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TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
Montes Claros-MG
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…...….….... 2
2. OBJETIVO………………………………………………………………….……….….. 3
3. MATERIAIS………………………………………………………………………...…... 4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...………………………………………..….... 4
4.1 PARTE A …………………………………………………………………………… 4
4.2 PARTE B …………………………………………………………………………… 4
4.3 PARTE C…………………………………………....………………………………. 4
5. RESULTADO E DISCUSSÕES ..……………………………………………..….…… 5
5.1 PARTE A …………………………………………………………………………… 5
5.2 PARTE B……………………………………………………………………………. 6
5.3 PARTE C…………………………………………………………………….……….7
5.4 QUADRO COM RESULTADOS …………………………………………….….. 8
6. CONCLUSÃO…………………………………….………………….…..……….…..... 9
REFERÊNCIAS……………………………………………….…………....……..……10
1
1. INTRODUÇÃO
A validade das conclusões derivadas da análise de uma amostra depende, entre outras
coisas, dos métodos empregados na obtenção e preservação da amostra. Sabe-se que a
amostragem é uma das maiores fontes de erro na análise química e, por isso, uma amostra
deve ter todas as propriedades do material original. As principais etapas na amostragem
compreendem: identificação da população de onde a amostra vai ser retirada, seleção e
obtenção da "amostra bruta", redução da "amostra bruta" à amostra laboratorial.
Caso o valor teórico ou valor aproximado não seja conhecido deve-se medir várias
vezes e por diferentes métodos a mesma grandeza, para se ter uma ideia de exatidão. Para
isso, calcula-se o chamado desvio padrão amostral das medidas, s, conforme a equação
2.
(eq. 2)
Sendo:
xi o valor de uma das N medidas,
o valor médio,
N o número de medidas
Para calcular utiliza-se a equação 3.
2
= (x1 + … + xN)/ N (eq. 3)
INTERVALO DE CONFIANÇA
O intervalo de confiança (IC) é um intervalo onde há uma certa probabilidade de
conter o valor verdadeiro do dado de uma amostra. Se a amplitude do intervalo for
pequena, tem-se um maior grau de precisão da inferência realizada.
𝑠
𝐼𝐶 = ±𝑡 · (eq. 4)
𝑛
MÉDIA TOTAL
A média de todas as amostras é chamada de média total, e essa é calculada pela
equação 5.
(média total) = (valor médio) * IC (eq. 5)
AMOSTRAS
As amostras podem ser classificadas como brutas ou laboratoriais. Enquanto que a
primeira é formada pela união de incrementos recolhidos por meio de critérios
adequados, a segunda é o resultado da redução da primeira mediante operações
conduzidas de maneira a garantir a continuidade da condição de representatividade da
amostra bruta.
2. OBJETIVO
O objetivo desta atividade é realizar um plano de amostragem, empregando confeitos de M&M,
definindo as condições experimentais para reduzir a amostra bruta para amostra laboratorial.
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3. MATERIAIS
❖ 10 béqueres;
❖ Luvas descartáveis;
❖ 2 pacotes de M&M de 148 g do confeito de chocolate.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 PARTE A
1. Foi separada e colocada em béqueres cada cor e determinou-se a quantidade total de M&M
nos pacotes. Foram anotados os resultados no quadro (QUADRO 2).
2. Todos os resultados foram anotados em porcentagem e representados com números corretos de
algarismos significativos.
3. Foi verificado para cada cor o valor obtido, diferenciando significativamente do valor teórico
do fabricante (erro relativo).
Quadro 1: Valor teórico para a distribuição média das cores de M&M
4.2 PARTE B
4. Calculou-se a média percentual de todos os resultados da classe (total e para cada cor) e a
estimativa do desvio padrão (absoluto).
5. Foram calculados os resultados dentro de um intervalo de confiança de 95% e 99%.
6. Foi verificado que o resultado da amostra difere significativamente da média total (valor
médio x intervalos de confiança).
4.3 PARTE C
7. Juntou-se todos os confeitos em um único recipiente (amostra bruta) e foi sugerido um
procedimento de amostragem para obtenção da amostra laboratorial considerando os resultados a
serem obtidos nos itens 9 e 10.
4
8. Foram usadas duas medidas de amostragem (copos pequenos e grandes) e verificou-se que foi
possível obter uma amostra representativa (calcular os erros relativos para cada amostragem).
9. Foi feita a amostragem por quarteamento e comparada com os resultados anteriores fazendo a
coleta com as duas medidas de amostragem.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 PARTE A
❖ CÁLCULO:
168 —100%
18 —
168 • = 100 • 18
= 1800/168
5
❖ Em ambos os pacotes os valores obtidos na porcentagem foram diferentes do ( valor
teórico para a distribuição média das cores de M&M) apresentado no quadro 1. Porém,
vermelho).
5.2 PARTE B
339 • = 3600
= 3600/339
= 10,61 %
𝑠
𝐼𝐶 = ±𝑡 ·
𝑛
6
- Uma amostra como exemplo (cor vermelha)
- 95%:
- 99%
5.3 PARTE C
❖ Pote pequeno
- Uma amostra como exemplo (cor vermelha)
32 (Quantidade total) — 100%
32 • = 300
= 300/32
= 9,37 %
❖ Pote grande
- Uma amostra como exemplo (cor vermelha)
48 (Quantidade total) — 100%
48 • = 700
= 700/48
= 14,58 %
7
5.4 QUADRO COM RESULTADOS
8
Pacote 1 Média % 10,61% 13,56% 14,45% 24,77% 14,15% 22,41% 100%
e2 da classe
Quant. Copo 3 3 1 8 8 9 32
pequeno
% Copo 100%
pequeno 9,37% 9,37% 3,12% 25% 25% 28,12%
Quant. Copo 7 6 7 9 5 14 48
grande
% Copo 100%
grande 14,58% 12,5% 14,58% 18,75% 10,41% 29,16%
6. CONCLUSÃO
Observou-se que os valores teóricos e reais encontrados tiveram diferenças significativas uma
vez que a embalagem do valor teórico é de 104 g enquanto que a embalagem utilizada no
laboratório foi de 148 g. Além disso, foi observado que cada cor estava em uma faixa entre 15 a
9
45 (pacote 1), 18 e 39 (pacote 2) e em ambos os pacotes ficou entre 36 e 84. Sendo assim, no
desvio padrão foram altos para as cores verde e amarela, mas baixo para as demais cores.
REFERÊNCIAS
Anselmo. Técnicas de medidas e tratamento de dados experimentais. Docplayer, [s.d.].
Disponível em:
<https://docplayer.com.br/9029841-Tecnicas-de-medidas-e-tratamento-de-dados-experim
entais.html> Acesso em: 18 de fev. de 2023.
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