


− Régua milimétrica;
− Cronómetro;
− Dinamómetro;
− Balança;
− Grave;
− Plano inclinado
− Massas.

3.2. Método

Para se chegar ao resultado, com os dados adquiridos será usado o método experimental na seguinte
sequência:

3.2.1. Medição de Comprimento, Área e Volume


a) Medição da maior dimensão de um paralelepípedo:
− Usando a régua milimétrica, medir 10 vezes a dimensão maior em
pontos diferentes;
− A cada medição, anotar na tabela 1;

Tabela 1. Medição da altura do paralelepípedo


N°/vezes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
X, cm 8.75 8.65 8.74 8.62 8.71 8.80 8.65 8.61 8.55 8.69

3.2.2. Determinação do Erro na Medição da Altura


Usando o método estatístico, acha-se o erro, para tal,
1- Achar a média aritmética 𝑋 − dos valores medidos pela expressão (2)
𝑁

1 8.75 + 8.65 + 8.74 + 8.62 + 8.71 + 8.80 + 8.65 + 8.61 + 8.55 + 8.69
𝑋 = ∑ 𝑋𝑖 =
𝑁 10
𝑖=1

= 8.68 𝑐𝑚

6
2- Determinar o desvio padrão pela expressão (3)
𝑁
1
∆𝑋 − ≡ 𝜎 = 𝑆 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋 − )2 =
𝑁−1
𝑖=1

1
= √ [(8.75 − 8.68)2 + (8.65 − 8.68 )2 + (8.74 − 8.68 )2 + (8.62 − 8.68 )2 + (8.71 − 8.68 )2 + (8.80 − 8.68 )2 + (8.65 − 8.68 )2 + (8.61 − 8.68 )2 + (8.55 − 8.68 )2 + (8.69 − 8.68 )2 ] =
9

0.11
=√ = 0.11 cm
9

3- De seguida, calcular o desvio padrão da média aplicando a expressão (4)

𝑁

1 0.11
∆𝑋 ≡ 𝜎𝑚 ≡ 𝑆𝑚 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋 − )2 = = 0.01 𝑐𝑚
𝑁(𝑁 − 1) √10
𝑖=1

4- Calcular a incerteza da medição, para isso recorrer a expressão (5)

Erro de precisão da regua milimétrica: 𝜎𝑐 = 0.05 𝑐𝑚

𝜎𝑝 ≡ 𝑆𝑝 = √𝜎𝑚 2 + 𝜎𝑐 2 = √0.012 + 0,052 = 0.05 𝑐𝑚

5- Por fim calcular o erro percentual ou relativo pela fórmula (6)

∆𝑋 − 0.01 𝑐𝑚
(∆𝑋 − )𝑟 ≡ 𝜀𝑟 = −
∗ 100% = ∗ 100% = 0.00115 ∗ 100% = 0,12 %
𝑋 8.68 𝑐𝑚

b) Medição em milímetros o comprimento, a largura e a altura (c x l x h)


respectivamente do corpo de madeira

Tabela 2. Medição de cxlxh do corpo de madeira

Grandeza, mm
N/O c l h
1 22.20 21.50 87.50

c) Cálculo do volume do corpo de madeira com base em dados colhidos em (c)

Para o cálculo do volume do corpo multiplica-se a área da sua base pela altura, portanto:

𝑉𝑐 = 𝐴𝑐 ∗ ℎ; sendo que 𝐴𝑐 = 𝑐 ∗ 𝑙 (7) e (8)

7
Assim, 𝑉𝑐 = 22.20 ∗ 21.50 ∗ 87.50 𝑚𝑚3 = 41801 𝑚𝑚3

d) Definição da área através do diferencial logarítmico


Para definir o erro através do diferencial logarítmico e necessário aplicar os logaritmos naturais
em ambos os membros da expressão acima:

∆𝑉 ∆𝑐 ∆𝑙 ∆ℎ
𝑙𝑛𝑉𝑐 = ln[𝑐 ∗ 𝑙 ∗ ℎ] → (𝑙𝑛𝑉𝑐 )′ = {ln[𝑐 ∗ 𝑙 ∗ ℎ]}′ → = + + (9)
𝑉 𝑐 𝑙 ℎ

∆𝑉 𝑉 41801
= = = 1882,93 𝑚𝑚2 𝑒 ∆𝑐 = 0,1 𝑚𝑚 (𝑗á é 𝑑𝑎𝑑𝑜) → ∆𝑉 = 188,29𝑚𝑚3
∆𝑐 𝑐 22.20
= 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑒𝑚 𝑐

Onde, ∆c é dado como erro dado do instrumento na medição do comprimento

O erro relativo será dado pela expressão:


∆𝑉 0,10 0,1 0.1 430.11
= + + = = 0.010 ∗ 100% = 1%
𝑉 22.20 21.50 87.50 41763.75

e) Traçar uma circunferência e determinar sua área, através da medição do seu


diâmetro

Figura 1. Área de uma circunferência

Com ajuda da régua milimétrica, o diâmetro medido foi de 22.10 mm

A área da circunferência e dada pela expressão:

𝐴° = 2𝜋 ∗ 𝑟 2 ; (10)

𝑑
Onde r – raio da circunferência dado pela expressão: 𝑟 = 2

Assim,

8
𝑑 2 22.10 2
𝐴° = 2 ∗ 𝜋 ∗ ( ) = 2 ∗ 3.14 ∗ ( ) = 766.80 𝑚𝑚2
2 2

f) Conforme os resultados apresentados


g) Definição da área através do diferencial logarítmico
Para definir o erro através do diferencial logarítmico e necessário aplicar os logaritmos naturais
em ambos os membros da expressão acima:

𝑑 2 ′
𝑑 2 ∆𝐴 ∆𝑑
𝑙𝑛𝐴° = ln [2 ∗ 𝜋 ∗ ( ) ] → (𝑙𝑛𝐴° ) = {ln [2 ∗ 𝜋 ∗ ( ) ]} → =2
2 2 𝐴 𝑑

∆𝐴 1 1
= 𝜋𝑑 → ∆𝐴 = 𝜋𝑑∆𝑑, 𝑚𝑎𝑠 ∆𝑑 = 0,05𝑐𝑚 → ∆𝐴 = 0,173 𝑐𝑚2
∆𝑑 2 2

Onde, ∆d é dado como erro dado do instrumento na medição do diâmetro

∆𝐴 1 1
Sabe-se que ∆𝑑 = 2 𝜋𝑑 → ∆𝐴 = 2 𝜋𝑑∆𝑑, 𝑚𝑎𝑠 ∆𝑑 = 0,05𝑐𝑚 → ∆𝐴 = 0,173 𝑐𝑚2 , erro máximo

O erro relativo será dado pela expressão:


∆𝐴 0,173
= ∗ 100% = 0.0144 ∗ 100% = 1.44%
𝐴 𝑑 2
2 ∗ 𝜋 ∗ (2)

3.2.3. Medição de Tempo


a) Preparar o cronometro, portanto,
− verificar seu estado físico e funcional; e
− sua calibração

b) Medir o tempo que uma grave leva para descer através do plano inclinado,
para isso, ao largar a grave ligar o cronometro e desligar logo que atingir o ponto baixo do plano:
𝑡1 = 01.39 𝑠

c) Repetir a experiência 10 vezes e colocar os dados na tabela.


Tabela 3. Medição de tempo de descida do grave
N°/vezes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t, s 1.39 1.45 1.44 1.56 1.38 1.51 1.36 1.51 1.36 1.30

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d) Cálculo do erro através do método estatístico

O procedimento será semelhante ao do n° 3.2.1. b)

Erro de precisão do cronómetro digital: 𝜎𝑐 = 0.01 𝑠

1- Achar a media aritmética


𝑁
1−
1.39 + 1.45 + 1.44 + 1.56 + 1.38 + 1.51 + 1.36 + 1.51 + 1.36 + 1.30
𝑋 = ∑ 𝑋𝑖 =
𝑁 10
𝑖=1

= 1.59 𝑠
2- Determinar o desvio padrão

𝑁
1
∆𝑋 ≡ 𝜎 = 𝑆 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋)2 =
𝑁−1
𝑖=1

1 0.3298
= √ [(1.39 − 1.59)2 + (1.45 − 1.59 )2 + (1.44 − 1.59 )2 + (1.56 − 1.59 )2 + (1.38 − 1.59 )2 + (1.51 − 1.59 )2 + (1.36 − 1.59 )2 + (1.51 − 1.59 )2 + (1.36 − 1.59 )2 + (1.30 − 1.59 )2 ] = √
9 9

= 0.036 𝑠

3- De seguida, calcular o desvio padrão da média

𝑁
1 0.036
∆𝑋 − ≡ 𝜎𝑚 ≡ 𝑆𝑚 = √ ∑(𝑋𝑖 − 𝑋 − )2 = = 0.011 𝑠
𝑁(𝑁 − 1) √10
𝑖=1

4- Calcular a incerteza da medição

𝜎𝑝 ≡ 𝑆𝑝 = √𝜎𝑚 2 + 𝜎𝑐 2 = √0.0112 + 0,012 = 0.015 𝑠

5- Por fim calcular o erro percentual ou relativo


∆𝑋 − 0.011 𝑠
(∆𝑋 )𝑟 ≡ 𝜀𝑟 = − ∗ 100% = ∗ 100% = 0.00692 ∗ 100% = 0,692 %
𝑋 1.59 𝑠

6- Comparando o erro do calculado com a precisão do cronómetro digital, podemos concluir que o
erro calculado excede 0.015/0.01 vezes, isto é, em 1.5 vezes.

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3.2.4. Medição de Massa e Peso
a) Medição da massa de um corpo usando a balança, para tal:
− Após verificação do estado e funcionamento da balança e sua calibração, colocar o corpo no meio
da base;
− Zerar os guias e ir movendo cada um (de menor ao de maior precisão) até que o leitor esteja no
ponto de equilíbrio;
− Fazer leitura e anotar.

Massa da grave (mg =50 g);

b) Seja g=9.8 m/s2, calcule o peso do corpo pela expressão: P = m ⁎ g

Resolução:

Convertemos a massa de gramas para quilogramas: mg = (50/1000) kg =0.05 kg

Pc = (0.5⁎10-1 ⁎ 9.8) m/s2=4.5⁎10-1N

c) Usando o dinamómetro, medir a força de gravidade do corpo acima

Preparar o dinamómetro, e medir na balança a massa do pêndulo: mp = 49.5 g = 0.0495 kg

Com ajuda do dinamómetro, a força da gravidade Fgc=0.40 N.

d) Pc > Fgc → 4.5⁎10-1N > 4.0⁎10-1N

Repetir de modo a obter 3 ensaios:

Tabela 4. Determinação da força de gravidade com auxílio de dinamómetro

NO/exp m, g P, N
1 50.00 0.40
2 50.00 0.41
3 50.00 0.39

e) Repetir a experiência anterior, acrescentando um corpo a cada vez

f) Tabela 4. Colheita de dados com ensaio sucessivo dos corpos


NO/exp m, g m, kg P, N

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1 100.00 0.100 0.90
2 150.00 0.151 1.40
3 198.80 0.199 1.90
4 249.80 0.250 2.40
5 299.90 0.299 3.00

g) Construir um gráfico P x m e o declive da recta


P, Nx10ᴧ-1

35
30 25, 24
25 29.9,
20 15.1,

15
19.9,
10
5 10, 9
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Fig. 1 - Grafico Pxm m,kgx10ᴧ-2

Olhando para o gráfico, podemos concluir que o peso dos corpos é directamente proporcional à sua massa
e o gráfico da sua relação é uma recta que cresce.

h) Do gráfico é evidente que a recta não e geometricamente perfeita, apresentando


umas ligeiras dobras, o que prova a imprecisão da medição com os instrumentos.

Para melhorar estes erros é preciso:

− Concentrar-se antes de proceder com as medições;


− Minimizar as influências externas no ambiente de medições (ex: não mexer na mesa enquanto
mede-se, etc);
− Ter em conta o estado dos instrumentos de medição e a verificação prévia da sua calibração, sob
o risco de cotar a menos ou a mais dos dados colhidos.

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4. CONCLUSÃO

Nesta experiência laboratorial 1 adquiriu-se um conjunto de conhecimento sobre os conceitos básicos


sobre os quais se assenta a teoria de erros. Aprendeu-se como a partir de uma experiência se pode colher
os dados e serem processados até se chegar aos valores com os quais se pode fazer uma comparação e
avaliação do resultado.

Neste caso vemos que é impossível se ter medidas exactas quando o assunto é medição de grandezas,
pois os próprios instrumentos já trazem consigo uma fracção de incertezas, os intervenientes por sua vez,
por razões de vária ordem (falta de domínio dos instrumentos, desconcentração, etc), influenciam no
resultado final da medida.

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5. BIBLIOGRAFIA
(a) Tabacniks, M.H. (2009), “Conceitos Básicos da Teoria de Erros”, Revisão, AAQ, São Paulo;
(b) Petry, C.A. (2013), “Teoria de Erros, Medidas e Instrumentos de Medidas, Florianópolis;

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