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Cap.

30

Indução e Indutância

Copyright © 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Primeiro Experimento. A Figura mostra uma espira de


material condutor ligada a um amperímetro. Como não
existe bateria ou outra fonte de tensão no circuito, não há
corrente. Entretanto, quando aproximamos da espira um
ímã em forma de barra, o amperímetro indica a passagem
de uma corrente. A corrente desaparece quando o ímã
para. Quando afastamos o ímã da espira, a corrente torna
a aparecer, no sentido contrário. Repetindo o experimento
algumas vezes, chegamos às seguintes conclusões:
1. A corrente é observada apenas se existe um movimento relativo entre a
espira e o ímã; a corrente desaparece no momento em que o movimento
relativo deixa de existir.
2. Quanto mais rápido o movimento, maior a corrente.
3. Se, quando aproximamos da espira o polo norte do ímã, a corrente tem o
sentido horário, quando afastamos o polo norte do ímã, a corrente tem o
sentido anti-horário. Nesse caso, quando aproximamos da espira o polo sul
do ímã, a corrente tem o sentido anti-horário, e quando afastamos da espira
o polo sul do ímã, a corrente tem o sentido horário.
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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Segundo Experimento. Para esse experimento,


usamos o arranjo da Figura, com duas espiras
condutoras próximas uma da outra, mas sem se
tocarem. Quando a chave S é fechada, fazendo
passar uma corrente na espira da direita, o
amperímetro registra, por um breve instante, uma
corrente na espira da esquerda. Quando a chave é
aberta, o instrumento também registra uma corrente,
no sentido oposto.

Observamos uma corrente induzida (e, portanto, uma força eletromotriz


induzida) quando a corrente na espira da direita está variando (aumentando
ou diminuindo), mas não quando é constante (com a chave permanentemente
aberta ou permanentemente fechada). A força eletromotriz induzida e a
corrente induzida nesses experimentos são aparentemente causadas pela
variação de alguma coisa, mas qual é essa “coisa”? Faraday encontrou a
resposta.

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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Lei de Indução de Faraday


Faraday descobriu que uma força eletromotriz e uma corrente
podem ser induzidas em uma espira, como em nossos dois
experimentos, fazendo variar a quantidade de campo
magnético que atravessa a espira.

O fluxo magnético ΦB através de uma área A em um campo magnético B é


definido como

Onde a integral é tomada sobre a área. A unidade SI para fluxo magnético é o


weber, onde 1 Wb = 1 T  m2.
Se B é perpendicular à área e uniforme, o fluxo é

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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Lei de Indução de Faraday

O módulo da força eletromotriz induzida em uma espira condutora é igual à taxa


de variação, com o tempo, do fluxo magnético ΦB que atravessa a espira.

Lei de Faraday. Usando a definição de fluxo magnético, podemos


enunciar a lei de Faraday de um modo mais rigoroso:

A FEM induzida tende a se opor à mudança de fluxo


e o sinal negativo indica esta oposição. Este sinal de
menos é o resultado da chamada Lei de Lenz.

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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Lei de Lenz
A corrente induzida tem um sentido tal que o fluxo magnético devido a esta
corrente induzida se opõe à alteração no fluxo magnético que induz a corrente. A
força eletromotriz induzida tem um sentido compatível com o sentido da corrente
induzida.

Lei de Lenz na prática. Como o


magneto se move em direção à
espira, uma corrente é induzida na
espira. A corrente produz seu próprio
campo magnético, com momento de
dipolo magnético μ orientado de
modos a se opor ao movimento do
magneto. Então a corrente induzida
deve ser no sentido anti-horário como
mostrado na figura.

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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Lei de Lenz

O sentido da corrente i induzida em uma espira é tal que o campo magnético Bind produzido pela
corrente se opõe à variação do campo magnético B que induziu a corrente. O campo Bind sempre
tem o sentido oposto ao sentido de B, se está aumentando (a, c), e o mesmo sentido que B, se
está diminuindo (b, d). A regra da mão direita fornece o sentido da corrente induzida a partir do
sentido do campo induzido.
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30-1 Lei de Faraday e Lei de Lenz

Lei de Lenz

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30-2 Indução e Transferências de Energia

Na Figura uma espira retangular de largura L está


parcialmente imersa em um campo magnético externo
uniforme perpendicular ao plano da espira. O campo
pode ser produzido, por exemplo, por um grande
eletroímã. As retas tracejadas da Figura mostram os
limites do campo magnético; o efeito da bordas é
considerado desprezível. Suponha que a espira seja
puxada para a direita com velocidade constante v.
Variação do Fluxo. Então existe um movimento relativo entre um campo
magnético e uma espira condutora; o fluxo do campo através da espira varia
com o tempo. (aqui o fluxo varia porque a parte da espira que está imersa no
campo magnético varia).
Potência. Para puxar a espira com velocidade constante v, é preciso
aplicar à espira uma força constante F pois a espira está sujeita a uma força
magnética de mesmo módulo e sentido oposto. A taxa com a qual a força
aplicada realiza trabalho − ou seja, a potência desenvolvida pela força − é
dada por

em que F é o módulo da força aplicada.


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30-2 Indução e Transferências de Energia

Força Eletromotriz Induzida. Para determinar o valor da


corrente, começamos por aplicar a lei de Faraday. No
instante em que o comprimento da parte da espira que
ainda está na região onde existe campo magnético é x, a
área da parte da espira que ainda está na região onde
existe campo magnético é Lx. Nesse caso, o valor absoluto
do fluxo através da bobina é

Quando x diminui, o fluxo diminui. De acordo com a lei de


Faraday, a diminuição do fluxo faz com que uma força
eletromotriz seja induzida na espira. Podemos escrever o
valor absoluto da força eletromotriz como

em que substituímos dx/dt por v, a velocidade com a qual a Diagrama esquemático


espira está se movendo. da espira da Figura
acima enquanto está se
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30-2 Indução e Transferências de Energia

Corrente Induzida. A figura (parte de baixo) mostra a


espira como um circuito: a FEM induzida está
representada à esquerda, e a resistência equivalente R
da espira está representada à direita. Para calcular o
módulo da corrente induzida podemos aplicar a
equação

Na Fig. (em cima), as forças defletoras agindo sobre os


3 segmentos da espira estão marcadas F1, F2, e F3.
Note, entretanto, que por simetria, as forças F2 e F3
têm módulos iguais e se cancelam. Isto deixa apenas a
força F1, a qual está direcionada no sentido oposto a F
na espira e então é a força se opondo a você.

Diagrama esquemático
da espira da Figura
acima enquanto está se
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30-2 Indução e Transferências de Energia

Então, F = -F1. O módulo de F1 é então

(da eq. )

Onde o ângulo entre B e o vetor comprimento L para o


segmento esquerdo é 90°. Isto nos dá

Uma vez que B, L, e R são constantes, a velocidade v na qual


você move a espira é constante se o módulo da força F que
você aplica na espira é também constante.
Taxa de Trabalho: Encontramos a taxa a qual você realiza
trabalho na espira ao puxá-la do campo magnético:

Diagrama esquemático
NOTE: O trabalho que você realiza puxando a espira da espira da Figura
através do campo magnético aparece como energia acima enquanto está se
térmica na espira. © 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. movendo.
30-3 Campos Elétricos Induzidos
(a) Se o campo magnético aumenta a uma
taxa constante, uma corrente induzida
constante aparece, como mostrado, no anel
de cobre de raio r. (b) Um campo elétrico
induzido existe mesmo quando o anel é
removido, o campo elétrico é mostrado em 4
pontos. (c) O esquema completo do campo
elétrico induzido, mostrado como linhas de
campo. (d) 4 trajetórias fechadas similares
de mesma área. FEMs iguais são induzidas
em torno de 1 e 2, as quais estão totalmente
na região do campo magnético. Uma FEM
menor é induzida em torno de 3, a qual fica
apenas parcialmente naquela região.
Nenhuma FEM é induzida em torno de 4,
que fica inteiramente fora do campo mag.
Portanto, uma FEM é induzida por um fluxo magnético variável mesmo se a trajetória
pela qual o fluxo está se alterando não é um condutor físico mas uma linha imaginária. O
campo magnético variável induz um campo elétrico E em cada ponto desta trajetória; a
FEM induzida está relacionada com E por

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30-3 Campos Elétricos Induzidos

Usando o campo elétrico induzido


podemos escrever a Lei de Faraday na
sua forma mais geral como

Um campo magnético variável produz um campo elétrico.

Potencial Elétrico: Campos elétricos induzidos são produzidos não por cargas
estáticas mas por um fluxo magnético variável. Portanto,
O potencial elétrico tem significado apenas para campos elétricos produzidos por cargas
estáticas; o conceito não se aplica aos campos elétricos produzidos por indução.

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30-4 Indutores e Indutância

Um indutor é um dispositivo que pode ser usado


para produzir um campo magnético conhecido
numa região específica. Se uma corrente i
percorre cada uma das N voltas de um indutor,
um fluxo magnético ΦB se estabelece. A
indutância do indutor é

A unidade do SI para indutância é o henry (H),


onde 1 henry = 1H=1Tm2/A.
Os indutores toscos com os
quais Michael Faraday descobriu
A indutância por unidade de comprimento
a lei da indução. Na época,
próximo ao centro de um solenoide de área componentes como fios com
transversal A e n voltas por unidade de isolamento ainda não eram
comprim. é fabricados comercialmente.
Dizem que Faraday isolava os
fios enrolando-os com tiras de
pano cortadas de uma das
anáguas da sua mulher.
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30-5 Autoindução

Se duas bobinas — que podem agora ser chamadas de


indutores — estão próximas uma da outra, uma corrente i
em uma produz um fluxo magnético ΦB na segunda.
Vimos que se alteramos o fluxo por alterar a corrente,
uma FEM induzida aparece na segunda bobina de acordo
com a lei de Faraday. Uma FEM induzida aparece na
primeira bobina também. Este processo (ver Figura) é
chamado auto-indução, e a FEM gerada é chamada de
FEM auto-induzida. Obedece a Lei de Faraday de indução como outras
FEMs induzidas. Para qualquer indutor,
Nota: Então, em qualquer indutor
A Lei de Faraday diz que (como uma bobina, um solenoide,
ou um toroide) uma FEM induzida
aparece sempre que a corrente
Combinando estas equações, temos muda com o tempo. O módulo da
corrente não tem influência no
módulo da FEM induzida;
somente a taxa de variação da
Uma força eletromotriz induzida aparece em todo indutor cuja corrente
está variando. corrente conta.
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30-6 Circuitos RL

Se uma FEM constante é introduzida num circuito simples


contendo uma resistência R e uma indutância L, a corrente
aumenta até um valor de equilíbrio de /R de acordo com

Um circuito RL.
Aqui τL, a constante de tempo indutiva, é

Gráficos (a) e (b) mostram como a dif. de


potencial VR (= iR) no resistor e VL (= L di/dt)
no indutor variam com o tempo para valores
particulares de , L, e R.
Quando a fonte de FEM constante é removida
e substituída por um condutor, a corrente A alteração com o tempo de (a) VR, a
decai de um valor i0 de acordo com dif. de potencial no resistor no circuito
(acima), e (b) VL, a diferença de
potencial no indutor no circuito.

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30-7 Energia Armazenada em um Campo Magnético

Se um indutor L carrega uma corrente i, o campo magnético do indutor


armazena uma energia dada por

Um circuito RL.

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30-7 Energia Armazenada em um Campo Magnético

Um circuito RL.

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30-7 Energia Armazenada em um Campo Magnético

Um circuito RL.

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30-8 Densidade de Energia de um Campo Magnético

Considere um segmento de comprimento l perto do centro de um solenoide


longo, de seção reta A, percorrido por uma corrente i; o volume do segmento é
Al. A energia UB armazenada nesse trecho do solenoide deve estar toda no
interior do solenoide, já que o campo magnético do lado de fora de um
solenoide é praticamente zero. Além disso, a energia armazenada deve estar
uniformemente distribuída, pois o campo magnético é (aproximadamente)
uniforme no interior de um solenoide. Assim, a energia armazenada no campo
por unidade de volume é

Nós temos, Aqui L é a indutância de comprim. l do solenoide


Substituindo por L/l obtemos

E podemos escrever a densidade de energia como

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30-8 Indução Mútua

Indução mútua. (a) O campo


magnético B1 produzido pela
corrente i1 na bobina 1 atravessa
as espiras da bobina 2. Quando se
faz variar a corrente i1 (fazendo
variar a resistência R), uma força
eletromotriz é induzida na bobina
2 e o amperímetro ligado à bobina
2 revela a passagem de uma
corrente. (b) O mesmo sistema,
com os papéis das bobinas 1 e 2
invertidos.
Se as bobinas 1 e 2 estão próximas, uma corrente variável
em cada bobina pode induzir uma FEM na outra. Esta
indução mútua é descrita por
e

em que M (medida em henries) é a indutância mútua das


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30 Sumário

Fluxo Magnético Lei de Lenz


• O fluxo magnético através de uma • Uma corrente induzida tem um
área A num campo magnético B é sentido tal que o campo magnético
definido como devido a esta corrente induzida se
Eq. 30-1
opõem à alteração no fluxo
magnético que induz a corrente.

• Se B: é perpendicular à área e
uniforme, Eq. 30-1 torna-se FEM e o Campo Magético
Eq. 30-2 Induzido
• A FEM induzida e E estão
Lei de Indução de Faraday relacionados por
• A FEM induzida é,
Eq. 30-19
Eq. 30-4
• Lei de Faraday na forma geral,
• Se a espira é substituída por N Eq. 30-20
voltas, a FEM induzida é
Eq. 30-5
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30 Sumário

Indutor Circuito RL em Série


• A indutância L do indutor é • Aumento de corrente,
Eq. 30-28
Eq. 30-41
• A indutância por unid. de comprim. • Decaimento de corrente
próximo ao centro do solenoide
extenso com área transversal A e n Eq. 30-45
voltas por uni. de comprimento é
Energia Magnética
Eq. 30-31
• O campo magnético do indutor
Auto-Indução armazena energia dada por
• Esta FEM auto-induzida é,
Eq. 30-49
Eq. 30-35
• A densidade de energia magnética
Indução Mútua armazenada é dada por,
• A indução mútua é descrita por,
Eq. 30-55
Eq. 30-64
Eq. 30-65
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30 Exercícios

Halliday 10ª. Edição

Cap. 30:

Problemas 1; 11; 29; 36; 42; 45; 54; 61; 70; 77

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30 Problema 30-1

Na Fig. 30-33, uma espira circular com 10 cm de diâmetro (vista de perfil)


é posicionada com a normal fazendo um ângulo θ = 30o com a direção
de um campo magnético uniforme cujo módulo é 0,50 T. A espira começa
a girar de tal forma que descreve um cone em torno da direção do campo
à taxa de 100 revoluções por minuto; o ângulo θ permanece constante
durante o processo. Qual é a força eletromotriz induzida na espira?

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30 Problema 30-11

Uma bobina retangular, de comprimento a e largura b, com N espiras, gira com


frequência f na presença de um campo magnético uniforme , como mostra a Fig.
30-40. A bobina está ligada a cilindros metálicos que giram solidariamente a ela e
nos quais estão apoiadas escovas metálicas que fazem contato com um circuito
externo. (a) Mostre que a força eletromotriz induzida na bobina é dada (em função
do tempo t) pela equação

Esse é o princípio de funcionamento dos geradores comerciais de corrente


alternada. (b) Para qual valor de Nab a força eletromotriz gerada tem uma
amplitude igual a 150 V quando a bobina gira com uma frequência de 60,0
revoluções por segundo em um campo magnético uniforme de 0,500 T?

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30 Problema 30-29

Na Fig. 30-52, uma barra de metal é forçada a se mover com velocidade


constante ao longo de dois trilhos paralelos ligados em uma das
extremidades por uma fita de metal. Um campo magnético de módulo B
= 0,350 T aponta para fora do papel. (a) Se a distância entre os trilhos é
25,0 cm e a velocidade escalar da barra é 55,0 cm/s, qual é o valor
absoluto da força eletromotriz gerada? (b) Se a barra tem uma
resistência de 18,0 Ω e a resistência dos trilhos e da fita de ligação é
desprezível, qual é a corrente na barra? (c) Qual é a taxa com a qual a
energia é transformada em energia térmica?

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30 Problema 30-36

A Fig. 30-56 mostra duas regiões circulares, R1 e R2, de raios r1 = 20,0


cm e r2 = 30,0 cm. Em R1 existe um campo magnético uniforme, de
módulo B1 = 50,0 mT, que aponta para dentro do papel; em R2, existe um
campo magnético uniforme, de módulo B2 = 75,0 mT, que aponta para
fora do papel (ignore os efeitos de borda). Os dois campos estão
diminuindo à taxa de 8,50 mT/s. Calcule o valor de (a) para a
trajetória 1, (b) para a trajetória 2 e (c) para a trajetória 3.

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30 Problema 30-42

A Fig. 30-58 mostra uma fita de cobre, de largura W = 16,0 cm, que foi
enrolada para formar um tubo, de raio R = 1,8 cm com duas extensões
planas. Uma corrente i = 35 mA está distribuída uniformemente na fita,
fazendo com que o tubo se comporte como um solenoide de uma espira.
Suponha que o campo magnético do lado de fora do tubo é desprezível e
que o campo magnético no interior do tubo é uniforme. Determine (a) o
módulo do campo magnético no interior do tubo e (b) a indutância do
tubo (desprezando as extensões planas).

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30 Problema 30-45

Em um dado instante, a corrente e a força eletromotriz autoinduzida em


um indutor têm o sentido indicado na Fig. 30-59. (a) A corrente está
aumentando ou diminuindo? (b) A força eletromotriz induzida é 17 V e a
taxa de variação da corrente é 25 kA/s; determine a indutância.

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30 Problema 30-54

Na Fig. 30-62, e = 100 V, R1 = 10,0 Ω, R2 = 20,0 Ω, R3 = 30,0 Ω e L = 2,00


H. Determine os valores de (a) i1 e (b) i2 logo após o fechamento da chave
S. (Considere positivas as correntes nos sentidos indicados na figura e
negativas as correntes no sentido oposto.) Determine também os valores
de (c) i1 e (d) i2 muito tempo após o fechamento da chave. A chave é
aberta depois de ter permanecido fechada por muito tempo. Determine os
valores de (e) i1 e (f) i2 logo depois de a chave ter sido
novamente aberta. Determine também os valores de (g) i1 e (h) i2 muito
tempo depois de a chave ter sido novamente aberta.

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30 Problema 30-61

Uma bobina é ligada em série com um resistor de 10,0 kΩ. Uma fonte
ideal de 50,0 V é ligada aos terminais do conjunto e a corrente atinge um
valor de 2,00 mA após 5,00 ms. (a) Determine a indutância da bobina. (b)
Determine a energia armazenada na bobina nesse instante.

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30 Problema 30-70

A Fig. 30-67a mostra, em seção reta, dois fios


retilíneos, paralelos e muito compridos. A razão i1/i2
entre a corrente no fio 1 e a corrente no fio 2 é 1/3. O
fio 1 é mantido fixo no lugar. O fio 2 pode ser
deslocado ao longo do semieixo x positivo, o que faz
variar a densidade de energia magnética uB criada
pelas duas correntes na origem. A Fig. 30-67b mostra
um gráfico de uB em função da posição x do fio 2. A
curva tem uma assíntota uB = 1,96 nJ/m3 para x → ∞,
e a escala do eixo horizontal é definida por xs = 60,0
cm. Determine o valor de (a) i1 e (b) i2.

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30 Problema 30-77

As duas bobinas da Fig. 30-70 têm indutâncias L1 e L2 quando estão


muito afastadas. A indutância mútua é M. (a) Mostre que a combinação
que aparece na figura pode ser substituída por uma indutância
equivalente dada por
Leq = L1 + L2 + 2M.
(b) De que forma as bobinas da Fig. 30-70 podem ser ligadas para que a
indutância equivalente seja
Leq = L1 + L2 − 2M?
(Este problema é uma extensão do Problema 47, na qual foi suprimida a
condição de que as bobinas estejam muito afastadas.)

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