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Exercício 1:
Considere que o tempo de viagem de autocarro entre Lisboa e Évora segue uma distribuição Normal
com média 110 minutos e variância 40 minutos. Numa amostra aleatória de 30 viagens, qual a
probabilidade de a média dos tempos de viagem ser inferior a 112 minutos?
Resolução:
Seja 𝑋𝑖 a v.a. que representa o tempo da viagem 𝑖 de autocarro entre Lisboa e Évora, com 𝑋𝑖
~N(110;40).
Seja ̅
X =(𝑋1 + ⋯ + 𝑋30)/30 a v.a. que representa a média dos 30 tempos de viagem de autocarro
entre Lisboa e Évora.
𝑋̅−110
Pelo corolário do T. L. C., 𝑍 = ~𝑁(0,1)
40
√
30
112−110
Logo, 𝑃(𝑋̅ < 112) = 𝑃 (𝑍 < 40
) = Φ(1,73) = 0.958= 96%
√
30
Exercício 2
Um fabricante de automóveis anuncia que o novo modelo que vai ser lançado no mercado gasta em
média 9,7 litros aos 100 km, em circuito urbano, e o desvio padrão é desconhecido. Através de um
esquema de amostragem estimou-se tal desvio padrão como sendo 𝑠 = 1 litro. Admitindo que o
consumo segue uma distribuição Normal, qual a probabilidade de, numa amostra aleatória de 20
automóveis, o consumo médio amostral ser superior a 10 litros? E inferior a 8,9 litros?
Resolução:
Seja 𝑋 a v.a. que representa o número de litros consumidos pelo automóvel aos 100 km, em circuito
urbano,
com 𝑋 ~ 𝑁(𝜇 = 9,7; 𝜎2=? ).
𝑛 = 20.
𝑋 dist. Normal, 𝜎 desconhecido
⇒ 𝑇 = 𝑋̅ – 𝜇/ (𝑆/√𝑛) ~ 𝑡(𝑛−1)=19.
𝑃(𝑋̅ > 10) = 1 − 𝑃(𝑋̅ ≤ 10) = 1 − 𝑃 (𝑇 ≤ 10 − 9,7/(1/√20) = 1 − 𝑃(𝑇 ≤ 1,342) ≈ 1 − 0,9 = 0,1.
𝑃(𝑋̅< 8,9) = 𝑃 (𝑇 < 8,9 − 9,7/ (1/√20) = 𝑃(𝑇 < −3,578) = 1 − 𝑃(𝑇 < 3,578) ≈ 1 − 0,999 = 0,001
Testes Paramétricos:
Teste t para uma média
Exercício 1:
Admita que se pode considerar que os ganhos em peso seguem uma distribuição Normal.
a) Poderá afirmar-se (𝛼 = 0,05) que o ganho médio em peso das crianças do sexo masculino é
significativamente:
Resolução:
Seja 𝑋 a v. a. que representa o ganho em peso, em kg, nos primeiros 6 meses de vida das
crianças do sexo masculino, com 𝑋~ 𝑁(𝜇; 𝜎).
a) 𝛼 = 0,05
i) 𝜇 ≠ 3,1?
Estatística de teste:
Como 𝑡𝑜𝑏𝑠 ∈ 𝑅. 𝑅. rejeitar 𝐻0. Portanto, ao nível de significância de 5%, existe evidência
estatística de que o ganho médio em peso das crianças do sexo masculino é significativamente
diferente de 3,1 kg
Estatística de teste:
Pela tabela 𝑡𝑛−1; 1−𝛼 = 𝑡6; 0,95 = 1.943. Logo, 𝑅. 𝐴. : ]−∞; 1,943[ e 𝑅. 𝑅. : [1,943; +∞[.
Como 𝑡𝑜𝑏𝑠 ∈ 𝑅. 𝑅. rejeitar 𝐻0. Portanto, ao nível de significância de 5%, existe evidência
estatística de que o ganho médio em peso das crianças do sexo masculino ser
significativamente superior a 3,1 kg.
ii) valor 𝑝 = 𝑃(𝑇 ≥ 𝑡𝑜𝑏𝑠) = 𝑃(𝑇 ≥ 2,7225) = 1 − 𝑃(𝑇 < 2,7225) = 1 − 0,9827 = 0,0173.
Alternativa, com base no valor 𝑝 bilateral calculado na alínea i): substituindo em 𝐻1 𝜇 por 𝑥,
𝑥 = 3,7 > 3,1 dá uma proposição verdadeira. Logo,
valor 𝑝𝑢𝑛𝑖 =0,0345/2 = 0,0173.
A hipótese 𝐻0: 𝜇 ≤ 3,1 é rejeitada para níveis de significância superiores ou iguais a 1,73%.
Assim, como exemplos, para um nível de significância de 5% existe evidência de que o
ganho médio foi superior a 3,1 Kg, mas para 1% não se pode manter a mesma decisão.
Teste t, amostras emparelhadas
Aluno 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1ª freq. 10 11 9 10 18 15 16 13 11 10
2ª freq. 9 12 12 12 18 14 18 12 13 10
d -1 1 3 2 0 -1 2 -1 2 0
Ao nível de significância de 5% pode afirmar que as notas médias dos alunos na 2ª frequência
são superiores às obtidas na 1ª frequência? Assuma a Normalidade das notas.
Apresente os resultados numa tabela com a média de cada uma das variáveis, o erro-padrão,
p-valor e o nível de significância.
Resolução:
Sejam:
▪ 𝑋1 a v.a. que representa a nota do aluno na 1ª frequência,
▪ 𝑋2 a v.a. que representa a nota do aluno na 2ª frequência,
com 𝑋1 ~ 𝑁(𝜇1 =? ; 𝜎1 =? ) e 𝑋2 ~ 𝑁(𝜇2 = ?; 𝜎2 =? ).
𝛼 = 1%, 𝜇2 > 𝜇1?
𝐻0: 𝜇1 ≤ 𝜇2 𝑣𝑠. 𝐻1: 𝜇1 > 𝜇2
⇔ 𝐻0: 𝜇2 – 𝜇1 ≤ 0 𝑣𝑠. 𝐻1: 𝜇2 – 𝜇1 > 0
como as amostras são emparelhadas
⇔ 𝐻0: 𝜇𝐷 ≤ 0 𝑣𝑠. 𝐻1: 𝜇𝐷 > 0 (teste unilateral à direita).
Estatística de teste:
𝑇=𝐷 ̅ /(𝑆𝐷̅ /√𝑛) ~ 𝑡𝑛−1.
Resolução:
Sejam:
▪ 𝑋1 a v.a. que representa a quantidade de enxofre por quilograma de petróleo do campo A,
▪ 𝑋2 a v.a. que representa a quantidade de enxofre por quilograma de petróleo do campo B.
Nada é referido sobre a distribuição de 𝑋1 e 𝑋2.
𝑛1 = 10, 𝑥1 = 109,6 e 𝑠1 = 2,875,
𝑛2 = 8, 𝑥2 = 105,75 e 𝑠2 = 3,105.
a) 𝛼 = 10%.
i) 𝜇1 = 𝜇2?
𝐻0: 𝜇1 = 𝜇2 𝑣𝑠 𝐻1: 𝜇1 ≠ 𝜇2
⇔ 𝐻0: 𝜇1 − 𝜇2 = 0 𝑣𝑠 𝐻1: 𝜇1 − 𝜇2 ≠ 0 (teste bilateral).
Para saber decidir qual a estatística de teste a utilizar, é preciso validar os pressupostos
subjacentes:
▪ Normalidade - teste de Shapiro-Wilk
H0: A variável segue distribuição normal
H1: A variável não segue distribuição normal
Tomar a decisão:
- se 𝛼 < 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝 não rejeitar 𝐻0;
- se 𝛼 ≥ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝 rejeitar 𝐻0.
P-valor =0.73 ou P-valor=0.91 não rejeitamos a hipótese nula.
Considera-se apenas a situação em que (𝜎22/ 𝜎12)= 1, o que equivale a comparar a igualdade
das variâncias populacionais.
P-valor= 0.4075
Variâncias são iguais!
Teste bilateral
Campo_A Campo_B Diferença Nível de
Teste Bilateral significância
Teste Unilateral
Campo_A Campo_B Diferença Nível de
Teste Unilateral significância