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Manual de uso e
manutenção
Edição 12/2014 – REV. Fs1_iv

Código: SO-0026
Instruções originais
Número de série: 324DA______
ÍNDICE
INFORMAÇÕES PRELIMINARES CAP. 1
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
NORMAS DE REFERÊNCIA DOCUMENTAÇÃO
UTILIZAÇÃO PREVISTA
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CONTRAPESO E ACESSÓRIOS

NORMAS DE SEGURANÇA, INSTRUÇÕES PARA O USO CAP. 2


ADVERTÊNCIAS E INTRODUÇÃO
O QUE SEMPRE DEVE SER FEITO
O QUE NUNCA DEVE SER FEITO
RISCOS RESIDUAIS
LIMITES DE UTILIZAÇÃO

DESCRIÇÃO COMANDOS, CARACTERÍSTICAS, DESEMPENHO, CAP. 3


PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO E EMERGÊNCIA
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS E DESEMPENHO
ESQUEMA GERAL
ÁREA DE TRABALHO
PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO
PROCEDIMENTO PARA EMERGÊNCIA
DISPOSIÇÃO COMPONENTES
COMANDOS E CONTROLES

MANUTENÇÃO CAP. 4
MANUTENÇÃO E O PROGRAMA RESPECTIVO
INSTRUÇÕES PARA SISTEMAS HIDRÁULICOS
BUSCA DE AVARIAS

SISTEMA HIDRÁULICO CAP. 5


LEGENDA COMPONENTES
ESQUEMA CIRCUITOS ÓLEO-DINÂMICOS

SISTEMA ELÉTRICO CAP. 6


LEGENDA COMPONENTES
ESQUEMA CIRCUITOS ELÉTRICOS

CORRENTES EXTENSÃO CAP. 7


LUBRIFICAÇÃO MANUTENÇÃO E CONTROLES

MARCAÇÃO CAP. 8
PLACAS PRESENTES NA MÁQUINA

CESTO ISOLADO (OPCIONAL) CAP. 9

ACESSÓRIOS CAP. 10

REGISTRO DE CONTROLE CAP. 11


INSTRUÇÕES
FORMULÁRIOS DE REGISTROS INSPEÇÕES
FORMULÁRIOS TRANSFERÊNCIAS DE PROPRIEDADE
FORMULÁRIOS SUBSTITUIÇÃO ELEMENTOS ESTRUTURAIS
FORMULÁRIOS SUBSTITUIÇÕES MECANISMOS
FORMULÁRIOS SUBSTITUIÇÕES DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
PREMISSA

Manter um nível de segurança adequado no trabalho é indispensável para evitar graves danos a si
mesmo e a terceiros. É indispensável, portanto, observar as ADVERTÊNCIAS e ler atentamente o
presente manual que fornece ao usuário as instruções fundamentais e exatas sobre as operações de
manutenção ordinária e periódica.

ATENÇÃO: CONSULTAR E CONSERVAR O MANUAL!

Estudar as instruções para o uso.


O operador deverá ser obrigatoriamente instruído para o uso da máquina,
conhecer as capacidades de elevação e os limites de uso, as normas de
segurança e observá-las rigorosamente.
O manual de uso é um elemento fundamental para o uso correto e para a
conservação do aparelho.

Para intervenções de reparos e revisões, entrar em contato com a organização SOCAGE que dispõe de
pessoal altamente qualificado e de equipamentos adequados.
O SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA está à disposição para fornecer esclarecimentos e,
quando necessário, intervir com o próprio pessoal.

A garantia de bom funcionamento e de duração é assegurada somente mediante o uso de peças de


reposição originais; para isso, consultar o “CATÁLOGO PEÇAS DE REPOSIÇÃO”.

Na parte final do presente manual estão apresentados alguns formulários


onde deverão ser anotadas todas as intervenções, as atualizações e as
modificações que serão efetuadas no decorrer do tempo. Isto permite ao
usuário e ao fabricante ter sempre atualizado um relatório estatístico da
máquina.

AS INSTRUÇÕES APRESENTADAS NESSE MANUAL NÃO


SUBSTITUEM, MAS SINTETIZAM AS OBRIGAÇÕES PARA O
RESPEITO DAS LEGISLAÇÕES VIGENTES SOBRE AS
NORMAS DE SEGURANÇA E PARA A PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
NOTAS PARA O FORNECIMENTO DO KIT DE MONTAGEM

Esta manual corresponde à máquina completa, do modo como é fornecida pela SOCAGE
(com a descrição das eventuais opções que podem ser fornecidas mediante solicitação).
Para máquinas fornecidas com o “KIT” de montagem (que é instalado por oficinas
diferentes da SOCAGE), a redação do MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO, de acordo
com o equipamento e com as diretivas vigentes, torna-se uma tarefa do instalador final.
O material SOCAGE poderá ser utilizado exclusivamente para as partes que permanecerem
sem alterações em relação à instalação original.

OBS.: O KIT de montagem, como previsto pela Empresa SOCAGE, é composto pelo
fornecimento da superestrutura, até o anel inferior de fixação do prato que deve ser soldado
ao chassi fabricado pelo montador da composição, e pelos componentes elétricos e
hidráulicos.
NOTAS PARA A UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA

ATENÇÃO:
EXCEDER A CARGA PREVISTA PARA A ÁREA DE TRABALHO PODE
PROVOCAR DANOS ESTRUTURAIS E TAMBÉM O CAPOTAMENTO DO
EQUIPAMENTO.
***** CAPÍTULO 1 *****

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

A documentação deste capítulo é composta


por 8 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.1 *


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

Uma placa instalada na torre giratória fornece indicações gravadas para a identificação da máquina.

OBS. Para qualquer solicitação, fornecer o tipo e o número de série.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.2 *


DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

SOCAGE SRL
STRADA STATALE 12 N. 10
SORBARA DI BOMPORTO (MODENA) ITALY
TEL. 059.9121211 FAX 059.907304

Composizione del fascicolo tecnico a cura di:


Ufficio tecnico Socage presso, Socage s.r.l., strada statale 12 n°10, Sorbara di Bomporto (modena) Italy

PIATTAFORMA DI LAVORO ELEVABILE / MOBILE ELEVATING WORKING PLATFORM

Modello/Tipo/Type/Type/Modelle: SO-0026
Nome commerciale/Nombre comercial/Nom commercial/Trade name/Geschäftsname: DA 324
Matricola/Matricula/N°de serie/Serial number/Serien nr. : 324DAxxx
Anno di fabbricazione/Año de fabricación/Année de fabrication/year of construction/baujahr: 2010
Su autocarro/autocar/camion/truck/lastkraftwagen: NISSAN F24 35.110/3
Matricola/Matricula/N°de serie/Serial number/Serien nr. : VWASGFF2471.....

DICHIARAZIONE CE
(ORIGINALE)
Noi, firmatari della presente, dichiariamo sotto la nostra esclusiva responsabilità, che la macchina
in oggetto è conforme a quanto prescritto dalla Direttiva Macchine 2006/42/CE e dalle Direttive
2006/95/CE, 2004/108/CE, 2000/14/CE e la norma EN280:2001/A2:2009.
È identica alla macchina oggetto della certificazione CE di tipo. (allegato IV).

Esame per la Certificazione CE eseguita da: VERICERT SRL (Notified Body n. 1878)
Examen para la Certificación CE realizada por:
Examen pour la Certification CE exécuté par:
Verità Ricerca Certezza Conformità
Via Cavina, 19
Examination for EC Certification executed by:
48100 RAVENNA - Italy
Prüfung für die EG-Bescheinigung ausgeführt vom:

Numero di Certificazione CE:


Certificación CE número:
Certification CE numéro: 1878M170xxxCTxxxx
Certification EC number:
Zertifikation EG nummer::

SOCAGE srl
Presidente del C.d.A.
FIORENZO FLISI
Sorbara, li ______ ____________________________

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.3 *


LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

Esta documentação técnica “MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO” para plataformas elevatórias


tipo DA 324 é identificado com o código
MUM SO-0026 fs1_iv.
A documentação é redigida de acordo com as normas harmonizadas
UNI EN 12100-1 ª parte item 3.21
UNI EN 12100-2 ª parte item 6.
EN 280 item 7.

ATUALIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO

O manual fundamenta-se no estado da arte da máquina no momento do seu lançamento no mercado,


é parte integrante da mesma e está em conformidade com todas as leis, diretivas e normas vigentes
naquele momento; não poderá ser considerado inadequado somente por ter sido atualizado de
acordo com as novas experiências.
Eventuais modificações, adequações, etc. que forem aplicadas a máquinas comercializadas
sucessivamente não obrigam o fabricante a intervir sobre o equipamento fornecido anteriormente
nem a considerar a mesma e o respectivo manual insuficientes e inadequados.
Eventuais integrações ao manual que o fabricante considerar adequadas aos usuários deverão ser
conservadas com o manual do qual serão parte integrante.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.4 *


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

NORMAS DE REFERÊNCIA

A fabricação das plataformas SOCAGE foi realizada em conformidade com o seguinte quadro
normativo.
DIRETIVAS:
• 2006/42//CE (denominada Diretiva Máquinas).
• 2006/95/CE (material elétrico-baixa tensão)
• 2004/108/CE (compatibilidade eletromagnética).
• 2000/14/CE (emissão acústica).

NORMAS HARMONIZADAS APLICADAS

• EN 12100-1:2005 Segurança da maquinaria (metodologia de base);


• EN 12100-2:2005 Segurança da maquinaria (princípios técnicos);
• EN 13857:2009 Distâncias de segurança dos membros superiores;
• EN ISO 13850:2007 Dispositivos de parada de emergência;
• EN 349:2008 Distâncias de esmagamento de partes do corpo;
• IEC/EN 60204-1 Equipamento elétrico máquinas;
• DIN 15018 parte 3 Cálculos estruturas em aço;
• DPR 303/56 Normas gerais para a higiene no trabalho
• DL 81/2008 Em matéria de tutela da saúde e da segurança nos locais de trabalho;
• EN 954-1:1998 Partes dos sistemas de comando ligados à segurança
• EN 13849-2:2005 Partes dos sistemas de comando ligados à segurança
• EN 280:2009 Plataformas de trabalho elevatórias
• EN 12999:2002;A2:2009 Cranes safety- Loaders Cranes
• EN 982:1997 Requisitos de segurança para sistemas fluídicos e seus componentes

N° CICLOS CARGA PREVISTO segundo EN 280

100.000 ( Por ex.: 10 Anos, 50 semanas por ano, 40 horas por semana, 5 ciclos por hora )
Dentro deste número de ciclos deve ser efetuada uma revisão completa e uma verificação estrutural
aprofundada. Se as condições de uso forem particularmente difíceis (por ex.: sempre carga máxima,
extensão constante, etc.) a revisão deve ser antecipada (requisitar uma vistoria da máquina à
empresa fabricante ). É ACONSELHÁVEL EFETUAR UMA VERIFICAÇÃO COMPLETA A
CADA 1500 - 4500 HORAS, AOS CUIDADOS DA EMPRESA FABRICANTE.

REDUÇÃO DE CICLOS PARA MÁQUINAS AUTORIZADAS PARA CAPACIDADES


AUMENTADAS

66.000 ( Por ex.: 6 Anos, 48 semanas por ano, 40 horas por semana, 5 ciclos por hora )
Dentro deste número de ciclos deve ser efetuada uma revisão completa e uma verificação estrutural
aprofundada. Se as condições de uso forem particularmente difíceis (por ex.: sempre carga máxima,
extensão constante, etc.) a revisão deve ser antecipada (requisitar uma vistoria da máquina à
empresa fabricante ). É ACONSELHÁVEL EFETUAR UMA VERIFICAÇÃO COMPLETA A
CADA 1000 - -3000 HORAS, AOS CUIDADOS DA EMPRESA FABRICANTE.
Sobre esse assunto, consultar “ PROGRAMA DE MANUTENÇÃO”

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.5 *


CONDIÇÕES D USO E DE ARMAZENAMENTO

As plataformas SOCAGE são fabricadas para operar em condições ambientais caracterizadas por:

temperatura de funcionamento mín. -10°C máx. +40°C


umidade 30% - 95% sem condensações

Quando a máquina deve operar em condições ambientais diferentes daquelas padronizadas são
fornecidos acessórios especiais, mediante solicitação.

IMPORTANTE
NÃO UTILIZAR EM AMBIENTES AGRESSIVOS (POR EX: POR MUITAS HORAS
PERTO DE ZONAS MARINHAS).

temperatura de armazenamento -30°C máx. +60


se a temperatura do óleo tem a tendência de superar os 70° C, será necessário instalar um
trocador de calor.

CONTRAPESOS E ACESSÓRIOS
Os eventuais contrapesos e todos os acessórios montados presentes no momento do
teste não devem ser desmontados durante as fases de trabalho da plataforma,
pois são partes integrantes da máquina, indispensáveis para garantir a estabilidade
obtida durante o teste.
Para a circulação na estrada, os contrapesos e os acessórios podem ser desmontados.
A autorização para a desmontagem para outros usos, quando for admissível e
mediante específica solicitação do cliente, deverá ser emitida por escrito pela
empresa fabricante.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.6 *


TESTE ESTÁTICO

A máquina SUPEROU COM RESULTADO POSITIVO O TESTE ESTÁTICO efetuado (em


conformidade com a EN280:2001/A2:2009), do seguinte modo:

- Máquina colocada na máx. inclinação permitida


- Máquina com mínima estabilização permitida
- Pantógrafo completamente elevado e braço paralelo ao terreno
- Máquina com braço estendido ao máximo e cesto girado
- Carga de teste aplicada equivalente à carga nominal + os acréscimos previstos pela EN280
(vento, impulsos dos operadores e efeitos dinâmicos)
- Acionar lentamente o movimento da rotação da máquina por todo o arco de trabalho (pelo
menos 180 graus laterais), mantendo sempre controlada a posição dos estabilizadores
opostos ao braço.

O teste poderá ser considerado superado se, por todo o arco de trabalho, não ocorrer o levantamento
simultâneo dos dois estabilizadores em relação ao terreno (portanto, é admissível a elevação de
somente um estabilizador de cada vez, de acordo com a posição do braço).

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.7 *


MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 1.8 *
***** CAPÍTULO 2 *****

NORMAS DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES PARA O USO

A documentação deste capítulo é composta


por 12 páginas, com a página atual incluída.

Para a utilização da plataforma é obrigatório que os operadores:


- estejam em perfeitas condições psico-físicas
- possuam carteira nacional de habilitação (do nível adequado para o veículo
utilizado)
- estejam adequadamente treinados para a utilização de plataformas
- tenham lido e compreendido perfeitamente todas as instruções e as advertências
apresentadas no presente manual e na máquina

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.1 *


INSTRUÇÕES PARA O USO

ADVERTÊNCIAS IMPORTANTES

TODAS AS RECOMENDAÇÕES DE USO E MANUTENÇÃO CONTIDAS NO PRESENTE


MANUAL SÃO OBRIGATÓRIAS E, PORTANTO, A SUA LEITURA DEVE SER FEITA
COM ATENÇÃO E DE MODO CONTÍNUO, COM A APLICAÇÃO CONSTANTE DO SEU
CONTEÚDO.

A SOCAGE SRL, CONSIDERANDO A SUA ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOBRE


QUESTÕES QUE EXTRAPOLAM AS OBRIGAÇÕES ESTABELECIDAS PELA
GARANTIA, APÓS O TESTE E A ENTREGA DA MÁQUINA, RECOMENDA QUE O
USUÁRIO OBSERVE DE MODO EXATO E OPORTUNO TODAS AS
RECOMENDAÇÕES INDICADAS NO PRESENTE MANUAL E APLIQUE
CORRETAMENTE A LEGISLAÇÃO VIGENTE, SENDO QUE A NÃO APLICAÇÃO DAS
SUPRACITADAS INDICAÇÕES CONSTITUI ULTERIOR MOTIVO DE ISENÇÃO DE
RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE POR DANOS À MÁQUINA, A PESSOAS E
OBJETOS, E TAMBÉM POR QUESTÕES QUE ENVOLVAM TERCEIROS.

NOS CASOS SUPRACITADOS, MESMO A GARANTIA DE 12 MESES PERDERÁ A


VALIDADE. OS DADOS TÉCNICOS CONTIDOS NO PRESENTE MANUAL PODEM
SER SUBMETIDOS A VARIAÇÕES QUE DEPENDEM DAS VARIAÇÕES DE
TIPOLOGIA DOS CAMINHÕES, DAS EVOLUÇÕES TÉCNICAS OU DA ENTRADA EM
VIGOR DE MODIFICAÇÕES DAS LEIS.
PORTANTO, É NECESSÁRIO QUE O UTILIZADOR EFETUE UMA ANÁLISE ATENTA
DESSES DADOS.
PARA CONDIÇÕES DE TRABALHO ESPECIAIS, NÃO INDICADAS NA PRESENTE
DOCUMENTAÇÃO, SOLICITAR A APROVAÇÃO ESCRITA DO FABRICANTE.

INTRODUÇÃO

Uma vez que o operador da plataforma é a única parte da máquina que pensa e raciocina, a sua
responsabilidade não é diminuída pelo acréscimo de sistemas de segurança. Deve ser rigorosamente
evitado todo excesso de confiança que reduza a concentração e a atenção durante o uso.
Eles servem para auxiliar, não para dirigir as operações.
Os sistemas de segurança podem ser mecânicos, elétricos, eletrônicos, ou uma combinação entre
eles, e estão sujeitos tanto a avarias quanto a usos impróprios.
O operador é a única pessoa responsável pela segurança própria e das pessoas que se encontram nos
arredores: deve agir como profissional, seguindo meticulosamente todas as normas de segurança.

LEMBRAR SEMPRE: A INOBSERVÂNCIA MESMO DE SOMENTE UMA DAS


NORMAS DE SEGURANÇA PODE CAUSAR INCIDENTES A PESSOAS, OBJETOS OU À
MÁQUINA.

O operador deve certificar-se de que todos aqueles que trabalham com ele conheçam os perigos
ligados ao funcionamento da plataforma e que sejam, portanto, adequadamente instruídos.
O operador deve, a cada momento, ser consciente da própria responsabilidade pela segurança dos
seus companheiros de trabalho, da máquina e de tudo o que está próximo.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.2 *


O operador deve sempre controlar se a plataforma está estabilizada corretamente; deve também
prestar atenção ao vento, aos deslocamentos do braço e a qualquer outra ocorrência anômala,
mesmo aquela que poderia ser imperceptível para um olhar menos atento.

É OBRIGATÓRIO APRENDER E OBSERVAR SEMPRE TODAS AS REGRAS DE


SEGURANÇA. PARA ISSO, É INDISPENSÁVEL CONHECER PROFUNDAMENTE O
PRESENTE MANUAL ANTES DE UTILIZAR A PLATAFORMA. NA ENTREGA DA
MÁQUINA, FOI FORNECIDA A INSTRUÇÃO NECESSÁRIA PARA O USO, NO CASO
DE ALUGUEL OU CESSÃO, AS MESMAS INSTRUÇÕES DEVERÃO SER FORNECIDAS
PELO CEDENTE AO NOVO UTILIZADOR.

NORMAS DE SEGURANÇA

É ABSOLUTAMENTE INDISPENSÁVEL, PARA FINS DE SEGURANÇA, EXECUTAR


SEMPRE AS SEGUINTES OPERAÇÕES:

➭ Seguir rigorosamente e em ordem cronológica as instruções de uso.


➭ É absolutamente proibido o uso da ferramenta com cargas superiores e em modalidades
diferentes daquelas indicadas na máquina e na presente documentação
➭ Ler o conteúdo de todas as placas aplicadas à ferramenta e os manuais de uso e manutenção dos
componentes da mesma.
➭ Para o uso devem ser designadas pelo menos duas pessoas, das quais uma deve ter a qualificação
de operário especializado, que deve permanecer no solo, e deve conhecer perfeitamente o uso da
máquina. No caso de ausência temporária de vigilância ao nível do solo, o quadro de comandos
no solo deve ser bloqueado/interditado para não ser acessível a terceiros não autorizados
➭ Antes da colocação em funcionamento, o equipamento deve ser estabilizado mediante o uso dos
estabilizadores com as placas aumentadas instaladas, que, necessariamente, devem ser apoiados
sobre terreno firme. Se for necessário, utilizar placas para repartir a pressão por uma área
suficientemente grande em relação às características do terreno. Essas placas devem ser de
material e espessura adequados à pressão exercida pelos estabilizadores e testadas sempre antes
do uso sem o pessoal a bordo, com extensão máxima do braço da máquina, com o cesto próximo
do chão, e com a carga equivalente à capacidade máxima admitida.
➭ Para terrenos em declive, certificar-se de que a mesmo não supere 3°. No caso de declive do
terreno, adotar sempre meios eficientes para prevenir o deslizamento do meio (cunhas sob as
rodas e outro sistemas de fixação semelhantes) Desníveis provocados por degraus horizontais
não são considerados declive.
➭ O afastamento máximo do prato em relação ao plano horizontal não deve superar 2°.
➭ Certificar-se de que a plataforma nunca esteja apoiada sobre outras estruturas, fixas ou móveis.
➭ Lembrar que as manobras para alcançar o ponto de intervenção devem ser efetuadas pelo
operador que se encontra sobre a plataforma. Efetivamente, a MANOBRA AO NÍVEL DO
SOLO É ADMITIDA SOMENTE NO CASO DE EMERGÊNCIA, pois do nível do chão é
difícil avaliar com exatidão eventuais interferências, volumes, dinâmica real do movimento do
cesto, etc.
➭ Certificar-se da inexistência de linhas elétricas.
➭ Se a plataforma for usada ao longo de estradas abertas ao tráfego, será obrigatório sinalizar a
presença com a respectiva sinalização ao nível do solo e com o pisca-pisca e observar, sempre, a
legislação vigente em relação à circulação.
➭ No momento de entrar no cesto, devem ser imediatamente enganchados os cintos de segurança
aos respectivos enganches e fechadas as proteções dos acessos, certificando-se de que estejam
bloqueadas corretamente.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.3 *


➭ Todas as pessoas encarregadas devem usar o capacete de proteção, de acordo com a lei. Não
deixar cair material do cesto ou do alto. Em trabalhos particulares (podas, pinturas, etc.)
providenciar as proteções e cuidados necessários para proteger as pessoas, a máquina e os
objetos circunstantes. É proibido o uso de ferramentas de trabalho não conformes às normas
vigentes
➭ É rigorosamente proibido introduzir ferramentas, mãos, dedos, etc., nos furos presentes nos
braços telescópicos e nas zonas com perigo de interferências, traçado de percurso, esmagamento,
etc.

DURANTE OS DESLOCAMENTOS:
➭ Guiar com prudência e evitar alcançar velocidades elevadas.
➭ Verificar se a estrada escolhida é adequada às dimensões totais do equipamento.
➭ Controlar o estado de desgaste dos pneus e a pressão correta de enchimento (com pneus frios).
➭ Para estacionar em estradas com declives, acionar o freio e, se necessário, bloquear as rodas com
cunhas.
➭ É proibido viajar ou mover o caminhão com pessoas ou cargas/materiais no cesto, ou na torre ou
no piso do chassi

ANTES DE SE COLOCAR EM ALTURA:


➭ Efetuar as verificações diárias de acordo com as indicações do capítulo manutenção.
➭ Usar os capacetes de proteção e usar roupas aprovadas para fins de prevenção de acidentes.
➭ Inserir o dispositivo de bloqueio alavancas distribuidores hidráulicos na torre.
➭ Verificar se o nivelamento automático do cesto está perfeitamente zerado (cesto horizontal) e
pressurizado.
➭ Enganchar os cintos de segurança.
➭ Fechar as proteções dos acessos.
➭ Verificar mais uma vez se todos os comandos são eficientes e fixar o material de trabalho de
modo adequado, para que não se mova, evitando situações de perigo.
➭ Certificar-se de que todos os operadores tenham conhecimento das normas de uso e manutenção.

APÓS A COLOCAÇÃO EM ALTURA


➭ Prestar atenção, durante os movimentos, aos deslocamentos dos braços; nas fases de rotação,
subida, descida, extensão, etc, avaliar qualquer eventual obstáculo.
➭ Na presença de linhas elétricas ou treliças de sustentação, manter uma distância de 5m (cinco
metros) das mesmas e, de qualquer modo, observar as distâncias mínimas segundo as normas
vigentes.
➭ Evitar possíveis colisões do cesto ou dos braços com a cabine do caminhão, com os
estabilizadores ou com outras partes da máquina, com os obstáculos fixos (edifícios, etc.) e
móveis (veículos, guindastes, etc.).
➭ Não permanecer na zona de operação do equipamento e particularmente sob os braços e o cesto.
➭ Usar o equipamento somente na posição vertical; nunca exercer forças de tração ou propulsão
em qualquer direção.
➭ Manter as mãos afastadas de qualquer eventual vão ou abertura.
➭ É proibido colocar objetos ou pessoas para além da borda.

NO FINAL DO TRABALHO
➭ Verificar se a estrutura e o cesto porta-operador estão na posição correta de repouso e se os
estabilizadores estão retraídos perfeitamente.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.4 *


IMPORTANTE
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE, NOS TERMOS DO ART. 25 DPR 27/4/1955 N° 547, AS
ESCADAS AÉREAS COM INCLINAÇÃO VARIÁVEL, AS PONTES MONTADAS SOBRE
VEÍCULOS E AS PONTES SUSPENSAS PROVIDAS DE CABRESTANTE DEVEM SER
TESTADAS E SUBMETIDAS A VERIFICAÇÕES ANUAIS POR PARTE DOS ÓRGÃOS
RESPONSÁVEIS (ISPESL – USL – ASL – ARPA, NO CASO DA ITÁLIA) PARA
CERTIFICAÇÃO DO ESTADO DE EFICIÊNCIA EM MATÉRIA DE SEGURANÇA.

NORMAS DE SEGURANÇA

É ABSOLUTAMENTE INDISPENSÁVEL, PARA FINS DE SEGURANÇA, NUNCA


UTILIZAR A MÁQUINA:

Com cargas e modalidades diferentes daquelas para as quais foi projetada, testada e entregue,
indicadas na máquina ;

Sobre um terreno macio, instável, com obstáculos ou que apresente uma inclinação ou um
declive superior a 3°;

Com o nivelamento automático do cesto não zerado (cesto horizontal) e não pressurizado

Com vento superior a 12,5 m/s ;

Perto de linhas elétricas (a máquina não está isolada);

Sem barras de proteção dos acessos no cesto;

Com material ou objetos suspensos nas bordas ou nos braços ou na parte externa do cesto;

Utilizando escadas ou outros dispositivos semelhantes no cesto;

Exercendo forças de tração ou propulsão horizontais ou inclinadas superiores a 20daN para 1


pessoa ou 40daN para 2 ou mais pessoas (carregar somente verticalmente);

Nas zonas com risco de explosão;

Na presença de fendas, trincas, fugas no sistema hidráulico, fios cortados ou qualquer anomalia
no funcionamento;

Com temperaturas inferiores a -10°;

Como meio de elevação de materiais;

Com os dispositivos de segurança fora de serviço ou não verificados;

Com condições ambientais perigosas (pouca visibilidade, temporais, risco de raios, etc.);

Com cartazes, faixas, etc. pendurados no cesto, nos braços ou em outras partes da máquina.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.5 *


IMPORTANTE

É absolutamente proibido introduzir ferramentas, mãos, dedos, etc. nos furos presentes nos braços
telescópicos, sobre as polias e nas articulações.

DURANTE A LAVAGEM COM JATO DE ALTA PRESSÃO, NÃO APONTAR O JATO


DIRETAMENTE PARA CAIXAS, ARMÁRIOS E COMPONENTES ELÉTRICOS. NÃO
LAVAR COM DETERGENTES AGRESSIVOS QUÍMICOS, GASOLINA OU SEMELHANTES,
NOCIVOS PARA OS DETALHES DE BORRACHA, PARA OS COMPONENTES PLÁSTICOS
E PARA AS PINTURAS.

ATENÇÃO !!! PAUSAS / SUSPENSÕES DE TRABALHO


Nunca abandonar a máquina sem vigilância, sem antes ter desligado o motor, bloqueado o quadro de
comandos ao nível do solo e fechado novamente o compartimento da cabine do caminhão.
É recomendável, no caso de pausas ou suspensões de trabalho, colocar novamente ao nível do solo
(na posição de transporte) a plataforma.
É severamente proibido deixar a máquina aberta, por longos períodos, sem efetuar um controle
diário do estado de manutenção dos vários componentes (válvulas, estabilizadores,
nivelamento, etc...)

ATENÇÃO !!! TRABALHOS PRÓXIMOS ÀS LINHAS ELÉTRICAS


Operar com uma plataforma aérea próximo às linhas elétricas é sempre muito perigoso por causa da
mobilidade da estrutura da máquina.
É importante lembrar que as descargas elétricas podem ser geradas sem que haja o contato entre as
duas partes, basta que as mesmas estejam próximas a uma distância inferior àquela mínima de
segurança (consultar legislação vigente do país de destinação da máquina).
Na Itália, por exemplo, a norma (DPR 81 art.117), prescreve as distâncias mínimas referidas na
tabela abaixo.
Esse valor deve ser considerado absolutamente mínimo e o operador deve garantir que, durante as
várias manobras com a plataforma, nenhuma das partes ultrapasse a distância de segurança. De modo
preventivo, é aconselhável requisitar a interrupção do fornecimento da corrente durante o período de
execução dos trabalhos com a plataforma.

KV DISTÂNCIAS
MÍN.
≤1 3
1 ≤ 30 3,5
30 ≤ 132 5
> 132 7

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.6 *


RISCOS RESIDUAIS E RELATIVAS PRECAUÇÕES
Acionamento brutal das alavancas de comando: risco de solavancos e oscilações. AGIR
SUAVEMENTE SOBRE OS COMANDOS PARA CONTROLAR VELOCIDADES E
ACELERAÇÕES
Sobrecargas e propulsões horizontais ou inclinadas: risco de capotamento NÃO SUPERAR AS
CARGAS DE FUNCIONAMENTO ADMITIDAS
Cedimento do solo: risco de capotamento VERIFICAR A PRESSÃO SOBRE O SOLO E A
CONSISTÊNCIA DO TERRENO (consultar a pressão no solo sob os estabilizadores) (atenção
ao degelo durante o inverno).
Rajadas de vento: risco de capotamento. NÃO OPERAR EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS
PERIGOSAS
Impacto contra um obstáculo ao nível do solo e no ar: risco de colisão ou capotamento.
PRESTAR A MÁXIMA ATENÇÃO DURANTE AS MANOBRAS
Impacto contra uma linha sob tensão: risco elétrico. MANTER AS DISTÂNCIAS DE
SEGURANÇA DAS LINHAS ELÉTRICAS
Trabalho em acostamentos, calçadas, etc.: risco de capotamento. PRESTAR ATENÇÃO
ESPECIAL AO SOLO E AO POSICIONAMENTO DOS ESTABILIZADORES
Trabalho em ambiente explosivo: risco de explosão. INFORMA-SE PREVENTIVAMENTE
SOBRE A PRESENÇA DE RISCOS DE EXPLOSÃO OU INCÊNDIOS NO LOCAL DE
INTERVENÇÃO
Pessoas na zona de movimentação da máquina: risco de esmagamento. ESVAZIAR A ÁREA
DE TRABALHO E INTERDITAR O ACESSO AO PESSOAL NÃO AUTORIZADO,
DURANTE O TRABALHO, CONTROLAR O RESPEITO DA INTERDIÇÃO
Motor térmico + descarga: risco de queimaduras e intoxicação. NÃO PERMANECER PERTO
DAS DESCARGAS. EM AMBIENTES FECHADOS, DIRECIONAR PARA FORA AS
DESCARGAS.
Atenção às sobrecargas provenientes de cima ou provocadas pelo contato com estruturas
externas. ANTES DE QUALQUER TRABALHO, AVALIAR BEM TODAS AS CONDIÇÕES
DA ÁREA DE TRABALHO, DO SOLO, DOS VOLUMES PRESENTES, DAS CONDIÇÕES
DE ILUMINAÇÃO E DA PRESENÇA DE RUÍDOS, E DA PREPARAÇÃO DO PESSOAL
DESIGNADO PARA O USO MÁQUINA.
Materiais tóxicos NOS SISTEMAS ESTÃO PRESENTES MATERIAIS TÓXICOS E
VENENOSOS SE FOREM INGERIDOS OU INALADOS (MERCÚRIO, ÓLEOS,
PLÁSTICOS,ETC.) AS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO E REPARO DEVEM SER
EXECUTADAS SOMENTE POR PESSOAL INFORMADO E ESPECIALIZADO.

OBS. SE A MÁQUINA ESTIVER PROVIDA DE TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS PARA O DESVIO


DOS GASES DE DESCARGA DOS MOTORES TÉRMICOS, SERÁ OBRIGATÓRIO O USO DOS
MESMOS

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.7 *


LIMITES DE UTILIZAÇÃO

NÃO USAR A MÁQUINA


Com uma carga superior à capacidade máxima.
Sobre um solo que não resiste à pressão e à carga sob os estabilizadores.
Sobre um declive ou uma inclinação superior a 3°.
Com esforço lateral do cesto superior a 20daN para cada pessoa (máximo 40daN para mais
pessoas.
Com vento superior a 12,5 m/s .
Em celas frigoríficas.
Em ambientes explosivos e em ambientes com atmosfera agressiva .
Durante um temporal.
Em condições de pouca visibilidade.
Em uma zona pouco ventilada. Gás tóxico de descarga dos motores térmicos.

INDICAÇÕES SOBRE A VELOCIDADE DO VENTO


FORÇA DO VELOCIDA
VENTO DE DO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICA
VENTO
Escala M/s
Beuafort
0 0.0 - 0.2 Calma Vento calmo, a fumaça eleva-se
verticalmente ou quase verticalmente.
A direção do vento diferencia-se da fumaça,
1 0.3 - 1.5 Fraco o vento pode ser percebido no rosto,
2 1.6 - 3.3 movem-se as folhas das árvores, move-se o
defletor.
Folhas e ramos em movimento contínuo.
3 3.4 - 5.4 Moderado Movem-se os pequenos ramos. Movem-se
4 5.5 - 7.9 poeiras e papel sobre o terreno.
5 8.0 - 10.7 Fresco Os ramos pequenos com folhas oscilam,
formam-se ondas sobre canais e sobre lagos.
Ramos grandes oscilam, o vento sibila entre
6 10.8 - 13.8 Muito fresco os cabos das linhas elétricas, dificuldade em
caminhar com o guarda-chuva aberto.
7 13.9 - 17.1 Muito forte Oscilam as árvores, difícil caminhar.

8 17.2 - 20.7 Tempestuoso Quebram-se os ramos, difícil caminhar.

9 20.8 - 24.4 Temporal Causa danos aos edifícios (deslocam-se


antenas e telhas).

ATENÇÃO
A VELOCIDADE DO VENTO É MEDIDA, EM MÉDIA, POR MAIS DE 10 MINUTOS A
UMA ALTURA DE 10 METROS, SOBRE TERRENO PLANO

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.8 *


SÍNTESE DAS ADVERTÊNCIAS PRINCIPAIS

POSIÇÃO DE MARCHA

Verificar se está perfeitamente em repouso.

CIRCULAÇÃO

Atenção aos volumes da máquina.

ESTABILIZAÇÃO

Atenção à consistência do solo.

ESTABILIZAÇÃO

Declive máximo do terreno.

NIVELAMENTO

Verificar o declive máximo admitido.

ÁREA DE TRABALHO

Isolar com barreiras a zona de trabalho.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.9 *


PARADA DE EMERGÊNCIA

Na presença de qualquer anomalia, parar a


máquina. ANTES DE LIGAR NOVAMENTE
A MÁQUINA, VERIFICAR SE
CESSARAM AS CONDIÇÕES DE PERIGO

OBSTÁCULOS E LINHAS ELÉTRICAS

Verificar a ausência de linhas elétricas e


obstáculos em geral.

IMPACTOS E PROPULSÕES CONTRA OBSTÁCULOS


O impacto e/ou a propulsão contra um obstáculo
(extensão/retração e/ou levanta/abaixa) podem criar danos
estruturais à máquina e sérios riscos de capotamento
do equipamento. Antes e durante os movimentos
controlar sempre visualmente os volumes da
estrutura da máquina em todas as direções
(com atenção especial às zonas menos visíveis,
tais como as partes inferiores do cesto).

CINTOS DE SEGURANÇA

Atenção ao vento máx de funcionamento.


utilizar SEMPRE E CORRETAMENTE
os cintos de segurança.

PROTEÇÕES

Na execução de trabalhos particulares,


proteger-se e proteger e máquina.

NO CESTO

Nunca utilizar escadas, mesas ou semelhantes,


É PROIBIDO subir no parapeito

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.10 *


DO CESTO

Nunca superar a capacidade admitida


no cesto.

ELEVAÇÃO

Não utilizar a plataforma como meio de


elevação, nem mesmo para pequenas cargas.

CINTOS DE SEGURANÇA E CAPACETE

Utilizar sempre o cinto de segurança e o


capacete. Não fixar o cinto a estruturas
externas ao cesto, MAS SOMENTE AOS
RESPECTIVOS ENGANCHES SINALIZADOS.

REPARO E MODIFICAÇÕES

Não efetuar modificações ou reparos fora


de oficinas autorizadas para a assistência.

ATENÇÃO !!! CARGAS DE CIMA

Não carregar o cesto quando está em altura com


materiais ou pessoas. Esta operação pode
provocar o capotamento da máquina ou
sérios danos à estrutura.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.11 *


IMPORTANTE !!! – CONSISTÊNCIA DO TERRENO
Durante as manobras de acionamento dos estabilizadores, prestar atenção especial ao terreno/solo onde
serão apoiadas as sapatas dos estabilizadores. Verificar sempre a consistência e a solidez do terreno e
aplicar eventualmente as adequadas placas de apoio aumentadas para obter uma distribuição melhor da
carga transmitida ao terreno (no caso de dúvidas, consultar sempre o responsável pelo canteiro ou um
engenheiro civil especializado em matéria de consistência do terreno). Para os valores da carga
transmitida ao solo pelos estabilizadores da máquina, consultar cap. 3 “Características e desempenho”;
para os valores da consistência do terreno segue em anexo uma tabela, com caráter meramente
indicativo, das pressões admissíveis de alguns tipos de terreno.
Para o cálculo da pressão específica descarregada sobre o terreno pelos estabilizadores, utilizar a
seguinte fórmula:

P=F/A
onde:
P = pressão específica descarregada sobre o terreno pelo estabilizador (daN/cmq – kg/cmq)
F = carga máxima do estabilizador (kg – consultar cap. 3)
A= área/superfície de apoio do estabilizador (cmq)

Exemplo : para plataforma com F = 3200 kg e placas de apoio com superfície A = 400 cmq (dimensões
20x20 cm)
P = 3200 / 400 = 8 daN/cmq
Com o acréscimo das placas de apoio aumentadas com superfície A’= 1600 cmq (dimensões 40x40 cm)
P’ = 3200 / 1600 = 2 daN/cmq

Tabela valores indicativos consistência do terreno


Tipo de terreno/solo Pressão específica admissível
(daN/cmq)
Terrenos remexidos, não compactos 1-2
Terrenos compactos granulados (areia) 2-6
Terrenos compactos (areia+cascalho) 4 - 10
Rochas de consistência média (calcários – arenitos) –
pavimentação estradal adequada ao trânsito de meios 10 - 15
pesados
Rochas de consistência notável (calcários resistentes – 15 - 30
arenitos resistentes)
Rochas maciças (pórfiros – basaltos – granitos) 30 - 50

IMPORTANTE !!! – DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA DE VALAS/BARRANCOS


Durante o acionamento dos estabilizadores, manter sempre uma distância de segurança suficiente de valas e
barrancos. Essa distância depende do tipo de vala/barranco (escorado ou não) e do tipo de terreno (é
aconselhável consultar sempre o responsável pelo canteiro ou um engenheiro civil especializado em matéria de
consistência do terreno). Com caráter meramente indicativo, apresentamos o seguinte esquema/regra teórica

- No caso de terreno aterrado ou sujeito a deslizamentos- a = 2 x h


- No caso de terreno compacto, não aterrado ou não sujeito a deslizamentos- a = 1 x h

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 2.12 *


***** CAPÍTULO 3 *****

DESCRIÇÃO, COMANDOS, CARACTERÍSTICAS,


DESEMPENHO, PROCEDIMENTO PARA A
COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO E PARA A
EMERGÊNCIA

A documentação deste capítulo é composta


por 28 páginas, com a página atual incluída.

OBS.: Tolerância sobre pesos e sobre as dimensões apresentadas ± 5%

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.1 *


Descrição da máquina

3.1 Uso previsto da máquina

A plataforma para trabalho aéreo Socage é projetada e realizada para a elevação e o deslocamento
no espaço de pessoas alojadas dentro de um cesto nivelado em todo o campo dos movimentos
executáveis.
A plataforma eleva verticalmente o pessoal, permite o deslocamento horizontal mediante as
articulações e as extensões e permite os deslocamentos angulares mediante a torre giratória.
A máquina trabalha com os estabilizadores prensados no solo, o chassi nivelado e as suspensões do
caminhão descarregadas.
O pessoal pode levar no cesto ferramentas até o valor de capacidade máxima indicado
Após ter sido colocado em altura, o pessoal não poderá colocar objetos e/ou pessoas para além da
borda.

3.2 Componentes principais

B C D E
A

G
O H N M L I H

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.2 *


A - Comandos no cesto
Distribuidor hidráulico para a movimentação da plataforma do cesto.
B - Braço telescópico principal
Braço telescópico com extensão e balanço realizado com dois cilindros hidráulicos.
C - Pantógrafo
Os braços articulados (superiores e inferiores) são o elemento de conexão entre a torre giratória e o
braço telescópico principal. São conectados entre si por uma cabeça intermediária. A elevação das
barras ocorre através de um cilindro hidráulico e uma biela colocada dentro da cabeça
intermediária, que garante o sincronismo perfeito.
D - Torre
Em chapa de aço de alta qualidade, é composta por um corpo principal dobrado por pressão e por
reforços eletrossoldados. É instalada sobre o prato de sustentação da superestrutura; a rotação é
assegurada por um motor hidráulico com rosca sem fim e freio automático em posição de trabalho.
Um distribuidor hidráulico giratório permite a rotação contínua da superestrutura em relação ao
chassi.
E - Tanque óleo
É o tanque que contém o óleo para a alimentação do sistema hidráulico da máquina, equipado com
nível MÍN/MÁX.
F - Quadro na cabine
Para o controle da inserção correta da tomada de força e a ativação do sistema. É provido de
contador de horas para a deteção do tempo de funcionamento.
G - Comando tomada de força
Para a inserção mecânica da tomada de força.
H - Estabilizadores
Com descida individual ou simultânea, estão fixados ao chassi secundário.
I - Chassi de base
É a estrutura de sustentação em aço de alta qualidade para a fixação da parte aérea ao caminhão.
Tem como acabamento um piso em alumínio antiderrapante.
L - Bomba manual de emergência
Bomba manual para as descidas de emergência.
M - Comandos estabilizadores
Distribuidor hidráulico e painel para a seleção da movimentação dos estabilizadores.
N - Comandos de emergência
Para a movimentação da máquina ao nível do solo durante a descida no caso de emergência.
O - Escada de acesso ao cesto porta-operadores
Instalada na parte traseira do chassi de base, viabiliza o acesso ao cesto.
P- Cesto porta-operadores
É a carlinga que abriga o/os operador/es e as ferramentas. É realizado em tubos de alumínio com
dimensões de 1400x700x1100 mm. Estão também à disposição (opcional) um cesto de alumínio de
dimensões aumentadas 1600x700x1100 e um cesto de material plástico de dimensões
1400x700x1150.

ALIMENTAÇÃO SISTEMA HIDRÁULICO

Alimentação com bomba acoplada à tomada de força do caminhão, com comando de engate instalado na
cabine de condução, equipado com um indicador luminoso de inserção instalado no painel.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.3 *


3.3 Características técnicas

Modelo DA324 SO-0026


Camion IVECO 35c p.3450

Altura máxima de trabalho m 23,70


Altura máxima piso cesto m 21,70

CARACTERÍSTICAS E RENDIMENTOS NO SETOR DE TRABALHO “POSTERIOR-


LATERAL”
Extensão máxima de trabalho m 8,70
Extensão máxima no cesto m 8,00
CARACTERÍSTICAS E RENDIMENTOS NO SETOR DE TRABALHO “ANTERIOR”
Extensão máxima de trabalho m 6,50
Extensão máxima no cesto m 5,80

Capacidade padrão kg 225

Dimensões cesto alumínio mm 1400x700x1100


Dimensões cesto polietileno (opcional) mm 1400x700x1150
Dimensões cesto alumínio (opcional) mm 1600x700x1100
(com limitador de carga)

Rotação superestrutura ° Contínua


Rotação cesto ° 90° direita, 90° esquerda

Velocidade de elevação m/s 0,4


Velocidade de extensão m/s 0,4
Velocidade de rotação m/s 0,7

Carga máxima sob os estabilizadores kg 4200


Carga específica sob os estabilizadores daN/cm2 21

Dimensões em ordem de marcha Consultar esquema pág. 3.6

Nível vibrações m/s2 < 0,25


Nível de potência acústica LWA dB 80
Nota: O ruído produzido é causado pelo motor do caminhão, a medição do ruído na plataforma a 1,60 m,
a partir do piso, durante as fases de subida, descida e extensão não apresentou níveis de pressão acústica
superiores a 80 dBA

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.4 *


ÁREA DE TRABALHO NO SETOR “POSTERIOR-LATERAL”

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.5 *


ÁREA DE TRABALHO NO SETOR DE TRABALHO “ANTERIOR

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.6 *


ESQUEMA GERAL

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.7 *


3.4 Dispositivos de segurança

A B G
C

F A
E D

A - Botões de parada de emergência


Estão presentes na torre e nos comandos na carlinga. No caso de emergência param qualquer função da
plataforma.

B - Nivelamento cesto manual


Viabiliza o nivelamento manual do cesto quando o braço está na posição de repouso.

C - Pisca-pisca rotativo
É instalado na cabina do caminhão para sinalizar quando a plataforma está em funcionamento

D - Bomba manual para a descida de emergência


Viabiliza a movimentação da plataforma e sua colocação em ordem de marcha no caso de avaria. De
acordo com o equipamento, pode estar presente uma eletrobomba elétrica de emergência, disponível
como opcional e alimentada com a bateria com caminhão.

E - Comandos de emergência
Estão presentes na torre giratória, servem para a movimentação da plataforma em condições de
emergência.

F - Limitador de carga no cesto (opcional)


Dispositivo que bloqueia todos os movimentos da plataforma no caso de cesto com carregamento superior
à capacidade máxima admitida.

G - Limitador temporário de extensão


Limitador que controla a extensão máxima que pode ter o cesto em relação à carga presente no mesmo.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.8 *


Válvulas de bloqueio flangeadas em todos os cilindros
Efetua a parada do movimento do cilindro no caso de ruptura de um tubo hidráulico ou de queda de
pressão.

Proteções no sistema elétrico e hidráulico


Todos os tubos flexíveis e os cabos são fornecidos com proteção antidesgaste e à prova de explosão.

Interbloqueio estabilizadores/braço
Os comandos dos estabilizadores são ativados somente quando os braços estão na posição de repouso e
quando, no painel da torre, está selecionado o comando adequado; caso contrário não é possível utilizá-los.
Após a estabilização da máquina acende-se uma luz verde no painel de seleção estabilizadores e,
selecionando no painel da torre o posto desejado (cesto ou torre), é possível levantar o braço telescópico e
iniciar a operar.
Com o braço aberto passa a não ser mais possível o acionamento dos estabilizadores, mesmo selecionando
o comando na torre.

Freio da rotação na posição de trabalho


Após ter sido parado o movimento de rotação da torre, ela é imediatamente bloqueada para impedir
qualquer movimento durante o trabalho aéreo.

Válvulas limitadoras de pressão


Impedem a superação da pressão máxima do sistema hidráulico com qual está calibrada a plataforma.

Enganches para os cintos de segurança


Posicionados no cesto, servem para enganchar os cintos de segurança dos operadores durante o uso da
plataforma.

Anti-choque
A plataforma é provida de um sistema automático de anti-choque que evita o contato dos braços com a
cabine do veículo e do cesto com o braço telescópio. A inserção em uma área crítica é sinalizada por sinais
intermitentes do botão anticrash e pelo bloqueio dos movimentos. Pressionando os botões anticrash o
sistema desativa-se e o equipamento move-se regularmente. Ao soltar o botão, o sistema volta
imediatamente a ser ativo.

Outros equipamentos que podem ser fornecidos com a plataforma

Rotação cesto 90° dir + 90° esq


Tomada óleo-dinâmica no cesto
Eletrobomba auxiliar com motor monofásico 230 V. equipado com quadro de comando e
proteção carregador de baterias
Tomada pneumática no cesto
Baú metálico galvanizado montado sob a caixa
Bordas fixas em alumínio
Bordas basculantes em alumínio
Inclinômetro
Limitador de carga

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.9 *


SISTEMA DE NIVELAMENTO AUTOMÁTICO CESTO
O sistema hidráulico de nivelamento automático do cesto é realizado com os dois cilindros em
circuito fechado; o primeiro que funciona como motor (comandado pela subida/descida do braço)
aciona o segundo (aplicado à extremidade do braço) que mantém o cesto na horizontal.
É importante controlar sempre, no início do trabalho, a sincronia correta do sistema
Para controlar e, eventualmente, restabelecer o correto nivelamento, proceder do seguinte modo:
➭ Montar sobre o cesto, empunhar a alavanca vermelha de operação e levantar bloqueio mecânica
de plástico, de forma a excluir bloqueia do movimento axial
➭ Tendo levantado bloqueio Ir para o cesto e acionar nos dois sentidos o comando manual para
inclinar o cesto nos dois sentidos em (± 5°)
➭ restabelecer o correto nivelamento na horizontal do cesto
➭ nesse ponto, o sistema de nivelamento do cesto estará perfeitamente zerado e será possível
proceder com a utilização da máquina
ATENÇÃO:
O comando do nivelamento manual do cesto é azionabile mesmo à máquina aberta. Impulsionar-o
muito lentamente sempre e sem desencadeamentos, de forma a evitar perigos de
sacudidelas/inclinações anómalos do cesto

LIMITADOR DE CARGA (opcional)


Limitador de carga com limite de intervenção máxima em 120% da capacidade nominal, com bloqueio
de todos os movimentos da máquina e aviso acústico intermitente da superação da carga admitida. Para
fazer a máquina passar da condição de bloqueio para a condição de utilização, será necessário
descarregar o peso excessivo até alcançar o limite admitido.
OBS.: O sistema de controle da carga máxima da plataforma não exime o operador da obrigação
de verificar diligentemente se o peso dos equipamentos ou dos materiais que devem ser
carregados, necessários para os trabalhos de manutenção, não é maior do que a carga máxima
admitida para as várias condições de uso previstas para a plataforma

INCLINOMETER (OPCIONAL)
Trata-se de um dispositivo que mede a inclinação da base do quadro e que, em conjunto com o
consentimento do estabilizador pressionada para o solo, permite que a abertura da máquina, se a
inclinação do equipamento satisfaz as condições de trabalho iniciar regularmente (dentro de 3 ° de
inclinação). Além do limite de 3 ° de inclinação da máquina não concorda com a abertura da
superestrutura. À máquina aberta, a eventual intervenção do clinómetro, se exceder-se o 3° de
inclinação, não bloqueia nenhum movimento, mas ativa um sino de alarme e a ignição da espião
vermelha clignotant sobre o quadro elétrico da torreta
NB - Verificar a cada semana, a eficiência do dispositivo de estabilização BASE COM TILT E
MAIS 3 Certificando-se que O CONTROLE DA ABERTURA DA FALHA SUPERIOR.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.10 *


LIMITADOR TEMPORÁRIO

O equipamento é provido de um limitador que controla a extensão máxima na qual o cesto pode ser
colocado. A extensão máxima é evidenciada nos diagramas de trabalho de acordo com a carga que
se deseja elevar.
Quando o limitador entra em funcionamento não é possível realizar as funções agravantes
(abaixar/estender) enquanto permanecem ativas as manobras que viabilizam a colocação do cesto
em segurança. A limitação é efetuada através da leitura da pressão no macaco de elevação dos
braços e por sensores de ângulo que detectam a sua abertura, viabilizando a parada dos movimentos
mencionados anteriormente em condições de segurança..
Antes da parada mencionada (aproximadamente 90% da extensão máxima), entra em
funcionamento um alarme sonoro que avisa previamente sobre o bloqueio com extensão máxima.

OBS. É INDISPENSÁVEL VERIFICAR DIARIAMENTE, ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO,


A EFICIÊNCIA DO DISPOSITIVO E O RESPEITO DAS MEDIDAS DE EXTENSÃO
MÁXIMA INDICADAS NOS DIAGRAMAS DE TRABALHO

EM CONDIÇÕES DE ACIONAMENTO MANUAL DOS COMANDOS (EMERGÊNCIA) O


LIMITADOR DE EXTENSÃO NÃO PERMANECE ATIVO; EFETUAR SEMPRE COMO
PRIMEIRO MOVIMENTO A RETRAÇÃO COMPLETA DAS EXTENSÕES.

As intervenções de ajuste, calibração, substituição, etc. podem ser realizadas somente por
oficinas autorizadas SOCAGE.

DETERMINAÇÃO DO PROGRAMA DE TRABALHO

A máquina dispõe de um sistema que estabelece automaticamente o desempenho de extensão, de


acordo com a carga presente dentro do cesto. Consultar previamente as áreas de trabalho presentes
no manual, ou aquelas posicionadas no painel de comandos da máquina e identificar, de acordo com
a carga que se deseja carregar, os desempenhos possíveis.

É importante, para fins de segurança do usuário:


CERTIFICAR-SE DE QUE O PESO QUE SE DESEJA CARREGAR NO CESTO RESPEITA
O LIMITE DE CARGA MÁXIMA ADMITIDO;
NÃO CARREGAR PESOS ULTERIORES COM O CESTO EM ALTURA.

UM INDICADOR LUMINOSO E UM SINAL ACÚSTICO AVISARÃO O USUÁRIO SOBRE A


APROXIMAÇÃO DO LIMITE DE EXTENSÃO ADMITIDO.

ATENÇÃO
É RIGOROSAMENTE PROIBIDO ADICIONAR PESO À MÁQUINA ABERTA

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.11 *


3.5 PROCEDIMENTO PARA A COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

a) Estabilização da plataforma
1. Subir no habitáculo do caminhão.
2. Inserir o freio de estacionamento.
3. Posicionar a alavanca do câmbio na posição neutra, mantendo o motor do caminhão no
mínimo.

O regime de rotação do motor do caminhão NÃO deve superar as 1000 rpm

A inclinação máxima admitida do chassi é de 2°

Nesse momento, acende-se o indicador luminoso de alimentação do sistema elétrico da


plataforma no painel da cabine.

Indicador luminoso de
alimentação do sistema
elétrico da plataforma
iluminado – cor amarela

4. Pressionar o pedal da embreagem.


5. Engatar a tomada de força:
- se for mecânica, posicionando a alavanca instalada entre os assentos na posição vertical
(fig.1).
- se for elétrica, mantendo pressionado por alguns segundos o botão “ON” (fig.2) instalado no
painel à esquerda do volante.

Fig.2
Fig.1

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.12 *


Soltar lentamente a embreagem.
Se a tomada de força foi inserida corretamente o indicador luminoso vermelho da tomada de
força acende.

Indicador tomada de força


inserida iluminada – cor

6. Aproximar-se do quadro de comandos na torre e posicionar a chave do seletor de comandos


na posição D1 – estabilizadores (consultar fig.)

D1 - estabilizadores

Spia verde
stabilizzazione
avvenuta

7. Para estabilizar, empurrar para baixo as alavancas do distribuidor de comando dos


estabilizadores. Quando a luz verde da estabilização no painel em torre (ver figura acima)
acender, efetuar a completa estabilização acionando sempre as alavancas de modo que as
rodas estejam levemente destacadas do solo.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.13 *


3.3 Colocação em funcionamento da plataforma
1. Girar a chave na posição D2 – comandos cesto.

D2 - cesto

REMOVER A CHAVE DO SELETOR ANTES DE SUBIR NO CESTO.

2. Subir no cesto, usar o capacete e fixar os cintos de segurança nos enganches indicados.

O PRIMEIRO MOVIMENTO A SER EFETUADO É A ELEVAÇÃO DO


BRAÇO TELESCÓPICO

Levantar braço telescópico,


empurrar a alavanca para frente
suavemente.

Se a temperatura do óleo tem a tendência de superar os 70° C, será necessário


instalar um trocador de calor.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.14 *


C) Fechamento da plataforma

1. Fazer retrair completamente a extensão do braço telescópico.


2. Centralizar o pantógrafo e fechar novamente as barras.
3. Descida do braço telescópico na posição de repouso.
4. Agir sobre a alavanca comando estabilizadores colocando-se para cima e pressionando
contemporaneamente os botões correspondentes aos estabilizadores dianteiros, alternando-
os àqueles traseiros para não causar solicitações ao chassi do caminhão.
5. Remover a chave do painel de comandos na torre.
6. Desinserir a tomada de força, procedendo de acordo com as seguintes indicações:
a) Pressionar o botão da embreagem.
b) Desinserir a tomada de força:
- se for mecânica, posicionando a alavanca instalada entre os assentos na posição
horizontal;
- se for elétrica, mantendo pressionado por alguns segundos o botão “OFF”.
c) Soltar suavemente a embreagem.

CONTROLAR SEMPRE A CORRETA DESINSERÇÃO DA TOMADA DE


FORÇA ANTES DE EFETUAR DESLOCAMENTOS COM O CAMINHÃO
PARA EVITAR DANOS À CAIXA DO CÂMBIO DO VEÍCULO!

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.15 *


PROCEDIMENTO PARA A COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO COM
ELETROBOMBA (opcional)
PREMISSA
Antes de iniciar a trabalhar com a máquina, ler atentamente o presente manual. Enquanto não houver
uma compreensão perfeita do funcionamento dos comandos e dos dispositivos de segurança, testar a
máquina a partir do posicionamento na torre, sem uso pessoal do cesto.
1. .Colocar o caminhão na posição adequada para alcançar o local de trabalho e verificar atentamente a
consistência do terreno sobre o qual está sendo feita a estabilização. Prestar atenção para a presença eventual
de canais de esgoto e outros pontos de cedimento, não identificáveis com uma vistoria superficial.
2. Efetuar a conexão à linha elétrica (pos.A) e efetuar a ligação da eletrobomba, girando o seletor (pos.B) no
sentido anti-horário, colocando-o na pos. 1 “START” (acenderá o indicador luminoso C).
3. Então, mantendo pressionado o botão de utilização da eletrobomba, instalado no painel de comandos na
torre (consultar pág. 3.17 pos.4), agir sobre as alavancas do distribuidor hidráulico para obter a estabilização
da plataforma.
4. Nesse ponto, a partir do painel de comandos do cesto, será possível selecionar a opção de utilização da
plataforma com eletrobomba auxiliar (consultar comandos pág.3.19 - pos.3) e continuar com a utilização
normal da plataforma (consultar item 4 pág. 3.8)
5. Para o fechamento da máquina, as manobras de colocação em repouso são, obviamente, a execução inversa
do que foi mencionado anteriormente. Para que fique mais claro, segue uma síntese da sequência:
RETRAÇÃO DO BRAÇO
DESCIDA BARRAS E APOIO SOBRE O SUPORTE
DESCIDA BRAÇO TELESCÓPICO
DESSELECIONAR O BOTÃO DA ELETROBOMBA NOS COMANDOS DO CESTO
PRESSÃO DO BOTÃO DE UTILIZAÇÃO DA ELETROBOMBA NA TORRE E RETRAÇÃO DOS
ESTABILIZADORES, (É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A MANOBRA É POSSÍVEL SOMENTE SE O
BRAÇO ESTIVER APOIADO SOBRE O SUPORTE)
CONTROLE VISUAL DA RETRAÇÃO DOS QUATRO ESTABILIZADORES E DA PERFEITA
COLOCAÇÃO EM REPOUSO DO EQUIPAMENTO E VERIFICAÇÃO DOS INDICADORES
LUMINOSOS INSTALADOS NA CABINA DO AUTOCARRO PARA A SINALIZAÇÃO DO
FECHAMENTO CORRETO.
DESLIGAR A ELETROBOMBA COLOCANDO O SELETOR “B” NA POSIÇÃO 2 “STOP” .
DESCONECTAR O PLUGUE DE CONEXÃO À LINHA ELÉTRICA (pos. A)

C
1 2

B
A

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.16 *


3.6 Fechamento da máquina em condições de emergência

No caso de avaria ou interrupção da alimentação hidráulica ou elétrica na fase de utilização é


possível, para o operador ao nível do solo, executar o fechamento efetuando a movimentação de
emergência no solo.

B – eletroválvula trocadora torre /


E– Empurrador
cesto
manual com parafuso

A – Eletroválvula de D – Bomba manual C – eletroválvula trocadora


emergência parte aérea / estabilizadores

A – Eletroválvula para colocar em condição de descarga de emergência.


B – Eletroválvula trocadora que desvia óleo dos comandos na torre para os comandos no cesto
C – Eletroválvula trocadora que desvia o óleo da parte aérea para os estabilizadores.
D – Bomba manual
E – Empurrador manual de parafuso (preso/lacrado à eletroválvula)

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.17 *


Avaria da alimentação hidráulica
No caso da avaria somente da alimentação hidráulica é possível mover a máquina com o auxílio da
bomba manual procedendo do seguinte modo:
1. Segurar a empunhadura da bomba manual instalada na cabine do caminhão e inseri-la na
bomba manual, colocada ao lado dos comandos estabilizadores.

2. Posicionar o seletor de comandos no solo na posição “torre”


3. Acionar os comandos na torre e contemporaneamente acionar a bomba manual através da
alavanca de comando para fechar novamente a parte aérea.
4. Acionar a alavanca de comandos estabilizadores e contemporaneamente agir sobre a bomba
manual através da alavanca de comando para colocar a máquina novamente em condições
de marcha.

Entrar em contato com uma oficina autorizada Socage para o controle da avaria
e lacrar novamente os manípulos das eletroválvulas.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.18 *


Avaria da alimentação elétrica
No caso de avaria da alimentação elétrica, proceder do seguinte modo:
1. Segurar a empunhadura da bomba manual instalada na cabine do caminhão e inseri-la na
bomba manual, colocada ao lado dos comandos estabilizadores.

2. Remover o lacre do manípulo da eletroválvula geral para colocar em condição de descarga,


situada embaixo do chassi, e excluí-la, rosqueando o grão de fim de curso.

3. Remover o cárter na torre e remover o lacre do manípulo e parafusá-lo no sentido horário até
o fim de curso

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.19 *


4. Remover o cárter na torre.. Para obter a exclusão da válvula para colocar em condição de
descarga, empurrar para dentro e girar o manípulo terminal em sentido horário

5. Excluir as eletroválvulas da rotação, aparafusando-as até o fim de curso

6. Acionar os comandos na torre e contemporaneamente acionar a bomba manual através da


alavanca de comando para fechar novamente a parte aérea.

ADESIVO COM O RESUMO DAS MANOBRAS DE EMERGÊNCIA

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.20 *


Para restabelecimento das condições de marcha
7. Excluir a eletroválvula dos estabilizadores desenroscando o manípulo de fim de curso

8. Acionar as alavancas de comandos estabilizadores e contemporaneamente agir sobre a bomba


manual através da alavanca de comando para colocar a máquina novamente em condições
de marcha.

Terminar as operações de recuperação e restabelecer o seguinte:


• Desparafusar o manípulo da eletroválvula na torre até o fim de curso e reinserir
o cárter de proteção.
• Desparafusar os manípulos da eletroválvula trocadora ao lado do distribuidor até o fim
de curso.
• Remover a alavanca de comando estabilizadores.

Entrar em contato com uma oficina autorizada Socage para o controle da avaria e lacrar
novamente os manípulos das eletroválvulas

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.21 *


3.7 ACESSO À PLATAFORMA E AO CESTO

1. Escada de subida no plano.


2. Barra deslizante de proteção no acesso ao cesto.

PAINEL NA CABINE DO CAMINHÃO

No painel colocado dentro da cabine do caminhão, estão presentes:

1- Indicadores luminosos de linha de alimentação PLE.


2- Indicador alaranjado de sinalização de força inserida.
3- Indicador de sinalização de fechamento incorreto dos estabilizadores durante a marcha
4- Indicador luminoso de sinalização de posição correta de marcha da plataforma.
5 Contador de horas com acendimento contemporâneo nos quadros elétricos PLE

1 2 3 4 5

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.22 *


PAINEL NA CABINE DO CAMINHÃO

ESTABILIZAÇÃO
Os comandos dos estabilizadores, situados na superfície de passagem, são compostos por quatro
distribuidores hidráulicos com efeito duplo. A descida e a subida dos estabilizadores são efetuadas
comandando os distribuidores mencionados. É indispensável para a abertura do braço de trabalho
que todos os estabilizadores estejam prensados no solo. No momento em que o braço for
desconectado do seu apoio no chassi, é impossível movimentar os estabilizadores. Na fase de
fechamento da máquina, abaixar completamente as barras e, a seguir, o braço telescópico.

(!)ATENÇÃO (!)
as manobras de descida e subida dos estabilizadores devem ser efetuadas de modo simétrico, com o
comando sobre os quatro estabilizadores contemporaneamente ou, quando acionados
individualmente, devem ser movidos alternativamente de modo gradual, de preferência, em pares.
Evidencia-se que o acionamento excessivamente desbalanceado dos apoios ao solo pode criar
esforços anômalos ao chassi do caminhão, à estrutura de base da plataforma e aos próprios
estabilizadores. Se a máquina for provida de estabilizadores dianteiros inclinados (na direção da
cabine do veículo) e estabilizadores traseiros verticais, será obrigatório apoiar sempre antes no solo
os estabilizadores dianteiros diagonais. Isso para evitar que, por causa do deslizamento do veículo,
sejam danificados os estabilizadores verticais traseiros.
NUNCA OPERAR ABAIXANDO OU LEVANTANDO COMPLETAMENTE E
SEPARADAMENTE UM, DOIS OU TRÊS ESTABILIZADORES.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.23 *


COMANDOS NA TORRE
Comandos realizados com distribuidores sensibilizados e com alavancas protegidas contra a ação
acidental.

CONTROLES E COMANDOS ELÉTRICOS

1. . Lâmpada de sinalização alimentação elétrica sistema

2. Botão cogumelo de emergência com retenção automática.


A sua pressão provoca a parada de todos os movimentos, o desligamento do motor
térmico do carro e o acendimento do sinal acústico. Para restabelecer o funcionamento,
desbloquear o botão girando a parte superior.

3 Botão acionamento-parada motor caminhão

4 Botão de desvio do dispositivo anti-choque

5 Seletor com chave de três posições para habilitar comandos TORRE-CESTO-CHASSI

6 Indicador de sinalização afrouxamento/ruptura correntes

7 Indicador luminoso vermelho para sinalização sobrecarga no cesto (bloqueio


movimentos) OPCIONAL

8 Indicador luminoso de desvio do dispositivo anti-choque

9 Botão de ligação da eletrobomba (opcional).


Viabiliza o trabalho com o motor térmico do caminhão desligado.
Para o funcionamento, manter pressionado o botão e acionar normalmente os
distribuidores hidráulicos

10 Indicador luminoso vermelho para sinalizar a intervenção do limitador de extensão

11 Indicador luminoso verde de sinalização dos estabilizadores prensados no solo

12 Indicador luminoso de sinalização torreta centrada (para o encerramento da máquina)


opcional
13 Seletor comando rotação cesto

14 Inclinometer

DISTRIBUIDORES COM ALAVANCA


Funções de acordo com os ideogramas.

OBS. AS LEGISLAÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES DETERMINAM QUE AS


MANOBRAS SEVEM SER COMANDADAS A PARTIR DO CESTO, POR ISSO, O
POSTO AO NÍVEL DO SOLO DEVERÁ SER BLOQUEADO COM O RESPECTIVO
FECHAMENTO A CHAVE, E A CHAVE DEVERÁ SER ENTREGUE AO OPERADOR
DISPONÍVEL AO NÍVEL DO SOLO.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.24 *


PAINÉIS DE COMANDO NA TORRE

10 8 9 3 5

1
11
12
14

7 6 4 2

13

Extensão braço Levantar Braço


Rotação horária Levantar Barras

Rotação anti-horária Abaixar Barras


Retração braço Abaixar Braço

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.25 *


COMANDO NO CESTO (Figura 016)
Comandos realizados com distribuidores sensibilizados e com alavancas protegidas contra a ação
acidental.

POS. DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

1 Botão de emergência com retenção automática. A pressão sobre a


emergência causa o desligamento do motor térmico do caminhão e o corte
da alimentação elétrica a todos os componentes com a consequente parada
de todas as manobras.
OBS. Verificar, no caso de ausência de alimentação do sistema, a
posição do respectivo botão.
2 Botão acionamento-parada motor caminhão
3 Seletor duas posições para ligação da eletrobomba e da buzina
4 Seletor comando rotação cesto (opcional)
OBS.: no caso esteja presente a rotação 90°+90°, antes de acionar o
comando , é muito importante efetuar a manobra de levantar o braço e
levar o cesto para uma posição que permita a rotação sem colisões com
outras partes da máquina
5 Botão de desvio do dispositivo anti-choque
6 Indicador luminoso vermelho para sinalização sobrecarga no cesto
(bloqueio movimentos) OPCIONAL
7 Indicador de sinalização afrouxamento/ruptura correntes
8 Indicador luminoso vermelho para sinalizar a intervenção do limitador de
extensão
9 Indicador luminoso de centralização do cesto no apoio (optional)
10 Seletor com alavanca para comando rotação torre.
11 Seletor alavanca para movimento de extensão e retração do braço.
12 Seletor com alavanca para comando movimento de levantar a abaixar o
braço.
13 Seletor com alavanca para comando movimento de levantar a abaixar
barras.
14 Seletor com alavanca para comando nivelamento cesto.
OBS.: Aconselha-se o uso deste comando com a plataforma em repouso e
efetuar o acionamento sempre de modo muito lento a fim de evitar perigos
de desnivelamentos/inclinações do cesto

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.26 *


PAINEL COMANDOS CESTO

2 3 5 1

4 8 6 7 9

10 11 12 13 14

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.27 *


MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 3.28 *
***** CAPÍTULO 4 *****

MANUTENÇÃO

A documentação deste capítulo é composta


por 20 páginas, com a página atual incluída.

ATENÇÃO !!! SOLDAGENS / RESTABELECIMENTOS


Diversas partes da máquina são fabricadas em aço com alto limite elástico, nunca efetuar
soldagens ou restabelecimentos sem a autorização e as instruções preventivas do fabricante

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.1 *


ÍNDICE

1. PREMISSA
2. PRODUTOS QUE DEVEM SER UTILIZADOS
3. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
4. ENGRAXAMENTO GRUPO ROTAÇÃO
5. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL ÓLEO HIDRÁULICO
6. SUBSTITUIÇÃO CARTUCHO FILTRO DE ÓLEO DE FLUXO
7. SUBSTITUIÇÃO/LIMPEZA CARTUCHO FILTRO DE RETORNO
8. CONTROLE VEDAÇÃO VÁLVULAS DE BLOQUEIO CILINDROS
9. CONTROLE UNIÕES E TUBULAÇÕES
10. SISTEMAS/COMPONENTES ELÉTRICOS
11. INSPEÇÃO ESTRUTURA
12. CONTROLE APERTO PORCAS E PARAFUSOS
13. ESVAZIAMENTO DO SISTEMA E ENCHIMENTO DO TANQUE
14. ENGRAXAMENTO PINOS DE ARTICULAÇÃO
15. ENGRAXAMENTO PATINS DE DESLIZAMENTO
16. CONTROLE/AJUSTE DOS PATINS
17. COMANDOS
18. PROBLEMA-CAUSAS-SOLUÇÕES
19. ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.2 *


1. PREMISSA

É indispensável que as máquinas sejam lavadas frequentemente com lavadora de alta pressão a fim
de remover todos os elementos contaminantes que possam danificar os materiais ou impedir o
funcionamento correto.
Após a lavagem, lubrificar todos os componentes para restabelecer as condições corretas de
deslizamento e verificar atentamente se não apresentam elementos deformados ou desgastados, caso
contrário, será indispensável entrar em contato com uma oficina autorizada para efetuar a
substituição dos mesmos.
Para os materiais a serem utilizados na lubrificação, referir-se às indicações do presente manual.
É fundamental considerar que os dispositivos de segurança também estão sujeitos a desgaste e que
para os mesmos deverão ser sempre verificadas as condições de limpeza, lubrificação e integridade
do componente. Em condições normais de utilização, o ciclo de limpeza e lubrificação apresentado
anteriormente pode ter uma periodicidade mensal. Essa periodicidade deverá ser reduzida na
presença de situações de uso ou ambientais mais severas do que o normal.
Por não ser possível descrever todas essas situações, indicamos algumas como exemplo.
Retomada do trabalho da máquina após longos períodos de inatividade.
Temperaturas ambientais muito elevadas ou muito rígidas com consequente rápida degradação
dos lubrificantes ou excessivo endurecimento dos mesmos.
Acúmulos de material nos deslizamentos com atrito provocados por trabalhos de jateamento de
areia e pintura; esse acúmulos misturam-se com a graxa, que deixa de ser lubrificante e passa a
ser abrasiva, danificando rapidamente os componentes até bloquear os deslizamentos.
Transferimos para o usuário a responsabilidade de identificar, de acordo com o tipo de utilização, os
tempos e as modalidades das intervenções de controle e manutenção, indispensáveis para a
conservação e para o perfeito funcionamento dos dispositivos de segurança e da máquina no seu
complexo.

ATENÇÃO
PARA A SEGURANÇA DA MÁQUINA E DAS PESSOAS, É OBRIGATÓRIO O USO DE
PEÇAS DE REPOSIÇÃO ORIGINAIS. PARA CONHECER A OFICINA AUTORIZADO DA
SUA ZONA, ENTRAR EM CONTATO COM O SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCAGE

DURANTE A LAVAGEM COM JATO DE ALTA PRESSÃO, NÃO APONTAR O JATO


DIRETAMENTE PARA CAIXAS E ARMÁRIOS ELÉTRICOS. NÃO UTILIZAR
DETERGENTES AGRESSIVOS QUÍMICOS, GASOLINA OU SEMELHANTES, NOCIVOS
PARA OS DETALHES DE BORRACHA, PARA OS COMPONENTES DE PLÁSTICO E PARA
AS PINTURAS.

NÃO EXECUTAR A MANUTENÇÃO COM MÁQUINA EM MOVIMENTO. DESLIGAR


TODOS OS MOTORES E REMOVER AS CHAVES DOS QUADROS COMANDOS DO
PAINEL DO CAMINHÃO. PARA AS JUNÇÕES ESFÉRICAS É ACONSELHÁVEL REPETIR
A OPERAÇÃO DE ENGRAXAMENTO EM DIFERENTES POSIÇÕES DA MÁQUINA. A
AÇÃO DE MANUTENÇÃO DEVE SER EXECUTADA SEMPRE COM A MÁQUINA
DESLIGADA E AS CHAVES REMOVIDAS DOS QUADROS

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.3 *


Os controles, a manutenção e as intervenções na máquina devem ser executadas de acordo com as
competências específicas. No programa de manutenção está indicado o pessoal designado para cada
operação específica:
A) Condutor da plataforma e oficina de manutenção da empresa proprietária da máquina
B) Oficinas de assistência autorizadas SOCAGE
C) Oficina SOCAGE
Antes de executar eventuais modificações, é necessário obter a autorização do fabricante.

Nota: Após ter executado qualquer tipo de controle/manutenção, efetuar a anotação dos resultados
e das operações efetuadas no respectivo registro de controle – capítulo cap.11

NO CASO DE LONGO PERÍODO DE INATIVIDADE DA MÁQUINA

- Guardá-la em um local seco e ventilado.


- Remover as chaves de ativação da máquina.
- Efetuar a limpeza do filtro do sistema hidráulico.
- Proteger com adequados produtos antioxidantes os contatos e os telerruptores.
- Engraxar as superfícies não protegidas por pinturas, as pistas de deslizamento e as correntes.
- Evitar cobrir com lonas de plástico pois isso pode provocar a formação de condensados nocivos.
- Para o carro, seguir as indicações do fabricante

Antes de colocar novamente a máquina em funcionamento, efetuar os controles e as operações da


manutenção previstas com a periodicidade de uma vez por dia...., uma vez a cada 50 horas...., uma
vez por mês

NO CASO DE DESMANTELAMENTO E DEMOLIÇÃO

No caso de demolição é necessário desmontar toda a máquina e manter separados as diferentes tipos
de materiais que deverão ser destinados aos respectivos centros de coleta.
Estão presentes os seguintes tipos de material:
- Materiais ferrosos: estruturas de carpintaria e componentes mecânicos.
- Materiais plásticos: guarnições, correias, proteções.
- Materiais elétricos: enrolamentos, comandos, eletroválvulas e semelhantes.
- Óleos e lubrificantes: óleo hidráulico, lubrificantes redutores, graxas lubrificantes.
- Para o carro, seguir as indicações do fabricante
- Materiais diversos: MERCÚRIO (sensor nivelamento cesto)

ELEVAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Para elevar o equipamento completo (caminhão + plataforma), seguir as indicações de uso do


caminhão. Nunca elevar enganchando a partes da plataforma.
As partes da plataforma (na ausência de indicações diferentes no presente manual) podem ser
desmontadas somente por oficinas autorizadas e movimentadas com meios e modalidades
conformes às legislações vigentes.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.4 *


2. PRODUTOS QUE DEVEM SER UTILIZADOS

● Graxa NILS NILEX EP1 ou equivalente para pinos e engraxadores


▲ Graxa NILS NILEX EP1 para as extensões dos braços e das eventuais travessas de
sustentação dos estabilizadores

PONTO TEMPERATURA Viscosidade Ponto de Ponto de auto-


DENSIDADE
GOTEJAMENTO DE TRABALHO a 40°C fulgor ignição (°C)
A 15°C (g/cm³)
(°C) (°C) (mm /s²) (°C)
NILS Não tem auto-
aprox.250 0,91÷0,95 -15/+100 aprox.84. ≥ 250°
NILEX EP1 ignição

Óleo sistema hidráulico tipo AGIP ARNICA 46 - Capacidade sistema hidráulico 50 l


Densidade a 15°C Viscosidade a 40°C(mm/s²) Fulgor V.A. °C Deslizamento °C
(Kg/l) ASTM D 1298 ASTM D 445 ASTM D 92 ASTM D 97
AGIP ARNICA
0,865-0,870 32-45 202-215 -36
32-46

Equivalentes: ROL LI 46 HIV


TOTAL EQUIVIS ZS 46
ESSO INVALOR EP 46
SCHELL TELLUS SX 46
MOBIL DTE 15

■ Graxas para grupo rotação prato com rosca sem fim:


- NILS NILEX EP1: para rosca sem fim/rolamentos/esferas e para os dentes

PONTO TEMPERATURA Viscosidade Ponto de Ponto de auto-


DENSIDADE
GOTEJAMENTO DE TRABALHO a 40°C fulgor ignição (°C)
A 15°C (g/cm³)
(°C) (°C) (mm /s²) (°C)
NILS Não tem auto-
aprox.250 0,91÷0,95 -15/+100 aprox.84. ≥ 250°
NILEX EP1 ignição

É ABSOLUTAMENTE PROIBIDO INTRODUZIR FERRAMENTAS, MÃOS, DEDOS,


ETC., NOS FUROS PRESENTES NO BRAÇO TELESCÓPICO.

TODAS AS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO PODEM SER EXECUTADAS COM


FERRAMENTAS NORMAIS DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES EM MATÉRIA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

IMPORTANTE
VERIFICAR ATENTAMENTE AS CONDIÇÕES DOS CONDUTORES ELÉTRICOS DE
CONEXÃO DO CESTO COM A TORRE; PELA SUA IMPORTÂNCIA NO
FUNCIONAMENTO GERAL E PARA A SEGURANÇA, É ACONSELHÁVEL VERIFICAR A
INTEGRIDADE (E SUBSTITUIR QUANDO NECESSÁRIO) ESSES CONDUTORES A CADA
2000 HORAS DE TRABALHO.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.5 *


.3. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Importante: Após ter efetuado qualquer tipo de controle/manutenção, antes de recolocar em
serviço a máquina, efetuar os controles e a operações de manutenção previstas com a periodicidade
“uma vez por dia”.

PERIODICIDADE OPERAÇÕES NOTAS AS


CUIDADOS
DE
Uma vez por dia Verificar mediante provas, sem pessoas no cesto, se
antes da funcionam perfeitamente todos os dispositivos de
colocação em segurança e emergência com especial atenção para:
funcionamento • limitador de extensão (quando existente)
• botões de parada de emergência
• sistemas de interbloqueio estabilizadores / braço
• comandos e indicadores luminosos de sinalização
• a carga das baterias A
• os níveis dos tanques de combustível e óleo
hidráulico condutor
CONTROLAR TAMBÉM: plataforma
• se os sistemas de bloqueio dos pinos (cavilhas,
anéis, etc.) estão em perfeitas condições de
conservação e eficiência
• a perfeita legibilidade das placas de instruções e
segurança
• se não estão presentes vazamentos hidráulicos,
conexões elétricas afrouxadas, sinais de
colisões, fricções etc.
A cada 50 horas de Verificar níveis de óleo motores.
trabalho
Verificar o estado de limpeza:
• do pré-filtro óleo diesel
• do filtro ar motor
• do veículo (controlar de modo particular a A
vedação de uniões e mangueiras) aproveitar para
controlar o estado dos pneus, dos cabos, de todos condutor
os acessórios e de todos os equipamentos. plataforma

Controlar a limpeza dos filtros para o óleo


hidráulico .
Uma vez por mês Efetuar o ciclo de limpeza e engraxamento Após as
( ~ 120 horas) completo segundo as indicações da PREMISSA do primeira
presente parágrafo MANUTENÇÃO. s 150 A
Efetuar controles e lubrificação de acordo com o horas,
que está evidenciado na figura anexa 050. substitui condutor
r plataforma
Verificar as condições de lubrificação das cartucho
correntes/cabos de extensão dos braço e efetuar a s filtros
operação de engraxamento de rolos de reenvio de óleo
(quando presentes). sistema
hidráuli
co

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.6 *


FIGURA 050

VERIFICAR SE HÁ FERRUGEM QUE PODE-


SE DESTACAR PONTOS DE INCHAÇOS,
RACHADURAS OU OUTROS FENÔMENOS
EM QUE É APROPRIADO PARA INTERVIR

verificar e, se necessário,
grave o lado game do
calçado guia

verificação jogo dentado


prato / pinhão

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.7 *


PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Importante: Após ter efetuado qualquer tipo de controle/manutenção, antes de recolocar em
serviço a máquina, efetuar os controles e a operações de manutenção previstas com a periodicidade
“uma vez por dia”.

PERIODICIDADE OPERAÇÕES NOTAS AS CUIDADOS DE


Uma vez a cada Verificar o aperto das fixações Para isso, A
três meses principais: consultar os condutor
( ~ 360 horas) • porcas e parafusos prato torques de aperto plataforma
• porcas e parafusos redutor no capítulo 3 e/ou
• porcas e paraf.chassi-caminhão responsável
• anéis nos pinos. pela segurança
Efetuar controles e lubrificações de da empresa
acordo com o que está evidenciado proprietária
na figura 051. Consultar a +
Substituir cartuchos filtros sistema propósito B
hid. e controlar válvulas de bloqueio. “INSTRUÇÕES oficinas
OBS. Se o aperto dos parafusos do PARA A assistência
prato não estiver correto, será MANUTENÇÃO autorizada
necessário substituir os paraf. em DO SISTEMA ou empresa
uma das nossas oficinas de HIDRÁULICO” SOCAGE
assistência
A cada seis meses Efetuar a verificação completa da A
( ~ 750 horas) máquina e anotar os resultados condutor
nos respectivos formulários de plataforma
registro que seguem como +
apêndice no “REGISTRO DE responsável
CONTROLE”. pela segurança da
empresa proprietária
Uma vez por ano Substituir completamente o Consultar a A
( ~ 1500 horas) óleo do sistema hidráulico. propósito condutor
“INSTRUÇÕES plataforma
PARA A +
MANUTENÇÃO responsável
DO SISTEMA pela segurança da
HIDRÁULICO” empresa proprietária
+
B
Oficinas assistência
Autorizada ou empresa
SOCAGE
Uma vez a cada 1-3 VERIFICAÇÃO COMPLETA OBS. Para as PLE B
anos autorizadas para Oficinas assistência
(1500-4500 horas) capacidades Autorizada ou empresa
aumentadas, a SOCAGE
Com 15000 horas REVISÃO COMPLETA periodicidade é B
ou dez anos reduzida p.uma vez a Oficinas assistência
cada 1-2 anos (1000- Autorizada ou empresa
3000 horas) e a revisão SOCAGE
completa p. uma vez a
cada 6-7 anos (9000-
10000)

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.8 *


FIGURA 051

corpo braço
extensível

Controlar, estado de desgaste


externo do condutores
elétricos e tubos hidráulicos na
cadeia porta-cabos.

lubrificar grupo
rotação prato

lubrificar placas dos


estabilizadores

Lubrificar pés
extensíveis

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.9 *


4. ENGRAXAMENTO/LUBRIFICAÇÃO GRUPO ROTAÇÃO PRATO COM ROSCA SEM
FIM

C
B B

D
D
A

A – ESFERAS DE ROLAMENTO - NILS NILEX EP1 (MEDIANTE ENGRAXADORES)


B – ROLAMENTOS - NILS NILEX EP1 (MEDIANTE ENGRAXADORES)
C – ROSCA SEM FIM - NILS NILEX EP1 (MEDIANTE ENGRAXADORES)
D – DENTES EXTERNOS - NILS NILEX EP1 (MEDIANTE PINCEL)

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.10 *


5. VERIFICAÇÃO NÍVEL ÓLEO HIDRÁULICO
Verificar se o nível do óleo hidráulico no tanque está compreendido entre os valores mínimo e
máximo como indicado na fig. 1. A verificação deve ser efetuada com a máquina fechada na
posição de transporte (incluídos os estabilizadores) e com o veículo plano. No caso de falta de óleo,
efetuar o abastecimento com óleo que tenha as características apresentadas na pág. 4.4.

Máx
Mín.

6. SUBSTITUIÇÃO CARTUCHOS FILTRO DE ÓLEO DE FLUXO


O filtro de óleo de fluxo está posicionado nas proximidades do grupo de comando dos
estabilizadores (fig.2).
Para uma limpeza correta do filtro é necessário providenciar a substituição do cartucho filtrante,
pois o mesmo não é lavável (fabricado em microfibra).
Para a operação de substituição, seguir as seguintes indicações:
- limpar o corpo externo do filtro
- desparafusar a parte inferior do filtro e extrair o cartucho interno (inserir preventivamente, sob o
filtro, um recipiente para coletar o óleo que se encontra dentro do filtro)
- inserir o novo cartucho e parafusar novamente a parte inferior do filtro

7. SUBSTITUIÇÃO/LIMPEZA CARTUCHO FILTRO DE RETORNO


O filtro de óleo de retorno está posicionado na parte superior do tanque (fig. 3).
Para uma manutenção correta do filtro é necessário efetuar uma limpeza do cartucho filtrante
interno e a sua substituição quando o seu nível de entupimento superar o limite máximo (em geral,
evidenciado pela presença de muita sujeira que não pode mais ser removida na sua superfície
externa).
Para a operação de limpeza ou substituição, seguir as seguintes indicações:
- limpar o corpo externo do filtro
- desparafusar os parafusos superiores da tampa e extrair o
cartucho interno
- limpar o cartucho ou substituí-lo
- inserir o novo cartucho e parafusar os parafusos da tampa

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.11 *


8. CONTROLE VEDAÇÃO VÁLVULAS DE BLOQUEIO DOS CILINDROS
A cada três meses, verificar a vedação das válvulas de bloqueio nos cilindros como descrito a seguir :
A) Controle funcionamento válvulas de bloqueio pilotadas dos estabilizadores
1) Prensar os estabilizadores no solo
2) Desinserir a tomada de força do veículo
3) Deixar ligado o caminhão para manter a alimentação elétrica dos comandos ativa.
4) Agir sobre as alavancas de subida e verificar se os estabilizadores não se movem.
5) Desligar o caminhão, aguardar alguns minutos de acomodação e marcar a posição de
extração dos estabilizadores
6) Verificar, após aproximadamente 10 minutos, se não ocorreu nenhum cedimento (retração
dos estabilizadores).
7) Efetuar a prova análoga/controle para a vedação dos estabilizadores completamente
retraídos

B) Controle de funcionamento válvulas de bloqueio nos cilindros da superestrutura


1) Elevar parcialmente os braços, a partir da posição de transporte, com a carga máxima no
cesto (utilizar exclusivamente uma carga de material, não efetuar a prova com pessoas a
borda do cesto)
2) Desinserir a tomada de força do veículo
3) Deixar ligado o caminhão para manter a alimentação elétrica dos comandos ativa
4) Agir nos comandos envolvidos e verificar se os cilindros não efetuam nenhum movimento.
5) Desligar o caminhão, aguardar alguns minutos de acomodação e marcar a posição de
extração dos vários cilindros
6) Verificar, após aproximadamente 10 minutos, se não ocorreu nenhum cedimento (retração
dos cilindros).
7) NOTA : Se forem detectados cedimentos, procurar imediatamente uma oficina
autorizada para a execução de controles mais aprofundados e para encontrar as
eventuais soluções

9. CONTROLE UNIÕES E TUBOS FLEXÍVEIS/RÍGIDOS


Durante a manutenção normal é necessário controlar todas as uniões e as várias conexões
hidráulicas da máquina com o objetivo de identificar as eventuais anomalias.
No que se refere às uniões em geral, o controle é efetuado mediante a verificação da ausência de
vazamentos de óleo e a eventual verificação da regularidade do aperto (se na união estiver presente
uma vedação com guarnição, caso seja necessário, efetuar a sua substituição).
No que se refere aos tubos flexíveis, verificar escrupulosamente a conjunção do tubo/união
pressóstato e o estado geral do tubo flexível (não deve apresentar sinais de envelhecimento precoce,
trincas, inchaços ou abrasões que possam prejudicar a vedação).
Para a substituição eventual de uma tubulação, seguir as seguintes indicações:
1) Desligar o motor do caminhão.
2) Manobrar mais vezes as alavancas dos comandos (com motor parado) com o objetivo de
eliminar a pressão nos circuitos.
3) Se a tubulação estiver abaixo do tanque, pode ocorrer um fenômeno de refluxo dos filtros de
descarga; por isso, se for necessário, desconectar as tubulações conectadas aos filtros de retorno.
4) Para substituir uma tubulação de aspiração do tanque, é necessário bloquear a saída do óleo do
tanque.
5) Proceder sempre com cuidado durante a remoção do material que deve ser substituído.
6) Utilizar sempre tubulações/peças de reposição originais
Após a substituição, efetuar a purga do ar entrado no circuito com diversas manobras dos vários
macacos no fim de curso.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.12 *


ATENÇÃO !!! TUBULAÇÕES – CABOS ELÉTRICOS
Os tubos flexíveis e os cabos elétricos distribuídos no interior das correntes porta-cabos são
componentes sujeitos a desgaste e devem ser controlados frequentemente para evitar riscos de danos,
com consequente parada da máquina.
Controlar, então, a regularidade da fixação nas extremidades da corrente porta-cabos, o seu estado de
desgaste externo e a regularidade do posicionamento e do tensionamento (dentro da corrente porta-
cabos não devem estar presentes sobreposições e saídas de tubulações e cabos).
Nota: Caso a corrente porta-cabos esteja instalada dentro do braço, o controle poderá ser efetuado
visualmente, com o auxílio de uma luz portátil, a partir da abertura traseira do braço (removendo o
cárter de fechamento e observando a corrente porta-cabos durante a extensão do braço).

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.13 *


10. SISTEMAS / COMPONENTES ELÉTRICOS
Verificar periodicamente (a cada 100 horas / um mês de trabalho) o estado de conservação dos
componentes e dos cabos elétricos (controlar escrupulosamente os cabos e os vários plugues/tomadas
de conexão).Verificar se os cabos não apresentam sinais de pancadas/fricções ou desgastes
superficiais e se estão ainda corretamente fixados às suas posições de origem.
Controlar também a integridade das várias caixas elétricas, verificando a regularidade da vedação
estanque das tampas e das uniões na entrada dos cabos elétricos (para evitar infiltrações perigosas de
água).
Para as máquinas providas de conexão eletro-hidráulica dentro da torre (máquinas com rotação
contínua da torre), verificar a integridade das suas conexões elétricas internas (escovas e anéis de
fricção) e lubrificá-las mensalmente com o produto adequado anti-oxidante (spray anti-oxidante para
contatos elétricos).

11. INSPEÇÃO ESTRUTURA


O controle completo e a inspeção da estrutura da plataforma deve ser efetuado, pelo menos a cada
1500/2000 horas de trabalho, pelo pessoal especializado e autorizado pelo fabricante, com o objetivo
de verificar o estado geral da máquina.
Para efetuar esse controle, seguir as seguintes indicações:
- lavar/limpar cuidadosamente toda a máquina
- inspecionar visualmente toda a estrutura da máquina (compreendido o chassi de conexão ao
veículo), com particular atenção para as soldagens e para os pontos de presença de
ferrugem/oxidação, com a finalidade de identificar os eventuais sinais de enfraquecimento
- ao serem percebidas rachaduras/trincas ou, em geral, no caso de dúvidas, procurar imediatamente
uma oficina autorizada para efetuar os controles mais aprofundados e encontrar as eventuais soluções

12. CONTROLE APERTO PORCAS E PARAFUSOS


O controle da regularidade do aperto das porcas e dos parafusos usados na plataforma deve ser
executado, pelo menos a cada 300/600 horas de trabalho, por pessoal especializado, com o objetivo
de identificar preventivamente os eventuais cedimentos ou afrouxamentos.
Em geral devem ser verificados os apertos de todas as porcas e parafusos existentes na máquina
(mediante a chave dinamométrica, com o auxílio da tabela dos valores de aperto apresentada abaixo),
com atenção especial para os seguintes pontos críticos:
- fixação ao chassi do veículo
- fixação ao cesto
- fixação válvulas flangeadas nos cilindros
- fixação prato/torre/chassi
- fixação sistemas de travas dos pinos
- fixação estabilizadores

ATENÇÃO !!!
Durante os controles/novas fixações não utilizar parafusos já enfraquecidos/alongados, pois não
garantem mais as corretas características mecânicas de firmeza.
Por isso, sobretudo nos pontos de fixação críticos, ao encontrar uma fixação afrouxada, efetuar a
substituição do parafuso (utilizar sempre peças de reposição originais fornecidas pelo fabricante).

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.14 *


TABELA TORQUE DE APERTO PORCAS E PARAFUSOS Nm

DIÂMETRO CLASSE DO PARAFUSO


NOMINAL (mm) 8.8 10.9 12.9
5 5 7 8
6 8 12 14
8 20 29 35
10 40 60 70
12 70 100 120
14 110 160 190
16 170 250 300
18 240 350 410
20 340 500 580
22 460 680 800
24 580 860 1000
27 860 1270 1490
30 1170 1720 2010
33 1590 2340 2740
36 2040 3000 3520
39 2660 3900 4570
Precisão de aperto C µ= 0,15 Norma E25-030 Afnor 84162
(10Nm ≅ 1 Kgm

TABELA BINÁRIO DE APERTO UNIÕES/TUBULAÇÕES

UNIÕES TUBULAÇÕES 24° - DIN3861 UNIÕES/TUBULAÇÕES 60°-BSP

T ∅ ESTE TORQUE DE T ∅ ESTE TORQUE DE


TUBO F APERTO TUBO F APERTO
ROSCA ROSCA
SÉRIE SP N.m mm IN. N.m
6 12 x 1,5 13 - 15 5 3/16 1/8 12 - 14
8 14 x 1,5 15 – 18 6 1/4 1/4 14 - 16
10 16 x 1,5 25 – 28 10 3/8 3/8 25 – 28
LEVE

12 18 x 1,5 27 – 30 12 1/2 1/2 45 – 60


(L)

15 22 x 1,5 50 - 60 16 5/8 5/8 55 – 70


18 26 x 1,5 60 – 75 20 3/4 3/4 90 – 110
22 30 x 2 85 – 105 25 1” 1” 120 – 140
28 36 x 2 120 - 140 32 1”1/4 1”1/4 170 – 190
6 14 x 1,5 14 – 16 38 1”1/2 1”1/2 200 - 245
8 16 x 1,5 25 – 28
10 18 x 1,5 27 – 30
PESADA

12 20 x 1,5 43 – 54
(S)

14 22 x 1,5 50 – 62
16 24 x 1,5 60 – 75
20 30 x 2 90 – 110
25 36 x 2 125 - 145

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.15 *


13. ESVAZIAMENTO DO SISTEMA E ABASTECIMENTO DO TANQUE
Se for necessário esvaziar o sistema, o óleo usado deverá ser removido completamente para evitar
que se misture com o óleo novo. A aspiração deverá ser efetuada a partir do ponto mais baixo de
todo o sistema; a operação deverá ser desenvolvida quando o óleo estiver bem quente.
O óleo com o qual é efetuada a recarga do sistema, deverá ser vertido no tanque através de um filtro
de 25 mícrons absolutos.
É indispensável que o óleo esteja limpo e livre de substâncias estranhas que poderiam provocar
anomalias e desgastes precoces nos equipamentos e corresponda às especificações prescritas.

PROCEDIMENTO QUE DEVE SER EXECUTADO NO CASO DE


AVARIA/ENGRIPAMENTO DA BOMBA
Em tais circunstâncias existe o risco de contaminar todo o sistema. Efetivamente, a avaria desses equipamentos é
acompanhada pela formação de poeiras abrasivas que podem provocar danos graves para os outros equipamentos. É
necessário descarregar o óleo do tanque, lavar e limpar: válvulas, utilizadores, tubulações e tanque.
Também é necessário verificar se os cilindros não apresentam sinais de desgaste.
Substituir todos os filtros e instalar filtros provisórios de 25 mícrons em todas as tubulações de retorno.
Fazer funcionar o sistema por aproximadamente 40/50 horas antes de remover os filtros provisórios e abastecer
normalmente os tanques com fluido novo.

14. ENGRAXAMENTO PINOS DE ARTICULAÇÃO


Os pinos de articulação devem ser lubrificados através dos respectivos engraxadores existentes.
Para o tipo de graxa que deve ser utilizado, consultar o parágrafo 2 - Produtos que devem ser utilizados).

15. ENGRAXAMENTO DOS PATINS DE DESLIZAMENTO


Para a lubrificação dos patins de deslizamento, é necessário espargir um adequado
lubrificante/graxa (consultar parágrafo 2 - Produtos a serem utilizados) nas partes deslizantes dos
vários braços (na zona de contato dos patins).
Efetuar algumas manobras de extensão/retração sem carga, após ter completado a operação de
engraxamento, para viabilizar o distribuição correta do lubrificante nas partes deslizantes.

16. CONTROLE/AJUSTE DOS PATINS DOS BRAÇOS TELESCÓPICOS


Verificar periodicamente o estado de desgaste (e efetuar o ajuste quando necessário) dos patins de
deslizamento dos braços telescópicos.
Os patins laterais são, normalmente ajustáveis a partir da parte externa, mediante um sistema com
parafuso/registro de regulagem. O ajuste correto nunca deve ser muito apertado (para evitar o dano
precoce), ou muito frouxo (para evitar uma folga lateral excessiva). É aconselhável manter uma folga
máxima de acoplamento entre patim e braço de 0,5 mm.
Os patins inferiores superiores não podem ser ajustados a partir do exterior. Para o controle do
estado de desgaste e o eventual novo ajuste, deve-se procurar uma oficina autorizada, pois é
necessário efetuar a desmontagem das partes.
Em todo caso, o seu desgaste pode ser verificado com um controle da espessura. Em nenhum caso a cabeça dos
parafusos ou das travas de fixação devem estar salientes em relação à superfície superior do patim. É aconselhável
manter uma saliência mínima do patim em relação aos sistemas de fixação de pelo menos 3 mm.

17. COMANDOS
Verificar a regularidade do funcionamento de todos os comandos (hidráulicos e elétricos), o correto
retorno ao zero das alavancas, a abordagem progressiva das manobras e as respectivas velocidades
operativas. Ao ser percebido um funcionamento anômalo, procurar imediatamente uma oficina de
assistência autorizada.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.16 *


18. GUIA PARA A MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS ÓLEO-DINÂMICOS QUE DEVE
SER EFETUADA POR PESSOAL AUTORIZADO

Problemas Causas prováveis Hipótese para a intervenção

PRESSÃO 1. válvula de máx. 1. a) para pressão de calibração muito baixa


INSUFICIENTE pressão semiaberta b) para desgaste das bases de encaixe de
ou queda da pressão em vedação
relação ao nível c) para impurezas sob as bases de encaixe
previsto no circuito 2. bomba com defeito d) para ruptura da mola
3. vazamentos internos 2. consultar itens 5 ÷ 11
excessivos 3. a) vedações desgastadas nos cilindros ou nos
motores hidráulicos
b) desgaste das válvulas e dos distribuidores
c) viscosidade do óleo muito baixa
4. a) viscosidade do óleo muito alta
4. perdas excessivas de b) dimensionamento insuficiente das passagens
cargas do óleo
c) passagens do óleo parcialmente obstruídas

BOMBA COM 5. aspiração 5. a) filtro de aspiração pequeno ou entupido


DEFEITO estrangulada b) tubo de aspiração obstruído
para capacidade nula c) tubo de aspiração pequeno ou com
ou insuficiente em andamento irregular
relação aos valores 6. a) na tomada de aspiração do tanque
normais 6. entradas de ar b) nas uniões em aspiração
c) na vedação na árvore da bomba
d) para aspiração de óleo com espuma
7. purga de ar no tanque obstruída
7. tanque
hermeticamente 8. a) verificar o acoplamento
fechado b) velocidade muito alta ou muito baixa
8. acionamento 9. consultar as recomendações para a bomba
defeituoso
9. viscosidade do óleo 10. a) guarnições internas rompidas
muito alta b) palhetas, discos ou pistões colados
10. avarias internas na c) cabeça da bomba não apertada
bomba d) partes internas rompidas a serem
11. bomba substituídas
excessivamente 11. bomba a ser substituída
desgastada

BOMBA RUIDOSA 12. cavitação 12. a) aspiração estrangulada: consultar item 5


de modo anormal b) viscosidade alta: consultar item 9
(por ex.: algumas bombas 13. entradas de ar 13. consultar item 6
de engrenagens são 14. desgastes internos 14. folgas excessivas nos suportes e nos discos
sempre muito ruidosas) 15. vibrações do sistema 15. instalação defeituosa, ressonâncias, etc.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.17 *


Problemas Causas prováveis Hipótese para a intervenção

SOBREAQUECIMENT 16. pressão máxima 16. calibração excessiva da válvula


O muito alta
ou seja, elevação 17. potência usada 17. a) válvula de exclusão não eficiente
excessiva da inutilmente b) curto circuito no fim do ciclo não
temperatura do óleo funcionante
além do limite de c) circuito hidráulico a ser modificado
prudência de 50°-60° 18. vazamentos internos 18. consultar item 3
excessivos 19. consultar item 4
19. perdas excessivas de
cargas 20. aumentar o tanque de óleo
20. capacidade do óleo
insuficiente 21. a) adicionar resfriamento artificial
21. resfriamento b) eventuais refrigerantes não eficientes
insuficiente 22. a) montagem interna defeituosa da bomba
22. atritos excessivos b) ausência de lubrificação que foi
recomendada
c) uso de óleo pouco lubrificante

MOVIMENTOS 23. ar no circuito 23. a) purgar as bolhas de ar nos pontos altos


ERRADOS b) eliminar as entradas de ar: consultar item
dos órgãos acionados 24. bloqueio das válvulas 6
hidraulicamente em 24. a) válvulas bloqueadas no fechamento por
relação ao ciclo borrachas ou semelhantes
estabelecido b) válvulas semiabertas por acúmulo de
25. bloqueio dos cilindros impurezas
25. a) montagem defeituosa interna do cilindro
b) cargas normais do eixo não admissíveis
26. perdas excessivas de c) engraxamento dos pinos de conexão
cargas 26. consultar item 4
27. pressão variável nos
acumuladores 27. a) capacidade insuficiente dos acumuladores
b) maior solicitação do circuito por
vazamentos internos

DESGASTE 28. óleo com presença de 28. a) óleo muito velho


EXCESSIVO abrasivos b) filtros ineficientes
ou seja, excessivamente 29. lubrificação 29. a) óleo de baixa qualidade
rápido em relação ao insuficiente b) óleo muito fluído na temperatura de
tempo de funcionamento funcionamento
efetivo e ao serviço 30. pressão de 30. em relação ao máximo admissível para a
funcionamento bomba e para as válvulas
elevada 31. esforços anormais nas árvores ou nas
31. acoplamentos hastes
defeituosos

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.18 *


19. COMPONENTES

Componentes/tipo avaria Causa Remédio

Tomada de força ruidosa Marcha estradal com tomada Revisão ou substituição


inserida. completa.
Desgaste de serviço.

Tomada de força livre Desconexão do cabo ou Substituição


ruptura

Bomba caminhão ruidosa Falta de óleo ou ruptura da Abastecimento do óleo ou


chaveta ou da junta de substituição
conexão com a tomada

Pressão do óleo insuficiente Controlar se o braço está em Controlar cada peça


estab. repouso ou o microinterruptor individualmente
pressionado. Eventual limpeza ou
Trocadora não excitada substituição
Ausência de tensão
Freio de mão não inserido
Bomba caminhão rompida
Emergência pressionada
Válvula de retenção aberta
Válvula de máx. trocadora e
distribuidor estabilização
sujos.

Comandos torre não Estabilização não ocorrida Controle 4 microinterruptor


funcionantes Troca dos comandos terra- estabilização e
cesto não inserido (consultar microinterruptor eixo.
manual sistema elétrico

Comandos cesto não Consultar manual sistema


funcionantes elétrico

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.19 *


Componentes/tipo avaria Causa Remédio

Pressão óleo insuficiente Válvula de máx. distrib. suja Controle dos fusíveis do
distribuidor torre Trocadora não excitada quadro torre
Microinterruptor apoio braços Substituição dos
avariado componentes (consultar
manual sistema elétrico)

Bomba 230 Volts pressão Bomba rompida ou válvula de Limpar e/substituir


óleo insuficiente retenção da bomba do
caminhão suja

Bloqueio para emergência Ausência de corrente Bobina Controle cabo de chassi na


Edi System queimada cabine caminhão
Substituição

Oscilação abaixar Acumulador torre Substituição


pantógrafo

Alavanca potenciométrica: Desgaste da mola Substituição


não volta para trás na
posição normal
Substituição
Rotação cesto não Eletroválvula suja ou botão
funcionante de comando avariado

Nivelamento e rotação cesto Eletroválvula bloqueada ou Limpeza ou substituição


não funcionante não funcionante

Folga excessiva de rotação Parafusos de fixação Regular a placa de fixação


com máquina parada desparafusados do redutor e apertar os
parafusos.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 4.20 *


***** CAPÍTULO 5 *****

SISTEMA HIDRÁULICO

A documentação deste capítulo é composta


por 4 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 5.1 *


LEGENDA SIGLAS COMPONENTES ÓLEO-DINÂMICOS EQUIPAMENTO
SÉRIE SO-0026 - DA 324

Estão apresentados a seguir os componentes do sistema hidráulico cuja simbologia corresponde


àquela indicada no esquema.

SIGLA COMPONENTE E SERVIÇO

M Bomba de alimentação sistema hidráulico


PM Bomba manual para emergência
FS Filtro linha descargas - 25 mícron
FP Filtro de óleo de fluxo
S Tanque de óleo
DS Distribuidores comando estabilizadores
A1-2-3-4 Cilindros estabilizadores
AB Válvula de bloqueio cilindros estabilizadores
VMP Válvula de máxima
EVEM Eletroválvula de emergencia
YV1 Eletroválvula trocadora estabilizadores
YVL4 Eletroválvula bloqueio rotação
YVL5 Eletroválvula bloqueio rotação
YVB Eletroválvula bloqueio extensão braços
YVMSG
EV1-2-3-4 Eletroválvula piloto estabilizadores
EV7 Eletroválvula trocadora torre/cesto
DTO Distribuidor comandos na torre
MR Motor rotação torre
DRI Distribuidor rotação torre
D Cilindro elevação barras inferiores
AF Válvula de bloqueio no cilindro D
D1 Cilindro elevação braço
AF1 Válvula de bloqueio no cilindro D1
D3 Cilindro extensão braços
AH Válvula de bloqueio no cilindro D3
D5 Cilindro nivelamento no cesto
AS Válvula de bloqueio no cilindro D5
D4 Cilindro leitor nivelamento na cabeça
VML Válvula de máxima pressão no circuito nivelamento
DCE Distribuidor comandos no cesto
RP Torneira fechamento colocação em descarga da eletroválvula
T1-T2-T3-T4 Transdutores de pressão

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 5.2 *


SISTEMA HIDRÁULICO

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 5.3 *


PÁGINA VAZIA PARA ATUALIZAÇÕES FUTURAS

MUM SO-0026 fs1_iv * Cap. 5.4 *


***** CAPÍTULO 6 *****

SISTEMA ELÉTRICO

A documentação deste capítulo é composta


por 24 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 6.1 *


1 2
MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 6.24 *
***** CAPÍTULO 7 *****

CORRENTES DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DO BRAÇO


TELESCÓPICO

A documentação desse capítulo é composta por 4 páginas, com a página atual incluída

Nota: Os critérios de verificação e substituição das correntes, apresentados neste capítulo, foram
extraídos das instruções específicas fornecidas pelos fabricantes das correntes

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 7.1 *


INSTRUÇÕES PARA A MANUTENÇÃO DAS CORRENTES DE EXTENSÃO DOS
BRAÇOS

Para fins de manutenção da segurança da plataforma, é indispensável verificar as condições de


tensionamento, desgaste superficial e de lubrificação das correntes de extensão dos braços, segundo
as explicações presentes no “PROGRAMA DE MANUTENÇÃO” e registrar os controles e as
intervenções no “REGISTRO DE CONTROLE”.

• Controle do tensionamento das correntes; no início das fases de manutenção ordinária das
correntes, com braços completamente estendidos e com o auxílio de um meio externo, é
necessário controlar o perfeito tensionamento das mesmas; empurrando com uma mão (força
aplicada de aproximadamente 5 - 10 kg) no ponto médio do comprimento livre da corrente, ela
não deverá flexionar por mais 30-40 mm e nem entrar em contato com o braço; esta operação
deverá ser efetuada em todos os trechos visíveis da corrente;
• Controle visual do estado das correntes; elas não deverão apresentar sinais visíveis de fricção nos
elos laterais ou de engripamento nos elos centrais; também não deverão estar presentes sinais
evidentes de pancadas, deformações, trincas superficiais ou sinais de cedimento (quantificáveis
com o procedimento mostrado a seguir);
• Verificação do alongamento; este procedimento é composto por três fases:
1. identificação das zonas que devem ser controladas;
2. medir, mediante um instrumento de controle (é aconselhado o uso
de um calibre com divisão 1/20) o comprimento de pelo menos 20
passos em vários pontos da corrente;
3. assegurar-se de que em nenhuma zona de controle dos passos o
alongamento da corrente supere 2% (OBS. : o valor de
alongamento máx. previsto pelo fabricante de 3% é reduzido por
motivos de segurança).
Exemplo : a) corrente passo 1” = 25,4 mm
b) n° 20 passos x 25,4 = 508 mm (comprimento original)
c) máx comprimento admitido = 508 + 2% =518,16 mm

Se, através do exame visual ou do controle dimensional, a corrente não satisfizer os requisitos
solicitados apresentados acima, será absolutamente necessário efetuar a substituição de todos
os ramos presentes na máquina; para esta operação, entrar em contato com uma oficina
autorizada SOCAGE.

No que se refere à lubrificação, é indispensável seguir as indicações do fabricante apresentadas em


anexo a este Manual.

IMPORTANTE
NÃO INTERVIR POR NENHUM MOTIVO SOBRE AS CORRENTES OU SOBRE OS
ROLOS DE REENVIO. NO CASO DE NECESSIDADE, ENTRAR EM CONTATO COM
UMA OFICINA AUTORIZADA SOCAGE OU DIRETAMENTE COM A EMPRESA
FABRICANTE.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 7.2 *


INSTRUÇÃO PARA LUBRIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE DAS
CORRENTES

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO
A manutenção das correntes deverá ser efetuada de acordo com o tipo de uso (frequência de
utilização) e com o ambiente de utilização da máquina.
No caso de utilização normal da máquina, em condições ambientais normais, é aconselhável
lubrificar mensalmente as correntes com lubrificante adequado para correntes (óleo mineral fluído),
suficientemente fluído (viscosidade de 20 a 40 SAE) para a penetração no interior das junções da
corrente (também na versão spray) e com excelentes propriedades adesivas, hidrorrepelentes e de
resistência à corrosão (exemplos: SPRAY para CORRENTES da Rexnord - HIGT
PERFORMARCE CHAIN da REXOIL - STRUCTOVIS FHD da Kluber – ESSO OLIO ST 80 da
Esso - SHELL T220 da Shell – MOBILARMA 524 da Mobil).
Este produto foi desenvolvido para lubrificar as correntes com uso frequente e em condições
gravosas de uso, e é particularmente recomendado para todos os usos em ambientes externos, onde
a causa principal de deterioração é a corrosão.
Par o uso, remover preventivamente os resíduos de sujeira existentes na corrente: Escovar e limpar
com vapor/água fervente ou solventes, eliminar a água com o ar comprimido e aplicar diretamente o
produto (movimentando repetidamente a corrente).
No caso de usos mais gravosos (frequência de utilização e condições ambientais mais rigorosas)
aumentar adequadamente a frequência dos tempos de engraxamento.
NOTA : O primeiro sinal de ausência ou insuficiência de lubrificação é evidenciado pelo aumento
da ruidosidade da corrente. Assim que for detectado este aumento, efetuar imediatamente a
lubrificação da corrente para evitar danos perigosos e desgaste antecipado.

Além disso, verificar a ausência de ferrugem superficial nas várias partes da corrente.

OUTROS SINAIS DE DETERIORAÇÃO


Independentemente das avaliações tratadas anteriormente, a corrente deverá ser substituída:
quando as malhas da corrente não retornam para a posição natural após a passagem dos rolos de
reenvio
quando os pinos das malhas estão afrouxados ou apresentam muita folga nas bases de encaixe
quando as malhas da corrente apresentam um desgaste externo relevante
quando as placas apresentam sinais de pancadas ou rupturas
quando estão presentes pinos rompidos

Aqui estão anexadas algumas fotos apresentando algumas condições de limite de desgaste/dano do
cabo, que requerem a imediata substituição.

Se, através do exame visual ou do controle dimensional, a corrente não satisfizer os requisitos
solicitados apresentados acima, será absolutamente necessário efetuar controles mais
aprofundados e, eventualmente, a substituição da corrente; para esta operação, entrar em
contato diretamente com a Empresa fabricante.

IMPORTANTE
NÃO INTERVIR POR NENHUM MOTIVO SOBRE AS CORRENTES OU SOBRE OS
ROLOS TENSORES. NO CASO DE NECESSIDADE, ENTRAR EM CONTATO COM A
OFICINA AUTORIZADA MAIS PRÓXIMA OU DIRETAMENTE COM A EMPRESA
FABRICANTE.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 7.3 *


ferrugem superficial torção dos pinos danos

pinos estão afrouxados ou com


Guarnições rigidas muita folga nas bases de
encaixe Placas rompidos

desgaste externo inadmissível Pinos rompidos

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 7.4 *


***** CAPÍTULO 8 *****

MARCAÇÃO

A documentação deste capítulo é composta


por 6 páginas, com a página atual incluída.

AS PLACAS APRESENTADAS NESSE CAPÍTULO SÃO AQUELAS DE IDENTIFICAÇÃO


DA MÁQUINA, DE SEGURANÇA E DE ASSISTÊNCIA PARA O USO . DESSAS PLACAS É
OBRIGATÓRIO VERIFICAR A PRESENÇA E A PERFEITA LEGIBILIDADE. Algumas
representações, cores ou expressões presentes nos textos podem variar após atualizações, mas sem
efetuar variações no sentido da mensagem.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.1 *


Marcação

9 5 6 7
14 15 16

13
1
12

2
17

14 15 3

8 11 10 18 8

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.2 *


1
5

3
2

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.3 *


11

9 10

6 7

16 8

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.4 *


13

14

225
15

12
17

18

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.5 *


ADESIVOS OPCIONAIS PARA CESTO ISOLADO

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!

O CESTO TEM GARANTIA DE ISOLAMENTO PARA CONTATOS ACIDENTAIS


COM LINHAS ELÉTRICAS COM TENSÃO DE FUNCIONAMENTO
≤ _________ EM CORRENTE ALTERNADA OU CONTÍNUA.
OBSERVAÇÃO: O ISOLAMENTO É VÁLIDO EM AMBIENTE SECO

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!
TOMADA ELÉTRICA NÃO ISOLADA: NÃO DEVE SER
ABSOLUTAMENTE USADA EM AMBIENTES COM RISCO DE CONTATO
ELÉTRICO

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!
RECOMENDAÇÕES PARA GARANTIR O ISOLAMENTO

• NÃO MODIFICAR NEM REMOVER NADA DO GRUPO DO CESTO QUE SE RELACIONE COM O
ISOLAMENTO (ISOLADORES, CÁRTER DE PROTEÇÃO, BOTOEIRA DE COMANDO,
ALAVANCAS DO DISTRIBUIDOR, ETC.).
• NÃO PINTAR NEM SUJAR OS COMPONENTES ISOLANTES (ISOLADORES, CÁRTER DE
PROTEÇÃO, BOTOEIRA DE COMANDO, ALAVANCAS DO DISTRIBUIDOR, ETC.).
• NO CASO DE RUPTURAS, TRINCAS OU INCIDENTES DIVERSOS, NÃO USAR NOVAMENTE O
EQUIPAMENTO EM AMBIENTE COM RISCO DE CONTATO ELÉTRICO ANTES DE TER FEITO A
MANUTENÇÃO ADEQUADA NA SOCAGE OU EM UMA OFICINA AUTORIZADA
• USAR O EQUIPAMENTO COM RISCO DE CONTATO SOMENTE EM AMBIENTE SECO.

!!!ATENÇÃO - PERIGO!!!

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 8.6 *


***** CAPÍTULO 9 *****

CESTO ISOLADO (opcional)

A documentação deste capítulo é composta


por 4 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 9.1 *


CESTO ISOLADO PORTA-OPERADORES EM POLIETILENO

Estrutura provida de abertura lateral para o acesso, protegida por uma barra.
As dimensões do cesto são de 1400x700x1150h. mm.

Este cesto protege pessoas e objetos de contatos involuntários com linhas elétricas e não deve ser
usado para operações sob tensão.
Após a montagem do isolamento, o cesto é testado através de uma prova padronizada, que comporta
a aplicação de uma descarga elétrica 3 vezes superior ao valor de isolamento declarado, por um
período de 60 segundos, com o controle da ausência de descargas ou pontos de conexão.

É aconselhável que os operadores utilizem calçados e luvas de material isolante antes de efetuar
trabalhos de manutenção elétrica.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 9.2 *


RECOMENDAÇÕES PARA GARANTIR O ISOLAMENTO

O CESTO TEM ISOLAMENTO GARANTIDO PARA CONTATOS


INVOLUNTÁRIOS COM LINHAS ELÉTRICAS COM TENSÃO DE
FUNCIONAMENTO ≤ ___________ EM CORRENTE ELÉTRICA
ALTERNADA OU CONTÍNUA.

O ISOLAMENTO É GARANTIDO SOMENTE EM AMBIENTE


SECO.

NÃO MODIFICAR NEM REMOVER NADA DO GRUPO CESTO


QUE SE RELACIONE COM O ISOLAMENTO.

NÃO PINTAR NEM SUJAR OS COMPONENTES ISOLANTES.

NO CASO DE RUPTURAS, TRINCAS OU INCIDENTES


DIVERSOS, NÃO USAR NOVAMENTE O EQUIPAMENTO EM
AMBIENTE COM RISCO DE CONTATO ELÉTRICO ANTES DE
TER FEITO A MANUTENÇÃO ADEQUADA NA SOCAGE OU EM
UMA OFICINA AUTORIZADA.
.

QUANDO PRESENTE, A TOMADA ELÉTRICA NÃO


PERMANECE ISOLADA.
POR ISSO, NÃO DEVE SER USADA EM AMBIENTES COM RISCO
DE CONTATO ELÉTRICO

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 9.3 *


MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 9.4 *
***** CAPÍTULO 10 *****

ACESSÓRIOS

A documentação deste capítulo é composta


por 4 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 10.1 *


ACESSÓRIOS

Mediante solicitação, na máquina podem ser instalados vários acessórios.


A seguir está apresentada uma breve descrição e as modalidades para a utilização correta.

SINALIZADOR GIRATÓRIO SOBRE A CABINE DO VEÍCULO


Tem a função de sinalizar a utilização da plataforma quando se deve operar perto de estradas ou
zonas abertas ao tráfego/circulação estradal.
Pode ser em versão com engate móvel magnético (para ser posicionado manualmente no teto da
cabine) ou com engate fixo.
O seu acendimento não é automático, mas é necessário efetuar a sua ativação, antes de trabalhar
com a plataforma, através do interruptor/plugue de conexão geralmente instalado na cabine do
veículo.
ATENÇÃO:
É proibido circular na estrada com o sinalizador giratório aceso
É proibido circular na estrada com o sinalizador giratório magnético aplicado no teto da
cabine (devem ser removidos).

TOMADA / PLUGUE 230 V – 50Hz


Tomada elétrica para a conexão à rede elétrica externa (230 V – 50 Hz) posicionada ao nível do
chão, no chassi da plataforma.
ATENÇÃO: Antes de conectar-se à rede elétrica externa verificar se na mesma estão
instalados os dispositivos de segurança previstos pela legislação vigente (diferencial/disjuntor
– magnetotérmico).
Plugue elétrico no cesto para a conexão das ferramentas elétricas (230 V – 50 Hz – 10 A).

TOMADA / PLUGUE 400 V – 50Hz


Tomada elétrica para a conexão à rede elétrica externa (400 V – 50 Hz) posicionada ao nível do
chão, no chassi da plataforma.
ATENÇÃO: Antes de conectar-se à rede elétrica externa verificar se na mesma estão
instalados os dispositivos de segurança previstos pela legislação vigente (diferencial/disjuntor
– magnetotérmico).
Plugue elétrico no cesto para a conexão das ferramentas elétricas (400 V – 50 Hz – 16 A).

TOMADA PNEUMÁTICA / HIDRÁULICA NO CESTO


Engate de alimentação (posicionado na parte baixa da torre da máquina) para a ligação à linha
pneumática/hidráulica externa (engate de 3/8”G – máx 100 bar / 15 l/min).
Respectivo engate de utilização no cesto (3/8”G) para a conexão das ferramentas
pneumáticas/hidráulicas (máx 100 bar).

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 10.2 *


ELETROBOMBA AUXILIAR 230 V - 50 Hz
Eletrobomba auxiliar (que deve ser conectada à rede elétrica externa 230 V – 50 Hz – 3 kW) para a
utilização da plataforma sem a ligação do motor do veículo.
ATENÇÃO: Antes de conectar-se à rede elétrica externa verificar se na mesma estão
instalados os dispositivos de segurança previstos pela legislação vigente (diferencial/disjuntor
– magnetotérmico).

O grupo é composto por um motor elétrico monofásico 230 V – 50 Hz – 2,5 HP, bomba hidráulica
(vazão fornecida 5 / 6 l/min – 230 bar), sistema elétrico de comando e grupo para o recarregamento
automático das baterias do veículo.
Para a sua utilização, seguir as seguintes indicações:
- acender o quadro elétrico do veículo (para o funcionamento devem permanecer inseridos o freio
de mão e a tomada de força do veículo)
- ativar o interruptor de acendimento instalado no quadro elétrico do grupo eletrobomba
- nesse ponto, a partir das posições de comando será possível ter acesso à eletrobomba e operar
com a máquina, com as mesmas modalidades dos comandos normais (somente com velocidades
dos movimentos levemente inferiores)

ELETROBOMBA DE EMERGÊNCIA 12 V
Eletrobomba auxiliar (conectada diretamente às baterias do veículo) para a recuperação em
emergência da plataforma (em alternativa à utilização da bomba manual).
O grupo é composto por um motor elétrico com corrente contínua 12 V – 1,5 kW, bomba
hidráulica (vazão fornecida 2 / 3 l/min – 150 bar) e sistema elétrico de comando.
Para a sua utilização, seguir as seguintes indicações:
- ativar (mantendo-o pressionado) a partir dos postos de comando o botão de acionamento da
eletrobomba e operar com a máquina, com as mesmas modalidades dos comandos normais, para
efetuar a recuperação em emergência da máquina.

DISPOSITIVOS ANTI-CHOQUE
Série de dispositivos eletro-hidráulicos (consultar elenco apresentado abaixo) que podem viabilizar
o controle de partes da máquina para evitar alguns riscos de colisão.
- Anti-choque do braço com a máquina do veículo
Dispositivo que, na zona dianteira do veículo, bloqueia a descida/rotação do braço (ou do
pantógrafo, quando existente) em uma altura que não interfere na estrutura da cabine

- Anti-choque das canaletas externas do braço com os estabilizadores traseiros (durante a


manobra de fechamento da máquina)
Dispositivo que, na zona de fechamento, bloqueia a descida do braço (ou do pantógrafo quando
existente) se a máquina não estiver perfeitamente alinhada na posição correta (para evitar danos à
canaleta externa do braço)

- Anti-choque do cesto contra obstáculos externos


Dispositivo que bloqueia movimentos da máquina (extensão braço/rotação) quando os sensores
posicionados no cesto detectam a presença de um obstáculo externo.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 10.3 *


ESTABILIZAÇÃO DO CESTO
Grupo eletro-hidráulico que viabiliza a utilização dos comandos elétricos da estabilização a bordo
do cesto (sempre e somente com a máquina/parte aérea na posição de fechamento/braço no apoio de
transporte). Para a sua utilização, continuar com as mesmas modalidades dos comandos dos
estabilizadores ao nível do solo.

DUPLO CONTROLE POSIÇÃO ESTABILIZADORES


Dispositivo elétrico que sinaliza, através do desligamento do respectivo indicador luminoso no
painel da cabine do veículo, a correta posição de fechamento/transporte dos estabilizadores (para
impedir o perigo de colocação na estrada com os estabilizadores não na posição correta).

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 10.4 *


***** CAPÍTULO 11 *****

REGISTRO DE CONTROLE

A documentação deste capítulo é composta


por 10 páginas, com a página atual incluída.

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.1 *


REFERÊNCIAS À LEGISLAÇÃO

O presente registro de controle foi emitido pela Empresa SOCAGE para o usuário da plataforma,
nos termos da Diretiva 2006/42/CE.

INSTRUÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO

O presente registro deve ser considerado parte integrante da plataforma e deve acompanhar o
equipamento por toda a sua vida útil, até a eliminação final.
ATENÇÃO !!!
Nos termos da diretiva 2006/42/CE, devem ser conservados com este registro também os
certificados dos componentes substituídos (motor, mecanismos, elementos estruturais, dispositivos
de segurança e respectivos componentes) e dos testes relativos aos reparos de relevância
considerável.

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

As presentes instruções são fornecidas segundo as disposições divulgadas na data de


comercialização do elevador. Novas disposições podem requerer modificações nas obrigações do
usuário.
IMP.: A FREQUÊNCIA E A DIMENSÃO DAS VISTORIAS E DAS PROVAS PODE TAMBÉM
DEPENDER DAS NORMAS NACIONAIS.
O registro está preparado para anotar, segundo os esquemas propostos, os seguintes eventos que se
relacionam com a vida útil da máquina:
inspeções periódicas (Máx semestrais) que devem ser efetuadas pelo responsável pela segurança
da empresa proprietária da plataforma
transferências de propriedade
substituição do motor, mecanismos, elementos estruturais, dispositivos de segurança e
respectivos componentes
avarias de relevância considerável e respectivos reparos

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.2 *


INSPEÇÕES PERIÓDICAS

Data Data da próxima Nome do Observações Assinatura


da inspeção inspeção verificador

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.3 *


INSPEÇÕES PERIÓDICAS

Data Data da próxima Nome do Observações Assinatura


da inspeção inspeção verificador

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.4 *


ENTREGA DO ........................ AO PRIMEIRO PROPRIETÁRIO

A plataforma número de série................................, ano de fabricação .................................


que, segundo consta do presente registro de controle, foi entregue pela SOCAGE, na
data...................................... para: ...................................................................................
................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
segundo as condições contratuais estabelecidas, com as características técnicas, dimensionais e
funcionais específicas no manual de instruções e no compêndio contido neste Registro.

EMPRESA

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SUCESSIVAS TRANSFERÊNCIAS DE PROPRIEDADE

Na data ............................. a propriedade da plataforma em questão foi transferida para:


................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................
Atesta-se que, na data supracitada, as características técnicas, dimensionais e funcionais do elevador
em questão estavam em conformidade com aquelas previstas na origem e que as eventuais variações
foram escritas neste Registro.

O vendedor O adquirente

................................................. ..................................................

______________________________________________________________________

SUCESSIVAS TRANSFERÊNCIAS DE PROPRIEDADE

Na data ............................. a propriedade da plataforma em questão foi transferida para:


................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................
Atesta-se que, na data supracitada, as características técnicas, dimensionais e funcionais do elevador
em questão estavam em conformidade com aquelas previstas na origem e que as eventuais variações
foram escritas neste Registro.

O vendedor O adquirente

................................................ .................................................

______________________________________________________________________

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.5 *


SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

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MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.6 *


SUBSTITUIÇÃO DOS MECANISMOS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................. .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÃO DOS MECANISMOS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÕES DOS MECANISMOS

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.7 *


SUBSTITUIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E RESPECTIVOS COMPONENTES

Data: .............................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E RESPECTIVOS COMPONENTES

Data: .............................................
descrição do elemento
..............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida para: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................ .................................................

______________________________________________________________________

SUBSTITUIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E RESPECTIVOS COMPONENTES

Data: ................................
descrição do elemento
............................................................................................................................................
fabricante: .............................................. fornecida por: .................................................
causa da substituição:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
........................................................................................

O responsável pela substituição O usuário


................................................................. .................................................

______________________________________________________________________

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.8 *


TREINAMENTO DAS PESSOAS AUTORIZADAS
(DEVE SER PREENCHIDO OBRIGATORIAMENTE A CADA PASSAGEM DE USO)

PESSOAL TREINADOR PESSOAL TREINADO


DATA NOTAS
NOME FUNÇÃO ASSINATUR NOME FUNÇÃO ASSINATUR

MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.9 *


MUM SO-0026 fs1_iv. * Cap. 11.10 *

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