Módulo F3
Luz e Fontes de Luz
Extensão E1.F3
Ótica Geométrica
Extensão E2.F3
Ótica Ondulatória e Ótica Quântica
Módulo F6
Som
Extensão E.F6
Som e Música
1. NATUREZA DA LUZ 10
Resumindo 25
1. ÓTICA GEOMÉTRICA 30
Resumindo 74
1. ÓTICA ONDULATÓRIA 83
1.3. Polarização 87
Desafios 88
2. ÓTICA QUÂNTICA 90
Resumindo 93
Desafios 95
MÓDULO F6 – SOM
1. SOM 98
Resumindo 118
Desafios 121
Resumindo 131
Desafios 132
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SOLUÇÕES 135
GLOSSÁRIO 142
14 | Módulo F3
Energia do fotão/J
–24 –21 –19 –19 –17 –14
1,0 x 10 1,0 x 10 3,0 x 10 5,0 x 10 1,0 x 10 1,0 x 10
Espetro
visível
Fig. 10 – Espetro eletromagnético com os valores das energias do fotão característico da radiação. A cada tipo de radiação está associada uma fonte e
um detetor.
E=hf
ALERTA
A energia de n fotões de uma radiação
Por sua vez, a frequência da radiação eletromagnética relaciona-se com o
de frequência f é:
E=nhf
comprimento de onda da radiação no vazio, de acordo com a expressão:
Quanto maior o número de fotões, mais c
intensa é a radiação. f=
l
Aumento de energia
RÁDIO MICRO-ONDAS INFRAVERMELHO VISÍVEL ULTRAVIOLETA RAIOS X RAIOS GAMA
l/m > 100 100 10–4 10–6 10–7 10–8 10–11 < 10–11
Baixa frequência = elevado comprimento de onda
Desafios
1. Observe o espetro eletromagnético da figura 11.
1.1. Qual é a radiação cuja frequência é 1,0 * 107 Hz?
1.2. De entre as radiações de micro-ondas e ultravioleta, a qual está associado um fotão de maior energia?
1.3. De entre as radiações visível e raios gama, qual tem menor frequência?
1.4. Qual a gama de frequências responsável pelas comunicações por rádio e TV?
1.5. Qual o tipo de radiação responsável por se poderem observar imagens do esqueleto humano?
A radiação ultravioleta
As ondas ultravioleta, ou radiação UV (invisível), têm um comprimento de onda
menor do que a luz visível e maior do que os raios X. O comprimento de onda
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A amplitude possui máximos (com o valor 2A) nos pontos definidos pela coor-
denada de posição
l 3l 5l
x= , , ,…
4 4 4
em que o valor de x é contado a partir de uma das extremidades fixas.
Fig. 17 – Ventre e nodos nas ondas transversais estacionárias. Repare-se que os extre-
mos fixos são nodos.
Atividade experimental
Experiência de Melde
Objetivo
Observação de ondas estacionárias geradas numa corda vibrante: determinação da frequência de oscilação da corda
em função da tensão da corda e da massa por unidade de comprimento e do comprimento de onda.
Fundamento teórico
Pode demonstrar-se que, numa corda vibrante, a velocidade de propagação das ondas é dada por:
v= Œ mF
em que F é a tensão da corda e m é a massa da corda por unidade de comprimento.
Utilizando agora a relação lf = v, obtemos para as frequências naturais de oscilação os valores:
fn =
n
2L
Œ mF , com n = 1, 2, 3, …
Se a corda vibrante é deixada a si mesma, as oscilações vão diminuir gradualmente por dissipação de energia nos
suportes elásticos dos extremos e por resistência do ar ao movimento. Para evitar esse amortecimento, podemos
aplicar uma força oscilatória estimulante. Se a frequência desta força estiver perto de qualquer frequência natural da
corda, esta vibrará com aquela frequência e amplitude elevada; dizemos que existe ressonância.
Como a corda possui um número elevado de frequências naturais, a ressonância pode ocorrer para muitos valores
diferentes da frequência.
Demonstra-se a ressonância de uma corda ligando esta a um ponto fixo por meio de um peso e ligando o outro
extremo a um vibrador (Fig. 19).
Fig. 19 – Esquema de um dispositivo para observação de ondas estacionárias numa corda vibrante.
Material a utilizar
Fio de guitarra, vibrador (que pode ser um vibrador de campainha), roldana, suporte de massas (diversas massas).
Modo de proceder
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1. Liga-se um extremo do fio ao vibrador de campainha e o outro extremo ao suporte de massas. Fazendo passar o
fio pela roldana, estando esta fixada na borda da bancada, deixa-se suspender o suporte de massas.