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CB.18.0019
Nº de série / Nº de série / Serial Nº
04.2010
Data de edição / Fecha de edición / Date of issue
Publicação Nº / Publicación Nº / Publication Nº
76248/0000
(PT)
Editor Ciber Equipamentos Rodoviários Ltda
01.01 OBJETIVO
01.05.06 Queimador
01.05.08 Compressor de ar
02.02.06 Atuadores
03.03.04 Fórmulas
03.03.05 Temperaturas
O objetivo das Usinas de Asfalto Gravimétricas é a produção de concreto asfáltico a quente para pavimentação de
rodovias, ruas e aeroportos, conforme normas do D.N.I.T.
A produção da usina está diretamente ligada aos seguintes fatores:
Umidade dos agregados
Temperatura da massa asfáltica
Temperatura ambiente
Altitude
ATENÇÃO
É vetada a utilização do equipamento para qualquer outra finalidade, que não seja a produção de misturas
betuminosas usinadas a quente.
Somente a utilização de componentes originais CIBER, assegura a disponibilidade e o desempenho máximo
do equipamento. A não utilização deste incorre na perda de garantia do produto.
Toda e qualquer alteração das especificações originais Ciber não autorizada pela fábrica, acarreta a perda
imediata da garantia do produto.
Somente alterações executadas pela fábrica ou seu representante legal, desde que justificadas por
necessidade do local de instalação ou adição de equipamentos acessórios, mantêm os termos de garantia
inalterados.
Intoxicações
As intoxicações mais freqüentes em usinas de asfalto ocorrem pelas vias respiratórias, por absorção de poeiras, gases
de combustão ou pelo contato com combustíveis líquidos ou gasosos. Como as intoxicações podem atingir o indivíduo
de forma muito grave, causando-lhe danos até permanentes.
Ponto muito importante para o bom rendimento de uma usina de asfalto é a correta instalação dessa. Qualquer detalhe
não observado poderá acarretar dificuldades operacionais que terão como conseqüência, desgaste do equipamento,
redução de produção e perturbações de natureza diversa.
ATENÇÃO
Anexar a este manual a planta de base recebida durante a compra do equipamento.
Poluição
Na instalação de uma usina de asfalto, também não podemos deixar de levar em conta a preservação ambiental. A maior
poluição provocada pela usina de asfalto é a atmosférica, para a qual há vários tipos de soluções, através de lavadores
de gases ou filtros.
Também não deve ser descartada a possibilidade de poluição provocada por vazamentos de combustíveis líquidos,
lubrificantes ou asfalto. A preocupação com este tipo de poluição aumenta quando a usina será instalada próximo a
cursos d'água.
A preocupação com o meio ambiente não deve ser encarada como uma imposição dos órgãos fiscalizadores, mas sim,
como prática cotidiana da cidadania.
Se por um lado as usinas de asfalto são equipamentos poluentes, por outro, a poluição por elas causada é de fácil
controle e há todo tipo de equipamento disponível para isso.
Com exceção da poluição atmosférica provocada pela emissão de poeiras, monóxido de carbono e gases de enxofre
expelidos pela chaminé, e que requer filtros ou lavadores para seu controle, as demais formas de poluição poderão ser
evitadas apenas com obras civis como contenções para evitar que qualquer vazamento de líquidos alcance os cursos
naturais de águas, lavouras, residências, etc.
Organização da montagem
Fator importante para uma montagem rápida e sem acidentes é a organização dos elementos a serem instalados. Na
medida do possível, os conjuntos que compõem a usina devem ser dispostos no local de montagem próximos ao local
definitivo e de forma organizada, deixando espaço para a entrada do equipamento de apoio.
Todos os componentes que vão avulsos estão identificados com o seu respectivo código. Para montagem dos conjuntos
ver o catálogo de peças.
De todas as formas, devem-se evitar empilhamentos que além do risco de danificar componentes, exigirá
remanejamento no momento da montagem. Quando se dispõe das bases já prontas no momento da chegada do
equipamento, alguns componentes já poderão ser colocados diretamente sobre suas bases, sempre de uma forma
adequada e na ordem correta de montagem, para que não venha a prejudicar a instalação dos demais componentes.
Princípio de funcionamento
O processo produtivo desta modalidade de usina se inicia com a secagem dos agregados em forno rotativo com chama
direta em contra fluxo. A etapa seguinte é o peneiramento e pesagem. Uma vez pesados, os agregados passam para um
misturador contínuo tipo pug mill, de dois eixos paralelos, onde recebem a adição de CAP e (Opcional) de Finos (pó de
pedra, cal e fibras). A dosagem do CAP é feita de forma contínua através da balança de asfalto e os Finos, através de
um sistema de pesagem individual próprio. A mistura elaborada é descarregada pelas comportas do misturador
diretamente sobre os caminhões, ou opcionalmente, pode ser conduzida até um silo de armazenagem dotado de
aquecimento térmico, para ser transferida posteriormente aos caminhões.
O sistema padrão de recuperação de finos é através de filtro via seca, com filtragem primária no separador estático e re-
incorporação do pó no pé do elevador de agregados quentes, que posteriormente são pesados juntamente com os
agregados finos no silo balança.
ATENÇÃO
Uma das exigências da usina, para se obter um produto de boa qualidade, é a classificação dos agregados
utilizados antes de serem introduzidos na usina, já que esta não possui um sistema de classificação de
agregados por tamanho.
Principio de funcionamento
O dosador possui na parte superior, a sua boca de alimentação, na qual o agregado é alimentado por meio de pás
carregadeiras. A partir desse momento o processo é automático: é efetuado de forma proporcional a necessidade de
produção de cada silo através da variação da velocidade da correia.
O dosador de Areia possui sistema de vibração automática para caso falte material no silo (Opcional para os outros
silos). A comporta possui regulagem de altura tanto para dosagem quanto para desobstrução de algum corpo estranho
que venha no agregado.
AVISO
Cada silo deverá conter os agregados de granulometria adequada para mistura.
Evite a mistura de materiais de um silo com o de outro.
As aberturas das comportas devem estar bem fixadas;
As comportas devem estar livres de qualquer objeto estranho.
As borrachas de vedação lateral devem ser ajustadas conforme desgaste.
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Fig. 1: Identificação geral dos componentes
AVISO
A cada alteração de altura de comporta deve ser efetuada nova calibração de vazão máxima do silo e esse dado deve
ser informado ao sistema supervisório.
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Fig. 2: Verificação e ajuste do dosador
Sugestão do fabricante
O melhor aproveitamento dos dosadores, é obtido quando se trabalha em velocidades mais próximas possível da
máxima.
Para se evitar problemas de fluxo, é aconselhável trabalhar com uma abertura entre 10-18 cm nas comportas. Levando
em consideração estes dois itens, sugerimos:
trabalhar com uma abertura de comportas adequada e com a máxima rotação possível nos variadores de velocidade;
evitar sempre que possível aberturas de comporta menores que 10 cm e freqüências inferiores a 10 Hz no conversor.
ATENÇÃO
O dosador de agregados apesar de ser de construção simples e fácil operação não deixa de ser perigoso.
Nunca destranque o dosador com "estacas" ou qualquer outro objeto pontiagudo perfurando por entre as
pedras. Esse tipo de operação faz com que o agregado se desprenda das paredes do dosador levando
consigo o operador que estava sobre o agregado;
Sempre utilize ou peça a instalação de vibradores quando for preciso, ele é eficiente e seguro;
O dosador possui um sistema de aterramento ligado com o aterramento geral da usina;
A regulagem das borrachas laterais deve ser feita com o dosador desligado. Isso permite um ajuste uniforme e
evita acidentes.
Correia Dosadora
Tem a função de fazer a dosagem do agregado virgem. Esta correia possui uma balança de pesagem individual onde
cada agregado é pesado separadamente de forma dinâmica. A célula de carga trabalha por compressão e seu erro é
menor que 1%.
Principio de funcionamento
A correia dosadora é acionada através de um moto-variador de engrenagens paralelas. A variação na velocidade da
correia é conseguida através de inversor de freqüência que aumenta ou diminui a velocidade conforme a vazão
necessária para a produção especificada.
É também através da célula de carga que se detecta a presença de passagem de material por sobre a correia, com isso
pode-se deixar em modo automático o acionamento do vibrador do silo. Dessa forma não faltará material na dosagem.
Consegue-se ter uma total certeza de que a correia dosadora está em movimento devido a um sistema sensorial
instalado no rolo conduzido, o “pick-up”, onde este só pode estar em movimento se a correia dosadora o estiver
puxando.
AVISO
Na área onde a esteira for instalada, em hipótese alguma, a célula de carga, poderá sofrer carga superior a sua
capacidade. (Normalmente as células de carga são de 50 a 100 Kgf).
Isto significa que nenhuma pessoa poderá caminhar sobre a correia, pois ocasionará danos irreparáveis à célula de
carga.
ATENÇÃO
Todas as ligações elétricas da usina são testadas em fábrica. Portanto não é necessário revisar a ligação do
motor da correia, mas é fundamental que a alimentação do painel de comando esteja com a voltagem correta.
Nunca retire as proteções do rolo conduzido no momento de um possível esticamento da correia, eles servem
justamente para proteger o operador e evitar que o mesmo possa colocar a sua mão por entre a lona e o
tambor conduzido.
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Fig. 1: Identificação geral dos componentes
ATENÇÃO
Ao regular a correia, esteja apoiado sobre uma base estável, evite regular a correia com roupas de manga
longa e em caso de o operador ter cabelos compridos os mesmos devem estar presos.
Nunca regule as correias sem as proteções do rolo conduzido.
Lembre-se, todo cuidado é pouco ao se trabalhar com peças móveis.
AVISO
Por se tratar de uma correia nova, após algumas horas de uso, deve-se verificar se essa encontra-se alinhada. Caso
negativo, refazer o alinhamento.
A B
Fig. 3: Alinhamento da correia dosadora
Correia coletora
Tem a função de coletar todo o agregado virgem que foi pesado nas correias dosadoras e transportá-lo até o tambor
secador ou para o lado oposto ao tambor.
Princípio de funcionamento
A correia coletora é acionada através de motoredutor de engrenagens paralelas montado diretamente no tambor
condutor. A correia tem velocidade constante e os tambores condutor e conduzido são auto-centrantes, característica
que ajuda a corrigir pequenos desalinhamentos da correia.
A correia tem acionamento na parte central, isto garante que a correia estará sempre esticada na parte superior, parte
que sempre está submetida a esforço de tração. Ao mesmo tempo, esta característica possibilita sua reversão, item
importante durante o processo de calibração da Usina, como veremos a seguir.
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Fig. 1: Identificação geral dos componentes
PERIGO
Ao regular a correia, esteja apoiado sobre uma base estável, evite regular a correia com roupas de manga
longa e em caso de o operador ter cabelos compridos esses devem estar presos.
Nunca regule as correias sem as proteções do rolo conduzido.
Lembre-se, todo cuidado é pouco ao se trabalhar com peças móveis.
Sistema de raspagem
Os raspadores possuem um sistema de contrapeso que já vem regulado de fábrica e que não devem ser alterados. Não
é necessária a regulagem do ângulo de raspagem, pois o sistema foi desenvolvido para permanecer com um ângulo de
ataque mesmo desgastado, conforme demonstrado nas fig. 7 e 8.
A substituição é simples, o sistema é preso por pinos laterais de fácil remoção, conforme demonstrado na fig. 6, det. A e
B. Um raspador com condições normais de trabalho, dura em média, 18 meses.
B
A
Fig. 7: Sistema com poucas horas de uso Fig. 8: Sistema com muitas horas de uso
ATENÇÃO
Ao soltar a estrutura da correia do chassi, passando da posição de transporte para a posição de trabalho,
deve-se tomar o máximo de cuidado para que a mesma não caia por sobre o operador.
Câmara de Aspiração
Construída de chapas em aço carbono resistente ao desgaste, essa câmara tem a função de coletar os agregados da
correia transportadora e orientá-los para dentro do tambor secador.
A câmara de aspiração também faz parte do sistema de purificação da usina. É ela quem faz a primeira seleção de
partículas, de forma que somente os menores sejam succionadas para os sistemas de purificação primários e
secundários. As partículas maiores se precipitam em seu interior e são reincorporadas no agregado.
É também através da câmara de aspiração o acesso a zona interna do tambor secador.
Principio de funcionamento
A câmara de aspiração é construída de forma que o ar aspirado pelo exaustor da usina leve somente as partículas
menores. Isso se consegue devido ao fato que ela aumenta a área de passagem do mesmo, fazendo o pó perder
velocidade e precipitar. À medida que o pó precipita, ele se reincorpora no agregado.
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ATENÇÃO
A comporta de inspeção da câmara deve ser aberta somente com a usina desligada. Isso evita a possibilidade
de acidente por alguma pedra lançada de dentro do tambor, ou num caso pior, queimadura, se o queimador
estiver ligado.
Sempre que for preciso fazer alguma manutenção dentro do tambor secador, certifique-se que a usina está
totalmente desligada, a cabine de comando fechada e não exista a possibilidade de alguém ligar o tambor
secador por engano.
Câmara de combustão
Construída de chapas em aço carbono resistente a temperatura, essa câmara tem a função de coletar os agregados que
já foram secados de dentro do tambor secador e orientá-los para dentro do elevador de agregados calientes.
Na câmara de combustão fica montado o queimador da usina.
Princípio de funcionamento
A câmara de combustão possui uma abertura cilíndrica central, onde é posicionado o cone de inox do queimador. Nesta
abertura, também há a entrada de ar secundário.
Na sua parte interior, é posicionado a calha interna de agregados secos, que, por gravidade vão para o bocal de
alimentação do elevador. Nesta calha vem dispostos revestimentos internos de desgaste, totalmente substituíveis.
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Fig.1: Identificação geral dos componentes Fig.2: Identificação geral dos componentes
PERIGO
A câmara de combustão trabalha com queimadores de potência da ordem de 10.000.000 a 12.000.000 Kcal/h,
toda ela fica extremamente quente em operação.
Tome cuidado para não tocar em nenhum componente da câmara em operação e também depois da operação
enquanto ela estiver esfriando.
Princípio de funcionamento
Sistema de atomização do combustível a baixa pressão.
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Fig.2: Identificação geral dos componentes Fig.3: Identificação geral dos componentes
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Sistema de regulagem
1. Cone difusor;
2. Bico pulverizador;
3. Defletor;
4. Regulador do difusor (comprimento e diâmetro da chama);
5. Tubo de combustível;
6. Bocal do queimador.
Máximo
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5 Máximo
Entrada de Combustível
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Mínimo
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Entrada de ar
Comprimento da chama
Regula-se o comprimento da chama, deslocando o cone difusor, fig. 5, item 1, para frente ou para trás, através da
regulagem do difusor, fig. 5, item 4
Mínimo
PERIGO
Os eletrodos de ignição trabalham com voltagem da ordem de 10.000V, portanto a regulagem da distância
deve ser feita com a usina desligada.
Na hora do acendimento do queimador deve-se manter uma distância segura do queimador pois o calor
gerado é intenso na região de queima.
AVISO
Consulte o item sobre a regulagem da proporção ar/combustível, que deve ser feita na primeira vez que o queimador for
acionado.
PERIGO
Quando o queimador apagar, uma determinada quantidade de óleo é introduzida no tambor. Por isso, nunca
acenda o queimador, sem que o gás formado pelo combustível seja expelido pelo exaustor. Este
procedimento é fundamental para evitar acidentes.
De posse destas temperaturas, o operador deve tomá-las como referência para tomar certos procedimentos.
Exemplo: Fazer um gráfico da temperatura dos gases em função da temperatura da massa asfáltica.
Se a massa asfáltica precisa sair da usina com 150°C, a temperatura dos gases deve ficar em 100°C (exemplo).
Normalmente, quando a temperatura da massa asfáltica ultrapassa a temperatura exigida, diminua a intensidade do
fogo do queimador.
Quando, por outro lado a temperatura diminui, aumente o fogo.
Com este gráfico, além de ter um ponto de referência, o operador pode a qualquer momento saber com uma boa
margem de acerto, a temperatura da massa, e desta maneira, proceder aos ajustes necessários.
Quando a temperatura da massa asfáltica ultrapassar a temperatura requerida, não altere o fogo, mas sim, aumente a
alimentação de agregados e de asfalto.
Procure sempre equilibrar a temperatura da massa, pelo aumento ou diminuição da alimentação de agregados.
PERIGO
Cuidado ao trabalhar com o queimador.
O risco de queimadura é grande no caso de negligência.
Na hora da regulagem, use EPI´s adequados.
Secador de agregados
Construído com chapas em aço carbono resistentes a temperatura, o tambor secador tem como principal função a retirada
de umidade do agregado, homogeneizá-lo e descarregá-lo na temperatura correta dentro do misturador.
O tambor secador foi projetado para não se deformar, mesmo nas mais severas condições de trabalho. O sistema de
fixação do anel de rolagem no corpo do tambor foi projetado com um sistema que absorve as dilatações térmicas do
tambor provenientes da queima do combustível em seu interior.
O tambor secador deverá trabalhar com umidade média de 3% para produção nominal da usina, sendo que a produção
diminui a medida em que a umidade aumenta.
Uma maneira de manter baixa a umidade do agregado é cobrindo-o com lonas, principalmente a areia e o pó de pedra,
itens com maior absorção de água.
Princípio de funcionamento
O secador consiste de um cilindro em movimento de rotação, tendo em seu interior uma série de calhas que movimentam
o agregado e formam diferentes tipos de "cortinas" dentro do tambor.
Esses diferentes tipos de cortinas é que fazem as diferentes formas de absorção da umidade, são elas também que fazem
a mistura e o avanço dos agregados dentro do tambor secador.
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Fig. 2. Identificação geral dos componentes internos Fig. 3. Identificação geral dos componentes internos
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ATENÇÃO
Os bancos, depois de alinhados, devem obrigatoriamente manter distâncias iguais entre os
eixoslongitudinalmente (d1) e, diagonalmente (d2), fig. 15.
AVISO
Quando soltar algum dos parafusos de ajuste, forçar a base do rolete até que ela toque o parafuso.
Respeitar as distâncias mínimas entre o tambor secador e as câmaras de aspiração e combustão, que deve ser de 30 mm.
Os roletes de escora são somente limitadores para o avanço e recuo do tambor secador, não devem trabalhar com o anel
de rolagem do tambor secador apoiando sobre eles durante a operação. Podem ser tocados de vez em quando pelo anel
de rolagem do secador.
O procedimento de regulagem dos roletes deve ser feito com o secador funcionando, o que facilita a regulagem dos
parafusos.
Nunca esquecer que com material o secador irá tender a ir em direção a entrada de agregados.
AVISO
A regulagem definitiva é feita com o secador em regime de trabalho normal.
Uma constante vigilância na regulagem do secador garante a vida útil mais prolongada, nos roletes de apoio e anéis,
evitando com isso maiores gastos com a manutenção desses equipamentos.
Manter igual e constante a distância entre os eixos dos roletes, garantindo o paralelismo entre rolete e anel
AVISO
Recomenda-se a retirada sucessiva e não conjunta das fileiras, fig. 19, a fim de alcançar a temperatura média de trabalho
acima de 105ºC e máxima de 125ºC;
Indica-se a retirada em pares simétricos, afim de não desbalancear o secador.
A B C D E F
A B C D E F
Secção A-A / Sección A-A / Section A-A Secção B-B / Sección B-B / Section B-B
Secção C-C / Sección C-C / Section C-C Secção D-D / Sección D-D / Section D-D
Remover / Remover /
Opcional / Opcional / Remover / Remover / Opcional / Opcional / Remover
Optional Remover Optional
Fig. 20. Retirada de aletas do secador Fig. 21. Retirada de aletas do secador
Compressor de ar
Conjunto basicamente formado pelo cabeçote de compressão do ar, reservatório de ar comprimido e tubulação com
instrumentos de medição e controle. Juntamente com este manual, segue o manual do fabricante do compressor. É
importante lê-lo para se obter informações mais detalhadas.
Principio de funcionamento
Os compressores de ar utilizados na usina UAB gravimétrica são dois compressores de dois estágios, ação simples e
refrigeração a ar.
O sistema pneumático da usina é composto basicamente pelo compressor de ar, regulador de pressão, filtro de linha e
purgador automático.
Um dos compressores irá alimentar as válvulas do pulso de ar do filtro de mangas, acionamento do automatismo do
queimador e válvulas de controle da temperatura dos gases dentro do filtro de mangas.
O segundo compressor é destinado à alimentação pneumática da torre de mistura de agregados quentes e aos demais
opcionais de venda.
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AVISO
A bacia de contenção da válvula piloto/descarga possui um bujão na sua extremidade inferior para limpeza do óleo que o
compressor descarta nos momentos de compressão com saída atmosférica.
Sob dois pontos distintos na usina, o primeiro sob chassi do módulo secador e o segundo no pé da torre de mistura, há 15m
de mangueira dotada com pistola para se fazer a limpeza da máquina. Ela consome ar do sistema pneumático da usina, por
isso não é recomendado usá-la durante a operação da dessa.
AVISO
Controle periodicamente a quantidade de óleo no cárter do compressor, e verifique diariamente se não está perdendo óleo
pela válvula piloto/descarga, ou seja, operando em elevado tempo de alívio. Caso isso ocorra, corrija imediatamente o
consumo de ar da usina. No caso do Filtro de Mangas, isso pode ser feito aumentando a quantidade de pulsos/min ou a
duração dos pulsos.
Verifique diariamente o nível de óleo no visor do cárter, completando-o se for necessário. No manual do compressor e/ou
na placa fixada neste equipamento, encontram-se informações sobre os tempos para trocas de óleo e os tipos de óleos a
serem utilizados.
Compressores em usinas de asfalto são submetidos a ambientes com muito pó. Visando aumentar a vida útil do
compressor, utiliza-se na admissão de ar, um sistema de filtragem especial, com pré-filtro e elemento filtrante de papel;
Deve ser verificada semanalmente a indicação de restrição do elemento filtrante, no indicador de saturação do filtro.
ATENÇÃO
O compressor de ar foi dimensionado para trabalhar em um determinado regime de trabalho, o qual não deve
ser alterado. A melhor relação tempo comprimindo x tempo aliviando seria de 2,5x1,0 até 3,5x1,0, ou seja, na
média para cada 90seg comprimindo esse deveria ficar 30seg aliviando.
Se o compressor ficar com uma relação próxima a 1:1 existe um sério risco dele perder óleo pela válvula
piloto/descarga e baixar o nível de óleo do Carter, podendo em última instância, caso o operador não verifique
o nível, fundir o cabeçote por falta de lubrificação.
Sempre substitua o elemento filtrante saturado por um novo, nunca o reutilize. Quando o filtro está saturado,
não devemos limpá-lo utilizando ar comprimido, pois causa um aumento nos poros do filtro, comprometendo a
micragem desse, causando assim uma menor eficiência de filtragem e conseqüentemente uma redução da
vida útil do compressor.
PERIGO
Todo sistema que trabalha com ar comprimido é perigoso na medida em que a verificação das válvulas de
segurança não é feita periodicamente.
Leia atentamente o manual de operação do compressor e certifique-se de que as válvulas estão operando
corretamente e que não tenha nenhuma obstruída.
AVISO
É importante salientar sobre a importância de uma perfeita regulagem das válvulas de depressão para o funcionamento
da usina. Deve-se ter em mente o seguinte princípio:
Peneira vibratória
Por peneiramento podemos definir a classificação de um material através da passagem dos elementos sobre superfícies
perfuradas, denominadas telas divisórias.
As peneiras vibratórias são sistemas onde a vibração é feita por um conjunto de contra-pesos girantes. A caixa da peneira
é apoiada em molas do tipo espiral, que por sua vez dividem-se em dois tipos:
horizontal : tem a vantagem de possuir menor altura, porém, a capacidade de produção em relação ao volume
ocupado é um pouco baixa;
inclinada: possui altura maior que a horizontal e é mais eficaz na maioria das faixas granulométricas.
Na Usina CIBER, a peneira é do tipo inclinada. Apoiada em um chassis independente através de quatro conjuntos de
molas, tendo na sua parte superior, montado o conjunto vibratório. Possuem amplitude regulada através de acréscimo ou
diminuição dos contrapesos auxiliares (Fig.6).
Sua função é classificar adequadamente os agregados quentes na granulometria especificada (Fig.5). A separação é feita
em quatro silos, onde os agregados ficam armazenados para posteriormente serem pesados na proporção correta da
mistura. Em condições especiais, tais como, alta percentagem de pedra graúda ou pedras lamelares, que provocam o
entupimento da tela, requerem-se maiores amplitudes, porém este aumento não é muito aconselhável pois, quando isto
ocorre, o agregado sofre um movimento de levantamento dentro da peneira diminuindo a sua chance de passar pela
abertura da tela.
A eficiência de peneiramento depende em grande parte de uma boa limpeza e alimentação adequada. Quando há
entupimento da malha ou da área de peneiramento, fica reduzida a eficiência da peneira, causando um transbordamento
de matérias.
O transbordamento ou contaminação da peneira consiste na entrada de material mais fino em um determinado silo que
não o especificado. Quando as aberturas da peneira estão obstruídas ou quando a alimentação não é adequada, muitas
partículas que deveriam ser classificadas passam por cima da tela e vão cair no silo quente destinado a um agregado
maior. As variações do transbordamento podem causar uma desuniformidade na granulometria da massa produzida. Certo
transbordamento é admissível em todo o sistema de classificação de usinas de asfalto, mas este deve ficar em torno de
10%.
Antes de colocar a peneira em funcionamento verificar:
se todas as telas que acompanham o equipamento estão de acordo com o tipo de massa a ser usinada;
se as correias em "v" estão com a tensão correta;
se o eixo vibratório está livre;
se os contra-pesos estão com a mesma carga;
se as molas estão bem alinhadas e tensionadas;
conforme a escolha do Operador, a alavanca da calha do refugo poderá estar posicionada de forma a permitir o
retorno dos agregados fora de medida de volta ao silo quente número quatro ou em direção a tubulação de refugo da
Torre (Fig.1).
Após a colocação da peneira em funcionamento verificar:
rotação do eixo (+/- 1000 rpm);
amperagem do motor;
se a peneira toca em outro componente da usina;
temperatura dos mancais do eixo vibratório.
se a amplitude de vibração está adequada, regulando-se através dos contrapesos auxiliares.
Respiro
Entrada de agregados
Sistema de pesagem
Constitue-se basicamente de uma estrutura apoiada sobre um conjunto de células de cargas. O sinal da célula de carga
passa por um conversor e é conectado a um CLP.
Funções do CLP:
Controlar a dosagem de cada material e asfalto de acordo com a indicação dada pela fórmula em uso;
Controlar a dosagem de CAP conforme peso verificado pela balança;
Controlar os tempos necessários para abertura das comportas, injeção de asfalto e tempo de mistura.
Elementos de segurança
Sensores magnéticos:
Silo balança: são colocados dois sensores indutivos nas comportas com a função de monitoramento das comportas da
balança para controle de pesagem;
Comportas do misturador: são colocados dois sensores indutivos na comporta, com a função de liberar a descarga dos
agregados do silo balança, assim que as comportas do misturador estiverem fechadas.
Principio de funcionamiento
O misturador é tipo pug mill de duplo eixo com braços bipartidos parafusados aos eixos, tendo em seus extremos palhetas
com altura regulável e reversível. O acionamento do misturador é feito através de motoredutor com sincronismo dos braços
através de duas caixas de transmissão angular. A carcaça do misturador é revestida internamente por placas de desgaste
de alta resistência à abrasão. Na parte externa existem câmaras de passagem de óleo térmico que mantém todo sistema
aquecido, evitando assim perda de temperatura da massa asfáltica.
PERIGO
Cuidado ao se aproximar do misturador com a Usina em funcionamento. Ele permanece sob altas
temperaturas quando em operação, graças à massa asfáltica em seu interior.
Regulagem do misturador
Como a pedra, a areia e o pó de pedra são altamente abrasivos, é necessário que se verifique regularmente a folga
entre a palheta e os revestimentos internos. Essa folga deve ser de 1,5x a medida da maior pedra misturada, se essa
medida for menor, o misturador começa a triturar a pedra;
No final de cada período de trabalho é necessário limpar a parte interna do misturador com óleo diesel. Isso evita que
ele fique obstruído com CAP seco e se torne uma restrição no sistema. Antes porém, deixe o conjunto esfriar, evitando
com isso a formação de gases que podem se inflamar, ocasionando explosões;
Verificar nível de óleo do misturador e caixas reversoras.Tipos de óleo e quantidade vide tabela em anexo;
Também é recomendado limpar os bicos injetores de CAP pelo menos 1x por semana, isso melhora a eficiência do
espargimento do CAP nos agregados e melhora a qualidade da massa asfáltica;
Outro item importante a ser observado é com relação ao enchimento do misturador. Para o ideal funcionamento do
misturador é indicado que a carga do material seja entre 1000 a 1500kg.
PERIGO
O misturador é extremamente perigoso para se fazer manutenção, visto que, tem várias partes móveis que
podem causar acidente;
Toda vez que se for fazer qualquer tipo de inspeção na parte interna do misturador, tenha certeza de que a
CHAVE GERAL ESTÁ DESLIGADA e que a válvula localizada na linha pneumática dos pistões das comportas
esteja fechada (Fig.13), impedindo assim, acidentes no caso de acionamentos involuntários com o operador
atuando no local;
Também é importante ter cuidado com a interligação dos eixos com as caixas reversoras;
Não tente fazer nenhum tipo de manutenção com o misturador funcionando (como lubrificar), DESLIGUE A
MÁQUINA ANTES.
Fig. 13. Localização da válvula de controle da alimentação pneumática dos pistões das comportas
Balança de asfalto
Este sistema permite um controle preciso da quantidade de asfalto injetado na mistura, apresentando várias vantagens
quando comparado com os sistemas tradicionais de dosagem, tais como:
alterações rápidas da quantidade de Cap. pelo operador, via teclado, diretamente do painel de comando, sem a
necessidade de regulagens mecânicas;
indicação segura e confiável de peso, independente da temperatura, tipo e viscosidade do Cap;
simplicidade de fabricação com mínimos componentes de desgaste, o que diminui manutenções e problemas
mecânicos.
Saída
Retorno
Entrada
Princípio de funcionamento
Estocado no tanque, o CAP é succionado pela bomba de circulação, passando pelo filtro, ambos alocados no tanque. No
momento da pesagem do CAP, necessário para a mistura de um traço, o CLP emite um sinal comandando a abertura da
válvula de fluxo, fazendo com que o CAP ingresse no silo de pesagem. O peso do CAP é sensibilizado pela célula de carga,
que retorna a informação para o CLP, comandando assim o fechamento da válvula de corte de fluxo logo que atingir o peso
programado. Controlada pelo CLP, a bomba de injeção entra em operação no momento adequado, conforme instruções do
programa de controle do processo, injetando o CAP na barra espargidora colocada no misturador.
Quando a válvula de corte de fluxo interromper a passagem de asfalto para balança, automaticamente o asfalto é desviado
de volta ao tanque.
Para segurança do sistema, um dreno de saída, colocado no silo de pesagem, desvia o CAP., para fora da torre em caso de
algum trasbordamento, por falhas de qualquer natureza.
Também existe uma bóia que acusa quando a balança estiver prestes a transbordar. Sua atuação desliga, por segurança,
todos os componentes eletrônicos do processo de pesagem.
Calibração
1) Calibração eletrônica:
Para verificação do sinal da célula de carga e conversor de sinal, da balança de CAP., deverá ser feita uma calibração
eletrônica do zero e final de escala, para referência do sistema. Para maiores detalhes, consultar módulo do painel de
controle.
2) Aferição com pesos conhecidos:
com pesos padronizados pelo Inmetro:
9 para o sistema de pesagem de CAP. serão necessários 6 pesos de 20 kg cada, totalizando 120 kg, de pesos
padronizados pelo Inmetro;
9 para aferir a balança, colocar em cima do silo de pesagem de CAP. os 6 pesos de 20 kg, de forma distribuída.
Desta forma se obtém o final de escala do sistema. Deixá-los em cima do silo, verificar o peso indicado pelo
sistema. Após, devem ser retirados, um a um de forma idêntica a colocação, para que não haja um desequilíbrio e
concentração de peso em um lado do silo;
com material:
9 para este tipo de aferição, são necessários alguns tambores usados e uma balança de laboratório com capacidade
de 150 kg;
9 selecionar 4 tambores usados e anotar seu peso (tara). Colocar um tubo no desvio para aferição, após a bomba de
injeção, direcionando o mesmo para dentro de um dos tambores. Fazer uma dosagem e verificar o peso indicado
pelo sistema. Pesar a amostra e fazer uma tabela. Repetir este procedimento no mínimo duas vezes.
Asfalto
AVISO
Ambos os modelos estão dotados de comportas com abertura remota através do painel de comando e sensor de nível
máximo, com intuito de evitar o transbordamento dos agregados..
Descarga de refugos
Fig. 16. Modelo 1 do sistema de refugo Fig. 17. Modelo 2 do sistema de refugo
Caracol dosador
Destina-se a fazer a dosagem na balança de finos conforme necessidade descrita na fórmula.
Colocar em funcionamento e verificar:
sentido de rotação do motor;
amperagem do motor;
temperatura dos mancais.
Balança de finos
Constitui-se basicamente de um silo, suspenso por um par de células de carga. O sinal das células de carga passa por um
conversor e é conectado ao CLP. A balança contém uma válvula do tipo borboleta que libera o material pesado em um
tubo de descarga direta para o misturador. Esta válvula é acionada por um atuador pneumático que recebe sinal elétrico
para abri-la e fechá-la. Seu status é monitorado por um sensor indutivo, o qual detecta se a válvula está aberta ou fechada.
A dosagem dos materiais da balança é efetuada pelo caracol dosador, que é controlado pelo CLP efetuando a dosagem
correta do material conforme indicado na fórmula.
O silo possui uma forma cônica e é bi-partido, unido por meio de um flange parafusado. Esta solução foi desenvolvida a fim
de facilitar o seu processo de manutenção e limpeza. Dessa forma não se faz necessário efetuar o desmonte de todo o seu
sistema de sustentação quando for necessário substituir o seu revestimento anti-atrito interno, por exemplo. Para uma
rápida inspeção do material dosado, existe uma tampa de inspeção lateral no silo. Para calibrar o sistema, faz-se
necessária a utilização de um dispositivo de calibração, suspenso pelo silo balança.
O princípio de dosagem consiste em um silo pulmão primário (Fig.01 - item 01) alimentado pelo transportador pneumático,
que transfere o material estocado do silo de armazenamento. Pelo fato do abastecimento do silo pulmão primário não ser
contínuo e ser por transportador pneumático, faz-se necessário a utilização do silo pulmão secundário (Fig.01 - item 06)
para garantir uma dosagem homogênea e estável durante o processo.Em seguida o filler é extraído do silo pulmão
secundário através do caracol de dosagem (Fig.01 Item 18) que alimenta o silo balança (Fig.01 - item 13).
Simultaneamente no processo de dosagem entram em funcionamento programado, os vibrofluidificadores (Fig.01 - item
19) no silos pulmão e balança, que tem a função de evitar que o filler afunile, causando perda de eficiência durante a
descarga dos respectivos silos.
Chaves de nível (Fig.01 Item 03) alertam para a falta ou excesso de material nos silos pulmões primário e secundário. Após
essa sessão de dosagem, dá-se a descarga dos silo balança diretamente ao misturador através do tubo de descarga por
gravidade (Fig.01 - item 16), ocorrendo sua adição na massa asfáltica.
Todo este processo é supervisionado no CLP, com fórmulas específicas de pesagem, sensores de nível e de abertura.
Caracol dosador
Destina-se a fazer a dosagem na balança de finos conforme necessidade descrita na fórmula.
Colocar em funcionamento e verificar:
sentido de rotação do motor;
amperagem do motor;
temperatura dos mancais.
Balança de filler
Constitui-se basicamente de um silo suspenso por um par de células de carga. O sinal das células de carga passa por um
conversor e é conectado ao CLP. A balança contém uma válvula do tipo borboleta que libera o material pesado em um
tubo de descarga direta para o misturador. Essa válvula é acionada por um atuador pneumático que recebe sinal elétrico
para abri-la e fechá-la. Seu status é monitorado por um sensor indutivo, o qual detecta se a válvula está aberta ou fechada.
A dosagem dos materiais da balança é efetuada pelo caracol dosador que é controlado pelo CLP efetuando a dosagem
correta do material conforme indicado na fórmula.
O silo possui forma cônica e é bi-partido, unido por meio de um flange aparafusado. Esta solução foi desenvolvida a fim de
facilitar o seu processo de manutenção e limpeza. Dessa forma não se faz necessário efetuar o desmonte de todo o seu
sistema de sustentação quando necessário substituir o seu revestimento anti-atrito interno, por exemplo. Para uma rápida
inspeção do material dosado, existe uma tampa de inspeção na face superior do silo. Para calibrar o sistema, faz-se
necessária a utilização um dispositivo de calibração, suspenso pelo silo balança.
Detalhes internos do SE
A) ar com muita poeira (vem do secador).
B) ar com pouquíssima poeira (vai para o filtro de mangas).
C) pó recuperado (inserido no misturador).
Principio de funcionamento
Os gases provenientes da combustão da usina de asfalto são aspirados pelo exaustor através das tubulações de exaustão,
carregando consigo grande quantidade de pó muito fino. Parte desse pó, o de maior granulometria, é retido e devolvido à
usina.
Porém, há uma parcela desse pó que não pode ser recuperada pelo separador estático, devido a sua granulometria mais
fina e de baixa densidade aparente.
Esse pó restante, carregado pelo fluxo dos gases de exaustão atinge o filtro, onde é retido pelas mangas de feltro agulhado
especialmente construídas para esta finalidade.
Esse feltro agulhado permite apenas a passagem dos gases, retendo a poeira. Os gases agora livres da poeira são
expelidos pela chaminé do exaustor.
A poeira retida pela manga se acumula em volta dessa, devendo então, ser removida pelo sistema automático de limpeza.
Esse sistema é comandado por um programador eletrônico e um conjunto de válvulas solenóides que emitem pulsos de ar
comprimido, numa seqüência pré-calibrada no programador, fazendo com que o pó se desprenda das mangas e se
precipite para a parte inferior do filtro. Esse pó recuperado pelo filtro é conduzido para a usina através de roscas
transportadoras (caracóis) hermeticamente fechadas.
4
3
5 5
8
Fig. 2: Identificação geral dos componentes
10 9
Fig. 3: Identificação geral dos componentes
1
Fig.4: Tubulação de Exaustão
1. Tubulação de Exaustão: é o conjunto de dutos por onde são aspirados os gases e poeira da usina. O Separador
Estático (01.05.10) vai fixado na tubulação de exaustão. Para manter a temperatura de segurança onde as mangas não
queimem, antes do Separador Estático há uma entrada de ar frio, fig. 4, det. 1.
2. Válvulas de Diafragma: são válvulas acionadas por solenóides que emitem os pulsos de ar para limpeza das mangas,
em intervalos e tempos pré-estabelecidos pelo programador.
3. Sensor de Temperatura: "informa" continuamente a temperatura no interior do compartimento das mangas para o
controlador de temperatura, que, com base na programação dada pelo operador, irá acionar um alarme e até mesmo,
desligar o queimador, em caso de excesso de temperatura.
4. Corpo do Filtro: é a estrutura que abriga as mangas filtrantes, os venturis, e suporte das mangas.
5. Caracois do Filtro e Caracol primário: fazem o transporte do material recuperado, de volta à usina.
6. Damper: controla a vazão dos gases de exaustão. Para a partida do exaustor, deve ser fechada totalmente, para
diminuir a carga de partida do motor.
7. Exaustor: faz a aspiração dos gases da usina, fazendo-os passar através das mangas.
8. Manômetro de Coluna d´agua: indica a perda de carga provocada pela manga, que está relacionada com o grau de
obstrução da manga, sempre dada em mmca (milímetros de coluna d'água).
9. Mangas: é o componente fundamental do filtro, ou seja, o elemento filtrante do sistema.
10. Cuf: tem como objetivo proteger a manga da aresta de corte criada na chapa de fixação das mangas.
AVISO
Para fazer este teste, pode ser aquecido o sensor do controlador de temperatura e programá-lo para temperatura ambiente.
PERIGO
É OBRIGATÓRIO O USO DE E.P.I. DURANTE ESTA OPERAÇÃO.
Esta operação deverá continuar até que a pressão do manômetro suba para 50 ou 70 mmca.
8. Agora poderá ser ligado o queimador da usina. Em seguida, espere que a temperatura do filtro atinja 100 a 110ºC.
9. Ligue a alimentação de agregados da usina e aumente a abertura da válvula veneziana da chaminé do exaustor de
acordo com a necessidade. Ao iniciar a operação normal da usina, no momento em que começa a sair massa asfáltica,
deve-se ligar o sistema automático de limpeza das mangas. Os ajustes do tempo e da freqüência de pulso devem ser
feitos da seguinte forma:
Tempo de pulso: 100-120 milisegundos.
Freqüência de pulso: 6-8 segundos.
10. Regule o queimador para que não haja excesso de combustível e conseqüente má combustão, o que seria prejudicial
às mangas.
AVISO
O tempo de pulso, para mangas novas, pode ser menor (100 milisegundos) e deverá ser aumentado, quando a manga for
mais velha, até 120 milisegundos. Um tempo maior consome mais ar comprimido.
A freqüência de pulsos (intervalo) pode iniciar com tempo maior (15 segundos) e ser reduzida para até 10 segundos,
quando a manga estiver muito suja ou velha. Intervalo menor consome mais ar comprimido.
Ao ajustar os parâmetros acima, cuidado para não demandar vazão de ar maior que a capacidade que o compressor pode
fornecer. Neste caso a pressão cai e a eficiência do sistema diminui.
Os seletores de injeção e freqüência localizam-se dentro da caixa do programador.
AVISO
A operação de introdução de pó feita no início desta seqüência de operação será necessariamente repetida toda vez que
forem colocadas mangas novas no filtro, mesmo que a substituição seja parcial.
Este pó depositado sobre a manga evita o contato direto da fuligem com o feltro da manga, o que diminuirá a eficiência da
filtragem, e a vida das mangas.
Nunca deixe de fazer a secagem do filtro no início e no fim da operação do mesmo, caso contrário às mangas correm o
risco de ficarem impregnadas de pó umedecido, diminuindo a eficiência e a vida do filtro.
Os inimigos do filtro e da manga são:
9 a má combustão - causa obstrução definitiva da manga;
9 a umidade - causa obstrução e decomposição da manga;
9 o excesso de temperatura - provoca queima ou fusão da manga
9 se for observada a formação de gotas na saída da chaminé, deve-se interromper a alimentação de agregados, fazer-
se a secagem e limpeza das mangas para que a condensação interna não alcance proporções maiores.
AVISO
As mangas podem ser inspecionadas através das janelas laterais.
Principio de funcionamento
O caracol secundário é um transportador helicoidal acionado por motoredutor que tem a função de extrair de dentro do
purificador de ar todo pó recuperado nele. O acionamento é ligado diretamente no eixo principal da hélice. A mesma tem
passo direito e trabalha sempre com 60Hz de freqüência.
1-3
2
PERIGO
Nunca tente fazer qualquer tipo de desobstrução da parte interna do caracol sem ter certeza que a usina está
desligada e não há possibilidade de alguém ligar o caracol por engano.
Princípio de funcionamento
O sistema de transporte e armazenamento da usina é composto pelo carro transportador de massa, elevador de arraste e
3
o silo de 10m .
O carro transportador traz a massa asfáltica descarregada pronta pelo misturador até a moega de coleta a qual
acondiciona o material que é levado pelo elevador de arraste. O elevador de arraste tem a função de transportar a massa
asfáltica até o silo de armazenamento. O elevador é totalmente fechado, com sistema de transporte interno com corrente e
palhetas, seu acionamento é feito através de motoredutor de engrenagens paralelas, e a corrente é conduzida na parte
interna através de guias de aço, as chapas de desgaste do fundo e proteções laterais são de aço AR-400 de alta
resistência à abrasão. O silo de armazenamento tem a função de estocar massa asfáltica produzida na usina, o silo padrão
3
tem capacidade de armazenamento de 10m , tem sistema de abertura manual ou automática da comporta. A abertura é
feita através de cilindros pneumáticos comandados por válvula solenóide.
Descarga do misturador
PERIGO
Tome todo o cuidado ao testar a abertura e fechamento da comporta;
Evite ficar muito próximo da comporta pois a sua abertura é bastante rápida;
No fechamento cuide para não se apoiar no silo e esmagar os dedos entre ele e a comporta.
L M
Fig. 2: Detalhe da comporta
AVISO
Uma tolerância aceitável é de aproximadamente 10mm neste comprimento de viga.
AVISO F
Os pés mecânicos da usina não estão interligados em
função do peso, por isso deve-se fazer o nivelamento
G
acionando-se os dois pés mecânicos ao mesmo tempo,
tanto na dianteira quanto na traseira.
Princípio de funcionamento
Seu princípio de funcionamento é bem simples, as chapas que compõem as extensões saem de fábrica recolhidas,
conforme fig. 1, devido ao excesso de altura que a usina ficaria.
Depois de posicionada a usina no local de trabalho, as extensões são desmontadas e remontadas em sua posição de
trabalho.
2 3
Sinalização rodoviária
Uma das vantagens da Usina modular é a possibilidade de seu transporte se suceder somente por um caminhão trator
(“cavalinho”). Para isto, a usina possui toda uma sinalização e identificação rodoviária de segurança.
Princípio de funcionamento
A sinalização rodoviária está de acordo com a Resolução nº 680 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), assim
como os Adesivos Refletores estão de acordo com a Resolução nº 128 do CONTRAN, ambas facilmente encontradas na
Internet.
O objetivo principal visa à identificação do equipamento e, principalmente sua visualização por outros veículos.
AVISO
As Usinas modulares não estão autorizadas ao tráfego noturno em nenhum estado da federação brasileira e nenhum país
da América Latina. Seu tráfego é permitido somente do nascer ao raiar do Sol, porém, para o seu tráfego, toda a
sinalização rodoviária e adesivos refletores devem estar em perfeita ordem.
(P)
Identificação geral dos componentes 2
1. Sinalização unitária;
2. Sinalização tripla;
3. Sinalização lateral; 1
4. Suporte para sinalização lateral;
5. Sinalização lateral internacional;
6. Sinalização traseira;
7. Adesivo Refletor;
8. Adesivo zebrado traseiro;
9. Tomadas de ligação.
Fig. 1: Identificação geral dos componentes
5
7
3
6
4
8
Fig. 2: Identificação geral dos componentes Fig. 3: Identificação geral dos componentes
9
Fig. 4: Identificação geral dos componentes
Placa rodoviária
Cada País possui o seu tipo de placa de identificação rodoviária. Essa placa, fica localizado na parte traseira esquerda da
usina, fig. 3. sinalização traseira possui uma iluminação para facilitar visualização da placa.
Tomadas de Ligação
Devido a diferença de modelos de caminhões, a usina possui as duas tomadas de ligação mais utilizadas. Ambas saem de
fábrica testadas e aptas para o uso.
Fig. 9: Posição de trabalho da sinalização superior Fig. 10. Posição de trabalho da sinalização superior
dianteira dianteira
O termo “Qualidade na Energia Elétrica” está relacionado com qualquer distúrbio que possa ocorrer na magnitude, forma
de onda da tensão e/ou corrente elétrica. Esta designação também se aplica às interrupções de natureza permanente ou
transitória que afetam o desempenho da transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica.
Na ótica do consumidor, talvez seja mais simples e adequado utilizarmos simplesmente a palavra "distúrbios" para
englobar todos os fenômenos que afetam a qualidade da energia elétrica.
Estes "distúrbios" podem ter origem na energia elétrica entregue pela concessionária de energia, ou na rede interna de
distribuição (incluindo equipamentos ali instalados) do próprio consumidor.
As principais causas de anomalias de equipamentos eletroeletrônicos são os distúrbios normalmente existentes na rede
elétrica, notadamente as sobretensões transitórias.
Neste capitulo será dado uma pequena idéia do que são estes distúrbios, as causas que os geram, seus efeitos e soluções
que podem ser adotadas.
Freqüências e campos
RUÍDO Travamentos,
magnéticos gerados Transformadores
Variações de tensão de baixa perda de dados e
por outros de isolação,
amplitude, freqüência elevada e erros de
equipamentos eletro- filtros de linha.
longa duração. processamento.
eletrônicos.
Sobre-
HARMÔNICAS
aquecimento de Filtros de
As correntes harmônicas são
cabos e harmônicas,
geradas pelas cargas não-lineares UPS, reatores
equipamentos, reatores de
conectadas a rede. A circulação eletrônicos, inversores
diminuição da linha, melhorias
das correntes harmônicas gera de freqüência,
performance de na fiação e no
tensões harmônicas através das retificadores e outras
motores, aterramento,
impedâncias da rede, e então uma cargas não-lineares.
operação errônea transformadores
deformação da tensão de
de disjuntores, de isolação
alimentação.
relés e fusíveis.
INTERRUPCÕES DA TENSÃO
As variações de tensão de curta
duração podem ser caracterizadas
por alterações instantâneas,
momentâneas ou temporárias.
Tais variações de tensão são, Desligamento de
Dimensionar
geralmente, causadas pela Equipamentos e fiação equipamentos,
corretamente
energização de grandes cargas sobrecarregados, sobreaquecimento
cabos e
que requerem altas correntes de utilização imprópria de de motores,
acionamentos e
partida, ou por intermitentes falhas transformadores, fiação redução de vida
verificar as
nas conexões dos cabos do sub-dimensionada ou útil ou de
conexões
sistema. Dependendo do local da conexões mal feitas. eficiência dos
elétricas.
falha e das condições do sistema, equipamentos.
o resultado pode ser uma queda
ou elevação de tensão, com uma
duração variável ou mesmo uma
interrupção completa do sistema
elétrico.
Central de medidas
Esta central de medidas é responsável pela verificação da qualidade de energia
que a rede esta disponibilizando para o funcionamento da usina.
Entre as opções de monitoramento estão:
tensão entre fases e tensão média das 3 fases de entrada de energia;
corrente por fase e corrente média das 3 fases;
freqüência da rede com um range de 45 a 65 Hz;
energia consumida total e por fase (ativa reativa e aparente);
tempo de funcionamento (até 32.767 horas e 59 minutos);
valores de demanda e demanda máxima de corrente e potencia (ativa, reativa
e aparente);
valores de distorção harmônica da tensão e da corrente (total);
fator de potencia total.
Valores máximos e mínimos das potencias, correntes, tensão, distorção harmônica
entre outras medidas.
AVISO
Para maiores informações, verificar manual do instrumento.
Supervisor de tensão
Este dispositivo tem a função de supervisionar as irregularidades na tensão da
rede, indicando as falhas através de leds expostos na sua parte frontal e intervindo
no sistema de controle da usina. Caso ocorra alguma falha na tensão, será
indicado no supervisório “falha de energia” e ocorrerá o desligamento da usina por
questão de segurança.
AVISO
Este instrumento necessita ser parametrizado, verificar configuração no circuito
elétrico da usina.
Energia ativa é aquela que produz trabalho, por exemplo, a rotação do eixo de um
motor.
Energia reativa é aquela que não produz trabalho mas é necessária para produzir o
fluxo magnético necessário ao funcionamento destes componentes.
Fator de potência
É a relação entre a energia ativa e a energia reativa para cada unidade consumidora. O fator de potência indica qual a
porcentagem da energia total fornecida que é efetivamente utilizada como energia ativa. Assim, o fator de potência mostra
o grau de eficiência do uso dos sistemas elétricos.
Como a quantidade de energia reativa requerida é em função dos equipamentos elétricos em operação na unidade do
cliente, cada cliente possui um fator de potência diferente.
Valores altos de fator de potência (próximos a 1,0) indicam uso eficiente da energia elétrica, enquanto fatores baixos
indicam seu mau aproveitamento, além de representar uma sobrecarga para todo sistema elétrico.
O fator de potência mínimo autorizado pela resolução 456 da ANEEL é de 0,92. Ou seja, clientes que tenham fator de
potência menores terão sua energia e/ou demanda reativa excedentes cobradas em conta. Cada país possui um fator de
potência máximo autorizado pelo órgão responsável.
Os principais fatores para um baixo fator de potência são:
motores e transformadores operando "em vazio" ou com pequenas cargas;
motores e transformadores superdimensionados;
máquinas de solda;
lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio) sem reatores de alto fator de potência.
Na Usina Advanced, quando o cliente opta pelo banco de capacitores, esta optando também por uma economia na conta
de energia elétrica alem de uma melhor qualidade na energia.
O banco de capacitores da usina foi projetado para manter o fator de potência dentro do estabelecido e atuando também
como filtro para as harmônicas.
O banco de capacitores é ligado e desligado juntamente com o acionamento dos motores do secador da usina, evitando
com isso que o banco permaneça ligado após ser desativado as cargas indutivas (motores), mantendo assim uma
compensação equilibrada entre reativo indutivo e capacitivo.
Fornecimento de Energia
O fornecimento de energia para a usina pode ser feito através de subestação ou gerador de energia elétrica.
Tanto no caso do transformador ou do gerador, esses devem cumprir com a demanda de consumo de energia da usina,
que pode ser encontrada na da tabela de cargas ou circuito elétrico da máquina.
A topologia utilizada para o fornecimento de energia é o esquema TN-S (NBR 5410), com a configuração da ligação do
secundário do transformador ou gerador obrigatoriamente em estrela, na qual o condutor de neutro e o condutor de
proteção são distintos na linha de distribuição, com o ponto de origem do neutro aterrado na BAG (Barra de Aterramento
Geral).
ATENÇÃO
O cliente é responsável por providenciar a instalação, projeto e todos os custos envolvidos no fornecimento de
energia, aterramento e sistema de proteção contra descargas atmosféricas, conforme indicado no documento
“CONDIÇÕES GERAIS DE ENTREGA TÉCNICA”, sendo que, as indicações referenciadas neste capitulo são
de caráter apenas orientativo para que a integridade do equipamento se preserve durante a utilização desse.
Transformador de Entrada
Na utilização de transformador para o fornecimento de energia para usina, alguns cuidados devem ser levados em
consideração:
se o transformador utilizado já for de uso do cliente, esse deve suprir a demanda de energia da usina. No caso do
cliente adquirir um transformador novo, deverá ser consultada a lista de cargas contida no circuito elétrico para o
correto dimensionamento desse;
é aconselhável que este transformador seja um transformador rebaixador de tensão isolador, com as características
descritas na configuração do transformador.
Configuração do transformador:
1. Primário do transformador: o valor da tensão da rede primária varia de acordo com a companhia de fornecimento de
eletricidade, (6,5 / 13,2 / 13.8 /... KV), sendo que, o fornecimento em tensão primária, de acordo com a legislação em
vigor, admite uma variação no ponto de entrega, em relação à tensão nominal de + 5 % e – 7 %. Em condições
normais de operação, o sistema deverá operar na faixa adequada.
2. Secundário do transformador: a tensão de saída desse transformador, secundário (v) , fig. 1, para uma usina
configurada em 380 Volts, deve ser de 380 Volts entre fases, com 220 Volts entre qualquer uma das fases e o neutro.
No caso de uma configuração de usina em 440 Volts, a tensão de saída do transformador deve ser de 440 Volts entre
fases e 254 Volts entre qualquer uma das fases e o neutro.
ATENÇÃO
Verificar a tensão de trabalho da usina antes da instalação do transformador de entrada.
A Queda de tensão secundária é a queda compreendida entre os bornes secundários do transformador de distribuição e o
ponto de maior distância x maior corrente, não devendo ultrapassar 3%.
Segue abaixo um exemplo de ligação de um transformador para alimentação de energia da usina.
TRANSFORMADOR Proteção A
V = Tensão
Tensão Primária secundária USINA
13.2 / 13.8 / ... kV 380V ou 440V
REDE DE ALTA
BARRA DE EQUALIZAÇÃO
Proteção B
BARRA DE ATERRAMENTO GERAL
Grupo Gerador
A instalação de um grupo gerador deve seguir critérios estabelecidos por normas, bem como manuais de instalação do
próprio gerador.
Segue abaixo um exemplo de ligação elétrica de um grupo gerador para alimentação de energia da usina:
Usina / Plant /
Plant
Protección B /
Proteção B /
Protection B
agitadores do tanque master / agitadores do tanque master /
master tank agitators
Dimensionamento
O dimensionamento e instalação do transformador ou grupo gerador deve ser feito por pessoal apto a realização deste
serviço, seguindo normas de dimensionamento, de escolha dos dispositivos apropriados e conexões para estes
dispositivos garantindo assim, a segurança das pessoas e dos próprios equipamentos.
DPS: os dispositivos de proteção contra surto devem cumprir com a norma NBR 5410 no requisito de suportabilidade a
impulso, sendo que, sua utilização é dada na entrada da instalação, exigindo uma tensão de impulso mínimo de 6 KV para
um sistema trifásico de 380 ou 440 Volts.
1. Proteção A - Disjuntor ou seccionadora fusível de 800 A;
2. Proteção B - Disjuntor ou seccionadora fusível conforme número de agitadores instalados:
Configuração com 3, 4 ou 5 agiradores, proteção de 150 A;
Configuração com 6 ou 8 agiradores, proteção de 250 A.
AVISO
O dimensionamento dos condutores de proteção da usina e demais estruturas metálicas deverá ser consultado o diagrama
de instalação elétrica da máquina, fornecido juntamente com o layout do equipamento.
Caso o tanque não possua agitadores não é necessário a instalação de linha de fornecimento de energia para os mesmos
(linha de energia referente a proteção B indicada nos diagramas de fornecimento de energia). A alimentação das bombas
de combustível, asfalto e o sistema de aquecimento de fluído térmico sempre é fornecido pelo quadro de força da usina.
Sistema de Aterramento
Um Sistema de Aterramento Elétrico (SAE) é a maneira de interligar um conjunto de equipamentos: elétricos, eletrônicos,
mecânicos e instalações ao mesmo potencial, livres de cargas eletrostáticas, usando a terra como ponto de referência e
descarga.
Considerando este conceito, é de extrema importância efetuarmos um sistema de aterramento eficiente, principalmente se
avaliado que a característica da carga utilizada na atualidade não é somente linear e sim não linear, conforme mencionado
no inicio deste capítulo, sendo necessário drenar estas distorções geradas pelos componentes à terra.
Finalidade do aterramento
As finalidades do sistema de aterramento são:
Segurança operacional: mantendo o operador e o equipamento ao mesmo potencial, evitando o risco de choques
elétricos as pessoas
Proteção dos equipamentos: contra descarga atmosféricas, transientes elétricos e de cargas eletrostáticas.
Compatibilidade eletromagnética: desviar para a terra as interferências eletromagnéticas entre os equipamentos e
cabos.
Construção do aterramento
Para um bom aterramento é interessante que esse seja efetuado em um solo com baixa resistividade. O valor da
resistividade é dado em função das características do solo: homogeneidade, composição química, umidade, granulometria,
compactação, entre outras, e suas variações sazonais. Quanto maior a temperatura ambiente, maior a resistividade.
Quanto maior a umidade, menor a resistividade.
Resistividade
Natureza do solo
( .m)
Solos alagadiços e pantanosos 5 a 30
Lodo 20 a 100
Húmus 10 a 150
Argila plástica 50
Margas e argilas compactas 100 a 200
Areia argilosa 50 a 500
Areia silicosa 200 a, 3000
Solo pedregoso nu 1500 a 3000
Solo pedregoso com relva 300 a 500
Calcáreos moles 100 a 400
Calcareos compactos 1000 a 5000
Calcareos fissurados 500 a 1000
Xisto 50 a 300
Micaxisto 800
Granito - arenito 100 a 10000
Configuração do aterramento
São vários os tipos de arquitetura de aterramento, entre elas podemos destacar as seguintes configurações:
uma haste;
hastes em paralelo e alinhadas;
hastes em triângulo ou ângulo reto;
hastes em quadrado, cheio ou vazio;
hastes em círculo;
cabos enterrados, em cruz ou estrela;
malhas ou placas de cobre.
AVISO
Cada estrutura metálica deve possuir um cabo de terra ligado diretamente a BAG .
9. resistência do aterramento: para um aterramento eficiente o valor de resitencia do aterramento deve ser inferior a 10
Ω. O procedimento de medição deve ser efetuado conforme NBR 5410: 2004 em seu Anexo J.
AVISO
Para uma melhor orientação na construção e medição do aterramento e SPDA consultar a publicação Ciber 76213 -
Instruções de aterramento.
ATENÇÃO
O grau de proteção indicado para usina é nível III e do tanque de armazenamento de asfalto e combustível é
nível I. Esse nível de proteção é referente a área de cobertura que o captador deve abranger, quanto menor o
nível maior a proteção. O tanque deve ter a maior proteção por conter líquidos inflamáveis.
FRANKLIN
Segue abaixo a figura simbólica de um SPDA contemplando a área de proteção e conexão ao sistema de aterramento:
Ângulo de proteção
Instalação da Usina
Existe uma série de testes que devem ser executados antes da partida de uma máquina para evitar ou reduzir os
problemas quando essa entrar em produção. Estes testes são importantes para evitar queima de equipamentos,
funcionamentos errôneos, perda de tempo e matéria-prima.
Os procedimentos descritos a seguir devem ser seguidos no momento da instalação da usina, e verificados
periodicamente, conforme disponibilidade de manutenção, pelo menos uma vez a cada 2 meses.
ATENÇÃO
Caso ocorra o alarme de temperatura alta verificar se o sistema de ventilação e condicionamento de ar estão
trabalhando corretamente, verificando a limpeza dos filtros conforme será mencionado no capitulo de
manutenção.
AVISO
Os disjuntores saem de fábrica com as correntes nominais corretas
selecionadas. Os valores de ajuste podem ser encontrados no circuito
elétrico do equipamento.
AVISO
Caso a usina seja transportada novamente estas chapas devem ser
reinstaladas.
AVISO
Caso a usina seja transportada novamente estas chapas devem ser
reinstaladas.
AVISO
Realizar este procedimento semestralmente.
AVISO
O cabo de aço deve permanecer esticado de tal maneira que a indicação
(A) permaneça sempre na posição central para o funcionamento da
dosificação.
Eletrodos do queimador
A instalação dos eletrodos é realizada na entrega da usina, evitando
assim que os mesmos sejam danificados no transporte.
Para instalação, devem ser seguidos algumas recomendações:
A) o pino de travamento do eletrodo deve ficar paralelo ao cone metálico,
evitando com isso uma fuga da faísca de ignição pelo cone;
B) manter uma distância mínima de 20mm entre a parte metálica do
eletrodo e da chapa responsável pela fixação desse;
C) aproximar as pontas do eletrodo a uma distância de 5 a 10mm.
AVISO
Evitar que a parte metálica do eletrodo se aproxime da estrutura do
queimador, criando um caminho alternativo para faísca, que não seja o
caminho correto, de um eletrodo para outro.
A conexão dos cabos de alimentação elétrica da usina deve ser feita por
pessoal autorizado à realização deste trabalho, como técnicos da Ciber
Equipamentos Rodoviários ou eletricistas capacitados.
AVISO
O dimensionamento dos cabos e a especificação da potência de
alimentação devem obedecer as definições contidas no fornecimento de
energia vistos no início deste capitulo.
AVISO
Certificar-se de que as conexões do aterramento da usina, tanque e demais estruturas metálicas estejam concluídas.
AVISO
Após ligada a seccionadora todo o quadro de força estará energizado.
AVISO
A verificação do estado dos supressores deverá ser realizada diariamente
antes do início da produção, garantindo a devida proteção do
equipamento. Com o sistema operando em modo automático será
indicado no sistema de supervisório a necessidade de substituição de
algum supressor caso esteja com defeito.
AVISO
Esta tensão deve ser verificada sempre antes e durante o processo de
operação da usina.
AVISO
Caso tenha falha de inversão de fase, inverter duas fases na entrada de
energia para que desapareça a falha. Desta forma os motores estarão
instalados com seu sentido de giro correto.
AVISO
Antes de ligar os disjuntores, desligar a chave geral, certificar-se que as
instalações mecânicas estejam concluídas e que pessoas não estejam
indevidamente próximas ao equipamento. Armar todos os disjuntores,
fechar as tampas do quadro de força e religar a chave geral.
Após estes procedimentos o equipamento estará com sua instalação elétrica concluída. O próximo passo é verificar se as
instalações mecânicas estão concluídas e passar para os testes de partida dos motores e calibração dos sistemas como
silos, bomba de asfalto e queimador
2. Construção das bases de apoio dos componentes da usina, conforme planta fornecida pela CIBER;
3. lnstalação do conjunto principal (dosador de agregados, secador, torre completa, transportador de arraste e silo de
armazenamento), sobre as bases:
Extenda os pés telescópicos destes conjuntos, travando-os com os pinos e os parafusos de fixação laterais;
Alinhe e nivele corretamente seu chassi e corrija pequenas imperfeições na superfície das bases de concreto,
buscando o perfeito assentamento de todos os pés sobre estas;
Trave os pés telescópicos, de forma que se elimine qualquer oscilação.
4. Instale o 2° conjunto (Sistema de aquecimento e cabine de controle) sobre as bases;
6. Instale as tubulações de asfalto, combustível e fluido térmico, conforme desenhos fornecidos pela Ciber;
7. Execute a instalação de cabos elétricos de ligação de motores, sensores, válvulas solenóides e balança, seguindo a
trajetória e pontos de conexão e fixação indicados no circuito elétrico fornecido por ocasião da instalação;
8. Conecte os motores, observan-do sempre os esquemas indica-dos na placa dos mesmos, de acordo com a tensão
local. Regule a corrente máxima nos relés térmicos de acordo com a corrente nominal dos motores indicada em sua
placa;
9. Conecte a cabina de chaves elétricas com a subestação, observando sempre que a tensão fornecida por esta esteja
adequada à usina (ver placa indicativa na cabine de chaves).
Seqüência de partida
Feitos todos os preparativos, já pode ser dada a partida na usina. A seqüência lógica para a partida de uma usina, é a
ordem inversa do fluxo do processo. Porém, para não sobrecarregar a rede elétrica, costuma-se dar a partida em primeiro
lugar aos motores maiores, ou os que partem com maior carga. É o caso dos motores do exaustor e ventilador.
Além disso, para reduzir a carga aplicada durante a partida, é necessário fechar a borboleta do exaustor (damper).
Os motores de maior potência têm partida compensada, com tensão reduzida, para reduzir a corrente de partida. Mesmo
assim, é conveniente fechar a válvula do exaustor e do ventilador, e partir em primeiro lugar estes motores, um de cada
vez.
Usualmente a partida acontece na seguinte seqüência:
1º. Compressor de ar da usina e do filtro de Mangas.;
2º. Exaustor;
3º. Secador;
4º. Ventilador do queimador;
5º. Misturador;
6º. Elevador quente;
7º. Caracóis do filtro de Mangas;
8º. Peneiras;
9º. Correia transportadora e coletora;
10º. Correias dos silos frios;
11º. Elevador e caracol do sistema de Finos (Opcional);
12º. Bomba de asfalto;
13º. Bomba combustível e chama piloto.
Controle de operação - 1
Iniciado o processo produtivo, deve ser iniciada a monitoração da usina pelo operador. Este é o momento a partir do qual
vários indicadores devem ser vigiados, a fim de se obter uma massa asfáltica de boa qualidade e dentro dos padrões
estabelecidos.
a) Controle de chama:
para acender o queimador é conveniente regulá-lo para uma intensidade menor do que a exigida na usina, porém no
momento em que se inicia a alimentação de agregados, a chama deve ser estabilizada com suficiente potência para
que não demore a atingir a temperatura desejada;
desde o início, regule a mistura de ar e combustível, para que se obtenha uma chama limpa e estável;
caso o queimador não acenda na primeira tentativa, ou se apague acidentalmente durante o ajuste, feche a válvula de
combustível e espere o tempo necessário para que sejam exauridos os gases do combustível existentes no secador.
ATENÇÃO
O excesso de ar desestabiliza a chama;
Ar insuficiente, equivale a excesso de combustível e contamina a atmosfera com monóxido de carbono
(fumaça preta), além de contaminar os agregados em processo de secagem, com conseqüências muito
graves para a mistura asfáltica, como perda de aderência, perda de resistência, etc;
Para evitar que a chama se extinga acidentalmente durante o ajuste de potência de chama proceda como a
seguir:
Controle de operação - 2
b) Controle dos agregados:
Após iniciar a operação, verifique se o fluxo de agregados se dá de forma normal;
Poderá ocorrer aderência de material que estava depositado no silo, principalmente quando estão com muita umidade;
Esse tipo de problema pode ser facilmente evitado, se os silos ficarem cobertos, protegidos da chuva.
c) Controle de temperaturas:
As usinas possuem um sensor que monitora pontos de controle como temperatura dos gases, temperatura do CAP e
da mistura no silo;
O controle pela temperatura dos gases é mais prático porque há uma relação entre temperatura dos gases do secador
e a temperatura dos agregados na saída;
Esta relação pode se alterar com o teor de umidade dos agregados, ou com diferentes tipos de misturas;
As variações de temperatura na massa asfáltica em decorrência de alteração da chama ou da umidade dos agregados
é percebida primeiro nos gases;
Portanto, ao controlar a intensidade da chama baseado na temperatura dos gases, consegue-se notar variações de
temperatura a tempo de corrigí-las antes de comprometer a qualidade da mistura;
O sensor de temperatura do agregado indica a temperatura que os agregados saem do secador, sendo possível
efetuar o ajuste da intensidade do queimador para obter a ideal temperatura dos agregados;
Depois de conhecer a relação entre temperatura da massa e temperatura dos agregados, fica bem mais fácil o
controle. O sensor localiza-se no filtro de CAP, transmitindo a informação correta da temperatura do CAP que está
sendo adicionado à massa asfáltica. As temperaturas são indicadas na tela de operação do sistema.
Seqüência de parada
Concluída a jornada de trabalho, siga a rotina abaixo para parada da usina:
a) Desligue a alimentação de agregados;
b) Apague o queimador no momento em que a temperatura dos gases começa a subir pela falta de agregados;
c) Desligue a bomba de asfalto e faça a reversão do fluxo. Isto é feito no painel de comando;
d) Deixe sair todo material da usina, aguarde seu resfriamento e então desligue toda a usina para limpeza.
ATENÇÃO
A reversão da bomba de asfalto antes da parada da usina é imprescindível, pois visa esvaziar a tubulação
condutora de asfalto, para evitar que este endureça no tubo com o esfriamento;
Durante o resfriamento do secador, é indispensável que a correia fique ligada para evitar superaquecimento
da sua cabeceira, próxima ao secador;
Entre cada operação, deverão ser respeitados intervalos, para certificar-se de que cada uma seja executada
completamente;
Convém aqui lembrar que o resfriamento da usina deve seguir até que o termômetro indique temperatura dos
gases em torno de 60 °C, quando deverá ser desligada toda a usina para limpeza.
Controle da produção - 1
Durante o processo de produção, deve-se manter um controle constante da mesma para manter a mistura asfáltica dentro
dos niveis determinados pelo projeto. Para alcançar esse objetivo, observe as seguintes recomendações:
1) Dosagem de agregados e asfalto:
Por ser uma tarefa de grande responsabilidade a dosagem de agregados e do asfalto se processa automaticamente;
O sistema mantém constante a dosagem de agregados de acordo com a fórmula selecionada e a produção desejada,
pesando individualmente os agregados;
O asfalto também é controlado automaticamente pelo sistema;
Para garantir o bom funcionamento do sistema o operador deverá controlar a alimentação dos silos de agregados,
mantendo-os sempre abastecidos, evitando faltas, ou aderência de material no silo.
Controle da produção - 2
1) Segregação - efeitos e causas:
A segregação é o fenômeno de separação involuntária dos agregados de uma mistura. Este fenômeno pode causar efeitos
maléficos nos pavimentos, como:
Maior permeabilidade e maior rugosidade do pavimento nos pontos onde há maior concentração de material graúdo,
ou;
Perda de estabilidade e redução da rugosidade onde há maior concentração de finos.
As causas da segregação são bem conhecidas e sempre tem relação com o transporte por queda livre de uma
determinada mistura asfáltica. Os pontos onde ela pode ocorrer são:
Calhas inclinadas;
Silos muito altos;
Grandes alturas de queda sobre o caminhão;
As formas de evitar a segregação são:
Evitar material em queda livre depois de misturado;
Evitar silos de massa asfáltica com grande altura;
Evitar altura excessiva entre comporta do silo e o caminhão.
AVISO
As misturas asfálticas com maior quantidade de material graúdo, ou as que possuem pequena quantidade de materiais
intermediários, são mais afetadas pela segregação.
Controle da produção - 3
2) Temperatura, importância do controle:
O controle da temperatura da massa asfáltica é fundamental para executar um bom pavimento;
Oscilações na temperatura da massa asfáltica podem causar ondulações na pista;
Misturas com baixa temperatura podem produzir falhas de compactação, trincas, arrastamentos;
Temperatura excessiva pode comprometer as propriedades ligantes do asfalto e provocar oxidação do CAP.
3) Umidade e seus efeitos:
A umidade dos agregados é o principal determinador da capacidade de produção da usina. As usinas são
dimensionadas para atingir sua produção nominal com teores de umidade de 3%;
Se a umidade for menor, consegue-se alcançar a produção nominal com economia de combustível. Se a umidade for
maior do que 3%, o consumo de combustível aumentará e a produção cairá em progressão geométrica;
Quando a umidade for muito alta, poderá haver o confinamento de umidade na mistura asfáltica;
A forma de identificar este fenômeno é a liberação de vapor d'água pela massa asfáltica, condensação de vapores na
caçamba do caminhão e no silo de massa;
Este fenômeno pode acontecer também com menor teor de umidade em caso de utilização de agregados muito
porosos, que retém umidade interna. O confinamento da umidade pode ser prejudicial ao pavimento.
Fator determinante para o bom funcionamento das usinas de asfalto, a rotina de manutenção deve ser seguida
incondicionalmente. São procedimentos simples e de fácil execução que vão assegurar uma vida útil prolongada do seu
equipamento. Basicamente podemos dividir os cuidados com a manutenção das usinas em 3 grupos: Lubrificação;
Manutenção Preventiva e Manutenção Corretiva.
Lubrificação
Levando em consideração as condições severas de trabalho que são impostas às usinas de asfalto, estas necessitam de
uma atenção especial no que se refere à lubrificação, que será descrita ao longo deste módulo
Manutenção preventiva
A importância da manutenção preventiva, às vezes só é reconhecida no momento em uma máquina pára no meio da
produção, por uma falha que poderia ter sido evitada.
Aquilo que parece para alguns encarregados ou proprietários, excesso de prevenção, é nada mais do que economia e
aumento de rendimento.
O tempo investido em manutenção preventiva será sempre menor do que as paradas provocadas por falta de manutenção.
Além disso, a manutençãp preventiva pode ser feita aproveitando-se paradas da usina devida a condições do tempo ou
inexistência de trabalho, o que não onera os gastos com mão-de-obra.
Outro fator importante é a economia de materiais e peças, já que a substituição de determinados componentes previne a
perda de outros, que podem ser afetados no momento de uma parada. Também cabe lembrar, o quanto custa toda a
equipe de pavimentação, homens e máquinas, parados por causa de uma pane na usina. Logicamente, tudo isto levado
em conta convencerá da importância da manutenção preventiva.
A melhor forma de adotar a manutenção preventiva como regra, é criar um plano desde o início, mesmo que não pareça
necessário. Desta forma, vamos nos acostumando a conhecer os pontos mais críticos e acompanhando o desgaste de
alguns componentes e assim, determinar o momento correto de substituí-lo ou recuperá-lo. Assim, estaremos
administrando o desgaste de componentes, de forma a jamais termos surpresas desagradáveis.
Os intervalos entre uma e outra inspeção podem variar de uma usina para outra, dependendo do modelo, capacidade e
condições de operação. Porém, estas variações não são muito significativas, o que nos permite sugerir um plano de
manutenção preventiva genérico, que poderá a seu critério e com a experiência acumulada, sofrer ajustes, de acordo com
as condições específicas da sua usina.
PERIGO
TODA A MANUTENÇÃO DEVE SER FEITA COM A USINA DESLIGADA E COM A CABINE
DESENERGIZADA.
Manutenção corretiva
Se for seguido um plano de manutenção preventiva adequado, não haverá grandes trabalhos de manutenção corretiva.
Esta se limitará a reduzidos casos, geralmente provocados por acidentes ou situações anormais de operação.
PERIGO
NÃO TENTE LIMPAR, LUBRIFICAR OU AJUSTAR QUALQUER EQUIPAMENTO EM FUNCIONAMENTO;
Certifique-se que a chave geral esteja desligada, colocando um aviso na mesma para alertar que o
"Equipamento está em manutenção";
Para maiores informações sobre segurança, consulte o início do módulo 1 deste manual.
AVISO
Preserve o meio ambiente;
Os lubrificantes usados são recicláveis.
A correia dosadora, por estar em contato direto com os agregados, é a parte mais vulnerável do transportador. Por isso,
para permitir o máximo de vida útil desta, alguns cuidados deverão ser tomados, como é explicado a seguir.
Alinhamento da correia
Sendo fornecido montado, o transportador sai de fábrica com a correia montada e alinhada. Mas por ser uma correia nova,
a mesma deverá ser ajustada após algumas horas de uso. A correia deverá se deslocar centrada nos rolos condutor e
conduzido e em esquadro com os mesmos (90°). A correção do alinhamento da correia é feita pelos próprios parafusos
esticadores (det. A), tendo especial cuidado para não tensionar a correia em excesso.
Ver guia de instalação e operação da usina.
A
Inspeção
Verifique o transportador, para certificar-se que não existe nenhum objeto raspando ou que possa cortar a correia.
Assegure-se que nenhuma partícula do material a ser utilizado possa se agarrar em algum ponto e danificar a correia.
Verifique se todos os roletes estão girando livremente e se a estrutura do transportador está alinhada.
Desgaste da correia
Levando em consideração o trabalho efetuado pela correia, é extremamente difícil prever a vida útil da mesma, mas alguns
cuidados podem ser tomados para evitar ou diminuir desgastes excessivos, como descrito abaixo.
Ajuste da tensão
Os esticadores, além de corrigir desalinhamentos, são usados para manter a correia tensionada, a fim de que a mesma
possa operar sem deslizamento.
Tensão em excesso pode ocasionar ruptura da correia ou torná-la vulnerável a agregados de arestas cortantes.
Óleo ou graxa
Óleo mineral ou graxa, tem a tendência de atacar a borracha. Por isso, quando lubrificar o transportador tenha especial
cuidado para que o lubrificante não entre em contato com a correia.
Roletes defeituosos
Os roletes devem girar livremente! Se isto não ocorrer, além de ocasionar desgaste na correia, os mesmos atuarão como
freio sobre esta. Estes roletes devem ser trocados.
AVISO
Os produtos da CIBER saem de fábrica com lubrificantes TEXACO;
Para informações específicas sobre verificação de nível e troca do óleo dos redutores de velocidade, consulte o item
Redutores de Velocidade.
Misturador
O misturador requer apenas os seguintes itens à nível de
manutenção:
Lubrificação e inspeção dos mancais de rolamento (1) - consulte
o item Mancais de Rolamento;
Motor elétrico (2) - consulte o item Motores Elétricos;
Verificação do nível e troca do óleo do redutor de velocidade (3)
- consulte o item Redutores de Velocidade;
Verificação do nível e troca do óleo da caixa inversora (4) -
consulte tabela de manutenção;
O nível da caixa pode ser medido pelo olhal (9);
Inspeção dos misturadores - periodicamente, inspecione as pás
do misturador (5) e as placas de revestimento interno (8) quanto
a desgaste acentuado; as palhetas são reguláveis e reversíveis.
Se for o caso, substitua-as;
Verificação do nível de desgaste e lubrificação das buchas de
vedação dos eixos (6) - consulte o item Mancais de Rolamento;
Nos modelos de misturadores providos de sistema para abertura
de comportas, lubrificar os braços (7) - consulte o item Mancais
de Rolamento;
Verificar o desgaste dos dentes das engrenagens reversoras
através da tampa de injeção (10);
Verificar os retentores do eixo (1) quanto a vazamentos.
AVISO
No final da jornada de trabalho, limpe internamente as comportas do
misturador, que estão em contato com a massa asfáltica, que pode
causar mau funcionamento do sistema de fechamento.
Peneira vibratória
Antes de colocar o equipamento em funcionamento,
verificar: 6 4 7
Tensão das correias em "V" do acionamento (5),
sendo necessário o ajuste, fazê-lo através dos
parafusos de regulagem (8);
AVISO
A base do motor (C) deve estar assentada sobre as molas
(A) e (B) com igual tensionamento, e essas molas não
devem trabalhar tensionadas, pois possuem a função de
apenas absorver as vibrações do motor.
Tubo de refugo da caixa (o material posteriormente será jogado em uma tubulação de refugos)
AVISO
Para que a massa asfáltica saia dentro da formulação desejada pelo Cliente é de suma importância o
conhecimento de todas as granulometrias de agregados a serem utilizados na Usina. A partir disso faz-se a
escolha de telas para a peneira vibratória, sempre com o acompanhamento do departamento de Vendas
Ciber que auxiliará na escolha dos melhores modelos de malhas para cada caso específico.
AVISO
Para esta verificação tome muito cuidado com as partes móveis da usina, principalmente os anéis de içamento do tambor
secador.
Misturador
Shell - Graxa Alvânia RL 2 22
Elevador de arraste
Caracol primário
Caracol secundário
Filtro de mangas Shell - Graxa Alvânia RL 2 10
Silo de armazenamento
Correia transportadora
Shell - Graxa Alvânia RL 2 7
Correia Coletora
AVISO
Caso ocorra alguma avaria na estrutura dos mancais de rolamento, a Assistência Técnica da Ciber deverá ser consultada.
Manutenção do compressor de ar
O compressor de ar utilizado na Usina tem as seguintes
caracteristicas:
Marca: Schulz;
Modelo: MSWV60 FORT;
Conecção de saída: 1” NPT; A
Deslocamento Teórico: 60PCM;
Pressão: 12 BAR
Motor: 15CV 4P
A manutenção do compressor deve obedecer aos critérios
do manual de instruções do próprio compressor, ver item
04.01.01 págs. 18, 19 e 20.
A principal manutenção a ser feita na compressor que não Fig. 1. Filtro de linha do compressor
requer mão de obra qualificada é a limpesa e substituição
dos filtros.
Filtro de linha, fig. 1 e 2. Para a limpeza, basta retirar o
copo do filtro, det. A, e efetuar a limpeza;
Indicador de restrição progressiva, fig. 3. Deve ser
verificada semanalmente a indicação de restrição do
elemento filtrante, no indicador de saturação do filtro, det. A
B. Quando a perda de carga causada pela saturação do
elemento filtrante atingir a marca de 500 mm (ou 20”) de
coluna d'água, na escala do indicador o elemento filtrante
de papel deve ser substituído. Após a substituição do
elemento filtrante, faz-se necessário retornar o êmbolo do
indicador de restrição à posição original. Para isso basta
pressionar o botão existente no fundo deste indicador,
det. C.
Filtro de Ar, fig. 4. Para a limpeza e substituição do filtro
de ar ver o manual da Schulz, 04.01.01, pág. 20. Fig. 2. Filtro de linha do filtro de mangas
Para a lubrificação do compressor, ver o manual do
fabricante, 04.01.01 e o item 02.02.08 – Manutenção dos
redutores.
C
AVISO
Caso ocorra alguma avaria na estrutura do compressor de B
ar, a Assistência Técnica da Ciber deverá ser consultada.
Sempre substitua o elemento filtrante saturado por um
novo, nunca o reutilize. Quando o filtro está saturado, não
devemos limpá-lo utilizando ar comprimido, pois o mesmo
causa um aumento nos poros do filtro, comprometendo a
micragem do mesmo, causando assim uma menor
eficiência de filtragem e consequentemente uma redução
da vida útil do compressor.
PERIGO
Todo sistema que trabalha com ar comprimido
é perigoso na medida em que a verificação
das válvulas de segurança não é feita
periodicamente.
Fig. 4. Filtro de ar
AVISO
Caso ocorra alguma avaria na estrutura do sistema de freio, a Assistência Técnica da Ciber deverá ser consultada.
Motores elétricos
Os motores elétricos utilizados na usina, em sua grande maioria, formam o conjunto de motoredutores de acionamento, as
ecessões são o motor do exaustor do filtro de mangas, do queimador e o motor do compressor de ar. Todos os motores
estão projetados para trabalhar dentro do limite de atuação.
A principal manutenção a ser feita é a sua limpeza e lubrificação, principalmente nos seus rolamentos.
AVISO
O motor dos motoredutores já vem com rolamentos blindados de fábrica, após 10.000 horas de uso essse deverão ser
substituídos.
Na colocação de um novo rolamento, a pressão para posicionamento no eixo do motor deve ser feita no anel interno do
rolamento.
Caso ocorra alguma avaria na estrutura dos motores elétricos, a Assistência Técnica da Ciber deverá ser consultada.
2
4
ATENÇÃO
Quando for transportar o equipamento, os
calços (8) devem ser fixos ao silo balança para
preservar a integridade das células de carga.
Quando o teor de umidade dos agregados for
muito alto ou se no local de instalação da usina
a umidade do ar for alta, torna-se necessário
verificar e limpar periodicamente a parte interna
do silo, para remover incrustações que aderem
às paredes e interferem na pesagem dos
agregados;
Para este procedimento, remover a tampa
inferior do silo (5), através do acesso lateral nas
cortinas do misturador (9);
Sempre que for necessário a troca ou reparo
das células de carga (4), será preciso realizar
um nova calibração da balança;
Tal procedimento deverá ser feito somente por
pessoal capacitado.
Fig. 2. Identificação geral dos componentes
Modelo 2
Descarga de refugos
Descarga de refugos
Passagem de caminhões Passagem de caminhões
Fig. 1: Modelo 1 sistema de coleta de refugos Fig. 2: Modelo 2 sistema de coleta de refugos
Composição
A composição usada nas usinas de asfalto Ciber é:
fonte;
módulo Processador (placa da CPU);
módulos de entradas e saídas (placas analógicas e digitais);
memória.
Cuidados gerais
O circuito do controlador deve ser protegido do pó, óleo, umidade e outros contaminantes transportados pelo ar;
para proteger estas placas, o controlador é instalado no painel de comando por ser um local que permanece fechado;
o interior desse local deve ser mantido limpo e a porta deve ser mantida fechada sempre que possível;
deve-se inspecionar regularmente as conexões dos terminais;
conexões desfeitas podem causar funcionamento impróprio do controlador ou danos aos componentes do sistema.
CPU: L31
1. Leds de indicação: os leds de indicação mostram o estado de operação e falhas da CPU, através de cores (verde,
vermelho e amarelo) e a situação que se encontram os leds (ligado, desligado e piscando);
2. Modo de operação da CPU: a CPU pode estar em 3 diferentes modos de operação:
RUM: significa que o controlador está executando o programa. É nessa indicação que a chave deve estar
posicionada para a operação normal da usina;
REM: posição não utilizada em situações normais, sendo selecionada apenas por técnicos da Ciber;
PROG: posição não utilizada em situações normais, sendo selecionada apenas por técnicos da Ciber;
3. Memória CompactFlash: a memória utilizada na CPU guarda consigo uma cópia fiel do programa da usina. Caso
ocorra uma falha da CPU que ocasione a perda da memória interna, o programa é baixado instantaneamente da
memória CompactFlash;
4. Indicação de comunicação da porta: o Led em verde continuo ou piscando indica que a comunicação entre o CLP e
o supervisório está ocorrendo. Caso desligado não está sendo transferido dados;
5. Portas de comunicação: realizam a comunicação entre a CPU e o supervisório através de um cabo com conectores
DB-9 em suas extremidades.
AVISO
O cabo deve estar bem preso ao conector e sempre que possível utilizar a porta CHANNEL 0 para comunicação, por
esta ser eletricamente isolada.
3
5
1. Bateria da CPU
A função da bateria é manter energizada a memória
interna da CPU de modo que essa não perca o programa
instalado. O tempo normal de duração de uma bateria é
em torno de 2 anos. Mas, o procedimento normal de
verificação é mensalmente. Verificar indicação da bateria
conforme tabela dos leds de status.
Para troca da bateria realizar os seguinter passos:
A) com a CPU desenergizada, deslize a porta (A) para
frente;
B) remova o conector (C) e a bateria antiga (B). Insira a
bateria nova no respectivo suporte. Insira o conector
da bateria na respectiva porta. O conector é
desenhado para se encaixar apenas na polaridade
correta;
C) deslize a porta (a) para trás até que se encaixe na
posição inicial.
AVISO
Para a troca da bateria não é necessário que o
controlador esteja energizado, pois mesmo que a CPU
perca o programa alojado na memória interna, esse
programa será recuperado da memória CompactFlash,
assim que, a CPU for energizada novamente.
Módulo IQ32
O módulo IQ32 possui 32 entradas configuradas em 24 Leds de indicação de
Volts que indicam ao programa o Status de diversos entrada acionada
dispositivos da usina, conforme circuito elétrico.
A cada entrada acionada o Led referente também é
acionado indicando o status da dessa.
Led ligado: entrada referente ativa;
Led desligado: entrada referente inativa.
Fonte: PA4
Utiliza-se atualmente, uma fonte PA4, com seleção da tensão entrada. A fonte suprirá o chassi com uma alimentação de
24Vcc e 5Vcc, sendo que, a sua capacidade de alimentação do sistema é limitada ao número de módulos da configuração.
2
3 4
1. Led de indicação de alimentação OK: este led deve ligar e permanecer ligado quando a fonte for energizada. Caso o
Led não ligue e a alimentação da fonte esteja correta, verificar o fusível de proteção e possíveis falhas com os
módulos, como algum em curto ou sobre aquecimento da fonte;
2. Fusível de proteção: utilizado para proteger a fonte de alguma falha que possa ocorrer com a alimentação;
3. Chave de seleção de voltagem: a fonte de alimentação dos módulos do CLP recebe em sua entrada 120 ou 240 Vca.
A escolha é feita através de uma chave de seleção. A fonte sai de fabrica com a seleção de 240 Vac, pois é nesta
configuração que a fonte trabalha na usina;
4. Conexão da alimentação e terra: a alimentação deve ser conectada em seus respectivos terminais 120/240V ac (L1)
e V ac COM (L2), também deve haver uma conexão de terra CHASSIS GND.
AVISO
Estas conexões já são realizadas na fábrica.
Módulo IQ16
O módulo IQ16 possui 16 entradas configuradas em 24
Vcc que indicam ao controlador o Status de diversos
dispositivos da usina, conforme circuito elétrico.
A cada entrada acionada o Led referente é ligado
indicando o status dessa.
Led ligado: entrada referente ativa;
Led desligado: entrada referente inativa.
Leds de indicação de entrada acionada
AVISO
Para remoção de algum dos módulos a mesma seqüência deve ser seguida, porém, em sentido oposto a numeração
das ilustrações.
AVISO
Caso seja abortado o driver deve-se reiniciar a aplicação do supervisório para esse obter nova comunicação.
Atuadores proporcionais
Estes atuadores são utilizados para posicionar os dampers de ar frio, do exaustor e ar do queimador, bem como a posição
da válvula micrométrica do combustível.
Sua forma de atuação resume-se na variação de 0 a 100% de seu ângulo de giro mediante a aplicação tensão no seu pino
de controle, que pode variar de 2 a 10 V.
A tensão de alimentação do atuador (24 Vcc) é provida da fonte localizada no quadro de força, e sua tensão de controle (2
a 10 Vcc) é provida do CLP quando operado em automático e de um potenciômetro localizado no painel de comando
inferior quando operado em manual.
Fonte
O atuador possui reversão do sentido de giro, ou seja pode atingir o máximo ângulo de giro, com a mínima ou a máxima
tensão, conforme ilustração.
AVISO
Os atuadores já saem de fábrica setados para desempenharem sua correta função. A configuração pode ser vista no
circuito elétrico.
ATENÇÃO
Para obtenção destas tensões, a fonte 24 volts do painel de comando deve estar ligada.
Painel de
comando
Fonte
Dosificação via
supervisório
Conversor de Fonte do Conversor INPUT
freqüência 380-500Vca - OUTPUT 24Vcc
mV-RS485
Alimentação 380V ou
Dosificação via painel 440V
manual
Motor
Entrada
digital
Tensão da rede
PERIGO
A abertura e fechamento da tampa do conversor sempre devem ocorrer com seu respectivo disjuntor
desligado.
Configuração do conversor
Na parte interna do conversor existem ajustes que definem o
modo de funcionamento do inversor.
Esstes parâmetros definem o tempo de rampa de
aceleração, freqüência mínima de trabalho, características
do motor entre outros.
AVISO
Ver configuração no circuito elétrico.
Piscando com cores Pronto mas com erro de Troca de dados cíclica com erro de
Verde / Amarelo
alternadas timeout comunicação.
Verde Luz constante Unidade liberada Motor em operação.
Constante, piscando
Verde Limite de corrente ativo O acionamento atingiu o limite de corrente.
rápido
Verificar a fonte 24 Vcc;
certifique-se que um sinal cc com baixo
Vermelho Luz constante Não Pronto
nível de ripple esteja presente (ripple
residual max. 13%).
Vermelho Pisca 2 x , pausa Irregularidade 07 Tensão muito alta no circuito intermediário.
Erro monitoração de rotação (Somente com
Irregularidade 08
S2/4 = LIG).
AVISO
A tensão de saída deve ser de 24 Volts constantes. 4
2
AVISO
Se a fonte estiver alimentada o led obrigatoriamente deve permanecer ligado, caso isso não ocorra, a carga pode estar em
curto circuito, ou a demanda requerida de corrente é maior que a fornecida pela fonte. Nesse caso a fonte ativa sua
proteção interna. Para testar o funcionamento da fonte desconecte a carga e verifique a tensão de saída.
Contatoras e disjuntores
São dispositivos eletromecânicos aplicados em circuitos 1
de comando, sinalização e manobra de motores e outras
cargas. 2 3
Contatoras
As contatoras utilizadas possuem a seguinte 1
configuração:
Rede
Motor
Contato móvel
3. Alimentação da bobina: a bobina é alimentada com
Contato fixo
corrente alternada provida do CLP em 220Vca. Seus
bornes de ligação são representados pelas
indicações de A1 e A2.
Núcleo móvel
Bobina
Disjuntores
Os disjuntores utilizados possuem a seguinte configuração:
1. Conexão de contatos auxiliares: são blocos opcionais na
3
configuração NA ou NF , utilizados no auxilio de identificação do 1
status do disjuntor;
2. Ajuste da corrente: limita a corrente de sobrecerga do motor. Para
verificação dos valores de ajuste consultar o circuito elétrico; 4
3. Entrada da rede elétrica: entrada de energia para o disjuntor, é
identificada pelos contatos 1, 3 e 5;
4. Acionamento e desacionamento: interruptores responsábeis pela 2
passagem e bloqueio da energia atravéz do contator;
5. Saída para a contatora: saída de energia para a contactora, sempre 5
que o interruptor de “START” estiver acionado.
Bornes de conexão
Utilizados para conexão dos motores, sensores e atuadores ao quadro de força.
Para remoção ou inserção de algum cabo aos bornes, deve ver seguido o seguinte procedimento:
A) inserir uma chave de fenda pequena no orificio indicado;
B) forçar a chave para cima, o suficiente para abrir o conector de pressão C;
C) retirar ou introduzir o cabo no orificio indicado.
AVISO
As tomadas múltiplas instaladas no painel de comando, quadro de força e demais instalações obebecem o mesmos critério
dos bornes de conexão.
B A
C
A Ciber Equipamentos Rodoviários Ltda preocupada em dar a seus clientes todo o conforto e controle do sistema de
fabricação de massa asfáltica trouxe o que há de mais moderno hoje em sistema de controle e interface homem-máquina.
Para tanto, é necessário que o operador da usina esteja informado de todo o funcionamento da usina e de seu controle
através do painel manual e seu sistema supervisório
Recomendações gerais sobre a utilização da cabine de controle, quadro de força e painel de comando:
Mantenha a cabine de controle sempre em perfeitas condições de limpeza e organização. O painel e os quadros jamais
devem ser usados como armário, suporte de ferramentas, garrafas térmicas, roupas, etc.
Não permita a entrada de pessoas estranhas na cabine de controle, para evitar a interferência nos acionamentos.
Nunca abra as tampas de inspeção do painel ou do quadro de comando, sem antes desligar a respectiva chave geral.
Os componentes no interior destes compartimentos são energizados com elevadas tensões e correntes. Qualquer
descuido pode ser fatal.
A manutenção em algum componente do quadro de comando, só deve ser feito por uma pessoa devidamente instruída
para tais tarefas.
Jamais tente fazer ligações elétricas improvisadas para outros fins quaisquer, no interior dos painéis elétricos.
Antes de acionar qualquer componente, faça uma inspeção de todas as instalações, para certificar-se de que não haja
pessoas inadvertidamente próximas de componentes móveis, bem como, materiais estranhos no interior do secador,
silos, elevador, etc.
03.02.01
03.02.02
03.02.03
1 2 3
ATENÇÃO
Na comutação do modo de operação de manual para automático ou
automático para manual, todos os motores serão desligados e os atuadores
se reposicionarão conforme a configuração disposta na interface gráfica
(automático) ou painel de comando (manual).
ATENÇÃO
Possíveis causas de falha de energia:
valor da tensão da rede ultrapassar os valores pré-setados de sobre ou sub
tensão no supervisor do quadro de comando 50D2.
inversão de fases da rede.
freqüência da rede incorreta.
AVISO
Verificar no quadro de comando a indicação de erro apresentada no supervisor de tensão 50D2 e corrigir. As
configurações do supervisor de energia e o temporizador estão disponíveis no plano elétrico do equipamento.
AVISO
Ver parametrização no circuito elétrico.
Seleção de temperaturas
Através da seleção da chave, é possível visualizar a temperatura indicada pelos
PT100, posicionados em diferentes processos da usina.
A seqüência abaixo segue a ordem de temperaturas indicadas pela figura:
temperatura do agregado (opcional);
temperatura dos gases;
temperatura do combustível;
temperatura do asfalto;
temperatura da massa;
temperatura da massa STA unidade 1 (Opcional);
temperatura da massa STA unidade 2 (Opcional);
AVISO
Para um teste de funcionamento da chama piloto, o botão vermelho deve ser
mantido pressionado, e em seguida, pressionado o botão verde, sem soltar o
vermelho.
Para desligamento da chama piloto, o botão verde deve ser solto primeiro para
evitar a partida da chama principal.
A liberação da bomba e válvula de combustível somente será possível com o
potenciômetro de controle de chama na posição mínima.
ATENÇÃO
Neste modo de controle (manual), o queimador não disponibiliza de informação da presença de chama.
Portanto se o led de indicação do queimador estiver acionado e a chama não estiver acesa significa que o
sistema esta injetando combustível dentro do secador. Neste caso desligar imediatamente o queimador no
botão vermelho e aguardar um período que pode variar de 1 a 10 minutos, com o ventilador do queimador e
o exaustor ligados e seus respectivos dampers a 100% de abertura e com passagem de agregados no
secador para diminuir o arraste de combustível para o filtro de mangas. Este tempo de dissipação dos
gases varia de acordo com o tempo que a bomba ficou injetando combustível no sistema sem a presença
de chama.
AVISO
A calibração da válvula micrométrica e a pressão da linha de combustível devem
ser vistas no módulo de ajuste do queimador.
Ajuste do combustível
Este procedimento deve ser efetuado por pessoal autorizado e devidamente qualificado.
1. Colocar o equipamento em modo manual com o queimador desligado e posicionar o potenciômetro de controle do
queimador em 100%;
2. medir a tensão entre os pinos 24 e 16 da placa com o auxilio de um multiteste. A tensão estará próxima de
10Vcc;
3. medir a tensão entre os pinos 23 e 16 e ajustar o trimpot da placa (P1) com auxílio de uma chave de fenda
pequena. Considerar que para 100% da abertura do damper de ar, teremos 70% de abertura na válvula micrométrica
do combustível. Este valor poderá variar em função da altitude, tipo de combustível e calibração de pressão da bomba
de combustível;
4. para afinar o ajuste basta reajustar o trimpot. A tensão a ser medida é obtida em função da fórmula abaixo:
AVISO
A função acima deve ser efetuada somente para a
abertura de ar estando em 100%. No caso de 70% da
abertura do combustível, temos que ajustar o trimpot P1
para obter 7,6Vcc entre os pinos 23 e 16;
Para um ajuste fino do queimador em modo manual
pode-se iniciar a produção da massa asfáltica, deixar
que o equipamento entre em regime de operação normal
e verificar se as condições de temperatura do
combustível e tipo de combustível estão todas dentro
das devidas características e efetuar o reajuste do
trimpot (P1) da placa a fim de obter o máximo
desempenho do queimador. Para este procedimento os
ajustes devem ser lentos e é preciso observar o
resultado obtido a cada ajuste antes de refazer-lo. Para
aumentar a proporção de combustível, gire o trimpot P1
no sentido horário e para diminuir gire-o no sentido anti-
horário;
Após o ajuste, lacrar o trimpot P1 com esmalte para
evitar violações e alteração da calibração por vibração.
AVISO
A parametrização do display pode ser vista no circuito elétrico do
equipamento.
AVISO
Esta temperatura é estabelecida pela Ciber no display de visualização de
temperatura do filtro.
AVISO
A escala de abertura empregada deverá ser correspondente à necessidade
de resfriamento do filtro de mangas para manter sua temperatura de
operação;
quanto maior a temperatura no filtro, maior será a abertura do damper.
AVISO
A unidade de pressão do filtro é dada em cmca.
AVISO
Para todos os botões, o led no centro indica o status do motor. Led ligado = motor ligado.
A seqüência de partida dos motores deve seguir a ordem inversa do fluxo do agregado. Segue abaixo a seqüência
indicada:
1º. motor do compressor 1 (filtro de mangas);
2º. motor do compressor 2 (torre);
3º. motor do exaustor;
4º. motor do misturador;
5º. motor do ventilador do queimador;
6º. motor da peneira;
7º. motor do elevador;
8º. motor do secador;
9º. motor das correias transportadoras;
10º. motor do caracol SE;
11º. motor do elevador de finos;
12º. motor do caracol horizontal e inclinado;
13º. motor do caracol da calha do filtro de mangas;
14º. motor de reversão da correia coletora (opcional);
15º. motor do elevador STA (opcional);
16º. motor do elevador de transferência (opcional).
Para o desligamento deve-se tomar a ordem inversa. O desligamento deve ser feito com a temperatura dos gases abaixo
de 60ºC para evitar o empenamento do secador e rompimento da lona da correia transportadora por aquecimento. (Exceto
em casos de segurança).
AVISO
Antes da partida do motor, verificar para que o damper do exaustor esteja fechado,
obtendo uma partida em vazio do motor, o que evita uma corrente muito elevada na
partida.
AVISO
Os motores indicados acima possuem uma partida compensada para amenizar o pico
de corrente. Estes motores compartilham o mesmo auto transformador, sendo desta
forma somente é possível partir individual cada motor. Para liberação da partida de um
segundo motor, o anterior deve ter terminado o seu ciclo de acionamento o que ocorre
quando o led de status do botão estiver acionado.
ATENÇÃO
Caso não haja a necessidade de utilização de algum dos silos ou caracol de dosagem colocar o potenciômetro
correspondente em 0% antes de habilitar este comando.
Acionamento do vibrador
Este botão aciona o vibrador a qualquer momento da operação, basta apenas selecionar a
chave para posição I. Ao soltar a chave, o vibrador desligará. O acionamento está
posicionado abaixo do respectivo potenciômetro de cada silo.
Tempo de mistura
Este dispositivo auxilia na contagem do tempo de mistura. Depois de descarregados todos
os materiais no misturador, pressionar o botão. A luz desligará e iniciará a contagem do
tempo. Decorrido o tempo, a luz se acenderá para indicar que o processo está completo.
AVISO
O ajuste do tempo de mistura é feito no temporizador 63K7 conforme orientação
disponibilizada no circuito. O temporizador reseta a contagem de tempo cada vez que
for pressionado o botão.
Comportas do misturador
Este comando abre as comportas do misturador. Selecionando a chave para posição I as
comportas serão abertas e retornando para posição 0 as comportas se fecham.
AVISO
Quando a indicação de nível máximo ligar, deve-se desligar a alimentação do silo de cal
colocando o potenciômetro na posição 0 e desligando o elevador de cal quando o
equipamento estiver a alimentação de cal por silo de armazenamento. Quando a
alimentação for efetuada de forma normal, deve ser desligado somente o elevador de
cal.
AVISO
Quando a indicação de nível máximo ligar, deve-se desligar a alimentação do silo de
fibra colocando o potenciômetro na posição 0 e desligando o elevador de fibra quando o
equipamento tiver pré-silo de alimentação de fibra.
Quando a alimentação for efetuada de forma normal, deve ser desligado somente o
elevador de fibra.
Vibrador do silo 1
Este comando aciona o vibrador do silo quente 1. Selecionando a chave para posição I o
vibrador será acionado e retornando para posição 0 o vibrador desliga.
Vibrador do silo 4
Este comando aciona o vibrador do silo quente 4. Selecionando a chave para posição I o
vibrador será acionado e retornando para posição 0 o vibrador desliga.
Dosador de finos
Este comando aciona o caracol dosador de finos. Selecionando a chave para posição I o
caracol dosa na velocidade máxima. Na posição ½ o caracol dosa na velocidade ajustada
na placa de ajuste interno do painel. Retornando para posição 0 a tampa do dosador será
fechada.
Dosador de cal
Este comando aciona o caracol dosador de cal. Seu funcionamento é idêntico ao caracol
dosador de finos.
Dosador de fibra
Este comando aciona o dosador de fibra. Seu funcionamento é idêntico ao caracol dosador
de finos.
Dosador de asfalto
Este comando aciona o dosador de asfalto. Selecionando a chave para posição I ocorre a
abertura da válvula de dosagem. Retornando para posição 0 a válvula será fechada.
Porta Esquerda / Puerta Izquierda / Puerta Central / Porta Central / Porta Direita / Puerta Derecha / Right
Left Door Middle Door Door
Quadro de força
ATENÇÃO
Cuidados com o equipamento:
O acionamento das teclas do indicador deverá ser sempre com os dedos e nunca com objetos.
Para limpar o gabinete do indicador utilize um pano levemente umedecido em água e sabão neutro. Nunca
use benzina, thinner, álcool ou outros solventes químicos na limpeza do indicador..
Configuração do indicador
Na máscara do indicador estão ilustradas as quatro teclas utilizadas para a navegação
pelo menu de programação. Para configurar o indicador é necessário que esteja no
modo de indicação de peso bruto ou líquido. O operador deve manter pressionada a
tecla <CNFG> por três (3) segundos até aparecer a mensagem “COnFIG”.
A partir deste estágio as teclas de função de pesagem assumem o papel de navegação
passando a ser teclas direcionais.
<CNFG> navega no sentido para baixo, acessando as próximas opções do menu;
<ZERO> navega no sentido para cima, acessando as opções anteriores do menu
ou alterando o valor a ser programado na opção selecionada;
<PRT> navega no sentido para esquerda, saindo da opção selecionada e salvando
o valor programado;
<TARE> navega no sentido para direita, acessando a opção selecionada ou
alternado o dígito do valor a ser programado na opção selecionada.
Fig. 2: configuração do
indicador
Calibração do indicador
O menu de calibração do indicador só pode ser acessado pressionando a tecla <CAL>, localizada no interior do indicador.
O indicador possui quatro furos, um em cada canto, sob os quais ficam as travas que seguram a tampa. Para removê-la,
utilize uma chave de fenda pequena e siga este procedimento:
1. abrir a tampa do painel de controle superior do painel de controle geral da usina e conferir se os parafusos que
prendem o indicador estão bem firmes; uma boa fixação do indicador garante um bom ponto de apoio para a
execução dos próximos passos;Fig.8
2. posicionar a ponta da chave de fenda bem no centro de um dos furos, pressionar e ao mesmo tempo puxar a
tampa para fora;. Fig 9
3. repetir o passo anterior para os outros furos.
O botão <CAL> fica no canto inferior direito da placa de circuito. Fig.10
Teclado de interface
Para auxiliar na inserção de letras e números em telas onde se torna necessário.
Tela da Capa
Menu da capa
Neste menu estão os acessos as telas de ajuste do sistema, consultas e ferramentas de auxilio para o operador. Abaixo
serão vistos cada um individualmente.
AVISO
Para facilitar a inserção de dados em telas nas quais há vários parâmetros
pode-se utilizar o recurso da tecla TAB. Essa fará com que a seleção de
parâmetro a ser alterado se alterne a cada toque na tecla. Depois de
selecionado, inserir um novo valor e pressione a tecla ENTER para que esse
seja aceito.
Fig. 2: Tela de acerto de data/hora
Calculadora
Abre a calculadora do Windows. Esta pode ser configurada como normal ou
científica.
Editor de textos
Abre o editor de textos NotePad do Windows, com o objetivo de salvar
dados da usina, caso necessário.
AVISO
Os arquivos devem ser salvos no diretório (D:), pois todos os arquivos
salvos no (C:)serao excluidos ao reiniciar o computador.
Acesso restrito
Este acesso só é permitido aos técnicos da Ciber.
Neste acesso serão exibidas as telas de configuração do equipamento, as
quais deverão ser modificadas somente por pessoal autorizado.
Fig. 5: Tela de acesso restrito
Login do operador
Ao ligar o equipamento o operador deve entrar com login e senha para
libertar a operação da usina. O acesso as telas será liberado ao operador
conforme o nível de acesso que sua senha possuir. Caso tenha
necessidade de troca de operador e alteração de usuário, basta clicar
novamente sobre o ícone de login e inserir novo login e senha. O nome do
usuário ativo será modificado abaixo do ícone.
O nome de usuário, além de servir como nível de acesso às telas, também Fig. 6: Tela de login do operador
é utilizado nos relatórios de produção e histórico de alarmes.
Menu principal
Este menu de acesso localiza-se no rodapé de todas as telas. Nele são controlados os acessos às telas e é possível a
visualização da data e hora.
AVISO
A disposição das figuras na tela de visão geral pode variar de acordo com a configuração de cada usina.
Tela de alarmes
Neste quadro aparecem avisos com a respectiva data e hora sobre qualquer anormalidade que estiver ocorrendo durante o
processo, como por exemplo, falta de sinal na célula de carga de um dos silos, temperatura dos gases ou do asfalto muito
alta, falta de material em algum dos silos entre outros alarmes.
Vibradores
Este comando abre uma janela que contém uma lista de cinco
vibradores dos silos alimentadores e dois vibradores do silo quente.
Estes vibradores são configurados para atuar em seus
correspondentes silos.
Somente o técnico da Ciber possui a senha para modificar estes
parâmetros.
A função dos vibradores é de atuarem em caso de falta de material por
acúmulo deste nas paredes do silo. Quando a usina estiver em modo
de alimentação em automático, o vibrador correspondente ao silo que
estiver com falta de material. Acionará automaticamente, e
permanecerá acionado por um tempo de 10 segundos após a
identificação de presença de material. Os vibradores dos silos quentes Fig. 4: Tela Indicadores de Vibradores
são atuados somente de forma manual.
Buzina
Este campo possui três botões de acionamento da buzina para alertar
as pessoas ou motoristas de caminhões sobre algum problema ou
término da carga. É uma maneira de o operador chamar a atenção ou
se comunicar com o meio externo da cabina
AVISO
Para facilitar o entendimento dos toques da buzina normalmente se usa
a seguinte interpretação:
Consumo de materiais
Este botão abre um campo com os consumos temporários e históricos
da usina.
A) Indicação dos consumos temporários em toneladas (t) dos silos 1,
2, 3 e 4, asfalto, cal, fibra e finos e combustível;
B) ao pressionar sobre o botão “F1: Zerar” ou através da tecla F1 é
possível zerar o valor do consumo temporário do silo 1, assim
sucessivamente para zerar os demais. Após o zeramento o
sistema inicia novamente o acúmulo de consumos;
C) na área “Consumo histórico”, aparecem os consumos em
toneladas (t) dos silos 1, 2, 3 e 4, asfalto, cal, fibra e finos e
combustível, a partir do início do funcionamento da usina. Estes
campos só podem ser alterados por pessoal autorizado através do
acesso restrito ciber.
AVISO
Estes valores de consumos somente serão contabilizados com a usina
Fig. 6: Tela de consumo de materais
em modo de controle automático e com o controle de dosificação em
automático.
O acumulado de consumo de combustível somente terá funcionalidade
se o equipamento dispuser do sensor de vazão de combustível
(opcional).
Dados da usina
A) produção temporária da usina: indica a produção acumulada
da usina a partir da última vez que esta foi zerada. Cada vez que
o comando zerar é ativado, inicia uma nova contagem;
B) produção histórica da usina: indica a produção total a partir do
inicio do funcionamento da usina. Este campo só pode ser
alterado por pessoal autorizado através do acesso restrito;
C) horímetro temporário da usina: indica as horas de trabalho da
usina a partir da última vez que esta foi zerada. Cada vez que o
comando zerar é ativado, inicia uma nova contagem;
D) horímetro histórico da usina: indica o total de horas de
produção a partir do inicio do funcionamento da usina. Este
campo só pode ser alterado por pessoal autorizado através do
acesso restrito.
AVISO
Estes valores de produção somente serão contabilizados com a usina
em modo de controle automático e com o controle de dosificação em
automático.
Fig. 7: Tela de tempos da usina
O horímetro passa a contabilizar no momento do acionamento do
misturador.
AVISO
Para interromper a seqüência de parada automática acionar novamente
o botão Desligar usina. Caso queira interromper a seqüência acione o
comando “Yes” caso queira continuar pressione “No”. Se a seqüência de
parada for interrompida e o operador quer reativar a parada dos motores,
basta refazer o procedimento descrito no item B.
Controle de alimentação
A) Modo de operação: permite visualizar o modo de operação da usina, ou
seja, o status do botão pode estar em manual ou automático. O botão
comuta entre os dois estados, basta pressiona-lo sendo que, habilitado o
botão fica na cor verde com o dizer “Automático” e o botão desabilitado fica
na cor vermelha com o dizer “Manual”.
Controle de alimentação em Manual: neste modo de controle o
acionamento dos silos dosadores, finos, alimentação do cal e fibra é feita de
forma manual, ou seja, o operador indica qual a velocidade que cada
elemento deve trabalhar.
Controle de alimentação em Automático: Neste modo de controle o
sistema passa a operar os silos dosadores, finos, alimentação do cal e fibra
conforme percentual indicado na fórmula e vazão da usina. Neste processo o
sistema de controle efetua todos os cálculos e controles para obter a maior
precisão na qualidade da massa asfáltica.
AVISO
Para que todo o sistema de controle automático de alimentação funcione de
forma satisfatória, devem ser efetuadas as devidas calibrações dos conjuntos
que serão descritas no decorrer deste manual. Ver módulo de calibração das
balanças e modulo de calibração asfalto, filler e finos.
ATENÇÃO
Para inicializar o controle de alimentação em automático a chave de
segurança deve estar desbloqueada e os motores das correias coletora
e transportadora precisam estar ligados. Fig. 10: Tela da Alimentação
ATENÇÃO
Na comutação do comando de Automático para Manual os silos
dosadores, e os caracóis dosadores manterão a última velocidade
setada pelo controle automático. Para desligamento neste caso deverá
ser comandado cada motor individualmente.
Na comutação de Manual para Automático, caso algum motor do
sistema de dosagem estiver acionado, os mesmos desligarão e
somente voltarão a acionar se for ativado o comando “Ligar”, visto
acima.
Portanto, deve-se tomar o devido cuidado nestes procedimentos de
comutação para que não haja perda de matéria prima e
sobreaquecimento do equipamento.
D) Vazão de alimentação
É neste campo que deve ser inserida a vazão desejada da usina em toneladas
por hora (t/h). Para isso basta pressionar sobre o campo e inserir o valor de
vazão desejado. Este valor é limitado de acordo com a capacidade de produção
da usina.
Controle de dosagem
A) Modo de operação: permite visualizar o modo de operação da usina, ou
seja, o status do botão pode estar em manual ou automático. O botão
comuta entre os dois estados, basta pressiona-lo sendo que, habilitado o
botão fica na cor verde com o dizer “Automático” e o botão desabilitado fica
na cor vermelha com o dizer “Manual”.
Controle de dosagem em Manual: neste modo de controle o acionamento
dos silos de agregados quentes, finos, cal e fibra é feita de forma manual, ou
seja, o operador efetua a dosagem através da tela Torre Manual.
Controle de alimentação em Automático: Neste modo de controle o
sistema passa a operar os silos dosadores, finos, cal e fibra conforme o peso
indicado na fórmula e efetuando o tempo de mistura conforme
parametrizado.
AVISO
Para que todo o sistema de controle automático de dosagem funcione de forma
satisfatória, devem ser efetuadas as devidas calibrações dos conjuntos que
serão descritas no decorrer deste manual. Ver módulo de calibração do módulo
de configuração, calibração e operação dos indicadores de pesagem.
AVISO
Para inicializar o controle de dosagem em automático, os motores do misturador
precisam estar ligados e as balanças descarregadas.
D) Placa: neste espaço se coloca a placa do caminhão a ser carregado. Esta Fig. 11: Tela da Dosagem
opção estará disponível se a usina estiver operando no modo “Traços”. Esta
placa será utilizada para construir o sostema de relatório de produção.
2. Parada: ao precionar sobre um compressor, quando este estiver no estado ligado (verde), abrirá uma janela de
confirmação “DESLIGAR?”, com a descrição na parte superior da janela do motor a ser desligado. Se a resposta for
“Yes”, o motor será desligado e o status da figura do compressor passa a ser vermelho. Se a resposta for “No”, o
motor permanece ligado e seu status continua sendo verde.
AVISO
Todos os acionamentos de motores seguem os mesmos passos que o motor do compressor.
Fig. 14: Acionamento do motor do exaustor Fig. 15: Acionamento do motor do ventilador do
queimador
Fig. 16: Acionamento do motor do elevador de agregados Fig. 17: Acionamento dos motores do misturador
Motor do elevador de agregados quentes.
Fig. 18: Acionamento dos motores do secador Fig. 19: Acionamento do motor da peneira
,
Fig. 20: Acionamento do motor da correia coletora
AVISO
Quando habilitado o sentido direto o fluxo de material é direcionado para o secador.
No sentido reverso o material é direcionado para fora do equipamento a fim de
facilitar a calibração dos silos e eventuais manutenções.
Fig. 211: Acionamento do sentido
de giro da correia coletora
Dosagem de finos
AVISO
O motor serve apenas como animação do status do acionamento, para acioná-lo
deve ser utilizada a tela de “Torre Manual”.
Dosagem de cal
AVISO
O motor serve apenas como animação do status do acionamento, para acionar o
mesmo deve ser utilizado a tela de “Torre Manual”.
AVISO
Operando no modo automático o sistema tbuscará manter os níveis sempre
máximos tanto do silo primário bem como do silo secundário de cal, sendo que o silo
primário ao atingir o nível máximo, desligará o alimentador de cal e abrirá a
comporta para escoar o cal para o silo secundário. O alimentador sera novamente
ligado quando o silo primário atingir novamente o nível mínimo
Fig. 25: Acionamento do motor do caracol SE Fig. 26: Acionamento do motor da bomba
de circulação de asfalto
Fig. 31: Acionamento do motor do silo dosador 2 Fig. 32: Acionamento do motor do silo dosador 3
AVISO
O funcionamento dos motores dos demais silos e caracol de dosagem segue o
mesmo procedimento.
Silos quentes
Nível Status
Máximo Barra no máximo piscando vermelho
Médio Barra no nível médio e verde
Mínimo Barra no mínimo e piscando vermelho
ATENÇÃO
Quando for atingido o nível máximo do silo quente o silo
correspondente frio alimentador será desligado para evitar
transbordamento. Neste caso deverá ser controlada a intensidade da
chama para evitar sobreaquecimento no equipamento. Caso este
procedimento ocorra com freqüência deve ser avaliada a calibração
dos silos frios e a composição da fórmula.
Balança de Agregados
A) Indicador de peso da balança: indica o valor total pesado de materiais
dos silos;
B) status das comportas: indica se as comportas estão abertas ou
fechadas.
Misturador
Status das comportas do silo: indica se as comportas do misturador estão abertas ou
fechadas.
Balança de asfalto
A) Indicador de peso da balança: indica o valor pesado de asfálto na balança;
B) Indicador de nível máximo: a barra fica vermelha quando o nível estiver alto e
verde quando a balança está liberada.
AVISO
Quando ocorrer o nível máximo da balança de asfalto a válvula de dosagem de
asfalto e a bomba de circulação de asfalto serão desligadas a fim de evitar
transbordamento de material. A bomba e a válvula somente poderão ser religadas se
Fig. 40: Tela balança de asfalto
o nível da balança reestabelecer o nível de trabalho normal.
Fig. 41: Acionamento do motor da bomba de injeção de Fig. 42: Indicador de pesagem de asfalto
asfalto
AVISO
No modo de dosagem de agregados em automático, se for detectado falta de
material será acionado o vibrador correspondente (caso o silo possua).
Fig. 44: Indicadores com/sem
material nos silos
Indicadores de temperatura
Mostram as temperaturas indicadas pelos sensores nos respectivos campos, em graus Celsius. Quando uma destas
temperaturas estiver acima do valor máximo ou abaixo do valor mínimo (especificado na tela de “Temperaturas”), é
acionado um alarme descrevendo qual temperatura esta fora dos valores estabelecidos e seu respectivo campo ira piscar.
Damper do exaustor
Damper do ar frio:
AVISO
É necessário fazer uma verificação diária do funcionamento dos
dampers. Pois, os mesmos são de grande importância e podem
ocasionar queima de mangas ou ineficiência da própria combustão
caso não estejam em perfeitas condições de trabalho.
Acionamento do queimador
Ao pressionar sobre o desenho do queimador, abrirá sua respectiva janela de configuração.
A) Liga: Quando pressionado aciona a bomba de combustível e a válvula de combustível. Mantendo pressionado o botão
a chama piloto fica acionada.
Caso falhe a chama acionar o comando desliga. Se a usina possui sensor de chama, este faz o desligamento da válvula
de combustível caso ocorra alguma falha;
ATENÇÃO
Se a chama piloto não ligar deve-se verificar o estado dos eletrodos da chama piloto. Verifique se os
eletrodos não estão encostados ou impregnados com resíduos da queima do dia anterior. Se os eletrodos
estiverem impregnados, utilizar um pedaço de lixa e limpar os eletrodos. Outro procedimento é verificar a
2
pressão do bujão de gás que deve estar em torno de 3 a 4 kgf/mm . Feito isso acionar novamente o
queimador.
Sempre que ligar a chama verificar se a queima está boa. A maneira mais fácil de verificar isso é pela
luminosidade da chama. É muito importante ter uma boa queima, evitando que os filtros de mangas fiquem
impregnados com fuligem que diminui a sua superfície de filtragem e o seu tempo de vida útil.
A estabilidade da chama do queimador está relacionada diretamente com a temperatura do combustível.
Portanto sempre se deve observar os limites de temperatura de trabalho do combustível utilizado.
Deve se evitar a falta de combustível, pois proporciona a entrada de ar na linha e pode provocar problemas
na chama.
Após ter acendido a chama, sempre ficar atendo para que não ocorra algum problema que possa por
outras pessoas em risco. Para isso, sempre verificar o posicionamento do espelho retrovisor e câmera de
vídeo, caso possua, para auxiliar no monitoramento.
B) Desliga: ao pressionar sobre este botão é desligada a bomba de combustível, extinguindo a chamado do queimador;
AVISO
As telas acima somente terão função quando o queimador for Ciber Óleo. Para Ciber Dual ou Hauck, o controle é
independente do sistema de supervisão, ficando disponíveis apenas as teclas de aumento e redução da chama.
E) Configuração: ao pressionar sobre este botão abrirá uma janela com os parâmetros de calibração do queimador. Ésta
janela serve para fazer a calibração dos parâmetros do queimador conforme descrito a seguir;
F) Calibração - operação: ao pressionar sobre este botão ele comuta entre “Operação – Calibração”, sendo que
pressionado o botão está em modo de calibração e o botão não pressionado está em modo de operação.
Combustível: este campo depende do modo de operação. Para cada modo o campo possui uma utilidade, sendo estas
utilidades citadas abaixo:
operação: neste modo o campo só tem a utilidade de display, fica mostrando o percentual de abertura do combustível
que é dado pela curva de combustão. A curva é dada pela equação inserida pelos técnicos na tela de acesso restrito a
Ciber;
calibração: neste modo é um campo de entrada de dados, onde é possível escrever o valor desejado de combustível
em termos percentuais. É através deste campo que é feita a curva de combustão do queimador, onde são feitas
variações até chegar a uma curva ideal. Este procedimento de calibração necessita de equipamentos especiais para
analisar a queima do combustível através dos gases que saem da chaminé.
Ar: este campo depende do modo de operação. Para cada modo o campo possui uma utilidade, sendo estas utilidades
citadas a seguir:
operação: neste modo o campo só tem a utilidade de display, fica mostrando o percentual de abertura do ar que é
dado pela curva de combustão. A curva é dada pela equação inserida pelos técnicos na tela de acesso restrito a
Ciber;
calibração: neste modo é um campo de entrada de dados, onde é possível escrever o valor desejado de ar em
termos percentuais. É através deste campo que é feita a curva de combustão do queimador, onde são feitas
variações até chegar a uma curva ideal. Este procedimento de calibração necessita de equipamentos especiais para
analisar a queima do combustível através dos gases que saem da chaminé.
1. Velocidade do caracol de transporte para finos e cal. O botão “1” liga o caracol na velocidade máxima e o botão “1/2”
liga na velocidade reduzida conforme calibração na placa de ajuste para dosagens mais precisas;
2. status dos motores dos caracóis de transporte para finos e cal;
3. indicadores de peso individual para finos e cal;
4. status das comportas dos silos quentes;
5. abertura das comportas dos silos quentes. O botão “1” provoca a abertura total da comporta e o botão “1/2” provoca
abertura parcial para dosagens mais precisas;
6. indicadores de peso individual para silos quentes 1, 2, 3 e 4;
7. indicador de peso acumulado para os silos quentes;
8. dosagem de asfalto. O botão “1” abre totalmente a válvula e o botão de pulso efetua a dosagem de forma pulsada
para obter maior precisão;
9. indicador de peso da balança de asfalto;
10. retorna para a tela principal do supervisório.
Tela de calibração
Tela que permite visualizar e modificar parâmetros gerais da usina.
A) Vazão máxima: Nestes campos se coloca a vazão máxima para os silos de alimentação. Esta vazão é resultado do
cálculo envolvendo os campos de B a F descritos asseguir.
C) Comando Buzina: este comando alerta os funcionários que a calibração será iniciada.
E) Vazão calibrada: estes campos indicarão a vazão com os parâmetros inseridos anteriormente.
F) Comando calcular: Este comando calcula a vazão dos silos baseado nas informações preenchidas.
G) Relação silo frio x silo quente: Nestes campos informam-se em quais silos quentes os materiais dos silos de
alimentação predominam. Esta relação permite que quando um silo quente atingir seu nível máximo de material,
automaticamente o silo frio correspondente indicado pare de dosar material até que o nível se normalize. Para não
utilizar este recurso deve ser inserida a opção zero na relação de silos quentes.
I) Balanças: nos campos desta área se define o peso residual máximo para considerar as balanças de agregados,
asfalto, finos e fibra/cal vazias.
J) Tempo dos Fluidizadores: nos campos desta área se define o Tempo de Pulso e o Tempo entre Pulsos para os silos
pulmão de finos, refugo de finos, pulmão de cal e pulmão de fibra.
L) Processo: neste campo se define o tempo de atraso do acionamento das funções do filtro de mangas após o início
da produção. Este mesmo tempo é considerado no atraso para o desligamento das funções no final da produção.
AVISO
Este tempo só deve ser utilizado se o sistema não dispuser da torre de finos. A função deste tempo é que o material
proveniente do filtro de mangas seja incorporado com o material vindo do secador simultaneamente no pé da torre a fim
de proporcionar uma maior homogeneidade na granulometria do silo quente 1. Para sistemas com torre de finos, este
tempo deve ser zero.
A) Controle de abertura das comportas dos silods quentes: Neste campo ajustamos o sistema de comporta dos silos
para termos uma dosagem rápida e precisa.
Peso de abertura intermediaria da comporta:Peso faltante que define a transição de abertura de 100% para 60% da
comporta do silo, proporcionando maior precisão ao término da pesagem.
Peso de abertura da comporta temporizada: Peso faltante que aciona a comporta de abertura a 60% de maneira
pulsante, proporcionando maior precisão ao término da pesagem
Tempo de comporta aberta: Tempo em que a comporta de abertura a 60% permanecerá aberta nos pulsos.
Tempo de comporta fechada: Tempo em que a comporta de abertura a 60% permanecerá fechada nos pulsos.
Peso de corte final: Peso faltante que interrompe a pesagem, finalizando o processo.
Peso faltante para o inicio dos pulsos: Peso faltante para o acionamento da válvula de dosagem do asfalto de maneira
pulsante, proporcionando maior precisão ao término da pesagem.
Tempo de válvula aberta: Tempo em que a válvula permanecerá aberta nos pulsos.
Tempo de válvula fechada: Tempo em que a válvula permanecerá fechada nos pulsos.
Peso de corte final: Peso faltante que interrompe a pesagem, finalizando o processo.
Tela de formulas
Esta tela permite criar, editar, salvar, carregar e apagar fórmulas.
A) Nome da fórmula: neste campo deve ser inserido o nome da fórmula a ser utilizada, pressionando sobre a caixa
de texto ao lado dos dizeres “Nome da fórmula” e em seguida digitando o nome da fórmula.
B) Nome do agregado: campo onde devem ser inseridos os nomes dos agregados utilizados nos silos, fibra, cal,
asfalto e finos. A inserção dos nomes dos agregados é similar à descrita no item A. Estes campos se referem aos
silos na parte da torre.
C) Peso do agregado: nas caixas deste campo são inseridos os pesos de cada material da composição da fórmula do
silo quente .
D) Soma das balanças;
E) Campo que indica a soma de materiais a ser pesado.
F) Nome do material: campo onde devem ser inseridos os nomes dos agregados utilizados nos silos , fibra e cal. A
inserção dos nomes dos materiais é similar à descrita no item A. Estes campos se referem aos silos alimentadores.
G) Quantidade do Material: nas caixas deste campo são inseridos os percentuais de cada material da fórmula a ser
utilizada. Deve ser observado que o somatório destes percentuais deverá ser igual a 100% (cem por cento).
H) Criar nova fórmula: habilita o sistema a criar uma nova fórmula.
I) Salvar fórmula: salva a fórmula criada, ficando esta disponível para uso no sistema.
J) Carregar fórmula: carrega a fórmula selecionada para efetuar a produção de massa asfáltica conforme
característica de materiais descritos nessa.
K) Apagar fórmula: apaga as fórmulas escolhidas, zerando todos os seus campos preenchidos.
L) Listar fórmula: Abre uma janela com a relação de todas as fórmulas existentes até aquele momento. Se a fórmula
escolhida for uma fórmula da lista é só dar um duplo clique para obter os dados da mesma.
M) Soma: a fórmula deve obrigatoriamente ter 100% de material descrito.
N) Peso total: este indicador mostra o peso total de material utilizado por traço, ou seja, o somatório dos materiais
descritos no item C.
O) Modo de dosagem: neste campo é definido se a operação será em traços por caminhão ou por produção contínua
sem interrupções para troca de caminhão.
P) Seletor de visualização das fórmulas.
Q) Botão utilizado para selecionar as formulas existentes
Tela de temperaturas
Esta tela indica as temperaturas da massa, massa 1 e massa 2, agregados, asfalto, filtro de mangas, gases e
combustível. Deve-se estabelecer uma faixa de operação, programando-se um valor absoluto de temperatura mínima e
outra máxima. Estando a temperatura real dentro desta faixa de temperatura, não é disparado nenhum alarme de
temperatura. Caso a temperatura fique abaixo da temperatura mínima, será indicado no quadro de alarmes o aviso de
temperatura muito baixa. Caso ultrapasse o valor máximo, será indicado o alarme de temperatura muito alta.
A) Temperatura máxima: devem ser inseridas nestes campos as temperaturas máximas da massa, massa 1 e massa
2, agregados, asfalto, filtro de mangas, gases e combustível.
AVISO
Se a temperatura real do filtro de mangas for superior à temperatura máxima, o queimador é desligado.
B) Temperatura real: nestes campos são mostradas as temperaturas reais da massa, massa 1 e massa 2, agregados,
asfalto, filtro de mangas, gases e combustível.
C) Temperatura mínima: devem ser inseridas nestes campos as temperaturas mínimas da massa, massa 1 e massa 2,
agregados, asfalto, filtro de mangas, gases e combustível.
D) Opções: abre a tela de opções para visualização da parte gráfica (G).
E) Seleção da curva a ser visualizada na parte gráfica (G).
F) Retificador de temperatura: abre a tela para ajuste da temperatura desejada para o combustível, e a histerese para
o acionamento do retificador.
G) Para auxiliar na visualização das temperaturas reais, existem gráficos indicadores analógicos.
H) Tempo de visualização: intervalo de tempo da curva da temperatura a ser visualizada.
I) Máximo: escala superior da amostragem da temperatura no gráfico.
J) Mínimo: escala inferior da amostragem da temperatura no gráfico.
K) Imprimir: imprime o gráfico exposto na grade (G).
L) Temperatura desejada para o combustível: temperatura de trabalho do combustível.
M) Temperatura desejada para o combustível: Neste campo se coloca a temperatura que o combustível deve estar
quando chega ao queimador.
N) Variação de: histerese de temperatura para o acionamento do retificador.
Telas de relatórios
O supervisório possui duas telas de relatório:
Tela relatório de produção da usina: permite que o operador consulte o histórico de carregamento de
caminhões de acordo com a placa do caminhão e o período de carregamento. Os itens de A até C referem-se
aos campos desta tela;
Tela relatório do caminhão: nesta tela é possível detalhar cada carregamento tendo acesso aos valores de
cada traço. O item I refere-se a esta tela.
A) Relatórios: neste campo é mostrado o relatório na forma de uma tabela, referente ao período compreendido entre a
data inicial de consulta e a data final de consulta. É a visualização de como será impresso o relatório.
B) Data e hora inicial de consulta: neste quadro devem ser inseridos o dia, o mês, ano, a hora e o minuto, a partir do
qual o sistema deve gerar o relatório. Para a inserção dos dados, basta pressionar sobre as caixas correspondentes
e em seguida digitar.
C) Data e hora final de consulta: neste quadro devem ser inseridos o dia, mês, ano, a hora e o minuto, até onde o
sistema deve gerar o relatório. Para a inserção de dados, basta pressionar sobre as caixas correspondentes e em
seguida digitar.
D) Atualizar: Após a seleção da data e hora iniciais e finais para a consulta, este comando, uma vez acionado, atualiza
a tabela com os dados referentes ao ano e período selecionado. Este botão tem a mesma função nas duas telas de
relatório.
E) Salvar: salva o relatório atualizado No diretório D:\. Vai salvar a tabela indicada pela letra A. Este botão tem a mesma
função nas duas telas de relatório.
F) Imprimir: imprime o relatório se o computador possuir uma impressora instalada. Vai imprimir a tabela mostrada na
figura referenciada pela letra A. Este botão tem a mesma função nas duas telas de relatório.
G) Sair: sai para o ambiente Windows. Este botão tem a mesma função nas duas telas de relatório.
H) Placa: neste campo se indica a placa do caminhão de que se deseja fazer consulta no período indicado nos campos
B e C.
I) Consulta: Nesta tela pode-se detalhar uma carga de caminhão, preenchendo nos campos a placa do caminhão e o
período de carregamento de acordo com os dados pesquisados no relatório de produção da usina (item A).