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Princípios da conversão
eletromecânica da energia;
TE 323 Conversão de Energia l
2. O que vamos ver neste capítulo?
1. Introdução
2. Produção de energia mecânica
com campos magnéticos
3. Campo eletromagnético
produzido pela corrente
passando através de um fio
4. Força Eletromagnética
5. Torque em uma espira
1. Introdução
• De uma forma bastante simplificada podemos tratar os
motores com os conceitos de repulsão/atração entre polos
magnéticos;
• Contudo, o que realmente explica o funcionamento dos
motores é o conceito da ação dos campos magnéticos sobre
as correntes;
• Avalia-se que de 70 a 80% da energia elétrica consumida pelo
conjunto de todas as indústrias seja transformada em energia
mecânica através de motores elétricos;
• Admitindo-se um rendimento médio da ordem de 85% do
universo de motores em aplicações industriais, cerca de 15%
da energia elétrica industrial transforma-se em perdas nos
motores.
• Mesmo que ímãs permanentes sejam frequentemente
usados, principalmente em pequenos motores, pelo
menos alguns dos 'ímãs’ de um motor devem ser
'eletroímãs‘
• Um motor não pode funcionar se for construído
exclusivamente com ímãs permanentes, não só não
haverá o torque inicial para 'disparar’ o movimento, se
eles já estiverem em suas posições de equilíbrio, como
apenas oscilarão, em torno dessa posição, se receberem
um 'empurrão' externo inicial
• As máquinas elétricas rotativas são equipamentos
destinados a converter energia mecânica em energia
elétrica, ou vice-versa;
• No primeiro caso elas recebem o nome de geradores
elétricos e, no segundo, motores elétricos;
• O processo de conversão se realiza por meio dos
fenômenos estudados e consolidados pelas leis
fundamentais da eletricidade e do magnetismo:
𝐹 = 𝐼. 𝐵. 𝑙. 𝑠𝑒𝑛𝜃
onde:
F – intensidade do vetor força eletromagnética [N];
B – densidade de campo magnético ou densidade de fluxo magnético [T];
𝑙 - comprimento ativo do condutor sob efeito do campo magnético [m];
θ - ângulo entre as linhas de campo e a superfície longitudinal do condutor [° ou
rad]
REGRA DE FLEMING –Mão Esquerda
• A direção e o sentido da força que o condutor sofre, são determinadas pela
REGRA DE FLEMING – para a Mão
• Esquerda → ação Motriz (isso devido a ação da força que tende a provocar
movimento)
• Dedo POLEGAR → sentido da FORÇA MAGNÉTICA, F;
• Dedo INDICADOR → sentido do VETOR CAMPO MAGNÉTICO, B;
• Dedo MÉDIO → sentido da CORRENTE, I.
Exercício 1
Um condutor retilíneo é percorrido por uma corrente
elétrica de 5 A e está com 20 cm de seu comprimento
longitudinal imerso em um campo magnético uniforme
de 3 T, fazendo um ângulo de 30º C. Determine o vetor
força eletromagnética resultante (módulo, direção e
sentido). (Resp. F=1,5 N).
5. Torque de uma espira
• Uma espira condutora livre pode girar em torno do seu eixo,
quando:
• submetida a um campo magnético; e
• percorrida por corrente elétrica sofre um torque de giro.
𝑏
𝑑 = 𝑠𝑒𝑛𝛾
2
d ( t )
fem = N
dt
Onde:
• fem = força eletromotriz induzida [V];
• N = número de espiras da bobina;
• NΦ(t) = fluxo concatenado pela bobina a cada instante;
• A fem pode ser gerada por causa da variação da magnitude do
fluxo como ocorre nos transformadores, ou pelo movimento
relativo da bobina em relação ao fluxo como ocorre no gerador
elementar apresentado abaixo.
• Se a densidade de fluxo for uniforme e a
superfície plana, o fluxo concatenado será
dado pela equação:
Onde:
• v(t) = tensão nos terminais da bobina [V];
• e(t) = tensão induzida na bobina (fem) [V];r
• b = resistência do enrolamento da bobina;
• A força eletromotriz induzida nos terminais da bobina
varia de forma senoidal, conforme a equação
anteriormente desenvolvida.