Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instrumentos
do Motor
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
76 p. :il. – (EaD)
CDU 629
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 5
1 Introdução 7
1.3 Pressão 12
1.4 Temperatura 16
1.5 Quantidade 18
Glossário 21
Atividades 22
Referências 23
1 Introdução 25
1.2.1 Mecânico 29
1.2.2 Elétrico 30
1.2.3 Eletrônico 32
Glossário 38
Atividades 39
Referências 40
3
Unidade 3 | Instrumentos do Sistema de Temperatura 41
1 Introdução 42
1.2 Avião 44
1.3 Helicóptero 48
Glossário 50
Atividades 51
Referências 52
1 Introdução 54
1.3 Sincronismo 58
Atividades 63
Referências 64
Unidade 5 | Manutenção 65
1 Introdução 66
Atividades 73
Referências 74
Gabarito 75
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 5 unidades,
conforme a tabela a seguir.
Bons estudos!
5
UNIDADE 1 | TIPOS E
INSTRUMENTOS DO SISTEMA DE
LUBRIFICAÇÃO
6
Unidade 1 | Tipos e Instrumentos do Sistema de
Lubrificação
1 Introdução
• instrumentos de voo;
• instrumentos de navegação;
• instrumentos do motor;
• instrumentos do avião.
7
1.1 Tipos de Instrumentos
Nesses sensores, a leitura deve ser feita em linha ou em ângulo retos, com o indicador
para evitar o erro de paralaxe, que ocorre como um desvio óptico causado pelo ângulo
de visão que o observador toma para efetuar a leitura em um instrumento analógico.
Isso pode ser observado na Figura 1.
8
b) Digitais - os instrumentos digitais apresentam as informações dos sensores
por meio de indicações numéricas. Seus mostradores são protegidos por vidros
e seus limites identificados por cores, nos próprios números ou por meio de
faixas coloridas, como é possível observar na Figura 2.
9
d) Eletrônicos - os instrumentos eletrônicos equipam os painéis de telas digitais,
os painéis de voo eletrônico ou os chamados displays, em inglês, eletronic flight
display (EFD).
10
1.2 Instrumentos do Sistema de Lubrificação
Para que isso seja possível ele utiliza não só de sensores e indicadores que transmitem
à tripulação como também o estado de funcionamento do motor e suas condições do
óleo que utiliza.
Nos motores convencionais, essa é a parte que, além de reduzir o impacto entre as
peças, age também no arrefecimento da máquina. Por isso, a temperatura do óleo
deve ser observada, evitando que se perca a capacidade de funcionamento em virtude
da modificação da viscosidade do óleo.
11
1.3 Pressão
12
Figura 7: Tubo de Bourdon
Além do tubo de Bourdon como elemento sensível, pode ser usado um diafragma para
efetuar a indicação nesses instrumentos. Seguem as Figuras 9.A e 9.B para a melhor
compreensão.
Figura 9.A: Diafragma com pressão Figura 9.B: Diafragma sem pressão
13
A pressão pode ser medida em vários pontos do sistema, o que varia conforme o modelo
de motor. Seu indicador é um manômetro que usa o tubo de Bourdon para medir a
diferença entre a pressão do óleo e da cabine, ou seja, a atmosférica. Sua indicação é
dada em polegadas ao quadrado, em inglês, pound force per square inch (PSI).
14
Figura 11: Motor a reação, construção interna
Caso haja uma falha dessa bomba ou da válvula citada, a tripulação poderá identificar,
mediante os instrumentos de cabine, que mostram a situação da pressão do sistema
por meio do ponteiro do instrumento. Para auxiliar a visualização e diminuir o tempo
de ação, essas ferramentas apresentam as faixas de operações por meio de cores.
Outro auxílio que permite identificar a gravidade do problema é uma luz vermelha, que
acende no painel quando a pressão atinge índices insuficientes para lubrificar todo o
motor de forma segura.
15
diminui o poder de lubrificação pela diminuição do tempo de fluidez. Isso faz
o óleo diminuir o tempo de contato entre as peças e aumentar o desgaste da
máquina;
• Vermelha - indica falha e pode ser apresentada antes ou após a faixa amarela,
representando baixa ou alta pressão excessiva de óleo. Segue esquema na
Figura 12.
1.4 Temperatura
16
Figura 13: Termômetro de pressão
Se houver uma falha de resfriamento e não de pressão de óleo, deve ser mostrada nos
indicadores, a citar:
17
Situação que foi causada por uma falha de resfriamento, ou seja, de algum trocador de
calor e não por falha da bomba de óleo. Essa situação ocorre em virtude do aumento da
temperatura do óleo, o que provoca a diminuição da viscosidade do óleo, deixando-o
mais fino, fazendo com que o sistema como um todo perca pressão. Tal perda de
pressão não é causada por falha da bomba e sim pela alta temperatura do óleo.
A comparação das informações leva a uma manutenção mais precisa e reduz esforços
e custos com trocas de componentes, levando assim, a um aumento da disponibilidade
da aeronave para uma operação com maior segurança e confiabilidade do motor.
Podem ser utilizados sensores do tipo elétrico, pressão a vapor ou par termoelétrico.
1.5 Quantidade
18
O sistema de quantidade de óleo apresenta também, um sensor luminoso de nível,
localizado junto ao bocal de abastecimento para indicar que está completo e evitar o
transbordamento durante o processo de inserção de óleo. O indicador luminoso de
quantidade de óleo pode ser visto na Figura 16.
O indicador luminoso de nível apresenta duas luzes verdes e um botão de teste que
é usado para a verificação de funcionamento do sistema. As luzes verdes indicam o
descrito a seguir:
19
1.6 Indicações no Painel Eletrônico
As indicações nos painéis eletrônicos, em inglês, eletronic flight display (EFD), utilizadas
em aeronaves modernizadas apresentam informações de pressão, temperatura
e quantidade de óleo de forma numérica. Já as cores das faixas de operação são
representadas pelas cores dos números.
20
Resumindo
Glossário
Paralaxe: erro de leitura causado pela não visualização em linha reta com o mostrador.
21
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. As faixas de operação do
indicador de pressão do óleo se apresentam nas cores:
amarela, azul e vermelha.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
22
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 65: despachante operacional
de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 2001. Disponível em: <http://www2.
anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha065.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.
______. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 141: escolas de aviação civil.
2004. Emenda 141-01. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/
rbha141.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.
23
UNIDADE 2 | INSTRUMENTOS DO
SISTEMA DE POTÊNCIA
24
Unidade 2 | Instrumentos do Sistema de Potência
1 Introdução
25
a) Motor convencional - neste equipamento, o indicador informa a rotação por
minuto do eixo da hélice, o que representa a potência efetiva da máquina.
Apresenta as horas de funcionamento no chamado horímetro, responsável por
efetuar o tempo de funcionamento em horas para o controle de manutenção.
A Figura 19 expõe um indicador de RPM do motor convencional.
c) Motor turboélice - aqui, a rotação é dada por meio de dois indicadores que
transmitem as informações dos conjuntos rotores compressor e turbina,
representados por (NG). Quando informam as rotações dos conjuntos turbinas
de potência e hélice são representador por (NH). Os indicadores de RPM do
motor turboélice podem ser visualizados na Figura 20.
26
Em alguns motores turboélice, os eixos de (NG) são chamados de (NP) e, os de (NH), de
(NL). Independentemente da nomenclatura, ambos transmitem à cabine as condições
em porcentagem de suas rotações máximas alcançadas.
O segundo ponteiro é preto com ponta vermelha, e movimentado pelo branco. Isso
permite à tripulação fazer a leitura posterior do torque alcançado pelo conjunto da
hélice após uma ação de potência utilizada pelo motor.
Essa leitura ocorre principalmente após uma decolagem, momento no qual as atenções
estão concentradas apenas nas faixas de operação das rotações que devem ser
alcançadas para uma manobra segura. O retorno do ponteiro de indicação secundária
é feita manualmente por meio do botão central dos ponteiros.
27
O eixo de (N2) nos motores fan são os responsáveis pela rotação dos acessórios, que
estão instalados no centro do motor e são chamados de concêntricos, como é possível
observar nas Figuras 22.A e 22.B.
28
Figura 24: Localização do sensor de N2
Podem ser do tipo mecânico, elétrico ou eletrônico. Alguns modelos apresentam, além
da informação analógica, uma indicação digital no próprio instrumento.
1.2.1 Mecânico
Esse indicador apresenta um cabo de aço flexível ligado na sua parte traseira, que
aciona um ímã permanente.
29
Figura 25.A Indicador mecânico, vista frontal Figura 25.B: Indicador mecânico, mecanismo
1.2.2 Elétrico
A tensão que ele gera faz movimentar um pequeno motor instalado em seu interior,
que move um ímã permanente que faz o ponteiro se movimentar e transmitir a
informação dessa rotação.
30
Figura 27: Tacogerador
31
1.2.3 Eletrônico
Quanto mais próximo o ímã estiver, maiores serão as linhas de força que irão
proporcionar um maior fluxo. Consequentemente, uma maior corrente induzida e, por
fim, uma amplitude maior de sinal.
32
Figura 30: Funcionamento do sensor do indicador eletrônico
As informações de rotação apresentadas nos painéis digitais são fornecidas por meio
de sensores eletrônicos e as indicações são dadas conforme a importância dos eixos
do motor. Para fins exemplificativos, em um turbofan, a potência é tomada como
referência para todas as etapas de voo.
33
Figura 31: Indicador do painel eletrônico
34
Figura 32.B: Indicação de parada de motor por falha
Os indicadores EFD utilizados nos sistema de potência dos motores apresentam ainda
faixas e marcadores para auxiliarem a operação dos motores nas diversas fases de voo:
• marcador branco - indica em que posição o sistema do motor deve ser colocado
nas várias situações de voo. Um exemplo de rotação que deve ser atingida é
quando o indicador branco marca o valor que se deve alcançar, garantindo a
potência necessária para uma decolagem segura sem danos e desgastes ao
motor;
• marcador verde - indica o limite de rotação que o motor pode alcançar para
manter a condição de voo sem limite de tempo;
35
A Figura 33 ilustra os auxílios na indicação utilizada nos indicadores eletrônicos de
rotação dos motores.
A faixa azul utilizada nos instrumentos de rotações por minuto (RPM) dos motores
convencionais auxilia a tripulação na regulagem de mistura do combustível a ser
utilizada durante todas as fases de voo (decolagem, subida, cruzeiro, descida e pouso).
Sempre que o ponteiro de indicação do instrumento estiver fora da faixa azul, a mistura
deve ser mudada para a posição de rica (acima da condição de 15:1 – quinze partes
de ar para uma parte de combustível) e mantida na opção pobre (abaixo da condição
de 15:1) enquanto o ponteiro do instrumento nela permanecer. Esta mudança é feita
para que o motor não encharque por excesso de combustível ou apague por falta do
mesmo, já que a rotação do motor não é constante.
36
• pouso - 14:1 (quatorze partes de ar por uma parte de combustível).
Alguns fabricantes adotam outras misturas para as várias fases de voo, pois as mesmas
dependem da condição de temperatura do motor e do tipo de combustível utilizado.
37
Resumindo
Glossário
Opção pobre: mistura abaixo da condição de 15:1 – quinze partes de ar para uma parte
de combustível.
38
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. As informações de rotação que
se encontram nos painéis digitais são fornecidas por
intermédio de sensores eletrônicos e as indicações são dadas
de acordo a importância dos eixos do motor.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
39
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 65: despachante operacional
de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 2001. Disponível em: <http://www2.
anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha065.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.
______. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 141: escolas de aviação civil.
2004. Emenda 141-01. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/
rbha141.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.
40
UNIDADE 3 | INSTRUMENTOS DO
SISTEMA DE TEMPERATURA
41
Unidade 3 | Instrumentos do Sistema de
Temperatura
1 Introdução
Com isso, faz-se uma leitura de temperatura em vários pontos para melhor descrever
a real situação de funcionamento dos motores. Certamente, temperaturas altas ou
baixas são prejudiciais ao desenvolvimento das potências exigidas nas várias fases de
voo.
• perda de potência;
42
1.1 Princípio de Funcionamento
43
1.2 Avião
Figura 37.A: Sensor de temperatura tipo baioneta Figura 37.B: Sensor de temperatura tipo junta
44
combustível feito pela tripulação para efetuar os ajustes de potências
necessários. Apresenta-se um sensor de temperatura de exaustão na Figura
38.
45
1.2.2 Motor a Reação
Nos motores a reação as temperaturas podem ser medidas em três estações, que
variam conforme o tipo de motor empregado.
a) Estação 5
Para o perfeito funcionamento dos sensores, o sistema T5 exige uma resistência total
do circuito (sensores e cablagens), definida e com estreita margem de segurança.
46
Figura 41: Indicador de ITT
b) Estação 6
A estação 6 representa a saída dos gases da turbina da hélice, o que evidencia a sua
utilização nos motores turboélice. Os sensores são termopares de alumel-cromel
distribuídos no raio da saída dos gases da turbina, e permitem que a tripulação avalie
a real condição de trabalho da parte responsável por produzir a potência efetiva da
peça.
47
c) Estação 7
Por outro lado, as sondas são construídas por dois metais, geralmente alumel e cromel.
Os indicadores são graduados em graus Celsius e com faixas de operação para tornarem
mais fáceis uma rápida visualização da temperatura do motor.
1.3 Helicóptero
As indicações de temperatura para motores turboeixo são tomadas na T4, estação que
representa a entrada da turbina de potência do eixo (turbina geradora de gases). Esta
é a maior temperatura dos gases após a saída da câmara de combustão, em que são
instalados os sensores captadores da carga térmica do motor.
48
As sondas utilizadas são termômetros termopares, como se vê na Figura 44. Um
termopar consta fisicamente de dois condutores metálicos distintos dentro de uma
mesma cápsula sensora e unidos em seus extremos, por onde se injeta os gases de alta
temperatura (junta quente).
Nos terminais dos termopares (junta fria) é produzida força eletromotriz por diferença
de temperatura entre os extremos do sensor (junta quente/fria).
49
Resumindo
Caso a aeronave opere com motor a reação, a localização dos sensores será
na estação 5 (ITT) para motores turbofan, na estação 6 (T6) para motores
turboélice e estação 7 (EGT) para turbojato. Por fim, no caso de helicópteros,
eles serão instalados na estação 4 em virtude da importância da turbina de
potência para o funcionamento do rotor principal.
Glossário
50
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os instrumentos ou indicadores
utilizados em aviões são idênticos para todo tipo de motor.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
2) Julgue verdadeiro ou falso. A estação 5 do motor a reação
compreende a entrada da turbina de alta pressão com a saída
da turbina de baixa pressão.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
51
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 65: despachante operacional
de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 2001. Disponível em: <http://www2.
anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha065.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.
______. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 141: escolas de aviação civil.
2004. Emenda 141-01. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/
rbha141.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.
52
UNIDADE 4 | SISTEMAS
ASSOCIADOS
53
Unidade 4 | Sistemas Associados
1 Introdução
54
O instrumento de temperatura do ar é calibrado em graus Celsius, enquanto o de
pressão, em polegadas de mercúrio.
Nos motores a reação, os sensores são instalados na estação 2 (entrada de ar). Estes
últimos captam as informações, traduzindo-as para os computadores de controle que
gerenciam as condições das misturas ar/combustível para a queima do motor.
Esses sensores denominam-se PT2 e, uma vez testados com um multímetro, apresentam
a resistência de 500 ohms para a temperatura ambiente de 0 ºC, tendo uma variação da
sua resistência em 2 ohms para cada grau Celsius variado.
55
1.2 Fluxo de Combustível
O transmissor de fluxo é composto por uma câmara com uma agulha medidora e
uma válvula de alívio. Quando o combustível passa por esse transmissor, a agulha
movimenta-se e, por consequência, o eixo que ela está ligada também se move. Dessa
maneira, o transmissor controlará a tensão da agulha com uma mola e o excesso de
fluxo será amenizado por meio da válvula de alívio.
56
Figura 49.A: Vista interna do transmissor de fluxo de combustível
57
1.3 Sincronismo
• painel de comando - possibilita o ajuste de rotação dos eixos de (N1) e (N2) dos
motores;
58
• unidade de controle do sincronismo- está ligada ao ajuste de combustível de
um dos motores, nesse caso, chamado de motor escravo. Ao ligar o sincronismo,
a unidade de controle do sincronismo fará com que as rotações dos eixos do
motor escravo acompanhem as do outro motor, chamado de mestre. A faixa de
operação de sincronismo é de 3,5% de rotações por minuto (RPM). Uma
unidade de controle do sincronismo está evidenciada na Figura 52.
59
Figura 53: Inputs e outputs do controle eletrônico
60
1.5 Informações de Manutenção
Figura 54.A: EICAS - Indicação de falha de motor Figura 54.B: EICAS - indicação de abertura de
reversor em voo
61
Essas informações de manutenção auxiliam a tripulação na visualização da falha do
motor ou de algum de seus sistemas. Assim, de posse delas, o voo será mais seguro
quanto ao tempo de ação para as correções das falhas apresentadas.
Resumindo
Nesta unidade foi visto que os sistemas de indicação para o motor, além
das condições de rotação e temperatura e das condições da pressão e a
temperatura do óleo lubrificante, utilizam informações de sistemas
associados para melhor efetuar o seu controle.
62
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O sistema de indicação da
pressão de admissão do motor convencional constitui-se por
sensores inseridos no duto de admissão a fim de obterem
informações das condições de pressão e temperatura do
fluxo de ar admitido.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
63
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 65: despachante operacional
de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 2001. Disponível em: <http://www2.
anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha065.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.
______. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 141: escolas de aviação civil.
2004. Emenda 141-01. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/
rbha141.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.
64
UNIDADE 5 | MANUTENÇÃO
65
Unidade 5 | Manutenção
1 Introdução
Além dos indicadores de cabine, o gerenciamento do aspecto das peças também deverá
ocorrer nos sensores e transmissores dos instrumentos instalados nas máquinas.
66
1.1 Controle de Manutenção
a) Indicadores
Eles também sofrem calibração anual, visando garantir a sua precisa informação
instrumental. Durante as inspeções de pré-voo é realizada a verificação do estado
geral dos indicadores e devem ser observados:
Pode ser usado o produto limpa contato para eliminação da umidade nos plugues de
ligação das cablagens dos indicadores.
b) Sensores/transmissores
67
1.2 Pesquisa de Falhas
• 1º passo - verificar condição de energia de 115 AC. Se não for boa deve-se
verificar a do alternador do motor. Caso contrário, seguir o 2º passo;
• 5º passo - verificar a condição das cablagens e dos plugues. Caso não tenham
bom funcionamento, devem ser substituídos. Do contrário, seguir o 6º passo.
• 2º passo - efetuar a troca das cablagens e dos plugues caso não estejam em
boas condições. Em outra situação deve-se conferir a condição dos sensores.
68
• 3º passo - substituir os sensores se não estiverem em bom funcionamento.
Do contrário, efetuar a manutenção conforme manual de manutenção do
fabricante.
A filosofia do CMC é:
69
• último voo - lista todos os sistemas por ata do último voo;
• histórico por data - permite verificar as falhas de todos os sistemas por data
selecionada;
• retornar para o menu principal - tecla que permite voltar para as funções do
MFD.
Ao ser acionada a tecla de menu do CMC serão apresentados itens que podem sofrer
buscas conforme Figura 56.
70
Ao ser localizado o código, o manual de manutenção fornece o material necessário
para a solução da falha, seja ferramental ou seus componentes. Apresenta ainda o
sintoma do problema e a provável solução, o que gera uma economia de recursos e
tempo nas ações de manutenções corretivas.
O CMC não garante a solução da falha, apenas minimiza tempo de pesquisa e fornece os
dados de voo (condições de atitude, altitude, sistemas e indicações dos instrumentos).
71
Resumindo
72
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O sistema central de
manutenção, chamado de CMC, incorpora o sistema aircraft
diagnostic and maintenance system (ADMS), em português
chamado de diagnóstico da aeronave e sistema de
manutenção, interligado a um ponto de ligação para efetuar
a interface a um computador pessoal. Entretanto, é
importante mencionar que nem todas as informações de
funcionamento dos motores são salvas por ele, tornando
essencial a utilização de um sistema de auxílio.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
73
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 65: despachante operacional
de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 2001. Disponível em: <http://www2.
anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha065.pdf>. Acesso em: 20 set. 2015.
______. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. RBHA 141: escolas de aviação civil.
2004. Emenda 141-01. Disponível em: <http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/
rbha141.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.
74
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 F F
Unidade 2 V F
Unidade 3 F F
Unidade 4 V V
Unidade 5 F F
75