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Cabo Frio
2021
GLEICY FAVACHO, RU 2173145, TURMA 2018/02
Cabo Frio
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 03
2 DESENVOLVIMENTO 04
2.1 ESTADO DA ARTE ................................................................................. 13
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA ........................ 14
2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO .................................................... 17
2.4 PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS ............................................. 18
2.4.1 Práxis ..................................................................................................... 18
2.4.2 Relatório de evidências ........................................................................ 22
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 30
REFERÊNCIAS....................................................................................... 31
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
função destacar parte dos componentes (o que é supérfluo fica de fora). Ainda
temos o Plano Americano, que mostra os personagens do joelho para cima, o “Plano
Médio”, que mostra o personagem da cintura para cima e o “Primeiro Plano”, do
tórax para cima. No “Plano Detalhe” a câmera evidencia, como diz o nome, um
detalhe. “Close Up”, a cabeça ocupa a maior parte do quadro. Finalmente temos o
“Big Close Up”, quando o rosto preenche o quadro inteiro.
Outros nomes de planos, cortes e outras técnicas não encontrados na revista,
mas muito usados no cinema também são: O “Plano de
Ambientação/Estabelecimento”, que possui a finalidade de apresentar o universo a
ser explorado, é um plano geral em movimento; o “Travelling/Tracking Shot”, que é
quando a câmera se desloca no espaço geralmente por meio de dolly (carrinho em
cima de um trilho); o “Plano Sequência” que se trata de um plano longo, sem cortes.
Esse plano confere teor realista às produções, contudo, se der errado, deve ser todo
refeito; o “Plano Holandês” utiliza a câmera inclinada para passar instabilidade
psíquica; o “Lapso de tempo” ou “Time-Lapse”, (o termo em inglês é mais utilizado,
mesmo aqui no Brasil) é usado para acelerar imagem, geralmente em ambientação
urbana; a “Câmera Tremida” é utilizada em cenas de ação, principalmente de luta
(How Movies Work, KAWIN, 1992).
Na segunda aula os participantes tiveram uma introdução ao desenho, para
que, aqueles que não tivessem ainda a prática, pudessem ter uma noção básica
antes de partir para os exercícios mais práticos. Começamos com um exercício de
aquecimento, movimentando a mão em círculos, depois fazendo alguns rabiscos
incertos no papel, alguns desenhos soltos sem referência, apenas para soltar os
traços e ficar mais fácil de desenhar. Em seguida, fomos desenhando algumas
formas geométricas (esferas, cilindros, quadrados, cones, etc.), que serviriam de
base para a construção de outros desenhos, como por exemplo: caixas, livros,
taças, canecas, etc.
Ainda na aula de número dois, aproveitamos o aprendizado das formas
básicas para criar objetos e compô-los em um cenário, como uma mesa de café da
manhã com garrafas, potes de manteiga, frutas, xícaras, vaso de flores e outros
itens, para dar uma ideia de composição. Com essas formas também foi ensinado
sobre luz e sombra, muito importante para a construção do Storyboard. Assim,
quando, por exemplo, tiver um cenário com uma janela aberta, o desenho deverá
mostrar de onde vem a luz e onde entram as sombras, o que ajudará na fotografia.
A aula três teve como proposta desenvolver a visão de cameraman, ou seja,
saber o quanto do cenário ou dos personagens estará dentro de quadro (aquilo que
é captado pela câmera). Para isso, fizemos um exercício inspirado pela revista
"Curso Prático de Desenho Storyboard n° 24' da editora Escala”, com algumas
modificações. Foi utilizada uma base de plástico transparente liso em uma moldura
de cartolina e, diferente do que está na revista (que usa uma base acrílica e o
desenho é feito diretamente nela), essa moldura era apontada para algum lugar,
como a rua ou as casas vizinhas e era fotografado. Logo em seguida era desenhado
apenas a parte do cenário que estava dentro da moldura. O exercício foi feito
fotografando vários ângulos para treinar o olhar e aproveitar o que foi ensinado
sobre composição, com o auxílio das formas básicas, conforme foi falado na aula
anterior.
A quarta aula foi para aprendermos sobre perspectiva de cenário e
personagens. Começando pelo cenário, utilizamos formas geométricas como
quadrado e triângulo para representar uma casa, colocando-a de vários ângulos ao
acrescentar linhas e retângulo, assim mostrando a casa em várias direções para a
demonstração de perspectiva, que seria a visão do observador em relação à linha do
horizonte. Essa aula teve o auxílio do livro “Novo Curso de Desenho” de Mozart
Couto, também da editora Escala (2012). A perspectiva é determinada a partir de um
ou mais pontos de fuga que partem da linha do horizonte, o que define de que
ângulo é visto o objeto do cenário ou personagem, com o auxílio de linhas que
partem desses pontos. Começamos com o desenho de uma casa em várias
direções, depois, foram feitos desenhos de casas em fileira em uma rua vista de
lado, depois, duas fileiras de casas vistas da parte de baixo de uma rua.
Na segunda parte da quarta aula, os alunos aprenderam o desenho de
personagem, começando pela construção da figura humana, começando pela
cabeça, fazendo a junção de um círculo com uma forma retangular para o crânio que
seria dividido em linha para determinar a posição dos olhos, nariz e boca.
aprendendo a desenhar a cabeça, pudemos ver como colocá-la de frente, de lado,
vista de baixo ou de cima, enfim, de vários ângulos.
Além de desenhar as cenas, abaixo dos quadros haviam espaços onde são
descritos detalhes de cada um, como o tipo de corte ou transição, se a cena é
externa ou interna, se acontece durante o dia ou à noite, qual o ângulo da câmera,
etc. Às vezes é colocada também uma fala de um ou mais personagens em cena.
Por exemplo:
“Abertura em fusão”. Assim, o segundo quadro (o primeiro era o título), que já estava
no exercício, foi copiado em cima do título com uma opacidade mais baixa,
indicando que a imagem do título iria se fundir com a do primeiro quadro da cena
inicial.
Vamos para o terceiro quadro, com close no bebê (seria como se a câmera
filmasse de cima) que chora dentro da lata de lixo. Esse quadro se funde com o de
número quatro que está em primeiro plano, com um contra-plongèe de Sônia
encontrando James na lata de lixo.
Mais uma vez, temos o plano detalhe no sétimo quadro, com a mão de Sônia
encostada no pano que cobre a criança, porém, dessa vez, sentindo algo molhado.
A criança havia urinado e estava sem fraldas. Corta para o oitavo e último quadro
em plano médio com Sônia vista de frente, erguendo um pouco a cabeça com
expressão de nojo e limpando a mão na própria roupa.
indica uma passagem de tempo pequena produzindo dois planos a partir de uma
tomada(take) de forma brusca. “Cutting on Action” é passagem de um plano para o
outro, onde o último plano coincide com a ação do primeiro. O corte é feito no
momento da ação, e é finalizada no outro plano. Muito utilizado em cenas em cenas
de luta.; “Cutaway” é o corte que interrompe um plano e insere um elemento que
antes não estava em cena. Um objeto que contribui tanto para a contextualização,
quanto para a dramaticidade narrativa não só pelo seu significado, mas pela
suspensão do desenrolar do primeiro plano; o “Cross Cut”, também chamado de
“edição paralela”, é usado para contar acontecimentos em lugares distintos ou
histórias paralelas sincronizadas; também temos o “Match Cut”, corte que mostra
cenas diferentes, mas com imagens semelhantes e com aspecto de continuidade; o
“Smash Cut” é um corte repentino onde, geralmente, não haveria um corte.
Normalmente a passagem ocorre entre cenas com carga emotiva bem diferentes
entre si (tensão x tranquilidade). Suspende a carga emotiva e a dramaticidade, mas
cria-se uma expectativa e uma interrupção emocional no espectador; o “Invisible
Cut” produz a ilusão de que não há um corte e é feito focando um objeto escuro no
fim da primeira sequência e no início da próxima; o “J Cut” é quando o áudio do
segundo corte chega antes da sua imagem e o “L Cut” é quando áudio do primeiro
corte é prolongado para o segundo corte. (How Movies Work, KAWIN, 1992).
ser um processo rápido, no entanto, deve ser compreendido por todos aqueles da
equipe que irão trabalhar a partir dele. Além disso, o conhecimento sobre
composição e perspectiva ajudam muito a pensar em planos e enquadramentos,
tanto no que diz respeito a cenários quanto a personagens.
Além disso, mesmo sendo uma base para a etapa de produção audiovisual
(seja essa produção para televisão, cinema, animação, ou campanha publicitária), o
Storyboard não deixa de ser uma arte por si só, uma arte sequencial.
O primeiro curta, “Um Raio de Sol através da Chuva”, mostra um menino que
não dá ouvidos ao conselho da mãe. É um dia de chuva com sol e a mãe da criança
lhe diz que ele não deve sair, pois é nesse tempo que as raposas saem para
acasalamento e não gostam de ser vistas. No entanto, o garoto desobedece e vai
espionar os animais através das árvores, tendo que lidar com as consequências ao
retornar para casa, onde sua mãe lhe entrega uma espécie de punhal que as
raposas deixaram para ele, esperando que tirasse a própria vida. Mas a mãe lhe
sugere que o menino vá até as raposas e implore perdão.
O filme “Sonhos” é muito visual e reflexivo que foi baseado (segundo o canal
Entre Planos, no Youtube) em sonhos do próprio Kurosawa. As imagens possuem
cores muito vivas e contrastantes, chamando mais atenção que o próprio texto, mas
sem deixar de nos fazer refletir sobre as histórias.
A desconexão do roteiro no caso desse filme, é que nas histórias nem sempre
somos apresentados aos personagens, ou, ao contexto de cada capítulo. A maioria
dos curtas parece iniciar com a história já em andamento, onde vamos aos poucos
tendo uma ideia do que pode ter acontecido. As ambientações são diversas,
mostrando cidades, florestas, campos, etc.
Sendo assim, não só o filme, como também o próprio Akira Kurosawa são
temas que podem e devem ser explorados nos estudos de artes visuais e cinema.
Documentário:
Filme: Sonhos
Título Original:
Yume
Palavras-chave:
Akira Kurosawa
Elenco Principal: Akira Terao, Toshie Negishi, Mitsunori Isaki, Yoshiata Zushi, Hisashi Igawa,
Martin Scorsese, Chishu Ryu, Mitsuko Baisho, Toshihiko Nakano e Mieko Harada.
Informações de Produção:
O filme é baseado em sonhos do próprio diretor Akira Kurosawa, contado através de oito curtas
metragens.
Restrições:
Sinopse:
Sonhos é uma produção japonesa que apresenta uma série de oito curtas metragens do diretor
Akira Kurosawa. Um dos Segmentos mostra um menino espionando o casamento de raposas
através de uma árvore. Em outro, um jovem testemunha um momento mágico no jardim. Muitos
dos filmes estão interligados através de um tema ambiental.
Observações:
O filme mostra aspectos psicológicos, lúdicos e traz muita reflexão sobre a relação do homem com
a natureza, o tempo, a vida e a morte.
Começando pelo que é o Storyboard e sua função, passando pela linguagem usada
no cinema (muito importante para o Storyboarder) e uma aula do básico de desenho,
perspectiva e composição.
2.4.1 Práxis
Ainda no mesmo capítulo, eles dizem que “o movimento é realizado por uma
sequência de fases” (SILVA e VAZ, 2016, p.218), e essa sequência deve ser
mostrada no Storyboard. Não é necessário demonstrar cada fração de segundo,
claro, mas no caso da animação, isso deve ser um poco mais detalhado. Segundo
os autores, “a repetição de um elemento que se modifica num espaço bidimensional
também produz um ritmo” (SILVA e VAZ, 2016, p.228). Então, no Storyboard
podemos criar essa ideia de ritmo ou de movimento se repetimos algum objeto
modificando ligeiramente a posição do objeto ou personagem. Pode ser uma
mudança sutil ou não, irá depender do roteiro e do tipo de produção.
3-Laine costa
4- Patrícia Esteves
5- Jessica Teodoro
6- Luana Martins
7- Karine Vigolo Saldanha
8 -Maike Moreira
9 - Vera Ritter
10 - Bruna Moreira
11 - Loraine Belini
12 - Monique Oliva
13. Luciana Bortoletto
14. Sílvio Alves
15.Rosemeire Luiza da Silva
16. Beatriz Lemos
NOME DO ALUNO- Gleicy Favacho Rodrigues
CURSO – Artes Visuais – Bacharelado
ESTÁGIO – Diferentes Contextos
HORAS- 12 horas
Playlist com as aulas: https://www.youtube.com/playlist?list=PLpNfD8TVWsvCdds3BftvpJqwh3bjIqc6r
26
LISTA DE PRESENÇA PARA CERTIFICAÇÃO DE 12 HORAS
NOME COMPLETO E-MAIL
1. Alessandro Beck alessandro.beck@live.com
Anexe abaixo, os dados de repercussão de suas atividades nas mídias sociais.
Você precisará fazer prints de telas em três momentos distintos para comprovar o número de
participantes.
1. Momento 01: ao término da atividade
2. Momento 02: dois dias após a realização da atividade
3. Momento 03: cinco dias após a realização da atividade
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 ConLeste – http://conlest.com.br
2 IBGE – http://ibge.gov.br
7 KAWIN, Bruce. How Movies Work. Berkeley: University of California Press, 1992.