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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET


LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO II

PROFESSOR: LUAN VIEIRA DE CASTRO


CURSO DE FÍSICA

OS TRANSFORMADORES ABAIXADORES E
ELEVADORES DE TENSÃO
EXPERIMENTO 5

CÁSSIA BRENDA FIRMINO LIRA

SOBRAL – CE
2023
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS..........................................................................................................................2
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................2
3. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5
4. PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................................. 6
4.1. Materiais necessários................................................................................................... 6
4.2. Procedimento experimental.........................................................................................6
5. RESULTADOS.................................................................................................................... 14
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 15
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................16
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1. OBJETIVOS
Nessa atividade, objetivando de maneira geral observar causas provocadas pelo
transformador. Objetivando:
● Descrever o funcionamento de um transformador elevador ou abaixador de tensão;
● Utilizar conhecimentos sobre a lei de Oersted;
● Utilizar conhecimentos sobre a lei de Faraday;
● Utilizar conhecimentos sobre a lei de Lenz;
● Utilizar as equações e as relações existentes entre as tensões e correntes entre o
primário e secundário de um transformador;

2. REFERENCIAL TEÓRICO
O principal experimento de Oersted consistiu em aproximar um fio, conduzindo
eletricidade, a uma agulha imantada. Com essa experiência, ele percebeu que a agulha sofre
uma deflexão em sentido perpendicular ao fio, o que provou que a corrente elétrica origina
um campo magnético e possui as mesmas propriedades de um ímã. Ainda na década de 1820
os franceses Jean-Baptiste Biot (1774-1862) e Félix Savart (1791-1841) realizaram a primeira
análise detalhada do fenômeno, e suas conclusões passaram a ser conhecidas como Lei de
Biot-Savart. Essa lei descreve o sentido do campo magnético e relaciona-o com o sentido da
corrente elétrica, fornecendo ainda a descrição matemática do fenômeno.

Um campo magnético pode gerar um campo elétrico capaz de produzir uma corrente.
Essa ligação entre um campo magnético e o campo elétrico produzido (induzido) é hoje
chamada de lei de indução de Faraday.
Faraday descobriu que uma força eletromotriz e uma corrente podem ser induzidas em
uma espira, fazendo variar a quantidade de campo magnético que atravessa a espira. Faraday
percebeu ainda que a “quantidade de campo magnético” pode ser visualizada em termos das
linhas de campo magnético que atravessam a espira. O número de linhas de campo que
atravessam a espira não importa; os valores da força eletromotriz e da corrente induzida são
determinados pela taxa de variação desse número.

Temos experimentos simples que estão relacionados a Lei de indução de Faraday,


vamos discutir sobre eles:

Primeiro Experimento. A abaixo mostra uma espira de material condutor ligada a um


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amperímetro. Quando aproximamos da espira um ímã em forma de barra, o amperímetro


indica a passagem de uma corrente. A corrente desaparece quando o ímã para. Quando
afastamos o ímã da espira, a corrente torna a aparecer, no sentido contrário.

Figura 1: Um amperímetro revela a existência de uma corrente na espira quando o ímã está em
movimento em relação à espira

Fonte: Figura 30-1 do livro: HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física, Vol. 3, 10a
ed. LTC, Rio de Janeiro, 2012.

Portanto, a corrente é observada apenas se existe um movimento relativo entre a espira


e o ímã; Quanto mais rápido o movimento, maior a corrente; e se, quando aproximamos da
espira o polo norte do ímã, a corrente tem o sentido horário, quando afastamos o polo norte do
ímã, a corrente tem o sentido anti-horário. A corrente produzida na espira é chamada de
corrente induzida; o trabalho realizado por unidade de carga para produzir a corrente é
chamado de força eletromotriz induzida; o processo de produzir a corrente e a força
eletromotriz recebe o nome de indução.
Segundo Experimento. Demonstrado na próxima figura, com duas espiras condutoras
próximas uma da outra, mas sem se tocarem. Quando a chave S é fechada, fazendo passar
uma corrente na espira da direita, o amperímetro registra, por um breve instante, uma corrente
na espira da esquerda. Quando a chave é aberta, o instrumento também registra uma corrente,
no sentido oposto.
Figura 2: Um amperímetro revela a existência de uma corrente no circuito da esquerda quando a chave
S é fechada (fazendo circular uma corrente no circuito da direita) ou quando a chave S é aberta (fazendo com que
a corrente no circuito da direita seja interrompida), mesmo que a posição relativa das espiras não mude durante o
processo.
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Fonte: Figura 30-2 do livro: HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física, Vol. 3, 10a
ed. LTC, Rio de Janeiro, 2012.

Observamos uma corrente induzida quando a corrente na espira da direita está


variando (aumentando ou diminuindo), mas não quando é constante (com a chave
permanentemente aberta ou permanentemente fechada). A força eletromotriz induzida e a
corrente induzida nesses experimentos são aparentemente causadas pela variação do fluxo
magnético, que foi proposto por Faraday essa explicação.
Nesse caso, o fluxo magnético que atravessa a espira é dado por:

A força eletromotriz induzida se opõe à variação do fluxo, de modo que,


matematicamente, a lei de Faraday pode ser escrita na forma:

Se o fluxo magnético através de uma bobina de N espiras sofre uma variação, uma
força eletromotriz é induzida em cada espira, o mesmo fluxo magnético ΦB atravessa todas as
espiras, e a força eletromotriz total induzida na bobina é dada por:

Pouco depois de Faraday descobrir a lei de indução, Heinrich Friedrich Lenz propôs
uma regra, hoje conhecida como lei de Lenz, para determinar o sentido da corrente induzida
em uma espira:
‘A corrente induzida em uma espira tem um sentido tal que o campo magnético
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produzido pela correntes opõe-se ao campo magnético que induz corrente.’


A força eletromotriz induzida tem um sentido compatível com o sentido da corrente
induzida. A ideia central da lei de Lenz é a de “oposição”. Para termos uma ideia melhor de
como essa ideia funciona, vamos aplicá-la de dois modos diferentes, mas equivalentes, à
situação da figura a seguir, na qual o polo norte de um ímã está se aproximando de uma espira
condutora.
Figura 3: Aplicação da lei de Lenz.

Fonte: Figura 30-4 do livro: HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física, Vol. 3, 10a
ed. LTC, Rio de Janeiro, 2012.

Quando o ímã se aproxima da espira, uma corrente é induzida na espira. A corrente


produz um outro campo magnético, cujo momento dipolar magnético está orientado de tal
forma que se opõe ao movimento do ímã. Assim, a corrente induzida tem o sentido
anti-horário, como mostra a figura.

3. INTRODUÇÃO
No decorrer dessa atividade experimental no laboratório de física/didático 2 da
Universidade Estadual Vale do Acaraú, foi realizada a prática para observar o
funcionamento do transformador. A prática consiste em analisar o fluxo magnético entre as
bobinas através da corrente induzida e das tensões aplicadas ou produzidas. Na seção
seguinte serão citados os materiais utilizados para a montagem dos sistemas das bobinas
com o transformador e os procedimentos realizados por proposta do professor Luan Castro.
Prosseguindo com resultados obtidos e conclusão para expor as informações obtidas e se os
objetivos foram cumpridos de maneira satisfatória.
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4. PARTE EXPERIMENTAL
Esta seção é dedicada à apresentação dos materiais utilizados e os procedimentos
realizados na prática.

4.1. Materiais necessários


● Um transformador desmontável com as seguintes componentes:
- Uma bobina de 300 espiras;
- Uma bobina de 600 espiras;
- Uma haste de união e manipulo de aperto para o transformador;
- Um tripé estampado com rosca central e tres sapatas niveladoras;
- Um “I” superior do transformador;
- Um “U” laminado do transformador;
- Uma mesa com junção para espiras;
- Um subconjunto formado por: uma haste e um tripé com tres sapatas
- Uma bobina de 600 espiras;
- Uma bobina quadrada para alta corrente;
- Uma lâmpada de 6 V com soquete, extensão e pino;
● Uma chave inversora;
● Limalha de ferro;
● Quatro conexões de fio com pino banana;
● Uma bússola;
● 10 cm de fita adesiva;
● Uma garra jacaré;
● Um galvanômetro;
● Um voltímetro.

4.2. Procedimento experimental


A primeira parte trata-se da MONTAGEM 1, sistema com a fonte ainda desligada,
para verificar o campo gerado pela bobina, conforme a imagem abaixo:
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Figura 4: Sistema da balança magnética com a bobina.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

● Com a chave desligada, foi ligado a fonte e regulado para 4V CC;


● Em seguida, foi espalhado limalha sobre a mesa e foi ligado a chave geral. Mantenha
a chave ligada apenas o necessário, dando pequenas batidas (com o dedo) sobre a
mesa, obter um bom efeito visual de alinhamento das limalhas;
Obtemos a seguinte imagem abaixo:
Figura 5: Sistema da balança magnética com a bobina.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

De maneira geral, observamos um pequeno efeito nessa situação, mas foi observado
um pequeno movimento da limalha de ferro que se alinha ao campo magnético. Nessa
situação, a limalha se alinha para cima, tentando se sobrepor uns pedacinhos aos outros, e
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logo temos que o campo magnético está apontando para cima, enquanto o dipolo magnético
está apontando para baixo, que é o campo induzido, e usando a regra da mão direita, temos
que a corrente passa na bobina no sentido horário (em uma visão pela parte de cima da
bobina). Como na imagem a seguir:
Figura 4: Sentido do campo magnético e do campo magnético induzido, da primeira situação.

● O próximo passo foi desligar a chave geral e observar o sentido das espiras e
utilizando a regra da mão direita, determine o pólo magnético que fica na parte
superior da bobina, neste experimento.
Nesse caso, pelo sentido do dipolo magnético da bobina, podemos identificar o sentido
e determinar os pólos magnéticos, que no caso, o polo de cima é o positivo (conectado ao fio
vermelho) e o de baixo o negativo (conectado ao fio preto).
Figura 4: Polos da bobina.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

Vamos para a MONTAGEM 2, para isso, foi necessário:


● Regular a fonte para 0,5 V CC, mantendo a chave geral desligada.
● Deitar a bobina, abaixar a mesa colocando uma bússola sobre a mesa.
● Após isso, a chave foi ligada mantendo a polaridade.
A montagem ficou conforme a imagem abaixo:
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Figura 5: Montagem 2.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

Foi observado que em primeiro momento, com pouca voltagem sobre o circuito, a
bússola não alinha ao campo magnético, pois ainda seria o início da geração de campo
magnético, onde as linhas de campo começam a sair e ficam apontando para os lados, não tem
um fluxo magnético considerável, pelo qual, vamos observar que a bússola vai alinhar para os
lados nesse início. Mas quando é posto uma voltagem um pouco maior, ela se alinha com o o
campo magnético, porém o norte e sul da bússola se alinha de maneira contrária ao norte e sul
da bobina, conforme a figura abaixo.
Figura 6: Alinhamento da bússola na presença da bobina.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.


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● Inverta o sentido da corrente e torne a determinar o polo magnético na região anterior


assinalada. Justifique a sua resposta. Qual seria o sentido do vetor indução magnética
B no interior da bobina, caso a corrente que por ele circulasse fosse alternada?
No caso, quando se inverte o sentido da corrente, o sentido a ser indicado norte e sul
pela bússola também será invertido. E para uma corrente alternada, o fluxo seria mais intenso
e o campo ficaria mudando de sentido.

Vamos para a MONTAGEM 3, da seguinte forma:


● Introduzir a bobina na armadura laminada em U (sem ligar a fonte).
● Mantendo a chave desligada, ligar a fonte de alimentação e a regular para 4 V CC.
● Espalhar limalha de ferro sobre a mesa e ligar a chave geral. Mantenha a chave ligada
apenas o necessário para, dando pequenas batidas (com o dedo) sobre a mesa, obter
um bom efeito visual de alinhamento das limalhas. A montagem ficou conforme a
figura abaixo:
Figura 7: Montagem 3

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

Figura 8: Montagem 3 quando ligamos a chave.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.


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Logo, nesse caso ele se difere da montagem 1 pelo fato de usarmos o transformador, e
observamos que a limalha se alinha ao campo magnético, porém o alinhamento agora é de
uma ponta do “U” a outra (que é o formato do transformador), ou seja, não temos mais o
campo magnético indo apenas para cima. O campo magnético sofre influência do
ferromagnético do transformador, que faz com que exista um campo mais intenso. Sendo um
campo mais intenso próximo à abertura do ‘U’ do que na parte central, isso é ilustrado pela
quantidade de linhas que é formado próximo a esse ponto.

● Identifique os pólos magnéticos mais próximos dos pontos P1 e P2, assinalados na


mesa acrílica.
O pólo P1 que é mais próximo a bobina, podemos observar pela figura 6, produz um
campo magnético, onde as linhas, estão saindo e entrando em P2.

● Trace, a possível orientação das linhas de indução magnética nos sistemas bobina e
núcleo ferromagnético apresentados.
Figura 9: Representação de bobina em um ferromagnético e representação do sentido das linhas de
campo pelo tracejado e setas.

A bobina está representada pelos 4 espirais, onde temos a entrada de corrente, que irá
indicar os pólos da mesma, e o desenho do quadrilátero representa o
ferromagnético/transformador e a linhas indicam o campo magnético.

Vamos para a MONTAGEM 4, mantendo o sistema desligado, amperímetro afastado


do transformador, ficamos com o seguinte sistema, conforme a imagem:
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Figura 10: Montagem 4.

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

● Observando o miliamperímetro de zero central, será necessário ligar a chave inversora,


mantendo a polaridade, aguardando o repouso do ponteiro para tornar a desligar a
chave intermediária. Justifique o ocorrido em termos das leis de Faraday e Lenz.

Nesse sistema, observamos o quanto de corrente um circuito gera no outro. Então,


observamos que quando é ligado a chave, vai passar corrente no primeiro sistema que está
conectado com a bobina de 600 espiras, que a mesma está próxima a uma bobina de 300
espiras dentro de um mesmo transformador, assim, quando desligamos o sistema, há variação
de tensão, com a variação de tensão também temos a corrente (verificado pelo amperímetro) e
temos variação de fluxo magnético, que é o principal ponto aqui, que é tratado pela Lei de
Faraday, pelo qual essa variação de fluxo magnético faz com que a lâmpada do segundo
sistema ligada a bobina de 300 espiras, seja ligada. Então, quando apenas deixamos o
primeiro sistema ligado, não tem fluxo magnético, não fica passando corrente e é por isso que
não mantém a lâmpada ligada.

● Ligue o sistema invertendo a polaridade, aguardando o repouso do ponteiro e torne a


desligar a chave intermediária. Justifique o ocorrido.

Também, observamos o mesmo fato. Quando ligamos, há passagem de corrente


elétrica e quando desligamos o primeiro sistema, há essa variação de fluxo que faz com que a
lâmpada ligue. O detalhe que foi observado diferença é apenas do sentido da corrente, na
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primeira situação o amperímetro marcava o valor da corrente positiva e nesse caso, marca
negativa.

● Abrindo o circuito na garra de jacaré e ligando a chave intermediária, mantendo a


polaridade original. Foi observado a lâmpada, abrindo e fechando o contato através do
jacaré, primeiro lentamente e depois mais rápido.
Observamos também que a lâmpada novamente irá ligar, quanto mais rapidamente é
ligada, maior será o fluxo magnético e maior será a força eletromotriz, isso é dado pela Lei de
Faraday, ou seja, quanto mais devagar se ligar, maior tempo gasto, menor será a força
eletromotriz induzida.

● O que deve ocorrer no primeiro do transformador, para que o processo de indução


eletromagnética desencadeie?
Para que haja indução eletromagnética, na primeira parte do sistema deve ter variação
de fluxo magnético, e isso é feito com o liga e desliga do sistema, já que estamos trabalhando
nessa montagem com o circuito em corrente contínua, então a corrente sempre vai em apenas
um sentido, logo, para variar a geração de fluxo magnético, é necessário ficar ligando e
desligando o sistema.

Vamos para a MONTAGEM 5, essa montagem é a mesma da montagem 4, a


diferença é que teremos de usar corrente alternada.
● Foi utilizado uma voltagem de aproximadamente 24 V em corrente alternada para o
primeiro sistema da bobina com 600 espiras.
● Ligando a chave intermediária, observamos as tensões no primário e no secundário do
transformador.
Assim, observamos que no primário a bobina com 600 espiras com uma tensão medida
de 24,2 V e no secundário do transformador, temos uma tensão de 8,4V com uma bobina de
300 espiras. Observamos a eficiência também do transformador. Observamos que com uma
menor quantidade de espiras também temos a redução da tensão, não está perfeitamente pela
metade a redução da tensão pelo fato de termos fatores externos, seja de uso da bobina que
pode não se encontra em seu melhor estado, seja pela dissipação mesmo, causada pelo
ambiente, entre esses pequenos detalhes.

● Conecte a lâmpada de 6 volts aos bornes da bobina do secundário, ligue a chave


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intermediária e descreva o observado. Este transformador pode ser classificado como


elevador ou abaixador de tensão?
Diferente do caso da montagem 4, observamos que agora a lâmpada sempre
permanece ligada quando o sistema está ligado, pelo simples fato de está em um sistema com
corrente alternada, ou seja, de modo que a corrente sempre fica trocando de sentido e fique
variando o fluxo magnético, gerando sempre força eletromotriz na segunda bobina, o que
deixa sempre a lâmpada ligada. E nesse caso de termos a alteração da corrente alternada,
diferentes bobinas com quantidades de espiras diferentes, temos um transformador que baixa
a tensão, já do tipo de corrente contínua pode ser perigoso e deixar um sistema em alta tensão.

Figura 11: Montagem 5 - lâmpada ligada continuamente com o sistema ligado, sempre gerando
força eletromotriz para a segunda bobina..

Fonte: A autora, em 24 de abril de 2023.

5. RESULTADOS
Os resultados de cada montagem e discussão já foram explicados na seção
procedimento experimental. De maneira geral, as ideias fundamentais foi sobre verificar a
direção e sentido do campo gerado por uma bobina com um transformador, que fica claro pela
Lei de Lenz e a ideia da Lei de Faraday através da variação de fluxo magnético que gera de
um primário do transformador a um secundário do transformador, sendo capaz de ligar um
circuito, como no caso que tivemos de ter corrente necessária para ligar a lâmpada, e foi visto
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os dois casos, um com corrente contínua e um com corrente alternada, pelo qual só foi
possível ligar a lâmpada quando se tem o fluxo magnético, ou melhor ainda se dizendo,
quando o primeiro sistema gera força eletromotriz para o segundo, estando eles ligados
apenas pelo transformador.

6. CONCLUSÃO
Conclui-se que diante do que foi proposto, foi possível verificar leis do magnetismo,
principalmente a Lei de Faraday e a Lei de Lenz, utilizando as relações existentes entre as
tensões e correntes entre o primário e secundário de um transformador. Assim, é de
fundamental conhecimento essa ideia da geração de força eletromotriz através da variação de
fluxo magnético, o que é facilitado pelo uso de corrente alternada. Portanto, foi de suma
importância a realização desses experimentos e tivemos todos os objetivos da prática
alcançados.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física, Vol. 3, 9a ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2012.
[2] BATISTA F. Projetos de Laboratório de Física MAROTEC.
[3] YOUNG, H. D. Freedman, R. A. Física III: Eletromagnetismo,14. ed. Pearson, São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.
[4] TIPLER, P. A.; Física para cientistas e engenheiros; Volume 1 e 2; 4a edição; São Paulo:
Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 2000.

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