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Física Experimental I
Marcos Domingos
Belo Horizonte
Julho 2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.2. Objetivos.....................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................4
1.3. Material.......................................................................................................4
3. RESULTADOS.................................................................................................8
4. CONCLUSÃO................................................................................................11
5. REFERÊNCIAS..............................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Fundamentação Teórica
−d Φ B
A fórmula que define a lei de Faraday é: ε = o sinal negativo na equação
dt
determina a polaridade da força eletromotriz induzida e tem uma interpretação física simples,
conhecida como Lei de Lenz: a polaridade da força eletromotriz induzida é tal que a corrente
produzida cria um fluxo magnético que se opõe à variação do fluxo que a gerou. No caso de
uma bobina de N espiras, aparecerá uma fem em cada uma das espiras, as quais devem ser
somadas, ao se considerar todo o circuito. Se as espiras forem enroladas tão próximas umas
das outras que se possa dizer que todas elas ocupam praticamente a mesma posição do espaço,
o fluxo será o mesmo para todas as espiras. O fluxo através de cada espira também é o mesmo
para o campo produzido pelos solenóides e toróides ideais. Para esses aparelhos, podemos
escrever a fem induzida como sendo igual.
A Lei de Lenz refere-se às correntes induzidas, o que significa que ela se aplica
apenas a circuitos fechados. Entretanto, se os circuitos estiverem abertos, podemos pensar em
termos do que aconteceria se eles estivessem fechados e, dessa maneira, descobrir o sentido
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da fem induzida. Essa lei não possui uma relação quantitativa e define que “A corrente
induzida em uma espira tem um sentido tal que o campo magnético produzido pela corrente se
opõe ao campo magnético que induz corrente.”, ela é responsável para determinar o sentido
da corrente induzida em uma espira, tendo assim, sua ideia principal de oposição.
O fluxo magnético (Φ) é uma grandeza escalar que mede a quantidade de linhas
de campo magnético (B) que atravessam uma área fechada (A). Além disso, o fluxo
magnético depende do ângulo que é formado entre o campo magnético e a reta normal (N) na
área A, conforme a figura abaixo que ilustra o fluxo magnético através de uma figura de área
A:
Uma bobina de Helmholtz são duas bobinas maiores, idênticas e separadas por
uma distância igual ao raio que formam um arranjo, que quando percorrido por uma corrente
produz um campo magnético uniforme. O campo magnético variável pode ser descrito por:
B(t)=B 0 cosωt , onde B0 é a amplitude do campo, o Φ B (t)=N B0 cosθcosωt .
1.2. Objetivos
2. DESENVOLVIMENTO
1.3. Material
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ímã;
Bobina de 20.000 espiras (número aproximado);
Multímetro digital;
Fonte de corrente alternada, Bobina de Helmholtz com 200 espiras
(número aproximado) e diâmetro aproximado de 20 cm;
Suporte giratório para bobina;
Cabos para conexão elétrica.
Figura 1: Bobina 20000 espiras, lâmpada led e imã similar ao usado na experiência
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Figura 4: parte 1 experimento
Foi necessário ficar com um dedo em um dos botões do voltímetro, pois o mesmo
por ser antigo não ficava ligado sem este botão pressionado.
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Figura 6: Circuito
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Figura 11: parte 3 experimento
3. RESULTADOS
Como foi citado na conduta experimental, inicialmente conectou-se a bobina de
20.000 espiras no galvanômetro e foi realizado um movimento de afastar e aproximar um imã
da bobina. Com isso, observou-se que só existe corrente induzida enquanto há movimento,
que a corrente aumenta à medida que o movimento é mais rápido e que quando é colocado o
polo sul primeiro a corrente se inicia indo no sentido negativo e quando é colocado o polo
norte primeiro ela vai no sentido positivo do galvanômetro. Se a velocidade do movimento for
a mesma, o indicador do galvanômetro varia nos dois sentidos com a mesma amplitude.
Esta corrente observada é induzida e pode ser explicada pela lei de Faraday, que
diz:
Na última parte do experimento, foi montado o circuito, dando atenção aos cabos
de ligação que foram trançados aos pares, com o objetivo de evitar campos magnéticos que
interfiram no circuito, pois, caso contrário, o campo magnético na região central não seria
homogêneo e o experimento perderia seu nível de precisão.
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medida pelo voltímetro, como este circuito possui corrente alternada, o valor medido é o
quadrático médio da força eletromotriz, calculado da seguinte forma:
εm
ε eficaz =
√2
Cabe ressaltar que a frequência de oscilação da corrente é de 60Hz, a tensão
alternada da fonte foi de 14,14 ± 0,01V e a tensão medida nas bobinas maiores foi de 7,11 ±
0,01V. A εeficaz induzida na bobina em função do ângulo entre os eixos pode ser observada
na tabela a seguir, assim como o cosseno dos ângulos:
Com o intuito de obter uma análise mais precisa, os estudantes tentaram fazer um
ajuste personalizado da εeficaz em função do ângulo θ, contudo, por dificuldades na
utilização dessa função do software não foi possível plotar esse gráfico. A princípio,
considerando a equação já demonstrada, os dados foram manipulados de forma que todos os
valores já conhecidos seriam uma única constante:
ε m=NA B o ωcosθ
ε m=K B o cos θ
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campo magnético diminui, como cos 90º = 0, então εm também tende a zero, então o
comportamento do gráfico é o esperado.
Com isso, foi possível obter o valor de B o com sua respectiva incerteza, uma vez
que este valor é o a dado pelo SciDAVis. Lembrando que no ajuste linear a função é do tipo
y=ax+b, logo não foi necessário nenhum cálculo para obter este valor, que é Bo=
7,74544920483945 +/- 0,151017178306868 mT.
4. CONCLUSÃO
Através desse experimento foi possível verificara indução de uma força
eletromotriz em uma bobina devido à variação de fluxo magnético. Formalmente, a lei da
indução eletromagnética é conhecida como lei de Faraday-Neumann-Lenz, no entanto, é
frequentemente referida apenas como lei de Faraday. Isso acontece porque o fenômeno da
indução foi descoberto por Michael Faraday, mas sua formulação matemática foi feita por
Franz Ernst Neumann. Além disso, Heinrich Lenz propôs a necessidade de usar o sinal
negativo da fórmula, que diz respeito ao sentido da corrente elétrica induzida.
5. REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de
física volume 3. 10. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2016. 812 p. Tradução de: Ronaldo Sérgio de
Biasi.
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