Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução
Definições ->
Matriz: meio que contém o analito de interesse, ou seja, onde o analito está presente.
Definições ->
Técnica: é um princípio químico ou físico que pode ser usado para analisar uma amostra.
Exemplo: Titulometria, espectrofotometria, cromatografia.
Definição ->
• Erro grosseiro:
Ex. defeito no dígito
• Erro de inserção ou posicionamento:
Ex. colocar sempre do mesmo jeito
• Erro de paralaxe:
Ex. posição/forma de olhar
• Erro de zeragem:
Ex. todo equipamento precisa ser zerado
Ex.
• A leitura de uma bureta, por exemplo, é registrada como 34,73 ml. O valor 34,7 pode ser
tomado diretamente da graduação da bureta; o digito referente à segunda decimal “,_3” é
estimado pela visão.
• Neste exemplo, a leitura da bureta é apresentada com quatro algarismos significativos.
• Isto muda a posição da incerteza e torna a técnica mais exata.
𝑛
1
𝑥̅ = ∑ 𝑥𝑖
𝑛
𝑖=1
Portanto:
𝑥1 +𝑥2 +⋯𝑥𝑛
X=
𝑛
Desvio padrão: parâmetro empregado para avaliar a precisão de uma medida é o desvio
padrão s, definido pela expressão matemática:
𝑠 = √∑(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )2 / 𝑛 − 1
𝑖=1
Desvio padrão relativo: Sr(%) = (s /𝑥̅ ) x 100 (%, em partes por cem).
𝑥̅ = média;
n = número de medidas;
𝑥𝑖 = valor de cada medida;
s = desvio padrão amostral (pequeno no de medidas);
𝜎 = desvio padrão dos valores medidos (grande no de medidas);
XV = valor verdadeiro (ou valor aceito).
➔ Desvio Padrão Amostral – s
Somente este
➔ Desvio Padrão Relativo – DPR será utilizado
É calculado dividindo-se o desvio padrão, s ou σ, pela média 𝑥̅ dos dados e
multiplicando-se por 100:
𝑠
𝐷𝑃𝑅 = × 100
𝑥̅
➔ Coeficiente De Variância – CV
A variância é o quadrado do desvio-padrão:
CV = s2
Erro absoluto: O erro absoluto (E) de um sistema é igual à diferença entre o valor obtido ou a
média de replicatas e o valor aceito como verdadeiro.
𝐸 = 𝑥𝑜𝑏 − 𝑥𝑣𝑑
Erro relativo: O erro relativo (Er) descreve o erro em relação à magnitude do valor verdadeiro
𝑥𝑜𝑏 − 𝑥𝑣𝑑
𝐸𝑟% = × 100
𝑥𝑣𝑑
Utilizado
Outro teste para avaliar se um valor discrepante deve ou não ser rejeitado é o teste de
student, onde se calcula um parâmetro Tc:
𝑥𝑠 = dado Suspeito;
S= desvio-padrão da amostra.
S= desvio-padrão da amostra
N= tamanho da amostra
T= distribuição t.
𝑠 𝑉𝑚𝑒𝑑. − 𝑉𝑣𝑒𝑟𝑑. 𝑡 ×𝑠
𝐷𝑃𝑅 = × 100 𝐸𝑟 = × 100 𝐶𝐿 = 𝑥̅ ∓
𝑥̅ 𝑉𝑣𝑒𝑟𝑑. √𝑁
𝑥𝑠 − 𝑥𝑝 𝑡𝑐𝑎𝑙𝑐 = (𝑥𝑠 − 𝑥̅ )/𝑠
𝑄𝑐𝑎𝑙𝑐 =
𝑥ℎ − 𝑥𝑙
Tabela para teste Q Tabela para teste t Tabela para CL
MEDIDAS MEDIDAS
1ª 9,95 1ª 9,7
2ª 9,88 2ª 9,7
3ª 9,91 3ª 10,2
4ª 9,93 4ª 9,8
5ª 9,80 5ª 10,3
6ª 9,92 6ª 9,5
7ª 10,01 7ª 10,1
8ª 9,98 8ª 9,3
9ª 9,95 9ª 9,4
10ª 10,06 10ª 10,6
Média = 9,93 Média = 9,9
Desvio Padrão = 0,07 Desvio Padrão = 0,4
DPR = 0,70% DPR = 4,0%
Precisão = 0,30% Precisão = 96,0%
ER = -0,7% ER = -0,1%
Exatidão = 99,3% Exatidão = 99,0%
TABELA 1 TABELA 2
TABELA 1
Como calcular na calculadora (MÉDIA E DESVIO PADRÃO)
➢ Na calculadora, aperte o botão “MODE”. No display irá aparecer três opções, “
COMP 1” “SD 2” e “REG 3”, o módulo estatístico que iremos utilizar é o “SD 2”.
Logo iremos digitar os valores das medidas da seguinte forma, digitamos um
primeiro valor depois apertamos a tecla “m+”, o display vai mostrar “n=1” o
quer dizer que o valor está armazenado na memória. Logo digitaremos o
restante dos valores da medida.
Depois chamamos as funções estatísticas da seguinte forma, apertamos o
botão “SHIFT” e depois o número “2”, o display vai mostrar 3 opções,” 𝑥̅ 1”, “𝜎x
2” desvio padrão populacional e “sx 3” que é o desvio padrão amostral. Para o
cálculo da média: apertamos o número “1” e a tecla “=” que nos dará o
resultado da média, após o cálculo da média (sem apagar nada do display)
apertamos “SHIFT” e depois o número “2”, o display irá mostrar novamente as
opções, apertamos o “3” desvio padrão amostral e damos “=”, que nos dará o
resultado do DP.
Passo a passo:
MODE;
SD 2;
“digita o valor da medida, apertar “M+”, assim por diante;
SHIFT;
2;
Para a média: 1 e =;
SHIFT;
2
Para desvio padrão: 3 E =
Média: 9,93 desvio padrão:0,07
• Cálculo do DPR:
DPR=0,70%
• Precisão:
oposto do DPR
precisão= 0,30%
• Erro relativo (ER):
𝑥𝑜𝑏 − 𝑥𝑣𝑑
𝐸𝑟% = × 100
𝑥𝑣𝑑
Er=0,07/10= -0,007
Er= -0,7%
• Exatidão:
100% - (-0,7%)
Exatidão= 99,3%
Tc= -1,85
Tt= 1,85
• IC:
𝑡 ×𝑠
𝐶𝐿 = 𝑥̅ ∓
√𝑁
CL= 9,93 ∓ 2,26 X 0,07/ √10
• Limite inferior:
IC= 𝑥̅ – DP
IC= 9,86
• Limite superior
IC= 𝑥̅ + 𝐷𝑃
IC= 10
TABELA 2
• Cálculo do DPR:
𝑠
𝐷𝑃𝑅 = × 100
𝑥̅
DPR= 0,4/ 9,9 = 0,04
DPR= 4,0
• Precisão:
oposto do DPR
precisão= 96%
ER= -1%
• Exatidão:
Exatidão= 99,0%
Tc= -0,15
Tt= 0,2
• IC:
𝑡 ×𝑠
𝐶𝐿 = 𝑥̅ ∓
√𝑁
CL= 9,9 ∓ 2,26 X 4,0 / √10
IC= 𝑥̅ – DP
IC= 9,5
• Limite superior
IC= 𝑥̅ + 𝐷𝑃
IC= 10.3
a) 20,1 ppm
e) 20,0 ppm
f) 19,4 ppm
g) 19,6 ppm
Exercício: exatidão
Ex: estão misturados a nível atômico e molecular (dissolvidos), como água e açúcar, água e
sal.
Definição de soluções->
Mistura homogênea, portanto, unifásica, que pode ser sólida, líquida ou gasosa. Quem
define o estado físico da solução é o solvente.
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑐=
𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
2. Molaridade (M)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
M=
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 x 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
3. Título (T)
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑇= 𝑜𝑢 𝑜𝑢
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
m: massa do soluto;
V: volume;
Exercício :
0,9 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
= (regra de três)
100 500
0,9 . 500
= 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
100
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 4,5𝑔
Qual a massa de glicose (C6 H12 O6) que deverá ser dissolvida em 500 ml de água para
produzir uma solução 0,15 mol/l?
C6 H12 O6
6C + 12H + 6O
72 + 12 + 96 = 180g/mol
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑀=
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 x 𝑣𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
0,15 = -> 0,15 . 180. 0,5 = 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 13,5g
180 x 0,5
Diluição de soluções->
Diluir significa adicionar mais solvente à uma solução que já está pronta.
Ex de aplicação:
Deseja-se preparar 250 ml de uma solução 0,0025 mol/l de sulfato de cobre. Determine a massa
do composto a ser dissolvida em água desmineralizada.
CONSIDERAÇÕES: A pesagem de uma massa tão pequena poderá gerar um erro inaceitável.
Assim, deve-se preparar inicialmente uma solução mãe 10 a 20 vezes mais concentrada e depois
fazer a diluição desejada.
Neste caso, faça os cálculos para preparar 100 ml de uma solução mãe 20 vezes mais
concentrada ou seja 0,05 mol/l (concentração suficiente para gerar uma massa de
aproximadamente 1 g) e depois faça os cálculos para a diluição.
V inicial= 12,5
Resposta: Para preparar a solução mãe serão
dissolvidos 1,2485 g do composto em água desmi
na qsp 100 ml de solução.
Volumetria->
Esta técnica vale-se de uma solução padrão para determinar a concentração do analito em uma
amostra.
➔ Padrão primário
Devem ter alta pureza ou serem fáceis de purificar;
Devem ser de fácil obtenção no mercado a preço razoável;
Inerte no ambiente, ou seja, não devem reagir com substância presentes no ar, como
O2 , CO2 ou H2O;
Não devem ser higroscópicas (absorver água do ambiente);
Devem ser o mais solúvel possível em condições ambiente;
➔ Padrão secundário
São considerados padrões secundários aquelas substâncias ou suas soluções cujo
conteúdo ativo foi estabelecido por comparação com uma substância padrão primário.
Podem ser usadas para padronização de soluções ou para análises.
➔ Solução padrão
Solução padrão são aquelas cuja concentração é exatamente conhecida, usada para fins
analíticos.
Soluções não padronizadas são aquelas que sua concentração apresenta valores
próximos, e não é necessário sua exatidão por não possuir fins analíticos.
Padronização de soluções->