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Data: 20-01-04

RTD-26” Metrico
REFINADOR TRI-DISC

MANUAL DE
INSTALAÇÃO,
OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO

CLIENTE:
OSV No.:
SÉRIE No.:
DATA DE ENTREGA:

Máquinas e Equipamentos
Rua Campo Largo 369, Mooca, CEP 03186-010
Tel. (+55-11) 6966-6700, Fax. (+55-11) 6966-4768
São Paulo – S.P. – Brasil
E-mail: pilao@pilao.com.br – site: www.pilao.com.br
REFINADOR PILÃO MODELO RTD
Este manual foi elaborado com as mais completas informações necessárias à
instalação, operação e manutenção dos Refinadores Pilão Tri-Disc da linha RTD.
Qualquer dúvida em seu conteúdo, solicite nossos serviços de Assistência Técnica.

ÍNDICE

1. Descrição geral, 02
1.1 Detalhes Construtivos, 02

2. INSTALAÇÃO, 03
2.1 Transporte, Recebimento e Estocagem, 03
2.2 Fundações, 04
2.3 Instalação do Refinador, 04
2.4 Tubulações de Entrada e Saída, 05
2.5 Água de Selagem, 05
2.6 Ar de Instrumentação e Serviço, 05
2.7 Instalação Elétrica, 06
2.8 Regulagem do Retorno dos Discos, 06
2.9 Regulagem dos Manômetros, 07
2.10 Painel de Controle Local 07
2.11 Lubrificação, 08

3. OPERAÇÃO, 09
3.1 Partida, 09
3.2 Recomendações de Segurança 11
3.3 Parada do Refinador, 11

4. MANUTENÇÃO, 12
4.1 Troca dos Discos, 12
4.2. Montagem dos Discos, 13
4.3 Desmontagem do Conjunto Rotativo, 14
4.4 Desmontagem dos Rolamentos, 14
4.5 Desmontagem e Montagem da Bucha de Proteção do Eixo 14
4.6 Caixa de gaxetas, 15
4.7 Troca da Chaveta do Acoplamento de Ajuste de Discos, 15
4.8 Procedimentos de Inspeção Periódica de Refinadores, 16

5.0 POSSÍVEIS DEFEITOS E PROVÁVEIS CAUSAS, 19

6.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 20

7,0 PEÇAS DE REPOSIÇÃO, 21

8.0 LISTA DE PEÇAS, 22

9.0 DESENHOS E DOCUMENTOS ANEXOS, 27

10.0 INFORMAÇÕES IMPORTANTE DO REFINADOR 27


JANEIRO, 2004
1. DESCRIÇÕES GERAIS:
O Refinador Pilão, Série RTD de duplo fluxo e com Discos é um equipamento
dimensionado, projetado e fabricado para ser aplicado nas mais diversas condições de
trabalho normalmente encontradas na indústria de celulose e papel.
O Refinador RTD é utilizado na refinação de todos os tipos de fibras de celulose,
pastas, ou papéis reciclados. Dados técnicos do Refinador são determinados pelos
tipos de matéria-prima, pelo grau de refinação desejado e pelas condições locais do
sistema de preparação de massa.
A matéria-prima deverá ser bombeada para o Refinador RTD com pressão, vazão e
consistência constante. Dentro da câmara de massa do Refinador RTD, as fibras são
forçadas a passar entre os discos, proporcionando um tratamento homogêneo da
massa.
O sistema TRI-DISC dos Refinadores RTD é formado por dois discos estacionários e
um disco central rotativo de superfície dupla, montado em um cubo estrelado, formando
assim três amplas aberturas, o que garante ao conjunto uma distribuição uniforme de
massa.
O rotor do Refinador RTD é montado sobre um eixo que gira livremente sobre os
mancais, com deslocamento axial nos dois sentidos entre os discos estacionários,
proporcionando a flutuação do disco rotativo.
A igual folga entre os discos é conseguida através do sistema eletromecânico de
avanço do estator no cabeçote deslizante, estabelecendo-se mais ou menos pressão
entre os mesmos e como o disco rotativo(rotor) é do tipo flutuante, as pressões e folga
serão iguais entre as faces dos discos.

1.1 DETALHES CONSTRUTIVOS:


• Corpo Principal:
Fabricado em chapas de aço carbono ASTM A-36 e normalizado para alívio de
tensões. A câmara de massa tem todas as partes em contato com a massa
revestidas de aço inoxidável e é testado hidrostaticamente com pressão de 10
kg/cm2.
• Conjunto Rotativo:
Eixo de barra redonda laminada de aço carbono SAE 1045, com as partes em
contato com a massa revestidas com buchas em aço inoxidável. A bucha de
proteção do eixo na área onde estão localizadas as gaxetas é revestida com
cromo-duro.
O conjunto rotativo é testado operacionalmente em aproximadamente 4 horas a
1000 rpm.
• Tampa da Câmara de Massa:
Fabricado em ferro fundido, com as partes em contato com a massa revestida em
aço inoxidável. A entrada de massa é de aço inoxidável fundido. Para facilitar a
manutenção e a troca dos discos, a tampa é fixada no corpo do refinador por
dobradiças.

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• Discos:
Fabricados com lâminas de aço inoxidável com a dureza apropriada para refinação,
soldados, retificados nas suas faces de trabalho, sendo o rotor balanceado
dinamicamente. O estator nº 1 está fixado na camara de massa do corpo do
refinador. O estator nº 3 está localizado no cabeçote deslizante na tampa.
• Mecanismo de Ajuste dos Discos:
Sistema Automático (Eletromecânico) composto de um Motoredutor de rosca sem-
fim, acionado por um motor de dupla rotação e reversível.
Sistema Manual, através do volante localizado ao lado da tampa da câmara de
massa para ser utilizado para a manutenção.
• Mecanismo de Deslocamento Axial do Rotor:
Composto de um atuador pneumático, acoplado à bucha dos rolamentos
deslizantes, através de alavanca mecânica posicionando o rotor entre os estatores,
durante uma emergência ou parada.
• Painéis de Controle
Painel Elétrico fornecido com todos os instrumentos e botões para operação local
do refinador.
Painel Hidráulico com manômetros para controle e indicação de pressão de
massa de entrada e saída do refinador e da pressão de água de selagem das
gaxetas.

2. INSTALAÇÃO:

O refinador RTD é fornecido completo, totalmente montado, com exceção do motor


principal que é de fornecimento do cliente. O cubo do acoplamento do lado do motor é
fornecido com furo piloto e deverá ser usinado conforme dimensões da ponta do eixo
do motor, pelo cliente.

2.1 TRANSPORTE, RECEBIMENTO E ESTOCAGEM:

Depois de receber o refinador, verifique se o mesmo não tenha sofrido danos


provocados pelo transporte.
Para descarga, manuseio e transporte do refinador, utilizar as alças de levantamento
localizadas no corpo e na tampa do refinador.
Se o refinador não for instalado imediatamente, certifique-se para que seja mantido em
lugar limpo e seco.

OBSERVAÇÃO:
1. Os rolamentos são lubrificados com uma camada de óleo protetor, que
permite a armazenagem do refinador por um prazo de até 12 meses. Este óleo
protetor deve ser completamente lavado antes de colocar o óleo indicado.

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⌦ATENÇÃO:

Em caso de armazenagem por longos períodos é necessário a cada quatro meses girar
o eixo do refinador aproximadamente 10 voltas, tomando-se o cuidado de não deixá-lo
na mesma posição em que se encontrava. Este procedimento evitará a corrosão de
contato que ocorre nos rolamentos quando estes ficam parados por muito tempo.

A seguir são os componentes que normalmente acompanham o Refinador Pilão


Série RTD (Para saber o real escopo de fornecimento favor consultar o pedido de
compra):

• 01 Jogo de Discos, montado no refinador,


• 01 Acoplamento de engrenagem tipo deslizante, montado no refinador,
• 01 Painel de controle elétrico,
• 01 Painel de controle hidráulico,
• 02 Transmissores de pressão tipo PMC,
• 01 Válvula de dreno,
• 01 Niple para Válvula de dreno,
• 01 Transformador de corrente(5A),
• 01 Cópia do Manual de Instalação, Operação e Manutenção

2.2 FUNDAÇÕES:
O refinador deverá ser chumbado em base firme de concreto ou metálica. É
responsabilidade do cliente a construção de uma base de concreto ou metálico
adequada para absorver as cargas e esforços do equipamento e evitar a transmissão
de vibrações.
NOTA :Para execução da base de concreto, deve-se observar as dimensões indicadas
no desenho certificado de fundações fornecido pela Pilão S/A.

2.3 INSTALAÇÃO DO REFINADOR E MOTOR PRINCIPAL:


Instale o refinador sobre a base de concreto e efetue o nivelamento, utilizando os 4
parafusos localizados na base do refinador.
Para referência de nivelamento, utilizar a face plana da saída de massa do refinador.
Utilize quantos calços forem necessários, até nivelar o refinador. Verifique com nível de
água no plano vertical e horizontal e não permita uma variação maior de 0,2 mm por
metro.
Após a cura total do concreto, reaperte todas as porcas dos chumbadores.
Posicionar o motor principal de acordo com o desenho de fundação. Encostar os discos
do refinador manualmente através do volante de modo que a seta indica zero na escala
indicadora de desgaste dos discos. Manter uma distancia de 50 mm entre as pontas
dos eixos do refinador e motor. Alinhar o centro do motor em relação com o centro do
refinador utilizando um relógio comparador de precisão de 0,01 mm.

O máximo desalinhamento admissível entre motor e refinador é de 0,1 mm.

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Ao terminar a instalação elétrica do motor principal, e ainda não acoplado com o
refinador, verifica o sentido correto de giro do eixo do motor, que é sentido
horário, quando olhando na frente do eixo do motor.

2.4 TUBULAÇÕES DE ENTRADA E SAÍDA:


As tubulações de alimentação e saída de massa, deverão ser interligadas ao refinador
de tal forma a não transmitir esforços nos bocais do refinador.
Para evitar transmissões de vibrações, recomendamos a instalação de tubulações
flexíveis ou Junta de expansão entre as tubulações e os bocais de entrada e saída de
massa.
Recomendamos que sejam instalados nos carretéis flangeados os dois transmissores
pneumáticos de pressão tipo PMC e a tubulação com válvula de água fresca para
limpeza da câmara de massa do refinador.
As válvulas de entrada e saída de massa, deverão ser do tipo guilhotina, com
passagem triangular ou pentagonal, para permitir uma boa regulagem do fluxo e
pressão de massa.
A instalação do by-pass do refinador é opcional.
Anexo a este manual encontra-se um Esquema típico de instalação de Tubulação,
válvulas, e acessórios.

2.5 ÁGUA DE SELAGEM DAS GAXETAS:


O sistema de selagem da caixa de gaxetas do refinador deve ser ligada à rede de água
fresca e limpa.
Uma válvula de retenção é fornecida para manter a água na caixa de gaxeta quando a
pressão da massa fica maior que a pressão da água de selagem. Não há saída de
água na caixa a não ser o pequeno vazamento permitido nas gaxetas. A pressão
constante deve ser mantida de 1,0 a 1,5 kg/cm2 acima da pressão de alimentação da
massa. Regule a vazão para permitir somente um leve vazamento nas gaxetas para
refrigerá-los. Apertar a prensa gaxetas para evitar vazamento excessivo.
Recomendamos a colocação de indicador de vazão (Rotâmetro) na linha, para saber
que não está entupido o sistema.
Evite que excesso de água jorre em direção ao conjunto rotativo para não contaminar o
óleo e resultar em queima dos rolamentos.

2.6 AR DE INSTRUMENTAÇÃO E SERVIÇO:


O refinador utiliza ar de instrumentação para os transmissores de pressão e ar de
serviço para o atuador pneumático. Entretanto, se o cliente assim o desejar, o atuador
pneumático também poderá ser ligado à rede de ar de instrumentação.
Câmara Pneumática: Ar de serviço - Pressão Máxima: 4,2 atm.
- Pressão Mínima: 3,5 atm.

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Transmissores de Pressão: Ar de instrumentação - Pressão Máxima: 7,5 atm.
- Pressão Mínima: 4,5 atm.
- Consumo: 85 l/h

NOTAS :
1. Recomendamos a instalação de um filtro regulador de pressão na tubulação de
alimentação de ar.
2. A instalação dos transmissores de pressão deverá ser feita conforme manual de
Instrução anexo. Os transmissores já vêm da fabrica calibrados, sendo não
necessário recalibra-los no campo.

2.7 INSTALAÇÃO ELÉTRICA:


A localização do painel elétrico fica a critério do cliente, sempre tendo em vista sua fácil
visualização, acesso e acima de tudo em lugar limpo e seco.
A instalação elétrica do refinador deve ser de acordo com o Esquema de interligação
anexo neste manual e é muito simples, pois dentro do painel elétrico, na sua parte
inferior, encontra-se uma régua de bornes, cada borne numerado de 01 a 27, mais as
linhas de energia R, S, T e Terra. No corpo do refinador, encontra-se uma caixa
elétrica, onde também possui outra régua de bornes numerada de 1 a 6, 9 a 11, 11 a
16. O borne no 1, da caixa do refinador, deve ser ligado no borne no 1 do painel
elétrico. O no 2 da caixa no no 2 do painel, e assim por diante. No painel hidráulico há
uma outra régua de bornes, numerada de 13 a 17. Esses também devem ser ligados
no painel elétrico, com os bornes de números correspondentes, menos o borne no 13
que deve ser ligado com o borne no 13A do painel elétrico.
Obs.: O par de cabos elétricos do contato (NA) do motor principal deve ser conectado
nos bornes 13 e 13A do painel elétrico.
Os bornes do painel elétrico de números 18 a 25, são para se fazer à ligação da
operação do Motor Principal e da Bomba de massa, e sua utilização pelo cliente é
opcional. Significa que o cliente pode preferir usar um painel de controle em separado
para operação do Motor Principal e da Bomba de Massa, por vários razões, como
diferencia de sinal de comando e alta amperagem para as bobinas. O sinal de
comando do painel elétrico fornecido com o refinador é normalmente 110 V.
Anexo neste manual o Diagrama Elétrico do painel de controle fornecido com o
refinador e também o Esquema de Interligação entre o refinador e demais acessórios.

2.8 REGULAGEM DO AVANÇO DOS DISCOS (O Refinador parado):


• Posicione a alavanca de engate (ENGATE/DESENGATE) do Moto-Redutor na
posição “DESENGATE”.
• Gire o volante de deslocamento do avanço dos discos no sentido anti-horário, até
que os discos se encostarem. Certifique que os discos esta realmente
encostados. Quando os discos são novos (ou quando o refinador saiu da fabrica
da Pilão S/A) o indicador de desgaste esta alinhado no “zero”. Quando os discos

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não são novos a indicação da escala é o quanto esta gasto o conjunto. É
recomendado anotar este valor.
• Regule a haste acionadora, até obter uma distancia de 8 a 10 mm entre o centro
do rolete da primeira chave fim-de-curso e a ponta da haste acionadora. Aperte
bem o parafuso que prende a haste acionadora para não alterar a regulagem.
Uma segunda chave fim de curso (sem necessidade de ajuste) esta conectada
em paralelo com a primeira e serve como segurança, caso a primeira não fica
acionado na operação normal.
• Cada vez que o ajuste acima é feito, é importante também verificar a folga para o
movimento axial da câmara pneumática que deve ser no máximo 4 a 5 mm entre
a câmara e a cabeça do parafuso limitador de avanço. Este ajuste evitará com
que o rotor se choque com o estator No. 3 localizado na porta do refinador. Aperte
bem a contra-porca para não ficar alterado o ajuste.
• Posicionar a alavanca de engate do sistema de avanço dos discos na posição
ENGATE”.

2.9 REGULAGEM DOS MANÔMETROS:


O painel hidráulico é provido de três manômetros, sendo:
Manômetro de entrada de massa: Indica a pressão de entrada de massa transmitida
pôr um transmissor pneumático de pressão. Este manômetro está provido de um
contato elétrico normalmente aberta (NA) que deve ser ajustado a um valor de
aproximadamente 0,9 kg/cm2. Abaixo ou igual a este valor a lâmpada no painel de
controle (L3)-”Baixa Pressão de Massa” fica acesa e também liga o Moto-Redutor para
recuar o Estator no. 3. Acima da pressão ajustada a lâmpada (L4)-”Pressão Normal da
Massa” acenderá e a lâmpada (L3), se apaga. A regulagem do valor de ajuste é feita
removendo-se a proteção do centro do manômetro e movendo-se o ponteiro de ajuste
até a pressão desejada, no caso, 0,9 kgf/cm2.
Manômetro de saída de massa: Tem função apenas indicativa da pressão de saída
da massa, e esta indicação é transmitida através de um transmissor pneumático de
pressão situado na tubulação.
Manômetro da água de Selagem das gaxetas: Indica a pressão da água de selagem
das gaxetas. Também é provido de um contato elétrico normalmente fechado (NF) para
alarme luminoso (L5) de baixa pressão de água. O ajuste deve ser feito para uma
pressão de 1,0 a 1,5 kg/cm2 acima da entrada de massa, para que o painel elétrico
acuse a baixa pressão.

2.10 PAINEL DE CONTROLE ELÉTRICO LOCAL


O painel de controle elétrico local atua sobre os seguintes equipamentos do Refinador:
a) Motor de duas velocidades (“Rápida” e “Lento”) do Moto-Redutor do sistema de
avanço dos discos.
b) Contatos elétricos de pressão de entrada de massa e da água de selagem,
c) Chaves fim de curso do sistema de avanço do estator no. 3 no cabeçote deslizante.

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Os acessórios e indicações na parte frontal do painel para controle local são:

LÂMPADAS BOTÕES/CHAVES
COD. COR FUNÇÃO COD COR FUNÇÃO
L1 Vermelha FECHA DISCO B1 Verde FECHA DISCO
L2 Vermelha ABRE DISCO B2 Verde ABRE DISCO
L3 Amarela BAIXA PRESSÃO B3 Preta DESLIGA-RÁPIDO-
DE MASSA LENTO
L4 Verde PRESSÃO NORMAL B4 Vermelha DESLIGA O MOTOR
DE MASSA PRINCIPAL
L5 Amarela BAIXA PRESSÃO B4-1 Verde LIGA O MOTOR
DE ÁGUA PRINCIPAL
L6 Verde MOTOR PRINCIPAL B5 Vermelha DESLIGA A BOMBA DE
MASSA
L7 Verde BOMBA OPCIONAL B5-1 Verde LIGA A BOMBA DE
MASSA
0A1 Preta CHAVE GERAL
AMPERÍMETRO (G1) - Indica o consumo real de energia do motor principal de
acionamento.
Nota: Quando o sistema de controle de ajuste do avanço dos discos é Eletrônico, i.e.
com controlador microprocessador, consultar o manual em separado.

2.11 LUBRIFICAÇÃO:
O refinador é fornecido com os rolamentos protegido com óleo antioxidante (CASTROL
RUSTICO DW 801). Antes da colocação em funcionamento deve-se proceder à
lavagem dos rolamentos conforme descrito abaixo:

• Encher o depósito de óleo do conjunto rotativo e do mecanismo de ajuste com


o lubrificante recomendado no esquema de lubrificação anexo, ou o próprio
óleo usado na operação normal até o nível normal .
• Gire o eixo manualmente umas 10 voltas, e logo a seguir drene totalmente o
depósito, não aproveitando esse óleo.
• Encher de novo o depósito de óleo, mantendo o nível entre as marcas
indicadas no visor de nível. Na operação, verificar e anotar inicialmente em
cada turno o nível de óleo. Com a experiência, determine a freqüência ideal
para completar o nível de óleo.
• Lubrifique as graxeiras com a graxa recomendada no esquema de lubrificação
e execute esta operação a cada duas semanas .

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3. OPERAÇÃO:

Antes de colocar o Refinador em operação, verifique se:


1. O Refinador está devidamente lubrificado, conforme descrito no item 2.11.
2. Todas as conexões e fixações são devidamente apertados com torque
adequado, principalmente os parafusos do conjunto cônicos, cubo, retenção do
cubo e tampa do refinador.
3. As folgas do sistema de avanço dos discos foram reguladas, conforme descrito no
item 2.8.
4. O refinador gira livremente na direção correta.
5. A válvula da tubulação de saída de massa está no mínimo 50% aberta. Ë
importante lembrar que operando o refinador com a válvula de saída de massa
fechada pode resultar em acidente.
6. A câmara de massa do refinador esta realmente limpa, i. e. livre de massa
acumulada que pode travar os discos.
7. As tubulações de massa também são limpas e livre de massa acumulada que
podem bloquear as tubulações, e ficar como se fosse que as válvulas são
fechadas.
8. A válvula da tubulação de alimentação de massa está totalmente aberta.
9. A válvula rápida de drenagem da câmara de massa está fechada.
10.Os contatos elétricos dos manômetros são ajustados conforme descrito no item 2.9.
11.No painel de controle local, a chave seletora (B3)- “DESLIGA/RÁPIDO/LENTO” esta
inicialmente na posição “DESLIGA”.
12. A água de selagem das gaxetas, o ar de instrumentação e força elétrica verificada e
disponível.

3.1 COMISIONAMENTO E PARTIDA:


1. Ligue a chave geral (OA1) do painel elétrico de controle.
• Deverão ficar acesas as lâmpadas indicativas (L2) “Abre Disco”; e (L5)“Baixa
Pressão de Água”.
• O Moto-Redutor do sistema de aproximação dos discos entrará em operação e
afastará o cabeçote deslizante com o Estator no. 3, neste caso rapidamente até
que a primeira chave fim de curso seja acionada desligando o próprio Moto-
Redutor e a lâmpada (L2) ”Abre Disco”, se apague. No mesmo tempo, a válvula
solenóide do sistema de movimento axial do conjunto rotativo abrira, inflando a
câmara pneumática, empurrando o Rotor para frente, 4 a 5 mm. No caso que o
cabeçote deslizante esta aproximando invés de afastar os discos, desliga
rapidamente a chave geral (OA1), porque significa que a ligação elétrica
(Bornes R, S, e T,) esta invertida.
2. Ligue a água de selagem para as gaxetas de tal forma a obter um fluxo constante na
pressão predeterminada. Verifique também se esta com pequeno vazamento de

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água nas gaxetas. No painel elétrico, a lâmpada indicativa (L5) ”Baixa Pressão de
Água”, se apagará.
2. Ligue o Motor principal através do botão (B4-1)”Liga”, ficando atento se o refinador
esta funcionando conforme esperado.
As lâmpadas (L6)”Motor Principal” e (L3) “Baixa Pressão de Massa” ficam acesas.
3. Ligue a bomba de massa principal através do botão (B5-1)”Liga”.
• No painel elétrico de controle, quando a pressão de entrada de massa for acima
de 0,9 kg/cm2, a lâmpada indicativa (L3)”Baixa pressão de massa”, se apagará e a
lâmpada indicativa (L4)“Pressão Normal de massa”, ficará acesa.
Neste momento, verifique se o refinador esta operando satisfatoriamente. Verifique
constantemente também a temperatura da superfície externa da câmara de massa.
Se for alta, abre mais a válvula de saída de massa. Caso a temperatura
continua anormalmente alta, interrompe a partida e verifique a causa.
4. Para aproximar os discos e com a chave seletora (B3) na posição “RÁPIDA”, aperte
e segure o botão”(B1)“Fecha Disco”.
O Moto-Redutor entra em operação para rapidamente aproximar os discos. No instante
que o contato da primeira chave fim de curso esta aberta, a válvula solenóide do
mecanismo de deslocamento axial do rotor deixa de ser autuada. A câmara
pneumática despressuriza, permitindo o livre (flutuante) movimento axial do conjunto
rotativo.
6. Preste atenção na leitura do amperímetro (G1) que começara a indicar o
aumento de consumo de energia do motor principal de acionamento.
Nesta hora posicione a chave seletora (B3) na posição “LENTO”
7. Continue a apertar o botão (B1)”Fecha Disco”, e os discos vão se aproximando
lentamente até obter o nível de carga desejado (correspondente ao grau de refinação
desejado) no motor principal de acionamento, pela indicação do amperímetro .
• Nesta posição o Refinador deve operar de modo suave, desde que sejam mantidas
constantes a consistência, a pressão e a vazão da massa.
• Caso necessário, para afastar os discos ou diminuir a carga de energia do motor
principal, aperte o botão (B2) “Abre disco”.
NOTA: Com o desgaste natural dos discos, poderá ser observada no amperímetro a
diminuição da carga de energia do motor principal, e neste momento pode ser ajustada
à posição dos discos apertando o botão (B1)”Fecha Disco” e sempre a chave seletora
(B3) na posição “LENTO”. A carga do motor aumentara ate chegar ao valor desejado.
8. Regule a válvula de saída de massa, até obter a produção desejada do Refinador.
9. Com a produção estabilizada, mantenha a chave seletora (B3) na posição “LENTO”
10. Se for acaso a pressão da massa cair abaixo do valor predeterminado (0,9 kg/cm2),
ou o Motor principal para, o Moto-Redutor recuara Rapidamente (mesmo com a
chave seletora B3 no “Lento”) o disco fixo no cabeçote deslizante.
CUIDADO: O Moto-Redutor sobreaquece se operar por mais de 10 minutos.

IMPORTANTE: Para evitar acidentes, nunca opere o refinador com as válvulas de


entrada e saída de massas fechadas ao mesmo tempo, pois se isto acontecer irá

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resultar em um aumento rápido de pressão e temperatura na câmara de massa,
danificando o refinador. Trate com extrema desconfiança qualquer alta
temperatura na câmara de massa do refinador.

3.2 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:

• É EXPRESSAMENTE PROIBIDO operar o refinador com as válvulas de saída de


massa e do dreno da câmara de massa fechadas ao mesmo tempo, pois nesta
situação haverá um aumento repentino de pressão e temperatura na câmara de
massa.
• EVITE operar o refinador numa pressão maior que 5 kg/cm2 .
• LIMPE e ASSEGURE que estejam limpas a câmara de massa do refinador e as
tubulações de massa antes de desligar o refinador. A massa acumulada pode
bloquear as linhas, como se as válvulas estivessem fechadas. Sabemos que a água
da massa acumulada e deixada nas tubulações tende a drenar-se e o que fica é uma
massa dura, difícil de remover.
• ASSEGURE a correta indicação das pressões da entrada e saída de massa e
também a vazão da água de selagem das gaxetas.
• INSTALAR um sistema de segurança adequado. Os refinadores esta sendo
fornecido com conexão de 3/4” BSP na câmara de massa que pode ser utilizado
para esta finalidade.
• EVITE que haja água de selagem excessiva jorrando das gaxetas. Esta água pode
conseguir entrar na caixa de rolamentos do conjunto rotativo, contaminado o óleo
com resultado de queima dos rolamentos. Mantendo a pressão da água de selagem
pelo menos 1,0 kg/cm2 acima da pressão de entrada de massa, REGULE o fluxo da
água ao mínimo suficiente para resfriar as superfícies em contato do eixo e gaxetas.
• DESENVOLVE um calendário real de completar o nível de óleo na caixa de
rolamentos do conjunto rotativo, que pode ser diferente do recomendado pela Pilão
S/A.
• UTILIZAR duas chaves fim-de-curso conectado em série (no caso de falha de um, o
outro atua) para o sistema de ajuste dos discos.

3.3 Parada do Refinador (Obedecendo a SEQÜÊNCIA):

1. Aperte o botão (B2)”ABRE DISCO” abrindo os discos, ou posicione a chave


seletora (B3) na “DESLIGA”.
• O Moto-Redutor do sistema de aproximação dos discos entrará em operação e
afastará o cabeçote deslizante com o Estator Nº 3, neste caso rapidamente até que
a primeira chave fim de curso seja acionada desligando o próprio Moto-Redutor.A
válvula solenóide do sistema de movimento axial do conjunto rotativo abrira, inflando
a câmara pneumática, empurrando o Rotor para frente, 5 mm.
2. Desligue a bomba de alimentação de massa através do botão (B5)”DESLIGA”.
3. Desligue o motor principal, através do botão (B4)”DESLIGA”.
4. Feche a válvula de alimentação de massa do Refinador.
5. Abra a válvula de água de limpeza e o dreno da câmara de massa até que fique
limpa.
6. Feche a alimentação de água de selagem da caixa de gaxetas.
7. Desligue a chave geral do painel elétrico (OA1).

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4. MANUTENÇÃO:

4.1 Troca dos Discos:

Certifique-se que a chave geral do painel elétrico está na posição " DESLIGADO " e
coloque placa de aviso indicando que o refinador está em manutenção. Retire os
parafusos da tampa e abra o refinador.

1. Retirada do disco fixo no 3.


• Retire os parafusos que fixam o disco à tampa. Para remoção completa, utilize um
cabo de aço.

2. Retirada do disco rotativo no 2.


• Retirar primeiro um parafuso de cada orelha (3 peças), depois retirar os dois
parafusos restantes.
• Para retirada completa e transporte, usar um cabo de aço.

3. Retirada do disco fixo no 1.


• Retire os parafusos de fixação do disco ao corpo.
• Para retirada completa e transporte, utilizar um cabo de aço.

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4.2. Montagem dos Discos:

Para montagem desses discos, proceder de forma inversa ao mencionado no item 4.1,
tomando os devidos cuidados para não trocar as posições de montagem dos discos.

NOTA:
Os discos são fornecidos numerados, para identificação das posições de montagem,
conforme demonstrado abaixo.

DISCO N° 1 DISCO N° 2 DISCO N° 3


FIXO - CORPO ROTATIVO FIXO-TAMPA

Sentido de Giro

PILÃO

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4.3 Desmontagem do Conjunto Rotativo:
Certifique-se de que a chave geral do painel elétrico esteja na posição
"DESLIGADO" e coloque placa de aviso, indicando que o refinador está em
manutenção.

• Retire os parafusos da tampa e retire os discos do refinador, conforme descrito no


item 4.1.
• Retire os parafusos do anel do cubo do acoplamento lado do refinador, para que o
mesmo seja retirado junto com o eixo.
• Drene a câmara de óleo do conjunto rotativo.
• Retire a tampa do rasgo na parte superior do corpo, para posterior retirada da
chaveta da bucha de rolamentos.
• Retire a tampa da área da câmara pneumática e desmonte o braço do mecanismo
de deslocamento axial do eixo.
• Retire as conexões do sistema de água de selagem, para a caixa de gaxetas, o
prensa gaxetas e os parafusos que prendem a caixa de gaxetas ao corpo.
• Remova o conjunto rotativo, puxando-o para frente. O mesmo sairá pela câmara
de massa do refinador, sem haver necessidade de retirar o motor da sua base.
• Para montar o conjunto rotativo no refinador, proceda de forma inversa.

4.4 Desmontagem dos Rolamentos:

• Retire o cubo do acoplamento, utilizando um saca polias.


• Retire as tampas dos rolamentos com cuidado, para não danificar os anéis de
vedação.
• Solte a porca da bucha cônica de fixação dos rolamentos (lado do motor), bata
levemente ate soltar a bucha cônica. Retire a porca, arruela de segurança e o
rolamento.
• Retire a caixa de mancal dos rolamentos.
• Coloque o conjunto na posição vertical com o rolamento (lado do refinador) para
cima, bata levemente até retirar a caixa dos rolamentos do eixo.
• Retire o rolamento (lado do refinador)
Solte e retire a porca e a arruela de segurança.
• Retire o rolamento utilizando um dispositivo de desmontagem.
• Montagem: Para montagem dos rolamentos, proceda de forma inversa. Observe
as tolerâncias de ajuste dos rolamentos, e não esqueça que o rolamento (lado
refinador) é colocado a quente (aquecer em banho de óleo).

4.5 Desmontagem e Montagem da Bucha de Proteção do Eixo:

• Certifique-se que a chave geral do painel elétrico esteja na posição


"DESLIGADO" e coloque uma placa de aviso, indicando que o refinador está em
manutenção.
• Retire os parafusos da tampa e abra o refinador.
• Retire o disco rotativo.
• Retire o retentor do cubo e o próprio cubo do eixo, utilizando uma saca-polias. Um
pequeno aquecimento do cubo com maçarico facilitará a remoção.

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• Retire as conexões do sistema de água de selagem para caixa de gaxetas, o
prensa gaxetas e os parafusos que prendem a caixa de gaxetas ao corpo.
Remove com cuidado o próprio caixa de gaxetas.
• Aqueça a superfície da bucha com maçarico até que a cola derreta e solte a
bucha..
• Após remoção da bucha, limpe e prepare a superfície do eixo para aplicar
ativador LOCTITE tipo 7649 e LOCTITE 620 para colar a bucha.

4.6 CAIXA DE GAXETAS:

• A seqüência de montagem das gaxetas, obedece à seqüência: 1 H 3 (um anel de


gaxeta - anel cadeado - três anéis de gaxeta).
• Havendo forte vazamento no prensa gaxeta, aperte-o novamente até o ponto de
leve gotejamento. Caso o vazamento persista, proceda da seguinte forma:
• Retire o prensa gaxetas.
• Retire os anéis das gaxetas gastas.
• Recoloque os anéis de gaxetas novos, deslocando as emendas 180o entre si.

4.7 Troca da Chaveta do Acoplamento de Ajuste dos Discos:

Certifique-se que a chave geral do painel elétrico esteja na posição "DESLIGADO" e


coloque uma placa de aviso, indicando que o refinador está em manutenção.

• Posicione a alavanca de engate automático/manual do avanço dos discos na


posição "DESENGATE".
• Retire o Motoredutor e a tampa protetora da área do acoplamento.
• Retire a engrenagem do acoplamento da parte do eixo sem-fim.
• Retire a chaveta quebrada.
• Para montar chaveta, proceda de forma inversa.

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Refinadores PARADA PARADA dias dias
1. Caixa de gaxetas
A. Retirar e trocar as gaxetas Utilizar apenas gaxetas de “teflon" e
“grafite” de boa qualidade. Gaxetas de má qualidade queimam com
facilidade e laceiam, causando vazamentos e travamentos no
conjunto rotativo.
B. Inspecionar as buchas de proteção do eixo, verificando se há
ranhuras (maiores que 0,5 mm de profundidade) e/ou sinais de
queima (azulamento). No caso de haver ranhuras, a bucha deverá
ser trocada, pois com o aperto das gaxetas o movimento axial do
eixo ficará comprometido, provocando desgaste irregular dos
discos e queda da eficiência da refinação. Se houver apenas sinal
de queima, a bucha deverá ser polida. Inspecionar todas as outras
peças (anel cadeado d'água, prensa-gaxetas, caixa de gaxetas).
C. Verificar se a água flui facilmente pela caixa de gaxetas.
Inspecionar possíveis entupimentos na circulação de água.
D. Verificar se não há vazamento excessivo de água das gaxetas que
é causado por excesso de pressão de água, bucha ou gaxetas
desgastadas ou mal apertadas. Deve-se corrigir imediatamente o
problema pois há perigo de contaminação do óleo dos rolamentos.

2. Conjunto Rotativo
A. Verificar, ainda com a caixa de gaxetas desmontada, se o conjunto
rotativo move-se facilmente no sentido axial. Se houver travamento
deve-se primeiramente engraxar as buchas do corpo, através das
graxeiras localizadas na parte superior do corpo. Caso persista o
travamento deve-se desmontar o acoplamento e verificar se há
sinais de desgaste nos dentes ou excesso de graxa. Havendo
desgaste dos dentes o acoplamento deve ser trocado. Não se
deve engraxar excessivamente o acoplamento, pois a graxa pode
formar uma barreira ao movimento do eixo. Se após todos estes
pontos verificados o movimento do eixo não for possível, as
buchas do corpo deverão ser trocadas.
B. Desmontar o acoplamento, lavar, inspecionar os dentes e
reengraxar.
C. Checar a folga radial do eixo, forçando-o para cima com uma
alavanca apoiada no cubo do eixo. O movimento radial da ponta
do eixo não deverá exceder 1,0 mm. Folgas maiores são causadas
por buchas do corpo desgastadas, que neste caso deverão ser
trocadas. Buchas desgastadas provocam vibração,
desalinhamento e travamento do eixo, desgaste irregular dos
discos e queda da eficiência de refinação.
D. Verificar o alinhamento do eixo com o corpo do refinador, por meio
de um relógio comparador fixado no cubo e com a ponta de
medição tocando a face de assentamento do disco fixo de modo
que a mesma descreva um círculo de diâmetro 10 mm menor que
o do disco (fundo da câmara de massa). Em uma volta do eixo o
desalinhamento não pode ser maior de 0,5 mm. Desalinhamentos
maiores que o especificado indicam buchas do corpo desgastadas
ou folgas de rolamentos fora das especificações.

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E. Verificar possível empenamento do eixo ou folga excessiva do
cubo, por meio de um relógio comparador preso ao corpo da
máquina, com sua ponta de medição tocando as faces do cubo
onde o disco assenta, tanto no sentido radial como no axial. Em
ambos os casos o desalinhamento não poderá ser maior que 0,03
mm. No caso de desalinhamento excessivo, deve-se verificar o
ajuste do cubo no eixo, que pode estar muito folgado ou com a
conicidade fora do padrão. Verificar também, retirando o cubo e
procedendo da mesma forma na ponta do eixo, se não há
empenamento do mesmo.
F. Checar o estado dos retentores do eixo e ajustar a folga do anel
centrifugador com a tampa da caixa de rolamentos, que deve ser
de 0,3 mm. Retentores gastos e anel centrifugador muito afastado
permitem a entrada de água na caixa de rolamentos, causando a
perda de todo o conjunto, caso a troca do óleo não seja feita
rapidamente.
G. Inspecionar o nível de óleo e verificar se não há água acumulada
no fundo do visor, o que indica necessidade de troca de óleo
imediata. Proceder à troca do óleo no período indicado no manual.
H. Quando em funcionamento, verificar se a temperatura externa do
corpo é tal que permita se manter a mão sobre o mesmo.
Temperaturas muito altas indicam presença de água no óleo,
rolamentos com folgas fora do especificado, rolamentos muito
solicitados axialmente devido a travamento do conjunto rotativo no
sentido axial.
I. Verificar se o nível de vibração está muito alto. As causas de
vibração são discos quebrados ou mal balanceados, rolamentos
danificados e desalinhamento do eixo, cubo ou rotor.

3. Mecanismo de Ajuste
A. Desengatar o Moto-Redutor e verificar se o cabeçote deslizante
move-se com facilidade nos dois sentidos usando-se a alavanca
manual. Travamentos são causados por falta de lubrificação,
desalinhamento do cabeçote, empenamento do eixo-sem-fim ou
recuo demasiado do cabeçote, causando o travamento do
parafuso de regulagem na coroa. Se houver travamento, todo o
conjunto deve ser desmontado e as peças verificadas.
B. Regular a haste acionadora do fim-de-curso. Apesar de existir o
pino de segurança, este é dimensionado para suportar as cargas
de trabalho, que são muito altas. Caso o fim-de-curso falhe, o
Moto-Redutor continuará recuando o cabeçote até que este
encontre resistência mecânica. Travamentos da coroa com o
parafuso de regulagem, danos ao parafuso sem-fim e quebra da
tampa do alojamento são normalmente causados por falha do fim-
de-curso.
C. Notar se o Moto-Redutor gira livremente e não aquece quando
desengatado.
D. Completar o nível de óleo.

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4. ATUADOR PNEUMÁTICO
A. O atuador pneumático não deve permanecer inflado quando o
refinador estiver em funcionamento normal. Se isto acontecer, os
discos do lado da tampa ficarão encostados e haverá desgaste
excessivo dos mesmos e perda severa da eficiência de refinação.
Neste caso a válvula solenóide e as ligações elétricas deverão ser
verificadas.

5. CÂMARA DE MASSA
A. Durante a troca de discos as superfícies de apoio dos estatores
deverão ser inspecionadas e limpas. Caso estejam corroídas e
visivelmente irregulares, impedindo o perfeito assentamento dos
discos, as faces de apoio devem ser torneadas.
B. Verificar o estado das roscas do corpo, onde são fixados os
parafusos que fecham a tampa. Se houver roscas danificadas
estas devem ser recuperadas, pois há risco de abertura da tampa
em serviço, uma vez que o refinador trabalha pressurizado.

6. PAINÉIS DE CONTROLE
A. Verificar o estado dos cabos de ligação elétrica e o interior do
painel elétrico. Inspecionar a vedação do painel contra entrada de
água.
B. Checar o funcionamento dos transmissores de pressão e dos
manômetros. Manômetros com defeitos impedem uma boa
regulagem da operação do refinador e podem causar acidentes,
pois a pressão interna deve ficar dentro dos limites estabelecidos e
caso falte água de selagem o alarme luminoso não acenderá.

7. DISCOS
A. Checar a altura de lâminas.
B. Verificar se há formação de rebarbas e/ou irregularidades das
superfícies. Discos em mau estado provocam queda acentuada da
eficiência e têm sua vida útil reduzida.

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5. POSSÍVEIS DEFEITOS E PROVÁVEIS CAUSAS:

DEFEITO VERIFIQUE
1) Acionando o comando ''ABRE a) Alavanca de engate do Moto-Redutor,
DISCO'', o refinador não responde. b) Funcionamento do Moto-Redutor do sistema de
avanço,
c) Chaveta do acoplamento de ajuste quebrado.
2) Acionando o comando ''FECHA a) Os itens listados em 1,
DISCO'', o refinador não responde. b) Se a pressão da massa, está dentro das
condições, normais de operação do refinador,
c) se o contato elétrico do manômetro de entrada de
massa está atuando na pressão de ajuste.
3) O manômetro não acusa pressão de a) Vazamento de ar na tubulação dos transmissores
massa. de pressão,
b) Possível entupimento no transmissor de pressão,
c) Diafragma do transmissor está quebrado,
d)contato elétrico do manômetro de entrada de
massa esta mal regulado e/ou defeituoso.
4) Conjunto rotativo não se move a) Câmara pneumática está pressurizada,
axialmente. b) Caixa de rolamentos está travada ao corpo,
c) Lubrificação da caixa de rolamentos,
d) Acoplamento principal engripado por desgaste e
falta ou excesso de lubrificação.
5) Queima das gaxetas. a) Água de contra pressão,
b) Gaxetas excessivamente apertadas,
c)Desgaste da bucha de proteção do eixo.
6) Câmara pneumática não pressuriza. a) Falta de ar na tubulação,
b) Válvula solenóide de 3 vias,
c) Câmara pneumática com vazamento,
d) Contato defeituoso do fim-de-curso.
7) Desgaste Irregular dos discos. a) Posição de montagem dos discos,
b) Deslocamento axial do conjunto rotativo,
c) Pressão de entrada de massa muito alta.
8) Quebra da chaveta do acoplamento a) Funcionamento da chave fim-de-curso,
De ajuste de discos. b) Regulagem de haste da chave fim-de-curso,
c) Lubrificação do cabeçote deslizante,
d) Lubrificação do Moto-Redutor,
e) Pressão de entrada de massa muito alta.
9) Troca freqüente dos rolamentos. a) Ajustes axiais e radiais dos rolamentos,
b) Sistema de lubrificação,
c) Nivelamento do refinador.
10) Vibração alta na partida do a) Alinhamento do conjunto REF./MOTOR,
refinador. b) Folga entre a caixa de ROLAM./CORPO,
c) Balanceamento do Rotor.

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6.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

Descrição Unid. RTD-26”


Potência Instalada HP 250 - 550
Rotações 50 HZ RPM 750 - 1000
Rotações 60 HZ RPM 720 - 900
Capacidade de Produção T/D 35 - 350
Peso aproximado Kg 2600
Momento de Inércia UTM.m 2 0,9
Kg.m2 9,0
Velocidade do mm/min lento 1,59
Cabeçote 60 HZ rápido 10,93
Velocidade do mm/min lento 1,27
Cabeçote 50 HZ rápido 8,98
Carga de Solo Kg/cm 2 0,089
Capacidade do Tanque de óleo do ml 2450
eixo principal
Pressão Minima de Entrada de Kg/cm2 1,5
Massa (Ver nota 6)
Pressão Maxima de Entrada de Kg/cm2 3,5
Massa (Ver Nota 6)
Pressão Maxima de Saida de Massa Kg/cm2 5,0
(Ver nota 6)
Aumento de pressão no Refinador Kg/cm2 1,5 Max. (De acordo com configuração
dos Discos)
Pressão Minima da água de Kg/cm 2 1,0 a 1,5 acima da pressão de entrada
Selagem das gaxetas de Massa
Consistência - Massa % Até 6%
Consumo de água de selagem das l/min 5,0 a 18,0 (Ver Nota 4)
gaxetas.

NOTAS:

(1) O CONSUMO DE ENERGIA DEPENDE DO TIPO DE MASSA USADA E GRAU DE


REFINAÇÃO DESEJADA.
(2) AS ROTAÇÕES INDICADAS SÃO PARA ACOPLAMENTO DIRETO COM MOTOR
ELÉTRICO.
(3) AS CAPACIDADES INDICADAS SÃO VALORES ORIENTATIVOS.
(4) COM A PRESSÃO MANTIDA ACIMA DA PRESSÃO DE ENTRADA DE MASSA,
REGULE A VAZÃO DE ÁGUA PARA TER A TEMPERATURA DA ÁGUA SAINDO DA
CAIXA DE GAXETAS NO MÁXIMO 400C.
(5) OS DADOS TÉCNICOS ACIMA SÃO ORIENTATIVOS, SENDO QUE, A DEFINIÇÃO
FINAL DOS MESMOS DEVERÁ SER FEITA PELO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DE APLICAÇÃO DA PILÃO S/A.
(6) PARA QUE O REFINADOR TENHA ALTA PERFORMANCE EM RELAÇÃO À
DURABILIDADE DOS DISCOS, E UM MELHOR TRATAMENTO DE FIBRAS, É
RECOMENDADO QUE O MESMO TRABALHE PRESSURIZADO COM DIFERENCIAL DE
PRESSÃO DE 1,0 – 1,5 kgf / cm2, OU SEJA, A PRESSÃO DA SAÍDA DE MASSA DEVE
SER MAIOR PRESSÃO QUE A ENTRADA.

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7.0 PEÇAS DE REPOSIÇÃO DO RTD-26” MÉTRICO
Recomendamos manter em estoque as peças de reposição conforme lista abaixo.
Descrição Pos Qtd Desenho/Código
Kit de vedações ⊕ * 01 Ver Tabela abaixo
Acoplamento sem parte fixa do motor principal * 01 3-20.12012.0091-7
Conjunto de gaxetas MILPACK 1730, #1/2” x 550 09 05 12.61401.0011-4
Anel cadeado d’água 10 02 3-15.12012.0410-9
Paraf. Disco Fixo 1, Sext, W5/8’ x 1.1/2” – Inox 13 24 12.60017.0010-7
Paraf. Disco Rotativo, Allen c/c DIN 912, M20 x 40 - Inox 14 10 12.60003.0028-8
Paraf. Disco Fixo 3, Sext, W5/8’ x 5.1/2” - Inox 15 08 12.60017.0014-0
Paraf. Disco Fixo 3, Sext, W5/8’ x 2” - Inox 15 12 12.60017.0011-5
Cubo do eixo 17 01 4-16.12016.0041-7
Eixo principal 65 01 2-15.12012.0181-9
Bucha de desgaste da gaxetas 70 02 4-15.12012.0100-2
Bucha de proteção do eixo - retentor interno 71 01 4-15.12012.0600-4
Rolamento Timken, Nº 90.210 - Montado 73 01 13.61050.0503-1
Porca de fixação, KM-30 – SKF 73 01 13.61200.0505-6
Arruela de fixação, MB-30- SKF 73 01 13.61300.0505-4
Rolamento autocompensador, Nº 22.226 CCK/W33 74 01 13.61000.0503-3
Bucha de fixação, HA-3126 SKF 74 01 13.61100.0510-4
Bucha de proteção do eixo - retentor externo 75 01 4-15.12012.0590-3
Câmara pneumática Nº 19 - Firestone 94 01 12.60513.0101-7
⊕ Kit de vedações é composto de todas as juntas, retentores e anéis de borracha do
refinador, conforme descritos abaixo:
Pos Qtde Descrição Localização Desenho/Código
07 01 Cordão de borr., ؼ” x 930 Bucha do corpo 12.60507.0003-1
19 01 Cordão de borr. Ø3/16” x 2530 Câmara de massa 12.60507.0002-3
21 01 Cordão de borr. Ø1/4” x 460 Cubo do eixo 12.60507.0003-1
26 4,5m Vedação de Neoprene Cabeçote deslizante 12.60508.0003-6
31 01 Anel O’ring, Nº 2-345 Parafuso de regulagem 12.60500.0029-3
34 01 Junta de papel velumóide Tampa do mec. de ajuste 4-15.12012.0260-2
38 02 Junta de papel velumóide Tampa do eixo sem-fim 4-15.12012.0270-0
45 02 Retentor, Nº 24.943 mod. R5 Eixo sem-fim 12.60512.0004-0
57 01 Junta de borracha Cabeçote deslizante 4-15.12016.0040-3
61 01 Junta de papel velumóide Tampa dos rol. Lado ext. 4-15.12012.0110-0
66 01 Junta de papel velumóide Tampa dos rol. Lado int. 4-15.12012.0140-1
68 01 Anel O’ring, Ø3/16” x 485 Anel Centrifugador 12.60507.0002-3
77 01 Anel O’ring, Nº 10.932 Acoplamento 12.60500.0057-9
119 01 Retentor, Nº 27.337 mod. R-5 Bucha dos Rol. Lado ext 12.60512.0013-0
120 01 Retentor, Nº 32.650 mod. R-5 Bucha dos Rol. Lado int 12.60512.0014-8

Nota: Para aquisição de peças favor informar os seguintes o série no da máquina eo


número de posição da peça conforme lista de reposição e lista de peças.

18
8.0 LISTA DE PEÇAS RTD-26” Metrico Data: Janeiro, 2004
POS. DENOMINAÇÃO QTD. Desenho ou Código
01 Proteção do Acoplamento 01 2-20.12016.0051-6
Paraf. c/c Sext. M10 x 25 AC 04 12.60016.0007-2
02 Bucha do Corpo (Lado Motor) 01 3-15.12012.0401-0
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 35 AC 04 12.60000.0028-4
03 Engraxadeira Alemite Reto, ∅1/8” NPT 04 12.61600.0001-9
04 Tampa do Rasgo p/ Retirar Chaveta 01 4-15.12013.0680-7
Vedação da Tampa 01 4-15.12013.0690-4
Paraf. c/c Red. e Fenda, M6 x 16 Latão 04 12.60028.0002-4
05 Bucha do Corpo (Lado da Entrada) 01 3-15.12012.0391-9
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 35 Inox 04 12.60003.0015-6
06 Parafuso Prisioneiro 04 4-15.12016.0071-3
Porca Sext. M16 Inox 04 12.60110.0005-7
07 Anel de borracha ∅1/4” x 930 01 12.60507.0003-1
08 Grupo Prensa Gaxetas 01 3-16.16016.0101-4
Paraf. c/c Sext. M16 x 60 Inox 02 12.60016.0024-2
Porca Sext. M16 Inox 02 12.60110.0005-7
Arruela de Pressão, B16 Inox 02 12.60204.0004-1
09 Gaxeta, #1/2” x 550 05 12.61401.0011-4
10 Anel Cadeado D‘ água 01 3-15.12012.0410-9
11 Anel de Fixação da Caixa de Gaxetas 01 4-15.12016.0080-2
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 25 Inox 08 12.60003.0013-0
12 Entrada de Massa 01 1-15.12016.0151-5
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 30 Inox 12 12.60003.0014-8
13 Disco Fixo Nº 1 01
Paraf. Sext. W5/8” x 1.1/2” Inox 12 12.60017.0010-7
Arruela Lisa, A-16 (∅5/8”) Inox 12 12.60201.0006-4
14 Disco Rotativo Nº 2 01
Paraf. Allen c/c, M20 x 40 Inox 05 12.60003.0028-8
15 Disco Fixo Nº 3 01
Paraf.sext. W5/8” x 5.1/2” Inox 04 12.60017.0014-0
Paraf.sext. W5/8” x 2” Inox 06 12.60017.0011-5
Arruela Lisa, A-16 (5/8”) Inox 10 12.60201.0006-4
16 Paraf. Allen c/c Cilind. M20 x 96 Inox 11 12.60000.0045-4
17 Grupo do cubo do eixo 01 4-16.12016.0041-7
18 Retenção do cubo do eixo 01 4-15.12012.0370-6
Paraf. Allen c/c Cilind. M20 x 60 Inox 02 12.60003.0031-8
19 Anel de borracha, ∅ 3/16” x 2530 01 12.60507.0002-3
20 Valvula de Esfera, R2” 01 12.60802.0002-5
Niple galvanizado, R2” 01 12.60741.0002-7
21 Anel de borracha, ∅ ¼” x 460 01 12.60507.0003-1
22 Pino elástico leve, ∅ 12” x 32 01 12.60300.0033-5
23 Caixa de gaxetas 01 2-15.12016.0181-7
24 Grupo do corpo 01 5-16.12016.0011-5
Paraf. c/c Sext. M24 x 60 AC 04 12.60013.0045-1
25 Anel de montagem 01 4-15.12016.0020-9
19
8.0 LISTA DE PEÇAS RTD-26” Metrico Data: Janeiro, 2004
POS. DENOMINAÇÃO QTD. Desenho ou Código
Paraf. Cab. Chata e Fenda, M10 x 20 AC 18 12.60021.0007-3
26 Vedação de neoprene, 21 x 16 4,5m 12.60508.0003-6
27 Grupo do cabeçote deslizante 01 1-16.12016.0021-2
28 Chaveta do cabeçote deslizante 02 4-15.12012.0250-5
Paraf. Cab. Chata e Fenda, M10 x 40 AC 02 12.60013.0006-8
29 Engraxadeira Alemite à 45º, ∅1/8” NPT 07 12.61601.0001-3
30 Grupo do parafuso de regulagem 01 3-20.12020.0011-3
Parafuso de regulagem 01 3-15.12020.0021-3
Paraf. Allen c/c, M12 x 50 AC 03 12.60000.0031-4
Arruela de pressão, B-12 AC 03 12.60203.0004-7
Bucha 01 4-15.12020.0010-8
Flange 01 3-15.12020.0030-0
Paraf. c/c Sext. M20 x 50 AC 04 12.60013.0037-0
31 Anel O’ring, Nº 2-345 01 12.60500.0029-3
32 Bujão c/ respiro R ¾” 01 12.61700.0002-5
33 Coroa 01 3-15.12012.0310-2
Cone, Nº 6.580 - Timken ‘TS’ 02 13.61051.0504-4
Capa, Nº 6.535 - Timken ‘TS’ 02 13.61052.0503-0
34 Junta da tampa do mec. de ajuste 01 4-15.12012.0260-2
35 Tampa do mec. de ajuste 01 2-15.12012.0621-7
Paraf. Allen c/c Cilind. M20 x 60 AC 08 12.60000.0046-2
36 Pino elástico pesado, ∅10 x 80 01 12.60300.0030-0
37 Tampa do eixo sem-fim 02 3-15.12012.0290-4
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 30 AC 08 12.60000.0027-6
38 Junta para tampa do eixo sem-fim 02 4-15.12012.0270-0
39 Chaveta 01 4-15.10008.0730-1
40 Engrenagem lado sem-fim 01 4-15.10008.0721-2
41 Engrenagem lado motoredutor 01 4-15.12013.0341-7
Paraf. Allen s/ Cab. M6 x 10 AC 04 12.60007.0008-1
42
43 Motoredutor, tipo SF 67DZ 90L 12/2 polos 01 12.62700.0006-5
Paraf. c/c Sext. M10 x 25 AC 04 12.60013.0012-5
44 Cúpula do acoplamento Motoredutor 01 4-15.12013.0400-6
45 Retentor, Nº 24.943 mod R5 02 12.60512.0004-0
46 Cones, Nº 44.162 - Timken ‘TSS’ 02 13.61051.0507-9
Capas, Nº 44.348 - Timken ‘TSS’ 02 13.61052.0506-5
47 Haste 01 4-15.12013.0741-2
Esfera de baquelite, ∅38 c/ rosca M8 01 12.62300.0001-1
48 Tampa da cx. de embreagem 01 4-15.12016.0030-6
Paraf. c/ Cab. chata e fenda, M6 x 16 AC 05 12.60019.0002-5
49 Eixo sem- fim 01 3-15.12012.0770-1
50 Volante 01 4-00.41082.0001
51 Suporte p/ embreagem 01 4-15.12013.0371-9
Pino de engate do acoplamento 02 4-15.12013.0380-8
Pino de articulação da embreagem 01 4-15.12013.0360-3
Bucha de apoio do sistema de avanço 01 4-15.12013.0471-5
Paraf. Allen c/c Cilind. M6 x 12 AC 01 12.60000.0004-7
20
8.0 LISTA DE PEÇAS RTD-26” Metrico Data: Janeiro, 2004
POS. DENOMINAÇÃO QTD. Desenho ou Código
52 Bujão c/ rosca, R3/4” 01 12.61711.0004-0
Anel de Vedação JC, ∅3/4” BSP 01 12.62900.0003-7
53 Alojamento mecanismo de ajuste 01 0-15.12016.0061-6
54 Tampa de proteção do cab. deslizante 01 3-15.12012.0300-5
Paraf. c/ Cab. chata e fenda, M6 x 30 Inox 06 12.60021.0002-3
55 Trava da alavanca de embreagem 01 4-15.12013.0460-0
Bucha da Trava Latão 01 4-15.12013.0830-3
Paraf. c/ Cab. sext. M6 x 20 AC 01 12.60013.0005-2
Porca sextavada, M6 AC 01 12.60100.0002-9
Arruela lisa, A6 AC 02 12.60200.0004-3
56 Visor do nível de Óleo, R.3/8” 01 12.60905.0003-5
57 Junta de vedação do cabeçote deslizante 01 4-15.12016.0040-3
58 Chaveta (lado do acoplamento) 01 4-15.12012.0170-3
59 Bujão, R3/4” com Respiro 01 12.61713.0001-4
60 Tampa da bucha (lado do motor) 01 2-15.12012.0580-6
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 40 06 12.60000.0029-2
61 Junta da tampa 01 4-15.12012.0110-0
62 Chaveta da bucha dos rolamentos 01 4-15.12012.0151-7
63 Anel de encosto do rolamento 01 4-15.12012.0120-7
64 Bucha dos rolamentos 01 2-15.12012.0431-1
65 Eixo principal 01 2-15.12012.0181-9
66 Junta da tampa 01 4-15.12012.0140-1
67 Tampa da bucha (lado da entrada) 01 2-15.12012.0610-1
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 80 AC 08 12.60000.0034-9
68 Grupo do Anel Centrifugador 01 4-20.12012.0111-5
Anel Centrifugador 01 3-15.12012.0801-5
Flange do Anel Centrifugador 01 4-15.12012.0811-2
Parafuso Allen c/c, M6 x 20 Inox 04 12.60003.0001-6
Anel O’ring, Ø3/16” x 485 01 12.60507.0002-3
69 Chaveta (lado do cubo do eixo) 01 4-15.12012.0130-4
70 Bucha do eixo cromada 01 4-15.12012.0100-2
71 Bucha do eixo 01 4-15.12012.0600-4
72
73 Cones, Nº 46.780 02 Rol. Timken TDO
Capa, Nº 46.720 D 01 Nº 90.210
Anel, XIS 46.780 01 13.61050.0503-1
Porca de fixação, KM-30 01 12.61200.0505-6
Arruela de segurança, MB-30 01 12.61300.0505-4
74 Rolamento, Nº 22.226 CCK/W33 01 12.61000.0503-3
Bucha p/ rolamento, HÁ -3126 01 13.61100.0510-4
75 Bucha do eixo (lado Acopl.) 01 3-15.12012.0590-3
76 Núcleo deslizante do acoplamento 01 3-15.12012.0041-3
Paraf. Allen s/ Cab. M12 x 25 AC 01 12.60007.0011-1
77 Anel O’ring, Nº 10.932 01 12.60500.0057-9
78 Engraxadeira Alemite reto ∅1/8” NPT 01 12.61600.0001-9
79 Parte fixa do motor acoplamento 01 3-15.12012.0020-0
80 Anel do acoplamento 01 4-15.12012.0030-8
21
8.0 LISTA DE PEÇAS RTD-26” Metrico Data: Janeiro, 2004
POS. DENOMINAÇÃO QTD. Desenho ou Código
Paraf. Allen c/ Cab. M5 x 20 AC 06 12.60000.0002-0
81 Cúpula do acoplamento 01 3-15.12012.0011-1
Paraf. Sext. c/ Cab. M20 x 80 AC 08 12.60013.0055-9
Porca sext. M20 AC 08 12.60100.0007-0
Arruela de pressão B20 AC 08 12.60203.0006-3
82 Paraf. Sext. c/ Cab. M10 x 25 AC 02 12.60013.0012-5
Arruela de pressão, B10 AC 02 12.60203.0003-9
83 Grupo do braço do mec. desloc. axial 01 3-16.12012.0010-9
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 25 AC 02 12.60000.0026-8
Paraf. Allen c/c Cilind. M12 x 35 AC 02 12.60000.0028-4
84 Tubo de Poly-flo, ∅3/8” x 400 01 12.60902.0002-3
Conector fêmea, 266-P ∅3/8” x ¼” NPT 01 12.60720.0001-7
85 Tampa do mec. desloc. axial 01 3-15.12012.0630-6
86 Conector fêmea, 266-P ∅3/8” x ∅1/4”NPT 01 12.60720.0001-7
Conexão, Nº 246 02 12.60700.0001-0
Porca Sext. M12 Latão 01 12.60120.0002-6
87 Conexão especial 01 4-15.41211.0010-7
Arruela de pressão, B-12 01 12.60203.0004-7
88 Válvula Asco 3 vias ref. 8320 A-15 01 12.60801.0001-2
89 Conexão, Nº 406 01 12.60700.0002-8
90 Válvula de segurança p/ 100 lbs 01 12.60801.0018-7
91 Paraf. Sext. c/ Cab. M20 x 100 AC 01 12.60013.0014-9
Porca Sext. M20 AC 01 12.60100.0007-0
92 Conector macho, 268-P ∅3/8” x ¼” NPT 01 12.60721.0003-8
93 Grupo da câmara pneumática 01 2-20.12012.0030-5
Placa móvel da câmara pneumática 01 3-15.12012.0050-2
Contra placa da câmara pneumática 02 2-15.12012.0070-7
Paraf. c/c chata e fenda, M6 x 16 AC 16 12.60019.0002-5
94 Atuador firestone, Nº 19 01 12.60513.0101-7
95 Placa fixa da câmara pneumática 01 3-15.12012.0060-0
96 Grupo do nível de óleo 01 3-00.41201.0001
Paraf. Sext. c/ Cab. M6 x 60 AC 04 12.60013.0054-0
97 Grupo da janela de inspeção 02 4-00.12016.0032
Paraf. Sext. c/ Cab. Redonda, M5 x 10 AC 06 12.60030.0001-3
98 Suporte da haste 01 4-16.41201.0021-4
Paraf. Allen c/c, M6 x 16 AC 03 12.60000.0005-5
99 Haste acionadora 01 4-15.41201.0030-8
100 Placa escala 01 4-12.62500.0013-1
Rebite U1, Ø4 x 14 FeZn 02 12.64401.0001-9
101 Indicador da escala 01 4-15.41201.0050-2
102 Interruptor de fim de curso XCK-M121 02 12.62727.0002-1
Paraf. Allen c/c Cilind. M6 x 16 AC 04 12.60000.0005-5
Porca Sext. M6 AC 02 12.60100.0002-9
Arruela de pressão B-06 AC 02 12.60203.0001-2
Suporte do interruptor 01 4-15.41201.0020-0
Paraf. Allen c/c Cilind. M6 x 16 AC 02 12.60000.0005-5

22
8.0 LISTA DE PEÇAS RTD-26” Metrico Data: Janeiro, 2004
POS. DENOMINAÇÃO QTD. Desenho ou Código
103 Engraxadeira Alemite Reta, 1/8” NPT 02 12.61600.0001-9
104 Arruela das Dobradiças 02 4-15.12012.0360-9
105 Pino das Dobradiças 02 4-15.12012.0350-1
106 Conexão Especial 01 4-15.41201.0110-1
107 Indicador de Escala Traseira 01
108 Haste Móvel das Dobradiças 01 4-15.12012.0741-8
Parafuso Allen c/c, M16 x 100 08 12.60000.0066-7
109 Conexão Especial 02 4-15.41211.0040-9
110 Conexão Macho-Femea, Nº 2025-6-8S 02 12.60701.0019-7
111 Conexão, Nº 4797-8B 04 12.60701.0006-9
112 Mangueira, Nº 2556-8 01 12.60510.0002-5
113 Cotovelo Macho, Nº 2024-8-8S 01 12.60701.0007-3
114 Válvula de Retenção, R.1/2” 01 12.60805.0001-0
115 Conexão, Nº 268-P ½” x 3/8” NPT 01 12.60721.0003-8
116 Conexão, Nº 268-P 3/8” x 3/8” NPT 01 12.60721.0005-4
117 Conexão Fêmea 02 4-15.412011.0090-5
118 Válvula de Esfera, R.3/8” BSP 01 12.60806.0001-5
119 Retentor, Nº 27.337 mod R5 01 12.60512.0013-0
120 Retentor, Nº 32.650 mod R5 01 12.60512.0014-8
121 Cotovelo Macho, Nº 269-P 01 12.60724.0002-3
122 Conexão, Nº 122-B-06x06 Ø3/8”x Ø3/8” 01 12.60747.0001-9
123 Tubo Polu-Flo, Nº 88-P 01 12.60902.0003-1
124 Te Macho, Nº 127-B-06x06 Ø3/8” 01 12.60740.0006-5
125 Conexão, Nº 2021-6-8S Ø3/8” x Ø3/4” 01 12.60701.0018-9
126 Niple Redutor, Nº 123-B-08 x 06 01 12.60748.0002-9

23
9.0 DESENHOS E DOCUMENTOS ANEXOS - RTD-26” MÉTRICO

Descrição Desenho Revisão


Lista de Peças Item 8.0 com data de Janeiro, 2004
Corte geral 3-22.12016.0230 0
Grupo de mecanismo de ajuste 3-22.41200.0200 0
Grupo de rolamentos 3-22.12016.0190 0
Montagem do acoplamento 4-22.41200.0140 0
Mecanismos p/ deslocamento axial 3-22.41200.0150 0
Esquema hidráulico 3-22.41200.0550 0
Arranjo de fundação 3-22.12016.0030 0
Esquema de tubulação 3-22.41200.0190 0
Manual de instrução do transmissor de pressão
Painel de manômetros 3-22.41209.0020 0
Esquema de lubrificação 4-22.41200.0100 0
Diagrama elétrico 3-22.41200.0540 0
Esquema de Interligação 3-22.41200.0530 0
Sistema de Controle automatico
Instrucoes de Manutencao do Motoredutor SEW

10.0 INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO REFINADOR: RTD-26” Metrico


1. OSV nº: Data de emissão deste manual:
2. Nº: Serie Data de entrega: Fevereiro, 2004
3. Cliente
4. Data de instalação:
5. Desenhos de fabricação usados:
a. Corte geral: 5-21.12016.0011-2 REV. G
b. Conjunto rotativo 2-20.12012.0071-2 REV. D
c. Grupo do mecanismo de ajuste: 1-20.12016.0041-9 REV. 0
d. Grupo Acopl. De Avanço 3-20.12013.0161-6 REV. 0
6. Tipo de motoredutor utilizado: SEW SF67DZ90L 12/2polos
7. Lubrificante do mecanismo de ajuste: Oleo Graxa
8. Peça de segurança do motoredutor Pino Chaveta
9. Tipo de rosca das fixações: Metrico UNC
10. Norma das flanges e roscas das tubulações: DIN/BSP ANSI/NPT
11. Tipo de painel eletrico: Normal Eletronico
12. Tipo de discos instalados: Tri-disc 4-Discos
13. Configuração dos discos:

14. Observações

24
PILÃO S.A. Máquinas e Equipamentos

SISTEMA DE CONTROLE AUTOMATICO


DE CARGA PARA REFINADORES

MANUAL DE INSTRUÇÃO

CONTEÚDO

1. Descrição

2. Definição dos parâmetros

3. Operação

4. Diagrama Elétrico No. 2-12 62704.0026

5. Manual de operação do Controlador “WEST” (em Inglês).

MANCON20 1/5 Março., 99


PILÃO S.A. Máquinas e Equipamentos
Rua Campo Largo, Mooca, 369,CEP 03186-010 - São Paulo - SP
Tel.: +55-(11) 6966-6700 Fax: +55-(11) 6966-4768
PILÃO S.A. Máquinas e Equipamentos

1. DESCRIÇÃO

O sistema de controle automatico de carga para refinadores utiliza a corrente do motor


principal como variável de controle. Este sistema é o mais utilizado por ser eficiente
ainda que muito simples e de fácil operação.
Nesta malha de controle consideram-se a vazão e a consistência da massa constantes,
medindo-se a potência de refinação através da corrente consumida pelo motor de
acionamento do Refinador.
Um transformador de corrente (TC) instalado na linha de alimentação do motor fornece
um sinal de corrente de tensão 0-5A(AC), proporcional à corrente do motor principal e

SP

0 - 5 A (AC) 4 - 20 mA (DC)
IT IC

enviado ao Transdutor de Corrente(IT) transformando para sinal de 4-20mA para o


Controlador microprocessador(IC) que se encarrega de aproximar ou afastar os discos
para manter o valor preestabelecido.
O Controlador fornecido no Painel Eletronico é Marca “WEST” Modelo N8170-Z3-1-1-0-0
Alimentação = 90 a 264 VAC Saída 1 - Relê
Entrada = 4 - 20mA Saída 2 - Relê
Ligando a chave geral do painel do Refinador, o controlador acenderá e iniciará a
rotina de auto-teste e após alguns segundos entrará em modo de “operação” (Operator
mode), indicando o valor do corrente do motor principal no “display” superior e o valor do
“Setpoint” no “display” inferior. Para mudar o valor do “Setpoint”, aperte a chave
“Function” onde o “display” superior indicará o valor do “Setpoint” atual e a legenda SP no
“display” inferior. Usar as chaves para aumentar ou diminuir o valor do “Setpoint”. Apertar
a chave “Function” para confirmar o valor.

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2. DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS

DISPLAY SUPERIOR

DISPLAY INFERIOR

AUTO/MANUAL FUNÇÃO

LOWER RAISE
(DIMINUIR) (AUMENTAR)

O controlador eletrônico tipo 8170 da “WEST” neste painel tem uma série de parâmetros
internos que precisam ser configurados para que possa funcionar corretamente.

Quando o painel elétrico é ligado, o controlador abre normalmente no modo “Operação”,


que é o dia-a-dia modo do Controlador. Se a operação for satisfatória, não há
necessidade de mudar os parâmetros. Esta mudança de parâmetros é feita no modo
“Set-up” do Controlador. O Controlador já vem configurado da fabrica mas se houver
necessidade, a mudança pode ser feito na modo “Configuration”. Favor consultar o
manual de instruções do Controlador.

Os parâmetros podem ser acessados apenas quando o controlador estiver em modo


“Set-up”. Para entrar no modo “Set-up”, pressione simultaneamente as chaves “Function”
e “Raise” até que o “display” inferior marca “ULoc” e o “display” superior indicando “zero”.
Ver Figura 4-1 do Manual de Instruções do Controlador. Utilize as chaves de “Raise” e
“Lower” ate chegar ao valor escolhido como senha ou o valor padrão (default) que é 10.
Apertando a chave “Function” com a senha correta conseguirá entrar no modo “Set-up”.
Se o valor no “display” superior não for igual da senha, não será possível entrar no modo
“Set-up”.

NOTA: Se por mais de dois minutos nenhuma tecla seja pressionada, o controlador
voltará ao modo “Operação” .

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Ao entrar no modo “Set-up”, o “Display” inferior indicará o nome do parâmetro a ser
ajustado e o superior mostrará o valor a ser atribuído ao mesmo, podendo ser alterado
através das teclas “Raise” e “Lower”. Ao se pressionar a tecla “Function” muda-se para o
próximo parâmetro, até que todos eles estejam ajustados. Para sair do modo “Set-up”,
escolhe o parametro inicial (normalmente os valores de amperagem) e aperte
simultaneamente as teclas “Raise” e “Function”, ou basta aguardar dois minutos sem
pressionar nenhuma tecla .
SEQÜÊNCIA DE PARÂMETROS E VALORES A
SEREM INICIALMENTE ATRIBUÍDOS
Ver Tabela 4-1 do manual do Controlador
DISPLAY PARÂMETRO VALOR A SER
INFERIOR ATRIBUÍDO
Filt Constante do tempo do filtro de 1,0 seg.
entrada de variáveis de processo
OFFS Diferença da variável de processo 0
Pb Banda Proporcional 10%
rSEt Tempo Integral 0,15
rAtE Tempo Derivativo 0,02
Sphi Valor Máximo de “Set-Point” Um valor de Segurança: aprox. 20%
(Não pode ser maior que a acima do valor de Set-Point
Amperagem Nominal do Motor) escolhido

Splo Valor Mínimo de “Set-Point” 0


tr Tempo de Ação do Motor de Ajuste 0,05
ton Tempo Mínimo de Ação do Motor de 0,5
Ajuste
LAEn Circuito de Alarme 0(desligado)
rPnt Número de Casas Decimais do 0
“Display”
Máximo Valor de Escala em Relação Valor da Escala do transformador de
rhi ao sinal de Entrada Corrente

rlo Mínimo Valor de Escala 0


Apt Auto-Ajuste 0 (desligado)
PoEn Controle Manual 0(Desligado)
rPEn Rampa do “Set-Point” 0(Desligado)

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DISPLAY PARÂMETRO VALOR A SER


INFERIOR ATRIBUÍDO
SPST Estratégia do “Set-Point” 1
Loc Senha de entrada no modo “Set-Up” 10

3. OPERAÇÃO

Após terem sido ajustados os parâmetros descritos no item 2, aguardar dois minutos sem
pressionar nenhuma tecla para que o controlador volte ao modo “Operação”, quando
então o display superior indicará o valor da corrente lida e o inferior indicará o “Set-Point”
(Somente para leitura). Neste momento o valor do “Set-Point” deverá ser alterado para o
valor desejado. Para tanto pressione a tecla “Function” e altere o valor através das teclas
“Raise” e “Lower”. Confirmar o valor apertando a tecla “Function”.

O controlador somente poderá acionar o motor de ajuste se a chave seletora B3 de


velocidade no painel estiver em “lento”, e a chave B6 (“Automático/Manual”) no painel
estiver no “Automático”, por este motivo recomenda-se que primeiramente se aproxime
os discos pelos botões de ajuste do painel até que se alcance a corrente desejada,
passando então o painel para controle automático.

Observar a oscilação da corrente verificando se o processo se estabiliza. Caso a


oscilação seja muito alta, faça um ajuste (Tuning) de acordo com item 4.4 e Figura 4-3 do
manual de instrução do Controlador. Mude o valor da Banda Proporcional (Pb) e do
tempo integral (rSET), conforma necessário. Outras causas que podem causar oscilação
da corrente são: variação de pressão de entrada da massa ou desalinhamento do cubo
do eixo, que devem ser verificados caso não se consiga a estabilização.

Consulte o Diagrama Elétrico de Painel de Controle Eletrónico No. 2-12.12704-0026,


anexo e o Manual de Instruções do Controlador Modelo 8170 da “WEST”.

Quaisquer problemas que surjam na instalação, ajuste ou operação do sistema de


controle poderão ser esclarecidos com o pessoal técnico da Pilão.

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