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ELETROMAGNETISMO

1. INTRODUÇÃO

O magnetismo é a propriedade que têm certos materiais de atrair pedaços


de ferro devido ao campo magnético criado ao seu redor. Existe os imãs naturais
que é um minério de ferro chamado de MAGNETITA, como exemplo, a própria
Terra. Temos os imãs que podem ser fabricados através de materiais de baixa
resistividade ao processo de imantação, como a liga composta de alumínio, cobre,
cobalto e níquel, chamada de alnico.

As forças de atração do imã se concentram nas suas extremidades


possuindo assim, dois polos inseparáveis: polo Norte e o polo Sul. Os polos
magnéticos diferentes se atraem e polos iguais se repelem, assim como acontecem
com as cargas elétricas.

Figura 1: Polos de um imã (fonte: apostila de prof. Flávio Murilo, 2013)

O campo magnético é a região ao redor de um imã onde tem as linhas de


forças que saem do polo norte e entram no polo sul.

Temos duas grandezas básicas: Fluxo Magnético e Indução Magnética.


Fluxo Magnético (∅): é o conjunto de todas as linhas do campo magnético que
saem do polo norte e chegam ao polo sul, e sua unidade é o Weber (Wb) no SI.

Densidade de Fluxo Magnético (B): é a medida de fluxo magnético, ou seja, a


quantidade de linhas de campo que atravessam uma área perpendicular a elas,
dada pela equação:

𝑩=
𝑨

Figura 2: As linhas de campo magnético

2. ELETROMAGNETISMO

Temos que fenômenos elétricos e magnéticos atuam em conjunto.


Portanto teremos as seguintes situações:

a) Uma corrente elétrica gera um campo magnético

Um condutor percorrido por uma corrente elétrica (I), gera um campo


magnético (B) ao seu redor. A relação entre a indução magnética (B) do campo
e a corrente é determinada pela Lei de Àmpere, dada pela equação:

∮ 𝐵𝑑𝑙 = µ𝐼
Então, se temos uma corrente elétrica I que percorre um condutor logo, o
valor da indução magnética B a um ponto d de distância do fio será:

µ𝐼
𝐵=
2𝜋𝑑

Vale ressaltar que: a intensidade do campo magnético é diretamente


proporcional à corrente no condutor, portanto correntes muito altas, geram
fortes campos magnéticos. Para aumentar a intensidade do campo magnético
o condutor deverá ser enrolado por várias espiras, formando um solenoide. O
campo magnético formado por um solenoide ou bobina é a soma vetorial dos
campos formados por suas espiras.

Portanto, a intensidade do campo magnético é dada por:

𝜇𝑁𝐼
𝐵=
2𝜋𝑑

b) Um campo magnético gera uma corrente elétrica

Se um condutor se movimentar num campo magnético B, surge nele uma


corrente. Se esse condutor estiver em repouso, mas o campo magnético for
variável, surgirá também uma corrente I com uma tensão V, induzidas.

Então, temos uma força eletromotriz induzida: “Se um condutor estiver


imerso num campo magnético, desde que haja movimento relativo entre
eles, surgirá uma diferença de potencial (DDP) entre suas extremidades”.

A força eletromotriz induzida surge quando ocorre a variação de fluxo


magnético (∅) no condutor ou circuito, e quanto mais rápida for esta variação
maior será a fem induzida, dada pela lei de Faraday:

∆∅
𝑉=
∆𝑡
Figura 3: Representação de um solenóide e as linhas de campo magnético

Essa lei descreve a indução eletromagnética: uma variação no fluxo


magnético num condutor necessária para ocorrer a indução.
A intensidade da fem induzida é dada pela equação:

𝑉 = 𝐵𝑙𝑣𝑠𝑒𝑛𝜃

Com o fluxo criado pela corrente induzida deverá impedir a variação do fluxo
indutor, este princípio é a causa da fem induzida.
Esse fenômeno é dado pela lei de Lenz: “A corrente elétrica induzida tem
um sentido tal que cria outro campo magnético que se opõe a variação do
campo magnético que a produziu”.

∆𝐼
𝑉 = −𝐿
∆𝑡

3. GERADOR DE TENSÃO E CORRENTE ALTERNADA

Quase toda a energia consumida no mundo, e em particular no Brasil, é


sob a forma de corrente alternada. Um gerador tem como princípio básico de
funcionamento a aplicação da lei de Lenz cuja função é gerar uma corrente
alternada. Sua composição é feita de uma armadura ou condutor feita de várias
espiras soldadas a um coletor que é composto por dois anéis onde estão as escovas.
Dessas escovas saem a tensão gerada que será distribuída a rede de alimentação.
Esse condutor ao girar com uma velocidade angular (ω) constante provoca
uma variação contínua de fluxo magnético que atravessa o condutor, induzindo
uma tensão. Essa tensão induzida varia de zero até um valor máximo de acordo
como o condutor estiver na posição horizontal e girar até a posição vertical tendo
uma forma periódica conforme uma senóide. Consequentemente, a corrente
gerada por essa tensão também é periódica, e são denominadas de tensão e
corrente alternadas.
Concluindo: se movimentarmos um condutor (uma espira) qualquer dentro
de um campo magnético fixo irá aparecer entre seus extremos uma fem induzida.

Figura 4: Esquema de um gerador elétrico


(Fonte: Apostila de Flávio Murilo Leal, 2013)

Figura 5a: Tensão alternada gerada no gerador


Figura 5b: Tensão alternada gerada no gerador

Na posição A, a espira gira em paralelo ao campo magnético e não


intercepta as linhas de força. Logo a tensão induzida é nula;
Na posição B, o condutor intercepta o campo fazendo um ângulo de 90º
produzindo uma tensão máxima;
Na posição C, a espira está girando novamente em paralelo ao campo, com
isso, nenhuma linha de campo é interceptada, e a tensão induzida volta a ser zero;
Na posição D, a espira intercepta o fluxo novamente, gerando uma tensão
de valor máximo. Esse fluxo é interceptado no sentido contrário do campo
magnético B, portanto a polaridade é invertida, ou seja, negativa.

Como exemplo, podemos citar a geração de energia de uma usina


hidrelétrica que é constituída de uma turbina e um rotor, que vai girar as espiras
que estão num campo magnético. A energia mecânica das águas gira a turbina,
que por sua vez move o rotor que provoca uma variação no fluxo magnético das
espiras devido a variação angular θ. É a forma de energia mais utilizada no Brasil
para a geração de energia elétrica devido o grande potencial hidroelétrico, e de
forma barata e econômica com relação a outras formas de energia. Esse mesmo
princípio é também usado para a geração de energia através de outras fontes de
energia, como por exemplo: eólica, solar, etc.

4. TENSÃO E CORRENTE ALTERNADA

A tensão e corrente alternada é produzida por um gerador elétrico, conforme


visto na seção anterior. A corrente alternada é aquela que inverte, periodicamente o
sentido (polaridade) que está circulando e sua intensidade com relação ao tempo.

Já a tensão alternada é aquela que inverte, periodicamente, a sua polaridade e


depende especificamente dos seguintes aspectos:

a) Intensidade do campo magnético;


b) Velocidade do condutor (espiras);
c) direção em que se movimenta o condutor ou armadura;
d) É representada por uma senóide que é obtida pelo movimento de rotação
do condutor, que é a forma gerada nas usinas e distribuídas aos
consumidores;
e) A polaridade da tensão induzida depende da posição da espira em relação
aos polos do imã.
4.1 VALORES CARACTERÍSTICOS E PARÂMETROS

Para entendermos o comportamento da tensão e corrente alternada é


importante estudar os seguintes parâmetros associados a forma de onda periódica,
conforme as figuras 6,7 e 8:

a) Valor instantâneo: é o valor encontrado em qualquer instante de tempo;

b) Valor de pico (VP): é o maior valor instantâneo da corrente ou tensão


em cada ciclo, denominada de amplitude ou o valor máximo no eixo
vertical podendo assumir valores positivos e negativos;

c) Valor de pico a pico (VPP): é o valor correspondente entre o pico


máximo e mínimo de uma onda, que corresponde ao dobro do valor de
pico, ou seja, VPP = 2VP;

Figura 6: Tensão alternada em função do tempo

d) Valor médio (VM): para uma função periódica f(t), com período T, o
valor médio é dado pela equação:
1 𝑇
𝑉𝑀 = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡
𝑇 0

É a média dos valores instantâneos de um semi-ciclo.


Geometricamente, corresponde a altura de um retângulo que tem a
mesma área da senóide.

e) Valor eficaz ou valor médio quadrático (Vef) ou (VRMS): representa a


capacidade de produção de trabalho efetivo de uma grandeza que varia
com o tempo. Para uma função periódica senoidal temos que:

𝑉𝑃
𝑉𝑒𝑓 = = 0,707𝑉𝑃
√2

Pode-se estender o mesmo conceito para a corrente alternada, ou seja:

𝐼𝑃
I𝑒𝑓 = = 0,707𝐼𝑃
√2

O valor da tensão ou da corrente eficaz é o valor que produz numa


resistência o mesmo efeito que uma tensão/corrente contínua constante
desse mesmo valor.

Figura 7: Valor eficaz para uma função seno


(Fonte: apostila do prof. Juan P. Robles, 2008)

f) Período (T): é o tempo necessário para que uma onda periódica


complete um ciclo completo. Sua unidade é o segundo.
2𝜋
𝑇=
𝜔
g) Frequência (f): é o número de ciclos gerados por unidade de tempo, ou
seja, a velocidade na qual os ciclos são produzidos. Sua unidade é o
Hz. A relação do período (T), a frequência (f) e a velocidade angular
(ω) é dada pelas relações:

f.T = 1
1 𝜔
𝑓= =
𝑇 2𝜋

A relação entre o ângulo percorrido e o tempo gasto é dada pela


velocidade angular ω dada em radianos por segundo (rad/s).

𝛼
𝜔= ↔ 𝛼 = 𝜔𝑡
𝑡

Logo, a expressão matemática geral para expressar uma função


senoidal é dada pela seguinte expressão:

𝑓 = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜃)

Onde: θ é o ângulo de fase que expressa o quanto a função está


defasada da função original. Se θ > 0 a forma da onda é deslocada para
a esquerda; e se θ < 0 a forma da onda é deslocada para a direita.

Figura 8: Representação de uma função periódica senoidal.


É importante entender a defasagem de duas formas de ondas
periódicas devido as situações que surgem nos circuitos elétricos,
porque nem sempre teremos a tensão e a corrente em fase, ou seja, os
valores máximos e zeros dessas grandezas coincidindo. A depender
dos componentes (resistores, capacitores ou indutores) que são
utilizados no circuito a tensão poderá estar adiantada ou atrasada com
relação a corrente, sendo denominado de defasamento elétrico.

Figura 9: Função f = Asen(wt + 60º)

Figura 10: Função f = Asen(wt – 30º)

E da forma resultante do processo de geração, a expressão geral dos


valores da tensão e da corrente alternada são dadas pelas expressões:

𝑉 = 𝑉𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜃)
e
𝐼 = 𝐼𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜃)
5. REATÂNCIAS DE CIRCUITO EM CA

Dependendo do tipo de corrente elétrica (CC ou CA) os circuitos possuem


comportamentos distintos. Portanto, no circuito de CA os capacitores e indutores
têm comportamentos semelhantes aos resistores, ou seja, opondo-se ao fluxo de
corrente que depende do sinal alternado.

A reatância (X) é definida como essa resistência à passagem da corrente


alternada devido a capacitância (XC) ou indutância (XL) no circuito, onde sua
unidade é dada em ohm (Ω). Podemos resumir na tabela abaixo:

Tabela 1: Valores da reatância em circuito CA

Componentes Reatância – (Ω)


Capacitor XC = ½πfC = 1/ωC
Indutor XL = 2πfL = ωL

Analisando a tabela 1, temos que:

- XC diminui quando a frequência aumenta, ou seja, são inversamente


proporcionais;

- XL é diretamente proporcional a frequência, ou seja, quanto maior é a


frequência maior será a reatância indutiva.

Os valores de X pode ser positivo, negativo ou nulo, então temos:

X > 0, a reatância é indutiva, ou mais indutiva que capacitiva;

X < 0, a reatância é capacitiva, ou mais capacitiva que indutiva;

X = 0, o circuito é puramente resistivo.

6. IMPEDÂNCIA EM CIRCUITOS

A impedância representa:
- o quanto um elemento impede à passagem da corrente alternada no circuito;
- a defasagem total entre a tensão e a corrente;
- a reatância indutiva, capacitiva ou a soma das duas com uma resistência.
Portanto, em um circuito que possui um capacitor, um indutor, ou ambos em
série com um resistor vai existir uma impedância que é dada por um número complexo
da seguinte forma:

𝑍 = 𝑅̇ + 𝑗𝑋
Onde: Z - é a impedância total do circuito;
R - é a resistência do circuito que representa a parte real;
X - é a reatância do circuito (capacitiva-XC ou indutiva-XL) e representa
a parte imaginária do número complexo.

O módulo da impedância Z é dada por:


̇
𝑍 = √𝑅 2 + 𝑋 2
O ângulo de fase (∅) dado por:
𝑋
∅ = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝑅
𝑅
𝑐𝑜𝑠∅ =
𝑍
𝑋
𝑠𝑒𝑛∅ =
𝑍

7. TIPOS DE CIRCUITOS EM CA

Existem três tipos de cargas nos sistemas de tensão alternada: as cargas


resistivas, as capacitivas e as indutivas.

a) Circuito Resistivo

De acordo com a lei de Ohm a carga resistiva funciona como um limitador de


corrente e a principal característica desse tipo de circuito é que a corrente e a
tensão estão em fase. Os valores máximos e mínimos dessas grandezas
ocorrem simultaneamente como pode ser visto na figura 11. Então a reatância
do circuito é nula. A potência útil dissipada por uma carga resistiva é dada
pelo valor médio do produto da tensão e da corrente, ou seja, o valor médio da
potência aparente. Como o ângulo α=0, logo: P = V.I. cos(0) = V.I (S = V.I).
V = VM sen(ωt)
I = IM sen(ωt)

Figura 11: A tensão e a corrente em fase

b) Circuito Indutivo

As cargas indutivas num circuito puramente indutivo são aquelas que na


presença de uma tensão alternada armazenam energia sob a forma de campo
eletromagnético, sendo o caso de reatores e motores. Com isso, produz uma
reação na corrente elétrica como limitador do seu valor e provoca um atraso
de 90º em relação à tensão induzida. Essa reação é denominada de reatância
indutiva, dada por: XL = 2πfL.
Portanto, durante primeiro meio ciclo da tensão, o indutor armazena
energia sob a forma de campo eletromagnético; no 2º meio ciclo a tensão
devolve a energia para a fonte.
Como exemplos, temos equipamentos com grande consumo de energia
elétrica nas bobinas, como: motores, transformadores, fornos de indução,
reatores indutivos, etc.

“A principal característica desse tipo de circuito é que a corrente está


atrasada de 90º em relação à tensão, ou seja, a tensão e a corrente não
estão em fase”.
90º
V

Figura 12: A tensão e a corrente defasada em 90º

Temos as seguintes expressões para a tensão e corrente, respectivamente:


V = VM sen(ωt)
I = IM.sen(ωt – 90º).

A corrente em um circuito puramente indutivo é dada pela lei de Ohm:

𝑉
𝐼=
𝑋𝐿

Como o ângulo é de 90º a potência ativa é nula, tendo apenas a potência


aparente dada por: Pap = I.XL

c) Circuito Capacitivo

O capacitor se opõe a qualquer mudança na tensão aplicada, e com isso,


produz uma reação na corrente que se antecipa a tensão aplicada provocando um
atraso na mesma de 90º. Essa reação é chamada de reatância capacitiva (XC). Ou
seja, a tensão entre suas placas não atinge o valor máximo instantaneamente, como
consequência, a reatância atrasa a tensão em relação à corrente tornando-se a
principal característica desse circuito.
Portanto, um circuito capacitivo não realiza trabalho devido: durante o
meio ciclo de tensão, o capacitor armazena energia sob a forma de campo elétrico;
e no 2º meio ciclo seguinte da tensão, ele devolve a energia para a fonte. A
potência ativa é nula porque as cargas chegam as placas do capacitor, e em
seguida, são devolvidas à fonte, não consumindo nenhuma energia.

I V

Figura 13: Tensão atrasada 90º da corrente

A corrente é calculada através da expressão:

𝑽
𝑰=
𝑿𝑪

𝟏
𝑿𝑪 =
𝟐𝝅𝒇𝑪

8. CIRCUITO EM SÉRIE DE CA

CIRCUITO RL

Temos as seguintes quedas de tensão:


No resistor: VR = RI (em fase com a corrente);
No indutor: VL = XL.I (adiantada da corrente em 90º)
A tensão está defasada de um ângulo de θ sendo dada por:
𝑉 = √𝑉𝑅2 + 𝑉𝐿2
𝑉𝐿
𝑉𝑅 = 𝑉. 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑉𝐿 = 𝑉𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑡𝑔 =
𝑉𝑅

Figura 14: Circuito RL em série

O diagrama de impedância:
CIRCUITO RC

Apresenta características comuns aos circuitos puramente capacitivo e puramente


resistivo, e feito da associação de um resistor e o um capacitor. A tensão VR está
em fase com a corrente; e VC está atrasada 90º da corrente.

Figura 15: Circuito RC em série

CIRCUITO RLC

É um circuito em série composto de um resistor, um capacitor e um indutor que


ao ser ligado por uma fonte de tensão alternada indo produzir uma queda de tensão
em seus componentes baseado nas características de cada componente.
Então, as quedas de tensões: VR está em fase com a corrente, VL está adiantada de
90º da corrente e VC está atrasada de 90º da corrente. E que dependerão das
reatâncias indutivas, capacitivas e da resistência.
Figura 16: Circuito RLC em série
9. CIRCUITO EM PARALELO EM CA

CIRCUITO RLC

Esse tipo de circuito possui um resistor, um indutor e um capacitor que estão em


paralelo, logo a tensão é a mesma em todos os componentes, e a corrente se divide
nos três ramos, conforme a figura.

V = VR = VL = VC

A corrente está caracterizada da seguinte forma:


IR está em fase com a tensão (V);
IL está atrasada com relação a tensão em 90º;
IC está adiantada com relação a tensão em 90º;
IL e IC estão 180º fora da fase e agem em sentidos opostos.

Figura 15: Circuito RLC em paralelo


Quando IL > IC, a corrente total (IT) está atrasada com relação a tensão total (VT),
logo o circuito é considerado indutivo.

Quando IL < IC, a corrente total (IT) está adiantada com relação a tensão total (VT),
assim o circuito é considerado capacitivo.
10.

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